Pesquisar no Blog

terça-feira, 18 de junho de 2024

Pele com vitiligo exige cuidados especiais e hidratação reforçada

Dia Mundial do Vitiligo reforça a conscientização sobre a doença 

Divulgação
 

Caracterizado pela perda da coloração da pele, o vitiligo, doença que ocorre pela diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina, pigmento que traz cor à pele), é repleta de mitos. Mas, sua importância é tanta, que, no dia 25 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo, criado em 2011 pela ONU (Organização das Nações Unidas), como forma de conscientização sobre o tema. 

 

Há quem pense que a doença é contagiosa ou maligna, o que cria um grande estigma ao seu redor. Mas, nenhuma das afirmações é correta. É possível conviver de forma harmoniosa com a condição, incluindo apenas alguns cuidados que garantem mais conforto, principalmente em relação à pele.

 

“O vitiligo tende a deixar a pele mais sensível e desprotegida, por isso, ela exige cuidados redobrados, incluindo hidratação e proteção solar”, conta a Dra. Paula Colpas¹, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e consultora da TheraSkin®.

 

Para que a pele não sofra com ressecamentos e alergias, especialistas recomendam alguns cuidados, que vão desde a escolha das roupas, até o uso de protetor solar diariamente. A TheraSkin® elencou três cuidados que valem ser incluídos na rotina para que a pele se mantenha saudável.

 

- Invista nos sabonetes sem sabão: usar sabonetes syndet pode ser uma saída para aqueles que já têm a pele sensibilizada. O Sabonete Líquido Klavie® Clinical não possui sabão em sua composição, e é rico em agentes que preservam a barreira cutânea. Ideal para a limpeza da pele seca, sensível ou irritada, pois ajuda a manter o pH fisiológico, limpando sem agredir.

 

- Reforce a hidratação: os cremes hidratantes devem ser aliados de quem tem vitiligo. A pele, que fica mais fragilizada, pode ser recuperada com produtos que restauram a barreira cutânea. O Creme Hidratante Klavie® Clinical promove uma hidratação profunda no corpo, rosto ou áreas localizadas, como mãos, pés, joelhos e cotovelos, por um período de até 24 horas. O resultado é uma pele macia e protegida. O produto age na restauração da barreira cutânea e mantém o pH fisiológico da pele, além de ter ingredientes com propriedades antipruriginosas (reduz a coceira) e anti-inflamatórias. É hipoalergênico, livre de conservantes, fragrâncias e corantes.

 

Aposte na proteção solar: como a pele é mais sensível, o ideal é reforçar a proteção, com uso de chapéus, viseiras e protetor solar, mesmo em curtos períodos, com menos exposição ao sol.

 

Com essa rotina de cuidados, é possível conviver com a doença sem traumas. É imprescindível que haja um acompanhamento dermatológico periódico, sempre seguindo as recomendações e o tratamento indicado por profissionais especializados.

 



Dra. Paula Tavares Colpas (CRM/SP: 129556 - RQE: 34206) - médica dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
TheraSkin®


Consumo de café pode impactar negativamente no tratamento da endometriose


          Bebida pode aumentar a dor e inflamação da endometriose



Desde o seu surgimento, o café é uma das bebidas mais populares do mundo e no Brasil se tornou parte da cultura nacional, sendo a segunda bebida mais consumida no país inteiro. Mas, apesar de ser muito apreciada, para as mulheres que sofrem com endometriose - condição ginecológica em que o tecido semelhante ao revestimento do útero cresce fora do útero -, a bebida pode causar dores e inflamação.

Segundo o Dr. Thiers Soares, medico ginecologista especialista em endometriose, adenomiose e miomas, os sintomas da endometriose podem variar de leves a graves e incluem dor pélvica, dor durante as relações sexuais, períodos menstruais intensos e até mesmo infertilidade.

“A cafeína presente no café, e entre outras bebidas, pode aumentar a dor e a inflamação, agravando os sintomas da doença. Além disso, a cafeína pode interferir nos níveis hormonais, afetando o equilíbrio hormonal no corpo, o que é determinante para o manejo da endometriose”, explica Thiers.

Para evitar crises de endometriose é recomendado que mulheres que sofrem com a doença reduzam ou limitem o consumo de cafeína, mas também procurem um especialista para que uma dieta saudável e equilibrada auxilie na redução da inflamação, alivia a dor  e regule os níveis hormonais. Desta forma, os sintomas são reduzidos, aumentando a qualidade de vida da paciente.

“Cada mulher é única e pode responder de maneira diferente ao consumo de café e a outros alimentos. Por isso, a importância de procurar um especialista para discutir o caso. Vale lembrar que somente a alimentação não é o suficiente para promover mudanças na saúde da mulher. É necessário buscar um tratamento adequado para cada caso individual”, finaliza o especialista.

 


Dr. Thiers Soares - Doctor Honoris Causa pela Universidade Victor Babes/Romênia, Dr. Thiers Soares, graduado em Medicina pela Fundação Universitária Serra dos Órgãos (2001), é ginecologista especialista em doenças como Endometriose, Adenomiose e Miomas. Também é médico do setor de endoscopia ginecológica (Laparoscopia, Robótica e Histeroscopia) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ). O especialista é membro honorário da Sociedade Romena de Cirurgia Minimamente Invasiva em Ginecologia, membro honorário da Sociedade Búlgara de Cirurgia Minimamente Invasiva, membro honorário da Sociedade Romeno-Germânica de Ginecologia e Obstetrícia e membro da diretoria e comitês de duas das maiores sociedades mundiais em cirurgia minimamente invasiva em ginecologia (SLS e AAGL). O especialista foi um dos responsáveis por trazer para o Brasil a técnica de Ablação por Radiofrequência dos Miomas Uterino, um tratamento moderno e eficaz, que causa a destruição térmica de tumores uterino.


Especialista esclarece diferenças entre infertilidade e esterilidade

Médica detalha as principais causas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento

 

Entender qual a diferença entre infertilidade e esterilidade é uma das dúvidas mais comuns entre os casais que enfrentam dificuldades para engravidar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade é definida como a incapacidade de conceber naturalmente após um ano de relações sexuais regulares e sem métodos contraceptivos. A esterilidade, por sua vez, refere-se à incapacidade de produzir óvulos ou espermatozoides. Para mais detalhes, a farmacêutica Organon, empresa focada em saúde feminina, convidou a Dra. Alessandra Evangelista, ginecologista especialista em Reprodução Humana.

A especialista alertou que, em 2023, a definição de infertilidade foi ampliada pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, sendo classificada como uma condição caracterizada pela incapacidade de obter uma gravidez bem-sucedida, considerando histórico médico, idade e resultados de exames.

Dados da OMS revelam que uma em cada seis pessoas em todo o mundo sofre de infertilidade. A esterilidade, embora seja uma condição menos comum, também impacta a vida de muitos indivíduos. De acordo com a Dra. Alessandra, as causas de infertilidade são variadas, distribuídas igualmente entre problemas femininos, masculinos e mistos.

"Entre as mulheres, as causas mais comuns são problemas ovulatórios, nas trompas e endometriose. Nos homens, a varicocele e infecções que afetam a qualidade dos espermatozoides são prevalentes. Já a esterilidade pode ser causada por condições oncológicas, infecciosas ou genéticas que impedem a produção de células germinativas", explica.

O diagnóstico da infertilidade geralmente inicia com uma consulta médica detalhada, que inclui avaliação do histórico clínico, exames físicos e específicos. “Exames como marcadores hormonais, espermograma e histerossalpingografia podem auxiliar na identificação da causa”, detalhou a especialista. Dra. Alessandra também destacou a importância da idade como um fator que impacta a fertilidade feminina. “A partir dos 35 anos, a reserva ovariana reduz em número e qualidade.  Por isso, é importante que mulheres que desejam engravidar planejem sua gestação com antecedência," afirmou a especialista.

A ginecologista aponta a reprodução assistida como uma das alternativas para casais que enfrentam dificuldades para engravidar naturalmente. “Técnicas como coito programado, inseminação intrauterina (IIU) e fertilização in vitro (FIV) oferecem esperança para aqueles que sonham em ter filhos”, esclareceu. Nos casos de esterilidade, a especialista não descartou a possibilidade de ser temporária. “Pode acontecer em casos de distúrbios hormonais ou infecciosos”, concluiu.

Além disso, é importante também considerar a preservação da fertilidade através do congelamento de óvulos, espermatozoides e/ou embriões, no caso de indivíduos que planejam postergar a concepção. Com essas orientações, a Dra. Alessandra Evangelista busca esclarecer e tranquilizar casais e indivíduos na jornada da concepção, reforçando a importância de buscar orientação médica especializada. 



Organon
www.organon.com/brazil
LinkedIn


Precisamos proteger a terceira idade


O perfil populacional brasileiro está em transformação e passa por um processo de franco envelhecimento. O que não tem acompanhado essa inevitável mudança é a forma como pensamos, atuamos e promovemos os cuidados com a terceira idade – mudança essa que é urgente, dado o salto de 57% de pessoas com mais de 65 anos no país em 2022 na comparação com o Censo de 2010.

Ao passo em que a nossa população envelhece, a violência a que está submetida avança. Pesquisadoras da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) identificaram que de 2020 até 2023, mais de 408 mil denúncias de violência contra a pessoa idosa foram registradas no país, sendo 35% delas apenas no ano passado.

A vulnerabilidade dos nossos idosos é um fator de grande contribuição para o percentual elevado de denúncias. É sabido que, com o passar dos anos, o ser humano se torna mais propenso a desenvolver determinados tipos de doenças, como as crônicas. E, ainda, quanto mais idoso, mais chances de apresentar ou agravar as chamadas doenças degenerativas, como demências, Doença de Alzheimer e Parkinson.

As doenças degenerativas se caracterizam pelo progressivo declínio das funções cognitivas, como a memória, a linguagem e a capacidade de atenção. Não à toa, os idosos se tornam alvos ideais para violência física, psicológica, patrimonial, abuso sexual, violação de direitos, além de negligência e abandono por parte de seus cuidadores – esses são, inclusive, os suspeitos mais comuns, principalmente os familiares, com a maioria das violações cometidas em ambiente doméstico. 

Idosos com doenças degenerativas demandam uma rede de suporte e cuidados que favoreça a sua segurança e bem-estar para que possam continuar fazendo as suas atividades.  O que vemos, entretanto, é diferente.

Essas pessoas são estigmatizadas, e isso cria condições para os comportamentos criminosos. De acordo com o relatório “Attitudes to Dementia” da Alzheimer’s Disease International de 2019, 18% do público geral acredita que as pessoas vivendo com demência são impulsivas e imprevisíveis. O estigma se estende à classe médica: 13,2% dos profissionais de saúde pensam que esses pacientes são perigosos.

Permitir que as gerações mais velhas continuem se desenvolvendo e participando das comunidades, ao mesmo tempo em que recebe serviços adequados para as suas necessidades por um período prolongado é um caminho para frear o ciclo de abuso e aumentar a qualidade de vida das pessoas idosas, uma população da qual nós, no futuro, também faremos parte.

  

Marcelo Valadares - médico neurocirurgião e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 

Filhos de pais obesos apresentam 80% de chances de desenvolver o mesmo problema

Maus hábitos dos adultos podem influenciar no aparecimento ainda de outras doenças 

 

Nos últimos anos, a obesidade tem se tornado um problema de saúde pública, afetando tanto adultos quanto crianças. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a doença é considerada crônica, progressiva e já é denominada de epidemia global. Com mais 500 milhões de adultos obesos em todo o mundo, ainda de acordo com dados da ONU, eles podem ser um dos fatores de influência no alto índice de obesidade infantil, isso porque, além da predisposição genética, a rotina e os cuidados com a saúde dos pais impacta diretamente nos hábitos dos seus filhos. 

Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), a chance de filhos de pais obesos sofrerem do mesmo problema pode chegar a 80%. Já em caso de pais com o peso normal, as chances caem para 10%. Para André Guanabara, médico e especialista em nutrologia, a influência dos pais é fundamental tanto para combater como para intensificar o problema da obesidade na infância. 

“Os adultos tanto podem ajudar no combate como na proliferação da obesidade, tudo vai depender do comportamento deles. Se uma pessoa tiver convivência constante com adultos com alimentação rica em calorias, que não praticam atividades físicas e que estão sempre acima do peso, é muito improvável que aquele outro indivíduo busque um caminho diferente. Além disso, caso seja um descendente, há ainda a predisposição genética”, explica.  

André Guanabara alerta que a influência pelos maus hábitos dos adultos pode ocasionar ainda outras doenças em seus descendentes, como colesterol alto e hipertensão. “A obesidade por si só já é um problema bastante acentuado na saúde de um ser humano, mas ela ainda carrega consigo uma grande probabilidade de gerar outras doenças crônicas, como diabetes, problemas cardíacos, hipertensão e colesterol alto, por exemplo. Portanto, um adulto que possui uma rotina extremamente maléfica à saúde, ele pode não só incentivar a obesidade infantil, no caso de seu filho, mas também pode estar corroborando para o aparecimento de outras enfermidades”, pontua.  


Alternativas saudáveis para o emagrecimento adulto
 

Também conhecido como caneta emagrecedora, o Mounjaro, medicamento aprovado pela Anvisa, é uma opção que alia eficácia e saúde ao processo de emagrecimento. O novo fármaco apresenta potenciais benefícios no tratamento de condições como sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica, com a perspectiva de alcançar uma redução em torno de 20% do peso corporal total. 

“É importante destacar que o uso de qualquer medicamento só deve ser feito sob a recomendação médica. No caso do Mounjaro, se faz ainda mais necessária uma abordagem completa, integrada a um acompanhamento multidisciplinar para proporcionar não apenas resultados rápidos, mas também sustentáveis, assegurando um emagrecimento saudável e duradouro”, explica o médico André Guanabara.  

Atrelado a isso, o profissional criou o Slim Infinity, um programa que integra médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos no processo de emagrecimento, com estratégias cientificamente embasadas. O protocolo, que oferece acompanhamento de 60 dias da equipe multidisciplinar, trabalha corpo, mente e espírito conectados à busca de um estilo de vida mais saudável.


Escova elétrica realmente faz diferença contra a halitose?

Veja como combater a halitose com mais praticidade 

 

Brizmaker
 
Dr Claudia Gobor
A halitose, também conhecida como mau hálito, é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além de ser incômodo, o mau hálito pode ter um impacto negativo na autoestima, nas relações sociais e até mesmo na saúde em geral. Por isso, é importante buscar formas de prevenir e tratar esse problema.

Uma das maneiras mais eficazes de combater a halitose é melhorar a higienização bucal diária. Nesse sentido, as escovas de dentes elétricas podem ser grandes aliadas. Estudos têm mostrado que essas escovas são capazes de remover até 100% mais placas bacterianas do que as escovas manuais. Isso se deve às diferentes tecnologias de vibração e rotação presentes nas escovas elétricas, que permitem alcançar lugares mais difíceis da boca e realizar uma limpeza mais eficiente e confortável.

Mas como exatamente as escovas de dentes elétricas ajudam a prevenir a halitose? Existem várias vantagens em utilizar esse tipo de escova. Primeiramente, elas são especialmente eficazes na remoção de resíduos de alimentos e placas bacterianas, que são as principais causas do mau hálito. "Quando não removemos essas substâncias adequadamente, elas se decompõem na boca, liberando um odor desagradável. As escovas elétricas, com sua tecnologia avançada, são capazes de realizar uma limpeza profunda dos dentes e gengivas, removendo mais placas e bactérias do que as escovas manuais", diz a dentista especialista em halitose Claudia Gobor.

Além disso, muitas escovas elétricas possuem recursos adicionais que contribuem para a prevenção da halitose. "Por exemplo, alguns modelos contam com temporizadores, que ajudam a escovar os dentes pelo tempo recomendado pelos dentistas. Isso é fundamental, pois uma escovação insuficiente pode contribuir para o mau hálito e uma escovação excessiva pode causar danos a gengiva. Outro recurso importante é o sensor de pressão, que alerta quando estamos escovando com muita força, evitando danos às gengivas e contribuindo para uma higiene bucal adequada", diz a especialista.

No entanto, é importante lembrar que o uso da escova de dentes elétrica deve ser complementado por outras práticas de cuidado oral. O uso diário do fio dental é essencial para remover partículas de comida e placa entre os dentes, áreas que a escova muitas vezes não alcança. Além disso, o uso de enxaguantes bucais específicos podem ajudar a eliminar as bactérias causadoras do mau hálito. Manter-se hidratado e evitar alimentos com odores fortes também são práticas importantes.

Em resumo, as escovas de dentes elétricas podem ser uma ferramenta poderosa no combate à halitose. Elas proporcionam uma limpeza mais eficiente e confortável, removendo placas e bactérias que causam o mau hálito. No entanto, é importante utilizá-las corretamente e complementar sua utilização com outras práticas de cuidado oral. A chave para um hálito fresco está na combinação de uma boa higiene bucal com hábitos saudáveis. Portanto, não deixe de consultar seu dentista regularmente e seguir suas orientações para manter sua saúde bucal em dia e prevenir a halitose.  


Bom hálito Curitiba
Dra. Cláudia C. Gobor
Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
@bomhalitocuritiba.


Com a chegada do Inverno pessoas com artrose precisam redobrar cuidados com o frio

No Brasil, estima-se que 30 milhões de pessoas sofram com artrose, conforme dados do Ministério da Saúde

 

O dia 20 de junho é o início do inverno, e como os dias ficam mais frios, as pessoas com artrose passam a sofrer mais com dores em suas articulações. Isso acontece porque os dias gelados podem sim aumentar a rigidez e a dor nas áreas afetadas pela doença. 

Segundo Dr. Marco Aurélio Silvério Neves, ortopedista e traumatologista especializado em cirurgia de quadril e joelho, a artrose é o nome designado a enfermidade que atinge as articulações. Esse desgaste do tecido de proteção nas extremidades dos ossos – cartilagem - ocorre gradativamente e piora ao longo do tempo. 

Essa degeneração das cartilagens é acompanhada de deformidade das estruturas ósseas vizinhas e pode ter como possíveis causas obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes de muito impacto em alto rendimento como futebol. O sintoma mais comum é a dor nas articulações, principalmente, das mãos, do pescoço, da região lombar, dos joelhos e dos quadris, e com o frio pode piorar bastante.

Algumas pessoas relatam que a dor da artrose pode piorar durante o frio, mas essa experiência pode variar de pessoa para pessoa. Não existe uma resposta definitiva que se aplique a todos os indivíduos com artrose. Assim, para minimizar os efeitos, dores e manter a qualidade de vida nos dias frios, o ortopedista dá algumas dicas que podem amenizar o desconforto. Veja a seguir:

1. Manter-se aquecido: Use roupas quentes em camadas para proteger as articulações afetadas pelo frio. Cobrir as áreas doloridas com uma manta ou compressas térmicas também pode proporcionar alívio.

2. Exercícios e alongamentos: Pratique exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos adequados para as articulações afetadas. Isso pode ajudar a melhorar a estabilidade e a flexibilidade, reduzindo a dor da artrose.

3. Aplicação de calor: Use compressas de calor, banhos quentes ou almofadas térmicas para aliviar a dor e a rigidez nas articulações. O calor relaxa os músculos e aumenta o fluxo sanguíneo para a área afetada.

4. Manter-se ativo: Embora possa ser tentador evitar o movimento quando a dor da artrose piora, é importante manter-se ativo. Realize atividades de baixo impacto, como caminhadas suaves, natação ou ciclismo, para manter as articulações em movimento e fortalecer os músculos ao redor delas.

5. Perda de peso (se necessário): Se você estiver com excesso de peso, perder peso pode aliviar a pressão sobre as articulações afetadas, reduzindo a dor da artrose.

Para finalizar, o especialista ressalta que essas estratégias podem ajudar a aliviar os sintomas da artrose, mas cada paciente é único, o que torna fundamental consultar um médico ou fisioterapeuta especializado em caso de dor persistente ou progressão dos sintomas. Eles poderão oferecer orientações personalizadas e opções de tratamento mais adequadas ao seu caso.

  



Dr. Marco Aurélio S. Neves - ortopedista e traumatologista, especializado em próteses de quadril e joelho. Pioneiro no Brasil em técnicas avançadas para realização de cirurgias de prótese de quadril e de joelho. Conta com especialização em Ortopedia e Traumatologia (2001) e em Cirurgia do Quadril e do Joelho (2002 e 2003), pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC – FMUSP). O grande diferencial do médico são as bases tecnológicas aplicadas na prótese de joelho, o uso de guias customizadas feitas sob medida para cada paciente, por meio de impressão 3D, aumenta a precisão da cirurgia, otimizando os resultados. E na cirurgia de prótese de quadril, é pioneiro na utilização da via anterior é a única que possibilita o método verdadeiramente não invasivo (AMIS), preservando músculos e tendões. Especializações em centros de referência em cirurgia ortopédica do mundo, entre eles: Presbyterian Hospital Plano (Texas, Estados Unidos, 2004), Hospital Jan Palfij (Gent, Bélgica, 2006), Clinic Dr. Decker (Munique, Alemanha, 2006), The Steadman Clinic (Vail, Estados Unidos, 2009), South West London Orthopaedic Center (Inglaterra, 2013), Le Centre Médico Chirurgical Paris V (Paris, França, 2015).
www.drmarcoaurelio.com.br

 

Dia do Orgulho Autista: Livro Seu nome é David e ele é autista desmitifica a criança com TEA

Obra de Laerte Asnis ilustrada por Shizue Sakamoto procura mostrar ao leitor que o espectro autista não define uma pessoa

 

O dia 18 de junho foi selecionado pela ONG Aspiens For Freedom e adotado no mundo todo como o Dia do Orgulho Autista, tem o intuito de valorizar as diferenças e celebrar a neurodiversidade. “É importante para nós passarmos um dia no ano curtindo nosso autismo com nossa família e amigos, seja online ou offline, porque pode haver tanta divulgação negativa na mídia sobre o autismo, que sentimos ser importante reequilibrar com eventos positivos”, diz o site do grupo.


De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 2 milhões de brasileiros estão dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Isso corresponde a 1% da população do país. Pensando nisso, o autor Laerte Asnis escreveu Seu nome é David e ele é autista, a fim de levar luz à causa. 

No enredo da obra, Mariana e Lucas são um casal que relata como eles veem seu filho autista, David, no dia a dia. O modo de brincar, socializar, estudar e entender o mundo é diferente para o pequeno, que foi diagnosticado por vários profissionais com o Transtorno do Espectro Autista.


Desta forma, o autor convida o leitor a perceber que as diferenças observadas em David são apenas diferenças, e não o fazem uma criança menos inteligente, criativa e amorosa. O olhar de seus pais sobre suas atividades diárias demonstra uma maneira poética de interpretar o transtorno, que ainda é visto com preconceito por diversas camadas da sociedade.


Com traços aquarelados das ilustrações de Shizue Sakamoto, a história se desenvolve no plano lúdico, levando o leitor a ressignificar as reações de David e de todas as crianças com o transtorno.


A sensibilidade, o estudo, o carinho e as atitudes positivas da família retratada ensinam sobre o TEA ao mesmo tempo em que humanizam a realidade de tantas crianças brasileiras.

 

Sobre o autor

Laerte é ator, diretor teatral, contador de histórias e idealizador do Teatro do Grande Urso Navegante, de São Paulo. Também é licenciado em Educação Especial e especialista em Docência no Ensino Superior.


Por conta de toda essa trajetória profissional, defende a utilização da arte como instrumento de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. E foi pensando nisso que criou os personagens Mariana, Lucas e David, uma família que simboliza todas aquelas que possuem em seu seio familiar alguma criança com autismo.

 

Sobre a ilustradora

Shizue Sakamoto - Artista visual, autora de livros infantis e ilustradora. Fez os cursos Pintura: Prática e Reflexão, com Paulo Pasta no Instituto Tomie Ohtake; História da Arte com Rodrigo Naves; e Processo Criativo com Charles Watson.


Por gostar de ilustrar e também se interessar por animação, participou de oficinas com Hiro Kawahara, Rosana Urbes e de um workshop de animação com Céu D’Ellia, no qual conheceu o escritor Fábio Yabu, que a inspirou a cultivar alguns sonhos. Lançou seu primeiro livro infantil, chamado Plug.


Como artista visual, realizou e participou de exposições individuais e coletivas. Possui obras em seu acervo de instituições públicas e privadas.

Ama a natureza e possui outros projetos literários florescendo na árvore da imaginação.



Seu nome é David e ele é autista 

Autor: Laerte Asnis

Ilustradora: Shizue Sakamoto

Editora: CORTEZ

Páginas: 24

Preço: R$46,00

Compra: pelo Link

 

 

Cortez Editora

Facebook.com/editoracortez

Insta: @cortezeditora 

TikTok: @cortezeditora

 

Patentes e o retrato da inovação no país

Como estamos no cenário da inovação mundial? Essa é uma pergunta que deveria inquietar a todos. Atualmente, de 132 países, o Brasil ocupa o 49.° lugar no Índice Global de Inovação (IGI),  posicionando-se como o melhor da América Latina. O índice, que considera vários indicadores, como despesas em pesquisa e desenvolvimento e contratação de doutores, traz para a discussão um outro ponto muito importante: as solicitações de concessão de patentes.

Não tão difundido no Brasil, esse último recorte levanta um debate importante e essencial como forma de garantir avanço tecnológico e científico no país. Ou seja, é necessário reconhecer que a propriedade intelectual (PI) precisa estar regularmente na agenda do Governo. Dentre os institutos jurídicos da PI, a patente é a que traz mais contribuição para o desenvolvimento, pois incentiva investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, e permite que as empresas se tornem mais competitivas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, país que tem um dos sistemas de patentes mais robustos, sofisticados e rápidos do mundo, operado pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO), a legislação de patentes oferece uma proteção forte para os inventores, permitindo a exclusividade de uso e comercialização da invenção por um período de 20 anos a partir da data de depósito. O sistema também é conhecido por ser flexível e adaptável às mudanças tecnológicas e de mercado. Além disso, a existência de tribunais especializados em disputas de patentes garante uma resolução eficiente e especializada dos conflitos, o que aumenta a segurança jurídica para os detentores de patentes.

Com isso, fica ainda mais evidente que é essencial darmos a devida importância e urgência para o incentivo ao desenvolvimento de patentes e, também, aos próprios pesquisadores no nosso país. A patente é uma forma de retribuição para aqueles que investem – seja dinheiro ou tempo — em pesquisas para realizar suas criações, além de ser uma proteção necessária para garantir a continuidade desses investimentos que demandam muitos recursos. 

O que alguns enxergam como individualismo, nada mais é do que proteção. É desta forma que muitos empresários que têm o registro de suas invenções veem as patentes e toda a legislação em torno delas e deveria ser a percepção da grande maioria. O sistema brasileiro, gerido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), enfrenta alguns desafios, incluindo uma lista expressiva de pedidos de patentes e um tempo médio de processamento longo, que pode superar sete anos. Em 2023, foram registrados 27.139 pedidos de patentes no Brasil, índice que se mantém estável desde 2018, quando foram realizadas 27.551 solicitações, segundo o INPI. A maior parte desses pedidos está relacionada a áreas como engenharia mecânica, química e elétrica. 

É preciso reconhecer que o Brasil tem se esforçado para melhorar seu sistema com iniciativas que buscam reduzir o tempo de espera por meio de métodos mais eficientes de exame e cooperação internacional. Com esse cenário, conseguimos entender porque comercializar um produto inovador sem registro de patente é arriscado, deixando muitas vezes seu inventor vulnerável. Ou seja, a proteção legal permite a criação de ambientes propícios para o surgimento de novas soluções e avanços tecnológicos. Mas o principal ainda está em disseminar a informação de que a patente não é uma vilã. Ela incentiva a concorrência a encontrar alternativas tecnológicas ainda mais avançadas para conquistar o mercado, além de estimular o conhecimento de uma nova tecnologia que, se não fosse pela dedicação do autor em pesquisas, permaneceria inacessível



Rogério Reis - administrador, formado em ciências jurídicas e inventor dos Totens de Segurança Helper



A Ascensão dos Streamers: O Futuro das Carreiras Digitais


Nos últimos anos, uma profissão tem se destacado como um ímã para jovens em busca de uma carreira digital emocionante: ser streamer. Esta tendência não só capturou a imaginação dos Millennials e da Geração Z, mas também solidificou-se como uma realidade no cenário digital contemporâneo.

 

O que atrai tantos jovens a considerar o streaming como uma carreira viável? Para muitos, a ideia de "ganhar dinheiro jogando" não é apenas um sonho distante, mas uma realidade tangível. Plataformas como Twitch, Nimo TV e YouTube permitem que qualquer pessoa transmita ao vivo suas sessões de jogo, interagindo diretamente com uma audiência global. Esse modelo não apenas oferece potencial para fama instantânea, mas também para ganhos substanciais, especialmente em um momento econômico em que o dólar está valorizado, prometendo um estilo de vida confortável para os mais talentosos e dedicados.

 

O crescimento explosivo da indústria de jogos eletrônicos é um dos motores por trás desse fenômeno. Em 2021, as receitas globais dos jogos superaram as do cinema e da música combinadas, destacando o potencial econômico desse setor. No Brasil, pesquisas indicam que mais da metade dos gamers vêem o mercado de games não apenas como um passatempo, mas como uma fonte promissora de carreiras. Áreas como criação de conteúdo, marketing de jogos, programação e efeitos visuais estão especialmente em ascensão, refletindo a diversidade e a crescente maturidade desse mercado.

 

Um exemplo  é Leticia Paz, conhecida como "Letiltz", uma influenciadora e streamer de destaque no cenário de Fortnite. Com seu carisma e habilidade de comunicação, Letiltz atrai diariamente uma vasta audiência para suas transmissões ao vivo na Twitch. Sua autenticidade e senso de humor cativam os espectadores, tornando-a uma das streamers mais assistidas do mundo no universo de Fortnite. Seus feitos incluem estar entre as 21 melhores streamers de Fortnite globalmente e ter sido indicada ao prêmio E-Sports Brasil como Streamer Revelação, além de representar o Brasil na TwitchCon, destacando sua importância na comunidade global de gaming. Com formação em Engenharia Civil e Design de Moda, Letiltz demonstra que a paixão pelos jogos pode impulsionar o sucesso em múltiplas áreas.


"Eu acho fascinante poder trabalhar com lives. Quando era mais jovem, essa possibilidade nem ao menos existia. E hoje, tenho uma profissão que, além de super emocionante, é muito desafiadora ao mesmo tempo. É uma oportunidade de me conectar com uma comunidade apaixonada por jogos, compartilhar habilidades e experiências em tempo real e, claro, criar um vínculo pessoal com a minha comunidade, o que para mim é o mais importante," comenta Leticia Paz.

 

Além do aspecto econômico, o streaming transformou-se em um meio de expressão cultural e social. Não se limita mais ao entretenimento puro; tornou-se uma plataforma para influenciar e conectar comunidades inteiras. A inclusão de novos públicos, como mulheres e pessoas de diversas origens socioeconômicas, enriqueceu ainda mais esse ecossistema digital.

 

"Como minhas lives acontecem diariamente e por longos períodos, muitas vezes passo mais tempo com os espectadores do que com qualquer outra pessoa do convívio deles. Além disso, temos uma comunidade extremamente inclusiva. A influência e o espaço que temos no dia a dia dessas pessoas são uma responsabilidade enorme. Tenho um cuidado constante de criar um espaço seguro e respeitoso para todos que estão ali, independente de gênero, idade, entre outros," comenta Leticia.

 

Enquanto alguns podem ver o streaming como uma moda passageira, os números e as tendências atuais sugerem o contrário. O streaming não é apenas a profissão do futuro; já é uma realidade robusta e em expansão. Para os jovens que aspiram a uma carreira digital envolvente e lucrativa, tornar-se um streamer oferece não apenas oportunidades de crescimento pessoal e profissional, mas também a chance de deixar uma marca duradoura no universo digital.


"Há alguns anos, eu comecei como uma brincadeira, algo que hoje é minha empresa, minha marca. Pessoalmente, acho encantador imaginar quantas carreiras e profissões, quantas possibilidades esse universo digital ainda pode nos mostrar," finaliza Leticia.

O fenômeno dos streamers está moldando não apenas a forma como consumimos entretenimento, mas também como percebemos o trabalho e as oportunidades no século XXI.


Camila Ferreira


Geração Z exige salário alto, dizem recrutadores em pesquisa

 58% dos diretores de companhias acreditam que os recém-formados da Geração Z não estão preparados para o mercado de trabalho.

 

A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho tem gerado um intenso debate sobre suas expectativas e comportamentos profissionais. Esta geração, nascida entre 1997 e 2012, tem mostrado uma abordagem diferente em relação à carreira, especialmente quando se trata de remuneração e jornada de trabalho. 

 

Um dado da Intelligent.com focada em trabalhadores norte-americanos revelou que a Geração Z está exigindo salários mais altos e redução da jornada de trabalho, levantando preocupações entre gestores de recursos humanos.

 

Os dados da pesquisa mostram que: 58% dos diretores de companhias acreditam que os recém-formados da Geração Z não estão preparados para o mercado de trabalho. Além disso, 38% dos entrevistados preferem contratar pessoas com um pouco mais de experiência devido à postura dos jovens em relação ao trabalho. 

Essa postura inclui, entre outras coisas, a alta expectativa salarial e a demanda por uma jornada de trabalho reduzida, o que não corresponde às expectativas tradicionais do mercado.

 

Um aspecto intrigante apontado pela pesquisa é que um em cada cinco jovens da Geração Z leva um dos pais para as entrevistas de emprego. Esse comportamento, visto por muitos como um sinal de falta de independência, é outro fator que contribui para a relutância dos empregadores em contratar esses jovens. 

 

Para entender melhor essa dinâmica, André Minucci, mentor de empresários, fala sobre a importância do comportamento dos jovens no ambiente profissional. Minucci enfatizou que a Geração Z cresceu em um ambiente tecnológico e de rápida evolução, o que moldou suas expectativas e comportamentos.

 

“Eles estão acostumados a obter respostas imediatas e a trabalhar com ferramentas digitais avançadas, o que pode explicar sua impaciência com processos tradicionais e sua demanda por inovações, incluindo no modelo de trabalho”, afirmou.

Minucci também destacou a importância de um equilíbrio entre expectativas dos jovens e as realidades do mercado. “Enquanto é crucial que os empregadores se adaptem às novas realidades trazidas pela Geração Z, os jovens também precisam compreender que o sucesso profissional é construído ao longo do tempo, e que a experiência e a resiliência são fundamentais”, explicou. 

 

Para ele, a preparação para o mercado de trabalho não envolve apenas habilidades técnicas, mas também comportamentais. Um treinamento de inteligência emocional pode ser uma ferramenta valiosa nesse processo, ajudando a alinhar expectativas e a promover uma adaptação mais suave ao ambiente profissional.

 

A pesquisa da Intelligent.com também sugere que a Geração Z valoriza muito a qualidade de vida e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, mais do que gerações anteriores. Isso se reflete em suas demandas por salários mais altos e jornadas de trabalho mais curtas, visando garantir tempo para atividades pessoais e familiares.

 

Concluindo, a entrada da Geração Z no mercado de trabalho está forçando uma reavaliação das normas estabelecidas. A alta expectativa salarial e a demanda por uma jornada de trabalho reduzida são apenas algumas das questões que os empregadores precisam considerar. 

“Enquanto essa geração traz consigo habilidades tecnológicas avançadas e uma visão inovadora, é fundamental que ambos os lados – empregadores e empregados – encontrem um equilíbrio que permita o crescimento e o sucesso mútuo”, finaliza André.  


Copa América nos EUA: conta global ajuda a economizar e simplifica troca de moedas

A menos de 15 dias para a Copa América, mais antiga competição continental entre seleções, ainda dá tempo de se organizar financeiramente e gastar como um local nos Estados Unidos


No próximo dia 20 de junho as atenções esportivas se voltam aos Estados Unidos, país que recebe mais uma edição da Copa América. O Brasil está confirmado para jogar seus três primeiros jogos contra Costa Rica, Paraguai e Colômbia. As datas, respectivamente, são 24 e 28 de junho e 2 de julho.

 

Os brasileiros que estão com passagem comprada para torcer pela seleção verde e amarela já devem estar prontos com os itens como passagem, visto, seguro viagem e documentação em dia. Mas o planejamento financeiro também deve ser prioridade em uma viagem internacional.

 

Para economizar e simplificar a troca de moedas, o conselho é abrir uma conta global. Com a Wise, por exemplo, é possível manter saldo em mais de 40 moedas, usando o câmbio comercial e evitando tarifas ocultas. Assim, é possível gastar como um morador local e ter transparência nas transações.

 

"Quem for mais prevenido certamente já terá convertido o dinheiro aos poucos para aproveitar a média do câmbio, mas sempre há quem deixe para a última hora. Então, a Wise ajuda a converter o dinheiro a qualquer momento e a carregar o saldo em outras moedas instantaneamente com o Pix", explica Helene Romanzini, gerente de Marketing de Produto da Wise. 


 

Pesquisa aponta que brasileiras gostam de conhecer estádios

 

Até o dia 14 de julho, data marcada para a grande final, 16 países disputarão o título da mais antiga competição continental entre seleções. A decisão acontecerá no Hard Rock Stadium, em Miami, no estado da Flórida. Antes disso, serão 32 jogos, divididos em fase de grupos, quartas de final, semifinais e final. As partidas vão se dividir entre 14 estádios do país norte-americano.

 

Além de movimentar o turismo no país, esses estádios, localizados em diferentes partes dos EUA, são atrativos para as brasileiras que planejam viajar ao exterior. Segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box e divulgada pela Wise sobre a relação entre mulheres e viagens internacionais, atravessar fronteiras para torcer por um time é uma constante entre as respondentes. Das brasileiras que já viajaram para o exterior, 17% foram acompanhar uma competição esportiva. 

 

Visitar estádios também está na programação dessas mulheres. No total, 43% delas responderam gostar de conhecer estádios em viagens internacionais. ​​Já entre as mulheres que não viajaram internacionalmente ou não para acompanhar um evento esportivo, 59% teriam interesse em assistir partidas como a Copa América.

"Outra coisa super legal da conta da Wise para essas pessoas que estão indo acompanhar a Copa América nos EUA é que se o cliente voltar ao Brasil e ainda tiver saldo, ele pode converter de volta para o real e gastar com o cartão no débito ou enviar para uma conta bancária brasileira", finaliza Romanzini.


wise@smartpr.com.br


Estudo mostra que satisfação no trabalho envolve mais que ganhos financeiros

40 % dos entrevistados consideram a remuneração como o principal motivo para aceitar um emprego ou permanecer em uma empresa.

 

 A satisfação no trabalho é um tema de grande relevância e frequentemente discutido nas esferas corporativas e acadêmicas. Recentemente, um estudo da plataforma Futuros Possíveis, em parceria com a Opinion Box, trouxe novos insights sobre o que realmente importa para os profissionais no ambiente de trabalho.

 

A pesquisa, realizada em fevereiro de 2023 com 2.170 respondentes, revelou que, embora o salário seja um fator crucial, não é o único determinante para a satisfação profissional.

 

Os dados do estudo mostram que 40% dos entrevistados consideram a remuneração como o principal motivo para aceitar um emprego ou permanecer em uma empresa. No entanto, 74% afirmam que a satisfação no trabalho vai além dos ganhos financeiros. Isso indica que, embora a remuneração seja importante, outros fatores desempenham um papel significativo no bem-estar e na motivação dos colaboradores.

 

Entre esses fatores, o horário flexível aparece como uma prioridade para 31% dos respondentes. A flexibilidade no trabalho permite que os profissionais gerenciem melhor suas responsabilidades pessoais e profissionais, promovendo um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal. 

A autonomia para exercer suas funções é outro aspecto relevante, mencionado por 30% dos participantes. A capacidade de tomar decisões e executar tarefas de maneira independente pode aumentar o engajamento e a sensação de realização no trabalho.

 

A possibilidade de crescer na carreira foi citada por 23% dos entrevistados como um fator importante para a satisfação no trabalho. Além disso, ter um plano de carreira claro (18%) e um contrato CLT (14%) também foram mencionados, embora em menor grau.

 

Uma esmagadora maioria, 84% dos respondentes, concorda que as empresas devem investir na saúde mental dos funcionários. Este percentual é ainda maior entre as mulheres (88%) em comparação com os homens (79%). 

 

Isso ressalta a crescente conscientização sobre a importância de um ambiente de trabalho saudável e o impacto positivo que ele pode ter na produtividade e no bem-estar geral dos colaboradores.

 

Para entender melhor esses resultados, André Minucci, mentor de empresários, explica suas perspectivas sobre as estratégias para engajar e reter profissionais. Minucci enfatizou que a satisfação no trabalho é multifacetada e que as empresas precisam adotar uma abordagem holística para atender às necessidades dos funcionários. 


"Oferecer um ambiente de trabalho saudável, com flexibilidade e autonomia, é fundamental, além disso, as empresas devem proporcionar oportunidades claras de crescimento e investir na saúde mental dos seus colaboradores."

 

Minucci destacou que, embora o aumento salarial seja uma estratégia comum para reter talentos, não é suficiente por si só. "Os profissionais de hoje buscam mais do que apenas um bom salário. As empresas que conseguem criar essa cultura tendem a ter equipes mais engajadas e produtivas."


O especialista ainda argumenta que "um treinamento de inteligência emocional permite que os colaboradores lidem melhor com o estresse, se comuniquem de forma mais eficaz e resolvam conflitos de maneira construtiva. Investir em treinamentos nessa área pode melhorar significativamente a dinâmica da equipe e a satisfação geral no ambiente de trabalho."

 

Em conclusão, a pesquisa de Futuros Possíveis e da Opinion Box sublinha que a satisfação no trabalho é influenciada por uma combinação de fatores, incluindo remuneração, flexibilidade, autonomia, oportunidades de crescimento e saúde mental.  

Para atrair talentos, as empresas precisam adotar uma abordagem abrangente que vá além do aumento salarial e crie um ambiente de trabalho que promova o bem-estar e o desenvolvimento dos seus colaboradores. “Isso não só melhora a satisfação no trabalho, mas também contribui para o sucesso a longo prazo da organização”, finaliza.


Posts mais acessados