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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Saúde no cardápio: descubra quais nutrientes auxiliam no processo de cicatrização



Dieta equilibrada é essencial para fortalecer o organismo e acelerar a recuperação


Na cultura popular existem diversos costumes em relação à saúde: ervas, chás e preparações que prometem fortalecer o organismo, evitar ou até mesmo acelerar a recuperação de doenças. Ainda que alguns desses hábitos sejam apenas crendices, o fato é que a alimentação e a saúde tem relação direta: o que comemos pode influenciar significativamente a capacidade do organismo em se reestabelecer de determinadas situações, bem como afetar a cicatrização de ferimentos. Ainda que muitas vezes nem notemos, nosso corpo está em constante estado de alerta e, diante de qualquer trauma, busca prontamente formas de regenerar e reestabelecer a integridade da área afetada. Porém, a complexidade deste processo envolve um organizado sistema de defesa que é influenciado diretamente pelo estado nutricional do paciente. Tanto o tempo de recuperação quanto a qualidade da cicatrização depende de uma boa dieta:  determinados alimentos fornecem ao organismo a matéria prima para reconstrução dos tecidos e auxiliam no combate à possíveis complicações, enquanto outros devem ser evitados pois podem retardar este processo.

Cicatrização x Nutrição

Seja em decorrência de um pequeno arranhão ou de um trauma extenso, quando afetado, nosso corpo é capaz de acionar uma resposta coordenada afim de tratar o mais rápido possível essa lesão. Esse complexo sistema abrange, numa visão bem simplificada, desde a sinalização do ferimento ao sistema imunológico até o remodelamento do tecido conjuntivo, afim de restaurar os danos sofridos. Porém, para que o corpo seja capaz realizar essa tarefa de forma efetiva, é essencial que o paciente esteja com seu estado nutricional saudável, uma vez que esse processo recorre à diversos micro e macronutrientes na hora de recompor a área comprometida.


Conforme aponta a nutricionista Joanna Carollo: “Uma boa nutrição auxilia na qualidade da cicatrização, no combate ao agravamento ou surgimento de novas lesões e, sobretudo, no tempo de resposta desse processo.” Logo, quando um indivíduo sofre um ferimento significativo ou passa por uma intervenção cirúrgica que envolve um processo de recuperação tecidual posterior, fatores como a medicação e assepsia não são as únicas medidas a serem observadas no tratamento – é preciso também atentar-se a qualidade da dieta. De acordo com a profissional da especializada em nutrição clínica Nova Nutrii, “um paciente bem nutrido, responderá mais rapidamente e com mais qualidade ao tratamento, em contrapartida, um indivíduo com carências nutricionais pode ter uma resposta mais lenta ou até mesmo sofrer com complicações durante a cicatrização.”

Nutrientes essenciais para boa recuperação

Quando se trata da recuperação de feridas ou procedimentos pós cirúrgicos, a resposta imunológica pode ser reforçada através de alimentos funcionais ou uma dieta imunomoduladora – capaz de potencializar a ação do organismo no combate às lesões. Neste âmbito, alguns nutrientes possuem destaque e são fundamentais para essa ação.


As proteínas desempenham um papel fundamental em todas essas etapas da cicatrização: quando ingerimos alimentos ricos nesse nutriente, eles são quebrados em substâncias menores que vão auxiliar na construção dos tecidos “ “Quando ingerimos alimentos ricos em proteínas, esse nutriente é quebrado até alcançar moléculas menores como peptídeos e aminoácidos, esses micronutrientes, por sua vez são essenciais na construção do tecido conjuntivo. A oferta de colágeno, por exemplo, está diretamente ligada ao metabolismo proteico e é essencial para cicatrização da pele.” Conforme explica a nutricionista, esses aminoácidos são essenciais na construção dos tecidos do corpo, sendo indispensáveis para durante a fibroplasia – formação do tecido fibroso (a famosa casquinha) e no próprio remodelamento da pele após a cicatrização.

Diversas vitaminas também estão envolvidas nesse processo: “em especial as vitaminas do complexo B: algumas delas estão ligadas ao metabolismo do colágeno.” – explica Joanna. “As vitaminas exercem uma ação benéfica, em especial, ao sistema imunológico, otimizando tanto a resposta do organismo ao ferimento quanto ao processo de coagulação e formação da ferida. Neste sentido podemos citar a vitamina A, C e K, por exemplo. Da mesma forma, os minerais também exercem um papel substancial nesse processo, pois estão ligados à metabolização das proteínas no organismo.”
No entanto, nenhum item é mais importante que o outro ou age de forma isolada neste processo “Até mesmo os carboidratos desempenham um papel importante neste tipo de tratamento pois se sua oferta estiver abaixo do adequado, o corpo irá utilizar as proteínas (massa magra) prejudicando a regeneração dos tecidos. Logo, uma dieta balanceada e nutritiva não somente pode beneficiar como é indispensável para o paciente em recuperação.”

Dieta cicatrizante

Ainda que as necessidades nutricionais variem de acordo com o estado do indivíduo e o próprio tipo de ferimento, alguns alimentos podem beneficiar o aporte desses nutrientes essenciais à boa cicatrização. Comuns ao cardápio do dia a dia, esses alimentos são capazes de enriquecer a oferta de proteínas, carboidratos, vitaminais e outros itens essenciais para a boa resposta imunológica e a boa regeneração dos tecidos.


Potencializam o efeito anti-inflamatório: peixes gordurosos como a sardinha, o salmão e o atum são as fontes mais ricas em Ômega 3 – potente antioxidante capaz de impactar a ação inflamatória do organismo. Também é possível encontrar esse ácido graxo em vegetais: semente de chia, semente de linhaça, oleaginosas como nozes, amêndoas e avelãs e são alternativas para o consumo desse nutriente.

Alimentos ricos em vitamina K auxiliam no processo de coagulação, uma das primeiras e mais importantes fases do processo de cicatrização. É possível encontrar esse nutriente principalmente em vegetais folhosos e legumes de tom escuro como o couve, o espinafre, o brócolis, o alface e aspargos.
Beneficiam a regeneração dos tecidos: alimentos ricos em proteínas são indispensáveis para a produção de aminoácidos como o colágeno e a arginina. Enriquecer a dieta com carnes magras, ovos, derivados do leite são formas de suprir a necessidade de proteínas. Da mesma forma, é possível encontrar fontes vegetais: “leguminosas como o feijão e a lentilha possuem bons índices de proteína e podem ser facilmente inseridos na dieta.”

Melhoram o aspecto da pele: ricos em vitamina A, alimentos como o bife de fígado, a cenoura, a batata doce e a manga, auxiliam na proteção da pele e ainda possuem efeito antioxidante. Incluir óleo de girassol ou a própria semente no cardápio, bem como ingerir oleaginosas como a castanha do Pará e avelã aumenta o aporte de vitamina E, que também auxilia no combate aos radicais livres.

Dentre as vitaminas do complexo B, merece destaque o Ácido pantotênico, ou vitamina B5 – presente em alimentos como o farelo de trigo, ovos, semente de girassol – seu consumo beneficia a elasticidade e hidratação da pele.

Existem alimentos que podem prejudicar a cicatrização?

É muito comum ouvir que durante um processo de cicatrização devemos evitar certos alimentos, alguns fazem até mesmo parte da crendice popular como itens proibidos durante essa fase. Porém, existem de fato alimentos que podem retardar ou até mesmo prejudicar o processo de recuperação de ferimentos? De acordo com Joanna, uma dieta saudável é recomendável à todas às pessoas, porém, durante o tratamento de uma lesão tecidual ou num período pós cirúrgico os cuidados com a alimentação devem ser redobrados pois o corpo está num estado de maior consumo de nutrientes e, ao mesmo tempo, mais exposto à inflamações. Logo, além de seguir uma dita equilibrada, deve-se evitar “Alimentos processados, ricos em gordura saturada, conservantes e sódio – ou seja, industrializados. Além de propiciarem o inchaço e a retenção de líquidos, pioram o processo inflamatório.” – explica a nutricionista.


Para a profissional, por mais que existam mitos populares em relação a este ou aquele alimento, somente o médico poderá avaliar as condições de saúde e, com base nisso, determinar quais alimentos devem ser evitados durante a recuperação. Neste caso é considerado, inclusive, situações especiais como pacientes que ficarão longos períodos acamados e estão mais sujeitos ao desenvolvimento de feridas, situações metabólicas que interferem na recuperação, como o diabetes, por exemplo, entre outros. Por ser um fator de grande influência sobre o processo de cicatrização, o aporte nutricional deve ser avaliado pelo médico / nutricionista afim de avaliar, inclusive, a necessidade de suplementação. Dessa forma, garante-se a tranquilidade do indivíduo e a segurança do tratamento.



Fonte: Nova Nutrii

Hábitos ruins elevam chances de infartos em jovens




Velocidade do primeiro atendimento é determinante para conter avanço da doença

Atualmente, exceder a carga horária de trabalho, dormir pouco e se alimentar incorretamente são atitudes muito comuns na vida das pessoas, principalmente dos jovens. A busca pela independência familiar e financeira tem levado essa faixa etária a deixar de lado questões muito importantes relacionadas à saúde.

Ter atenção à saúde também enquanto jovem pode ser fundamental para evitar algumas doenças que o senso comum só diz surgir em pessoas com mais idade. Entretanto, a incidência de infarto entre jovens já é uma realidade que acende um sinal de alerta na população.

O infarto ocorre quando as artérias responsáveis por levar sangue, oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas. A partir do impedimento, inicia-se o processo de necrose do músculo do coração (miocárdio), o qual passa a não ter um funcionamento adequado, comprometendo o desempenho cardíaco, tornando maior o risco de morte, arritmias cardíacas e outras complicações.

Para o Dr. Guilherme D`Andrea Saba Arruda, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, é de suma importância que os jovens se atentem aos fatores de risco, como a pressão arterial, colesterol elevado, tabagismo, glicemia, obesidade e, em alguns casos, uso de drogas ilícitas. “A partir do conhecimento desses fatores de risco, é fundamental que se controle todos esses indicadores”, explica. A prática de atividade física deve ser regular, com, pelo menos, uma caminhada de 30 minutos diariamente, desde que haja uma avaliação médica prévia.

Outro ponto de destaque é a necessidade do controle do peso, pois a obesidade é muito danosa para a saúde, o que pode contribuir para o descontrole dos níveis de pressão. “Dessa forma, a prevenção é o principal ponto para atuação junto à população, orientando sobre os fatores de risco e expondo maneiras de combatê-los”, comenta.

É importante salientar que nesses pacientes mais jovens, na faixa de 30 anos de idade, o músculo do coração tem menos proteção das artérias coronárias, que levam esse sangue para o miocárdio e caso haja uma obstrução em alguma delas o dano pode ser muito grande.  Mas com o passar dos anos, o próprio organismo cria um mecanismo de defesa contra estes problemas. “Embora não seja a principal faixa etária de risco, os pacientes mais jovens precisam ter atenção total, pois em caso de infarto o risco de morte é iminente”, alerta.

Os sintomas do infarto podem surgir como uma dor no centro do peito, de forte intensidade e irradiação para membros superiores, região mandibular e dorsal. Além disso, pode estar acompanhado também por náuseas, vômitos e suor frio. Alguns pacientes podem ter um incomodo na região superior do abdômen, popularmente conhecida como “boca do estômago”. “É importante ressaltar que algumas pessoas podem ter sintomas mais leves, ou ainda, inespecíficos como um mal-estar e dores de baixa intensidade”, ressalta. Fatos esses que podem ocorrer em mulheres, idosos e pacientes com história de diabetes, o que muitas vezes pode dificultar o diagnóstico ou até mesmo passar despercebido.

A partir do início dos sintomas é fundamental chegar o mais rápido possível ao atendimento de urgência para uma avaliação médica com exames que ajudarão no diagnóstico. “Podemos dizer que tempo é músculo, ou seja, quanto mais rápido o atendimento, mais estará se preservando o músculo do coração e evitando danos em longo prazo”, finaliza.



Cardio D’Or Anália Franco


VITAMINA D: ENTENDA A IMPORTÂNCIA DO NUTRIENTE PARA A SAÚDE DAS CRIANÇAS



Redoxitos® reforça alguns benefícios da vitamina D para o desenvolvimento dos pequenos


Uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais é fundamental para a saúde, principalmente das crianças, que necessitam desses nutrientes para crescer de forma saudável. E a vitamina D exerce um papel importante no desenvolvimento dos pequenos. Para os pais e responsáveis, entender os benefícios e como obter o nutriente é essencial para manter a saúde das crianças.

A vitamina D é essencial para o bom funcionamento do organismo das crianças. Ela colabora para que o sistema imunológico atue de forma adequada, ajudando na absorção do cálcio e fortalecendo os ossos e os dentes. Também auxilia no desenvolvimento físico e na saúde cardiovascular.

Popularmente conhecida como a vitamina do Sol, ela é a única que pode ser produzida pelo organismo, por meio da exposição solar correta de partes do corpo, como os braços e as pernas, sempre antes das 10 e após as 16 horas - lembrando sempre de ajustar esses horários, de acordo com o horário de Verão, que começa em meados de outubro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Além disso, o nutriente está presente em alguns alimentos, principalmente peixes e frutos do mar.

A ausência de vitamina D no organismo das crianças, no entanto, pode provocar uma série de complicações na saúde, como alterações no sistema imunológico, surgimento de doenças inflamatórias e infecciosas, raquistimo na infância e osteoporose na fase adulta.

Pensando no bem-estar das crianças, Redoxitos®, a linha de suplementos vitamínicos da Bayer, composta pelo tradicional suplemento alimentar infantil de vitamina C nos sabores laranja, morango, uva e frutas tropicais e o recém-lançado Redoxitos®+, com vitaminas C, D e zinco, sugere algumas dicas para adquirir a vitamina D tanto pelo sol quanto pela alimentação.


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