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terça-feira, 2 de março de 2021

Março Lilás: mês da conscientização sobre o câncer do colo do útero

Especialista do Grupo NotreDame Intermédica alerta sobre a importância dos exames preventivos e da vacina contra o HPV na prevenção da doença


Segundo dados do INCA, divulgados na Estimativa de Câncer no Brasil em 2020, o câncer do colo do útero continua sendo o terceiro tipo de câncer que mais atinge mulheres no Brasil. Foram 16.710 novos casos no ano.

Hoje, o movimento Março Lilás busca conscientizar sobre a importância dos exames preventivos no diagnóstico precoce das lesões precursoras do câncer de colo uterino e enfatizar, também, a importância da vacina do HPV (Papilomavírus humano) na sua erradicação.

"A grande maioria dos casos de câncer do colo do útero está associada a infecção pelo HPV. A evolução para câncer é lenta, por isso que o rastreamento e a prevenção são tão importantes, já que os exames permitem a detecção precoce de lesões que podem evoluir para câncer se não tratadas adequadamente.", explica a Dra. Daniela Franco Leanza, ginecologista e obstetra do Grupo NotreDame Intermédica.

Como a doença é assintomática em seu estado inicial, é fundamental passar com o ginecologista anualmente para avaliação e para fazer os exames de rastreamento, que devem ser iniciados a partir dos 25 anos de idade e repetidos conforme orientação médica. "O Papanicolau é um exame simples, de fácil acesso, e de extrema importância na vida da mulher. Mediante alterações no Papanicolau, o médico vai solicitar um exame mais específico para visualização e análise do colo do útero, que se chama colposcopia, com a realização de biópsia da região alterada", explica.

Quando a paciente apresenta sintomas como sangramento entre as menstruações, dor ou desconforto pélvico, sangramento ou dor após a relação sexual ou corrimento persistente, a Dra. Daniela Leanza explica que o câncer já pode estar em estado avançado.

"O vírus do HPV causa lesões no colo do útero, sendo que muitas se resolvem espontaneamente, sem necessidade de intervenção médica. As lesões pré-neoplásicas são preocupantes e precisam de tratamento, pois a evolução destas lesões leva ao câncer de colo uterino. O Papanicolau permite o diagnóstico precoce dessas alterações que podem ser tratadas com procedimentos de menor complexidade, com a retirada de uma porção do colo do útero através da conização ou CAF (cirurgia de alta frequência). O exame preventivo evita a doença grave e o tratamento agressivo, preservando inclusive a capacidade reprodutiva da mulher", acrescenta a doutora.

Em condições mais graves, quando é diagnosticado o câncer, a ginecologista explica que é preciso uma cirurgia mais radical e pode ser necessário realizar radioterapia e/ou quimioterapia. O tratamento depende muito do estadiamento da doença (grau de invasão), podendo ser necessário realizar uma traquelectomia, que é a retirada total colo uterino, ou a histerectomia total, que é a retirada total do útero e do colo do útero.

Sobre a possibilidade de prevenção da doença com a vacina do HPV, a Dra. Daniela explica que a imunização contra o vírus já faz parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde desde 2014, sendo aplicada em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14. A vacina do HPV previne as lesões genitais causadas pelo HPV do tipo 6, 11, 16 e 18. O HPV 16 e 18 está relacionado ao câncer de colo de útero, vagina e vulva nas mulheres e ao câncer de pênis no homem. O HPV do tipo 6 e 11 está relacionado às verrugas genitais em ambos os sexos.

 


Grupo NotreDame Intermédica

www.gndi.com.br


Dia Mundial do Rim: nefrologista alerta para o aumento dos problemas renais e ensina a se proteger dos maiores inimigos dos rins

Mais de 140 mil brasileiros, neste momento, não possuem mais seus rins funcionando normalmente e sobrevivem apenas por terem acesso a um tratamento que substitui a função renal: a diálise. O número de pacientes com doença renal crônica vem aumentando consideravelmente a cada ano e neste 11 de março, Dia Mundial do Rim, autoridades de saúde do mundo todo estão apelando: cuidem melhor dos seus rins e previnam-se das doenças renais no futuro.

De acordo com Ana Beatriz Barra, nefrologista e diretora médica da Fresenius Medical Care, empresa líder mundial em produtos e serviços para diálise, o aumento da doença renal se justifica pelo envelhecimento da população e pela crescente prevalência de obesidade, diabetes e hipertensão em grande parte da população.

"Na maioria dos casos, são os maus hábitos no dia-a-dia que indiretamente estão relacionados ao desenvolvimento da doença renal no longo prazo. A má alimentação - com alta ingestão de gorduras, açúcares e sal e poucos líquidos -, o sedentarismo, o tabagismo, a automedicação - sobretudo com drogas nefrotóxicas, como os anti-inflamatórios - e a falta de acompanhamento médico são inimigos dos rins", alerta a nefrologista.

Os rins têm muitas funções, dentre elas: filtrar o sangue, eliminando as toxinas do corpo, manter a normalidade da composição corporal, como os níveis de potássio e o pH, controlar a quantidade de sal e água do organismo, regular a pressão arterial, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica (DRC) se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências à medida que a doença progride. Já a Doença Renal Aguda é a que aparece repentinamente, normalmente em hospitalizados, como ocorreu em até 30% dos pacientes atingidos pela Covid em estado grave.

Exame de creatinina - Um simples exame de sangue com dosagem de creatinina, pode indicar se os rins estão falhando e em que estágio da doença renal o indivíduo está. "Mas se as pessoas não fazem checkup, principalmente aquelas de maior risco, que são os diabéticos, os hipertensos, os idosos e os que têm história familiar de doença renal, elas nem ficam sabendo. E a doença renal não costuma dar muitos sinais, principalmente nos estágios mais precoces, onde seria possível evitar a progressão para a diálise. Quando a pessoa descobre, muitas vezes, infelizmente já está tarde para recuperar seus rins", alerta.

A taxa de mortalidade de doentes renais ainda é muito elevada, cerca de 20% ao ano no Brasil. "A doença renal não é simples. E no Brasil, a condição se agrava por falta de acesso tanto à hemodiálise, sobretudo para pessoas que vivem em cidades pequenas, onde muitas vezes não há clínicas especializadas, como pela dificuldade em se oferecer no país as melhores terapias existentes no mundo atualmente. A hemodiafiltração online, por exemplo, já é utilizada pela grande maioria dos pacientes em Portugal, no Japão e em outros países. Mas no Brasil, a terapia ainda não estava no rol dos tratamentos obrigatórios que os planos de saúde devem cobrir, determinado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Felizmente, acabou de entrar na semana passada", relata a médica.

O mineiro Fernando Augusto Figueiredo Braga, de 46 anos, segue a rotina da diálise, indo à clínica três vezes por semana. Os dias do tratamento nem sempre eram fáceis e, por diversas vezes, Fernando apresentava pressão baixa e indisposição. Mas há dois anos, passou a utilizar a hemodiafiltração de alto volume e viu a sua vida mudar. "Com a nova terapia, minha pressão se estabilizou e posso dizer que sou outra pessoa. Ter acesso a esse tratamento fez muita diferença, me sinto muito melhor. Foi um divisor de águas na minha vida", comemora.

Cleanta da Silva, de 55 anos, dialisa há 4 anos e há dois iniciou a hemodiafiltração. "Tive muita melhora de vida, é como se nem tivesse dialisando. Faço academia, passeio, não sinto mais nada. Não fico amarela, fraca, é uma terapia excelente. Antes eu era uma pessoa cansada, sem disposição. Começava um exercício e já queria parar. Agora dou dez voltas na praça e ando 3,5 quilômetros. Vários amigos na clínica relatam a mesma coisa. Alguns viajam sem medo", afirma.

Brasil registra 9.527.173 milhões de pessoas recuperadas

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 20h desta terça-feira (02/03)

 

 

O Brasil já registra 9.527.173 milhões de pessoas curadas da Covid-19. O número é superior à quantidade de casos ativos (862.392) - que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (89,5%). As informações foram atualizadas às 20h desta terça-feira (02/03) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.  

A doença está presente em 100% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (4.010) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 1.717 municípios tiveram novos registros, sendo que 903 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.  

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população.  

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde. 

 O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal mais de R$ 130 bilhões, sendo que desse total foram R$ 96,8 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 33,2 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 28,2 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 345,2 milhões de EPIs, mais de 23,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 15.235 equipamentos para todos os estados brasileiros. 

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 10.646.926 milhões de casos confirmados da doença, sendo 59.925 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.  

Em relação aos óbitos, o Brasil tem 257.361 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 1.641 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 1.131* óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.811* permanecem em investigação.  

*Dados do dia 01/02/2021 

 

 

Ministério da Saúde


Na contramão da crise: especialista lista dicas de empreendedorismo para abrir um negócio próprio

CEO da Menu dá sugestões para quem quer investir num bar ou restaurante 

 

Para superar a recessão no setor de food service, além de elaborar novas formas de funcionamento, muitos comerciantes optaram por negociar suas dívidas e custos fixos com parceiros e fornecedores. Segundo um levantamento da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a Galunion Consultoria e empreendedores do mercado de Alimentação Fora do Lar (AFL), para 41% dos entrevistados, firmar novas parcerias de negócios e investidores é um caminho a ser tomado para permanecer no mercado. 

 

Para Gustavo Penna, co-fundador e líder de Growth da Menu -  startup que conecta pequenos comerciantes do setor de food service a grandes indústrias -, o comerciante costuma misturar as contas pessoais com as do próprio negócio. “Por isso, para quem está começando ou pretende abrir um empreendimento, a receita de sucesso inclui gestão eficiente, organização e boa comunicação com o cliente. O dono do estabelecimento precisa saber lidar com gestão de estoque, abastecimento e controle de gastos”, comenta Penna. 

 

Pensando nisso, o especialista separou 7 dicas  para ajudar pessoas que planejam empreender em 2021:

 

1. Defina o tipo de negócio

Para ter um empreendimento, é necessário que ele seja organizado desde o primeiro momento, afinal a sistematização vai ajudar o empreendedor a saber planejar as tarefas que precisam ser feitas e em que tempo devem ser realizadas diariamente para o tipo de estabelecimento que for definido. 

 

2. Conheça a concorrência

Não há como negar que a concorrência gera melhores resultados, instigando o aperfeiçoamento do mercado. Não  se pode ter medo ou preguiça de estudar e aprender com seus concorrentes, afinal, eles podem ter ótimas estratégias com as quais sua empresa pode implementar, elevando os lucros.

 

3. Use a criatividade 

Sempre esteja à procura de outras maneiras inovadoras de melhorar o seu negócio e fazê-lo se destacar da concorrência. Para começar, é essencial que você reconheça que não sabe tudo (e, provavelmente, nunca saberá). Por isso, esteja aberto a novas ideias e novas abordagens para ter lucro em seu empreendimento. Durante a crise vimos bares e restaurantes que se reinventaram e apostaram em tendências como as Dark Kitchens, sistema Grab and Go, marmitarias gourmets, entre outras. 

 

4. Registre todas as informações

Todos os empreendimentos devem manter todos os seus registros detalhados, como entrada e saída de insumos e alimentos, contratação de profissionais, avaliações individuais, análise de fluxo de caixa. Ao fazer isso, é possível saber, precisamente, em que situação o empreendimento está financeiramente, além de perceber os desafios potenciais que podem aparecer pelo caminho após a abertura.

 

5. Personalize o atendimento

Optar por uma recepção diferente que cause boa impressão logo na entrada já te ajuda a se destacar entre a concorrência. Muitas vezes são ações simples que fazem com que seu cliente se sinta especial. Num bar ou num restaurante vá até as mesas, colha opinião e peça sugestões de melhoria. Interagir com o seu público é o fator chave para personalizar seu atendimento.

 

6. Seja criativo no visual dos pratos 

Um prato mais bonito tem mais demanda, antes mesmo do cliente experimentá-lo é inevitável que se interesse pela sua aparência. Por isso, pense no quanto pode ser benéfico a primeira experiência que o consumidor tem. Além de voltar, ele pode atrair mais pessoas com as fotos tiradas e as opiniões espalhadas por amigos e familiares. 

 

7. Aposte nas redes sociais

Alguns canais de comunicação na internet são ótimas vitrines para divulgação de novidades, promoções, cardápios e feedbacks. Além disso, alcançam uma grande quantidade de pessoas que possam se interessar pelo serviços prestado. Por isso,  estar presente nas redes sociais em que os seus clientes estão ativos é fundamental para que o seu restaurante seja lembrado.

 

 

Menu

https://menu.com.br


Fim da penhora de bem de família do fiador em locação comercial pode impactar PMEs

 AABIC avalia que sentença pode abrir precedentes e aumentar exigências no mercado


A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC), a maior entidade representativa do setor, vê com receio a decisão recente em turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou impenhorável o imóvel bem de família oferecido como garantia em contrato comercial de locação.

Para a associação, caso esse entendimento seja ampliado, a tendência é que o mercado deixe de aceitar fiador com apenas uma propriedade como garantia, impactando diretamente milhares de pequenas e médias empresas em todo o Brasil. Hoje, mais da metade desses empreendedores firmam contratos de locação apresentando como garantia somente um imóvel.

“A decisão desestimula um mercado equilibrado, porque as imobiliárias vão começar a exigir que o fiador para uma locação comercial tenha, no mínimo, dois imóveis de sua propriedade”, afirma o Presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior.

Em duas decisões, uma em 2020 e outra no início deste ano, o STF considerou impenhorável o bem de família usado como garantia na locação comercial, alegando que um bem de família não poderia ser confiscado. Graiche ressalta que essas decisões destoam do entendimento que o judiciário vem mantendo desde 1990, permitindo a penhora. Essa também é a posição defendida pelo Ministério Público Federal em parecer enviado ao STF em julho de 2020.

O art. 3º da Lei nº 8.099/1990, que trata do tema, não faz distinção entre a locação residencial e a comercial no que se refere à penhorabilidade do bem de família do fiador. “As decisões judiciais há mais de 30 anos se pautam na legislação existente e isso sempre ofereceu segurança jurídica ao setor. Decisões que destoam desse entendimento já consolidado acabam gerando incerteza e atrapalham o mercado”, avalia Graiche.

De acordo com estimativa da AABIC, cerca de 60% das locações comerciais são feitas com um fiador, pessoa física, que oferece uma propriedade como garantia da locação e que, portanto, tem algo a perder em caso de inadimplência. Atualmente, uma alternativa à exigência de fiador para contrato de locação é o pagamento de seguro fiança, pelo locatário. Na avaliação da AABIC, a decisão do STF pode incentivar a ampliação do uso desse tipo de garantia, onerando os negócios que operam em imóveis alugados, já que se trata de uma opção relativamente mais cara.

 


Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC)


Apesar dos impactos, 90% das PMEs enxergam oportunidades na pandemia, revela pesquisa inédita da Serasa Experian

Aprender novas modalidades de vendas e prestação de serviços foi listada como a principal; 32,4% dos empresários acreditam na retomada dos negócios em até seis meses

 

Segundo pesquisa inédita da Serasa Experian, 90% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras conseguiram enxergar novos caminhos e oportunidades na pandemia para manterem suas atividades. O dado é relevante, ainda que quase metade (49%) dos empresários entrevistados tenha admitido impactos negativos para sua empresa nos últimos meses. Dentre as oportunidades, as três principais foram: aprender novas modalidades de vendas e/ou prestação de serviços (38%), empreender e inovar (33%) e rever parcerias e fornecedores (33%).

Na visão por porte, a possibilidade de investir em novas tecnologias ficou mais evidente nas médias empresas (34%), percentual acima do total (26%), veja abaixo a tabela completa. A pesquisa foi realizada em novembro de 2020 e ouviu executivos de 521 micro, pequenas e médias empresas de diferentes segmentos em todo o país.


O vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero, comenta que a pandemia impactou fortemente os negócios, mas quem soube aproveitar as oportunidades encontrou novas formas de gerar receita e vai sair mais fortalecido deste período. “Com menos fluxo de caixa, as empresas de menor porte dependem das vendas para manter o negócio girando, então quem soube se diferenciar na pandemia, teve seu negócio potencializado. Agora, é hora de manter o que deu certo e pensar em novas estratégias que possam alavancar ainda mais, sem deixar de lado o investimento em ferramentas que garantam a segurança das transações”, diz.

A pesquisa analisou ainda a expectativa de crescimento na retomada dos negócios, com 52,6% dos participantes afirmando que pretendem expandir e 29,2% dizendo que pretendem voltar ao mesmo patamar de antes da pandemia. Ao serem questionados quando ocorrerá a retomada, a maior parte (32%) diz que em até seis meses, enquanto outros 29,6% afirmam já terem retomado as atividades – por regiões, 36,4% das companhias do Nordeste dizem já terem feito este movimento.


O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, reforça que este ano ainda trará muitas incertezas econômicas, com menos incentivos do governo e tendência de aumento da taxa Selic. “As empresas precisam estar atentas e aproveitar qualquer chance de engordar a receita e reduzir gastos, como renegociando dívidas neste momento de baixa de juros. É essencial ainda que seja traçado um plano de negócios para enfrentar momentos como este com menos turbulências”, diz.

As mudanças estruturais nas empresas se refletiram nos investimentos feitos ao longo de 2020. Mais da metade dos entrevistados (53,2%) citaram a alocação de recursos no trabalho e atendimento remotos, enquanto outros disseram ter buscado tecnologias para vender mais e melhor remotamente. A gestão financeira foi mencionada por 39,4% das companhias, no total geral. Na visão por portes, as pequenas foram as mais preocupadas com este ponto durante a pandemia, enquanto as micro estavam focadas nas tecnologias para vender mais. Veja a tabela abaixo com todas as informações:


Impacto negativo foi maior em empresas de serviços

Dentre todas as empresas que participaram da pesquisa, 49% afirmaram que sofreram impactos negativos, 36% não sofreram qualquer impacto e 15% dizem ter sido positivamente afetadas pela pandemia. As que mais afirmaram ter sofrido neste período foram as do setor de Serviços (66,4%), ante 64,3% do Comércio e 52,8% da indústria. Entre aqueles que dizem ter sofrido algum impacto durante a pandemia, 99,2% contam ter tido desafios, principalmente nas áreas financeira, comercial e de relacionamento com os clientes.

“São em momentos como esse que observamos a importância de ter um negócio estruturado, com planejamento financeiro e um plano para a empresa. Ainda que 2021 tenha um cenário incerto, é preciso se organizar para continuar buscando receita e fazendo adaptações ao negócio, considerando um ambiente cada vez mais digital”, finaliza o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero.


Metodologia

Foram entrevistados executivos de 521 micro, pequenas e médias empresas em todo o país, que atendem consumidores, empresas ou os dois públicos. Participaram representantes dos segmentos de Serviços, Comércio Varejista, Comércio Atacadista e Indústria. O levantamento foi feito entre 6 e 19 de novembro de 2020.

 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


5 tendências para o e-commerce pós pandemia

Entramos em 2021 com muitas expectativas a respeito da pandemia da covid-19, sobretudo no que se refere às vacinas. O que todos desejamos é que a vacinação acelere e voltemos ao normal o mais rápido possível, virando essa triste página na história.

A pandemia trouxe novos hábitos e procedimentos. Um deles foi o crescimento espetacular do comércio eletrônico. É verdade que os números alcançados eram esperados, todavia para um futuro um pouco mais distante. O coronavírus fez acelerar esse crescimento.

Segundo levantamento da empresa de marketing digital Criteo, 56% dos consumidores brasileiros afirmam ter estreado nas compras online em 2020. Desse contingente, 67% pretendem manter esse hábito no pós-pandemia. Outro número impressionante foi o aumento de compras pela internet de outubro para novembro de 2020, mês da Black Friday, no mundo. De acordo também com a Criteo, houve 139% de crescimento nas vendas de um mês para o outro.

Esses são apenas alguns números (impressionantes) do e-commerce. Basta pesquisar na internet para encontrar diversas estatísticas sobre o crescimento das compras online em 2020. Todos estratosféricos.

Mas, e nesse momento, de transição para a pós pandemia, o que se pode esperar? A julgar pelo andar da carruagem, podemos vislumbrar algumas situações e tendências.


1. Presença Online será exigência para todos

A partir de 2021, qualquer empresa – sim, isso mesmo, qualquer empresa - deverá ter presença no mundo digital, por menor que seja. Pode ser desde um aplicativo de mensagens na versão business, passando por mais ação nas redes sociais, participar de aplicativos de delivery até possuir uma loja virtual robusta e vender em marketplaces (plataforma online que reúne vários vendedores ou prestadores de serviços em um só lugar), o consumidor está esperando isso, até mesmo da mercearia da esquina. Logo, o empresário que ainda acha que “a internet não é para ele” deve rever esse conceito. Conforme pesquisa da consultoria Nielsen, o e-commerce brasileiro deve crescer 26% em 2021, com faturamento de R$110 bilhões. Essa mesma pesquisa indica um fortalecimento dos e-commerces locais, ou seja, as pessoas estão admitindo comprar online mesmo da boutique a duas quadras de casa.


2. Cada vez mais Omnichannel

O cliente já não enxerga mais diferenças nos canais off e online. Espera ter experiência e fluidez de contatos em qualquer canal. Principalmente a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), para quem o mundo digital é o único que elas conhecem. Portanto, as organizações que atuam no digital e no físico, mas ainda de forma tradicional, sem integração de canais, vão ter de arregaçar as mangas e implantar o omnichannel (estratégia de uso simultâneo e interligado de diferentes canais com o objetivo de estreitar a relação entre online e offline), que será arroz-com-feijão em pouco tempo.


3. Big Data ao alcance de todos

A internet gera uma montanha de dados a todo instante, e esses dados podem ser transformados em informações valiosíssimas para o negócio. Uma tecnologia que não é tão nova assim, mas que era cara e restrita às grandes organizações. Porém, a cada dia surgem ferramentas acessíveis para trabalhar com Big Data, visando pequenas e médias empresas. Assim, estas também vão mergulhar no oceano dos dados e acirrar ainda mais a concorrência.


4. Mais facilidade nos pagamentos

PIX, carteiras digitais, smartwtaches... Tecnologias e dispositivos que proporcionam pagamentos rápidos e seguros na rede serão cada vez mais comuns. É o que tanto os vendedores quanto os compradores desejam. Acabou a era dos pagamentos online complicados e demorados. A regra a partir de agora será a agilidade nos pagamentos eletrônicos, quem insistir em meios antiquados vai perder terreno.


5. Logística perfeita

As ferramentas de apoio à logística devem se consolidar. Isso porque os clientes querem cada vez mais que o leque de opções seja farto: retirada em loja; entrega em um dia; frete grátis. Além dos conhecidos PAC e Sedex. E nada de valores abusivos no frete, a maior causa de abandono de carrinhos. Com a concorrência em alta, não custa para o e-consumer pular para o site do concorrente e comprar por lá. Portanto, as parcerias, racionalização de custos e uso de tecnologias de otimização de fretes devem ser primordiais para os vendedores.

Fora tudo isso, o que todos querem é que os cenários acima aconteçam. E, acima de tudo, lembrando da covid-19 como uma coisa do passado (enquanto isso não chega, vamos mantendo os procedimentos de segurança).




Luciano Furtado C. Francisco - professor do curso de Gestão do E-commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter.


Complexo do Ibirapuera abre como ponto de vacinação a partir desta quarta-feira

  Idosos a partir de 77 anos de idade podem se encaminhar ao complexo esportivo das 8 às 17 horas 

 

O Governo do Estado de São Paulo disponibilizou mais um ponto de vacinação drive-thru contra a COVID-19 na capital paulista. A partir desta quarta-feira (3), o Complexo Esportivo do Ibirapuera também será usado para aplicação de primeira dose ( para idosos de 77 a 79 anos) ou segunda dose em sistema drive-thru, das 8 às 17 horas.  

Para se vacinar, idosos de 77 a 79 anos de idade devem apresentar documento com foto e CPF. Para segunda dose, é obrigatório também apresentar o comprovante da primeira aplicação.  

O complexo foi disponibilizado pelo Governo de São Paulo, por meio de sua Secretaria de Esportes. A estrutura e a vacinação são de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, com o trabalho da Secretaria Municipal da Saúde. 

A imunização ocorre na parte externa do Ginásio do Ibirapuera, com acesso único pela Avenida Marechal Estênio Albuquerque Lima, 413, Paraíso. Para mais informações sobre a vacinação, acesse www.vacinaja.sp.gov.br. 

 

Fases da campanha 

O Governo de São Paulo antecipou o calendário de vacinação. A partir desta quarta-feira, os idosos de 77 a 79 anos poderão ser imunizados. A inclusão de novos grupos populacionais é embasada no PNI (Plano Nacional de Imunização), fixado pelo Ministério da Saúde. 

A primeira fase da campanha de vacinação contra a COVID-19 começou com profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência com mais de 18 anos vivendo em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas. Este último grupo foi inserido no Plano Estadual de Imunização (PEI) de São Paulo, mas não estava contemplado no PNI (Programa Nacional de Imunizações). 

O PEI também definiu o início da segunda fase para 8 de fevereiro, contemplando idosos a partir de 90 anos e também a faixa etária de 85 a 89 anos. No último sábado (27), foi iniciada a vacinação dos idosos entre 80 e 84 anos. 

 

Serviço

Vacinação contra a COVID-19 

Data: a partir desta quarta-feira (3) 

Horário: das 8 às 17 horas 

Local: Complexo Esportivo do Ibirapuera 

Endereço: Av. Marechal Estênio Albuquerque Lima, 413 – Paraíso, São Paulo-SP. 


Preço do diesel avança pelo quarto mês consecutivo e está 11,36% mais caro que em outubro, aponta Ticket Log

 Combustível ultrapassou R$ 4,00 em fevereiro e os dois tipos, comum e S-10, registraram valores acima de todos os meses de 2020


O mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) registrou aumento de 4,37% no preço do diesel em fevereiro, em relação ao fechamento de janeiro. Com isso, o combustível passou a ser comercializado no País a R$ 4,102 o litro médio, valor acima do registrado em todos os meses do ano passado. Trata-se da quarta alta consecutiva do diesel na comparação mensal. Desde outubro, quando o combustível apresentou o último recuo, são 11,36% de aumento.

Já o diesel S-10 apresentou o mesmo comportamento, registrando a quarta alta consecutiva e um preço médio acima dos registrados mensalmente no ano passado. Em fevereiro, o valor do litro do combustível avançou 4,47% em relação a janeiro e foi encontrado a R$ 4,166 nas bombas.

“As questões em torno do aumento do diesel estão no centro das atenções no Brasil. Em todas as regiões, tanto o diesel quanto o diesel S-10 registraram aumento dos preços em fevereiro. O diesel S-10 avançou acima de 4% em todas elas”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

No Centro-Oeste, onde houve a menor alta nos preços do diesel S-10 em fevereiro, o litro médio apresentou 4,17% de aumento. Já no Sul, foram 5,15% de aumento. “Independentemente da alta significativa, o combustível na Região Sul é o único cuja média não ultrapassou R$ 4,00. A R$ 3,836, está 13% mais barato que na Região Norte, onde foi encontrado o litro médio mais caro, a R$ 4,397”, destaca Pina.

A Região Norte também registrou o diesel comum mais caro, a R$ 4,330. No caso deste tipo do combustível, a Região Sul também registrou maior alta e menor preço. O avanço de 5,35% resultou em litro médio de R$ 3,780. O menor aumento do diesel foi registrado no Centro-Oeste, de 3,68%.

No recorte entre os estados, os preços médios mais caros e as maiores altas foram registradas na Região Norte. No Acre, o diesel comum foi comercializado a R$ 4,967, e avançou 6,22% no Amapá. Já o diesel S-10 apresentou maior preço nos postos amapaenses, de R$ 4,866, e maior aumento no Amazonas, onde o litro médio avançou 7,44%.

No Paraná, tanto o diesel quanto o diesel S-10 apresentaram os valores mais baixos do País. O tipo comum foi comercializado a R$ 3,728, e o tipo S-10, a R$ 3,775.

São Paulo é outro Estado cujos preços registrados estiveram abaixo de R$ 4,00 em fevereiro. Este cenário reflete o recorte entre as principais rodovias. Tanto na Rodovia Presidente Dutra, quanto na Fernão Dias, os preços nos postos paulistas estão abaixo dos registrados nos Estados vizinhos, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Na Rodovia Presidente Dutra, abastecer com diesel em São Paulo custou em média R$ 3,884 em fevereiro, enquanto no Rio de Janeiro o preço médio foi de R$ 3,947. Neste mesmo período, o diesel S-10 esteve R$ 3,920 nos postos paulistas e R$ 4,054 nos fluminenses. Já na Rodovia Fernão Dias, o diesel comum e o diesel S-10 estiveram R$ 3,820 e R$ 3,866, respectivamente, em São Paulo, e R$ 4,021 e R$ 4,091 em Minas Gerais.

Na BR-101, o preço médio mais barato para o diesel comum foi registrado em Santa Catarina, a R$ 3,696. Já o litro médio do diesel S-10 mais baixo foi encontrado no Rio Grande do Sul, a R$ 3,774.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 

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Os cinco objetos com os quais os cibercriminosos espionam residências para alcançar as redes corporativas

 A Check Point alerta para os riscos de cibersegurança envolvidos em dispositivos como Smart TVs, computadores, dispositivos móveis, jogos e até eletrodomésticos

 

A Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, divulga uma investigação sobre os cinco objetos mais utilizados pelos cibercriminosos para espionar as pessoas em suas casas. Em tempos de trabalho remoto e home office, os atacantes buscam, além dos dados pessoais, alcançar as informações corporativas, estendendo os vetores de ataques com esses dispositivos.

Estima-se que haja mais de 22 bilhões de dispositivos conectados a redes Wi-Fi domésticas em todo o mundo e estudos sugerem que este número alcance os 38,6 bilhões em 2025. Se por um lado oferece inúmeros benefícios, a hiperconectividade contribui da mesma forma para um maior número de vetores de ataques suscetíveis a serem explorados por intrusos invisíveis.

"Os dispositivos móveis, Smart TVs, computadores e jogos são apenas alguns dos elementos que tendem a ser atingidos. O número de produtos que incluem uma câmera ou microfone cresce a cada dia, o que pode se tornar um problema se estiverem conectados à Internet sem dispor das devidas medidas de segurança", avisa Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil. "Ao considerarmos as atuais restrições decorrentes da pandemia da COVID-19 e a quantidade de pessoas em trabalho remoto, não nos surpreende que os cibercriminosos direcionem seu foco nas potenciais falhas de segurança presentes nestes dispositivos, com o objetivo de extrair informações pessoais e até mesmo visando dados corporativos", alerta Bannwart.

Entre os dispositivos mais adotados pelos cibercriminosos, incluem-se:

 

Televisões. A maior parte das televisões do mercado não só se conectam à Internet, como incorporam uma câmera ou microfone para que os usuários possam fazer videochamadas através do aparelho de TV. Muitos modelos contam ainda com controles de voz. É importante lembrar que esses dispositivos podem "ver" e "ouvir" tudo o que acontece dentro de um ambiente específico, portanto, um objeto aparentemente inocente pode ser usado como um ponto de ataque para um atacantes obter acesso à sua casa. A melhor forma de evitar esses riscos é cobrir a câmera quando não a está utilizando ou restringir as permissões desses aplicativos.

Computadores. Computadores e notebooks podem armazenar uma quantidade infinita de dados, quer sejam pessoais como também os corporativos, o que os tornam muito atraentes para os ciberatacantes. Ambos têm funcionalidades de câmera e microfone que podem ser utilizadas por terceiros para espionar as pessoas e/ou obter dados para ganhos financeiros. Cobrir a câmera e restringir as permissões dos aplicativos são algumas maneiras de proteção da nossa privacidade. É importante também instalar ferramentas de segurança abrangentes que analisem regularmente o status do software, dos aplicativos e dos documentos para que qualquer atividade maliciosa seja detectada imediatamente.

 

Dispositivos móveis. O smartphone é o único dispositivo constantemente acusado de se intrometer na vida privada das pessoas. Com o número de funcionalidades presentes atualmente nesse dispositivo, a localização e os dados bancários estão muito expostos. É importante efetuar downloads de aplicativos apenas a partir de lojas e fornecedores oficiais e verificar as permissões que foram concedidas a cada aplicativo. Contar com soluções de segurança contra ameaças, como a Sandblast Mobile, auxilia na proteção dos dispositivos móveis contra os ataques avançados.

Jogos e brinquedos. Grande parte dos brinquedos comercializados atualmente são, na verdade, equipamentos eletrônicos, como drones, robôs, aviões de controle remoto, consoles de jogos. Todos habilitados à conexão com Internet. Mesmo produtos mais tradicionais, como bonecas ou bichos de pelúcia, foram atualizados e fomentam a instalação de aplicativos para obter mais funcionalidades, o que pode representar um risco à privacidade das crianças. Alguns países europeus chegaram até a banir alguns brinquedos do mercado em razão de eles espionarem e extraírem informação sensível de menores de idade.

 

Eletrodomésticos. Muitos dos nossos eletrodomésticos inteligentes têm a capacidade de trabalhar por nós quando não estamos em casa. Em 2019, um robô de cozinha muito famoso vendido na rede de supermercados alemã Lidl incorporava um microfone que gravava as conversas dos compradores. Infelizmente, esse não é um caso único. Recentemente, descobriu-se que a mais conhecida marca de aspiradores inteligentes, o Roomba da iRobot, extraía informação a cada utilização. A empresa revelou ainda que os nossos dados pessoais poderiam ser vendidos a terceiros, já que não há qualquer norma que descarte a opção de compartilhar os mesmos com outras empresas de tecnologia. Uma das principais funcionalidades do dispositivo é a sua habilidade de se localizar e planejar os seus movimentos, à medida que vai sendo utilizado. Dados como estes podem ser de extremo valor para os atacantes.

"Os inúmeros dispositivos que hoje se conectam à Internet facilitam as nossas vidas, sem dúvida. Mas, muitas vezes desconhecemos as permissões de acesso que damos a estas ferramentas e não temos consciência das potenciais vulnerabilidades que podem ser exploradas por cibercriminosos. Pensando apenas na questão da privacidade, o número de dispositivos eletrônicos com webcam ou microfone cresceu significativamente nos últimos anos, desde smartphones aos tablets, Smart TVs, consoles de jogos e até os brinquedos mais tradicionais. Na Check Point, acreditamos que aprender a proteger estes dispositivos e conhecer os riscos que representam são passos essenciais para evitar ser uma próxima vítima," acrescenta Claudio Bannwart.




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Sete em cada 10 brasileiros acreditam que raça influencia oportunidades de emprego, aponta Ipsos

De acordo com os entrevistados, chances de acesso à moradia, serviços sociais e educação também são impactadas


Um novo estudo realizado pela Ipsos em 27 países para o Fórum Econômico Mundial avalia o impacto da raça, etnia e nacionalidade no acesso a oportunidades em diversos setores. No Brasil, os resultados são preocupantes. No que diz respeito à empregabilidade, 71% dos ouvidos no país percebem a influência da cor da pele e origem de uma pessoa na obtenção de trabalho. Destes, 41% acham que influencia muito e 30% acreditam que influencia de alguma forma.

Considerando todos os entrevistados, a média global somando as pessoas que responderam que a raça impacta muito e que impacta um pouco na hora de conseguir um emprego é de 65%. Os países que mais notam essa influência são África do Sul (80%), Japão (78%) e Bélgica (74%). Por outro lado, na Malásia (44%), China (50%) e Rússia (54%) o número de respondentes que percebem essa influência é mais baixo.

Assim como o acesso a empregos, as oportunidades para a educação também são impactadas pela raça, etnia e nacionalidade, de acordo com 69% dos brasileiros. Destes, 36% acreditam que a origem e cor da pele influenciam muito e 33 que influencia de alguma maneira. A média global é de 60%.

Somando as respostas “muito” e “de alguma forma”, o Brasil ficou em terceiro lugar entre os que mais acham que a raça, etnia e nacionalidade influem nas oportunidades de educação. Em primeiro lugar, mais uma vez, ficou a África do Sul (76%) e, em segundo, a Índia (72%). Para os russos (39%), suecos (48%) e poloneses (47%) o impacto é significativamente menor.

A influência da raça nos serviços sociais também é percebida mais fortemente no Brasil do que no resto do mundo. Enquanto 68% dos brasileiros acreditam que a cor da pele e origem de uma pessoa pode influir no acesso a esses serviços - sendo que 32% acham que influencia muito e 36% acham que influencia de alguma maneira -, no mundo, o percentual é de 59%. As nações que percebem maior impacto são África do Sul (74%), Índia (74%) e Japão (70%). Ao final da lista, estão Rússia (41%), Suécia (49%) e Reino Unido (50%).

Perguntados sobre o acesso à moradia, no Brasil, 66% notam a influência da raça - 33% responderam “muito” e 33% responderam “de alguma forma”. A média global é de 60%. Novamente, o ranking é encabeçado pela África do Sul (76%), com Índia (74%) e Bélgica (72%) logo atrás. Já o menor impacto percebido está na Rússia (38%), China (44%) e Polônia (46%).

O levantamento on-line foi realizado com 20.020 pessoas – sendo mil brasileiros – com idade entre 16 e 74 anos de 27 países. Os dados foram colhidos entre 22 de janeiro e 05 de fevereiro de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.


 

Ipsos

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Qual o tamanho ideal para a estrutura do seu negócio?

Segundo José Araújo Netto, fundador da rede Porks – Porco & Chope, o mercado nacional hoje está propício a estabelecimentos de médio porte, com faturamento médio de R$ 100 mil e custo de aluguel aproximado de R$ 5 mil

 

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Restaurantes e Bares (Abrasel), a taxa de mortalidade destes estabelecimentos é de 35% já no primeiro ano, número que supera o índice das micro e pequenas empresas em geral. Por conta disso, é importante que futuros empreendedores estejam por dentro das tendências de mercado para saber como montar uma estrutura ideal e não fazer parte da estatística.

Para o empresário do segmento da alimentação José Araújo Netto, fundador da rede Porks – Porco & Chope, O Bar do Açougueiro, entre outras que somadas contam com quase 100 unidades espalhadas pelo país, o principal erro de empreendedores iniciantes é apostar em estruturas absurdas, pensando que o tamanho do estabelecimento vai refletir no número de clientes. “Ambientes muito amplos podem causar a sensação de que a casa está sempre vazia, afastando principalmente o público jovem, que sai de casa à procura de convívio social”, aponta.

O número de funcionários, valor do aluguel e custo de implementação da loja, com projeto, mobiliário e equipamentos, também estão diretamente relacionados ao tamanho do empreendimento. “Bares e restaurantes muito grandes exigem um investimento inicial bastante alto e, consequentemente, pedem um tempo maior de retorno”, explica. Apesar dos desafios enfrentados por donos de grandes estabelecimentos, nem sempre optar por uma casa pequena é a melhor opção.

“É de conhecimento geral que o maior pico de movimento em bares e restaurantes está nos finais de semana. Estabelecimentos muito pequenos não têm espaço para recuperar o lucro perdido em dias de baixa demanda”, diz. O empresário conta que as unidades da rede Porks – Porco & Chope, por exemplo, são todas pensadas para comportar pelo menos 100 pessoas sentadas, seja na área interna ou externa, para que, dessa forma, a média final de faturamento seja sempre positiva. 

Segundo Araújo Netto, o mercado nacional hoje está propício aos estabelecimentos de médio porte, com faturamento médio de R$ 100 mil e custo de aluguel aproximado de R$ 5 mil. “Para dar início à missão ‘como montar um bar’, só é preciso um balcão com fácil acesso, um salão para dispor as mesas, banheiros, uma área de cozinha e também uma área de estoque. Além de, claro, todo um cuidado com o visual e o marketing do estabelecimento”, conta. “Não gosto de falar em metragens, pois com um bom planejamento até mesmo a calçada em frente ao bar pode fazer parte do seu negócio”, complementa o empresário.


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