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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Melhores dicas para cuidar da roupa de praia neste verão


No verão é comum querer aproveitar o Sol, a praia, piscina, mas o que sempre deve ser lembrado é o cuidado com as roupas de banho. Elas ficam guardadas o ano inteiro e ao usar podem ficar danificadas, por isso a Lava e Leva separou algumas dicas paras as peças durarem muitos outros verões:
1- Após chegar da praia, é muito importante tirar toda a areia das sungas, biquínis e maiôs, pois elas podem ficar escondidas no forro e incomodar na próxima utilização;
2- Roupas de banho nunca devem ser lavadas na máquina, com exceção das toalhas, pois esse ato pode danificá-las. A melhor opção é ensaboar as peças com sabão e depois enxaguar com cuidado, removendo todo o resíduo;
3- Durante a secagem, evite locais com sol direto, pois pode amarelar as peças e causar danos a coloração do tecido. As sombras são o mais indicado para secagem;
4- Prenda sempre biquínis, maiôs e sungas pela costura, e bem esticadas, assim evita que elas fiquem marcadas, com mau cheiro e mofo;
5- Peças de banho não devem ser passadas a ferro, devido a delicadeza do material, facilitando a queima do tecido e perdendo sua maciez;
6- Na hora de guardar, dobre-as de forma simples, além de ocupar menos espaço, evita que elas fiquem deformadas;
7- Antes de lavar as roupas, separe-as por cor, as brancas devem ficar junta com as beges, as pretas com cores escuras, e às coloridas. Juntar as três pode causar manchas e modificar os tons. Não se deve lavar as toalhas junto com nenhuma outra peça, pois elas soltam pequenos pelos que grudam em alguns tecidos.
8- Utilize sempre os produtos certos, como sabão e amaciantes neutros, para manter a maciez e a qualidade. Não se deve usar cloro, nem em roupas brancas, pois elas geram manchas e desbotamentos de cor nas peças de banho.
9- Não se deve deixar toalhas e roupas de banho secar em secadoras ou em ar quente, e nem serem torcidas, pois isso faz com que elas encolham.

Universo feminino



Comprometimento do bem-estar, humor disfórico, fadiga sem causa aparente e alteração do peso são alguns dos sintomas da Síndrome da Insuficiência Androgênica (SIA), na mulher. Caracterizada pela diminuição da produção de hormônios como a testosterona, a discussão sobre o tema foi negligenciada durante muito tempo, porém, com a quebra de muitos tabus, hoje o debate sobre a síndrome passou a ser natural e extremamente importante.
Apesar de ser mais comum em mulheres que já chegaram na menopausa, as jovens também podem ser acometidas pela SIA, principalmente por conta do uso de medicamentos como os anticoncepcionais - considerados os vilões. Algumas composições químicas estão relacionadas à diminuição da produção dos esteroides adrenais, que são hormônios da glândula adrenal. No entanto existem outras causas, como a retirada de ovários (oforectomia), anorexia nervosa, artrite reumatoide, lúpus eritematosos sistêmicos e síndrome de imunodeficiência adquirida.
Os principais andrógenos produzidos pela mulher são a testosterona, androstenediona, sulfato de desidroepiandrosterona e di-hidrotestosterona. A queda da produção desses hormônios acarreta a insuficiência androgênica, reduzindo assim o desejo sexual, elemento essencial para a saúde reprodutiva. Dessa forma, diferentes alterações surgem no corpo da mulher, como os sintomas já citados e outros, tais como a perda da massa magra e óssea, alteração na memória e cognição, persistência dos sintomas vasomotores e da lubrificação vaginal.
Além dos elementos externos, fatores naturais do próprio corpo também podem causar insuficiência androgênica. É o caso da menopausa. Diversos estudos concluem que ocorre queda significativa das dosagens de testosterona em função da idade. A partir dos 40 anos, o organismo feminino passa a produzir metade da quantidade de testosterona que produzia aos 20.
Assim, o diagnóstico de SIA é basicamente clínico, porém pode-se realizar dosagens hormonais para verificar se existem outras doenças e para o acompanhamento do tratamento clínico, que será realizado com a reposição de hormônios em forma de gel, comprimidos, injeções ou implantes - método mais recomendável.
Hoje temos no mercado, os Implantes Isomoleculares que são compostos de origem vegetal formulados para ter uma estrutura idêntica aos hormônios humanos. Nas doses atualmente preconizadas, os benefícios sobre massa óssea, sexualidade e qualidade de vida são alcançados sem importantes efeitos colaterais.
As contraindicações da reposição androgênica na mulher podem ser divididas em absolutas (nos casos de gravidez, lactação, policitemia, acne grave, hiperplasia ou câncer endometrial, câncer de mama, cardiopatias, insuficiência renal e hepatopatias) e relativas (quando há hirsutismo e acne moderada, alopecia androgênica, hiperlipidemia e síndrome metabólica).
Com o avanço do tempo e da medicina, finalmente, muitos paradigmas do universo feminino estão sendo quebrados e temas essenciais para a saúde da mulher já podem ser debatidos. Assuntos que há algum tempo causavam certos constrangimentos, agora podem ser tratados abertamente, sem que haja nenhum tipo de falso moralismo disfarçado de pudor.



Dra. Raquel Martins Soares - médica ginecologista na Clínica Femminile


Câncer de pele atinge 180 mil brasileiros por ano


Dermatologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Bruno Tegão, explica os tipos de Câncer de pele, faz alertas e dá dicas para cuidar da pele


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Porém, quando descoberto no início, as chances de cura são de mais de 90%. 

A exposição solar ainda é o maior fator de risco para ter câncer de pele, mas há também outros fatores como etnia, propensão genética, não usar filtro solar e o tabagismo. Segundo o dermatologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Bruno Tegão, há uma classificação da escala de tons de pele, criada pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. “A pele humana é classificada em fototipos de I a VI, sendo Fototipo I a mais clara, a pele queima fácil nunca bronzeia e é muito sensível, que é o caso de pessoas loiras ou ruivas e com tendência a ter sardas, estes tem altíssimo risco de ter algum tipo de câncer de pele ao longo da vida. Por outro lado, os Fototipos V e VI, são peles morenas escuras e negras, que raramente se queimam e são insensíveis ao sol, nestas, o risco de tumor de pele diminui bastante porém não é excluso.”, diz o especialista.

“Existem vários tipos de Câncer de Pele, sendo os mais comuns o Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular, que na maioria das vezes se apresentam como uma ‘ferida’, ‘verruga’ ou nódulo ‘estranho’ em áreas do corpo q mais foram expostas ao sol ao longo dos anos, como face, braços, pernas e tórax. E o Melanoma que normalmente se manifesta como uma pinta diferente e apresenta um grande risco à vida, por ser altamente maligno.”, alertou o dermatologista.

Como citado acima pelo doutor, as pintas são preocupantes e as que temos que ter maior atenção com as que têm formato irregular, assimétrico, que tenham mais de uma cor e/ou estejam apresentando um crescimento rápido. “O recomendado é que toda pinta ou lesão diferente na pele, couro cabeludo e unhas, devem imediatamente serem avaliadas por um Dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso, deve-se manter o uso diário de protetor solar em áreas expostas à luz (solar ou artificial) e hidratar adequadamente a nossa pele. Com a avaliação do dermatologista, a lesão suspeita poderá ser enviada para biópsia ou ser imediatamente removida, já em casos de baixo risco, o médico faz o acompanhamento.”, finaliza o Dr. Bruno Tegão.


Portal do Governo – Ministério da Saúde


Apneia do sono associada a doença ocular em pessoas com diabetes



A apneia do sono pode contribuir para o desenvolvimento e o agravamento da retinopatia diabética, aumentando a resistência à insulina


Novas pesquisas de Taiwan mostram que a apneia grave do sono é um fator de risco para o desenvolvimento do edema macular diabético, uma complicação do diabetes que pode causar perda de visão. O edema macular diabético também foi mais difícil de tratar em pacientes com apneia grave do sono. Enquanto pesquisas anteriores mostraram uma conexão fraca entre as duas condições, existem evidências de que a apneia do sono exacerba a doença ocular subjacente. Os pesquisadores apresentaram o estudo durante a  Reunião Anual da Academia Americana de Oftalmologia, 2019.

Diabetes e danos à visão

“Quando as pessoas com diabetes têm pouco controle sobre seus níveis de açúcar no sangue, os pequenos vasos sanguíneos na parte de trás do olho podem ser danificados. Essa condição é chamada retinopatia diabética”, explica o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares, IMO.

Na presença do diabetes sem controle, pequenas protuberâncias se projetam dos vasos sanguíneos, vazando fluido e sangue para a retina. Este líquido pode causar inchaço ou edema em uma área da retina que nos permite ver claramente.

Apneia e danos à visão

A apneia do sono é um distúrbio no qual a respiração para e inicia-se repetidamente, interrompendo o sono e causando a queda dos níveis de oxigênio no sangue. Essa queda no oxigênio parece desencadear uma série de alterações no corpo que podem desempenhar papel na lesão dos vasos sanguíneos. Pessoas com apneia do sono correm risco de desenvolver hipertensão, ataques cardíacos, derrame e diabetes tipo 2.

“Os pesquisadores acreditam que a apneia do sono pode contribuir para o desenvolvimento e o agravamento da retinopatia diabética, aumentando a resistência à insulina, elevando a inflamação e aumentando a pressão arterial, o que pode danificar os vasos sanguíneos na parte posterior do olho”, informa o oftalmologista Juan Caballero, que também integra o corpo clínico do IMO.

Para se aprofundar nesse assunto, os pesquisadores analisaram dados de todos os pacientes diagnosticados com retinopatia diabética, durante um período de 8 anos, no Hospital Memorial Chang Gung, em Taiwan. Eles descobriram que a taxa de apneia grave do sono era significativamente maior em pacientes com edema macular diabético em comparação com aqueles sem edema macular diabético (80,6% vs. 45,5%).  Também descobriram que quanto pior a apneia do sono, pior o edema macular. “A apneia grave do sono também foi mais prevalente em pacientes que precisavam de mais tratamento para controlar o edema macular. Esses pacientes necessitaram de três ou mais sessões de laser ou consultas médicas” , diz Juan Caballero.

Com base nos resultados do estudo, os pesquisadores esperam que mais profissionais abordem a apneia do sono como um fator de risco para o edema macular diabético, o que pode permitir uma intervenção médica anterior, para que os pacientes possam manter sua visão e preservar sua saúde geral o máximo possível.




IMO-Instituto de Moléstias Oculares
Fanpage: @imosaudeocular
Instagram:@imosaudeocular

Queimaduras por águas-vivas assustam veranistas nos primeiros dias de praia do verão


Cuidados na praia
(Marcelo Matusiak)
O verão recém começou e as queimaduras com águas-vivas no litoral encheram os veranistas de preocupação. De sábado até ontem, 1.401 pessoas sofreram queimaduras por contato com os animais marinhos no Litoral gaúcho, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS).

O alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção Rio Grande do Sul (SBD-RS), é para que sejam observados cuidados após queimadura por água viva ou mãe d’água. O contato dos tentáculos das águas-vivas com a pele causa dor e ardência na região atingida, sendo mais intenso e duradouro conforme a quantidade de tentáculos envolvidos e a espécie do animal. As águas-vivas que causam sintomas maiores, como circulatórios e neurológicos, não existem no Brasil.

- Uma recente revisão da literatura médica sobre o assunto mostra que a primeira medida a ser tomada é a limpeza da região atingida com água do mar, pois a água doce pode agravar a lesão. A água do mar, quando aplicada sem fricção sobre a pele, ajuda a não aumentar o dano causado pelo veneno e ainda remove os resíduos dos tentáculos – explica a presidente da SBD-RS, Taciana Dal'Forno Dini.

Outras medidas a serem tomadas logo após a queimadura objetivam a diminuição dos sintomas. Várias substâncias já foram estudadas, porém as com maior evidência científica são a aplicação local de vinagre ou bicarbonato de sódio, que pode ser diluído em água do mar, e/ou imersão da região corporal afetada em água morna.

Após o alívio dos primeiros sintomas da queimadura, a pessoa atingida pode continuar apresentando dor, ardência ou coceira leves a moderadas do local. Estes sintomas podem ser aliviados com o uso oral de analgésicos. Geralmente a pele queimada permanece vermelha ou rosada por alguns dias, sendo importante a proteção solar adequada, para não ocorrerem manchas residuais.
Um dermatologista deve ser consultado para esclarecimento e prescrição de terapia adequada para alívio de sintomas mais intensos ou no caso de complicações.





Marcelo Matusiak


Saiba o que é e quais são os sintomas da síndrome do túnel do carpo


Especialista explica possíveis causas e tratamento 

Formigamento ou dormência nos dedos, na palma da mão e até mesmo no antebraço. Esses são sintomas comuns na síndrome do túnel do carpo, problema causado pela compressão do nervo mediano. “O túnel do carpo é uma passagem por onde o nervo corre junto com tendões que vão para os dedos desde o antebraço até a palma da mão. O teto desse chamado túnel é uma banda fibrosa densa conhecida como retináculo dos flexores. O espessamento dessa estrutura vai apertando o nervo ao longo do tempo, até que os sintomas aparecem, indicando sofrimento e neuropatia”, explica o neurocirurgião da NeuroAnchieta, Dr. André Meireles Borba.
A pessoa pode sentir dificuldades na execução de movimentos simples como fechar um botão e passa a ter formigamento e perda de sensibilidade nas mãos, como uma dormência local, sensação de peso ou até dificuldade de distinguir entre quente ou frio. “O seu desenvolvimento está associado a esforço repetitivo, quando o indivíduo realiza movimentos recorrentes com as mãos, tais como costurar, lavar louça, cozinhar e, mais modernamente, digitação e uso de mouse de computador”, alerta o especialista.
Essas ações podem provocar microtraumas no nervo mediano, resultando em uma disfunção vascular do nervo e tendões envolvidos. Além disso, fraturas, distúrbios hormonais, diabetes e gravidez são outros fatores que aumentam o risco do aparecimento da síndrome. “As pessoas entre 40 e 60 anos estão mais sujeitas, especialmente mulheres uma vez que, no geral, estão mais expostas a essas condições”, diz o médico. Na gravidez, por exemplo, com o aumento da retenção de líquidos, as estruturas dentro do túnel ficam mais apertadas e os sintomas aparecem. A síndrome tende a sumir após o parto. 

Como prevenir?
Segundo o neurocirurgião, é difícil falar em prevenção da síndrome de túnel do carpo, pois não existe uma medida concreta. “Podemos, no entanto, recomendar que as pessoas se policiem para evitar tarefas repetitivas flexionando o punho e também sugerir cuidados ergonômicos que evitem pressão contínua nesse local”, indica. 

Tratamento
O tratamento inicial passa sempre por identificar a causa. Quando associado à inflamação dos tendões, por exemplo, a fisioterapia e a medicação podem ajudar. Já quando o retináculo está muito espessado, a intervenção cirúrgica e a descompressão do nervo são praticamente a regra. “É preciso fazer exames como eletroneuromiografia e ultrassonografia para identificar a causa e o grau do comprometimento. Casos leves geralmente respondem ao uso de anti-inflamatórios, imobilização com tala e eventualmente injeção local de medicamentos guiada por ultrassonografia. Já casos avançados não costumam responder a esse tratamento e apresentam risco de perda motora, ou seja, fraqueza da mão como sequela definitiva, além de dor crônica e de difícil controle”, esclarece Dr. André.
Assim, em casos graves e outros em que o tratamento conservador não surtiu efeito existe indicação de cirurgia. O tratamento cirúrgico é a descompressão efetiva do túnel do carpo realizada por meio da abertura do retináculo dos flexores, promovendo diminuição da resistência e da pressão, liberando o nervo mediano. “A experiência e o avanço da técnica permitem hoje realizar o procedimento de forma minimamente invasiva e até guiada por imagem. A cicatriz é menor e o tempo de recuperação mais rápido”, aponta o neurocirurgião. 

Fatores de risco modificáveis podem evitar mortes causadas por doença cardiovascular


Problema é a principal causa de óbitos no mundo   

 
“A presença de fatores de risco clássicos aumenta a probabilidade de doença coronariana e acidente vascular encefálico”, afirma o médico Dr. Ronaldo Barroso Chaves, cardiologista do Hospital VITA. Segundo ele, tanto o acidente vascular cerebral (AVC) quanto o infarto agudo do miocárdio (IAM) podem ser a primeira manifestação da doença cardiovascular, que é a principal responsável por óbitos no mundo.

Dr. Ronaldo explica que apesar do IAM e do AVC apresentarem variados mecanismos de ocorrência, a grande maioria em ambos os casos são consequência de um mesmo processo, chamado de aterosclerose. “Objetivamente, tal alteração pode ser compreendida como uma doença inflamatória crônica no interior dos vasos sanguíneos, levando à formação de placas de ateroma (placas de colesterol, gordura e outras substâncias)”, destaca. Desta forma, a evolução da doença pode ter como resultado o estreitamento e obstrução dos vasos sanguíneos afetados, muitas vezes se manifestando clinicamente pelo IAM e AVC. O médico alerta que é de grande importância a compreensão de que aproximadamente 90% dos casos de infarto e AVC estão relacionados a fatores de risco potencialmente controláveis, destacando-se:

Fatores de risco modificáveis:  hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, sedentarismo, obesidade e dislipidemia (elevação de colesterol e triglicerídeos no plasma ou a diminuição dos níveis de HDL que contribuem para a aterosclerose).


Fatores de risco não modificáveis: história familiar precoce de infarto: pai abaixo de 55 anos e mãe abaixo de 65 anos, genética e ser do sexo masculino.  
Dr. Ronaldo ressalta que a prevenção de eventos cardiovasculares não deve ser restrita a pessoas com diagnóstico de doenças crônicas ou com fatores de risco identificados previamente. Indivíduos assintomáticos e sem antecedentes de doenças também necessitam de acompanhamento clínico especializado. Segundo ele, em tal contexto, o cardiologista pode calcular o risco que cada pessoa possui para a ocorrência de eventos cardiovasculares nos próximos 10 anos e ao longo da vida, o que é conhecido como risco cardiovascular. “A partir de então, o manejo clínico do paciente é realizado de forma individualizada, com metas específicas atreladas ao risco cardiovascular encontrado”, ressalta.

A identificação de indivíduos assintomáticos com maior predisposição é crucial para prevenção efetiva com a correta definição das metas terapêuticas. “Para isto foram criados os escores de risco que consideram quatro níveis de ameaça: baixo, intermediário, alto e muito alto. Com base na caracterização do risco são propostas estratégias de prevenção”, revela o cardiologista.

“A boa notícia é que a grande maioria das doenças cardiovasculares podem ser prevenidas. Para tanto é necessário o controle dos fatores de risco”, frisa Dr. Ronaldo.





 Hospital VITA

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Check-up anual ajuda a prevenir doenças silenciosas


Especialista explica quais são os principais exames que devem ser feitos e lista 7 perguntas e respostas sobre diagnósticos


Um dos desejos de Ano Novo é ter saúde para desfrutar de muitos e muitos anos de vida pela frente. Para isso, é fundamental fazer uma visita ao médico e agendar um check-up completo. Entre as especialidades que não podem ficar de fora, a urologia é responsável por diversos aspectos, em especial na saúde masculina.

“Muitas doenças podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente ao fazer o um check-up anual. O câncer de próstata, por exemplo, pode começar de forma silenciosa, mas é potencialmente letal”, explica o Dr. Marcos Tobias Machado. Ele é professor do setor de uro-oncologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e responsável pelo setor de cirurgia robótica urológica no Hospital Brasil e rede D’Or.

Outra doença silenciosa, que pode acometer homens e mulheres, é o câncer de rim. A grande maioria dos casos é detectada por exames de imagens, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, indicados por outros motivos. “Quando existem sintomas os mais frequentes são o sangramento urinário, dor lombar e massa palpável no abdômen (quando o tumor é muito grande)”, explica o especialista.

Como a prevenção ainda é a melhor maneira de se cuidar, Dr. Marcos Tobias machado esclarece os principais pontos sobre a realização de exames de rotina.
Veja a seguir:

1) Quais são os principais objetivos para a realização dos exames anuais?

A prevenção de desenvolvimento de doenças através das medidas de orientação, detecção de doenças precoces graves com possibilidade de cura e melhorar a qualidade de vida por meio de bons hábitos.


2) Qual idade é recomendada para o início dos exames?

Sempre recomendamos que checkups sejam feitos todos os anos, principalmente para verificar condições de exames básicos, como colesterol, triglicerídeos e dosagens hormonais. A partir dos 40 anos a atenção deve ser ainda maior, pois começa a aumentar o aparecimento de doenças cardiovasculares e degenerativas.


3) Como a frequência do checkup é estabelecida?

Deve ser estabelecida pelo médico que está acompanhando o paciente, a frequência varia de acordo com o estado de saúde da pessoa. No entanto, pessoas com bom histórico de saúde podem realizar exames anuais.


4) Quais são os exames mais comuns e sua função?

-Hemograma: exame de sangue para avaliar para identificar possíveis alterações, como infecções, anemia e leucemia;

-Pressão arterial: faz o acompanhamento da hipertensão arterial;

-Exame de urina: avaliar o funcionamento dos rins e detectar possíveis infecções no trato urinário;

-Exame de fezes: analisa as funções digestivas;

-Colesterol total e frações: calcula o risco de entupimentos nas artérias e doenças cardiovasculares;

-Glicemia em jejum: exame de sangue que mede a taxa de glicose na circulação sanguínea;


5) Além do check-up, o que é necessário fazer?

É preciso manter uma alimentação regrada e fazer atividades físicas para garantir uma vida saudável. A mudança de hábitos pode ser considerada uma forma de prevenção para evitar o desenvolvimento de uma doença.


6) Quando tratamos de doenças nos aparelhos genitais, quais são as principais diferenças e exames?

A variação vai de acordo com o sexo, as mulheres são atendidas pelo ginecologista e os homens pelo urologista.
Após a obtenção da história clínica e do exame físico detalhado, incluindo o toque vaginal para as mulheres e o toque retal para ambos os sexos, são solicitados os seguintes exames:

-Urina e creatinina: avaliam doenças renais;

-PSA (Antígeno Prostático Específico): este em especial é realizado para em homens na avaliação das doenças da próstata;

-Ultrassonografias: abdômen; de próstata (homens) e pélvico (para avaliação de útero e ovários em mulheres).


7) Quais são os fatores que levam os homens a cuidar menos da saúde do que as mulheres?

O trabalho excessivo e falta de tempo, a falta de costume de fazer prevenção, além do receio de detecção de doença como sinal de fraqueza. É preciso quebrar estes paradigmas para ter uma vida mais saudável.




Dr. Marcos Tobias Machado - Formado em Medicina pela Santa Casa, Dr. Marcos Tobias Machado acumula experiência e conhecimento em diversas instituições, com destaque para residência médica no Hospital das Clínicas da USP, fellowship em uro-oncologia na Universidade de Miami, especialização em laparoscopia e robótica no H.Henri Mondor em Paris, desenvolvendo cirurgias minimamente invasivas mais complexas, além de atualmente ser chefe do setor de uro-oncologia e cirurgia robótica em urologia do Hospital Brasil e urologista dos Hospitais  da rede D’Or – Bartira, Assunção e São Caetano do Sul. Recentemente, foi palestrante do 8º Congresso do Centro de Oncologia da Universidade de Mansoura, no Egito.

Obesidade e o surgimento de diversas doenças



OMS projeta que em 2025 serão 2,3 bilhões de pessoas acima do peso


Feliz por fora, mas triste por dentro. É dessa forma, que a maioria das pessoas que estão acima do peso se sentem em relação à sua vida. Segundo projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025 serão 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso.

Segundo o médico, Henrique Eloy, especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia, todo tratamento de emagrecimento se inicia em uma consulta onde se avalia qual o método ideal para cada paciente, seja pelo método clássico baseado em dieta e atividades físicas; método farmacológico; método endoscópico; ou método cirúrgico. “O ideal seria o paciente conseguir emagrecer somente com o método clássico, mas esse se mostra ineficiente na prática, tendo quase sempre o abandono do tratamento após dois ou três meses”, ressalta.

Dr. Henrique explica que os métodos farmacológicos de emagrecimento embora tentadores, pois, aparentemente não são invasivos, podem causar um desequilíbrio bioquímico que dificulta significativamente a fase de estabilização do peso, levando o paciente quase sempre a um efeito sanfona intenso.

A relação do peso aumentado, com o aparecimento de diversas doenças já está bem estabelecida. Dentre os males causados pelo sobrepeso e a obesidade destacam-se a hipertensão arterial, o diabetes, problemas articulares e o aumento do colesterol e triglicérides, acarretando maior risco de eventos cardiovasculares, como infartos e derrames cerebrais.

Crianças que têm dificuldades na fala podem não ouvir bem


Mesmo tendo feito o Teste da Orelhinha ao nascer, é fundamental que a criança passe por novos exames ao longo da infância, pois a perda auditiva pode ser genética, progressiva ou ser causada por infecções ou medicamentos ototóxicos


A dificuldade para ouvir pode afetar a vida de uma criança de várias maneiras. Uma delas é no desenvolvimento da fala. Por isso, é importante que os pais estejam atentos a um possível atraso na linguagem oral, nos primeiros dois anos de vida, a fim de que a criança não sofra efeitos negativos em seu desenvolvimento e que podem causar embaraços por toda a vida.

Apesar de o atraso ou dificuldades na fala, além da falta de diálogo, serem os sinais mais importantes de perda auditiva, muitos pais relacionam esses problemas a outros distúrbios e só buscam tratamento quando novos sintomas começam a surgir. Diagnósticos equivocados e o costume de esperar que a criança desenvolva o diálogo naturalmente podem acarretar danos irreparáveis na infância e até na vida adulta; além de atrasar o tratamento do déficit auditivo.

“Quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances de desenvolvimento da criança, além de melhores resultados no processo de tratamento que possibilitam que o desempenho comunicativo seja alcançado mais rapidamente, muito próximo ao de crianças ouvintes”, explica Marcella Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, especialista em tratamento infantil, que complementa: “a perda auditiva pode ser diagnosticada com uma audiometria, um exame simples que detecta a doença em até 90% dos casos, dependendo da idade e da colaboração da criança”.

Mesmo que a criança, quando recém-nascida, tenha passado pelo Teste da Orelhinha sem apresentar alterações, ao menor sinal de dificuldade na fala é importante que ela seja submetida a novos exames, pois a perda auditiva pode ser genética ou progressiva, ou mesmo ser causada por medicamentos ototóxicos ou por infecções, como sarampo, rubéola e meningite, se manifestando, portanto, ao longo da infância. Exames como o PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico) e o EOA (Emissão Otoacústica) podem detectar o grau de perda auditiva, servindo como ponto de partida para que o médico otorrinolaringologista indique o tratamento mais adequado para cada caso.

“O processo de maturação do sistema auditivo central ocorre durante os primeiros anos de vida. Por isso, a estimulação sonora neste período de maior plasticidade cerebral é imprescindível, já que para o aprendizado da linguagem oral e, consequentemente, o desenvolvimento intelectual, emocional e de habilidades, é preciso que as crianças interajam com seus interlocutores e, assim, estabeleçam novas conexões neurais. É importante enfatizar também que há diferenças entre ouvir e escutar. Os sons que entram pelos ouvidos precisam fazer sentido, ter significado”, pontua a fonoaudióloga da Telex, que é especialista em audiologia.

Com o passar do anos, por causa da falta de diálogo com outras pessoas, a perda auditiva afeta a socialização e a autoestima das crianças e também pode prejudicar bastante seu desenvolvimento cognitivo e alfabetização. De acordo com o Censo Escolar, entre 2011 e 2016 houve redução de 23% no universo de estudantes surdos, o que dá a entender que esse público estaria deixando a escola. Não raro, há pessoas que só identificam a perda auditiva na universidade e descobrem que problemas de aprendizagem e até mesmo o déficit de atenção diagnosticado na infância eram, na verdade, oriundos de dificuldades para ouvir.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que aproximadamente 32 milhões de crianças, no mundo inteiro, têm algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 40% dos casos ocorrem devido problemas genéticos e 31% por infecções, como sarampo, rubéola e meningite. No Brasil, segundo dados do Censo de 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um milhão dos 9,7 milhões de pessoas que têm deficiência auditiva são jovens de até 19 anos. Estima-se que três em cada 1.000 crianças sofrem algum tipo de perda auditiva.

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