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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

O QUE MUDA NA IDADE ADULTA DO PET



As dúvidas sobre a idade adulta dos animais de estimação são diversas e, para começar, deve-se estabelecer quando esse amadurecimento começa. Nos gatos, a idade adulta chega por volta dos três anos. Já no caso dos cachorros, se engana quem pensa que tamanho é documento.

O porte do animal é inversamente proporcional à rapidez com que amadurece. Para os animais de pequeno porte a idade adulta é atingida entre 10 e 12 meses de vida. Os de médio porte chegam nessa fase entre 12 e 16 meses enquanto que os de grande porte atingem mais tarde, e podem levar até dois anos para chegarem à vida adulta.

Na fase adulta de qualquer animal, o cuidado mais importante é com a saúde. Mudar a alimentação de filhote para a destinada a animais adultos é uma prioridade. Essa transição, no entanto, deve ser feita gradativamente para que o seu pet possa se acostumar com o novo alimento. “As mudanças bruscas não são somente estressantes, mas também podem causar irritação estomacal, vômitos e diarreia no animal de estimação”, explica o médico veterinário da Max e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado.

Outra necessidade básica do cão adulto especificamente é intensificar o ritmo de atividades físicas, pois tanto gatos como cães tendem a obesidade na fase adulta. O importante é a concentração dessas atividades físicas combinadas com uma dieta balanceada e sem sair da rotina. Os snacks devem ser dados com espaçamento de tempo e sem exageros, para cães e gatos acima do pesso é recomendado nas versões light.

Os animais também já conhecem e estão adaptados aos objetos caseiros, visitas humanas e até mesmo outros animais, se inseridos no convívio diário durante o crescimento. Tudo isso gera uma mudança de comportamento do animal, que tende a se tornar mais forte e cheio de vitalidade, porém mais obediente e sábio. “Essa mudança, para os tutores, pode ser facilmente confundida com apatia ou doenças, mas é extremamente normal ‘na fase de amadurecimento”, acrescenta Machado.

No caso de animais que não foram treinados ou socializados na infância, a idade adulta pode consolidar os comportamentos viciosos e prejudiciais. Portanto o treinamento de animais nessa fase tende a ser mais trabalhoso e delicado, mas é muito possível e, com dedicação do animal, treinador e do tutor, pode mudar o temperamento do pet e a convivência em casa para muito melhor.






Suor constante e intenso pode ser algo anormal no corpo



Comportamento fora do comum precisa ser acompanhando por um médico


O corpo necessita transpirar para equilibrar a temperatura e eliminar as toxinas. Porém, se o suor é excessivo, mesmo sem fazer nenhum esforço fora do normal ou se o ambiente estiver ameno, é interessante ter o acompanhamento de um médico para avaliar o caso. A hiperidrose, como é chamada cientificamente, pode ocorrer de forma focal ou generalizada, como nas axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.

O médico dermatologista da Clinica Monte Parnaso, Luciano Morgado, explica que a hiperidrose pode se agravar com o stress, porém a maioria dos pacientes sua também em repouso, mesmo não estando tão estressados. “O paciente começa a notar o excesso de suor nas mãos e pés, que ficam sempre pingando, escorregadios, causando desconforto e constrangimento no dia a dia. Já na região das axilas, observam-se as camisas sempre molhadas na região”, conta.

De acordo com o médico, a genética é o principal fator. Além disso, o stress e a obesidade estão bastante ligados à causa. Pesquisas recentes indicam que as áreas de axilas, mãos e pés são as mais comumente afetadas pela  hiperidrose. Apontam também uma prevalência de 60% de mulheres afetadas contra 40% dos homens. “Alguns trabalhos mostram também acentuação dos sintomas nos pacientes com obesidade. Pode ser tratada com medicamentos tópicos que inibem o suor, como o cloridrato e cloridróxido de alumínio e o triclosano”, explica Morgado.

Nos casos não controlados com os medicamentos tópicos, uma excelente opção terapêutica é o Botox (toxina botulínica), que bloqueia a transmissão nervosa para as glândulas sudoríparas da área afetada, diminuindo significativamente o suor nas áreas por um período médio de 8 meses, quando pode então ser reaplicada. “Resultados definitivos podem ser conseguidos com uma cirurgia torácica vídeolaparoscópica, a simpatectomia. Todavia, pode ocorrer sudorese compensatória em alguns casos em outros locais, como o abdome”, completa o médico da Clínica Monte Parnaso.





Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da InternationalAssociationofAesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.

Monte Parnaso – Cuidados à flor da pele
Centro Médico Júlio Adnet, SEPS 709/909, Bloco A, Clínica 9, 1° subsolo.
Contato: (61) 3263-0833 / 3263-0834




Tomar água no verão faz bem




Saiba como aproveitar os dias mais quentes sem ficar desidratado


No verão, o corpo humano perde mais quantidades de líquidos pela transpiração devido às altas temperaturas. De acordo com o nutrólogo do Hospital Nossa Senhora das Graças, Guilherme Moura, as crianças e os idosos são quem mais sofrem e precisam de mais cuidados. As crianças, por possuírem pouca massa corporal, a absorção do calor é maior e a perda de liquido ocorre mais rápido. Já os idosos têm menor capacidade de reter líquido e sentem menos sede. “Mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem”, explica.

A desidratação pode estar associada a doenças. “Uma pessoa com diabetes descompensado (altos níveis de açúcar no sangue), pode perder muito líquido pelo aumento da diurese, e algumas doenças renais também podem provocar perda excessiva de sódio e água”, conta o nutrólogo. Pacientes com distúrbios de absorção intestinal ou síndrome de má absorção, queimaduras graves, pancreatite e peritonite também têm maior chance de desidratação.


Conheça os sintomas e as dicas do Dr. Guilherme para manter-se hidratado:

A desidratação causa sede, boca seca, tontura, cansaço, irritabilidade e diminuição da urina. A pele perde a elasticidade normal e os olhos podem ficar fundos. Uma desidratação grave pode causar aumento da temperatura corporal, taquicardia, queda da pressão arterial, confusão mental, convulsões, choque e até a morte. 

Existe uma maneira fácil de reconhecer se a quantidade de água ingerida é suficiente. Dr. Guilherme Moura explica que quando a urina é eliminada em grandes quantidades e tem uma cor clara, a quantidade de água normalmente é suficiente.


Hidratação para crianças

Um bebê que é amamentado com leite materno não necessita de água, chá ou suco. O leite materno oferece ao bebê até os seis meses de idade quantidade de água suficiente para sua hidratação. 

Até o final da infância, a necessidade é de meio litro a um litro de água por dia. Os pais precisam estimular seus filhos a tomarem líquidos, principalmente nos dias quentes e quando a criança estiver com febre. 


Saiba o que beber e o quanto beber

A quantidade de água perdida pelo organismo deve ser reposta gradualmente ao longo do dia. Os 2 litros de água recomendados devem ser ingeridos em porções e intervalos regulares. Isso equivale a pouco menos de um de 200 ml por hora. Nos períodos do ano em que as temperaturas estão elevadas e durante a prática de atividades físicas, a quantidade necessária é maior.

Na pratica de esportes para garantir uma boa hidratação, recomenda-se ingerir cerca de 250 a 500 ml de água duas horas antes do exercício, e durante, a ingestão de água deve ser iniciada já nos primeiros quinze minutos e repetida a cada quinze a vinte minutos. Se a atividade for intensa ou durar mais de uma hora, é aconselhável repor carboidratos e sódio, por meio do uso de isotônicos ou água de coco – que deve ser tomada intercalada com o isotônico pela baixa concentração de carboidratos. 

Para se hidratar, além da água podem ser consumidos leite, água de coco, isotônicos e sucos, mas não se deve ter como base de hidratação bebidas alcoólicas ou refrigerantes com cafeína, pois eles atuam como diuréticos.
Também é importante vestir roupas leves, frequentar ambientes bem ventilados e sempre que possível, evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.





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