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sábado, 18 de maio de 2024

PARA OS APAIXONADOS: TRÊS SIMPATIAS PARA CONQUISTAR A ATENÇÃO DO SEU AMOR



Quer fazer ele(a) pensar em você? O mundo espiritual tem algumas opções. A Yara Vieira, consultora esotérica da Astrocentro, as explica.


Todo mundo que já esteve apaixonado, já se pegou, ao menos uma vez na vida, com a pergunta: “Como posso fazer ele(a) pensar em mim?”. Sabendo que os relacionamentos exigem clareza e liberdade, explorar caminhos que ajudem a fortalecer os laços amorosos de forma saudável e fluida, é essencial.

Pensando nisso, a Yara Vieira, consultora esotérica da Astrocentro, deu algumas dicas de maneiras eficazes de conquistar a mente e o coração do(a) seu amado(a), combinando o poder dos oráculos, como o tarot e o baralho cigano, com simpatias especiais.

“O tarot, com sua interpretação de cartas, oferece insights profundos sobre diversos aspectos da vida amorosa, desde resquícios de relacionamentos antigos até sentimentos ocultos e inseguranças”, explica Yara. “Já o baralho cigano, oferece previsões relacionadas ao cotidiano, permitindo uma compreensão mais íntima dos hábitos, pensamentos e sentimentos em relação ao amor”, completa. Além disso, a especialista ainda diz que, para resolver questões íntimas, as runas podem ser utilizadas como amuletos para atrair a energia necessária para um relacionamento próspero. Agora, para aqueles que buscam uma abordagem prática e espiritual, Yara tem algumas dicas de simpatias:


  • Simpatia do papel e da água

“Esta simpatia ajuda você a se tornar um dos principais pensamentos na mente do(a) seu amado(a)”, diz Yara. Entenda como manifestar o amor desejado.


Materiais:

  • Papel branco;
  • Caneta ou lápis;
  • Água;
  • Panela.

Como fazer:

Primeiramente coloque a água para ferver e, enquanto aguarda, escreva o nome da pessoa no papel e dobre em quatro partes. Então, quando a água começar a ferver, coloque o papel dentro da panela e repita essas palavras 3 vezes:

“(Nome da pessoa), assim como essa água ferve, que em sua cabeça também aconteça a mesma agitação. A partir de agora, eu estarei em todos os seus pensamentos, e você irá me procurar o mais rápido possível!”. Para finalizar, despeje a água na pia com cuidado, e então jogue o papel no lixo.


  • Utilizando a força de vênus

“Vênus é conhecida como a deusa da beleza e do amor, sendo assim, essa simpatia se estabelece na manipulação da força dela para poder fazer com que ele(a) pense em você”, esclarece a especialista.


Materiais:

  • 1 pedaço de pano rosa;
  • Caneta;
  • 1 Turmalina;
  • 1 Citrino;
  • 1 Quartzo Rosa;
  • Linha verde;
  • Agulha;
  • Seu perfume favorito.

Como fazer:

Em um dos lados do pano, escreva 13 vezes a palavra Vênus, então, vire-o e escreva 6 vezes o seu nome completo, e 7 vezes o nome da pessoa que você quer conquistar. Em seguida, com o pano, embrulhe os cristais e costure o tecido de modo a formar um saquinho. Por fim, pingue algumas gotas do seu perfume favorito nele e deixe no sol por um dia inteiro. Então, carregue esse saquinho sempre com você, e quando seu amor chegar na sua vida, enterre o saquinho em um jardim bem florido, reze 1 Ave Maria e 2 Pais Nossos e peça a Vênus que abençoe e proteja o seu romance.


  • Simpatia do mel

“Para fazer essa simpatia você precisa estar em um lugar tranquilo, onde ninguém irá interromper sua concentração”, diz Yara.
 

Materiais:

  • 1 pedaço de papel vermelho;
  • Lápis;
  • 1 vela vermelha;
  • Mel;
  • Canela;
  • 1 pires.

Como fazer: 

Primeiramente, escreva o nome da pessoa no pedaço de papel. Em seguida, coloque-o no pires e despeje um pouco de mel e canela em cima dele. Enquanto faz isso, repita as palavras: 

“O fogo com seu poder pode encantar e transformar tudo, assim, que ele faça com que (nome da pessoa) fique encantado por mim. Com a doçura que vem do mel eu te chamo (nome da pessoa), e com o calor da canela, eu te seduzo. Com essa simpatia, estarei sempre em seus pensamentos, até enfim, estarmos juntos!” 

E então, para finalizar, acenda a vela, coloque-a sobre tudo e observe a chama durante 10 minutos, visualizando o amor da sua vida.
 

 Astrocentro


Saúde mental: a importância da prática da escrita na terceira idade

Aos 73 anos, pude entender que, com a escrita, a dimensão temporal do envelhecimento se transmudou para uma nova cronologia, onde a medida são os passos de amadurecimento que dou na minha produção.”

 

A velhice, hora chamada de “terceira idade”, ora de “melhor idade" e, em alguns casos, de "senioridade" vem sendo tema de inúmeros debates, escritos, filmes, enfim, ela está em pauta nos dias de hoje. Esse olhar para aqueles que ultrapassaram o marco dos 60 anos é uma coisa relativamente nova, pois até décadas atrás esse contingente de pessoas vivia em total ostracismo, relegadas a uma aposentadoria não só profissional, mas de ideias, de novas vivências, caminhos, prazeres. 

 

Um dos percursos para fazer da velhice um momento de autoconhecimento e reconhecimento é a escrita. Nela, a possibilidade de olhar para dentro, trazer à tona memórias afetivas e compartilhá-las em um escrito, que pode ou não ter leitores, estabelece uma relação entre criador e criatura que, por si só, traz imensos ganhos para quem rompe a casca e sai do casulo, muitas vezes imposto pela sociedade, da velhice anônima.

 

Não é para menos que a comunidade médica vem, cada vez mais, incentivando seus pacientes idosos a ter uma atividade física e intelectual. O exercício diário de escrever obriga a pensar, lembrar, ler, pesquisar, e isso estimula os neurônios que, não há como contestar, vão perdendo sua vitalidade ao longo da vida.

 

Além disso, o compromisso com a escrita pode levar também a uma mudança para uma rotina mais saudável. No meu caso, por exemplo, longas caminhadas são momentos de inspiração e passaram a fazer parte do meu ritual a partir do momento em que a escrita literária entrou na minha vida.

Sempre escrevi bastante por conta da profissão, dedicada à pesquisa de comportamento e opinião, mas os textos eram relatórios de projetos, papers para congressos, uma escrita instigante, mas não literária. De 2019 para cá, com o período de reclusão imposto pela pandemia da Covid-19, meu projeto de aposentadoria começou a se concretizar e, beirando os 70 anos, fui buscar um novo desafio – me aventurar pela escrita criativa. 

 

Daí surgiram os contos, as crônicas, as publicações em antologias e agora, em 2024, o lançamento do meu primeiro livro solo, Conto ou não Conto. São 34 contos com temáticas variadas, mas dedico alguns deles às angústias da última fase da vida, como a perda de memória, a proximidade da finitude e os resgates afetivos que muitas vezes precisamos fazer.

 

Para isso, procuro seguir uma prática de escrita diária, que às vezes é bastante produtiva, flui facilmente, mas volta e meia as palavras fogem, falta inspiração para buscar novos temas, e nesses momentos procuro reler alguns depoimentos biográficos de grandes autores contando de suas dificuldades, da quantidade de versões que fazem de cada texto e do tempo que, muitas vezes, levam para terminá-los. Deixo o texto descansar, mudo o foco e retorno com novo ânimo.

 

Aos 73 anos, pude entender que, com a escrita, a dimensão temporal do envelhecimento se transmudou para uma nova cronologia, onde a medida são os passos de amadurecimento que dou na minha produção. Percebi que a régua, hoje, é feita de centímetros de aperfeiçoamento da escrita, milímetros de melhoria nas costuras entre os temas e as formas literárias, e da metragem que acumulo de aprendizados, a cada texto.  

 

E essa régua é infinita.

 


*Pesquisadora do comportamento humano. Investigadora de si mesma. Escritora do cotidiano. Ilustradora de devaneios. É como se define Ana Helena Reis (@pinceldecronica), que, aos 73 anos, conta com uma carreira profissional consagrada: formada em administração de empresas pela EAESP/FGV e mestre pela FEA/USP, é empresária, já publicou diversos livros acadêmicos, papers e trabalhos de pesquisa. Também conta com uma extensa vida acadêmica, tendo sido professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) na Faculdade de Economia e Administração durante 15 anos. A partir de 2019, começou a se dedicar à escrita literária e à publicação de textos em prosa: contos, crônicas e resenhas, relacionados a fatos e situações do cotidiano. Participou de coletâneas e antologias pelas editoras Off-Flip, Metamorfose, Santa Sede, Persona e Sinete. “Conto ou não conto?” (Editora Paraquedas, 124 págs.) é seu livro de estreia.

Ana Helena Reis


Mês das Noivas chegou: 5 dicas do que fazer antes do “sim”

O grande dia deve ser leve e cheio de amor  Crédito: Unsplash


Henri Fesa, Médium especialista em relacionamentos, fala sobre como relaxar e controlar a ansiedade


 Enfim, chegou o Mês das Noivas, um período onde muitos casais aproveitam para juntar as escovas e oficializar a relação. Com a temporada de casamentos em pleno vigor, maio desempenha um papel crucial para aqueles que estão prestes a dar o grande passo rumo ao altar, porém a ansiedade que antecede o matrimônio pode fazer com que o momento não seja tão leve quanto deveria ser, e é aí que muitas pessoas buscam ajuda para relaxar e se tranquilizar antes do “sim”, inclusive através da espiritualidade. 

“Relaxar, controlar a ansiedade e garantir que tudo corra conforme planejado não é uma tarefa tão simples quanto deveria ser, principalmente por se aproximar de uma data tão especial que é o casamento. Há maneiras de buscar essa leveza com muitas atividades de relaxamento ou até mesmo através da espiritualidade, trabalhando as vibrações e blindando a relação de energias negativas. Com todos os detalhes organizados, chega o momento de cuidar do interior, da alma e de tudo que pode comprometer o grande dia”, disse Henri Fesa, Médium especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espiritual Henri Fesa. 

Pensando nisso, Henri Fesa preparou 5 dicas do que fazer antes do “sim” no altar para conseguir relaxar e controlar a ansiedade:

 

01. Pratique a arte do relaxamento

Encontre maneiras de relaxar e descontrair, seja através da meditação, ioga, ou mesmo uma simples caminhada ao ar livre. Reserve um tempo para si mesma todos os dias para recarregar suas energias e reduzir o estresse;

 

02. Se exercite

O exercício físico é uma ótima maneira de liberar endorfinas e aliviar a tensão. Encontre uma atividade que você goste e incorpore-a à sua rotina diária. Não apenas ajudará a manter sua mente clara, mas também contribuirá para sua saúde geral;

 

03. Alimentação equilibrada

Uma dieta saudável e balanceada não só é benéfica para o seu corpo, mas também para a sua mente. Evite alimentos que possam aumentar o estresse, como cafeína em excesso e alimentos ricos em açúcar. Em vez disso, opte por refeições nutritivas que ajudem a manter seus níveis de energia estáveis;

 

04. Realize o Casamento Espiritual

As energias desfavoráveis podem influenciar os relacionamentos amorosos, e uma abordagem eficaz para começar a vida de casado com o pé direito é através de apoio espiritual. A prática de um Casamento Espiritual, por exemplo, promove vibrações positivas e bloqueia influências negativas, proporcionando a conexão inicial do casal com mais amor, respeito e reciprocidade;

 

05. Expresse suas preocupações

Não tenha medo de expressar suas preocupações e ansiedades com seu parceiro e familiares próximos. Às vezes, apenas falar sobre o que está te incomodando pode ajudar a aliviar a pressão que você está sentindo. 

 

Henri Fesa - Médium - auxilia pessoas com problemas espirituais, principalmente, no campo amoroso. Especialista em relacionamentos, possui mais de 30 anos de experiência, criando soluções efetivas com um trabalho de qualidade e sem enrolação. A Casa de Apoio Espiritual Henri Fesa recebe pessoas de todas as religiões e, dentro da crença de cada um, realiza os Trabalhos, atuando com segurança e seriedade, sem a utilização de magias de baixa vibração. Saiba mais aqui!


Os impactos da "lei do menor esforço" na sociedade Moderna

Nos últimos 50 anos, testemunhamos um período de facilidades sem precedentes na história humana. Nunca antes foi tão simples obter alimentos, viajar, se proteger das intempéries climáticas ou até mesmo aliviar a dor física. No entanto, paradoxalmente, nos encontramos em uma era onde as reclamações parecem ser uma constante. Podemos iniciar nossa reflexão com uma análise filosófica, citando ditados como "tempos difíceis criam homens fortes" e "tempos fáceis criam homens fracos". No entanto, o que realmente está impactando nossa sociedade é uma tendência humana enraizada: a chamada "lei do menor esforço".

Um olhar para a história e as obras dos principais filósofos da antiguidade revela que o trabalho físico não era considerado uma prioridade. Para eles, o desenvolvimento do pensamento e da reflexão era muito mais significativo do que qualquer esforço físico, muitas vezes relegado aos escravos. Ao longo da história antiga, essa mentalidade prevaleceu. No entanto, à medida que a sociedade progredia em busca de uma melhor qualidade de vida, esse paradigma começou a mudar rapidamente, em um curto espaço de tempo na escala da história humana, que abarca milhões de anos.

Há aspectos da vida que simplesmente não podem ser abordados com uma mentalidade de busca pelo caminho mais fácil. A saúde, a educação dos jovens e os relacionamentos são alguns exemplos. A saúde não é algo que podemos manter apenas com remédios e tratamentos rápidos; requer hábitos saudáveis e cuidados contínuos ao longo da vida. Da mesma forma, a educação dos jovens exige um investimento significativo de tempo e esforço, não pode ser terceirizada. Nos relacionamentos, conflitos e desacordos são inerentes, e resolvê-los demanda trabalho e comprometimento.

Hoje, enfrentamos uma crise decorrente do uso indiscriminado da "lei do menor esforço" nas atividades mais importantes e fundamentais da vida humana. Muitas vezes, recorremos ao caminho mais fácil para lidar com nossos filhos, entregando-lhes dispositivos eletrônicos para mantê-los ocupados, em vez de nos envolvermos ativamente em sua criação. Na saúde, optamos pelo que é conveniente em vez do que é saudável, negligenciando hábitos alimentares adequados e atividades físicas regulares. E nos relacionamentos, evitamos o básico para resolver conflitos e construir conexões significativas.

Diante desse cenário, é hora de repensarmos nossas escolhas e comportamentos. Que tal deixar o carro em casa mais vezes e optar por atividades ao ar livre? Que tal reservar tempo para conversas significativas com nossos parceiros e filhos, tanto em grupo quanto individualmente? É fundamental que reflitamos sobre até que ponto estamos sendo guiados automaticamente pela "lei do menor esforço" e como isso está impactando nossas vidas de maneira negativa. Fica a reflexão.

 

Ademar Batista Pereira - membro do Conselho Fiscal da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep)


Uso excessivo de internet pode causar impactos na saúde mental de crianças e adolescentes

Novas ferramentas, como aplicativos que controlam o tempo de telas, podem contribuir para um acesso mais assertivo


A tecnologia tem influenciado os hábitos de vida e comportamento da sociedade, e isso inclui crianças e adolescentes. De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país acessam a internet, o que corresponde a mais de 25,1 milhões de pessoas nessa faixa etária.       ‍

Apesar de a internet ser uma fonte de conhecimento, o acesso ao ambiente digital vem sendo um tópico de discussões entre as famílias. Isso porque muitos pais têm se preocupado com a relação prejudicial para seus filhos, pois a interação entre crianças e tecnologia é cada dia mais próxima e precoce.      ‍

Atento a esse cenário, e para solucionar um problema que ele mesmo enfrentava, Heitor Hákime, CEO da CodeBit, empresa especializada em tecnologia de desenvolvimento e infraestrutura em nuvem, criou o aplicativo CodeWall.       ‍

“É difícil ter visibilidade ou pleno controle do uso da internet nas residências, principalmente quando estamos falando de crianças e adolescentes, que estão em fase de desenvolvimento. Hoje, temos uma quantidade imensa de informações na palma da mão, que nem sempre são positivas. Por isso, soluções tecnológicas como o CodeWall ajudam os pais terem um acompanhamento do que está sendo acessado e controlar o tempo de tela. Isso contribui para um uso mais assertivo e responsável, sem impedir o acesso total”, explica o CEO.       ‍

A solução funciona por meio de planos de assinatura, apenas fazendo uso de um roteador de wi-fi na residência que permite o acompanhamento de dispositivos e usuários que acessam a rede por um app. Além disso, a solução é capaz de desenvolver rotinas de acesso personalizadas, adaptadas às necessidades individuais de cada membro da família e a diferentes faixas etárias. Desse modo, fica mais fácil criar hábitos saudáveis no cotidiano familiar sobre o gerenciamento do uso da internet, o que garante mais segurança para crianças e adolescentes.       ‍

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que o uso excessivo ou inadequado de atividades com recursos tecnológicos podem gerar nas crianças um aumento dos índices de distúrbios relacionados à saúde mental, como ansiedade e depressão. A entidade recomenda adequar a exposição aos aparelhos tecnológicos conforme idades e etapas de desenvolvimento da criança ou do adolescente, com especial atenção à manutenção da saúde alimentar e do sono, aliado às práticas de atividades físicas.      ‍

“Cabe ressaltar que, na era da transformação digital, a internet é uma importante aliada do aprendizado, sobretudo para essa faixa etária que está em pleno desenvolvimento. A chave está na moderação. É preciso ainda que crianças e adolescentes sejam estimulados ao convívio social com familiares e amigos, prática de exercícios físicos e uma rotina de modo geral mais saudável. Tudo isso traz benefícios para a saúde física e mental para o resto da vida”, pontua o Heitor.

      ‍CodeBit 

Como falar com as crianças sobre a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul?


Coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo, explica a melhor maneira de abordar o tema com os pequenos


A conversa com as crianças deve trazer mensagens de esperança, segurança e ações positivas (Imagem: Divulgação / Marista Brasil)

Discutir a catástrofe climática no Rio Grande do Sul requer sensibilidade e consideração pelos sentimentos das crianças, bem como pelas consequências da tragédia. Quando se trata de falar sobre uma adversidade com os pequenos, especialmente algo tão sensível quanto um desastre natural ou outra situação trágica, é importante adaptar a conversa de forma adequada à sua idade e nível de compreensão.

 

De acordo com a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado na Zona Sul de São Paulo (SP), Márcia Sayoko Nanaka, ao falar sobre o que está acontecendo no Rio Grande do Sul com as crianças, o principal ponto é oferecer informações verdadeiras, afinal elas estão atentas e acompanhando as  notícias - por meio de outros adultos, TV  ou outros meios de comunicação.

 

“Afinal, abordar sobre o que está acontecendo é uma oportunidade de refletir e falar sobre as consequências das crises climáticas e de promover a solidariedade por meio de gestos concretos - seja por doações materiais, cartas ou desenhos que expressem a esperança, carinho e empatia com tudo que está acontecendo”, explica a coordenadora. 

 

A conversa deve trazer mensagens de esperança, segurança e ações positivas. “Um ponto fundamental é exemplificar como as pessoas estão se unindo para ajudar umas às outras, explicando o que são as ações dos voluntários. Isso pode mostrar às crianças que, mesmo em momentos difíceis, há bondade e solidariedade”, destaca a coordenadora. 

 

Durante o papo, as crianças devem ser encorajadas a fazer perguntas, porém é imprescindível se preparar para respondê-las da forma mais sensível que puder. “Compreenda que as crianças reagem de maneiras diferentes à notícia. Algumas ficam preocupadas ou tristes, enquanto outras podem não parecer afetadas. Esteja presente para apoiar e validar suas emoções”, ressalta. 

 

Confira algumas sugestões sobre como falar sobre a tragédia no Rio Grande do Sul com as crianças, selecionadas pela coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Márcia Sayoko Nanaka: 

 

1. Use linguagem simples e direta: Escolha palavras e frases simples que sejam fáceis de entender para a idade das crianças. Evite termos complexos ou assustadores.

 

2. Comece com o básico: Explique o que aconteceu de maneira simples e objetiva.

 

3. Seja honesto, mas cuidadoso: Responda às perguntas das crianças com honestidade, mas ajuste o nível de detalhes de acordo com o que elas podem lidar emocionalmente.

 

4. Foque nos sentimentos: Ajude as crianças a identificar e expressar seus sentimentos em relação ao evento. Pergunte como elas se sentiriam se algo assim acontecesse perto delas.

 

5. Reforce a segurança: Garanta às crianças que elas estão seguras e que existem adultos e serviços de emergência que ajudam as pessoas em situações como essa.

 

6. Use recursos visuais (se apropriado): Dependendo da idade das crianças, usar fotos ou vídeos cuidadosamente selecionados pode ajudá-las a entender melhor a situação.

 

7. Destaque histórias de esperança: Compartilhe exemplos de como as pessoas estão se unindo para ajudar umas às outras durante a tragédia. Isso pode mostrar às crianças que, mesmo em momentos difíceis, há bondade e solidariedade.  



Colégios Maristas
maristabrasil.org


Saúde mental de crianças e adolescentes está piorando: Entenda!

 

Crédito: Envato

Uso, cada vez mais cedo, de tecnologias, alimentação inadequada e distanciamento da família são apontados como possíveis motivações; Psiquiatras do CEJAM comentam sobre o assunto

 

Um estudo recentemente publicado na revista JAMA Psychiatry, que analisou dados da pesquisa Carga Global de Morbidade (GBD Study) de 2019, revela uma realidade preocupante: uma em cada dez crianças e jovens entre 5 e 24 anos já apresentava pelo menos um transtorno mental antes da pandemia de COVID-19. 

Mesmo com o fim desse período, outro estudo chamado “O estado mental do mundo em 2023", divulgado pela Sapien Labs, mostra que a saúde mental das pessoas continua em declínio, sem qualquer sinal de recuperação. O relatório global constatou que, apesar da retomada da normalidade da vida, as pessoas não estão mentalmente melhores do que no período pré-pandêmico. 

No geral, fatores como confinamento, insegurança, agravamento de sintomas psíquicos, novas formas de socialização, pressão sobre trabalho e escola, que passaram a ser vivenciados em casa, podem ter contribuído como parte da deterioração da saúde mental, principalmente de crianças e adolescentes. 

“Ao retornarem à chamada "vida normal", muitos enfrentaram dificuldades de adaptação. O medo, a insegurança e a falta de convivência com amigos e familiares levaram muitos à desesperança com o futuro. Viver o aqui e agora tornou-se o único modo de vida possível. O investimento afetivo tornou-se mais superficial, rápido e fugaz, com a tecnologia proporcionando a satisfação que a vida real não oferecia durante o período de reclusão”, afirma Dr. Rodrigo Lancelote Alberto, psiquiatra e diretor técnico no Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM) de Franco da Rocha e no Hospital Estadual de Franco da Rocha, gerenciados pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. 

Além disso, o estudo da Sapiens Labs identificou os três principais fatores que seguem contribuindo para esse declínio: o acesso precoce ao celular, o consumo de alimentos ultraprocessados e o afastamento da família.

“As relações afetivas com adultos de referência são fundamentais para o desenvolvimento saudável de um indivíduo desde a infância. Quando essas interações humanas são substituídas em grande parte por telas já nessa primeira fase da vida, crianças perdem a oportunidade de vivenciar relações reais, lidar com frustrações, aprender a negociar e adquirir ferramentas emocionais essenciais, como a autoregulação. Essas habilidades são cruciais para o desenvolvimento de outras competências no futuro”, explica o profissional. 

O uso excessivo de telas pode gerar uma falsa impressão de controle sobre o mundo, já que, diante de algo desagradável, basta um toque para desligar. Além disso, elas ativam os circuitos de recompensa cerebral de forma intensa, incentivando cada vez mais sua preferência em detrimento de outras atividades. 

Adolescentes, indivíduos em transição da infância para a vida adulta, também são extremamente vulneráveis ao acesso a tanta tecnologia. Embora exista o consumo de uma variedade de informações a partir do uso da internet, muitas vezes eles não possuem discernimento suficiente para avaliar os riscos associados e podem ser facilmente influenciados. 

“O mundo virtual surge como um ambiente repleto de estímulos, muitos dos quais podem ser perigosos. Este universo digital frequentemente apresenta uma realidade idealizada, onde todos parecem perfeitos, felizes e realizados. Os adolescentes tendem a comparar-se com essa representação, o que pode levar a sentimentos de inadequação. Ao perceberem que a vida real não corresponde a essa perfeição digital, podem se sentir menos: menos atraentes, menos felizes e menos bem-sucedidos, desvalorizando sua própria vida, relações e aparência”, acrescenta Dra. Ivete Gianfaldoni Gattas, especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência e também psiquiatra do CAISM e Hospital Estadual de Franco da Rocha. 

Em alguns casos, esse sofrimento pode ser tão intenso que leva ao isolamento e à busca de conexão virtual com outros adolescentes que compartilham sentimentos semelhantes, podendo chegar a trocar experiências sobre automutilação, entre outros temas bastante delicados para a saúde. 

“Embora a tecnologia possa ampliar o conhecimento e os vínculos sociais, também pode paradoxalmente causar danos emocionais. Por isso, a supervisão e o acompanhamento dos responsáveis são fundamentais nessa fase da vida”, ressalta a médica. 

A recomendação é de que o acesso ao celular e à internet, quando monitorado por adultos, deva começar a partir dos 12 anos de idade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece um tempo ideal de exposição geral às telas para cada faixa etária: crianças de 0 a 2 anos não devem ter qualquer exposição; crianças de 2 a 6 anos podem ter até 1 hora por dia; crianças de 6 a 10 anos podem ter até 2 horas por dia; e crianças acima dos 11 anos podem ter até 3 horas por dia.
 

Alimentação e proximidade com a família precisam de atenção:

A alimentação baseada em ultraprocessados, que também foi apontada como problemática quando se trata da saúde mental de crianças e adolescentes, é outro ponto que preocupa. 

Apesar de deliciosos e da popularidade entre os dois grupos, esses alimentos estão correlacionados a um aumento significativo no risco de depressão em 44% e de ansiedade em 48%, conforme apontado por uma análise veiculada na revista Nutrients. 

“Os hábitos são formados inicialmente por processos imitativos. Se os pais não possuem o costume de preparar e compartilhar refeições saudáveis e em família, não se deve esperar que a criança ou adolescente faça isso. Acompanhar e, na medida do possível, ajudar na preparação das refeições desde a infância, estabelece o hábito de apreciar alimentos mais saudáveis, contribuindo para uma melhor saúde mental nesse sentido”, reforça Dr. Rodrigo. 

O terceiro fator apontado como potencializador de uma saúde mental precária é o distanciamento da família, um aspecto que faz toda a diferença, conforme reitera a Dra. Ivete. “A família é, ou deveria ser, o porto seguro para crianças e adolescentes. Receber afeto, acolhimento e orientação é extremamente benéfico para a saúde e desenvolvimento desses indivíduos. Quando se estabelece uma relação de confiança e afeto desde a infância, os resultados para a saúde mental são sempre positivos”, finaliza.

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial
site da instituição
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Equilibrando a vida

Nos acostumamos a viver no automático, pensando sempre no minuto seguinte, e seguindo um script que, na maioria das vezes, sequer escrevemos. Creio que nos esquecemos de que temos sim 24 horas renováveis de tempo, mas não inesgotáveis.

Então, é fundamental encontrar o equilíbrio, para descobrir o que se quer e as coisas que realmente importam, gerando um impacto positivo no tempo e nos permitindo VIVER com leveza e significado.

Quando descobrimos o ponto de estabilidade, podemos avançar e harmonizar todas as áreas relevantes de nossa vida, como saúde, relacionamentos, crescimento pessoal e carreira.

E como fazer isso?

Sugiro que comece por reconhecer o que é prioridade para você, nesse seu momento de vida, e coloque aí sua atenção.

Muitas tarefas das quais nos ocupamos e, até mesmo, com as quais nos sobrecarregamos, poderiam ser realizadas por outras pessoas. Então, aprenda a delegar.

Como a vida não é estática e, ainda, passamos por fases diversas, tenha sempre em mente que prioridades podem mudar e planejamentos sempre pedem alterações. Assim, seja flexível.

Desenvolva a adaptabilidade. Afinal, todos passamos por situações novas e, às vezes, inesperadas, bem como por desafios.

Lembre-se, também, que a vida inclui pausas ‘’preguiçosas’’. Tenha sempre um tempo para se dedicar a você e estar com as pessoas a quem ama.

Por fim, viva com autenticidade, sendo simplesmente quem você é.

 

Mara Avellar - Mentora, Adviser, palestrante, juíza aposentada, escritora. Autora do livro "Por que não tentar?". Instagram: @maisqmentoring


Solidariedade permanente

 

Há alguém que dependa única e exclusivamente de si? "Ah, sim, 'eu sou o cara, faço e aconteço, sou uma pessoa independente'". Quem pensa assim, apenas acha que é independente, mas não é. O homem é um ser que estabelece relações, por exemplo: quando compramos um pãozinho na padaria, há um atendente, mas antes o padeiro preparou a massa e colocou no forno para assar, antes ainda o motorista levou aquela farinha até o mercado. E antes alguém que colheu o trigo, antes ainda outro que plantou. Uau! Quanta gente envolvida! 

 

Pois é, somos dependentes uns dos outros. Não nascemos por nós mesmos e, durante a vida, precisamos de educadores, formadores, médicos, bem como ao morrermos precisaremos também de alguém para fazer o enterro, um jazigo. Tudo isso para dizer que precisamos uns dos outros! O que temos visto e ouvido sobre a região Sul do Brasil é muito triste, como não nos comovermos? Não é possível ficarmos alheios a um povo que tem sofrido há dias, sendo que ainda estavam se recuperando das inundações do ano passado. 

 

Bom, ainda bem que, por outro lado, há um grande movimento de solidariedade. Ao assistir alguns noticiários, ler e ouvir informações divulgadas pelos Meios de Comunicação, tenho constatado que a solidariedade foi despertada no coração das pessoas. Igrejas, ONGs, homens e mulheres de boa vontade "arregaçaram as mangas" para ajudar nossos irmãos sulistas, são ajudas humanitárias inclusive de além-Brasil. Sim, não há muros, barreiras para a solidariedade, aliás, acredito que muros e barreiras de muitos corações e mentes caíram também com as fortes águas. 

 

As imagens e histórias são impressionantes. Ouvi uma pessoa que tinha um pequeno barco que salvava um certo número de pessoas, e lamentava por não poder fazer mais. Ora, irmão, obrigado porque seu "pouco" pode até expressar pouco em números, mas sua atitude é grande, é generosa! Não lamente as pessoas que não salvou, mas alegre-se pelo que pôde fazer.

 

Sim, querido leitor, se você pode ajudar mais, ajude, se você pode ajudar menos, ajude, o importante não são os números, mas que seja de coração e o que está ao seu alcance. O importante é envolver-se de alguma forma. Há um grande número de bombeiros, policiais, médicos, socorristas e há muita gente realizando doações de roupas, materiais de limpeza e higiene. Há ainda milhares, milhões, que se solidarizam através de orações e de forma financeira. 

 

Em relação às doações é bom que estejamos atentos, por incrível que pareça, mas há muitos que estão se beneficiando indevidamente com as doações, sejam materiais ou financeiras. Verifique se a instituição que pede ajuda realmente é séria, consulte o site, verifique outras fontes, quais são seus parceiros, converse com pessoas experientes na área. Enfim, que sua ajuda seja realmente para pessoas que estão necessitadas.

 

Tudo o que estamos vivendo deve despertar em cada um de nós um senso de responsabilidade, e que a sensibilidade solidária permaneça. Cada uma precisa fazer a sua parte, precisamos cuidar uns dos outros e do nosso planeta, com pequenas e grandes ações. Nosso cuidado deve ser desde um papel jogado no chão até as grandes indústrias poluentes, todos somos responsáveis. Lógico, quem pode mais, que tem mais responsabilidade precisa fazer mais. 

 

Nossas autoridades governamentais, tanto líderes quanto empresários, precisam pensar preventivamente. Com o passar dos anos, temos visto apenas ações posteriores às catástrofes, que são muito bem-vindas, contudo, quais são os planos para evitarmos que os desastres aconteçam? Já foi pensado? Estão pensando? Já se executa algo?   

 

Bom, nossa prece a Deus é para que a tempestade, as enchentes cessem, e, em algum momento, as enchentes cessarão. Porém ainda se faz necessário que nossos governantes trabalhem na prevenção. Cuidem do nosso povo, cuidem da criação! 

 

Estamos num momento de muita solidariedade, todavia, que não seja somente por este tempo, que a solidariedade continue! Afinal, ainda sofremos com a falta de solidariedade no mundo, por isso há tanta fome, violência, corrupção e guerras. Já é hora, ou passou da hora de vivermos num estado permanente de solidariedade. 

 

Somos todos irmãos e, nessas horas, também vale a pena lembrar que não somos ou não devemos ser inimigos, ao contrário, que nos unamos pelo bem comum. Que a solidariedade deixe de ser extraordinária para ser ordinária em cada dia e momento de nossa vida.    

 

 

Padre Marcio Prado - missionário da comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP). Instagram: @padremarciocn


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