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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Asma atinge 20% das crianças



Doença também pode ser desencadeada pelo esforço físico


Conhecida também como bronquite, bronquite asmática, entre outros nomes, a asma atinge cerca de 20% das crianças do Brasil. Por ano, são 2 mil mortes de adultos e crianças, e a falta de informação é um dos fatores que mais contribuem para os óbitos por asma, doença respiratória que está entre as mais prevalentes do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 235 milhões de pessoas sofram de asma. 

Caracterizada pelo chiado no peito, tosse e falta de ar os especialistas a classificam como controlada ou não, e de difícil tratamento ou com pouca resposta.

Diz-se que é considerada de difícil tratamento quando o paciente não aceita o uso das bombinhas, tem medo de usar corticoide, devido aos efeitos colaterais, e isso faz com que a pessoa não observe o tratamento. “Além de dificultar o tratamento, a doença fica sem controle, ou seja, a asma pode impedir que a criança deixe de realizar as suas atividades cotidianas, como ir à escola, jogar bola, correr, já que a falta de ar incomoda muito”, explica Dr. Nelson Rosário, especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

A participação ativa do médico nesse acompanhamento é fundamental, segundo Dr. Nelson, já que é muito importante explicar para a família o que é a doença, que tipo de terapia a criança vai usar, qual medicamento vai receitar, e o que se espera do tratamento. 

“Só assim, pais e mães estarão seguros para administrar a medicação e retornar ao consultório para contar como foi o período de cuidados, que mudanças precisam ser feitas, até que o paciente esteja controlado e tenha uma boa qualidade de vida”, conta o especialista. 

A asma também pode ser desencadeada pelo esforço. “A criança brinca, corre pela casa e, de repente, começa o chiado, a tosse. Há prevenção e tratamento com medicamentos adequados para essa situação. Não tenha medo do nome asma: ela só precisa ser identificada e tratada”, alerta Dr. Rosário. 





ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
Twitter: @asbai_alergia
Facebook: Asbai Alergia
www.asbai.org.br





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