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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Você sabe como funciona o radar que fiscaliza a velocidade?



Ciência em Show explica os tipos de aparelhos usados para medir velocidade e afirma que é impossível "enganar" esses equipamentos"


O Brasil é o quarto país com mais mortes no trânsito na América Latina, atrás apenas de Belize, República Dominicana e Venezuela, segundo o último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde). Por aqui, a taxa de morte é de 23,4 para cada 100 mil habitantes. A imprudência de motoristas, como o desrespeito aos limites de velocidade da via, é uma das causas de acidentes. Para fiscalizar isso, são usados equipamentos para detecção de velocidade, os populares “radares”.

Mas, para entender melhor o tema, primeiro, é necessário compreender o que é um radar.
RADAR é uma sigla em inglês Radio Detection and Ranging que pode ser traduzida por “detecção e localização por rádio”.

“Essa tecnologia aproveita um fenômeno muito conhecido pelos físicos chamado Efeito  Doopler. Nele, uma onda de rádio muda sua frequência quando reflete em um objeto que está em movimento. Como a intensidade dessa mudança depende da velocidade, o equipamento consegue calcular a velocidade do veículo em tempo real” explica Gerson.

Assim, dos quatro tipos principais de tecnologias usadas para detecção de velocidade, o radar é a primeira delas. E você vai ver que, apesar de usarmos a palavra “radar” como sinônimo de “equipamento de medição de velocidade de automóveis”, as outras três não são radares propriamente ditos.


 Outros tipos de equipamentos

Além do radar, existem outros tipos de equipamentos fiscalizadores da velocidade dos automóveis. O mais comum deles é o conhecido pardal, que não é um radar. “Sensores instalados no asfalto detectam a passagem do automóvel. Eles conseguem identificar quanto tempo o carro leva para acionar o primeiro e depois, o segundo sensor. Como eles estão instalados a uma distância conhecida um do outro, com uma matemática simples, o equipamento calcula a velocidade afinal, como se  aprende na escola, velocidade  é a distância dividida pelo tempo. Bingo!” diz Daniel Ângelo.


Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), existe uma tolerância de sete quilômetros por hora acima do limite de velocidade máxima da via para que qualquer possibilidade de equívoco em relação à medida seja descartada.

Outro tipo de equipamento depende de dois aparelhos posicionados de um lado e de outro da pista. O primeiro emite um feixe de micro-ondas e o outro recebe e faz a leitura desse feixe. Quando um carro passa pela pista, ele interrompe as micro-ondas e o equipamento calcula, pelo tempo de interrupção, qual a velocidade do automóvel.

Por fim, o mais moderno deles utiliza laser para detectar a velocidade. “Um raio de luz laser é emitido, bate no automóvel e volta para o aparelho. Em seguida, após uma fração de segundo, outro raio é emitido, reflete novamente no carro e volta para o aparelho. A diferença entre esses raios refletidos é usada para calcular a distância e a velocidade do automóvel. Esse é o detector de velocidade mais moderno em uso no Brasil e também é o que tem maior alcance, podendo detectar a velocidade de um automóvel a até 2,5 km de distância com grande precisão” afirma Daniel.


Limites
Segundo Wil, é impossível enganar os detectores de velocidade. “Tem gente que acha que, se  dirigir a altíssima velocidade, o equipamento não consegue fazer a leitura, mas isso é lenda. Todas as tecnologias usam sensores elétricos ou ondas eletromagnéticas para detecção, que é instantânea. O ideal é respeitar os limites de velocidade para evitar multas e, o mais importante, acidentes” finaliza Wil.




Ciência em Show  - www.cienciaemshow.com.br





Você sabia que o cérebro não diferencia realidade de imaginação?



Quando observamos qualquer objeto externo à nossa percepção, requisitamos uma sequência de neurônios e padrão de disparos cerebrais. Se estamos imaginando um objeto, o processo é o mesmo: a mesma sequência de neurônios e de padrão de disparos vão criar uma representação, ou seja, uma imagem que representa esse objeto. Por isso, o cérebro não diferencia realidade de imaginação. 

Hoje, com o avanço da tecnologia de mapeamento cerebral, conseguimos visualizar o cérebro em seu aspecto dinâmico e compreender ainda mais a consciência. Ao realizar uma ressonância nuclear magnética funcional é possível identificar o funcionamento cerebral de uma forma dinâmica, ou seja, podemos estudar o cérebro vivo. Com o acender e o apagar de algumas luzes que acontece durante os disparos das sinapses, conseguimos identificar quais áreas cerebrais estão sendo ativadas de acordo com o teor do pensamento e do sentimento.

Isso proporcionou um avanço muito grande na compreensão dinâmica do funcionamento do nosso cérebro e também da nossa consciência, porque agora é possível instituir algumas mudanças a partir desse conhecimento para adquirir um bem-estar e superar o estresse. Isso acontece porque ao identificar esses circuitos, é possível através de um processo de meditação, por exemplo, fechar os olhos, eliminando qualquer estímulo do meio externo e a única realidade que sobra é o mundo interior, que pode ser como cada um desejar. 

Durante o processo de meditação, o que acontece com o nosso cérebro é real. Continuamos produzindo a mesma química se estamos apenas fazendo um ensaio mental. Isso proporciona uma grande modificação em nossas vidas. Por isso, sempre incentivo a prática da meditação. 

Um experimento incrível embasa essa habilidade que o cérebro tem de utilizar os mesmos circuitos durante a percepção de uma realidade externa e de uma realidade interna. Foi solicitado a um grupo de pessoas que sentassem ao piano e treinassem determinado acorde musical. Eles iriam ficar sentados ao piano durante uma hora, por 30 dias, treinando o acorde. A um outro grupo de pessoas foi solicitado que apenas imaginassem que estavam sentados ao piano treinando esse acorde musical, durante uma hora, por 30 dias. 

Ao final desse experimento, ambos os grupos foram analisados. Foi feito um mapeamento cerebral dos participantes e não houve diferença entre um grupo e outro. As mesmas áreas cerebrais foram ativadas. 

Por isso, sempre que você desejar uma mudança em sua vida, inicie imaginando como será quando você já tiver alcançado seu objetivo. Assim, sua consciência agirá rumo ao sucesso.




Dr. Milton Moura - Cardiologista, especialista em Desenvolvimento Humano, Ativista Quântico e Palestrante (www. drmiltonmoura.com)




A média de duração dos casamentos atuais é de 5 anos. A especialista em terapia de casais Carla Zeglio comenta os 6 pontos que estão aumentando cada vez mais as crises na vida a dois.



Cada dia mais os dados apontam para um número maior de divórcios, que estão cada vez mais crescente nos últimos anos. Para a especialista em terapias de casais e sexualidade e psicóloga Carla Zeglio, isso não acontece por uma crise isolada. “Ela acontece com o tempo e uma somatória de fatores”, diz.
As expectativas sobre o casamento podem ser confirmar ou não depois do “sim” no altar, é aí que começam os desentendimentos. “Quando casamos temos a ideia de uma relação muito prazerosa com a pessoa que escolhemos, para passarmos a vida toda, até que a morte nos separe, mas não é bem assim que acontece e cada vez as pessoas estão menos tolerantes umas com as outras, por isso os casos de separação estão aumentando”, diz Carla.
Mas, não precisamos nem entrar na questão do divórcio, especificamente. Falaremos das questões importantes que afastam os casais:

1-         Olhar para o outro como humano e cheio de falhas, diferente de tudo o que eu sonhei.
Isso é uma ruptura da ideia de perfeição. No primeiro ano de relacionamento é o suficiente para que entendamos que o outros é muito diferente de tudo que imaginamos no namoro.” O namoro não é suficiente para entendermos como será viver com o outro, isso só poderá ser visto no dia a dia do casal”, fala Carla.

2-         A adaptação de duas educações
Duas famílias, mesmo que morem na mesma rua, tem processos educativos distintos. “E isso vai desde o tipo de comida até a forma de demonstrar cuidado, aqui moram as grandes indiferenças entre duas pessoas”, comenta a psicóloga.  

3-         Vida financeira
As discussões sobre como utilizamos o dinheiro de entrada do casal é um ponto de muita discórdia entre muitos casais. Ideias diferentes sobre quais são as prioridades podem mudar a relação para o bem e para mal.

4-         Interferências das famílias de origem
Ou seja, os sogros e familiares podem interferir diretamente para a instalação da crise em algum momento. Quando chegam os filhos então isso tende a aumentar cada vez mais. 

5-         Filhos – ter ou não ter? Se tivermos, como educamos?
Crianças pequenas modificam a convivência já que necessitam de atenção 24 horas ao dia.  “Neste momento o casal começa a sentir ainda mais as diferenças se apresentarem”, alerta a terapeuta.

6-         Questões sexuais também são motivo de crise
A grande maioria dos casais que buscam ajuda terapêutica estão com uma vida sexual empobrecida e disfuncional. “Neste momento, iniciamos o trabalho de discussão sobre questões que sejam importantes para ambos, sobre a qualidade de vida sexual”, completa a especialista.



Carla Zeglio - Experiência em psicoterapia sexual e supervisão clínica com enfoque na sexualidade e faz atendimentos de casais em psicoterapia. Graduada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu (1995), diretora e psicoterapeuta sexual do INPASEX- co-editora da Revista terapia sexual: Pesquisa e Aspectos Psicossociais. Foi Tesoureira da FLASSES - Federación Latinoamericana De Sociedades De Sexologia Y Educación Sexual (2003 / 2005) e Membro do Comitê de Ética da FLASSES (2007-2011). Coordenadora e Idealizadora do CEPES - Curso de Especialização em Psicoterapia com enfoque na Sexualidade. Organizou e presidiu os encontros Brasileiros de Análise do Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental com Casais e Família (2012 e 2013).





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