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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Saúde bucal que vem do berço: aleitamento materno ajuda a prevenir problemas na formação dos dentes e de fala

Benefícios estão ligados ao desenvolvimento dos músculos do rosto e de funções como mastigação, fonoarticulação e respiração

 

O aleitamento materno é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde dos bebês e das mães. A recomendação do Ministério da Saúde é que a amamentação siga até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros seis meses de vida o bebê receba somente leite materno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os 5 anos, além de diminuir também o risco de diabetes, hipertensão e obesidade na vida adulta.

Mas essa lista é mais ampla e um dos aspectos pouco discutidos, ainda que extremamente importante, é a influência positiva que a amamentação tem sobre a saúde bucal da população. Isso porque ela impacta diretamente no desenvolvimento do sistema estomatognático, um conjunto de estruturas bucais que tem como principais funções a mastigação, a deglutição (engolir), a fonoarticulação (fala) e a respiração.

“Durante a amamentação, o bebê utiliza diversos músculos faciais de forma coordenada, o que favorece o desenvolvimento adequado da musculatura e da estrutura óssea do rosto. Esse esforço muscular ajuda a garantir um bom desenvolvimento craniofacial, prevenindo problemas como mordida cruzada ou aberta e hábitos orais nocivos, como o uso de chupetas e a sucção de dedos”, explica o dentista e especialista em Saúde Coletiva da Neodent, João Piscinini. Além disso, o ato de sugar o leite materno promove a respiração nasal, fundamental para o crescimento harmonioso das vias aéreas superiores e a prevenção de problemas respiratórios.


Tratamentos na infância

Outro momento crucial no desenvolvimento das crianças com relação à saúde bucal será observado a partir dos seis anos de idade. Existem casos em que crianças nessa fase já apresentam problemas ortodônticos significativos que podem impactar negativamente a saúde bucal e o desenvolvimento bucomaxilofacial como um todo. “Dessa forma, é importante realizar correções e tratamentos precoces, prevenindo que esses problemas se agravem e até mesmo evitando a necessidade de procedimentos mais invasivos e cirurgias no futuro”, explica a dentista e especialista em ortodontia da ClearCorrect, Fernanda Santini.

Um desses tratamentos que podem ser realizados antecipadamente é com os alinhadores transparentes. Esses aparelhos tratam diversos problemas bucais, como má oclusão, diastema (área de espaço entre um ou mais dentes), mordida cruzada e apinhamento. Essas questões são muito comuns durante a transição entre a dentição de leite e a permanente, conhecida como dentição mista, e os alinhadores se tornam uma opção viável para corrigir esses problemas e prevenir outros que podem vir no futuro das crianças.

É preciso, ainda, que os pais estejam atentos a outros sinais que podem ser detectados na infância e que também darão sinal de alerta para a necessidade de tratamentos odontológicos. São exemplos: perda precoce ou tardia dos dentes de leite, dificuldade ao mastigar ou morder, respiração pela boca, chupar o dedo ou usar chupeta excessivamente, desvio ou assimetria facial, e ranger ou apertar os dentes. “Essas características podem ser indícios de que o jovem irá precisar de algum tratamento. O ideal é, assim que perceber alguma dessas manifestações, consultar um profissional”, esclarece Fernanda.


Neodent

ClearCorrect
www.clearcorrect.com.br


Com 25 milhões de fumantes, o Brasil acende alerta para quadros graves como a trombose

 A doença é uma das diversas relacionadas ao tabagismo, que neste mês ganha destaque devido ao Dia Nacional do Combate ao Fumo (29/08)


 Cuidar da saúde das pernas passa por diversos hábitos que incluem a boa alimentação, atividade física, check-ups periódicos e evitar o consumo de produtos que podem causar impactos graves ao organismo, como o tabaco. O tabagismo é um dos principais fatores para o surgimento da trombose venosa profunda (TVP), caracterizada pela formação de coágulos no interior dos vasos, impedindo a circulação regular do sangue para o coração. Em 90% dos casos, as veias mais atingidas pela doença são dos membros inferiores.
 

Fumantes no Brasil 

Cerca de 12% da população adulta brasileira é fumante, o que pode representar uma fatia de aproximadamente 25 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados em 2023 pela plataforma Progress Hub, que monitora a implementação das propostas da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Controle do Tabaco. O resultado é 7% menor do que a média global, no entanto, ainda preocupa os profissionais da saúde e as sociedades médicas especializadas. 

Conforme dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), 489 mil brasileiros foram internados para o tratamento de tromboses venosas entre janeiro de 2012 e agosto de 2023. Um índice considerado alto pela entidade. Além da TVP, o tabagismo também pode causar a tromboangeíte obliterante, que se caracteriza pela obstrução gradativa até o bloqueio total da circulação de sangue nos membros inferiores, o que causa a amputação de pés e pernas.
 

Cuidados para evitar a TVP
 

Fatores de risco: além do tabagismo, outras condições aumentam as chances para o surgimento da TVP, como o uso de anticoncepcionais ou tratamentos hormonais, varizes, pacientes com insuficiência cardíaca, câncer, obesidade e histórico prévio de trombose venosa.
 

Ficar parado: qualquer situação que diminua a mobilidade do indivíduo pode ser um risco para o surgimento da TVP. Entre as situações mais comuns estão as longas viagens, internações, paralisias, etc.
 

Terapia de compressão: conforme a orientação médica, o uso das meias de compressão pode ser benéfico para tratamento de problemas relacionados à circulação nas pernas, promovendo melhor funcionamento do sistema venoso. Existem modelos específicos para este tipo de situação e devem ser escolhidas segundo as medidas de cada pessoa. A meia pode ser utilizada por qualquer adulto saudável. 

No entanto, a recomendação é que gestantes, pessoas que utilizam anticoncepcionais orais, idosos e pacientes com quadros de diabetes, hipertensão, obesidade, doenças que afetam o sistema linfático e isquemia, devem conversar com um médico antes. 

A meia de compressão colabora para a circulação saudável em diferentes situações do cotidiano, auxiliando na prevenção de doenças venosas, diminuindo a sensação de cansaço muscular e aumentando o conforto das pernas. Modelos como os produzidos pela SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, podem se adequar a qualquer necessidade pessoa, desde viagens longas, a esportes e pós-cirúrgicos, com eficácia o tratamento de doenças venosas e linfáticas.
  


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O lúpus não é o fim da linha, é possível conquistar diversas coisas, mesmo depois do diagnóstico” declara advogada diagnosticada com a doença

Marcela chegou a acreditar que não sobreviveria à doença, mas hoje está determinada e mostrar que a vida vai além do diagnóstico
 

Marcela tem 40 anos e teve a vida marcada por desafios intensos em diversas áreas de sua vida: familiar, financeira e de saúde. Desde jovem, ela sonhava em ser advogada e, com muita determinação, fez de tudo para alcançar esse objetivo. Para arcar com os estudos, vendeu cartões de crédito, entregou panfletos, fez faxinas, até conseguir um emprego com carteira assinada. No entanto, sua jornada foi interrompida quando perdeu o emprego e precisou abandonar a faculdade. 

Os primeiros sintomas do lúpus surgiram em meio a esse cenário de preocupação e frustração. Marcela é uma das sete novas pessoas que compartilharam sua história de vida com o diagnóstico de uma doença rara na série Viver é Raro e relata que se assustou com a gravidade dos seus sintomas: “Em um mês eu já estava 20 quilos mais magra, tinha dificuldade para falar, andar, eu tinha a famosa

asa de borboleta, pressão intracraniana, eu tinha edema de papila bilateral, pseudotumores na cabeça, hemorragia na pleura, dispneia, meu cabelo caiu, meu nariz e boca eram cheios de úlceras… T

ive muita dificuldade de fechar o diagnóstico, muitos médicos diziam que eu tinha algum tipo de câncer no sangue. Nessa época, não queria falar nem ver ninguém e me mudei para casa da minha mãe”, ela relembra. 

Já mãe de um menino, Marcela chegou a se despedir dele e de sua família, pois estava com medo de não sobreviver ao que estava acontecendo em seu corpo. Felizmente, sua família fez uma vaquinha para que ela pudesse consultar com um especialista e o Dr. Roger Levi finalmente a ajudou a fechar o diagnóstico. 

O lúpus, uma doença autoimune complexa, atinge principalmente mulheres em idade fértil, como Marcela, e causa inflamações em diferentes órgãos e tecidos, incluindo pele, articulações, rins e cérebro. Apesar de tudo, foi o lúpus que a reaproximou de sua mãe, hoje sua melhor amiga, e fortaleceu os laços com seu marido, que nunca saiu do seu lado e foi essencial para que ela superasse os momentos mais difíceis da doença.
 

Com o apoio de sua família e já em tratamento, Marcela conseguiu realizar seu sonho de se formar em Direito. "Eu me formei em 2016 e já saí da faculdade aprovada no exame da OAB. Meu marido é meu companheiro em tudo, e minha mãe é minha melhor amiga. Hoje, sou a coluna da minha rede de apoio e tento retribuir tudo o que fizeram por mim." Atualmente, Marcela é advogada, tem seu próprio escritório, é Presidente da OAB Mulher de Queimados, no Rio de Janeiro e faz palestras sobre violência doméstica e empoderamento feminino. Recentemente, ela e sua amiga Daniele Carvalho, também advogada, criaram o podcast "Visão Delas Sim", que visa motivar outras mulheres. 

Marcela enfrentou preconceitos devido à sua aparência alterada pelo lúpus e as dificuldades impostas pela doença, mas nunca desistiu. Ela também tinha o desejo de se tornar mãe mais uma vez, mas acabou sofrendo a perda de vários bebês entre o sétimo e oitavo mês de gestação devido à síndrome do anticorpo antifosfolípide gestacional. Felizmente, ela perseverou e, em 2018, realizou o grande sonho de ser mãe novamente, desta vez de uma menina, Manuela. 

Hoje, Marcela encara um novo desafio: a aproximação da necessidade de um transplante renal devido à nefrite lúpica grau III. Sua mãe, sem hesitar, se prontificou a ser doadora. Apesar de tudo, Marcela mantém a esperança e acredita na capacidade de superação. "O lúpus não é o fim da linha", ela declara. Um de seus maiores sonhos é construir um centro para ajudar outras pessoas que convivem com doenças raras a se capacitarem, mostrando que, mesmo diante das adversidades, é possível alcançar grandes realizações.

 

"Viver é Raro"

“Viver é Raro” é uma série documental que estreou sua segunda temporada no Globoplay. Produzida pela Casa Hunter, em parceria com a Cinegroup e Vbrand, a série traz histórias inspiradoras de pessoas com doenças raras. Cada episódio destaca a luta e a coragem dessas pessoas e suas famílias, mostrando que, apesar dos desafios, elas continuam a sonhar e a perseguir seus objetivos. A série tem como missão desmistificar a jornada das doenças raras, gerar conscientização sobre a causa e contribuir para a construção de políticas públicas mais inclusivas e efetivas.


Cirurgia de Ginecomastia: redução da mama masculina


A ginecomastia consiste no aumento da glândula mamária masculina, também ligada ao excesso de gordura ou de pele. Esse fenômeno não tem sintomas, apresentando apenas prejuízos estéticos e causando desconfortos em pacientes jovens, principalmente em idade escolar, que acabam evitando algumas situações sociais, como praia, piscina e qualquer outro ambiente em que seja permitido circular sem camisa. Neste artigo, falaremos sobre: 

  • As causas do aumento das mamas masculinas
  • Tratamentos para a ginecomastia masculina

 

Confira!

 

Causas do aumento das mamas masculinas 

A ginecomastia masculina pode ter três causas: fisiológica, secundária e idiopática. 

 

  • Fisiológica: Mais frequente em adolescentes de 12 a 14 anos ou em homens mais velhos, após os 60 anos. Ocorre quando há um desequilíbrio entre os estrógenos e os andrógenos, ou seja, hormônios masculinos e femininos. Essas alterações têm a tendência a se reequilibrar com o tempo, e as mamas voltam ao seu aspecto normal. 

 

  • Secundárias: Ocorre após o uso de anabolizantes ou hormônios durante treinos de exercícios físicos ou após o acometimento por patologias como insuficiência renal ou hepática. Nesses casos, com a interrupção dos hormônios e o tratamento das patologias, é possível ver uma redução da ginecomastia. 

 

  • Idiopáticas: Não tem causas definidas

 

Normalmente o diagnóstico da ginecomastia é feito no consultório, durante a consulta, porém em alguns casos são necessárias ultrassonografias ou tomografias para que se possa analisar a composição da mama.

 

Tratamento para a ginecomastia masculina 

O tratamento da ginecomastia, em geral, acontece quando o aumento das mamas é de causa idiopática. Existem dois tipos de tratamento: tradicional e cirúrgico.

 

  • Tratamento tradicional: Durante alguns meses o paciente fica sob análise, para que haja um acompanhamento da evolução ou regressão do volume das mamas. Este tratamento, em geral, é feito em adolescentes, que, com o passar dos meses, podem ter seu quadro hormonal restabelecido de forma natural. Após esse período de observação, caso não haja regressão do volume mamário, é sugerido o tratamento cirúrgico.

 

  • Tratamento cirúrgico: A cirurgia de ginecomastia masculina varia de acordo com a composição do volume mamário do homem. Muitas vezes, esse aumento do volume mamário é apenas um acúmulo de gordura, que pode ser tratado com uma lipoaspiração, que proporciona cicatrizes pequenas. Porém, em alguns casos, a condição acontece por um aumento de glândulas mamárias. Neste caso, é necessária uma cirurgia no peitoral – que, em geral, produz cicatrizes nos mamilos. 

 

 Técnicas cirúrgicas para redução do volume mamário masculino 

As técnicas cirúrgicas utilizadas para a ginecomastia variam de acordo com o caso do paciente. A cirurgia pode: 

 

  • Retirar gordura e glândula mamária, aliando a lipoaspiração com a cirurgia de ginecomastia.
  • Retirar excesso de pele com uma cirurgia de mamoplastia clássica.

 

Este último caso, que é raro, ocorre quando existe um aumento muito significativo das glândulas mamárias. A cicatriz pode ficar parecida com as cicatrizes de cirurgias femininas (ao redor da aréola, na vertical da mama e na horizontal).

 

No entanto, a maioria das cirurgias são feitas com retirada de gordura ou retirada de glândulas, apenas. Converse com o seu cirurgião sobre as possibilidades e busque profissionais qualificados. Nenhuma cirurgia desnecessária deve ser realizada. A saúde sempre em primeiro lugar.

 

 

Fonte: Alexandre Kataoka - CREMESP 112.497 RQE 38.349 - Cirurgião plástico formado na Fac. Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA), Residência de Cirurgia Geral no HC FAMEMA, Cirurgia Plástica Santa Casa de Santos, Titular da SBCP, ex- Diretor da SBCP (DEPRO), Perito concursado do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo, Conselheiro Eleito 2023/2028 do CREMESP, Coordenador do Departamento de Comunicação CREMESP, Conselheiro Responsável da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CREMESP e Membro Efetivo da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CFM.

BOLETIM DAS RODOVIAS

Motoristas que trafegam nas rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Castello Branco encontram pontos de lentidão nesta tarde


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta quarta-feira (28). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) apresenta congestionamento para quem segue em direção à capital do km 226 ao km 222. Para o motorista que está indo para o interior o tráfego é normal. A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) tem lentidão do km 16 ao km 13+360 no sentido capital, no sentido interior não há congestionamento.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Na Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido interior, o motorista encontra congestionamento do km 20 ao km 24 da pista marginal e do km 20 ao km 26 da pista expressa. No sentido capital, o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


7 ações para as empresas serem mais acolhedoras com as mães

Freepik 
10% das gestantes em países de alta renda e 15,6% em países de baixa e média renda enfrentam transtornos mentais, como depressão e ansiedade; aponta OMS

 

Agosto é considerado o Mês das Gestantes porque no dia 15 de agosto é celebrado o Dia da Gestante. Esta data é dedicada à reflexão e celebração da jornada da mulher, que inclui a gestação, o parto e o puerpério. Estes momentos são caracterizados por mudanças profundas a nível físico, emocional e social. Ser mãe muitas vezes é o sonho de muitas mulheres e o nascimento da criança é um momento extremamente importante e cheio de expectativas para elas. No entanto, conciliar a gravidez com a carreira por vezes acaba sendo desafiador demais. 

Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que 48% das mulheres que tiveram filhos perdem o emprego até dois anos após o nascimento do bebê. Além disso, 25% das mulheres são demitidas durante a gravidez ou logo após retornarem da licença-maternidade. 

A sobrecarga emocional, associada ao medo do desemprego e às pressões da carreira, pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% das gestantes em países de alta renda e 15,6% em países de baixa e média renda experimentam transtornos mentais, como depressão e ansiedade, durante a gestação.

“A pressão para se adequar a padrões inatingíveis de produtividade e disponibilidade muitas vezes resulta em estresse, ansiedade e sentimentos de inadequação”, comenta a psicanalista e Presidente do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), Ana Tomazelli. 

Há casos em que o estresse crônico durante a gestação pode aumentar o risco de complicações obstétricas, como parto prematuro e baixo peso ao nascer. “Pode parecer que não, mas a saúde mental da gestante afeta diretamente o desenvolvimento do bebê, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento neuropsicológico”, complementa Ana. 

Além de todo impacto mental, por vezes as mães ainda sofrem com discriminação e preconceito. Segundo o Relatório de Desigualdade Global de Gênero do Fórum Econômico Mundial, mulheres enfrentam maiores barreiras de contratação e promoção, especialmente após a gravidez.

Para Tomazelli, as mães que precisam trabalhar para sustentar suas famílias não deveriam enfrentar penalidades ou restrições devido à sua condição parental. “É crucial que empresas e instituições adotem políticas inclusivas que reconheçam e valorizem a maternidade, garantindo igualdade de oportunidades e tratamento justo para todas as mulheres, especialmente as mães solo, que representam cerca de 11,5 milhões de mulheres no Brasil, de acordo com o IBGE. Essas políticas são fundamentais para assegurar que elas possam prover para suas famílias sem sacrificar suas carreiras”, destaca.


A maternidade é… novas possibilidades! 

Infelizmente, a maternidade ainda é vista como algo que afeta negativamente a carreira das mulheres. O estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) indicam que mães jovens, com idade entre 18 a 24 anos, com filhos pequenos, enfrentam um gap de participação de cerca de 46,8% em comparação a mulheres sem filhos. Essa diferença diminui conforme a idade materna aumenta, atingindo 32% no grupo de 36 a 49 anos. 

Esses dados destacam a urgência de políticas inclusivas nas empresas, que reduzam essa desigualdade e ofereçam suporte às mães em suas carreiras, reconhecendo o valor que elas trazem ao ambiente de trabalho.

Quando as empresas enxergam a maternidade como uma oportunidade de acolhimento e retenção de talentos, em vez de uma barreira, elas promoverão a igualdade e fortalecerão o bem-estar e a produtividade de suas colaboradoras.


Ações para as empresas serem mais acolhedoras com as gestantes 

Para auxiliar as empresas a enxergar a gravidez não como um empecilho, mas como parte natural da vida de muitas mulheres, é preciso criar políticas de apoio para aumentar o engajamento e a produtividade. A seguir, listamos algumas ações que as instituições podem adotar: 

1) Flexibilidade de horário: permitir que gestantes adaptem seus horários de trabalho para atender consultas médicas e outras necessidades relacionadas à gravidez, ajudando a reduzir a sobrecarga emocional e física.

2) Licença-maternidade ampliada: além de cumprir a legislação vigente, algumas empresas oferecem períodos maiores de licença-maternidade ou permitem que as colaboradoras dividam a licença em etapas, ajustando melhor suas necessidades pessoais e profissionais.

3) Ambiente de trabalho adaptado: proporcionar adaptações no ambiente de trabalho, como cadeiras ergonômicas, pausas regulares e, quando possível, trabalho remoto, são ações simples que podem melhorar o bem-estar das gestantes.

4) Apoio à saúde mental: programas de apoio psicológico, seja por meio de consultas com psicólogos, ou mediante iniciativas de mindfulness, podem ser essenciais para ajudar gestantes a lidarem com o estresse. O acesso a profissionais especializados em saúde mental no trabalho contribui para a prevenção de transtornos psicológicos.

5) Liderança que acompanha e acolhe: acompanhamento regular da gestante pelo gestor ou pelo próprio RH da empresa, verificando sua saúde e suas condições de trabalho, pode criar uma sensação de segurança e acolhimento. Essa prática, que inclui a garantia de que a colaboradora está realizando seus exames e que o trabalho não está prejudicando sua saúde, faz com que a empresa atue como uma rede de apoio, tão ou mais presente do que as próprias redes pessoais.

6) Sala de amamentação e apoio ao retorno pós-licença: preparar o ambiente para a fase pós-licença-maternidade também é essencial. Espaços para amamentação e políticas de reintegração gradual ajudam mães a se readaptarem ao trabalho sem sobrecarga.

7) Incentivo à prática de atividades físicas simples: oferecer programas ou incentivos para atividades físicas leves, como alongamento ou ioga, pode ser benéfico para gestantes. Iniciativas que promovam a prática de exercícios simples no ambiente de trabalho ajudam a aliviar dores, melhorar o bem-estar e reduzir o estresse durante a gravidez Essas práticas também contribuem para uma gestação mais saudável e tranquila.

Ao adotar políticas que apoiem as colaboradoras durante o período de gestação, as empresas não apenas fortalecem a retenção de talentos, mas também promovem um ambiente de trabalho onde a maternidade é respeitada e valorizada.

“A empresa tem um papel social e uma responsabilidade legal de garantir apoio à pessoa gestante durante toda a jornada — desde a gravidez, passando pelo afastamento, até o retorno ao trabalho. Esse suporte precisa ser contínuo e cuidadoso, considerando especialmente o puerpério, uma das fases mais complexas para quem acabou de ter o bebê. Além disso, é fundamental que a reintegração ao trabalho ocorra de forma construtiva e sem julgamentos. A maternidade transforma perspectivas e a organização precisa estar preparada para acolher e apoiar essa adaptação, respeitando as particularidades de cada mãe,” conclui o especialista em Desenvolvimento de Lideranças e Saúde Mental no trabalho, Renato Herrmann. 




Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas - Ipefem
https://ipefem.org.br/



Ana Tomazelli - psicanalista e CEO do Ipefem (Instituto de Pesquisas & Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), uma ONG de educação em saúde mental para mulheres no mercado de trabalho. Mentora de Carreiras, Executiva em Recursos Humanos, por mais de 20 anos, liderou reestruturações de RH dentro e fora do país. Com passagens pelas startups Scooto e B2Mamy, além de empresas tradicionais e consolidadas como UHG-Amil, Solera Holdings, KPMG e DASA (Diagnósticos da América S/A). Mestranda em Ciências da Religião pela PUC-SP e membro do grupo de pesquisa RELAPSO (Religião, Laço Social e Psicanálise) da Universidade de São Paulo, também é pós-graduada em Recursos Humanos pela FIA-USP e em Negócios pelo IBMEC-RJ. Formada em Jornalismo pela Laureate - Anhembi Morumbi.
Linkedin/anatomazellibr
Instagram @ipefem



Renato Herrmann - Profissional de RH com mais de 10 anos de experiência global em Gestão de Talentos, Desenvolvimento de Lideranças, HRBP, Desenvolvimento e Aprendizado, Diversidade & Inclusão, Comunicação Interna e Aquisição de Talentos. Ampla experiência na concepção e implementação de iniciativas que se tornaram benchmarks globais em empresas globais, com atuação extensiva na América Latina, América do Norte, Europa e Reino Unido em diversas indústrias, incluindo consultoria, tecnologia (startups e grandes empresas de tecnologia) e bens de consumo. Tem como missão atual preparar a geração Z para assumir papéis de liderança, e auxiliar as empresas a se adaptarem para acolher essa geração com excelência. É CEO e fundador da Bold Minds, uma empresa global focada em auxiliar organizações a construírem ambientes de trabalho centrados na saúde mental, oferecendo consultoria, desenvolvimento estratégico, capacitação de lideranças e muito mais. É criador e apresentador do podcast Deixa Quebrar, um lugar para falar abertamente sobre o mundo do trabalho. LinkedIn.


Número de estudantes seniores cresce no Brasil

Estudo na maturidade ajuda a ter mais qualidade
 de vida durante o envelhecimento
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Pessoas com mais idade voltam à universidade e melhoram a qualidade de vida; especialista destaca os benefícios sociais e cognitivos do aprendizado na maturidade

O Brasil tem 51.369 estudantes com 60 anos ou mais matriculados em cursos de graduação superior; alta de 56% entre 2012 e 2021. Os dados são do Censo da Educação Superior 2022, do Ministério da Educação (MEC).

 

A inclusão de acadêmicos seniores nas universidades responde às demandas da economia prateada [que compõem os produtos e serviços destinados às pessoas com mais de 50 anos], reflete a evolução da sociedade que tem mais expectativa de vida e enxerga a educação como alicerce para um envelhecimento ativo e saudável.

 

“Estudar faz bem ao corpo e à mente. Pessoas com mais idade envolvidas em atividades intelectuais estimulantes e sociais – como os estudos – têm mais resistência às lesões neuropatológicas e criam mais reservas cognitivas; uma porção de capacidades mentais desenvolvidas ao longo da vida, que protegem o cérebro do envelhecimento e de doenças associadas a ele”, explica Danilo Henrique Roratto, docente do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR) e coordenador do Estágio de Saúde do Idoso.

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Estudo traz mais felicidade

Segundo o levantamento Quais são os benefícios sociais da educação? - elaborado pela Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - as pessoas que estudam mais são mais felizes porque têm maior satisfação em diferentes esferas de sua vida.

 

É o caso de Laurinda Marcelina de Souza, de 60 anos, que reside em Goioerê (PR). “Voltar a estudar me trouxe grandes alegrias, contribuiu na socialização e deu ‘um gás a mais’”, diz.

 

Depois de se formar em História em 2007, ela já concluiu Pedagogia, Letras, fez especializações em Docência na Educação Superior, Metodologia do Ensino de Geografia, Psicopedagogia, Educação Especial Inclusiva e agora cursa Ciências Biológicas no Integrado. “E não pretendo parar por aqui. Ainda tenho o sonho de fazer mestrado e doutorado”, complementa.

 

Opinião semelhante tem o servidor público estadual Valdenor Pereira do Nascimento, de 60 anos e que concluiu a primeira graduação em 1996. “Estudar na maturidade se tornou mais prazeroso. É uma troca de experiências e ensinamentos com os mais novos. Faço Direito no Integrado para manter a mente ativa, proporcionar conforto financeiro à família e para desenvolver um projeto social gratuito de orientação jurídica na comunidade em que participo”.

 

Motivadores pessoais

Para Rosemary Aparecida de Oliveira - de 53 anos, que se formou em Ciências Contábeis em 1996 e retornou à sala de aula em 2022 para cursar Tecnologia em Processos Gerenciais – os motivadores envolvem a saúde e a carreira profissional.

 

“Os conhecimentos contínuos ajudam a exercitar o cérebro, a memória, o raciocínio e a concentração. Quero fazer uma pós-graduação e manter a empregabilidade. Quem para de aprender fica ultrapassado no mercado de trabalho”, conta.

 

Para o economista Wanderlei Aparecido da Silva - de 57 anos, que tem duas especializações e agora é acadêmico de Agronomia no Integrado - a volta aos estudos nesta fase da vida envolve outros fatores pessoais. “Quanto mais ativo for, melhor será a disposição física e mental. Além de aumentar a autoestima, conheço novas pessoas e diferentes culturas. Pelas experiências de vida, tenho mais facilidade em absorver conhecimentos e isso também ajuda a diminuir o risco de estresse e depressão”, relata.

 

No caso de Elizabel Rodrigues de Souza - de 66 anos, que ficou fora da escola por três décadas, se formou em Ciências em 2009, concluiu três pós-graduações e agora cursa Letras – o retorno à universidade está relacionado ao desejo de atuar na educação. “A vida é um constante aprendizado. Sinto-me realizada com os estudos e digo que não tem idade para aprender”.


Benefícios do EAD para os idosos

Mesmo para quem vive em áreas remotas ou tem mobilidade reduzida por quaisquer motivos, o aprendizado pode acontecer com o uso da tecnologia e por meio do ensino à distância (EAD).

 

“No EAD, os estudantes da maturidade podem contar com o acompanhamento constante das tutoras de forma online ou presencial para atendê-los em suas diversas demandas; desde um auxílio mais técnico, até a elaboração de um plano de estudos personalizado para conciliar com seus afazeres diários”, explica a gestora do Núcleo de Educação a Distância do Centro Universitário Integrado, Telma Cristian Amaral.

 

“O EAD permite acesso a uma variedade de cursos, programas educacionais e elimina a necessidade de deslocamentos. Assim, os acadêmicos seniores podem estudar num ritmo mais confortável, atualizar conhecimentos, ter mais convívio social e autonomia em seus processos de aprendizagem”, enfatiza o médico Danilo Henrique Roratto.

 

professor do curso de medicina do Centro Universitário Integrado salienta outros benefícios do EAD para a maturidade. “Quem estuda a distância nunca está sozinho, pois há constante interação com colegas de classe, professores e tutores. Esse intercâmbio virtual ajuda a combater a solidão e o isolamento social, comuns entre os idosos”, completa.

 

Envelhecimento saudável

Assim como os indivíduos da economia prateada estão buscando diferentes conhecimentos para ressignificar a nova etapa da vida – alinhada às mudanças demográficas do país - o estudo na maturidade expande horizontes, cria novas oportunidades, promove o envelhecimento saudável, participativo e integrado à comunidade.

 

“Nunca é tarde para buscar conhecimentos. O saber não ocupa espaço. O aprendizado não exige idade e sim, vontade”, ressalta o futuro engenheiro agrônomo, Wanderlei Aparecido da Silva.

 

“Voltar a estudar na terceira idade é altamente indicado para o senso de realização pessoal, de pertencimento de grupo, para fortalecer as amizades e para o intelecto. Idosos com ‘mentes vazias’ estão propensos a ter menos satisfações, quando comparados àqueles da mesma faixa etária e cognitivamente ativos”, complementa o médico e professor do curso de medicina do Centro Universitário Integrado, Danilo Henrique Roratto.

 

Centro Universitário Integrado


Pesquisadores da Trend Micro alertam: criminosos estão disseminando malwares nas redes sociais disfarçados de ferramentas de IA

 O esquema envolve o uso de campanhas de phishing que induzem proprietários de páginas no Facebook a fornecer suas credenciais de login

 

A Trend Micro, líder mundial em segurança cibernética, identificou uma sofisticada campanha de malvertising (uso de anúncios online para disseminar malware) que aproveita a crescente popularidade das ferramentas de Inteligência Artificial. A tática consiste em sequestrar páginas de redes sociais, especialmente do Facebook, e transformá-las em falsas contas de aplicativos de edição de fotos, para enganar os usuários.

As páginas são hackeadas por meio de campanhas de phishing que induzem os proprietários a fornecer suas credenciais de login (e-mail, telefone, senha). Com acesso as contas, os cibercriminosos mudam a identidade visual das páginas para que se pareçam com as de ferramentas de edição de fotos por IA. Na sequência, criam anúncios maliciosos de aplicativos, como o Evoto, que direcionam os usuários para sites falsos, fazendo estes pensarem que estão baixando o software oficial da ferramenta. Para aumentar o tráfego, os hackers impulsionam as postagens por meio de anúncios pagos.

Ao baixarem o suposto aplicativo de edição de fotos, as vítimas acabam instalando um software de gerenciamento remoto, que concede aos criminosos acesso total ao equipamento. Deste modo, os agentes maliciosos podem exfiltrar dados e ter acesso a informações sensíveis, como credenciais de login armazenadas em navegadores e gerenciadores de senhas, comprometendo a segurança dos usuários.

“A engenharia social é uma das técnicas mais usadas para o roubo de informações e dados confidenciais com objetivo de iniciar um ataque direcionado. Por outro lado, esse tipo de campanha maliciosa mostra como os cibercriminosos vêm explorando novas tecnologias, como as ferramentas de IA. Por isso é necessário vigilância constante e a adoção de práticas robustas de segurança”, destaca Flávio Silva, Diretor Técnico da Trend Micro Brasil.

Para se proteger de golpistas nas redes sociais, a Trend Micro recomenda algumas práticas:

  • Autenticação multifatorial: os usuários devem habilitar a autenticação multifator (MFA) em todas as contas para adicionar uma camada extra de proteção contra acessos não autorizados;
  • Senhas fortes e exclusivas: atualizar e utilizar regularmente senhas fortes e exclusivas para cada rede social;
  • Educação e conscientização: as organizações devem investir na educação digital dos colaboradores, reforçando a conscientização sobre o phishing e as práticas seguras em relação ao uso dos dispositivos e proteção de dados;
  • Monitoramento contínuo: as organizações devem investir no monitoramento do ambiente digital implementando soluções de segurança que possam garantir a detecção de atividades anormais.

 

Trend Micro
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Daniela Tavares, CEO da Lótus BPO, faz lista mitos e realidades sobre a terceirização financeira

A terceirização financeira é um tema que gera muitas dúvidas e percepções equivocadas, infelizmente.

Dessa forma, com o objetivo de auxiliar a população brasileira com informações de credibilidade, a empresária Daniela Tavares, CEO da Lótus BPO, acaba de criar uma lista para esclarecer alguns dos principais mitos e realidades sobre o assunto. Confira:
 

1.  Perda de controle e transparência – MITO!

Realidade: com um parceiro confiável e boa comunicação, você mantém o controle e a transparência. Empresas terceirizadas fornecem relatórios detalhados e acesso às informações necessárias.

2.  Apenas para grandes empresas – MITO!

Realidade: Instituições de distintos tamanhos podem se beneficiar sim. Pequenas e médias empresas ganham acesso a especialistas sem precisar de uma equipe interna completa.

3.  Redução de custos é o único benefício – MITO!

Realidade: Além de economizar, a terceirização oferece acesso à tecnologia avançada, especialistas, melhores práticas e conformidade com regulamentações. Isso libera a equipe interna para focar em estratégias.
 

4.  Insegurança e Riscos- MITO!

Realidade: Buscar um especialista de sua confiança e firmar acordos contratuais objetivos pode abrandar esses riscos. Cuidados de segurança essenciais, tais como criptografia de dados e backups regulares, são cruciais.
 

5.  Mais Tempo para Atividades Estratégicas- REALIDADE!

“Exatamente! A terceirização do setor financeiro libera a equipe interna para focar nas atividades estratégicas e principais da empresa. Isso não só aumenta a eficiência e a produtividade, mas também permite que a empresa aproveite melhor os recursos e as competências disponíveis. Além disso, contar com especialistas externos pode trazer novas perspectivas e melhores práticas para o negócio”, enfatiza Daniela Tavares.



Lótus BPO
www.lotusbpo.com.br

  

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