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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Desmistificando a Mamografia: o IBCC alerta sobre os mitos que impedem a mulher de realizar o exame com frequência



O único método que permite o diagnóstico precoce do câncer de mama é o exame de mamografia. Por meio desse método, é possível identificar tumores mamários mesmo antes de serem detectáveis clinicamente. Porém, apesar de ser bastante conhecida, existe ainda muitos estigmas e especulações sobre a mamografia, que deixam as mulheres desencorajadas a fazerem o exame com a periodicidade que deveriam.

Para acabar com essas dúvidas, o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) esclarece quais são os MITOS que rondam o exame.


A radiação do exame é perigosa: MITO. Embora o aparelho de Raios-X utilizado na mamografia emita radiação, o risco a exposição é mínimo, principalmente se seguir o controle de qualidade adequado.


Ninguém tem câncer na família, não preciso fazer o exame: MITO. Segundo dados, a maioria das mulheres que são diagnostica com câncer de mama não tem histórico familiar, por isso a mamografia deve ser feita por todas as mulheres e estar na agenda de exames anual.


O exame pode machucar e doer: MITO. Em algumas mulheres pode gerar um desconforto, dependendo da sensibilidade de cada pessoa, porém é algo tolerável, pois a mamografia é um exame muito rápido. Algumas dicas podem evitar esse desconforto, como: não agende o exame antes da menstruação, pois este período deixa os seios mais sensíveis. Caso necessário, tome um analgésico antes do exame, mas avise a técnica de enfermagem sobre sua condição.


Tenho silicone, não posso fazer mamografia: MITO. Mesmo com próteses é possível fazer o exame e se for o caso, diagnosticar a doença. Para algumas mulheres, o médico pode solicitar exames complementares, como uma ultrassonografia ou ressonância.


Sou jovem, não preciso fazer exame porque não corro risco: MITO. Apesar da maioria dos casos aparecerem em mulheres com mais de 55 anos, a doença pode ser detectada em mulheres mais novas. Por isso, a partir dos 40 anos, há o rastreamento mamográfico, que consiste em realizar a mamografia anualmente. Já a partir dos 70 anos, a frequência dependerá do que o médico determinar. Para mulheres com risco aumentado, a mamografia deve ser anual a partir dos 35 anos de idade.


Faço o autoexame, apalpando meus seios em busca de caroços. Não preciso de outros exames: MITO. O autoexame das mamas é uma prática positiva, que deve ser estimulada. Contudo, ele não é capaz de detectar tumores em fase inicial. Já a mamografia consegue detectar nódulos a partir de 2 a 3 mm. E é devido a essa realidade que o IBCC incentiva e estimula a realização anual do exame para obter um diagnóstico precoce e aumentar a chances de tratamento e cura.





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