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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

HIV: número de infectados continua abaixo da meta e uso de preservativos é primordial para reduzir todas as infecções sexualmente transmissíveis

iStock


  • Médico da SBPC/ML afirma que educação e conscientização também são necessárias para diminuição das ocorrências
  • No Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas vivem com HIV segundo o Ministério da Saúde

 

Neste mês de Dezembro Vermelho - campanha instituída pela Lei nº 13.504/2017 como uma mobilização na batalha contra o HIV, Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) faz o alerta: apesar da redução das infecções por HIV, há crescimento das infecções por outros tipos de infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, clamídia e gonorreia.  

A estimativa, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é que mais de um milhão de ISTs curáveis e não virais ocorram diariamente no planeta em indivíduos com idade entre 15 e 49 anos. Em outubro de 2023, dados divulgados pelo MS mostraram que os casos detectados de sífilis por 100 mil habitantes aumentaram em 23%. 

De acordo com o Dr. Celso Granato, médico infectologista e patologista clínico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), é necessário mais educação e conscientização para diminuir esses percentuais. 

Um dos motivos para o crescimento das outras ISTs pode ser também o uso de Profilaxia Pré-Exposição (PREP), o medicamento para ser usado antes da exposição ao vírus por pessoas que não adotam o preservativo como método de prevenção. 

De acordo com o boletim 2023 da UNAIDS - programa conjunto das Nações Unidas que tem como objetivo liderar e coordenar a resposta global à epidemia de HIV/AIDS, cerca de 39,9 milhões de pessoas no mundo estavam vivendo com HIV em 2023, sendo 1,3 milhão de pessoas infectadas naquele ano. Entre eles, 38,6 milhões tinham 15 anos ou mais; 1,4 milhão tinham menos de 15 anos e 53% de todas as pessoas vivendo com HIV eram mulheres e meninas. Cerca de 5,4 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV em 2023. Desde 2010, as novas infecções por HIV por ano diminuíram 39%, de 2,1 milhões para 1,3 milhão em 2023. No entanto, essa redução está muito longe da meta de ficar abaixo de 370 mil até 2025. 

As mortes relacionadas à AIDS foram reduzidas em 51% desde 2010. Em 2023, cerca de 630 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em todo o mundo, comparado a 1,3 milhão em 2010. A meta para 2025 é de menos de 250 mil. E apesar do Brasil apresentar, nos últimos dez anos, queda de 25,5% na mortalidade dessa enfermidade, segundo o governo, cerca de 30 pessoas ainda morrem por conta dessa condição a cada dia no país. 

Diante da maior prevalência mediana entre certos grupos de pessoas - 2,3% maior entre mulheres jovens e meninas de 15 a 24 anos na África Oriental e Austral; 7,7% maior entre homens que fazem sexo com homens; 3% maior entre profissionais do sexo; 5% maior entre pessoas que usam drogas injetáveis; 9,2% maior entre pessoas trans; e 1,3% maior entre pessoas privadas de liberdade, a PrEP é uma das formas de prevenção mais recentes do HIV. 

O tratamento consiste em tomar determinadas medicações, com prescrição médica, que preparam o organismo a um possível contato com o vírus. Essa profilaxia pode ser feita de duas formas: a diária, que consiste em tomar continuamente os comprimidos, e a sob demanda, que ocorre quando a pessoa toma a PrEP somente numa possibilidade de exposição. 

“A PrEP tem enorme importância, mas é para um público muito restrito dentre essa população que corre mais risco, não pode ser banalizada e usada por todo mundo que não quer usar camisinha porque não gosta tanto. A preocupação no momento é que o número de infecções por HIV e outras ISTs – como clamídia, sífilis, gonorreia – aumentou em relação a anos anteriores. Não basta usar um medicamento para evitar a contaminação pelo HIV e se descuidar para outras doenças. As pessoas precisam, primeiramente, eleger o preservativo como melhor método de precaução e não usar apenas em casos muito específicos mesmo, e em segundo, estarem fazendo continuamente o monitoramento por meio de exames. Por meio do SUS, há testagem rápida para HIV, sífilis, hepatites B e C em diversas unidades de saúde”. 

Para o médico, é necessário um trabalho de conscientização pelos órgãos de saúde pública. “Eu acho que é muito importante passar a mensagem de que é muito importante a pessoa se proteger de uma forma mais ampla”, finaliza. 

 

Estigmatização do HIV 

Quando o vírus surgiu, há mais de 40 anos, e ocorreu epidemias de Aids em diversas nações, muitos homens que faziam sexo com outros homens eram afetados e a percepção era de que o HIV só era contraído por esse grupo. Esse estigma ainda gera efeitos até hoje. De acordo com o Dr. Celso, o risco está na falta de cuidado e proteção na relação sexual e não na orientação sexual. 

Assim, muitas pessoas heterossexuais e mulheres, por exemplo, deixam de se prevenir por conta dessa crença. Apesar de representarem um menor número de infecções que os homens, em 2023, dados da UNAIDS apontaram que globalmente, 44% dos novos casos foram de mulheres e meninas de qualquer idade. “O fato de as mulheres estarem se contaminando só pode ser falta de cuidado na prevenção e da disseminação entre pessoas heterossexuais. Então, elas têm que tomar todo cuidado e exigir do parceiro que faça uso de preservativo”, ressalta o infectologista. 

“As consequências desses estigmas são piores do que a gente encarar o problema na sua realidade. Hoje em dia, a gente tem tratamentos muito eficazes, e precisamos fazer e estimular as pessoas a seguir o tratamento, tomar os remédios direitinho e fazer a sua prevenção”, alerta o infectologista. 

De todas as pessoas diagnosticadas no Brasil, em 2023, 92% iniciaram o tratamento retroviral, ou seja, usam as medicações que controlam as replicações do vírus. Ao longo dos anos, esse contingente muda para 82% e, 95% dessas pessoas já estão indetectáveis. “Eu diria que você ter essa taxa de tratamento é um tremendo sucesso. Isso foi graças à política que o governo adotou nos anos 1990, de distribuir gratuitamente essas drogas e também a uma maior conscientização”, comenta Granato.

 

E o que fazer caso houver exposição de risco a HIV e outras ISTs? 

De acordo com Granato, os exames de sangue geralmente podem detectar o vírus após duas a três semanas da contaminação. No site do Ministério da Saúde, tem uma série de medidas a serem seguidas em situações de exposição ao HIV e outras ISTs, principalmente em casos de violência sexual. Mas, segundo Celso Granato, não existe um protocolo único, ele deve ser feito caso a caso de acordo com os sintomas. 

“Se a pessoa tiver uma ferida, no caso da sífilis, ela pode fazer exame após 5 a 10 dias. Se a pessoa for uma mulher, por exemplo, e ela tiver uma secreção que mudou suas características, aumentou o volume, ficou com cheiro mais forte, ela pode fazer o exame assim que essa mudança de secreção aparecer”, recomenda. 

Ele enfatiza ainda que o médico deve estudar e estar preparado para entender as características da sífilis, do HIV, da gonorreia, do herpes. “Isso é uma coisa que tem que estar na cabeça do médico para saber quando pedir os exames, porque, infelizmente, essas situações estão ficando cada vez mais comuns”, esclarece Granato.

 

Saiba identificar os sintomas da hérnia abdominal, doença que afeta 28 milhões de brasileiros

Cirurgia de hérnia realizada por médicos voluntários durante
o Mutirão SBH 2024, que atendeu cerca de 100 pacientes que
aguardavam na fila do SUS, em Volta Redonda (RJ).
 Divulgação/SBH
As hérnias da parede abdominal são comuns na população e chegam a afetar entre 20% e 25% dos adultos, o que representa, em média, 28 milhões de brasileiros. Números do DataSus apontam que, apenas de janeiro a setembro de 2024, foram realizadas 270.741 cirurgias para tratamento desta doença no Sistema Único de Saúde do país. 

Existem diferentes tipos de hérnia, entre elas: a inguinal (que atinge a virilha), umbilical, epigástrica (acontece um pouco acima do umbigo) e a incisional, que atinge o local da cicatriz de uma cirurgia anterior.

Em casos iniciais a hérnia é pequena e provoca sintomas leves. Segundo o Dr. Gustavo Soares, cirurgião e presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia (SBH), a população deve ficar atenta à sintomas como:

 

  • Presença de uma bolinha (abaulamento) no abdomen ou na virilha
  • Dor ou desconforto no local, principalmente durante a prática de atividades físicas
  • Melhora dos sintomas com o repouso

 Ilustração de uma hérnia umbilical.
 Foto: Shutterstock

Ainda segundo o especialista, o ideal é que o diagnóstico e o tratamento aconteçam de forma precoce para evitar complicações e a progressão. “As hérnias são uma abertura na musculatura abdominal que permitem a passagem de parte de órgãos ou de gordura através dela. No início esses espaços são pequenos mas, sem o tratamento adequado, tendem a progredir de tamanho e podem também apresentar complicações como o estrangulamento e o encarceramento, que exigem a realização de uma cirurgia de emergência”, ressalta. 

A hérnia incisional é a única que pode iniciar já em tamanhos mais avançados, de acordo com o corte da cirurgia realizada anteriormente. As na virilha representam 75% do total de casos e 20% dos homens devem apresentá-la ao longo da vida, assim como 3% das mulheres. Ela já afastou 28 mil trabalhadores dos seus postos em 2023, segundo o Ministério da Previdência Social, sendo a oitava maior causa de benefício por incapacidade temporária. 

O cirurgião e vice-presidente da SBH, Dr. Heitor Santos, ressalta que as hérnias não desaparecem sozinhas e a cirurgia é a única forma de tratamento. 

“Realizar o tratamento é indispensável para evitar as complicações e retomar a qualidade de vida. Não existe nenhum tipo de remédio, cinta ou fisioterapia que seja capaz de fechar o espaço aberto na musculatura do paciente, tornando a cirurgia necessária. Atualmente o procedimento pode ser feito de forma minimamente invasiva, ou seja, apenas com pequenos cortes, utilizando as plataformas de cirurgia videolaparoscópica ou robótica”, explica. 

O tempo de repouso indicado após a cirurgia depende de fatores individuais. De modo geral, a orientação é de repouso relativo por pelo menos três a cinco dias, período que também deve-se evitar dirigir. Recomenda-se evitar erguer peso acima de 5 a 10 quilos e fazer exercícios abdominais por 30-60 dias.

A região Sudeste foi a que teve mais pacientes tratados em 2024, com 105.552 pessoas atendidas no período. De 2022 para 2023, o número de cirurgias realizadas no SUS para o tratamento da doença aumentou 17%, saindo de 285 mil para 334 mil.

Para saber mais, acesse nosso site


Cuidados simples podem ajudar a reduzir incidência de câncer de pele

Oncologista aponta que envelhecimento cutâneo, histórico familiar e exposição frequente a raios UV são principais fatores de risco

 

O câncer de pele é o tipo de tumor mais comum no Brasil, correspondendo a cerca de 30% dos diagnósticos de neoplasia no país e estão previstos mais de 220 mil novos casos da doença para 2025, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O aumento do número de casos é impulsionado por fatores como exposição excessiva ao sol e falta de adesão às medidas preventivas. 

A doença é classificada em dois tipos principais: melanoma e não melanoma. Enquanto o melanoma, menos frequente, apresenta maior gravidade devido ao risco de metástase, o câncer de pele não melanoma é mais comum e possui menor taxa de mortalidade. 

Pedro Moraes, oncologista do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, ressalta que a conscientização sobre a prevenção e a realização de consultas dermatológicas regulares são fundamentais para combater a doença. “Embora iniciativas como Dezembro Laranja reforcem a importância dos cuidados com a pele, ainda enfrentamos barreiras culturais, como a busca por bronzeados intensos, que dificultam uma prevenção mais eficaz”, comenta o especialista. 

Entre as principais formas de prevenção estão evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, usar de chapéus, roupas leves e óculos escuros, e utilizar protetor solar com FPS adequado - pele clara, FPS 50+; pele morena clara, FPS 30+; pele negra, FPS 15-30. É importante reaplicar o protetor a cada duas horas e após contato com água ou suor. 

Além disso, a observação de sinais como feridas que não cicatrizam, lesões de bordas irregulares ou crescimento rápido, e sinais que apresentam características como assimetria e evolução devem motivar a procura imediata por um especialista. 

No caso do melanoma, tecnologias como a dermatoscopia têm sido cruciais para identificar lesões suspeitas em fases iniciais, enquanto avanços em imunoterapia têm melhorado significativamente a sobrevida de pacientes com quadros mais avançados. “O diagnóstico precoce é essencial para salvar vidas, especialmente porque o atraso no início do tratamento ainda é um desafio entre pessoas com menor acesso a serviços de saúde”, destaca Pedro Moraes. 

O tratamento adequado também é fundamental para conter o avanço da doença. Um levantamento da epharma, empresa pioneira no programa de benefícios em medicamentos (PBM), demonstrou crescimento nas vendas de medicamentos para câncer de pele entre os meses de janeiro e setembro dos últimos dois anos. No período pós-pandemia, o aumento foi de 90,2% de 2022 para 2023 e de 90,7% de 2023 para 2024, considerando os primeiros nove meses dos respectivos anos. Já a economia gerada nas vendas de medicamentos via PBM teve incremento de 96,5% entre janeiro e setembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. 

“Campanhas de conscientização sobre câncer de pele têm estimulado a população a buscar, cada vez mais, avaliação médica para diagnóstico precoce e, consequentemente, tratamentos mais eficazes. No período de janeiro a setembro deste ano, tivemos crescimento de 95% no número de beneficiários para tratamento de câncer de pele em nossos programas corporativos. Isso reflete como as pessoas estão dando mais atenção à saúde e como nossos programas têm contribuído para ampliar o acesso aos tratamentos”, explica Wilson Oliveira Junior, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da epharma. 

O tratamento varia conforme o tipo e o estágio do câncer, incluindo ressecção cirúrgica para lesões localizadas; terapia fotodinâmica para lesões superficiais; radioterapia para casos não operáveis ou complementares à cirurgia; imunoterapia e terapia-alvo, principalmente para melanoma avançado; quimioterapia em situações específicas; e medicamentos. 

O câncer de pele é mais prevalente em pessoas acima de 50 anos, embora casos em jovens estejam crescendo. O envelhecimento cutâneo, acúmulo de danos solares ao longo dos anos e fatores como pele clara, histórico familiar e exposição frequente a raios UV são determinantes. Em idosos, a menor regeneração celular também pode contribuir para maior vulnerabilidade.

 

epharma

 

Checklist da saúde para as viagens com crianças

Pediatra da rede Meu Doutor Novamed dá dicas para quem não quer sofrer com emergências médicas

 

Para quem gosta de viajar com crianças, planejamento é a palavra-chave. A preocupação com a saúde e a segurança dos pequenos está sempre entre os principais itens nesses momentos. A pediatra Tana Luiza, da rede Meu Doutor Novamed, preparou um checklist para os adeptos das viagens com os pequenos. 

Além de um kit de primeiros socorros, com medicamentos para questões de saúde mais comuns, como febre, pequenos machucados e dores de cabeça e cólica, é preciso se certificar, por exemplo, de que há atendimento médico hospitalar próximo ao destino. Abaixo, ela comenta os itens que não podem faltar na lista de toda família viajante.

 

PLANEJANDO O DESTINO

Além das atividades de lazer oferecidas no destino turístico escolhido, é importante se certificar de que há segurança no local, monitores e/ou recreadores treinados e atendimento de saúde para casos de emergência. “Os detalhes na hora de escolher o destino da viagem podem incluir o suporte hospitalar de urgência e internação pediátrica no local, assim como as atividades de lazer para crianças com monitoria e a segurança que o local oferece para realização das mesmas”, destaca a médica.

 

PLANEJANDO O TRANSPORTE DA VIAGEM

A escolha do transporte para a família também merece atenção. Detalhes de segurança, como travas e cintos, além de itens para entreter os pequenos, também devem fazer parte do planejamento. “Os cuidados essenciais com a saúde das crianças em longas viagens consistem em transporte seguro, com veículos adequados para cada tipo de viagem, com travas de segurança, vidros travados, proteção contra sol e/ou frio e cadeiras de transporte indicadas para cada idade. Um adulto de confiança deve sempre acompanhar as crianças. Faça paradas estratégicas para alimentação e hidratação adequadas e para que o pequeno não se entedie. Também leve brinquedos para entreter durante o caminho.”

 

MALA DE MEDICAMENTOS

Se o destino turístico não for muito isolado, a separação de itens simples de primeiros socorros é o suficiente, como termômetro, antitérmicos, analgésico e medicamentos para pequenos cortes.

 

MALA DE MEDICAMENTOS PARA OS PEQUENOS COM CONDIÇÕES DE SAÚDE PRÉ-EXISTENTES

Neste caso, é preciso, ainda, acrescentar as medicações de uso regular da criança, além dos remédios de controle, para caso a condição evolua para certa gravidade. “Além disso, é preciso evitar locais que possam exacerbar ou desencadear o quadro de saúde pré-existente”, ensina Tana.

 

ALERTAS DE SAÚDE! QUANDO É PRECISO BUSCAR UMA EMERGÊNCIA MÉDICA COM URGÊNCIA?

Em uma avaliação de emergência, o pediatra avalia o famoso triângulo pediátrico: o estado geral, a respiração e a coloração. 

A médica sinaliza as principais características a serem avaliadas para busca de socorro para uma criança 

1- O estado geral/aparência: avaliar se a criança é responsiva ao chamado, se comunica adequadamente, fica em pé ou se senta, acorda para ingerir líquidos ou se alimentar parcialmente. Se as respostas forem diferentes dessas, podemos estar diante de sinais de alarme que indicam atenção a esta criança. 

2- Respiração: avaliar se a criança respira no padrão regular dela, se não tem esforço respiratório ou sinais de desconforto respiratórios, assim como ruídos respiratórios anormais. 

3- Coloração da pele: observar sinais de palidez cutânea, cianose (pele ou mucosas arroxeadas). Se esses sinais forem apresentados, deve-se levar a criança para avaliação médica intra-hospitalar.

 

NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS PARA OS PAIS

Fazer um curso de primeiros socorros pode ser interessante para quem está sempre pensando em longas viagens ou percorrer locais mais isolados, já que as noções podem garantir um atendimento mais ágil. “Uma ação simples e imediata pode evitar desfechos mais graves. Lembrando que, para algumas dessas ações, são necessários capacitação e treinamento. Um exemplo de primeiros socorros que pode salvar a vida de uma criança são manobras de desengasgo.”

 

NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS PARA AS CRIANÇAS

As crianças também podem ser orientadas a buscar socorro, em casos de emergências. “Ela pode ser a primeira a presenciar o evento que necessite de socorro. Ensiná-la a chamar por ajuda, por exemplo, já consiste em um ato de primeiros socorros”, lembra Tana.

 

A importância de realizar check-up ocular no fim do ano

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Especialista alerta sobre o papel da prevenção no combate a doenças oculares silenciosas


O fim do ano é um momento de reflexão e organização para muitas pessoas. Entre compromissos e resoluções para o próximo ano, é comum incluir check-ups de saúde na lista de prioridades. Porém, além de exames de rotina como os de sangue ou urina, a saúde ocular merece uma atenção especial, principalmente para identificar e tratar doenças silenciosas que podem comprometer a visão ao longo do tempo. 

De acordo com o oftalmologista Dr. Fabio Pimenta, do H.Olhos - Hospital de Olhos da rede Vision One, realizar check-ups oftalmológicos regularmente é uma prática importante na prevenção de problemas como glaucoma, catarata, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade. 

“Essas doenças muitas vezes não apresentam sintomas nas fases iniciais, dificultando o diagnóstico precoce. No caso do glaucoma, por exemplo, a perda de visão ocorre de forma gradual e sem sinais evidentes. Por isso, consultas periódicas ao oftalmologista são fundamentais para garantir a detecção precoce e o tratamento adequado”, explica o Dr. Fabio Pimenta.

 

Cuidados regulares e sinais de atenção

Embora o check-up oftalmológico seja recomendado para todas as idades, independentemente dos sintomas aparentes, o especialista destaca que algumas alterações na visão podem ser um indicativo de que é hora de procurar o oftalmologista.
 

Entre esses sinais estão:

  • Visão embaçada ou dificuldade para focar objetos: Embora possa ser apenas um problema refrativo, como miopia ou hipermetropia, merece avaliação para descartar outras condições mais graves.
  • Cansaço ou desconforto ocular frequente: Muitas vezes, isso está associado ao uso prolongado de dispositivos eletrônicos, mas também pode ser indicado para condições e pode ser denominado como fadiga ocular digital.
  • Cefaleia persistente: Dores de cabeça frequentes podem ser causadas por esforço visual, especialmente em pessoas que não usam óculos adequados para corrigir erros de refração.

“Esses sintomas não significam necessariamente uma condição grave, mas servem como um alerta para uma avaliação oftalmológica. É sempre melhor investigar com um profissional do que ignorar possíveis problemas”, orienta Pimenta. 

O cuidado com a saúde ocular deve começar cedo e acompanhar o indivíduo ao longo da vida. Desde o teste do olhinho, feito nos primeiros dias de vida, até exames regulares na idade adulta e terceira idade, manter uma rotina de consultas oftalmológicas pode evitar complicações futuras e preservar a qualidade de vida.

“Com o fim do ano se aproximando, aproveite o momento para focar na sua saúde ocular. Marque uma consulta e cuide dos seus olhos: eles são fundamentais para enxergar com clareza as metas e conquistas que vêm pela frente”, finaliza o Dr. Fabio Pimenta.


LEVANTAMENTO MOSTRA QUE MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS VIVEM COM O VÍRUS DO HIV NO BRASIL

Especialista destaca importância do diagnóstico precoce e de tratamento adequado para impedir evolução do vírus para AIDS

 

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, um milhão de pessoas vivem atualmente com o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) no Brasil. Entre os diagnosticados, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. Segundo a sexóloga da Rilex Preservativos, Li Rocha, apesar do HIV ser o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), não significa que todas as pessoas diagnosticadas vão desenvolver a doença. Para conscientizar a população sobre a importância de ser prevenir contra a AIDS, o mês é marcado pela campanha ‘dezembro vermelho’. 

“A aids é a doença causada pela infecção do vírus da Imunodeficiência Humana, que ataca diretamente o sistema imunológico do corpo, destruindo células essenciais para a defesa contra infecções e doenças. Apesar do HIV ser o vírus causador da aids não significa que todos os infectados terão aids. Caso o diagnóstico seja realizado de forma precoce e o tratamento de forma correta, o vírus pode não evoluir para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”, explica. 

Ainda segundo a especialista, o HIV pode ser silencioso por muitos anos, com sintomas iniciais muitas vezes confundidos com os de uma gripe ou infecção comum, com febre, dor de garganta e cansaço, mas após esse período, a infecção pode se tornar crônica e apresentar sinais evidentes. “O HIV tem um período de incubação prolongado, o que significa que a pessoa pode viver com o vírus por anos sem apresentar sintomas. Porém, com o avanço da doença o sistema imunológico fica enfraquecido e gravemente comprometido, tornando o corpo vulnerável a outras doenças, como pneumonia e tuberculose”, pontua. 

Este mês é marcado pela campanha ‘Dezembro Vermelho’, que reforça a importância da conscientização e da prevenção da AIDS. Uma das formas mais eficazes para se prevenir contra essa e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) é através do uso de preservativos. “A camisinha age como uma barreira física que impede o contato direto entre as mucosas e fluidos corporais, que são os principais meios de transmissão desses vírus e bactérias. O uso consistente e correto da camisinha em todas as relações sexuais, tanto vaginais quanto anais, é essencial para proteger a saúde sexual de todos os envolvidos”, comenta Li Rocha. 

Ela também destaca um ponto importante sobre o uso de lubrificantes durante as relações sexuais: “O uso de lubrificante não só reduz o atrito e previne microlacerações, mas também contribui para a formação de mais gotículas. Quanto mais gotículas, menor o risco de transmissão de doenças, como o HIV. Outro ponto crucial é a manutenção de uma boa imunidade. Quanto mais forte estiver nosso sistema imunológico, menor a probabilidade de contrair o HIV. A imunidade alta é um fator importante de proteção, por isso devemos cuidar da nossa saúde de forma integral”, ressalta, acrescentando a importância de realizar testagens periódicas, uma medida essencial para o diagnóstico precoce e a proteção da saúde sexual. 

“Mesmo que algumas pessoas não utilizem preservativo, se realizarem os testes regularmente e estiverem cientes da importância do autocuidado e da responsabilidade afetiva, podem optar por ter relações sexuais apenas com parceiros que também se testam regularmente. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece testagens gratuitas, e a recomendação é que os testes sejam realizados a cada 15 dias, e não apenas mensalmente, para garantir mais segurança”, orienta. 

A especialista destaca que, embora não devamos limitar as escolhas sexuais das pessoas, é fundamental que cada indivíduo compreenda a responsabilidade que acompanha essas escolhas. “Se alguém optar por não usar preservativo, que isso seja feito com parceiros que também cuidam da saúde e realizam os testes regularmente. A conscientização sobre prevenção e a promoção da saúde sexual são as melhores formas de proteção”, conclui Li Rocha.


De acordo com o presidente da Rilex, Edu Medeiros, muitas pessoas ainda têm resistência ao uso do preservativo, seja por falta de informação, por questões de conforto ou até mesmo por mitos. Porém, é importante desmistificar essas crenças. “A camisinha não só protege contra doenças, mas permite que você aproveite o momento com mais tranquilidade. Apesar do que muitos pensam, se usada da maneira correta ela não causa desconforto e pode ser um diferencial na ‘hora H’. Por isso, a Rilex conta com uma série de preservativos com aromas e texturas inovadoras, que podem garantir ainda mais prazer e segurança na cama”, afirma.



Rilex
www.userilex.com.br


10 vacinas que adultos precisam tomar: entenda por que são essenciais para a sua saúde

 Estar com a vacinação atualizada é uma forma simples e eficaz de prevenir doenças e manter a qualidade de vida, especialmente na terceira idade

 

A vacinação é, normalmente, associada à infância, mas manter as imunizações em dia é essencial ao longo de toda a vida. Nos adultos, a vacinação previne doenças graves e suas complicações, como gripes, pneumonias, doenças cardiovasculares, pulmonares e neurológicas. A imunossenescência, queda da imunidade com o envelhecimento, torna ainda mais importante o acompanhamento vacinal a partir dos 60 anos. Para garantir que todas as vacinas estão em dia, o Sabin Diagnóstico e Saúde orienta a população adulta a manter o acompanhamento regular da caderneta de vacinação. 

“O adulto deve se conscientizar de que estar com a vacinação em dia é estar protegido. Ao se vacinar, ele também evita a transmissão de doenças para crianças e outras pessoas vulneráveis, criando uma rede de proteção,” afirma a médica infectologista Sylvia Freire, do Sabin Diagnóstico e Saúde. A vacinação de pais, avós, cuidadores e de profissionais de saúde também é recomendada, especialmente para doenças que podem ser transmitidas nos primeiros meses de vida das crianças. 

Afinal, quais vacinas os adultos devem tomar?

 

1. Hepatite B

  • Indicação: Caso o adulto não tenha sido imunizado na infância, é necessário tomar três doses. Para pessoas de todas as faixas etárias. Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica – forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer. A hepatite B ataca o fígado e pode causar doenças graves, como cirrose e câncer.
  • Disponível: Rede Pública e privada.

 

2. DTPa (difteria, tétano e coqueluche)

  • Indicação: De crianças a partir de 4 anos a idosos. Um reforço a cada 10 anos é recomendado para manter a proteção contra essas doenças infecciosas graves.
  • Disponível: Rede Pública e privada.

 

3. Febre amarela

  • Indicação: Indicada para quem mora ou viaja para áreas endêmicas, a vacina oferece proteção por toda a vida, mas pode haver necessidade de reforço. De crianças a partir de 9 meses a idosos.
  • Disponível: Rede Pública e privada.

 

4. Influenza (gripe)

  • Indicação: Essencial para idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas. Adultos saudáveis também se beneficiam, especialmente em períodos de surto. Na rede pública, são administradas em crianças a partir de 6 meses até 6 anos, imunossuprimidos, 60 +, gestantes, puérperas, profissionais de saúde, professores e pessoas em situação de rua.
  • Disponível: Rede Pública (grupos prioritários) e privada.

 

5. HPV

  • Indicação: Recomendada para adolescentes de 9 a 14 anos, em dose única, e homens e mulheres de 15 até 45 anos, em três doses, prevenindo o câncer de colo de útero e outros cânceres relacionados ao HPV. É indicada também em mix profilático para vítimas de violência sexual e para quem faz PrEP (profilaxia anti-hiv).
  • Disponível: Rede Pública (para adolescentes) e privada.

 

6. Meningocócica ACWY

  • Indicação: Bebês a partir de dois meses. São recomendados mais dois reforços: entre 5-6 e aos 11 anos de idade (ou cinco anos após a última dose). Recomendada para adultos que frequentam grandes aglomerações ou viajam para áreas de risco. Protege contra quatro tipos de meningite e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
  • Disponível: Privada.

 

7. Pneumocócica 23-valente

  • Indicação: Necessária para pessoas com mais de 60 anos ou com doenças crônicas. Protege contra a pneumonia e outras infecções pneumocócicas. Crianças a partir de 2 anos já podem tomar, assim como adultos.
  • Disponível: Rede Pública (grupos de risco) e privada.

 

8. Abrysvo®

  • Indicação: Evita desdobramentos da infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR), influindo em comorbidades como cardiopatias, pneumopatias e diabete. Benefícios comprovados para gestantes entre a 24ª e 36ª semanas, para prevenir infeções nos bebês, e para idosos.
  • Disponível: Rede Privada.

 

9. Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

  • Indicação: Para crianças a partir dos 12 meses, com reforço 3 meses depois, indicação que se estende até 29 anos. Adultos de 30 a 59 anos recebem dose única. Indispensável para quem não completou as duas doses durante a infância, especialmente com o risco de reintrodução do sarampo no Brasil.
  • Disponível: Rede Pública e privada.

 

10. Herpes zóster

  • Indicação: A partir dos 50 anos, a vacina reduz o risco de desenvolver herpes zóster, doença que pode causar dor intensa e prolongada.
  • Disponível: Rede Privada.

 


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Com a chegada das férias, parquinhos são opção de lazer para crianças, mas pais precisam atentar a fatores de segurança

O contato com brinquedos com diferentes texturas, tamanhos
e formas oferece estímulos diversificados para o desenvolvimento
 espacial e sensorial da criança

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Especialista da Aldeias Infantis SOS orienta responsáveis a checarem a qualidade dos equipamentos públicos 

 

Mesmo na era digital, em que as crianças ficam mais tempo dentro de casa e são atraídos, cada vez mais cedo, para a frente das telas dos smartphones, os parques infantis seguem sendo locais fundamentais para a sociabilização e para o desenvolvimento físico, motor e sensorial dos mais jovens, além, é claro, de proporcionarem al

egria e diversão. 

No período de férias, que se inicia no mês de dezembro, esses espaços públicos costumam ficar mais cheios. E é nesse momento que pais e cuidadores devem ficar alertas para os riscos de acidentes, alguns dos quais graves, sobretudo aqueles envolvendo quedas.

Uma pesquisa da Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, publicada neste ano, mostrou que ocorrências de acidentes com crianças de 10 a 14 anos envolvendo queda aumentaram 10,33% entre 2022 e 2023. O estudo ainda indicou que esses casos concentraram 45% do total das hospitalizações por acidentes envolvendo crianças e adolescentes no período.
 
“Um parquinho seguro é, inicialmente, aquele que foi instalado em conformidade com os regulamentos, bem como diretrizes estabelecidas por especialistas, como é o caso da Norma Técnica 16.071 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, afirma Erika Tonelli, especialista em Entornos Seguros e Protetores da Aldeias Infantis SOS. No entanto, ela lembra que grande parte desses equipamentos públicos não está de acordo com as regras básicas para seu pleno funcionamento, enquanto outros não passam por manutenção periódica. 

“É por isso que os adultos responsáveis pelas crianças devem fazer um checklist completo do parquinho para evitar a exposição ao risco. Eu recomendo que eles atentem à faixa etária indicada para cada brinquedo, o estado de conservação dos equipamentos e dos pisos anti-impacto, como o próprio gramado do parque, além, é claro, de permanecerem atentos ao movimento das crianças, orientando, mesmo à distância, a forma como brincam e interagem com os outros jovens”, destaca Erika. 

A especialista ressalta, no entanto, que esses pequenos cuidados não devem constranger as crianças, colocando os adultos em uma posição superprotetora, de tal modo que elas tenham a total liberdade de interagir com a área de lazer. 

“O importante é que os pais e outros responsáveis não percam o hábito de tirar as crianças do ambiente de casa, por algumas horas do dia, para levá-las para brincar ao ar livre com outras crianças. O contato com brinquedos com diferentes texturas, tamanhos e formas oferece estímulos diversificados para o desenvolvimento espacial e sensorial da criança, e a interação com outros jovens contribui para formar pessoas mais afetivas e abertas para o convívio em sociedade”, afirma Erika. 

A interação com outros jovens no parquinho contribui
para formar pessoas mais afetivase abertas
para o convívio em sociedade

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Correr perigo 

Recentemente, a imprensa internacional noticiou que um novo modelo de parquinhos virou tendência na Europa. São parques infantis propositalmente perigosos, concebidos para meninos e meninas desenvolverem noções de perigo e competências de risco.   

Os defensores desse tipo de parquinho alegam que crianças precisam ser desafiadas para aprender a lidar com riscos. No entanto, segunda a especialista da Aldeias Infantis SOS, quem tem menos de 10 anos tem poucas condições de gerenciamento de risco por conta própria. 

“Os brinquedos podem ser seguros, de acordo com a faixa etária, e, ao mesmo tempo, apoiarem o desenvolvimento de competências de risco, como no caso de escorregadores e brinquedos com cordas e escadas. Brinquedos seguros não são sinônimos de superproteção e não é preciso correr riscos reais para aprender a se defender”, esclarece Erika. 

No entanto, a especialista pondera que os gestores públicos podem tirar lições a partir do estudo da arquitetura e dos serviços de zeladoria dos parques infantis europeus. 

“Em muitos parques europeus, há placas com a indicação das faixas etárias, telefone do serviço de emergência e endereço da unidade de saúde mais próxima. Em geral, estão localizados em áreas cercadas e com portões, e possuem espaços para brincadeiras livres ou práticas esportivas. Além disso, são muito bem conservados, limpos, e tem uma variedade de brinquedos interessantes. Creio que temos muito a aprender com eles nos quesitos limpeza e conservação”, conclui.  



Sobre o Instituto Bem Cuidar

O Instituto Bem Cuidar (IBC) é um programa das Aldeias Infantis SOS responsável pela gestão de conhecimento e que tem o compromisso realizar consultorias, assessorias, diagnósticos e pesquisas, para a própria organização ou ainda atender demandas de conselhos, governos ou empresas.

O instituto promove a proteção e o cuidado de qualidade à infância e juventude por meio da produção, promoção e distribuição de conteúdo digital educativo, além de favorecer a troca de experiências, o aprimoramento e a difusão de boas práticas de cuidado de crianças e adolescentes, por meio de ações formativas, sistematização e produção de conteúdo. 

Além disso, o Instituto Bem Cuidar dissemina práticas de prevenção de acidentes por meio do Projeto Criança Segura, que apresenta anualmente, entre outros resultados, as estatísticas sobre os principais fatores que levam a internação de crianças e adolescentes.

Para saber mais, clique aqui


Sobre a Aldeias Infantis SOS

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A Organização lidera o maior movimento de cuidado do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de desenvolver ações humanitárias. 

Fundada na Áustria, em 1949, está presente em mais de 130 países. No Brasil, atua há 57 anos e mantém mais de 80 projetos, em cerca de 30 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e adolescentes que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha. 

Para mais informações, acesse o site.


Carreira em tecnologia: como iniciar uma jornada profissional neste setor

 

O início de uma carreira é, sem dúvida, um dos momentos mais paradoxais da vida humana. Curiosamente, esse caminho muitas vezes começa antes mesmo da fase adulta, que se inicia aos 21 anos. Além disso, as novas gerações que ingressam no mercado de trabalho enfrentam um desafio singular: o excesso de informação, que leva à falta de filtros e à terceirização da gestão do próprio tempo, conduzindo muitos jovens a um estado de insegurança e indecisão diante de tantas opções. 

Atualmente, a área de Tecnologia tem sido uma das mais buscadas pelos jovens, sobretudo pela alta oferta de vagas. Até 2025, serão criadas aproximadamente 800 mil vagas, segundo a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais). Não apenas o volume de vagas é atrativo, mas também as variadas posições. 

Embora seja comum associar a área de tecnologia ao papel de desenvolvedor, este é apenas um dos inúmeros caminhos disponíveis. O setor é um ecossistema vasto, no qual analistas de dados, gerentes de projetos, especialistas em cibersegurança, designers de UX/UI (Experiência e Interface de usuário) e tantos outros profissionais desempenham papéis essenciais, que, juntos, constroem uma base sólida para transformar a maneira como vivemos e trabalhamos. 

Com esse cenário de abundância, vale algumas dicas para quem está querendo ingressar na área. A primeira delas é a importância de compreender que sua carreira é uma responsabilidade pessoal. Mesmo que seja clichê, cada um de nós é dono do próprio futuro profissional, por isso, é essencial investir tempo no desenvolvimento da imagem corporativa, não apenas com cursos técnicos, mas também com um esforço contínuo em expandir o repertório de conhecimento. 

Seguindo esse raciocínio, vem a segunda dica, que envolve a construção de um networking, além de leituras diversificadas, pesquisa de cenários econômicos e tecnológicos e participação em eventos para se manter atualizado e preparado para seguir avançando no setor. Essa caminhada, definida como dia a dia, e que pode envolver novidades e “frios na barriga”, é pouco valorizada hoje em dia, mas é o que irá construir a jornada na área da tecnologia. 

Outro ponto de atenção do setor reside no fato de que as novas tecnologias são criadas a todo o momento, o que faz com que seja necessário buscar novidades na mesma velocidade. Aqui, a terceira dica é ter disposição para aprender e se interessar por novas ferramentas, como a Inteligência Artificial, que, hoje, já atingiu desdobramentos diversificados como a GenAI (Inteligência Artificial Generativa). existem. 

Por fim, é importante ressaltar que na tecnologia é preciso ter curiosidade para explorar novas ideias e ser disruptivo na criação de soluções ou aplicações. Além disso, assim como em toda carreira, é preciso manter a escuta ativa para absorver insights, sem esquecer de ser organizado para planejar e executar com eficiência. Esses pilares não apenas orientam a carreira em Tecnologia, mas também abrem portas para o autoconhecimento.

Uma reflexão importante , é entender o quanto você conhece de si mesmo e das suas ambições e como trabalharia para atualizar e ampliar o repertório sobre o mercado de tecnologia. 

Refletir sobre essas questões é um primeiro passo para construir uma carreira longa e, se precisar recalcular a rota se for necessário, que este caminho seja executado com dedicação, pois o futuro em qualquer carreira pertence aos que se permitem aprender.
 




Marília Prass - gerente corporativa de Talent Acquisition da SONDA, líder em Transformação Digital.

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