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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Tributação versus solidariedade

 

A discussão sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24, inserido no contexto da reforma tributária brasileira, trouxe à tona questões relevantes para o setor filantrópico do país. Esse segmento, vital para o desenvolvimento social e a diminuição das desigualdades, poderia enfrentar sérias dificuldades caso suas especificidades e necessidades não fossem consideradas. A natureza das entidades filantrópicas, que operam sem fins lucrativos e com a missão de atender comunidades vulneráveis e de promover bem-estar social, exige uma atenção particular no desenho de políticas tributárias. 

Foram meses de intensa mobilização do setor filantrópico em busca de sensibilizar sobre os possíveis impactos da reforma nessa prestação de serviços, mostrando como essas instituições desempenham um papel crucial nos cuidados de saúde, educação e assistência social. Atualmente, mais de 365 mil crianças e jovens de baixa renda são beneficiados com bolsas de estudo, além de 60% dos atendimentos do SUS serem feitos em hospitais filantrópicos e Santas Casas. São mais de 27 mil instituições sem fins lucrativos que prestam serviços gratuitos em todo o país, gerando 1,6 milhão de empregos diretos, segundo o Ministério do Trabalho. 

A primeira etapa foi vencida na Câmara, com alterações importantes no texto da proposta, mas é preciso que agora o Senado também entenda que é essencial manter esse olhar para o setor sem tornar mais onerosa a operação das instituições filantrópicas. A filantropia é cláusula pétrea da Constituição brasileira e ela garante a destinação de recursos aos mais vulneráveis. A redução dessas garantias iria significar um retrocesso. Entidades que atuam em áreas cruciais poderiam ser forçadas a diminuir ou até mesmo cessar suas operações, e o impacto negativo seria imediato, atingindo diretamente as populações mais vulneráveis.

Ao buscar simplificar e aumentar a arrecadação, com a proposta original, o governo iria , inadvertidamente, onerar as organizações filantrópicas. O aumento de tributos, ainda que indiretos, sobre essas entidades reduziria sua capacidade financeira, limitando a sua atuação e a oferta de programas essenciais. Em um cenário onde o Estado já enfrenta dificuldades para atender às demandas sociais, as organizações filantrópicas são um alicerce indispensável. Assim, impor maiores tributos sobre essas entidades seria um contrassenso, agravando ainda mais as desigualdades e a precariedade dos serviços sociais. Essa carga adicional desviaria esforços e recursos que poderiam ser mais bem empregados em projetos e serviços comunitários, prejudicando a eficiência e a eficácia das operações filantrópicas.

Além disso, precisamos o quanto antes retomar a clareza sobre o futuro das imunidades, isenções e benefícios fiscais para evitar que isso possa reduzir o fluxo de doações e investimentos no setor filantrópico, comprometendo sua sustentabilidade e capacidade de impacto. A previsibilidade e a segurança jurídica também são fundamentais para o planejamento e para a captação de recursos em longo prazo. Investidores e doadores, tanto nacionais quanto internacionais, se sentiriam desencorajados a apoiar organizações que operam em um ambiente regulatório instável.

É urgente que os legisladores mantenham suas posições e considerem as consequências adversas que a eliminação de imunidades, o aumento da oneração fiscal, a burocratização excessiva e a incerteza jurídica poderiam trazer para essas organizações que desempenham um papel insubstituível. Qualquer medida que coloque em risco sua operação e sustentabilidade deve ser reavaliada com o devido cuidado e responsabilidade. 

A reforma tributária deve, acima de tudo, promover um ambiente que fortaleça e amplie a capacidade das entidades filantrópicas de continuar seu trabalho vital na construção de uma sociedade mais igualitária. A questão, desde o início, sempre foi  a busca por um olhar cuidadoso para aqueles que o Estado nem sempre alcança. E não podemos perder isso de vista.


Carmem Murara - diretora de Relações Institucionais e Governamentais do Grupo Marista e diretora de Comunicação do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas.

 

BOLETIM DAS RODOVIAS

Semana começa com pontos de congestionamento no Sistema Anhanguera-Bandeirantes 

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta segunda-feira (2). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - A Rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, apresenta lentidão do km 20 ao km 17 e tráfego intenso do km 13, no sentido litoral o tráfego é normal. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), há congestionamento  no sentido capital do km 20 e do km 14,  sentido litoral o tráfego é normal.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, apresenta congestionamento do km 13 ao km 11+360 e do 112 ao km 104, o tráfego é intenso do km 38 ao km 37  e do km 62 ao km 60. No sentido interior o tráfego é normal. Já na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido interior, o tráfego é normal, no sentido capital o tráfego está congestionado do km 17 ao km 13+360.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), o tráfego é lento no sentido capital do km 38 ao km 34, no sentido interior o tráfego é normal. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280), apresenta lentidão do km 17 ao km 13+700, do km 30 ao km 24, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor, sentido capital, apresenta tráfego lento do km 23 ao km 18, para quem segue sentido interior o tráfego é normal. 

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


Capital abre mês de setembro com mais de 1,2 mil vagas de emprego

Com destaque para oportunidades na indústria, processos seletivos intermediados pela Prefeitura de São Paulo, ocorrem até a próxima quarta-feira (4) na rede do Cate.

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, disponibiliza para as primeiras semanas de setembro mais de 1.200 vagas de emprego no Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, com destaque para oportunidades no comércio, serviços e também na indústria. Os processos seletivos ocorrem até a próxima quarta-feira (04), em uma das 36 unidades do Cate. A inscrição também pode ser feita pelo Portal Cate no mesmo período. 

“De acordo com pesquisas recentes, a criação de empregos formais no país somou 188 mil em julho, sendo o setor de indústria responsável por quase 50 mil vagas. Nessa semana contamos com oportunidades nesse setor, uma mostra que os trabalhadores estão podendo contar com mais opções de área de trabalho na cidade. A indústria tem papel relevante na economia e mostra o fortalecimento desta cadeia produtiva”, comenta a secretária municipal de Desenvolvimento Economico e Trabalho, Eunice Prudente.

 

Oportunidades

Entre as vagas disponíveis na semana, estão 130 de auxiliar de linha de produção, com salários entre R$ 1.504 e R$ 2.079, mais benefícios. As oportunidades oferecidas variam entre permanentes e temporárias e possuem escalas de 6x1 e 5x2.  Os candidatos precisam ter ao menos o ensino fundamental incompleto, há postos que não exigem experiência, com chances para todas as regiões do município. 

Outras oportunidades que também se destacam são 40 vagas para auxiliar de logística, que exigem entre ensino fundamental e médio completos dos candidatos. Os salários para as funções iniciam em R$ 1.749 e vão até R$ 1.910, além dos benefícios oferecidos pelas empresas. 

No cargo de auxiliar de limpeza, as vagas disparam com 252 postos para os processos seletivos abertos. Para a função, os salários variam de R$ 1.460 a R$ 2.231 mais benefícios, a maioria exige seis meses de experiência prévia, além do ensino fundamental ou médio, que pode estar em andamento. As vagas são para as regiões norte, sul, leste, oeste e centro. 

Quem busca trabalho no comércio tem 235 postos à disposição na posição de atendente. A atuação será em lojas, redes de fast food, redes de cinema, padarias, farmácias, entre outros. Os salários chegam a R$ 1.990, com oportunidades para bairros como Aclimação, República, Pirituba e Barra Funda.


Cate Móvel

O Cate Móvel e a Ade Sampa - Agência São Paulo de Desenvolvimento também iniciam os primeiros dias do mês levando seus serviços de empregabilidade e empreendedorismo para a população paulistana. As vans marcam presença nas zonas norte, sul e leste. 

Na zona norte, o Cate Móvel estaciona no Sacolão Municipal City Jaraguá, na Rua Cláudio Santoro 482, durante os dias 02 a 06 de setembro, das 09h às 15h. Indo para a zona sul, o Cate Móvel vai para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Vargem Grande, na Rua Beija Flor, 01,nos dias 05 e 06 de setembro. 

 Por fim, na zona leste, os serviços de empregabilidade do Cate encerram suas atividades nos dias 10 e 11 de setembro, na Escola Social Marista Irmão Justino, na Rua Catleias, 50. Em todas essas ações, o horário de atendimento é das 09h às 15h.


 Serviço:

Processos seletivos para vagas de emprego no Cate

Dias: até 4 de setembro (quarta-feira)
Inscrição: Portal Cate

Ou em uma das unidades do Cate

Horário de funcionamento: das 8h às 17h

É necessário apresentar RG, CPF e a carteira de trabalho (que pode ser a digital)

Zona Central

· Cate Central - Av. Rio Branco, 252 – Campos Elíseos

· Cate Central - Rua Quinze de Novembro, 268 (Descomplica SP)

Zona Norte

· Cate Freguesia/Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95 – Vila dos Andrades (Descomplica SP)

· Cate Jaçanã/Tremembé  - Rua Luis Stamatis, 300 - Jaçanã (Descomplica SP)

· Cate Jaraguá - Estrada de Taipas, 990 – Pq. Nações Unidas (Descomplica SP)

· Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 285 – Perus (Descomplica SP)

· Cate Pirituba - Rua Paula Ferreira, 1708 – Vila Pirituba (Descomplica SP)

· Cate Santana - Av. Tucuruvi, 808 – Tucuruvi (Descomplica SP)

· Cate Casa Verde - Avenida Ordem e Progresso, 1001 (Descomplica SP)

· Cate Vila Maria/Vila Guilherme - Rua General Mendes, 111 – Vila Maria Alta (Descomplica SP)

 

Zona Sul

· Cate Campo Limpo - Av. Giovanni Gronchi, 7143 - 4º andar - Vila Andrade (Descomplica SP)

· Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416 – Vila Constância (Descomplica SP)

· Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122 - Interlagos

· Cate Ipiranga - Rua Breno Ferraz do Amaral, 425 – Ipiranga (Descomplica SP)

· Cate Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314 - Jabaquara (Descomplica SP)

· Cate M’Boi Mirim – Av. Guarapiranga, 1695 – Vila Socorro (Descomplica SP)

· Cate Parelheiros - Estrada Ecoturística de Parelheiros, 5252 – Jd. Dos Alamos (Descomplica SP)

· Cate Santo Amaro - Praça Floriano Peixoto, 54 – Santo Amaro (Descomplica SP)

· Cate Vila Mariana - Rua José de Magalhães, 500 - Vila Clementino (Descomplica SP)

. Cate Capela do Socorro - Rua Cassiano dos Santos, 499 – Jd. Clipper (Descomplica SP)

 

Zona Leste

· Cate Aricanduva – Av. Aricanduva, 5777 – Aricanduva (Descomplica SP)

· Cate Cidade Tiradentes - Av. Ragueb Chohfi, 7001 – Guaianases (Descomplica SP)

· Cate Guaianases - Rua Copenhague, 92 – Guaianases (Descomplica SP)

· Cate Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012 – São Miguel Paulista (Descomplica SP)

· Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851 - Itaquera

· Cate Itaquera 2 - Av Itaquera 6735 (Descomplica SP)

· Cate Penha - Rua Candapuí, 492 – Vila Marieta (Descomplica SP)

· Cate São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400 – Jd. Três Marias (Descomplica SP)

· Cate São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76 – Vila Jacuí (Descomplica SP)

· Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064 – Jd. Aurora (Descomplica SP)

· Cate Vila Prudente - Av. do Oratório, 172 – Jd. Independência (Descomplica SP)

· Cate Ermelino Matarazzo - Rua Boturussu, 1180 – Parque Boturussu (Descomplica SP)

· Cate Mooca – Rua Hipódromo, 1552 – Mooca (Descomplica SP)

 

Zona Oeste

· Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201 – Jd. Peri (Descomplica SP)

· Cate Pinheiros - Avenida Dra. Ruth Cardoso, 7123 (Descomplica SP)

· Cate Lapa - Rua Guaicurus, 1000 – Água Branca (Descomplica SP)

 

Atendimento no Descomplica SP

 

Atendimento Cate Móvel

Zona Norte

Data: 2 a 6 de setembro

Horário: 09h às 15h

Local: Sacolão Municipal City

Endereço: R. Cláudio Santoro, 482 - Conj. City Jaragua 

 

Zona Sul

Data: 5 e 6 de setembro

Horário: 09h às 15h

Local: EMEF Vargem Grande

Endereço: Rua Beija Flor, 1 - Colônia

 

Zona Leste

Data: 10 e 11 de setembro

Horário: 09h às 15h

Local: Escola Social Marista Irmão Justino

Endereço: Rua Catléias, 50 - Jardim Nair

 

domingo, 1 de setembro de 2024

4 mitos e verdades sobre os hábitos alimentares dos gatos


Conhecer o paladar e o que estimula o olfato do pet é crucial
 também para oferecer um tratamento manipulado personalizado
Foto Vitor Zanfagnini
O paladar exigente é apenas uma das peculiaridades dos felinos, que já correspondem a mais de 30 milhões dos pets brasileiros

 

Com hábitos alimentares próprios e paladares um tanto sofisticados, os gatos ganham fama e incontáveis memes na internet. Quem nunca viu uma publicação de um gato reclamando que está passando fome em frente ao comedouro cheio, por exemplo? Embora seja divertido rir desses comportamentos, compreender as peculiaridades da espécie facilita a vida do tutor e colabora com a qualidade de vida dos bichanos.

A médica-veterinária e consultora da DrogaVET, Farah de Andrade, revela alguns mitos e verdades sobre os felinos.

 

Os felinos são carnívoros – VERDADE

Assim como os felinos de grande porte (tigres, onças, entre outros), os gatos domésticos também são carnívoros obrigatórios, o que significa que sua dieta natural é composta principalmente de carne. Na natureza, a ingestão de folhas, grãos e vegetais é feita em menor proporção e por meio dos alimentos contidos no estômago das presas. Por isso, a alimentação natural e as rações incluem também legumes, verduras e até mesmo carboidratos, em menor proporção.

Algumas características do organismo dos gatos são exclusivas de carnívoros, como ter menos dentes molares e pré-molares, se comparados aos cães, e dentes caninos maiores para perfurar e rasgar a carne das presas. O sistema digestório é mais simples, pois há baixa ingestão de fibras e carboidratos, tendo o estômago menor e o intestino mais curto que outras espécies. Além disso, o gato não possui a enzima que dá início à digestão dos carboidratos na boca, a amilase salivar.

 

Os gatos não sentem o sabor doce - VERDADE

Outra característica curiosa é não conseguirem detectar o sabor doce devido à ausência de um  receptor específico e ao número de papilas gustativas reduzidas, cerca de 500, enquanto os humanos possuem mais de 9 mil. No entanto, os sabores amargo, salgado e ácido são percebidos pelos felinos.

Embora o paladar não seja como o nosso, o olfato é o sentido mais utilizado: os gatos têm três vezes mais células olfativas do que os humanos. Por isso, a alimentação deve ser bem cheirosa e a interferência de outros odores junto aos comedouros deve ser evitada, como o uso de produtos de limpeza e essências para o ambiente.

Gatos não costumam aceitar a ingestão de comprimidos, mas
 podem se adaptar facilmente com medicamentos manipulados
 em formas úmidas, como molhos e pastas oral

Crédito: Gustavo Araújo

Os bichanos são seletivos para comer porque são mimados – MITO

O que parece frescura, na verdade é o instinto de proteção dos felinos. A ração que fica exposta por muito tempo perde o frescor, o odor e pode até proliferar microrganismos, o que é interpretado pelo gato como um alerta de perigo. Além disso, eles não gostam de encostar os bigodes nos potes e podem se recusar a comer os grãos de ração que ficam nos cantos. A veterinária lembra também que o ideal é disponibilizar a alimentação mais vezes ao dia e na quantidade necessária para o período. Os gatos preferem fazer várias pequenas refeições, em vez de consumir grandes quantidades de uma só vez, assim como seus ancestrais selvagens, que capturavam pequenas presas diversas vezes ao dia.

Considerando ainda a ancestralidade, a preferência por alimentos úmidos e suaves vem da semelhança com carne fresca. “Esse fator também pode ser considerado quando o gato precisa de um tratamento. Eles não costumam aceitar a ingestão de comprimidos, mas podem se adaptar facilmente com medicamentos manipulados em formas úmidas, como molhos e pastas orais, e se sentirem atraídos pelos flavorizantes de peixe, frango, carne e queijo, por exemplo”, ressalta a veterinária. A DrogaVET é pioneira em manipulação veterinária, oferecendo cerca de 20 formas farmacêuticas e 30 flavorizantes que facilitam a adesão ao tratamento de diversas espécies.

Os hábitos alimentares adquiridos nos primeiros 6 meses de vida também influenciam as escolhas quando adultos. Se experimentarem texturas e sabores variados quando filhotes, se adaptarão mais facilmente a dietas diversificadas.

 

Os gatos preferem o sabor de peixe - MITO

A clássica cena dos desenhos animados com gatos enfeitiçados pelo sabor de peixe não é tão verdadeira. Na natureza, os felinos caçam mais aves e roedores. Por isso, rações e alimentação natural com carne bovina, de cordeiro e, especialmente, frango costumam fazer muito sucesso. “Devemos observar o apetite do pet com a ração ou alimentação. Se ele não parecer tão motivado ao se alimentar é importante testar um novo sabor, lembrando que a troca de ração deve ser gradativa para não afetar o sistema digestório do animal. Além disso, gatos não devem ficar longos períodos sem se alimentar. Então, nada de experimentar deixar o gato sem comer na tentativa de que ele aceite o sabor disponível”, alerta Farah.

A veterinária também revela que na rotina da farmácia o sabor frango é o mais pedido, seguido por salmão e atum. “Conhecer o paladar e o que estimula o olfato do pet é crucial, não somente para a dieta do animal, mas também para quando ele precisa de um tratamento”.

Além das peculiaridades alimentares dos bichanos, é importante considerar os cuidados com a higiene para garantir a aceitação dos alimentos e a saúde do pet. É recomendável manter um local fixo para os comedouros, sempre longe da caixa de areia, e lavá-los após a alimentação para evitar a proliferação de microrganismos. 



DrogaVET
www.drogavet.com.br


Fim de semana em família: como entreter crianças e cães durante os dias sem aula?

Estimular brincadeiras amigáveis entre eles fortalece a relação e traz mais diversão para os dias livres; veterinária sugere 5 atividades

 

Dias de folga e sem aulas é sempre um ótimo momento para estreitar laços familiares, seja viajando ou permanecendo em casa. Com mais tempo livre, as crianças precisam de entretenimento, e as ideias dos pais e responsáveis podem ficar escassas. No entanto, se a família tiver pets, a diversão estará garantida; com um cãozinho, os pequenos podem encontrar os próprios meios de se entreter, rir, brincar e, além disso, fortalecer a relação familiar.

 

“Momentos de recreação e enriquecimento ambiental são muito importantes para os cachorros, que precisam ter suas características caninas incentivadas. Ao juntar-se com crianças, esse cenário pode ser ainda mais favorável para se divertirem juntos. Proporcionar momentos de contato pode garantir ainda mais confiança e segurança entre eles. Uma observação é que, a depender da idade da criança, é recomendado ter um adulto por perto”, comenta Marina Meireles, veterinária comportamentalista do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.

 

Pensando nisso, a especialista aponta cinco ideias para integrar crianças e cães. Confira:

 

Caça ao tesouro

A brincadeira pode ser útil tanto para pets quanto para as crianças. Os responsáveis podem esconder pelo jardim ou cômodos da casa os petiscos e brinquedos para os cães e outros brindes para os pequenos. Assim, eles podem fazer a caça acompanhados um do outro, estimulando a curiosidade da criança e aguçando o olfato do pet.

 

Receitas de alimentação natural

Muitos cães são favoráveis a frutas e snacks de legumes, e podem servir de incentivo para a criançada também se alimentar bem. Uma forma de diversão é cozinhar juntos, isto é, pedir para o pequeno fazer uma receita especial para o seu pet — claro, sempre com acompanhamento de um adulto durante o preparo.

 

Entre as opções, cães são receptivos a muffins de banana ou snacks de verduras como cenouras e brócolis. Também é recomendado estar bem alinhado com o médico-veterinário em relação a que alimentos oferecer.

 

Corrida de obstáculos

Tomando os devidos cuidados para evitar ferimentos, esta brincadeira estimula a atividade física. Com cones, caixas ou cadeiras, é possível criar um percurso para o pet percorrer. Funciona da mesma forma para as crianças, podendo adicionar bambolês no chão para elas pularem. Coloque os circuitos lado a lado e incentive uma competição amigável, recompensando o pet com um petisco e seu filho com uma guloseima.

 

Esconde-esconde

Um clássico das brincadeiras, o esconde-esconde estimula a inteligência e a habilidade de caça dos cães. Ao se esconderem, as crianças podem chamar pelo nome do pet para que as encontrem. Além de entreter ambos, é uma boa opção para ensinar o cãozinho sobre seguir instruções.

 

Adestrando o pet

Dias livres em casa podem ser perfeitos para treinar o pet que ainda não sabe algumas habilidades ou precisa aprender novas. Colocar as crianças para fazer essa educação pode ser uma experiência divertida; a atividade pode estreitar o laço entre eles, além de pôr em prática a comunicação e a coordenação da criança.

 

Nouvet


Vetnil® dá dicas de cuidados com os pets nos dias mais frios



Reforçar a imunidade, manter a higiene, aumentar o conforto térmico e garantir uma alimentação adequada estão entre as principais medidas a serem adotadas.


Nos dias mais frios, os pets precisam de atenção redobrada aos cuidados básicos, a fim de garantir sua saúde e bem-estar. A estação pede algumas mudanças de hábitos que ajudem a reforçar a imunidade, assim como aumentar o conforto para viver com tranquilidade os dias mais frios. Filhotes e idosos, que podem ter suas defesas reduzidas, precisam inclusive de um pouco mais de cuidado, conforme aponta Kauê Ribeiro, Médico-Veterinário da Vetnil®.

“Principalmente durante o inverno, é importante garantir que a vacinação esteja em dia, pois, nesse período, algumas doenças, como a rinotraqueíte felina e a tosse dos canis, acometem os pets com mais frequência. Vale também consultar o Médico-Veterinário sobre a necessidade de vermifugação e administração de prebióticos, probióticos e outros suplementos que ajudem a reforçar as defesas do organismo”, destaca o profissional.

 

Higiene no inverno

Pensando na higiene dos pets, especialmente dos cães, Ribeiro salienta que os banhos podem ser mantidos no período, no entanto, com frequência reduzida. “Manter o animal limpo é um ato de cuidado, mas nos dias frios o ideal é escolher um horário mais quente para dar o banho e secá-lo bem depois disso. As orelhas também merecem atenção e seus cuidados devem ser realizados conforme a indicação de um Médico-Veterinário, para evitar a proliferação de fungos e bactérias. Animais de pelo longo podem também ter as tosas espaçadas, pois isso ajuda a trazer mais conforto térmico”, explica. No caso dos felinos, banhos sem indicação de um Médico-Veterinário não são recomendados.

 

Espaços mais aconchegantes

Para garantir o bem-estar dos pets no inverno, é fundamental a atenção aos espaços que eles passam a maior parte do tempo e costumam dormir. Segundo o Médico-Veterinário da Vetnil®, se o pet fica na área externa da casa, o cuidado deve ser ainda maior. “Devemos garantir que o animal esteja abrigado do vento e das chuvas e que sua casinha ou caminha seja elevada para evitar a umidade e a friagem do chão. Colocar alguns cobertores ou vestir algumas roupas mais quentes também contribui para melhor conforto térmico do pet”, destaca.

 

Alimentação e exercícios

Sobre os cuidados com a alimentação no inverno, Ribeiro explica que é normal que os pets sintam mais fome e apresentem um comportamento mais sedentário. Nesse sentido, é importante estar atento para que a quantidade de alimento ingerido pelo animal não ultrapasse a sua recomendação diária e que exercícios físicos sejam incentivados. Em caso de mudanças significativas na rotina do pet nesse período do ano, é recomendado um acompanhamento com o Médico-Veterinário para que seja feito um ajuste da dieta, de acordo com fatores individuais do animal.

“A atenção com a obesidade deve ser constante. Por isso, garantir que os pets mantenham uma rotina de exercícios e passeios é essencial. Com o frio, alguns tutores acabam adiando essas atividades, mas isso deve ser evitado. Elas são importantes para manter a saúde física e mental, além de ajudar a controlar o peso dos animais”, conclui o Médico-Veterinário da Vetnil®. Pensando em auxiliar os tutores na rotina de cuidados com o seu pet durante o inverno, a Vetnil® possui em seu portfólio o Nutralogic®, um suplemento com ação antioxidante, indicado para as diversas fases da vida dos animais, e o Geripet®, um suplemento focado em atender as principais demandas de animais idosos. A empresa também conta com o Probiótico® Vetnil para Cães e Gatos, um aditivo probiótico destinado a auxiliar na regulação da microbiota intestinal. É fundamental consultar um Médico-Veterinário para orientações sobre o uso de suplementos e probióticos para a saúde e bem-estar dos pets em cada situação. 

Como marca parceira de quem cuida, a Vetnil® disponibiliza em blog e redes sociais conteúdos exclusivos com o propósito de esclarecer as principais dúvidas e orientar sobre os cuidados que os pets devem receber. Siga @vetniloficial.

 

Saiba como prevenir seu pet de gripe e pneumonia

Especialista fala sobre os cuidados com os animais neste período mais frio do ano
 

Com a chegada do frio, preocupações comuns entre os humanos, como gripes e resfriados, também se estendem aos pets. Segundo Lysandra J. Barbieri, médica veterinária da Cobasi, cães e gatos podem ser afetados por condições similares, incluindo gripes e até pneumonias. 

"A pneumonia é uma infecção pulmonar que pode ser causada por bactérias ou vírus, enquanto a gripe geralmente afeta as vias respiratórias superiores, podendo evoluir para pneumonia. Já o resfriado, similar à gripe, é mais brando e de curta duração", explica Lysandra. 

A transmissibilidade e gravidade dessas doenças variam de acordo com o vírus ou bactéria específicos que afetam o animal. Tanto cães quanto gatos são suscetíveis, sendo importante estar atento aos sintomas característicos como tosse, coriza, perda de apetite, febre e apatia. 

"Não é recomendado medicar o animal por conta própria ao perceber sintomas de gripe. É crucial consultar um veterinário de confiança para um diagnóstico preciso e tratamento adequado", aconselha a especialista.

Sobre a prevenção, Lysandra ressalta que embora a vacinação anual padrão para cães inclua proteções como V10 e contra raiva, a imunização contra gripe não é obrigatória. No entanto, desde cedo, é recomendado vacinar cães e gatos. 

"Os vírus responsáveis pela gripe em cães incluem Parainfluenza Canina e Bordetella, enquanto em gatos, destacam-se Calicivírus, herpesvirus felino tipo 1 e Clamidia", detalha Lysandra. Assim como ocorre com humanos, os períodos mais frios aumentam a circulação de vírus entre os pets, especialmente devido à mudança climática e ambientes fechados. Filhotes e animais com imunidade comprometida são mais vulneráveis. 

"Para prevenir complicações como pneumonia, é essencial a vacinação desde a fase filhote", enfatiza a veterinária. Em casos diagnosticados, o tratamento para gripe e pneumonia em pets geralmente inclui antibióticos, inalação e, em alguns casos, fisioterapia respiratória. Seguir as orientações do veterinário, incluindo ajustes na alimentação e repouso, é fundamental para uma recuperação rápida e eficaz.



Cobasi


Animais de estimação contribuem para a independência e a felicidade das pessoas com deficiência

Reconhecer o impacto positivo gerado pela relação com os pets na sociedade e no público PCD é um passo importante para construir uma sociedade mais empática, diz a especialista em temas de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald


Seja um cão, gato, coelho, cavalo ou até mesmo uma tartaruga, os animais de estimação desempenham um papel crucial no dia a dia de muitas pessoas com deficiência (PCDs) ajudando-as a enfrentar desafios emocionais, psicológicos e físicos, sendo uma fonte constante de apoio e segurança que enriquece significativamente o seu bem-estar. Por isso a relevância do tema, que deve ser sempre debatido com o objetivo de conscientizar, cada vez mais, a sociedade sobre a importância dos pets e as necessidades específicas de seus tutores.

O conhecimento sobre a função dos pets no auxílio de pessoas com deficiência pode ajudar o público a entender que a presença dos animais em diversos ambientes sociais não tem a finalidade de incomodar. Afinal, nestes casos, os pets dão suporte para os indivíduos ganharem qualidade de vida. “A sociedade sabe que a convivência com os animais, na maioria das vezes, traz benefícios aos seres humanos. Mas algumas ainda não entendem que a presença do cão pode aumentar ou até definir o estado psicológico de seu tutor, principalmente os de apoio emocional. Por isso, é preciso ter a ciência que sua presença é essencial para que seu cuidador possa frequentar diferentes locais que provavelmente não iriam sem seu auxílio. Obviamente que, para frequentar estes ambientes, é importante que os cães estejam adequadamente adestrados”, explica a profissional em temas de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald.

As limitações de locais para que os companheiros peludos possam participar de atividades cotidianas para se integrar à sociedade impedem esse objetivo. Espaços públicos abertos, como praças e parques, são propícios para a diminuição de ansiedade, estresse e incentivo às práticas de exercícios para ambos e precisam estar adequados para tal (com bebedouro com água corrente, parque cercado, saquinhos cata-caca, entre outros) - é o chamado ambiente pet friendly - aquele preparado para receber e proporcionar conforto e segurança para pessoas e animais.


É preciso falar sobre o assunto

Debater o tema contribui para a formação de uma rede de apoio mais sólida e para a redução do estigma associado às deficiências. “Acredito que não seja um assunto comumente abordado, e que a maioria desconhece tamanha importância dos pets ou tem uma ideia limitada e rasa sobre o tema. A elaboração de palestras e divulgação nas mídias sociais poderiam auxiliar nessa conscientização. Por parte dos profissionais da área da saúde e educação, imagino que a maioria vê com bons olhos essa relação e recomenda a convivência”, diz a bióloga e adestradora, Maria Celeste Sonna.

Ainda sobre a formação de uma sociedade mais inclusiva, é essencial reconhecer e apoiar a influência dos pets, que ajudam significativamente as pessoas com deficiência a superar barreiras e a ter um convívio social maior. Natalie acrescenta: “Campanhas e demonstrações da eficiência em relação aos benefícios para a saúde e educação, haveria mais aceitação deste tipo de tratamento claro, em determinadas situações, juntamente com a preparação adequada de profissionais da área da saúde e educação, ajudam nessa parte de esclarecimento de se construir uma sociedade mais empática, reconhecendo o impacto positivo dos pets no público PCD”.


Companheiros e terapeutas

A conhecida frase “O melhor amigo do homem” não é à toa. Leais e compreensivos, os cães demonstram amor incondicional e contribuem para uma estabilidade emocional e mental dos seus donos. É cientificamente comprovado que os animais, em especial os cães, por terem uma ligação mais próxima com os humanos, se comparados aos demais bichos, pois a sua domesticação é bem antiga, são aliados do nosso bem-estar, já que são responsáveis pela liberação de ocitocina, um importante hormônio para a diminuição do estresse e ansiedade, podendo auxiliar, inclusive, em tratamentos contra a depressão”, explica Maria Celeste Sonna.

Muito presentes no cenário de reabilitação e terapias para as pessoas com deficiência, os cães especialmente treinados também são um potencial mediador no processo terapêutico para quem tem déficits socioemocionais. “Por meio de terapias, o cão se torna coterapeuta e, de uma forma individualizada, incentiva o paciente (de todas as idades) em seu desenvolvimento e, por consequência, chegar ao máximo de sua autonomia”, conclui Natalie.

Também por esse motivo, Maria Celeste comenta que os animais de estimação precisam ser considerados fundamentais nas ações de organizações que trabalham com o tema de inclusão social. “A utilização da presença dos animais deveria ser amplamente explorada por essas políticas, tamanha a sua contribuição na capacidade de proporcionar benefícios e resultados positivos inquestionáveis”.


Humanização

Ano passado, o Projeto de Lei 276/23 instituiu a visita de animais domésticos a pacientes internados em hospitais da rede pública ou privada. Todavia, o ingresso do animal depende de autorização médica e de laudo veterinário atestando, dentre outros requisitos, suas boas condições de saúde. A medida é válida para animais como cães, gatos e hamsters, mas não será permitida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e na quimioterapia, por exemplo.

Essa é mais uma medida de incentivo à inclusão dos animais na vida das pessoas, pois   proporciona momentos de alegria e conforto aos tutores. “Sou totalmente a favor de que os animais de estimação possam fazer visitas aos donos internados. É claro que levando em consideração a segurança do animal, do tutor e de todo o ambiente. Sabemos que em alguns casos, por questões sanitárias e alta vulnerabilidade de alguns pacientes, infelizmente essas visitas deixam de ser seguras. Mas seria interessante, independente do animal ou porte, que os hospitais pudessem abrir um espaço para que essas interações pudessem acontecer nas demais situações. Seria, com certeza, uma atitude altamente benéfica tanto para o paciente, quanto para o animal”, relata Maria Celeste.

O importante para uma boa convivência em sociedade é compreender que todo esse processo de entendimento da convivência sadia com os cães está ligado à área da saúde e educação. E que os animais desempenham um papel fundamental na facilitação das interações sociais e oferecem um suporte essencial para quem tem alguma dificuldade. É uma relação de apoio e benefício mútuo, contribuindo, assim, para a criação de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

 

Natalie Schonwald - psicóloga, pedagoga, palestrante de inclusão e diversidade e autora dos livros “Na Cidade da Matemática” e “Na Cidade da Matemática – Bairro das Centenas”. É pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades (SP). Na área da educação, trabalha com os anos finais da Educação Infantil e iniciais do Ensino Fundamental I. Nesta área, Natalie completa seu trabalho escrevendo artigos. A profissional também faz parte da direção da Associação dos AVCistas do Brasil - uma organização comunitária de acolhimento às vítimas de AVC e seus familiares, e da Comunidade Educadores Reinventares. Como atleta, participou do mundial de adestramento paraequestre em 2003 – pratica esporte desde seus 9 anos e também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado. Após um AVC com 8 meses, enfrentou um caminho de superação. Sua história é marcada não apenas pela adversidade, mas pela resiliência e conquistas que a transformou em fonte de inspiração, destacando a importância da inclusão e da diversidade em todas as suas formas.


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