Benefícios estão
ligados ao desenvolvimento dos músculos do rosto e de funções como mastigação,
fonoarticulação e respiração
O aleitamento materno é amplamente reconhecido por
seus benefícios à saúde dos bebês e das mães. A recomendação do Ministério da
Saúde é que a amamentação siga até os dois anos de idade ou mais, e que nos
primeiros seis meses de vida o bebê receba somente leite materno. De acordo com
a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno reduz em 13% a
mortalidade até os 5 anos, além de diminuir também o risco de diabetes,
hipertensão e obesidade na vida adulta.
Mas essa lista é mais ampla e um dos aspectos pouco
discutidos, ainda que extremamente importante, é a influência positiva que a
amamentação tem sobre a saúde bucal da população. Isso porque ela impacta
diretamente no desenvolvimento do sistema estomatognático, um conjunto de
estruturas bucais que tem como principais funções a mastigação, a deglutição
(engolir), a fonoarticulação (fala) e a respiração.
“Durante a amamentação, o bebê utiliza diversos músculos faciais de forma
coordenada, o que favorece o desenvolvimento adequado da musculatura e da
estrutura óssea do rosto. Esse esforço muscular ajuda a garantir um bom
desenvolvimento craniofacial, prevenindo problemas como mordida cruzada ou
aberta e hábitos orais nocivos, como o uso de chupetas e a sucção de dedos”,
explica o dentista e especialista em Saúde Coletiva da Neodent, João Piscinini.
Além disso, o ato de sugar o leite materno promove a respiração nasal,
fundamental para o crescimento harmonioso das vias aéreas superiores e a
prevenção de problemas respiratórios.
Tratamentos na infância
Outro momento crucial no desenvolvimento das
crianças com relação à saúde bucal será observado a partir dos seis anos de
idade. Existem casos em que crianças nessa fase já apresentam problemas
ortodônticos significativos que podem impactar negativamente a saúde bucal e o desenvolvimento
bucomaxilofacial como um todo. “Dessa forma, é importante realizar correções e
tratamentos precoces, prevenindo que esses problemas se agravem e até mesmo
evitando a necessidade de procedimentos mais invasivos e cirurgias no futuro”,
explica a dentista e especialista em ortodontia da ClearCorrect, Fernanda
Santini.
Um desses tratamentos que podem ser realizados
antecipadamente é com os alinhadores transparentes. Esses aparelhos tratam
diversos problemas bucais, como má oclusão, diastema (área de espaço entre um
ou mais dentes), mordida cruzada e apinhamento. Essas questões são muito comuns
durante a transição entre a dentição de leite e a permanente, conhecida como
dentição mista, e os alinhadores se tornam uma opção viável para corrigir esses
problemas e prevenir outros que podem vir no futuro das crianças.
É preciso, ainda, que os pais estejam atentos a
outros sinais que podem ser detectados na infância e que também darão sinal de
alerta para a necessidade de tratamentos odontológicos. São exemplos: perda
precoce ou tardia dos dentes de leite, dificuldade ao mastigar ou morder,
respiração pela boca, chupar o dedo ou usar chupeta excessivamente, desvio ou
assimetria facial, e ranger ou apertar os dentes. “Essas características podem
ser indícios de que o jovem irá precisar de algum tratamento. O ideal é, assim
que perceber alguma dessas manifestações, consultar um profissional”, esclarece
Fernanda.
ClearCorrect
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