Conhecer os sinais de alerta é
fundamental para diminuir o risco de morte ou incapacitação decorrente do
acidente vascular cerebral
O AVC – acidente vascular cerebral, também conhecido popularmente
como derrame – mais ocorre quando há uma obstrução de uma artéria, impedindo a
passagem de sangue e, consequentemente, de oxigênio para as células cerebrais,
que morrem. “Essa condição decorre de um processo de isquemia ou hemorragia
encefálica”, afirma Dr. Renato Hoffmann Nunes, neurorradiologista do Delboni
Medicina Diagnóstica.
Segundo informa o médico, a diferença do AVC isquêmico para o AVC
hemorrágico é que o segundo decorre do rompimento de um vaso, e não do seu
entupimento. “A obstrução da artéria pode ocorrer por um trombo, que é um
coágulo de sangue que se forma na parede do vaso sanguíneo, ou por um êmbolo,
que é um trombo que se desloca pela corrente sanguínea até ficar preso em um vaso
sanguíneo menor que a sua extensão”, detalha ele. Mas você sabe reconhecer um
AVC?
Conhecer os sinais de alerta e controlar os fatores de risco são
dois pontos fundamentais para diminuir o risco de morte ou incapacitação
decorrente desse problema. “Na maioria das vezes, as pessoas não percebem
imediatamente o AVC. Normalmente, os amigos e familiares ao redor podem
acreditar que o paciente está confuso, e não debilitado. Por esse motivo, é
importante conhecer os sinais e sintomas e saber como agir.”
Sinais comuns de AVC
- Entorpecimento ou fraqueza súbita na face, braço ou perna,
especialmente em um lado do corpo;
- Súbita confusão mental, problema para falar ou compreender;
- Súbito problema para enxergar em um ou ambos os olhos;
- Súbito problema para caminhar, tontura, falta de equilíbrio ou
coordenação.
- Dor de cabeça forte súbita sem causa conhecida;
- Visão dupla;
- Sonolência, náusea e vômito.
Dr. Hoffmann reforça ainda que algumas vezes, os sinais de alerta
podem durar somente alguns momentos e então desaparecer.
Exames para detectar o impacto do AVC
Os
exames recomendados para auxiliar no diagnóstico e tratamento do AVC, estimando
o impacto no organismo são a tomografia computadorizada e a ressonância
magnética. O primeiro é extremante rápido e eficiente nos casos agudos,
permitindo inclusive a realização de estudos de perfusão do encéfalo, utilizando baixo volume de contraste intravenoso. Já o
segundo consiste em adquirir, de forma mais detalhada, informações complexas
do corpo humano, como até mesmo a avaliação da integridade dos feixes de
neurônios do cérebro.
Ao observar um ou mais dos seguintes sinais de um AVC ou “derrame
cerebral”, chame uma ambulância imediatamente.
Delboni
Auriemo Medicina Diagnóstica