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quinta-feira, 3 de abril de 2025

Células-Tronco e Regeneração Capilar: A Revolução Científica Contra a Calvície

A ciência avança e o uso de células-tronco na regeneração capilar desponta como uma das soluções mais promissoras e inovadoras no combate à calvície, uma condição que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), o mercado global de transplante capilar cresceu expressivos 20% apenas em 2024, impulsionado pelo desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas avançadas que oferecem resultados mais naturais e duradouros. 

A Dra. Danielle Gitti, Tricologista renomada, CEO da Cabeloz e Presidente da Farmacann, destaca que a aplicação de células-tronco nos tratamentos capilares representa um marco transformador na área. “Estamos entrando em uma nova era da tricologia, onde a ciência e a tecnologia se unem para proporcionar tratamentos eficazes e personalizados. As células-tronco oferecem um potencial único para regenerar os folículos capilares de maneira natural, o que antes era considerado impossível. Hoje, conseguimos alcançar resultados impressionantes que não só melhoram a saúde capilar, mas também elevam a autoestima e qualidade de vida dos pacientes”, explica Dra. Danielle.

 

O Que São Células-Tronco e Como Elas Atuam na Regeneração Capilar 

As células-tronco possuem uma capacidade única de se transformar em diversos tipos de células no organismo. No contexto da regeneração capilar, elas podem estimular o crescimento de novos folículos ou revitalizar aqueles que estão enfraquecidos ou adormecidos. 

Os últimos estudos publicados no Journal of Investigative Dermatology (março/2025) demonstram que os protocolos atuais de células-tronco mesenquimais podem:

 

 - Aumentar a densidade capilar em 58% (contra 40% em 2024)

 - Reduzir o tempo de tratamento de 6 para 4 meses

 - Manter os resultados por até 5 anos em 89% dos casos

 

Pesquisas recentes publicadas na revista científica Nature em dezembro de 2024 apontam que o uso de células-tronco mesenquimais pode aumentar a densidade capilar em até 40% após seis meses de tratamento. Essa técnica tem mostrado resultados especialmente promissores em pacientes que sofrem de alopecia androgenética, uma das formas mais comuns de calvície. 

“Quando aplicamos células-tronco diretamente no couro cabeludo, promovemos um ambiente propício para a regeneração dos folículos capilares. As células-tronco possuem um potencial regenerativo excepcional, capaz de restaurar tecidos danificados e estimular o crescimento saudável dos fios. A utilização dessa tecnologia é revolucionária, especialmente quando comparada com métodos tradicionais que apenas retardam a queda, sem promover a regeneração efetiva dos folículos”, ressalta Dra. Danielle Gitti.

 

Dados e Perspectivas Para 2025 

O mercado global de tratamentos capilares que utilizam células-tronco está em plena ascensão. Um relatório atualizado da Grand View Research projeta que o setor deverá alcançar um valor de mercado de aproximadamente US$ 7,1 bilhões até 2026, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 25,5% entre 2024 e 2026. Esse crescimento acelerado é atribuído à eficácia comprovada da técnica, especialmente em comparação com métodos convencionais que não promovem regeneração capilar verdadeira. 

Segundo um levantamento da ISHRS, mais de 2 milhões de procedimentos relacionados à regeneração capilar foram realizados globalmente em 2024, um aumento de 28% em relação ao ano anterior. O uso de células-tronco aparece como o principal diferencial, atraindo pacientes que buscam soluções mais naturais, seguras e duradouras. 

“Estamos observando um aumento expressivo na procura por tratamentos com células-tronco, especialmente por pacientes que buscam alternativas minimamente invasivas e com resultados mais naturais. Este é o momento de consolidação dessa técnica no mercado, e acredito que veremos um número crescente de pessoas buscando esse tipo de tratamento para alcançar resultados satisfatórios e duradouros”, destaca Dra. Danielle.

 

Cuidados Necessários e Expectativas Futuras 

Apesar do entusiasmo em torno da técnica, Dra. Danielle Gitti alerta que o uso de células-tronco requer uma avaliação criteriosa e acompanhamento especializado. “Embora seja uma técnica revolucionária, é fundamental que o paciente passe por uma análise detalhada para identificar o melhor protocolo de tratamento. Aqui na Cabeloz, nossa abordagem é sempre personalizada, levando em conta as características individuais de cada paciente e suas necessidades específicas”, esclarece. 

A busca por resultados naturais e satisfatórios também envolve um cuidado integral com o paciente. “O tratamento com células-tronco não é um processo isolado. É uma jornada que inclui acompanhamento rigoroso, avaliações periódicas e até mesmo adaptações no estilo de vida para garantir que o tratamento alcance seu máximo potencial. Nosso objetivo é proporcionar resultados que não apenas restauram os fios, mas que também devolvem a confiança e autoestima dos nossos pacientes”, complementa a Dra. Danielle. 


Futuro Promissor e Inovações
 

O campo da regeneração capilar com células-tronco continua a evoluir a passos largos. Tecnologias complementares, como a nanotecnologia e o uso de bioestimuladores, estão sendo desenvolvidas para potencializar os resultados e oferecer alternativas ainda mais eficazes. 

“Estamos constantemente em busca de inovações que proporcionem resultados cada vez mais naturais. A ciência avança a passos rápidos, e nós, como profissionais, precisamos estar sempre atualizados e preparados para oferecer o que há de melhor para nossos pacientes. Nos próximos anos, acredito que a regeneração capilar por meio de células-tronco se tornará cada vez mais acessível, segura e eficaz”, finaliza Dra. Danielle.

 

Dra. Danielle Gitti - Farmacêutica Esteta e Tricologista, com mais de 14 anos de experiência na área da saúde. Apaixonada por promover cuidado e o bem-estar dos pacientes, ela se especializou em tricologia, uma área que se dedica ao diagnóstico e tratamento de doenças do cabelo e do couro cabeludo. Como docente a mais 8 anos, Dra. Danielle compartilha seu conhecimento com alunos e profissionais da saúde, contribuindo para a formação de uma nova geração de especialistas. Sua abordagem integrativa combina ciência, estética e cuidado personalizado, buscando sempre resultados que melhorem a autoestima e a qualidade de vida de seus pacientes. Dra Danielle é empresaria e empreendedora CEO da Cabeloz, atual Presidente da Farmacann.


Beber Socialmente, o vilão invisível que pode estar destruindo seu fígado

Mesmo uma taça ocasional de vinho pode causar danos silenciosos ao fígado. Estudos recentes e especialista alerta: não existe consumo seguro de álcool


Embora muitas pessoas considerem o consumo social de álcool inofensivo, evidências crescentes indicam que mesmo pequenas quantidades podem ser prejudiciais ao fígado. A Dra. Patricia Almeida, hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta que "não existe um 'passe livre' para o álcool – toda ingestão causa algum nível de estresse ao fígado".

Estudos recentes reforçam que nenhuma quantidade de álcool é completamente segura para a saúde hepática. A Organização Mundial da Saúde declarou que "não há nível seguro de consumo de álcool para a saúde”. Além disso, pesquisas indicam que mesmo uma dose diária pode aumentar o risco de danos ao fígado e desenvolvimento de câncer.

O fígado é um órgão resiliente, mas os danos causados pelo álcool podem ser silenciosos e progressivos. Sintomas como fadiga persistente, dor abdominal no lado direito, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal ou nas pernas e náuseas frequentes podem indicar comprometimento hepático. É crucial estar atento a esses sinais e buscar avaliação médica ao menor indício de problema.

Para aqueles que consomem álcool, mesmo que esporadicamente, é recomendável realizar exames periódicos para monitorar a saúde do fígado. Testes de sangue, como AST e ALT, são úteis para avaliar a função hepática, enquanto exames de imagem, como o ultrassom, podem detectar precocemente sinais de lesão hepática.

A maneira mais eficaz de proteger o fígado é evitar o consumo de álcool. No entanto, se optar por beber, é aconselhável:

  • Reduzir a quantidade e a frequência do consumo.
  • Evitar episódios de consumo excessivo.
  • Alimentar-se antes de ingerir álcool para retardar sua absorção.
  • Manter-se hidratado.

Vale ressaltar que suplementos e medicamentos vendidos como "protetores do fígado" não possuem comprovação científica de eficácia.

O consumo social de álcool, frequentemente considerado inofensivo, pode, na realidade, representar riscos significativos para a saúde hepática. A conscientização sobre esses perigos é essencial para a prevenção de doenças graves do fígado. Consultar regularmente um hepatologista e adotar hábitos saudáveis são passos fundamentais para manter o fígado em boas condições.

 


Dra. Patrícia Almeida - CRM SP 159821 - Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2010). Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Geral Dr César Cals em Fortaleza-CE- (2011-12). Residência em Gastroenterologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo-(USP RP) (2013/15). Aprimoramento em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP)- (2016). Aprimoramento em Transplante de fígado no Hospital das clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP) (2017). Observership no Jackson Memorial Hospital em Miami/EUA 2017. Doutorado em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Título de Especialista em Gastroenterologia pela FBG Título em Hepatologia pela SBH. Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein



Primeira terapia oral de curta duração para esclerose múltipla chega ao SUS

O medicamento poderá beneficiar pacientes diagnosticados com a forma remitente recorrente altamente ativa da doença 

 

Os brasileiros com esclerose múltipla recorrente altamente ativa já podem ter acesso via Sistema Único de Saúde à cladribina oral, primeira terapia oral de curta duração para tratamento da esclerose múltipla. Lançado no Brasil em 2020 o medicamento possui posologia de curta duração, com 20 dias de administração ao longo de dois anos de tratamento, eficácia sustentada por pelo menos quatro anos e perfil de segurança favorável.1,2 

“Estamos muito otimistas, pois esse tratamento diminuiu a carga de acompanhamento e, ao mesmo tempo, de custos de monitoramento, locomoção e dispensação para o sistema público de saúde”1, explica Maria Augusta Bernardini, diretora médica da Merck para Brasil e América Latina. 

Em setembro de 2023, a comunidade de Esclerose Múltipla celebrou a recomendação final favorável da CONITEC para a inclusão dessa terapia no SUS. Agora, em 2025, os pacientes com a prescrição médica têm acesso à medicação, um marco que demonstra a importância da participação ativa da sociedade civil, associações de pacientes, comunidade médica e demais envolvidos nos processos de consulta pública para a incorporação de novas tecnologias. 

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória que compromete a camada protetora dos nervos do sistema nervoso central.1,3 O tratamento demonstrou eficácia na redução da frequência dos surtos clínicos, pois a cladribina atua principalmente nos linfócitos, células do sistema imunológico envolvidas no processo inflamatório da doença.1
 



Merck
www.merck.com.br
Facebook (@grupomerckbrasil), Instagram (@merckbrasil) e LinkedIn (Merck Brasil).



Referências


1: GOV.BR. Mavenclad® (cladribina oral) – Cladribina oral no tratamento de pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente altamente ativa, 2023. Disponível em: Link. Acesso em: 11 fev. 2025.

2- Giovannoni, Gavin, et al. "Safety and efficacy of cladribine tablets in patients with relapsing–remitting multiple sclerosis: Results from the randomized extension trial of the CLARITY study." Multiple Sclerosis Journal 24.12 (2018): 1594-1604.

3: MINISTÉRIO DA SAÚDE. 30/8 – Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: Link. Acesso em: 11 fev. 2025.



CINCO MENTIRAS QUE TE CONTAM SOBRE HÉRNIA DE DISCO

A desinformação sobre a hérnia de disco pode dificultar o tratamento e comprometer a qualidade de vida. O fisioterapeuta Bernardo Sampaio esclarece os principais mitos sobre a condição

 

A coluna vertebral é responsável por sustentar o corpo, permitindo movimento, mobilidade e protegendo estruturas essenciais, como a medula espinhal. No entanto, a falta de informação sobre problemas na coluna pode levar a equívocos e crenças erradas, principalmente quando o assunto é hérnia de disco. Esse problema, que afeta milhões de pessoas, ainda é cercado por mitos que podem dificultar a compreensão e o tratamento adequado. 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) oito em cada dez pessoas no mundo sofrem com problemas de hérnia de disco, condição que é uma das causas de lombalgia. E conforme dados do Ministério da Previdência, mais de 3,5 milhões de brasileiros foram afastados do trabalho em 2024 devido à hérnia de disco. A condição é a segunda principal causa de afastamento, afetando cerca de 172 mil trabalhadores.
 

Afinal, o que é a hérnia de disco?

Segundo o fisioterapeuta e Diretor Clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, Bernardo Sampaio, é um problema que surge quando o núcleo gelatinoso de um disco vertebral se desloca por uma abertura e pressiona os nervos próximos, causando dor, formigamento, fraqueza ou até dificuldade de movimento. Bernardo ainda diz que diversas partes da coluna podem ser acometidas pela condição, mas existem as mais comuns. “Embora a hérnia de disco possa ocorrer em qualquer parte da coluna, ela geralmente acontece na parte inferior da lombar, logo acima do quadril”, explica o especialista. 

Sobre os sintomas, o fisioterapeuta destaca que a dor pode se espalhar das costas até as nádegas, coxas e chegar até as panturrilhas. Já na coluna cervical, as dores geralmente acometem os braços e as mãos. “Até mesmo tossir, espirrar e sentar pode agravar os sintomas, porque pressionam os nervos comprimidos”, completa.
 

E embora seja um problema que afeta muitos brasileiros, ainda é cercado de mitos, veja os principais que te contam:
 

1. "Hérnia de disco só ocorre em idosos"

Segundo Bernardo, embora a idade possa ser um fator de risco, esse problema não é exclusividade dos idosos. Jovens e adultos também podem desenvolver a condição, especialmente se tiverem maus hábitos posturais, sedentarismo ou realizarem movimentos repetitivos que sobrecarregam a coluna.
 

2. "Se você tem hérnia de disco, precisa de cirurgia"

A cirurgia é indicada apenas em casos extremos, quando o tratamento conservador não apresenta resultados e o paciente sofre com dores incapacitantes. “Na maioria das vezes, a fisioterapia e outros tratamentos menos invasivos ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Algumas possibilidades de tratamento para essa condição consistem em programas fisioterapêuticos que utilizam técnicas de fisioterapia manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica, estabilização vertebral e exercícios terapêuticos específicos, pensados e definidos de acordo com as características dos sintomas de cada paciente”.
 

3. "Quem tem hérnia de disco não pode fazer exercício"

Pelo contrário! A prática de atividades físicas adequadas é essencial para fortalecer a musculatura que sustenta a coluna e aliviar a pressão sobre os discos vertebrais. Exercícios supervisionados por profissionais são fundamentais para manter a mobilidade e reduzir o impacto da condição. Como explica Bernardo, muitas pessoas acreditam que quem tem hérnia de disco não pode fazer agachamento, mas, na verdade, ações como entrar no carro, sentar em uma cadeira ou até no vaso sanitário já são formas de agachamento. Isso é um mito. A diferença está em 'quando' o exercício é realizado e qual peso é utilizado.
 

4. "Dor na coluna sempre significa hérnia de disco"

Nem toda dor nas costas é sinal de hérnia de disco. Existem diversas causas para o incômodo, como a tensão muscular, postura inadequada e inflamações. O diagnóstico correto deve ser feito por um especialista, que avaliará os sintomas, exames específicos e o melhor tratamento para cada caso.
 

5. "Hérnia de disco não tem solução"

Embora seja uma condição crônica, a hérnia de disco pode ser tratada e controlada, permitindo uma vida normal. Com acompanhamento médico, fisioterapia e mudanças nos hábitos diários, é possível conviver bem com a condição e minimizar os episódios de dor.

Por fim, Bernardo explica que conviver com a hérnia de disco é possível, desde que se adote um estilo de vida saudável, com exercícios apropriados e cuidados diários para proteger a coluna, e em casos de dores, buscar um profissional "Em caso de dor persistente, nunca se deve recorrer à automedicação. Procurar um profissional de saúde é essencial para um diagnóstico preciso e para encontrar o tratamento adequado, evitando complicações futuras”, conclui.


Bernardo Sampaio: Fisioterapeuta pela PUC Campinas, possui especialização e aprimoramento pela Santa Casa de São Paulo e é mestre em Ciências da Saúde pela mesma instituição. Atua como professor universitário em cursos de pós-graduação na área de fisioterapia músculo esquelética e é Diretor Clínico do Centro Especializado em Movimento (CEM), ITC Vertebral e Instituto Trata, de Guarulhos. Saiba mais aqui


CINCO FATORES QUE PODEM DIMINUIR A LIBIDO DO HOMEM

O sexólogo Dr. Vitor Mello explica as principais razões as quais fazem o público masculino perder o desejo

 

O desejo sexual masculino pode ser influenciado por diversos fatores físicos e emocionais. Embora muitas vezes a falta de libido seja associada à idade ou ao cansaço, há outras questões que afetam diretamente a disposição para o sexo, e ignorar esses sinais pode impactar não apenas a vida sexual, mas também a autoestima e o bem-estar geral do homem. Desde a infância, eles aprendem a reprimir emoções e evitar vulnerabilidades para se encaixarem nesse modelo rígido de masculinidade, o que, sem dúvidas, influencia em outras questões, como o sexo. 

“A libido não está apenas relacionada à testosterona, mas a um conjunto de elementos que envolvem a saúde mental e física. Desde hábitos cotidianos até inseguranças pessoais, há vários fatores que podem atrapalhar a vida íntima, e entendê-los é essencial para buscar soluções ou recuperar o tesão”, explica o sexólogo Dr. Vitor Mello.

Inseguranças com o corpo, a pressão social sobre o desempenho sexual e até mesmo aparência ou tamanho do órgão genital também são questões que interferem nessa temática. “Aqui no consultório, muitos homens sinalizam que sofrem calados por vergonha de falar sobre o tema, o que pode agravar ainda mais o problema e levar a quadros de frustração e ansiedade. A construção social da masculinidade, essa ideia do homem viril e inabalável é um verdadeiro desserviço”, conclui o sexólogo.

O medo de demonstrar fragilidade faz com que internalizem sentimentos de inadequação, que acabam se manifestando em estresse, ansiedade e baixa autoestima. Essa exigência constante de controle emocional não fortalece — pelo contrário, enfraquece, tornando o homem refém de uma ideia ultrapassada que pode comprometer sua saúde mental e, consequentemente, sua libido.


A seguir, confira cinco fatores que afetam a libido masculina e como cada um deles pode impactar o desejo sexual:
 

01. Falta de sono: Dormir pouco compromete a produção de hormônios essenciais, como a testosterona, fundamental para a libido masculina. Além disso, a privação de sono gera cansaço excessivo, dificultando o desempenho sexual e reduzindo a disposição para momentos de intimidade. “Para manter o desejo ativo, é essencial ter uma rotina de descanso adequada”, orienta Vitor. 

02. Baixa autoestima: Homens inseguros com a própria aparência ou desempenho sexual podem apresentar queda na libido. “A comparação com padrões irreais, a insatisfação corporal e a falta de confiança impactam diretamente o desejo”; 

03. O consumo de pornografia: O excesso de pornografia pode criar expectativas irreais sobre o sexo e prejudicar a conexão com o parceiro. “O estímulo constante a imagens e vídeos explícitos pode reduzir o interesse pelo contato real, além de afetar a resposta do cérebro ao prazer, criando dificuldades em manter a excitação em situações reais”; 

04. Pênis pequeno: A insegurança com o tamanho do órgão genital afeta diretamente a autoconfiança e a libido masculina. O Dr. Vitor Mello, também especialista em harmonização íntima masculina, explica que muitos homens que o procuram para procedimentos estéticos afirmam que a vergonha do próprio corpo os impede de ter uma vida sexual ativa. Esse desconforto psicológico pode levar à inibição do desejo e até evitar relações íntimas;

05. Estresse e ansiedade: Preocupações financeiras, trabalho excessivo e conflitos emocionais são grandes vilões da libido. “O estresse crônico eleva os níveis de cortisol, hormônio que pode prejudicar a produção de testosterona. Já a ansiedade gera insegurança e dificuldade em relaxar, comprometendo o desejo e a performance sexual”, comenta.

Em resumo, a libido masculina pode ser afetada por uma série de fatores, que vão além das questões físicas e hormonais, envolvendo também aspectos emocionais e psicológicos. A pressão social, inseguranças pessoais e hábitos cotidianos influenciam diretamente no desejo sexual, podendo gerar um ciclo negativo que impacta não apenas a vida íntima, mas também a autoestima e o bem-estar do homem. “É importante reconhecer e lidar com esses fatores de forma aberta e saudável, para que o homem possa recuperar a confiança e o prazer na intimidade. O autoconhecimento e a busca por ajuda profissional, quando necessário, são fundamentais para restaurar o equilíbrio e melhorar a qualidade de vida sexual”, ressalta Dr. Vitor Mello.



Vitor Mello - biomédico, sexólogo, pioneiro em estética íntima masculina e criador do método Overpants, procedimento estético que garante entre 1 a 3 cm de comprimento, e de 3 a 7 cm de espessura a mais na cueca. Ele realizou diversos procedimentos estéticos íntimos em famosos e anônimos, e pode falar sobre procedimentos íntimos masculinos. Além disso, é figura renomada no campo da sexualidade, e pode falar sobre qualquer assunto que envolva sexualidade, como: disfunção erétil; como melhorar a comunicação sexual em um relacionamento; fetiches; mudanças hormonais no a libido, entre outros. Link


Gripe: vacinação anual reduz riscos de contágio e complicações

Foto: Wynitow Butenas/Hospital Pequeno Príncipe
O vírus da influenza pode causar quadros graves em idosos, crianças, gestantes e pessoas portadoras de doenças crônicas e/ou com baixa imunidade

 

De acordo com o último boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a circulação dos vírus respiratórios deve aumentar nas próximas semanas. Com isso, casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e quadros gripais (influenza) podem ter uma maior incidência e causar sintomas e complicações graves, principalmente em idosos, crianças, gestantes e pessoas portadoras de doenças crônicas e/ou com baixa imunidade. 

Por isso, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, reforça a importância da vacinação anual contra a gripe, pois o vírus sofre mutações constantes e a vacina é atualizada a cada temporada. Além disso, os níveis de anticorpos no organismo diminuem de um ano para o outro, o que reforça a necessidade da aplicação de doses anuais e garantir a eficácia da imunização. 

Em 2025, a campanha de vacinação contra a gripe para grupos prioritários inicia no dia 7 de abril, mas, em razão do aumento de casos respiratórios, vários estados estão adiantando o início da imunização. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar 90% dos grupos prioritários.
 

Quais os sintomas da gripe?

A gripe é uma infecção viral que pode ser causada por diferentes tipos de influenza. Altamente contagiosa, ela afeta o sistema respiratório, com risco de complicações para vias aéreas inferiores. Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Febre;
  • Obstrução nasal;
  • Secreção mucopurulenta;
  • Tosse;
  • Dores musculares;
  • Dor de garganta;


Quando vacinar contra a gripe?

A proteção completa contra o vírus da influenza, após a aplicação da vacina, ocorre de duas a três semanas. Por isso é importante receber o imunizante antes do início do inverno. No Brasil, a vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos prioritários. 

Já no Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, o imunizante pode ser aplicado em todas as faixas etárias a partir dos 6 meses. A vacina disponível é a quadrivalente, ou seja, oferece proteção contra quatro tipos de cepas do vírus da influenza em circulação. 

Pessoas acima de 60 anos apresentam mais risco de complicações respiratórias, hospitalização e até óbito. Também está disponível, atualmente na rede privada, a vacina contra a gripe Efluelda (Sanofi), com maior concentração. O uso é indicado preferencialmente para pessoas com 60 anos ou mais, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). 

Crianças que vão imunizar-se pela primeira vez (primovacinação) deverão receber duas doses, com um intervalo de 30 dias. Já as que se vacinaram em anos anteriores devem tomar somente a dose anual. 

“Quando atingimos 95% de adesão da cobertura vacinal, é quando alcançamos a chamada proteção de rebanho. Assim, quanto mais pessoas estiverem imunizadas, menor é a transmissão do vírus da gripe”, explica a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.
 

Grupos prioritários da vacinação contra a gripe no SUS:

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Crianças de 6 meses a 5 anos;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Centro de Vacinas Pequeno Príncipe

Também é possível que uma equipe vá realizar a vacinação em casa, mediante agendamento por meio do telefone (41) 3310-1414 ou (41) 3310-1141.

 

Tratamentos ginecológicos contra o câncer evoluem e ajudam mulheres a manter fertilidade e qualidade de vida

 Com novas técnicas cirúrgicas pacientes oncológicas ganham alternativas à retirada total do útero 

 

O Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, reforça a necessidade de olhar para a medicina não apenas com foco na cura, mas também na qualidade de vida. Para se ter uma ideia deste cenário, no Brasil, mais de 21 mil pacientes são diagnosticadas anualmente com câncer de colo de útero, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). 

Muitas delas, em idade fértil, enfrentam não apenas o temor da doença, mas também o impacto do tratamento sobre a possibilidade de gerar filhos. Em um cenário historicamente dominado por abordagens radicais como a histerectomia total, os avanços na cirurgia oncológica ginecológica vêm oferecendo novas perspectivas.

De acordo com o cirurgião oncológico Dr. Marcelo Vieira, mentor de cirurgiões, técnicas como a traquelectomia radical e a cirurgia robótica minimamente invasiva representam uma mudança significativa. “São alternativas que permitem remover o tumor sem retirar totalmente o útero, o que mantém a possibilidade de gestação futura em casos bem selecionados”, explica.

Essas opções vêm sendo cada vez mais indicadas para pacientes jovens, sobretudo nos estágios iniciais do câncer de colo uterino. A traquelectomia radical, por exemplo, consiste na retirada do colo do útero e tecidos ao redor, preservando o corpo uterino. Já a cirurgia robótica, com cortes reduzidos e maior precisão, reduz os riscos de complicações e acelera a recuperação.

Além das inovações técnicas, o acompanhamento de mulheres com diagnóstico de câncer ginecológico passou a incluir de forma mais estruturada o aconselhamento reprodutivo. A preservação da fertilidade deixou de ser um aspecto secundário. “O planejamento reprodutivo deve estar no centro da estratégia terapêutica quando falamos de mulheres em idade fértil”, afirma Vieira. Ele defende que a decisão pelo tipo de cirurgia deve ser compartilhada, com base em critérios oncológicos e reprodutivos.

A histerectomia – retirada total do útero – ainda é necessária em grande parte dos casos avançados. No entanto, quando a doença é detectada precocemente, procedimentos como a traquelectomia radical apresentam taxas de sobrevida semelhantes às da cirurgia mais agressiva, conforme estudos publicados nas revistas Gynecologic Oncology e The Lancet Oncology.

O especialista reforça a necessidade de olhar para a medicina não apenas com foco na cura, mas também na qualidade de vida. “O impacto emocional de uma mulher que descobre a infertilidade após um tratamento oncológico é profundo. A medicina de precisão necessita acolher essas angústias e apresentar caminhos viáveis”, aponta Vieira.

A indicação para cirurgias conservadoras depende de fatores como o tipo de tumor, grau de invasão e desejo de gestação. Em geral, mulheres com câncer de colo uterino em estágio I, sem metástases, são candidatas a abordagens que preservam a fertilidade. A paciente deve ser acompanhada por equipe multidisciplinar, envolvendo oncologistas, ginecologistas especializados e psicólogos.

Vieira, que realizou o primeiro transplante robótico intervivos do Brasil em 2019, reforça que o avanço técnico precisa estar aliado ao acesso. “Ainda há desigualdade no Brasil quando se trata de cirurgia oncológica de alta complexidade. A maior parte dos procedimentos com tecnologia robótica está concentrada em grandes centros urbanos e na rede privada.”

Com iniciativas de formação médica como o Cadáver Lab e o Curso de Metodologia Cirúrgica, o cirurgião tem buscado difundir essas práticas entre colegas de todo o país. “Formar cirurgiões capacitados em técnicas minimamente invasivas é fundamental para que essas mulheres tenham mais chances de preservar sua saúde e sua fertilidade.”

A ampliação do acesso a diagnósticos precoces, o fortalecimento do aconselhamento reprodutivo e a difusão de abordagens cirúrgicas modernas são, segundo Vieira, os três pilares para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de pacientes com câncer ginecológico no Brasil.

 


Dr. Marcelo Vieira - cirurgião oncológico, especialista em cirurgias minimamente invasivas e mentor de cirurgiões. Com mais de 20 anos de experiência, iniciou sua trajetória no Hospital de Câncer de Barretos, onde atuou como chefe da Ginecologia e se dedicou ao atendimento 100% SUS. Em 2019, realizou o primeiro transplante robótico intervivos do Brasil, um marco na medicina nacional. Após essa conquista, decidiu empreender e criou o Curso de Metodologia Cirúrgica, com a missão de transformar cirurgiões e salvar vidas. Também fundou o Cadáver Lab, um treinamento imersivo de dissecção e anatomia pélvica avançada, além de liderar programas de mentoria de alta performance, como Precisão Cirúrgica e Cirurgião de Elite. Para mais informações, visite o site oficial ou pelo instagram.


Inscrições para capacitação gratuita em cibersegurança da Cisco terminam no domingo (06)

10ª edição do programa CiberEducação Cisco Brasil oferece 1.500 bolsas de estudo para curso de capacitação profissionalizante

 

Termina no próximo domingo (06) o prazo de inscrições para o programa líder de capacitação em cibersegurança, o CiberEducação Cisco Brasil. Os interessados podem se cadastrar gratuitamente pelo site www.cisco.com.br/cibereducacao. O programa é composto por três etapas e destinado a pessoas interessadas em trabalhar em tecnologia e segurança cibernética. 

Os inscritos devem concluir o curso da Maratona CiberEducação também até este domingo (06). Primeira fase do programa, a Maratona CiberEducação é uma jornada 100% online com o curso de “Defesa de Redes”. Os participantes que concluírem o curso dentro desse prazo serão direcionados para a segunda etapa, onde concorrerão a uma das 1.500 bolsas de estudos gratuitas de capacitação profissionalizante. 

Na terceira e última fase, os participantes podem aplicar na prática os conhecimentos adquiridos, por meio de oportunidades de estágio e emprego, oferecidas pelo ecossistema de empresas parceiras da Cisco. Desde a primeira edição do programa, em 2020, a Cisco formou mais de 7,3 mil profissionais aptos para o mercado de trabalho em cyber. 

De acordo com o último relatório da Deloitte sobre o futuro da cibersegurança (2025), pelo menos 57% das empresas no mundo todo esperam aumentar seus investimentos em segurança cibernética nos próximos dois anos - o que vai demandar mais profissionais capacitados para essa atuação. 

“Com a alta procura do mercado por pessoas qualificadas em segurança digital, essa é uma área muito promissora, que só tende a crescer. A partir da nossa iniciativa, que já formou mais de 7 mil talentos em nove edições, a Cisco está apoiando a capacitação dessa nova geração para o setor e reforçando sua posição de liderança em Segurança”, destaca Gabriel Bello Barros, Head do Cisco Networking Academy no Brasil. 

O CiberEducação foi lançado em 2020 com o objetivo de desenvolver a nova geração de profissionais de cibersegurança no Brasil. O programa faz parte da iniciativa Brasil Digital e Inclusivo e do Cisco Networking Academy e já impactou mais de 233 mil brasileiros. 



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BOLETIM DAS RODOVIAS


Rodovias concedidas apresentam tráfego lento no sentido capital


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta quinta-feira (03).

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) registra pontos de lentidão no sentido capital do km 12 ao km 11+360, pista expressa e marginal, sentido interior, o tráfego é normal. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), o tráfego é normal, sentido interior e lento, sentido capital, do km 17 ao km 13+360.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego normal em ambos os sentidos. Na Rodovia Castello Branco (SP-280), o tráfego é lento, sentido capital do km 31 ao km 24 e do km 14 ao km 13+290, pista expressa e marginal, no sentido interior.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Há lentidão do km 21 ao km 14 no sentido capital, no sentido interior o tráfego é normal, sem congestionamento.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Avião Solidário da LATAM transporta gratuitamente para Foz do Iguaçu oito araras-vermelhas resgatadas em São Paulo


Araras-vermelhas antes de serem encaminhadas para o Parque das Aves.  
Crédito: Semil


Transporte reduziu para 1h30 um deslocamento que levaria cerca de 14 horas por via terrestre
 

Em 13 anos de existência, programa da LATAM já ajudou a proteger mais de 4,6 mil animais no Brasil

 

O resgate de animais silvestres representa um desafio logístico e de conservação, tornando essencial o apoio de parceiros que garantam um transporte seguro e ágil. Por isso, o programa Avião Solidário da LATAM realizou, nesta segunda-feira (31/3), mais um transporte gratuito de uma espécie ameaçada de extinção. Oito araras-vermelhas (Ara chloropterus) foram transferidas em um voo direto do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Foz do Iguaçu (PR), onde serão acolhidas pelo Parque das Aves. 

As aves haviam sido apreendidas em outubro de 2024 na cidade de Guararema (SP), após uma denúncia de tráfico de animais silvestres. Desde então ficaram sob os cuidados do Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres de São Paulo (CETRAS-SP). Agora, no Parque das Aves, elas recebem os cuidados necessários e vão contribuir para os esforços de conservação da sua espécie, que passou da categoria vulnerável (VU), em 2018, para em perigo de extinção (EN), em 2024, segundo a Lista Vermelha de Aves Ameaçadas de Extinção do Paraná. 

O transporte aéreo realizado pela LATAM Cargo garantiu mais segurança e conforto às araras-vermelhas, reduzindo para 1h30 um deslocamento que levaria aproximadamente 14 horas por via terrestre.

 

AVIÃO SOLIDÁRIO DA LATAM JÁ PROTEGEU MAIS DE 4,6 MIL ANIMAIS NO BRASIL 

Em 13 anos de existência, o programa Avião Solidário da LATAM, em conjunto com instituições parceiras, já realizou o transporte gratuito de mais de 868 toneladas de cargas e 4,6 mil animais no Brasil. Além dos 282 milhões de vacinas contra a COVID-19 transportadas para todos os estados brasileiros, o programa completou a marca de mais de 200 toneladas de doações (cestas básicas, água, fraldas descartáveis, cobertores, entre outros itens) e 130 voluntários (médicos, enfermeiros, veterinários e bombeiros) transportados gratuitamente na recente crise do Rio Grande do Sul, desde 4 de maio de 2024. 

O Avião Solidário está conectado com o pilar de Valor Compartilhado da Estratégia de Sustentabilidade do grupo LATAM e coloca à disposição da América do Sul toda a experiência logística e a conectividade da companhia. Atualmente, o Avião Solidário mantém parcerias com diferentes instituições no Brasil, como Amigos do Bem, Movimento União BR, Gastromotiva, Por1Sorriso, Instituto Rodrigo Mendes, Amazone-se e SOS Mata Atlântica. 



Grupo LATAM
www.latam.com


Crianças com neurodivergência em meio à separação: quais são os direitos e desafios?


Freepik
Cuidados necessários para garantir estabilidade e desenvolvimento saudável em casos de divórcio


O fim de um relacionamento, por si só, costuma trazer dúvidas e angústias ao ex-casal, principalmente, quando há filhos envolvidos. Mas, quando a criança tem algum tipo de neurodivergência — como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou outras condições que exigem cuidados especiais — os desafios podem se multiplicar. “A rotina, o apoio terapêutico e o ambiente estável se tornam ainda mais essenciais para o desenvolvimento saudável de crianças e jovens. Quando ocorre a separação, o planejamento adequado faz toda a diferença”, afirma o advogado familiarista Henrique Hollanda, que atua em casos de divórcio com filhos neurodivergentes há mais de dez anos.

Em 2024, o Ministério da Saúde divulgou dados preliminares do Relatório Nacional de Neurodesenvolvimento, estimando que cerca de 2,2 milhões de crianças no Brasil recebem assistência especializada para algum tipo de neurodivergência. Para essas famílias, a reconfiguração familiar decorrente da separação pode afetar, diretamente, a continuidade de tratamentos e a manutenção de rotinas que são fundamentais para o bem-estar dos filhos. Segundo Hollanda, a guarda compartilhada continua sendo a modalidade mais recomendada na maior parte dos casos, mas não se aplica de maneira absoluta. “Não adianta impor uma guarda compartilhada se o dia a dia não permite os devidos cuidados — seja por conflito entre os pais ou pela falta de estrutura na casa de um dos genitores”, pontua o advogado.

O ordenamento jurídico brasileiro se esforça em priorizar os interesses da criança e do adolescente, incluindo aqueles com deficiências ou condições que exigem suporte multidisciplinar. A Lei Brasileira de Inclusão (Lei n° 13.146/2015) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência garantem uma série de direitos a crianças neurodivergentes, entre eles a facilidade de acesso aos serviços de saúde e educação adaptada. Na prática, porém, o especialista, Henrique Hollanda, explica que nem sempre é simples unir esses direitos às realidades de uma separação: “Famílias que já enfrentam sobrecarga emocional pela rotina de terapias e consultas podem passar por conflitos adicionais ao tentar dividir responsabilidades, despesas e horários de locomoção.” 

Um dos pontos mais sensíveis é a manutenção das rotinas. Para muitas crianças com TEA, por exemplo, mudanças abruptas de ambiente ou de horário podem acarretar estresse e regressão em certos comportamentos. Por isso, a fim de amenizar possíveis impactos, especialistas recomendam o envolvimento de psicólogos, assistentes sociais e terapeutas familiares para elaborar uma transição planejada. “A gente percebe que, quando há orientação profissional, fica muito mais viável definir detalhes como qual genitor acompanhará consultas, quem ficará responsável por comprar medicamentos ou gerenciar terapias, e como serão organizados os períodos de convivência”, destaca Hollanda.

Outra questão fundamental é a pensão alimentícia, já que as necessidades de uma criança com neurodivergência podem requerer investimentos maiores — seja em terapias, equipamentos de locomoção ou cuidadores especializados. De acordo com o Boletim Nacional de Ações de Família do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicado em fevereiro de 2025, 57% das disputas envolvendo crianças com necessidades especiais apresentaram pedidos de reavaliação do valor da pensão para custear tratamentos contínuos. “Em muitos casos, a pensão precisa ser recalculada justamente para contemplar despesas fixas mais altas que o convencional, garantindo a continuidade do tratamento”, explica o advogado.

Embora a lei vise proteger o melhor interesse da criança, especialistas concordam que nenhuma norma é capaz de resolver todas as nuances emocionais de cada família. “A atuação de vários profissionais — advogados, psicólogos, pedagogos — colabora para que se chegue a um acordo que priorize, acima de tudo, a estabilidade e o bem-estar do filho. Manter o respeito e o diálogo entre os ex-cônjuges continua sendo o passo mais importante, mesmo que não seja fácil. Afinal, mais do que um papel judicial, o que está em jogo é o futuro de uma criança que merece todo o suporte para continuar se desenvolvendo plenamente”, conclui Henrique Hollanda. 



Henrique Hollanda - Advogado especialista em Direito da Família e Sucessões

Hollanda e Sinhori Advogados Associados
@henriquehollandaadvogado
contato@hollandaesinhori.adv.br
https://www.hollandaesinhori.adv.br/


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