Segundo Daniel
Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, categorias L1 e H1B são
as mais indicadas para a transferência de profissionais
A internacionalização de empresas brasileiras tem
se tornado uma estratégia cada vez mais comum para alcançar novos mercados.
Entre os principais destinos para essa expansão, os Estados Unidos se destacam
por sua economia robusta e ambiente favorável aos negócios. No entanto, um dos
principais desafios enfrentados por empresas que desejam operar nos EUA é a necessidade
de transferir profissionais-chave para garantir a continuidade e o sucesso da
operação.
Visto L1: Facilitando a
transferência de executivos e gerentes
O visto L1 é uma das principais ferramentas para
empresas que desejam transferir seus executivos ou gerentes para subsidiárias
ou coligadas nos Estados Unidos. Voltado para funcionários de empresas
multinacionais, esse visto permite a transferência de profissionais que ocupam
posições gerenciais e executivas (L1A) ou possuem conhecimento especializado
(L1B). A principal vantagem do L1 é que ele permite a transferência interna de
talentos sem a necessidade de buscar profissionais locais, garantindo que os
padrões e valores da matriz sejam replicados na operação americana.
De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na
área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de
advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, para
empresas brasileiras, o L1 oferece uma oportunidade de trazer para os EUA
executivos com profundo conhecimento da cultura e operação da empresa no
Brasil. “Isso é essencial para alinhar a operação da subsidiária com a matriz,
assegurando a manutenção da qualidade e da estratégia de negócios”,
relata
Além disso, o L1 permite que esses profissionais
fiquem no país por até sete anos, o que proporciona tempo suficiente para que
eles possam estruturar a operação local e consolidar a presença da empresa no
mercado americano.
Visto H1B: Contratação de
talentos qualificados
Outra opção importante para empresas brasileiras
que desejam expandir suas operações nos EUA é o visto H1B. Diferente do L1, que
é voltado para a transferência de funcionários já contratados pela empresa no
exterior, o H1B permite a contratação de profissionais estrangeiros altamente
qualificados para trabalhar diretamente na operação americana. Esse visto é
ideal para empresas que precisam de talentos específicos em áreas como
tecnologia, engenharia e finanças, setores nos quais a demanda por profissionais
especializados é alta nos Estados Unidos.
Segundo Toledo, o H1B permite que empresas
contratem profissionais qualificados que podem agregar valor à operação local,
trazendo inovação e conhecimento técnico avançado. “No entanto, essa categoria
está sujeita a um limite anual de emissões, e o processo de solicitação pode
ser extremamente competitivo. Ainda assim, para empresas que conseguem superar
esse desafio, o H1B é uma maneira eficaz de fortalecer suas equipes nos EUA com
profissionais talentosos e qualificados”, pontua.
A importância da transferência
de profissionais-chave
Para o especialista, a transferência de profissionais para as operações nos Estados Unidos é essencial para garantir que a expansão internacional seja bem-sucedida. “Esses profissionais têm o conhecimento e a experiência necessários para implementar as estratégias da empresa, garantindo que a subsidiária americana opere de acordo com os padrões da matriz e facilitando a integração cultural entre as equipes locais e estrangeiras”, finaliza.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 350 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR. Para mais informações, acesse o site.
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