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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Dia do Sommelier: quais soft skills que tornam este profissional exemplar?

A profissão de Sommelier exige mais do que conhecimento técnico; habilidades emocionais e comportamentais são essenciais para o sucesso no mercado.


A profissão de Sommelier, celebrada no dia 29 de agosto, vai muito além da apreciação de vinhos — embora sejam grandes apreciadores, o trabalho exige estudo, dedicação e muita versatilidade. Esses profissionais atuam em diversas áreas do mercado, sendo responsáveis pelas bebidas em restaurantes, bares, empórios, lojas, ou importadoras.

Para comemorar a data, Thamirys Schneider, sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo, apresenta as atividades e os desafios da profissão: “As atividades de um sommelier, no masculino, ou uma sommelière, no feminino, são amplas, abrangendo desde o aconselhamento e serviço do vinho até o gerenciamento da carta, curadoria das opções, processo de compra, gestão de estoque e, inclusive, a educação em vinhos por meio de cursos, treinamentos, degustações e produção de conteúdo estratégico”. 

A especialista também explica que o conhecimento técnico é essencial, porém, a profissão exige muito mais do que apenas este tipo de análise. “É necessário ter uma excelente relação interpessoal, gostar de atualizar estudos e informações sobre o mercado de vinhos e dominar outros idiomas, mesmo que de forma básica”, complementa. 

Além destas habilidades, que são as “hard skills” adquiridas por meio de capacitações formais, as “soft skills” — habilidades emocionais e comportamentais — são igualmente cruciais para resolver problemas e ter um bom desempenho na profissão. 

A seguir, destacamos cinco habilidades emocionais e comportamentais fundamentais para se destacar na profissão de sommelier:

1. Boa relação interpessoal
O sommelier interage com uma diversidade de pessoas, de diferentes públicos e culturas. Desenvolver a capacidade de criar laços e se comunicar com esses variados grupos é essencial para o sucesso na profissão, assim como o constante aprimoramento técnico.

2. Comunicação
Comunicar-se de forma gentil, respeitosa e assertiva é crucial para construir bons relacionamentos. A escuta ativa e a fala bem direcionada são importantes para estabelecer relações pessoais e profissionais sólidas, prospectando e fidelizando clientes. Lembre-se: comunicação não é apenas sobre o que você diz, mas o que o outro entende. Ajuste e direcione sua fala conforme necessário.

3. Empatia
A empatia está intrinsecamente ligada à comunicação e à boa relação interpessoal. Mais do que se colocar no lugar do outro, é uma habilidade que envolve respeito e educação como base para sua postura profissional e comunicação. O sommelier lida com públicos diversos, desde iniciantes no mundo dos vinhos até especialistas. É importante, portanto, agir com humildade e empatia para construir relações positivas e oferecer o serviço mais adequado.

4. Flexibilidade 

Embora o planejamento seja essencial, nem tudo sai como o esperado. Ter um bom "jogo de cintura" e a capacidade de se adaptar a mudanças, tanto nas relações interpessoais quanto nas tendências do mercado de vinhos, é fundamental. O mundo do vinho está em constante evolução, e o profissional precisa estar disposto a se atualizar e adaptar suas práticas e comunicação.

5. Aprendizado contínuo
Gostar de aprender é indispensável. O conhecimento técnico é um pilar da profissão, mas é igualmente importante expandir seus horizontes culturais, aprender novas línguas e aprimorar suas habilidades de comunicação. O mundo do vinho é vasto, envolvendo aspectos culturais, naturais e geográficos. A vontade de aprender e se aprofundar nas diversas dimensões do vinho é essencial para o crescimento na carreira.

6. Trabalho em Equipe
Independentemente do setor em que o sommelier atue, o trabalho em equipe é vital para o sucesso profissional. Seja no serviço do vinho em restaurantes, seja nas áreas comerciais ou de marketing, a colaboração eficaz é a chave para alcançar bons resultados. Essa habilidade está intimamente ligada à boa relação interpessoal, comunicação e empatia.


Trabalho híbrido e saúde mental: a flexibilidade da jornada garante profissionais mais felizes e saudáveis?

Depois da pandemia, o mundo todo entrou em uma nova era de trabalho: uma em que as regras foram quebradas e o trabalho híbrido foi saudado como um arranjo perfeito que impulsionou o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Entretanto, o novo formato de trabalho resolve apenas uma parte das queixas mais comuns no mercado corporativo. 

Se analisarmos de forma mais profunda, é possível identificarmos um paradoxo preocupante: mesmo com maior flexibilidade de horários e dias de trabalho, os casos de saúde mental estão aumentando. Sim, no novo mundo do trabalho, grande parte dos profissionais segue sofrendo de exaustão, depressão e outras comorbidades. Segundo a International Stress Management Association (ISMA), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros possuem sintomas de exaustão extrema, esgotamento e stress ligados ao ambiente profissional. O Brasil está em 2.º lugar no ranking mundial, atrás apenas do Japão. 

Será então que os novos formatos de trabalho com mais flexibilidade não deveriam aumentar o bem-estar e a saúde dos profissionais?  

Em parte, sim, mas não é somente isso. Em casos relacionados ao burnout, por exemplo, as organizações precisam ir além das soluções superficiais e implementar mudanças estruturais significativas, e para isso é necessário um diagnóstico. 

Para se ter uma ideia, um relatório recente da Gallup, empresa de análise de dados e consultoria, aponta que os níveis de estresse entre os funcionários têm aumentado, principalmente entre os trabalhadores remotos e híbridos que, segundo o estudo, têm mais probabilidade de experimentar altos níveis de estresse do que os trabalhadores totalmente presenciais (43% e 45%, respectivamente, em comparação com 38%).  

A verdade é que quer estejam trabalhando no sofá, em uma cafeteria ou no escritório, se o colaborador estiver se sentindo esgotado e desconectado do significado e do propósito do seu trabalho, e ele não estará motivado e continuará se sentindo esgotado. 

É preciso ressaltar que, embora o trabalho híbrido e a flexibilidade sejam sim soluções para melhorar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, de acordo com um relatório da Deloitte  essas abordagens, por si só, não são suficientes para resolver o problema. O estudo aponta que cerca de 40% dos empregados identificam o burnout como resultado direto da falta de apoio gerencial. Portanto, questões de saúde mental são um fenômeno complexo que vai além das questões estruturais do trabalho. Está também profundamente enraizado na qualidade do suporte oferecido pelos líderes e nas condições do ambiente de trabalho. A falta de reconhecimento, de apoio emocional e a sobrecarga são fatores críticos, independentemente do modelo de trabalho adotado. 

De fato, o problema com o trabalho não é onde ele está acontecendo e é exatamente por isso que é crucial aprofundar a discussão e entender que a raiz do problema - muitas vezes - reside na falta de uma gestão eficiente e humanizada de pessoas. 

Obviamente, flexibilizar o trabalho pode ser um fator positivo na saúde mental dos funcionários. Mas é a mudança na abordagem gerencial e na cultura organizacional que determinará a eficácia real na redução de casos de saúde mental e na construção de um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável.  

Isso implica alinhar os objetivos estratégicos da área, deixar claro quais os resultados tangíveis, realizar alinhamentos recorrentes, manter canais de comunicação abertos, em que os colaboradores se sintam à vontade para expressar seus pontos de vistas, preocupações e necessidades, bem como fornecer clareza de expectativas, quais são os resultados esperados e dar aos colaboradores autonomia sobre suas tarefas e horários, demonstrando confiança em suas capacidades, diminuindo as situações de stress e desconfortos.

Além disso, promover uma cultura organizacional que valorize o bem-estar e o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários, conectando suas capacidades com o trabalho a ser realizado é também fundamental para se fomentar um ambiente inclusivo onde todos se sintam parte da equipe, independentemente de estarem trabalhando remotamente ou no escritório. 

Investir em capacitação e em práticas que promovam, de fato, a saúde mental não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também um fator estratégico para os novos líderes, que buscam melhores resultados. Afinal, uma força de trabalho saudável e motivada é essencial para impulsionar a inovação, a adaptabilidade e manter uma vantagem competitiva no mercado.

 


Roberta Rosenburg - Especialista em capacitação e desenvolvimento de liderança e CEO da F.Lead, consultoria de desenvolvimento profissional de RH


F.Lead Para mais informações acesse: Link


“Diversidade e inclusão não trazem ônus, promovem engajamento e resultados”, diz especialista

Mais de um terço dos trabalhadores brasileiros já recusaram uma oportunidade de emprego devido à percepção de falta de inclusão

 

As pautas de diversidade e inclusão já fazem parte dos assuntos levados a sério pelos brasileiros. No último ano, o interesse pelos temas chegou a 72% das empresas do país, que declararam possuir uma área dedicada à diversidade e inclusão, segundo estudo da startup Blend Edu. Diante da demanda levada pelos trabalhadores até o ambiente corporativo, as companhias precisam estar preparadas para encarar as temáticas com comprometimento, visto que 39% dos respondentes da pesquisa global da McKinsey, “OrgBRTrends: as 10 macrotendências que estão moldando as organizações brasileiras”, relataram já ter recusado uma oportunidade de emprego devido à percepção de falta de inclusão.


Para ter um time de colaboradores que reflita a diversidade presente na sociedade, as empresas têm de se atualizar, sob o risco de perderem relevância de mercado e enfrentarem dificuldades para atração e retenção de talentos. Mas para 60% das lideranças de companhias brasileiras, tirar a diversidade e a inclusão do papel ainda é um desafio, o qual atribuem à falta de processos de governança que se traduzam em ações claras, padronizadas e visíveis, segundo o estudo da McKinsey.


Para Rennan Vilar, diretor do departamento de Pessoas e Cultura da TODOS Internacional, a promoção da diversidade e da inclusão deve ser vista como aliada para o fortalecimento do engajamento dos funcionários. “Diversidade e inclusão não trazem ônus. No Grupo TODOS Internacional, percebemos que quando aliamos os preceitos da Administração Solidária — que é o centro do nosso modelo de gestão — à diversidade e inclusão, fortalecemos o engajamento dos colaboradores e também os resultados", afirma. Para o especialista, "um ambiente onde a inclusão é valorizada promove harmonia e respeito mútuo, fazendo com que os colaboradores se sintam valorizados e respeitados. Isso gera um maior senso de pertencimento, reduzindo a rotatividade e aumentando a retenção de talentos”, destaca.


Do ponto de vista organizacional de uma companhia, Vilar acredita que a diversidade estimula times mais entrosados e adaptáveis a mudanças. “Uma equipe formada por pessoas de culturas, formações e experiências diversas é capaz de avaliar situações a partir de perspectivas diferentes. Isso promove a resolução de problemas com pontos de vista variados, resultando em soluções mais inovadoras e eficazes”, ressalta o diretor, que deposita no departamento de Pessoas e Cultura de sua empresa a missão de construir um ambiente inclusivo desde a contratação, até a rotina diária, com rodas de conversa que promovem debates sobre diversidade ao abordar temas como Orgulho LGBTQIA+, diversidade racial, religiosa e de gênero.


Mesmo com um time de Pessoas e Cultura trabalhando ativamente em prol da diversidade e inclusão, outros atores surgem neste debate como peças fundamentais, os líderes. No entanto, apenas 25% dos respondentes da pesquisa da McKinsey afirmam que as lideranças da sua organização inspiram as pessoas à sua volta. “Na TODOS Internacional, por exemplo, o respeito a todos faz parte do nosso DNA e é papel de cada líder e gestor ser não só o guardião desse valor, mas acima de tudo, ser, por meio de seu próprio comportamento, exemplo e espelho para todos”, afirma Vilar.


Para garantir que as ações de diversidade e inclusão gerem impacto real na vida dos colaboradores e na cultura da empresa, o especialista indica que as companhias analisem os dados de seus colaboradores, levando em conta recortes de gênero, raça, etnia, idade e orientação sexual, por exemplo. “Por meio de pesquisas de engajamento e de clima organizacional, percebemos a predominância de sentimentos positivos de nossos colaboradores em relação ao senso de pertencimento e satisfação no ambiente de trabalho, sem a presença de sinais de discriminação ou exclusão”, destaca.


Com a conscientização da população sobre a necessidade de avanço em ações focadas na promoção da diversidade e da inclusão, Rennan alerta que as companhias precisam se comprometer com honestidade. “Sem esses valores, as empresas estão fadadas à estagnação. Entretanto, a diversidade deve ir além do discurso e se tornar uma prática diária, sendo compartilhada por todos no ecossistema da empresa”, endossa.



O que acontece com as empresas após pedido de recuperação judicial?


A recuperação judicial é uma ferramenta à qual empresas impactadas por grandes dívidas muitas vezes acabam recorrendo para poder sanar essas dívidas. Neste cenário, as companhias devem se reinventar, tanto operacional quanto financeiramente, uma vez que terá que cortar custos, fazer melhorias de processos e buscar eficiência para que gaste menos do que ganha.

 

Quando bem conduzido e assistido, o processo de recuperação judicial se transforma em uma chance de renegociação no longo prazo, pois também traz uma melhora operacional e de fluxo de caixa da empresa. É preciso ter em mente, porém, que um pedido de recuperação judicial abala - e muito - a reputação do negócio.

 

Isso se dá porque a maioria dos fornecedores ficará com medo de continuar fornecendo e não receber e os clientes terão medo de comprar e não ter o produto, entre outras consequências. Dessa maneira, o processo de retomar a reputação empresarial é lento e deve ser buscado com atitudes que demonstram que os tempos de dificuldade passaram e que agora a empresa está sendo bem gerida.

 

Entendendo os tempos de crise

 

De acordo com dados levantados pela Serasa Experian, em 2023, quase 400 empresas no Brasil entraram com pedido de recuperação judicial. Chama a atenção que muitas delas são gigantes no setor de varejo e prestação de serviços, como Americanas, Oi, Light e o Grupo Petrópolis.

 

Para efeitos de comparação, em 2022, 275 companhias haviam entrado com o requerimento nos quatro primeiros meses, enquanto em 2023, foram 382 no mesmo período. Esse número do ano passado representa um aumento de 39%.

 

No período de recuperação judicial, o maior desafio é mostrar que a empresa está mudando. Para isso, é preciso garantir a fornecedores e clientes que os erros do passado não acontecerão novamente - isso pode ser feito por meio de uma governança corporativa de qualidade, com pessoas profissionais e éticas; demonstrando que a transparência e o respeito pela saúde financeira prevalecerão dentro da empresa. 

 

1. Estruturar uma empresa é essencial para que ela volte a ser rentável e bem-vista no mercado. Pensando em estrutura de governança corporativa, a companhia terá que se utilizar dos pilares (transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa) para impor regras que devem ser seguidas, a fim de que a empresa tenha uma estrutura de defesa de seus negócios e sempre trabalhe buscando a autonomia e crescimento contínuo.

 

2. As empresas que estão no processo de recuperação judicial devem responder ao Administrador Judicial durante todo o processo. Esse administrador é o responsável por mostrar ao juiz e credores como está o processo; este, após aprovado, dura em média dois anos, podendo ser encerrado antes desse período ou estendido, caso necessário, a depender do juiz e das solicitações da empresa.

 

3. Uma empresa em recuperação judicial, na maioria das vezes, não terá crédito no mercado. Isso faz com que o dinheiro dela custe mais que o das outras companhias, sendo que o custo do dinheiro é o que pode acabar por matar uma empresa - algo que, por si só, já é um grande complicador.

 

Em paralelo, somam-se a isso os credores que devem ser pagos e, principalmente, as ações trabalhistas (quando houver), elementos que podem impactar em bloqueios de contas e ativos da empresa.

 

4. Para se reerguer após uma recuperação judicial, a empresa deve focar em uma boa gestão profissional. Será graças a essa sobra de caixa que o negócio conseguirá se restabelecer novamente. Procurar “sócios” também pode ser uma alternativa para que se tenha uma injeção de dinheiro na companhia e, dessa maneira, facilitar a vida da e na empresa.

 

Em suma, em cenário de recuperação judicial, o famoso ditado “viver mais com menos” vira regra. 

 

Marcello Marin - contador, administrador, Mestre em Governança Corporativa e especialista em Recuperação Judicial


Prazo de vencimento de LCI é alterado para 9 meses

Na última quinta-feira (22), o Conselho Monetário Nacional (CMN) o CMN alterou o prazo de vencimento das LCIs de 12 meses para 9 meses, igualando ao funcionamento das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que também tem prazo de 9 meses. 

A medida, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), visa aumentar a atratividade das LCIs ao oferecer maior flexibilidade e alinhamento com as LCAs, que já possuíam um prazo mínimo menor. Para Andressa Bergamo, especialista em mercado de capitais e sócia-fundadora da AVG Capital, “a equalização dos prazos de LCIs e LCAs é positiva para o mercado e para os investidores porque simplifica o entendimento e a comparação entre esses produtos”. Bergamo acredita que a redução do prazo pode tornar as LCIs mais atraentes para investidores em busca de liquidez em prazos mais curtos, mantendo a segurança proporcionada pela isenção de imposto de renda sobre esses ativos. 

A especialista aponta que a mudança poderá estimular a demanda por LCIs, especialmente entre aqueles que priorizam maior liquidez, embora o impacto real dessa alteração ainda precise ser avaliado ao longo do tempo. “A redução do prazo pode aumentar a demanda por LCIs, principalmente por investidores que buscam maior liquidez. No entanto, o impacto geral deve ser medido ao longo do tempo, observando se o volume de emissões e a adesão do mercado aumentam significativamente”, afirma Bergamo. 

Por outro lado, as LCIs indexadas ao IPCA, por exemplo, que já são menos comuns, podem se tornar relativamente menos atraentes se comparadas às LCIs pós-fixadas ou prefixadas, que se beneficiam da redução do prazo, segundo Bergamo. A isenção da nova regra pode levar investidores a preferirem produtos com prazos mais curtos, potencialmente diminuindo a demanda por LCIs vinculadas ao IPCA. 

Nicolas Gass, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital, destaca que a equalização dos prazos das LCIs e LCAs pode ajudar a estabilizar o mercado. “A mudança foi de fato para se igualar às LCAs, já que havia um leve desequilíbrio entre as duas”, explica Gass. Ele observa que essa mudança é positiva, pois poderá equilibrar o volume de emissões entre LCIs e LCAs, já que investidores atualmente mostram uma preferência maior pelas LCAs devido ao prazo mais curto. 

Gass também menciona que a mudança reflete uma tentativa de padronização no mercado de renda fixa, o que pode ser benéfico para os investidores. “A mudança, no geral, é muito boa sim para os investidores porque ela mostra que a CMN está olhando para esses produtos e está vendo que de fato existia ali uma diferença entre os dois, a fim de estabilizar tudo, padronizar como um todo essas emissões por conta do risco delas”

Com a alteração, para Gass, LCIs, LCAs e Letras de Crédito do Agronegócio (LCDs) tendem a se tornar mais similares em termos de atratividade, com as diferenças principais agora se restringindo ao tipo de lastro dos papéis, seja no setor imobiliário ou no agronegócio.


Reforma tributária desconfigura o Simples Nacional

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Texto aprovado pela Câmara coloca micro e pequenas empresas em uma encruzilhada, já que deverão escolher entre arcar com uma carga tributária e burocrática maior fora do Simples ou permanecer no regime tributário, mas repassando um crédito menor, sob o risco de perderem negócios

 

A reforma tributária sobre o consumo, em fase de regulamentação no Congresso Nacional, mantém a existência do Simples Nacional, mas retira boa parte das suas vantagens, colocando em risco a sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas, principalmente aquelas que estão no meio da cadeia produtiva, na condição de fornecedores de bens e serviços.

Pela legislação atual, como forma de garantir a competitividade dos pequenos negócios, as empresas optantes do Simples podem transferir integralmente os créditos de PIS e Cofins – que na reforma vão compor a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – a uma alíquota de 9,25% para as pessoas jurídicas com as quais realizam transações, independentemente da alíquota que recolhem de imposto dentro do regime tributário. 

Mas o PLP 68/24, já aprovado pela Câmara e em tramitação no Senado, prevê que o valor do crédito será limitado à alíquota efetivamente paga pela empresa do Simples, que é bem menor. Pelos cálculos da Fecomercio-SP, na prática, elas vão poder transferir cerca de 7% de crédito do IBS e da CBS, afetando a competitividade dos pequenos negócios enquadrados nesse regime tributário.

Pelo texto, as empresas que desejam transferir integralmente o crédito em suas operações poderão optar por recolher o IBS e a CBS fora da cesta de tributos do Simples, mantendo dentro do regime tributário apenas o IRPJ, a CSLL e a contribuição previdenciária patronal.

Na prática, essa possibilidade colocou as empresas numa encruzilhada, já que deverão escolher entre arcar com uma carga tributária e burocrática maior fora do Simples ou permanecer no regime tributário, mas repassando um crédito menor e, com isso, sob o risco de perderem negócios.

“Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional que vendem para distribuidores, atacadistas ou varejistas terão que analisar as vantagens de recolher o IBS e a CBS por fora, pois certamente essas empresas deverão dar preferência para aquelas que transfiram créditos de forma integral”, explica o consultor tributário da Orcose Contabilidade, Flávio Perez.

Para a advogada tributarista Kelzer Schneider, a reforma tributária representa um grande desafio para as pequenas empresas, que dependem de benefícios fiscais para competir no mercado. “Na Índia, que passou a adotar o IVA dual há 10 anos, muitos pequenos negócios quebraram ou foram absorvidos por empresas maiores”, alertou. 


TRANSIÇÃO E COMPLICAÇÃO

Além do desafio de simular cenários considerando as vantagens de permanecer ou não no regime do Simples, Perez chama a atenção para o período de transição entre o sistema tributário atual e o proposto na reforma, que vai de 2026 a 2033, afetando todas as empresas de forma geral, mas particularmente os pequenos negócios.

“Será uma fase bem complicada tanto para as empresas como para os contadores, pois será preciso conviver com os impostos atuais e os novos. Hoje, dentro do Simples, temos 8 tributos. A partir de 2026 até 2033, serão até 10 tributos nesse regime tributário, o que vai demandar muito trabalho e, consequentemente, mão de obra qualificada”, ressaltou.


CASHBACK

Outro ponto de atenção pouco comentado que deverá afetar a competitividade das empresas do Simples, segundo o consultor, é o cashback, mecanismo que prevê a devolução de 20% da CBS e do IBS pagos para a população de baixa renda, registradas no Cadastro Único para programas sociais, com exceção dos alimentos incluídos na cesta básica.

“Esses consumidores, que representam cerca de um terço da população, vão preferir comprar, por exemplo, uma televisão de varejistas que paguem o IBS e a CBS de forma integral, ou seja, com a alíquota padrão de 26,5%, do que das empresas do Simples, já que o valor da devolução do imposto será bem maior”, explicou.

Para o economista Marcelo Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o regime do Simples está sendo tratado como um “empecilho” na reforma tributária.  “As empresas perdem competitividade tanto na condição de fornecedoras para outras empresas como nas vendas para o consumidor final, no caso do cashsback”, complementou Solimeo.

O uso do split payment também será prejudicial para os pequenos negócios enquadrados no Simples por afetar o capital de giro das empresas no caso de vendas por meio de cartão de crédito e débito, pix ou boleto. Hoje, o pagamento do imposto é feito no mês seguinte às vendas, por meio de uma guia única de recolhimento de tributos. Com a reforma, o recolhimento passa a ser automático.

 


Silvia Pimentel
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/reforma-tributaria-desconfigura-o-simples-nacional


Estratégias de comunicação baseadas em processos cognitivos

A comunicação é um elemento essencial nas interações humanas, especialmente no ambiente corporativo. Entender como a mente interpreta e responde às mensagens pode ser um diferencial significativo para gestores que buscam estratégias de comunicação mais assertivas. Aqui a ideia é entender a interseção entre comunicação e processos cognitivos, oferecendo insights interessantes para a comunicação interna nas empresas.

O que já sabemos, no entanto, é que a comunicação eficaz é essencial para o sucesso de qualquer organização. Segundo um estudo da McKinsey & Company, empresas com comunicação eficaz têm 47% mais chances de superar seus concorrentes. A comunicação interna, em particular, é vital para alinhar os funcionários com os objetivos da empresa, promover a colaboração e aumentar o orgulho em pertencer.

Simon Sinek, autor de "Start With Why", afirma: "As pessoas não compram o que você faz; elas compram por que você faz." Esta citação destaca a importância de comunicar o propósito e os valores da empresa de maneira clara e inspiradora.

Brené Brown, pesquisadora e autora de "Dare to Lead", enfatiza a importância da vulnerabilidade na comunicação: "A vulnerabilidade é a essência da conexão humana." Ou seja, gestores que se comunicam de maneira autêntica e transparente podem construir confiança e engajamento entre os funcionários.

 Processos Cognitivos e Interpretação de Mensagens

Os processos cognitivos são as atividades mentais que envolvem a aquisição, armazenamento, recuperação e uso de informações. Eles incluem percepção, atenção, memória, raciocínio e tomada de decisão. Quando uma mensagem é recebida, a mente passa por várias etapas para interpretá-la:

  1. Percepção: a mensagem é percebida através dos sentidos. A percepção é influenciada por fatores como experiências passadas, expectativas e contexto. Segundo Daniel Kahneman, autor de "Thinking, Fast and Slow", a mente humana opera em dois sistemas: o Sistema 1, que é rápido e intuitivo, e o Sistema 2, que é lento e deliberativo. A percepção inicial de uma mensagem geralmente ocorre no Sistema 1.
  2. Atenção: a mente decide se a mensagem merece foco. A atenção é um recurso limitado e seletivo. Herbert A. Simon, um dos pioneiros no estudo da atenção, afirmou: "A riqueza de informações cria pobreza de atenção." Em um ambiente corporativo, onde os funcionários são frequentemente bombardeados com informações, captar e manter a atenção é um desafio.
  3. Compreensão: a mensagem é decodificada e interpretada. A compreensão envolve a integração da nova informação com o conhecimento pré-existente. Jean Piaget, psicólogo suíço, descreveu como as pessoas assimilam novas informações em esquemas mentais existentes ou acomodam seus esquemas para incorporar novas informações.
  4. Memória: a informação é armazenada para uso futuro. A memória pode ser dividida em memória de curto prazo e memória de longo prazo. George A. Miller, em seu famoso artigo "The Magical Number Seven, Plus or Minus Two", destacou a capacidade limitada da memória de curto prazo. Técnicas como repetição e associação podem ajudar a transferir informações para a memória de longo prazo.
  5. Resposta: a mente decide como responder à mensagem. A resposta pode ser influenciada por fatores emocionais e racionais. Antonio Damasio, em "O Erro de Descartes", argumenta que as emoções desempenham um papel crucial na tomada de decisões.


Estratégias para uma Comunicação Assertiva

1. Conheça Seu Público

Entender o perfil cognitivo dos funcionários é essencial. Isso inclui conhecer suas preferências de comunicação, estilos de aprendizagem e motivações. Ferramentas como avaliações de personalidade (MBTI, DISC) podem ser úteis. Howard Gardner, em sua teoria das inteligências múltiplas, sugere que as pessoas têm diferentes tipos de inteligência (linguística, lógico-matemática, espacial, etc.), o que pode influenciar como elas interpretam e respondem às mensagens.

2. Clareza e Consistência

Mensagens claras e consistentes evitam mal-entendidos. Segundo Chip Heath e Dan Heath, autores de "Made to Stick", "A clareza é a chave para a comunicação eficaz." Use linguagem simples e direta, e repita as mensagens importantes para reforçar a compreensão. Richard E. Mayer, em sua teoria da aprendizagem multimídia, sugere que a clareza na apresentação de informações pode melhorar a retenção e a compreensão.

3. Feedback Contínuo

O feedback é uma via de mão dupla. Ken Blanchard, autor de "The One Minute Manager", diz: "Feedback é a comida dos campeões." Incentive os funcionários a darem feedback e esteja aberto a recebê-lo. Isso cria um ambiente de melhoria contínua. John Hattie, em sua pesquisa sobre o tema, destaca que o feedback eficaz deve ser específico, oportuno e relevante.

4. Uso de Múltiplos Canais

Diversifique os canais de comunicação para alcançar todos os funcionários. E-mails, reuniões, intranet e redes sociais corporativas são exemplos de canais que podem ser utilizados. Gary Vaynerchuk, especialista em mídia digital, afirma: "A atenção é o ativo mais valioso." Utilize os canais onde a atenção dos funcionários está presente. Marshall McLuhan, em "Understanding Media", argumenta que "o meio é a mensagem", destacando a importância de escolher o canal certo para a comunicação.

5. Narrativas e Histórias

Histórias são poderosas ferramentas de comunicação. Nancy Duarte, especialista em apresentações, diz: "As histórias têm o poder de transformar a comunicação." Use narrativas para tornar as mensagens mais memoráveis e impactantes. Jerome Bruner, psicólogo cognitivo, sugere que as histórias ajudam as pessoas a organizar e dar sentido às informações.

Entender mais sobre processos cognitivos é bem interessante para promover entendimento mais natural do que se divulga por meio d comunicação interna. Gestores que aplicam esse conhecimento podem desenvolver estratégias de comunicação mais assertivas, criando e mantendo um ambiente de trabalho mais coeso, produtivo e agradável. Como disse Stephen Covey, autor de "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes": "Procure primeiro entender, depois ser entendido." Essa abordagem pode transformar a comunicação interna e, consequentemente, o sucesso organizacional.

 


Cleide Cavalcante - Comunicação, Tecnologia e Inovação. Mais de 400 canais digitais implantados e milhares de profissionais impactados em diversos países!

Agosto verde, primeira infância e eleições

Bullying e perseguição não são o melhor exemplo para as crianças que serão os adultos do futuro


Ainda pouco difundido na mídia, o Agosto Verde é uma campanha nacional com iniciativa do Ministério da Cidadania, realizada por meio da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância (SNAPI). O objetivo da campanha é promover e dar visibilidade à pauta da primeira infância no Brasil durante o mês de agosto. 

Em 2016 foi aprovada a Lei n.º 13.257 que instituiu o Marco Legal da Primeira Infância. O objetivo foi estruturar um projeto que unisse várias áreas de atuação voltadas à infância. A Unicef também instituiu o dia 24 de agosto como o Dia da Infância para que todos refletissem sobre as condições das crianças no mundo e em agosto de 2023 foi sancionada a Lei n.º 14.617, sendo escolhido o mês de agosto como o mês da Primeira Infância. 

Todas essas ações mostram o quanto é importante olharmos para a primeira infância e integrarmos várias áreas para que as crianças sejam vistas e cuidadas desde a gestação, nascimento e a chegada aos seis anos de idade, que encerra este importante ciclo. 

São nesses primeiros anos de vida que ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Através de nossa orientação, educação e supervisão, a criança começa a desenvolver a autonomia, que será essencial para seu crescimento. Mas, além de tudo isso, nós como cuidadores delas e cidadãos precisamos cada vez mais ter atenção nesse período da vida delas pensando em prevenção. 

Prevenção de danos irreparáveis como o bullying e o stalking tão presentes no próximo período da vida delas, que é adolescência. Infelizmente, foi por causa dessa prática tão nefasta que o aluno do Colégio Bandeirantes tomou a decisão de tirar a própria vida. 

Não podemos ser permissivos e ter apenas a postura de apenas lamentar o ocorrido, precisamos colocar em prática as atitudes para a prevenção de problemas como esse na primeira infância. Se quisermos, que os adultos sejam mais empáticos e tolerantes no futuro. Tolerar o que você não gosta ou não concorda também é uma atitude de amor. Imagine, se na escola ele tivesse tido amigos amorosos que o ajudassem e se posicionassem perante aos outros colegas que falassem: “- Bullying aqui não!”. 

A comunicação não violenta precisa ser pauta nas escolas e famílias. A comunicação em sua essência com o falar e ouvir de coração aberto, se colocando no lugar do outro possibilita a conexão verdadeira. 

Acredito que todas as crianças são um espelho dos adultos que mais convivem, mas também creio que a mídia tem um papel educativo e elucidativo em muitos momentos. Quando vemos na TV candidatos à prefeitura da maior cidade da América Latina aos berros, proferindo palavras pesadas uns para os outros com o intuito de desmoralizar e humilhar seus oponentes, isso me faz pensar: “- É, parece que bullying não ficou apenas na adolescência e ele partiu para a vida adulta também”. 

Precisamos investir, proteger e cuidar de nossas crianças. Desenvolver o seu emocional e ensinar desde bem pequenos a tolerar o diferente, a trocar ideias com tranquilidade e estimular uma comunicação não-violenta. Garantir ambientes saudáveis e seguros para que desempenhem todo seu potencial e tenham um alicerce firme para que cresçam como adultos com valores, fortes emocionalmente, com lindas lembranças e prontos para encarar os desafios e obstáculos da vida sem perseguir e nem passar o outro para trás.

Cuidar da primeira infância é cuidar do futuro e prevenir danos irreparáveis. Criança não vota. Cabe aos adultos levantar a bandeira do Agosto Verde por todos os meses do ano.


Juliana Muniz -enfermeira pediátrica com especialização em segurança e prevenção de acidentes na 1ª infância


Turismo aposta em imersão na cultura japonesa durante a Expo 2025, em Osaka

Ilustração da Expo 2025, Ilha de Yumeshima, Osaka
 ©Japan Association for the 2025 World Exposition

Evento reserva experiências únicas e inesquecíveis no país que é um dos destinos mais desejados da atualidade

 

Após 55 anos, a cidade japonesa de Osaka sediará novamente a World Expo, maior exposição do mundo, marcada para o período de 13 de abril a 13 de outubro de 2025.  A cidade-sede é charmosa e descontraída, mais conhecida por sua culinária, entretenimento e vida noturna. A uma curta distância de Tóquio por trem-bala, também oferece uma grande variedade de lojas, distribuídas em ruas, galerias e shopping centers, além de atrações modernas e um patrimônio histórico, cujo destaque é o Castelo de Osaka. (leia mais sobre Osaka)

Com frequência quinquenal, a Expo 2025 será a última antes de 2030, ano estabelecido pelas Nações Unidas como prazo para que seus países membros cumpram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O tema adotado para a próxima edição, Designing Future Society for our Lives, ou, em tradução livre, Desenhando a Sociedade Futura para Nossas Vidas, se alinha com o papel de plataforma-chave para o cumprimento dos ODS.



Atrações turísticas durante a Expo 2025

O turismo no Japão vem atingindo níveis recordes. No primeiro semestre  deste ano, o país recebeu mais de 17 milhões de turistas estrangeiros, superando níveis pré-pandêmicos.  

A JNTO - Organização Nacional de Turismo Japonês elencou a sustentabilidade como uma das áreas prioritárias para promover turismo no Japão. Para a Expo 2025, a organização selecionou várias atrações turísticas em harmonia com os subtemas da exposição: Salvando Vidas (Saving Lives); Empoderando Vidas (Empowering Lives) e Conectando Vidas (Connecting Lives). 

 

  • Funaya, a vila  de “casas de barcos”

As funaya, ou “casas de barcos”, na pequena cidade de Ine, na província de Quioto, formam uma vila de pescadores tradicionais com uma estrutura de construção única. Vistas do oceano, as casas parecem flutuar no mar. Visitantes mergulham na atmosfera serena do dia a dia de Ine realizando caminhadas, passeios de táxis marítimos e  de bicicleta elétrica. Como a cidade é primordialmente residencial, dispõe de menor número de restaurantes e outras instalações. Ainda assim, é uma excelente região para saborear peixes e frutos do mar frescos e exclusivos da vila pesqueira.

Agências locais oferecem palestras para os turistas aprofundarem sua compreensão da vida em Ine, incentivando estadas mais longas e interações com os moradores. Isto proporciona experiências mais autênticas e enriquecedoras com a cultura japonesa, incluindo a contemplação  do vínculo  das pessoas com o mar e o estilo de vida costeira. A experiência na funaya representa o subtema Salvando Vidas,  à medida em que a cultura e a economia locais são preservadas pelo turismo sustentável.

 

  • Toda a gastronomia do Japão em um só lugar 

Localizada em Tóquio, o Kabuki Hall é uma praça de alimentação elaborada, ultra-sensorial e com ares de festival, no segundo andar do complexo de entretenimento Tokyu Kabukicho Tower. Esta  torre abriga  10 restaurantes que servem "soul food" (comidas típicas) de todo o Japão em atmosfera festiva, cercada de eventos culturais e apresentações de artes tradicionais, além de equipamentos de iluminação e som de última geração. Todos os domingos, o Tokyu Kabukicho Tower recebe grupos de festivais e mostras de arte, e uma vez por mês serve como palco para competições de karaokê. Alguns restaurantes ficam abertos 24 horas.

Kabuki Hall está inserida no subtema Empoderando Vidas, porque contribui com a manutenção da tradicional e diversa gastronomia japonesa. A praça atende majoritariamente aos residentes, o que proporciona uma oportunidade preciosa para os turistas apreciarem uma culinária genuína enquanto interagem com os frequentadores locais de modo espontâneo e natural. Há previsão de que todas as lojas ofereçam cardápios em inglês até maio de 2025. 

 

  • Conexão local  no ritmo de Awa Odori

A poucas horas de Osaka, viajando de ônibus ou de trem, é possível conectar-se com uma das tradições nipônicas mais emocionantes: os festivais de dança com seus trajes e coreografias encantadoras. Awa Odori é uma dança tradicional da cidade de Tokushima, sendo também o nome do festival que atrai cerca de um milhão de turistas, sempre no mês de agosto. Ao longo do ano, o espaço Awa Odori Kaikan (Hall) oferece apresentações diárias de grupos diversos, fomentando a integração dos visitantes com lições de dança e demonstração de instrumentos típicos, auxiliados por tradução em inglês.  Esta experiência, por sua natureza interativa, posiciona o Awa Odori sob o subtema Conectando Vidas da Expo 2025.

Além de um museu sobre a arte do Awa Odori e de uma loja de suvenires, o Awa Odori Kaikan dispõe de uma atração deslumbrante. Do quinto andar do prédio parte um teleférico com destino ao topo do Monte Bizan, símbolo da cidade de Tokushima, de onde se tem uma visão panorâmica imperdível.

 O princípio de sustentabilidade no turismo prevê a valorização das culturas e costumes locais, para que o turista possa vivenciar uma realidade genuína e distinta à sua própria, tornando a viagem muito mais profunda e transformadora, além de contribuir para a preservação das comunidades, que seguem vivendo em suas regiões, respeitando sua cultura e natureza.

Leia mais sobre atrações no Japão ligadas aos temas da Expo 2025 (em inglês)

 

Assistência gratuita para planejar a viagem

Para atender à demanda de turistas do Brasil, o Desk de Informações Turísticas da JNTO, localizado na Japan House São Paulo (Av. Paulista, 52), oferece, gratuitamente, ampla gama de informações sobre como e quando viajar para o Japão, onde se hospedar, o que comer e visitar, entre outras orientações valiosas.

O atendimento do Desk da JNTO é oferecido por ordem de chegada, sempre aos sábados, domingos e feriados, das 10:00 às 19:00.

A JNTO também oferece muitas informações atualizadas nas redes sociais dicas de viagem e muito mais.  



JNTO - Organização Nacional do Turismo Japonês é um órgão do governo do Japão com sede em Tóquio e 26 escritórios ao redor do mundo. A organização exerce uma grande variedade de atividades como a divulgação de informações turísticas e campanhas voltadas para consumidores, companhias aéreas, agências e operadoras de turismo, a fim de incentivar turistas internacionais de todo o mundo a visitar o Japão.
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