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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Autoconfiança é a chave do processo de emagrecimento




Coach especializada em inteligência feminina dá dicas sobre como programar a mente para focar nos aspectos positivos de cada mulher
 
Os primeiros meses do ano costumam ser a época universal das promessas. No entanto, diferente da cultura de muitas pessoas, fazer mudanças e querer evoluir, nem sempre significa que onde a pessoa esteja, está ruim. Segundo a administradora e coach de mulheres, Eloiá Hosana, a maioria das mulheres querem mudar pelas razões erradas.

A especialista, idealizadora do projeto “Mulher Poderosa”, continua: “Nunca podemos estabelecer um objetivo e metas que sejam negativos. Você não pode querer emagrecer, porque não quer mais ser gorda. Você tem que querer emagrecer, porque você quer se sentir mais bonita do que você já é e mais saudável também. Se você foca no negativo, isso não te motiva o suficiente para mudar. Você possui qualidades e atributos bons que devem ser levados em conta e enaltecidos”, afirma a coach.

De acordo com Eloiá, ser segura e confiante não tem nada a ver com o peso e genética. “Isso tem a ver com a sua mente e como você se enxerga. Estudos dizem que pessoas com uma autoimagem ruim acham que estão com as medidas 25% maiores do que realmente estão, tamanho é o nível de distorção que tem se si mesmos”, diz.

A coach dá três dicas de como reeducar a mente para focar nos pontos positivos de si mesma. Confira:


1. Melhorar a autoestima: “Faça exercícios com regularidade, mas tente se divertir também, para se manter motivada. Se você não gosta de puxar peso, faça spinning, dance, nade, ou pratique qualquer outro esporte. Ao mesmo tempo que você libera todos os hormônios responsáveis pelo bem-estar, você fica mais atlética e isso melhora sua autoconfiança”, comenta Eloiá.

2. Observe o que você tem de bom: “Se concentre no que você tem de bonito e único! E foque nisso. O que você foca, se expande. Se você está incomodada com o peso, enxergue o sorriso lindo que você tem e capriche no batom; no cabelo que você adora e deixe ele lindo! Aprenda a absorver e acreditar nos elogios que te fazem e use-os! O que mais importa é a boa saúde física e mental”, argumenta.

3. Alimente-se bem: “Nada de fazer aquelas dietas milagrosas! Procure um profissional capacitado e monte uma dieta que você queira seguir, sem restrições extremas, para que você não pare no meio do caminho. Isso irá fazer com que você se sinta mais confiante, pois você estará cuidando do seu corpo, do seu templo. O efeito sanfona de dietas destrói confiança”, completa.

A coach conclui, dizendo que nem sempre a cintura tamanho 36 é o tamanho ideal. “Aprenda a aceitar o seu corpo como ele é. O seu peso ideal é aquele em que você se sente bem. O quanto você gosta de você mesma é o que importa!”, finaliza Eloiá.




Eloiá Hosana  - Master coach e expert em Inteligência Emocional e Autoestima para Mulheres



O que a gordura no fígado tem a ver com emagrecimento?



Nem sempre é possível emagrecer com facilidade; alterações metabólicas podem dificultar o retorno à forma física


Muita coisa! A dificuldade de emagrecimento normalmente está associada, entre outras causas, à Síndrome Metabólica, grupo de fatores de risco metabólicos comumente coexistentes que, se não tratados, levam a uma série de desequilíbrios no organismo (como doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2), incluindo o acúmulo de gordura no fígado. Segundo o Dr. Guilherme Andrade, gastroenterologista do Centro de Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, isso é mais comum do que se imagina.

“A gordura no fígado indica que algo não vai bem. O problema é mais comum em diabéticos e pessoas com alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos que, aliados à obesidade, compõem a Síndrome Metabólica”, explica o médico e complementa: “O ganho de peso, especialmente naqueles com aumento da circunferência abdominal, altera a forma como a gordura é metabolizada e, com isso, o corpo tende a acumulá-la nas vísceras abdominais, como o fígado”.

Segundo estimativas, a doença do fígado gorduroso está presente em até 30% da população urbana geral e em até 50% em pessoas acima de 55 anos. Desse número cerca de 30% são obesos. O problema tem sido encontrado com mais frequência nos jovens, com diagnóstico em até 20% dos casos das crianças com sobrepeso na faixa de 15 a 19 anos. 

Essa é uma condição que pode permanecer silenciosa por anos, mas, se não tratada, pode evoluir para condições mais graves como hepatite gordurosa ou ainda cirrose, tal como por álcool.


Emagrecimento
Quando a Síndrome Metabólica e a gordura no fígado estão associadas em quem está com excesso de peso, os cuidados para um emagrecimento saudável devem ser redobrados. Colocamos a seguir algumas dicas:


- Mudança de dieta: alimentos ricos em gordura devem ser evitados para não agravar o acúmulo da substância no organismo já sobrecarregado. Frutas, vegetais, carnes magras e alimentos integrais são a melhor opção.

- Exercícios físicos: antes de iniciar uma atividade física que vá além da caminhada, procure um médico para avaliação cardiopulmonar e musculoesquelética. A gordura no fígado e a Síndrome Metabólica estão associadas a uma maior incidência de doenças do coração e isso precisa ser descartado para que as atividades sejam realmente bem indicadas.

- Acompanhamento médico periódico: a partir do diagnóstico, o paciente deve ser avaliado com frequência a ser definida conforme o caso. O objetivo é identificar outras alterações do organismo e se há progressão da doença de base com consequente aumento do acúmulo de gordura.

“Muitas pessoas ainda olham para alguém obeso ou com sobrepeso e pensam que isso é pura falta de cuidado. Nem sempre é assim. Por outro lado, é importante não deixar os problemas se agravarem e procurar ajuda”, finaliza o Dr. Andrade.



Comece o ano com uma dieta equilibrada e com menos sódio



Nutricionista dá dicas para controlar a quantidade de sal adicionada aos pratos

O fim das férias e das épocas festivas sempre vem acompanhado de uma certa dose de culpa pela má alimentação desse período. Um dos piores hábitos que geralmente adquirimos nesses dias é o consumo exagerado do sódio, presente, principalmente, no sal de cozinha.

Apesar de ser essencial para dar mais sabor à comida, o uso em excesso do sal pode colaborar com o aumento de doenças cardiovasculares, como hipertensão e AVC. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de apenas 5 gramas de sal por dia, o que corresponde a cerca de 3 colheres de café”, conta a nutricionista Marcia Gowdak, diretora do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e nutricionista responsável pelo Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

Para iniciar o ano bem e controlar a quantidade de sal consumida, é preciso considerar que cerca de 2 gramas já estão presentes naturalmente nos alimentos. Uma boa dica é experimentar o prato antes de acrescentar mais sal, e retirar o saleiro da mesa. “Se você utilizar sal durante a preparação dos pratos e ainda deixar o saleiro na mesa para adicionar ainda mais à salada, fique atento para não consumir mais do que a quantidade diária recomendada”, explica Márcia.

Controlar o consumo de sal, entretanto, não significa excluí-lo totalmente das refeições. O sódio, componente do sal, é essencial para o bom funcionamento do organismo. “Por isso, é preciso estar atento aos rótulos e à porção consumida. Se você preparar um frango de panela, com um cubo de caldo de galinha, é preciso levar em consideração que ele será diluído e você consumirá uma porção do frango. É importante ressaltar que esse tipo de tempero já confere sabor ao prato, não sendo necessário acrescentar mais sal”, completa a especialista.



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