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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Silêncio sobre corrupção não significa que o problema acabou

A corrupção no Brasil é endêmica e sistêmica, com efeitos deletérios na política, na economia, no cotidiano nacional e na forma como o país é visto aos olhos do mundo.

É uma desgraça comportamental. Não se trata de uma exclusividade brasileira, é verdade, porém o que nos diferencia dos outros países é a leniência com a qual o problema é encarado internamente.

Nessa questão, o Brasil caminha rapidamente na direção errada. Nos últimos 10 anos, entre 2012 e 2022, o Brasil caiu nada menos que 25 posições no Índice de Percepção de Corrupção, publicado anualmente desde 1995 pela Transparência Internacional. Nesse índice são avaliados 180 países e territórios, aos quais são atribuídas notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.

Estamos muito mal nesse ranking. Em 2012, o Brasil ocupava a 69ª posição. O que já era ruim piorou muito, porque em 2022 caímos para a 94ª posição. Ou seja, existem 93 países mais honestos que o Brasil. Somamos apenas 36 pontos nesse indicador mais recente. Ficamos bem abaixo da média global de 43 pontos e muito longe da média dos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 66 pontos. Ainda ficamos atrás da média de 39 pontos dos países dos BRICS – Rússia, Índia, China e África do Sul.

Para efeito de comparação, esse ranking é liderado por Dinamarca (90 pontos), seguido de Finlândia e Nova Zelândia (ambos com 87 pontos). Dentre as principais economias do mundo, a Alemanha ficou na 9ª posição, o Japão na 18ª, a França, na 22ª, e os Estados Unidos, em 24º lugar. Na América do Sul, o Uruguai ficou em 14º lugar e o Chile, em 27º. Ambos muito à frente do Brasil (94º), que amarga vergonhosa situação dentro de seu próprio continente.

Em recente artigo intitulado “Corrupção: endemia ou pandemia?”, o procurador de Justiça e membro da Academia Brasileira de Direito Criminal Walter Paulo Sabella trouxe um levantamento curioso e um comentário muito apropriado a respeito da questão. Ele fez uma busca no Google e constatou que o vocábulo “corrupção” apresentou em idioma português nada menos do que 25,9 milhões de registros. E dentre mais de três dezenas de antônimos, o de maior destaque foi “honestidade”, com expressividade muito menor: 5,82 milhões de registros. O autor argumenta, com razão, que “de algum modo, esses números despem facetas da crua realidade cotidiana”. Ele alerta: “Esse achado numérico extrapola os muros da significação estatística para apontar pântanos sociológicos, antropológicos, consuetudinários e éticos”.

São simplesmente deprimentes nosso histórico de corrupção e nossa performance de combate a esse mal já arraigado na sociedade brasileira. Também recentemente, a revista eletrônica Jusbrasil, especializada em Direito, publicou levantamento feito por Luan Messan Grazmann Mendes dos Santos, mostrando que R$ 110 bilhões (valores não corrigidos) foram desviados em 10 escândalos de corrupção registrados no Brasil desde a década de 1980 – Anões do Orçamento, Operação Navalha na Carne, Juiz Lalau/TRT-SP, Jorgina de Freitas/INSS, Fundos de Pensão, Banco Marka, Vampiros da Saúde, Operação Zelotes, Banestado e Lava Jato.

Há décadas as denúncias de corrupção se sucedem, mas o Estado brasileiro está longe de garantir punições à altura do mal que essa prática representa para o país. Há menos de três anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria declarar a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba e anulou as ações penais contra o então ex-presidente da República no contexto da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014 e que investigou corrupção em contratos firmados entre empreiteiras e empresas estatais. Na Lava Jato, cerca de 200 pessoas foram presas e condenadas por corrupção ativa ou passiva - incluindo figuras dos altos escalões da República – e dezenas de empresas confessaram práticas ilegais e assinaram acordos de leniência relativos aos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, concordando em devolver aos cofres públicos mais de R$ 28 bilhões, valor que, corrigido, hoje supera R$ 31 bilhões.

O resultado da maior operação contra a corrupção da história do Brasil foi aniquilado porque o STF julgou ter havido falhas processuais. A anulação das sentenças – muitas apesar de anteriormente confirmadas pelo próprio STF – não deu a nenhum dos beneficiários atestado de honestidade porque em momento algum foi mencionado nas decisões que os atos de corrupção não existiram. Os processos voltaram às fases iniciais e futuras condenações ainda são possíveis, embora não mais prováveis.

Antes da Lava Jato, no período entre 1995 e 2002, outros grandes esquemas de corrupção abalaram o país. O mais relevante foi o do Banestado, cujos réus voltaram a ser pegos em delitos pela Lava Jato, o que mostra que esse é um mal recorrente no Brasil.

O que mais surpreende é como a classe política reage ao combate à corrupção. Agora mesmo tramita no STF ação proposta por partidos da situação – como PSOL, PCdoB e Solidariedade – buscando a suspensão das multas a serem pagas pelas empresas condenadas na Lava Jato, embora tais punições tenham se dado com provas e graças à cooperação técnica do Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União, Ministério da Justiça e Tribunal de Contas da União. Trata-se de iniciativa legal, mas é lamentável que partidos políticos – cuja sobrevivência financeira é constituída por fontes de recursos dos tributos federais (fundos partidário e eleitoral) – dediquem-se a defender interesses sabidamente não republicanos de empreiteiros. Uma mancha a mais no Legislativo Federal, já corretamente criticado, por exemplo, pela prática do Orçamento Secreto, que consumiu R$ 19,4 bilhões em 2023.

Lamentavelmente, o Brasil tem um histórico assustador de corrupção. Em 2005, o portal do Tribunal de Contas da União (TCU) estimava que a corrupção no país alcançava de 3% a 5% do Produto Interno Bruto (PIB), hoje algo em torno de R$ 330 bilhões a R$ 550 bilhões/ano. Naquele mesmo ano, segundo o Fórum Paraibano de Combate à Corrupção, o Brasil ocupava a 62ª posição – entre 146 países – no nível de honestidade. Registrava índice de 3,7 na escala de 0 a 10, na qual 10 é a nota do país mais honesto.

Outros estudos confirmam a posição vexatória brasileira. Trabalho publicado pela respeitada Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) em dezembro de 2017 estimou a corrupção brasileira naquele ano em pelo menos 2% do PIB, algo como R$ 220 bilhões/ano.

É inequívoco que o país seria diferente se a prática da corrupção não fosse tolerada e recebesse punição exemplar. Estudo de pesquisadores do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado pela jornalista Natália Portinari em outubro de 2017, concluiu que o Brasil seria até 30% mais rico se as suas instituições fossem menos corruptas. O estudo, elaborado por um grupo de economistas liderados por Carlos Eduardo Gonçalves, afirma que o PIB per capita do país cresceria US$ 3 mil (cerca de R$ 15.000,00), passando de US$ 10 mil para US$ 13 mil, uma diferença enorme no bolso do cidadão brasileiro.

O problema persiste e é ainda maior do que aparenta porque há mais de 12 meses o assunto corrupção desapareceu do noticiário e do debate nacional. Isso sem que tenha havido atos governamentais mais rigorosos no combate aos malfeitos com dinheiro público, e sem novas leis sancionadoras aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas pelo presidente da República.

Não se tem notícias de investigações, inquéritos, prisões e condenações por atos de corrupção em 2023, como se esse mal tivesse sido subitamente extirpado do mapa nacional. Vivemos um faz-de-conta que nos faz lembrar da antiga propaganda de um remédio popular – “Tomou Doril, a dor sumiu” -, como se o Índice de Percepção da Corrupção mostrando o Brasil estagnado na 94ª posição fosse uma obra de ficção.

Mais triste ainda é constatar que a legislação anticorrupção, em vez de se tornar mais rígida, foi abrandada, dificultando as punições por atos de improbidade praticados por agentes públicos, os mesmos que deveriam zelar pelo dinheiro arrecadado dos contribuintes. Se o combate a essa mazela fosse efetivo, o Brasil poderia estar arrecadando de R$ 250 bilhões a R$ 400 bilhões a mais por ano, mas o governo prefere reforçar os cofres em R$ 53 bilhões/ano instituindo novos impostos ou aumentando as alíquotas, sacrificando a população, especialmente a mais pobre.

O que falta para o país atingir um novo estágio nessa questão? Sem dúvida, seriedade. É urgente melhorar em muito os níveis de participação popular e aumentar sobremaneira a transparência.

É imprescindível uma mudança legislativa para tornar imprescritíveis os crimes praticados contra a administração pública, além de transformar o Tribunal de Contas da União, dando ao órgão maior participação e transparência para que a sociedade seja mais bem informada dos resultados de seu trabalho. É primordial combater efetivamente a impunidade que há tempos dissemina no brasileiro a falsa sensação de que o crime compensa, influenciando negativamente os jovens.

Para isso, os órgãos de controle (TCU, tribunais de contas dos estados e dos municípios, que custam R$ 10,8 bilhões/ano, e a Controladoria-Geral da União) precisam agir com mais eficácia, além de dar publicidade aos seus atos e punições, uma vez que o interesse público se sobrepõe a qualquer outro.

Segundo publicou a mídia recentemente, uma auditoria feita pelo TCU revelou que o Ministério da Cultura não tem controle sobre 8.000 projetos culturais financiados pela Lei Rouanet e para os quais foram destinados R$ 3,8 bilhões. São apenas 24 funcionários da pasta trabalhando no controle desses incentivos culturais, o que demonstra ser impossível o acompanhamento técnico e eficaz dos projetos.

E este é apenas um exemplo - pequeno - de como o país trata o dinheiro público e porque a corrupção encontra terreno fértil para continuar prosperando em todos os níveis, sem resistência e sob silêncio estarrecedor. Somos todos culpados!

 

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br


Energia solar atinge 37 gigawatts e supera R$ 179,5 bilhões em investimentos no País, diz ABSOLAR

  Segundo a entidade, setor gerou cerca de 1,1 milhão de empregos e evitou a emissão de 45,2 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade

 

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 37 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 16,3 % da matriz elétrica do País. O dado é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
 
De acordo com a entidade, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 179,5 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 50,3 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou cerca de 1,1 milhão de empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 45,2 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
 
Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a fonte solar é atualmente um dos principais vetores para acelerar a descarbonização do Brasil e ajudar o País a se posicionar como importante protagonista da transição energética para uma sociedade mais sustentável.
 
“Com a combinação de tecnologias como o armazenamento de energia elétrica e o hidrogênio verde, o Brasil pode, em pouco tempo, impulsionar seu desenvolvimento sustentável, com a geração de milhares de novos empregos verdes, trazendo mais renda para os trabalhadores e mais oportunidades para a nossa população”, comenta Koloszuk
 
Segundo Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, a fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País, em especial com a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, bem como em escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques etc.
 
“O avanço da energia solar fortalece a sustentabilidade e amplia o protagonismo internacional do Brasil, além de aliviar o orçamento das famílias e reforçar a competitividade dos setores produtivos brasileiros”, conclui Sauaia.
 
No segmento de geração distribuída de energia, são 25,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 128,4 bilhões em investimentos, R$ 33 bilhões em arrecadação e mais de 768,12 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.
 
Já no segmento de geração centralizada, o Brasil possui cerca de 11,4 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, os empreendimentos fotovoltaicos já trouxeram ao País cerca de R$ 51 bilhões em novos investimentos e mais de 344,2 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 17,3 bilhões.


Lista de materiais escolares: preços podem variar até 9% em 2024

 Papelaria Papermall e educadora financeira dão dicas para economizar

 

O ano começou oficialmente, crianças e adolescentes seguem de férias até fevereiro, mas muitos pais e responsáveis já estão se planejando para a temida volta às aulas, pesquisando preços de materiais escolares. E é importante mesmo se preparar: a previsão do setor é que os produtos da lista fiquem entre 7% e 9% mais caros para este ano letivo, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares. Os principais componentes que impactaram os preços foram os aumentos de custos de papel, de embalagens e de alguns produtos importados. Isso sem contar a grande variação de preços registrada entre itens de uma loja para a outra. Diante de um cenário econômico pouco favorável, toda economia é bem-vinda, principalmente quando a família conta com mais de uma criança no seu núcleo. Contudo, para Ana Oliveira, à frente da Papermall Papelaria, na Zona Sul e Oeste do Rio de Janeiro, os pais devem ter cautela e pesquisar preços para não acumular dívidas em 2024. 

Ao comprar qualquer item, a pesquisa de preços é essencial. O ideal é avaliar os preços nas lojas físicas e online, que costumam ter promoções diferenciadas. Afinal, é normal encontrar o mesmo item mais barato no site do que na própria loja. Isso acontece porque as empresas têm menos custos com as operações online e podem oferecer descontos mais atrativos. No entanto, no caso da compra online, o consumidor deve ficar atento a fatores como: a veracidade do site ou whatsApp; os comentários das pessoas que já compraram e receberam; e as políticas de devolução, que podem mudar de loja para loja. Aqui na Papermall, os pedidos feitos pelo whatsApp tem entrega grátis feita em até duas horas para os bairros de Botafogo, Copacabana, Ipanema, Leblon, Humaitá, Barra e Tijuca.”, alerta a empreendedora com 12 anos de experiência no ramo. 

Mas além da tradicional pesquisa em diferentes lojas, Ana Oliveira, à frente da Papermall Papelaria, lista quatro dicas valiosas para auxiliar os pais na economia dos materiais escolares nesse início de ano.

 

1)    Peça desconto:

“Além de pesquisar em diferentes papelarias, físicas e on-line, saber pedir desconto também é muito importante na hora de economizar. Se o núcleo familiar tiver dois ou três filhos então, é quase certo que a papelaria ofereça algum tipo de benefício, como 15% de desconto no valor final da compra”, ressalta a empreendedora à frente de uma papelaria.

 

2)    Entenda se o material é adequado para a idade da criança:

Ana Oliveira explica que a compra do material escolar deve se basear na idade do aluno. “Uma criança da pré-escola não pode ter um giz de cera muito fininho, porque a criança ainda não tem muita coordenação motora e pode quebrar o giz. Nesse caso, vale mais a pena pesquisar as características do produto e do uso associado a idade da criança e comprar um giz de cera mais caro, porém mais grosso, e que vai durar mais tempo. O mesmo acontece quanto a qualidade dos produtos. Não vale a pena investir em uma marca branca ou inferir que vai durar poucos meses, enquanto uma marca melhor oferecerá um ano inteiro de uso, ou mais, para a criança”, explica a dona da Papermall Papelaria, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

 

3)    Recicle materiais do ano passado:

“Sabemos que a lista de material escolar que as escolas pedem vai muito além do que a criança realmente usa em um ano letivo, então sempre sobram cadernos pouco utilizados de matérias menos expressivas e aquelas cores menos favoritas da criança na caixa de lápis de cor. Meu conselho é sempre reaproveitar os cadernos pouco usados no ano passado no próximo ano e, em vez de comprar uma caixinha de 24 cores de lápis, por exemplo, comprar apenas uma de 12 para substituir pelos mais gastos”, argumenta a dona da Papermall Papelaria.

 

4)    Promova troca de materiais:

Existem materiais escolares que podem ser facilmente trocados com outros alunos, ajudando os pais a economizarem e a promover a sustentabilidade. “A troca de materiais acontece, principalmente, com uniformes, livros e outros itens duráveis, como mochilas e estojos. Há, inclusive, grupos de mães no Facebook destinados para isso.

 

Mães trocam materiais escolares para economizar e promover a sustentabilidade:

É o caso da carioca Bárbara Costa, de 41 anos, moradora do bairro Barra da Tijuca. Mãe do Pedro, de 12 anos administradora de um grupo do WhatsApp de troca de material e uniforme. Bárbara participa do coletivo há 5 anos e esse ano não foi diferente. Os livros dos seus filhos, utilizados no ano passado apenas com lápis, esse ano foram doados para outra família carioca. Já os uniformes e livros previstos para esse ano, já foram doados por uma terceira família, que também segue nesse ciclo de reutilização. “Este ano vou economizar mais ou menos R$3.000 e atualmente qualquer economia é bem-vinda.”, conta a mãe. 

A educadora financeira, Aline Soaper, idealizadora da EfincKids, metodologia que já está sendo ministrada para crianças dentro do ambiente escolar para ensinar educação financeira, preparou algumas dicas essenciais para conseguir driblar a alta de preços nos itens e nas tarifas escolares. Segundo ela, o ideal é que a família tenha se programado ao longo de 2023 para esse gasto de início de ano. No entanto, com a inflação cada vez mais alta e o aumento dos preços, não é difícil encontrar pais e mães preocupados com as contas desse primeiro bimestre. 

“Se a família não se preparou para as compras escolares esse será um momento importante para fazer ajustes e, assim, não comprometer o orçamento familiar. O ideal é avaliar os gastos que podem ser cortados e as reservas que podem ser utilizadas. Exemplo disso é o 13º salário, quem conseguiu guardar uma parte pode aproveitar para usar o valor agora”, explica a educadora financeira. 

Confira abaixo algumas dicas essenciais listadas pela educadora financeira para quem deseja economizar com o material escolar no início de ano!


1) Avalie as necessidades do aluno e da família:

“Na hora de comprar os materiais escolares, é necessário entender o momento financeiro da família. Se a fase é de aperto no orçamento, o melhor é abrir mão de produtos com marcas licenciadas e personagens, dando assim preferência aos materiais mais simples. A diferença entre um material com personagens licenciados e outro que não tenha esse tipo de referência, por exemplo, pode chegar a 100% do valor”, explica Aline Soaper.

 

2) Atente-se aos materiais obrigatórios:

“Os pais têm o direito de fazer pesquisa de preços e escolher o que melhor atende ao orçamento da família", alerta a educadora financeira.

 

3) Reaproveite!

“O reaproveitamento de materiais do ano anterior é uma excelente alternativa do ponto de vista econômico e também para o meio ambiente. Sobras de cadernos, folhas, canetas, lápis de cor e tintas, bem como outros materiais devem ser reaproveitados, diminuindo assim a lista de itens e dando fôlego ao orçamento das famílias, que poderão adiar em alguns meses essa compra", explica a educadora financeira.

 

4) Planejamento prévio e compras coletivas no atacado

Planeje em um grupo de pais para fazer compras em conjunto, com planejamento os responsáveis conseguem pesquisar preços. Vale destacar que compras quando feitas em grupo, podem ter grandes descontos.

 

5) Aproveite pontos de fidelidade como programas de pontos em bancos e cashbacks

Diversos bancos tem descontos através dos programas de fidelidade de pontos que os responsáveis já tem. É possível usar pontos que as vezes nem se sabe que tem para ter descontos. Várias lojas também fazem cashback, aproveite para trocar por novos produtos da lista.



https://papelaria.papermall.com.br/
Endereços: - Gávea
R. Marquês de São Vicente, 52 - Loja 163- A – Shopping da Gávea

Barra da Tijuca
Av. das Américas, 3255 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22631-002 – Shopping Barra Garden


Rota da Segurança: cuidados essenciais com a calibragem dos pneus nos dias mais quentes

Atenção à calibragem dos pneus é
essencial para garantir a segurança
 Para pegar a estrada, a atenção a cada detalhe do veículo se torna ainda mais crucial


Com a chegada do verão e o período de férias, muita gente põe o pé na estrada e vai curtir o merecido descanso, mas para garantir uma viagem tranquila, é preciso ter atenção a todos detalhes do veículo. Uma questão muitas vezes esquecida, mas de extrema importância para uma viagem segura e tranquila, que pode ser resolvida facilmente, é a calibragem adequada dos pneus.
 

A pressão interna dos pneus tende a subir com o aumento da temperatura ambiente, devido ao ar comprimido conter moléculas de água e isso pode levar a uma pressão excessiva, comprometendo a aderência e a estabilidade do veículo. Pneus com pressão inadequada também estão sujeitos a um desgaste irregular e em dias de altas temperaturas, estradas mais quentes podem aumentar ainda mais o desgaste, reduzindo assim, a vida útil dos pneus. 

É preciso também estar atento à pressão na calibragem, pois pneus super inflados em condições de calor extremo, têm maior probabilidade de danos estruturais, além de diminuir o conforto do veículo, representando um problema adicional. Além disso, os motoristas devem estar cientes de que a calibragem adequada não é apenas uma questão de segurança, mas também afeta diretamente a eficiência do combustível e o desempenho geral do veículo. 

Com tudo isso, é de extrema importância seguir sempre a recomendação da montadora, indicada pelo manual do proprietário e que, em alguns casos, também é encontrada no lado de dentro da tampa do bocal de combustível ou na parte interna da carroceria (na porta do condutor). 

Pequenas atitudes são essenciais para manter a segurança quando o quesito é calibragem dos pneus em dias mais quentes:


  • Verificação regular: Checagens frequentes da pressão dos pneus, preferencialmente quando estiverem frios, para obter leituras mais precisas, é uma excelente medida para evitar problemas. Uma solução tecnológica que alguns veículos possuem é o sensor TPMS (sistema de monitoramento de calibragem dos pneus) que indicará ao condutor a hora certa de verificar a calibragem. Caso seu carro não possua, a recomendação é no máximo a cada 15 dias e lembre-se de checar o estepe, nele você pode adicionar de 3 a 5 libras a mais que a calibragem padrão, uma vez que costuma ficar esquecido lá no porta-malas.
     
  • Consultar o manual do veículo: O manual do proprietário fornece informações específicas sobre a pressão recomendada para os pneus com as medidas originais do veículo. Seguir essas orientações garante uma calibragem adequada.
     
  • Adaptar-se às condições climáticas: Em dias mais quentes, deve-se considerar ajustar a pressão dos pneus conforme as recomendações do fabricante para condições climáticas específicas. Em alguns modelos de veículos mais novos, existem três tipos de calibragem (normal, com carga e econômica).
     
  • Certificar-se da aferição do calibrador: Ter um medidor de pressão de pneus confiável e corretamente calibrado, para evitar leituras incorretas, pode assegurar a manutenção correta da pressão. Normalmente existe uma etiqueta indicando a data da última calibração.
     
  • Consultar profissionais capacitados: Em caso de dúvidas ou problemas, é essencial consultar um profissional qualificado para garantir que a calibragem seja realizada corretamente.
     
  • Calibrar com Nitrogênio: Uma alternativa para não precisar se incomodar com a calibragem dos pneus com frequência é calibrá-los com Nitrogênio. A principal razão para usar nitrogênio em vez de ar comum é reduzir as variações na pressão dos pneus. O nitrogênio é mais estável em relação à pressão, o que significa que os pneus mantêm uma pressão mais consistente por um período mais longo.


"Manter a pressão correta dos pneus é uma medida simples, mas essencial, que pode fazer toda a diferença quando as temperaturas começam a subir. Em dias mais quentes, os pneus enfrentam condições desafiadoras que podem afetar significativamente o desempenho e a segurança do veículo. À medida que a temperatura ambiente aumenta, a pressão do ar dentro dos pneus também aumenta. Isso pode levar a uma série de problemas, desde um desgaste irregular dos pneus até um aumento do risco de danos estruturais na carcaça do pneu, o que pode ser perigoso. É importante lembrar que a verificação da pressão dos pneus deve ser realizada quando os pneus estão frios, para obter leituras precisas. Para garantir uma calibragem precisa, é recomendado o uso de um medidor de pressão de pneus confiável e, sempre que houver dúvidas, procurar a orientação de um profissional qualificado. Uma abordagem preventiva em relação à calibragem dos pneus contribui para a segurança nas estradas e para a preservação do investimento em pneus de qualidade. A manutenção regular é a chave para um desempenho seguro e eficiente do veículo. Cuide dos seus pneus, e eles cuidarão de todos", indica o Coordenador de Treinamento Técnico da DPaschoal, Danilo Ribeiro.

 

DPaschoal
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Planejamento sucessório é acompanhado por planejamento tributário

Segundo o Dr. Hygoor Jorge, estratégias corretas podem aumentar eficiência tributária e evitar disputas familiares 


Um bom planejamento sucessório  deve considerar também um bom planejamento tributário. Segundo o Dr. Hygoor Jorge, advogado há 20 anos, consultor jurídico com atuação em âmbito nacional e internacional, coordenador da pós-graduação em Planejamento Patrimonial e Holdings da PUC/MG e professor de cursos de pós-graduação e do LLM em Direito Empresarial do IBMEC/RJ no módulo de Planejamento Sucessório e Empresas Familiares, é possível realizar não somente uma estratégia, mas uma conjugação de estratégias para se alcançar a melhor eficiência tributária. 

“Pode ser feito de diversas maneiras. Por exemplo, a eleição de domicílio fiscal que, provavelmente, vai acabar, mas ainda é uma possibilidade. Outra alternativa é a análise do balanço e do DRE das empresas. Pensar a sucessão onerosa das cotas, utilizando instrumentos de distribuição desproporcional de uma empresa, por exemplo, e até mesmo pensando na possibilidade da sucessão onerosa com sub-rogação com dinheiro doado e com alteração de domicílio fiscal”, explica. 

O advogado afirma que esse tipo de planejamento pode ser feito em vida, mas ainda também é possível realizar planejamento tributário no inventário, ou seja, após a morte. “Às vezes a pessoa não consegue fazer em vida, mas é possível fazer um planejamento tributário no inventário utilizando-se determinadas técnicas que estão com prazo de validade por conta do movimento político que nós estamos acompanhando no Congresso Nacional”, argumenta.

De acordo com o Dr. Hygoor Jorge, um planejamento sucessório e tributário bem estruturado pode ajudar a evitar disputas familiares e questões legais relacionadas ao patrimônio. “Se o autor do patrimônio faz em vida junto com seus herdeiros, estando todos de acordo, todos sabendo o que está acontecendo e qual é a vontade do autor do patrimônio, a tendência é haver a   sucessão do patrimônio efetivada em vida, feita e acabada. E quando essa pessoa morre, os benefícios possíveis são muito escassos e habitualmente impossíveis”, afirma.

O especialista explica que sempre que se transfere um bem, dependendo da forma de transferência, pode ser necessário submeter-se ao ganho de capital, que é a tributação do imposto de renda sobre a variação positiva na alienação de um bem. “Existe uma tabela progressiva. Por exemplo, o ganho de capital em até 5 milhões é tributado em 15% sobre o ganho. Esse ganho de capital, quando você faz transferência onerosa, por exemplo, pode ser mitigado de acordo com o tempo de propriedade ou da data de aquisição deste mesmo bem, então é uma possível implicação tributária. Se você fizer isso de maneira gratuita, a implicação tributária é o pagamento de ITCMD, imposto que tem a alíquota que vai até 8%. Inclusive, já há projetos do Senado para aumentar esse percentual para 16%, 20% e até para 30%. Esses projetos de resolução, que são matéria interna-corporis do Senado, se aprovados, já entram em vigor para autorizar os Estados a majorar as suas alíquotas até o teto autorizado, que hoje é de 8%, fixado pela resolução número 9 de 1992”, finaliza. 



Hygoor Jorge - Advogado há 20 anos e consultor jurídico com atuação em âmbito nacional e internacional; Pós-graduado em Direito Tributário e Processo Tributário pela Escola Superior do Ministério Público/RS; Mestrando em Contabilidade Tributária pela FUCAPE/RJ; Coordenador da Pós-graduação em PPS e Holdings da PUC/MG; Professor de cursos de pós-graduação e do LLM em Direito Empresarial do IBMEC/RJ no módulo de Planejamento Sucessório e Empresas Familiares; Bolsista da Ohio University (EUA) no programa de Corporate Finance; Membro do GT de Planejamento Patrimonial, Sucessório e Holdings da OAB/SP; Membro do Comitê de Tributos e Finanças do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF); Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM); Ex-Secretário Municipal de Finanças.
Para saber mais, acesse: HJF Consultoria ou pelo instagram.


6 dicas para ressignificar sua relação com o trabalho em 2024


O cenário profissional, desde a chegada da era da internet, está impregnado de mudanças que desafiam as dinâmicas tradicionais de trabalho. Contudo, nem mesmo com as diversas novidades está sendo possível conter os altos níveis de insatisfação da Geração Z no ambiente corporativo. Para se ter ideia, segundo o estudo “Happiness at Work in 2023” da Cangrade, 26% das pessoas da Geração Z se sentem infelizes em seus empregos atuais.

 

Enquanto, por outro lado, os chamados Baby Boomers – que nasceram entre 1955 e 1964 – apresentam os menores índices de insatisfação. Neste contexto, onde gerações diferentes enxergam o trabalho por horizontes também distintos, a ressignificação da relação com o trabalho surge como uma necessidade iminente, uma resposta às transformações sensíveis, tecnológicas, sociais e organizacionais que delineiam a era atual.

 

Portanto, enquanto profissionais, é necessário pensarmos no impacto que o processo de adaptação ao trabalho pode trazer às nossas vidas, e como podemos ressignificar a essência do setor e posição de atuação, buscando não apenas carreiras bem-sucedidas, mas também um significado mais profundo para as atividades laborais do cotidiano.

 

Como as diversas gerações podem ressignificar o mercado de trabalho

 

É importante ressaltar que cada geração é moldada por distintos eventos sociais, os quais influenciam profundamente sua perspectiva em relação ao trabalho. No entanto, é fundamental compreender que, independentemente das diferenças geracionais, existem aspectos universais que todos podemos abordar no aprimoramento dessa experiência profissional.

 

Nesse sentido, destaco cinco dicas práticas que transcendem as barreiras geracionais e visam auxiliar o desenvolvimento profissional e pessoal de cada indivíduo por uma carreira mais gratificante e significativa. Confira:

 

1. Autoconhecimento e propósito:

 

Investir tempo em autoconhecimento é crucial para ressignificar a relação com o trabalho, ou seja, entender suas paixões, valores e habilidades. Procure alinhar suas atividades profissionais com um propósito pessoal, buscando significado além do aspecto financeiro. 

 

Ao compreender o que verdadeiramente importa para você, será mais fácil direcionar sua carreira para algo que traga satisfação e realização.

 

2. Flexibilidade e adaptação:

 

A era atual demanda flexibilidade e capacidade de adaptação, portanto esteja aberto a novas experiências, aprendizados e mudanças. Explore diferentes áreas dentro da sua profissão e esteja disposto a adquirir novas habilidades. Ao se manter flexível, você não apenas se torna mais resiliente diante das transformações no ambiente de trabalho, mas também cria oportunidades para crescimento e inovação pessoal.

 

3. Desenvolvimento contínuo e aprendizado:

Invista em seu desenvolvimento profissional de forma contínua. Mantenha-se atualizado sobre as tendências e tecnologias relevantes para sua área. Busque cursos, workshops e mentorias que contribuam para o aprimoramento das suas habilidades.

 

O aprendizado constante não apenas aumenta sua empregabilidade, mas também traz uma sensação de progresso e realização na carreira.

 

4. Invista em networking:

Construir uma rede sólida de contatos profissionais é essencial. Conecte-se com colegas, mentores e profissionais de diferentes gerações, para compartilhar suas experiências e conhecimentos, e também aprender a lidar com a diversidade geracional.

 

A colaboração e o apoio mútuo não só enriquecem sua jornada profissional, mas também proporcionam insights valiosos sobre diferentes perspectivas e abordagens no ambiente de trabalho.

 

5. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal:

Encontre um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal, estabeleça limites claros, aprenda a dizer não quando necessário e reserve tempo para atividades pessoais que tragam satisfação e bem-estar.

 

Ao priorizar o equilíbrio, você não apenas melhora sua qualidade de vida, mas também fortalece sua capacidade de enfrentar desafios profissionais com uma mente mais resiliente e equilibrada.

 

6. Permita-se ter um novo olhar para sua carreira no próximo ano

Ao adotarmos atitudes que desafiam a nossa zona de conforto, abrimos as portas para a entrada de novas perspectivas e experiências, tornando a novidade um elemento crucial para sustentar o entusiasmo no ambiente profissional.

 

Dessa maneira, permita-se explorar territórios não familiares em 2024, mesmo que inicialmente desconfortáveis, assim não apenas enriquecerá sua jornada profissional, mas também contribuirá para um ambiente de trabalho mais dinâmico e inovador.

 


Mara Leme Martins - psicóloga, PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.


Conquistou uma vaga remota nos EUA? Quatro passos importantes para sua organização financeira

Especialista detalha procedimentos importantes para manter a organização financeira e resolver burocracias na nova etapa profissional

 

Trabalhar para o exterior tem sido o desejo de muitos profissionais brasileiros que buscam novas oportunidades em sua carreira. Os Estados Unidos, inclusive, é um dos países que mais contrata brasileiros (67%), de acordo com estudo da Deel, empresa de recrutamento internacional. Quando conseguem aquela vaga tão sonhada, alguns profissionais ficam na dúvida sobre qual é o passo a passo para organizar os trâmites administrativos e financeiros de ter um trabalho no exterior. 

“Conquistar uma vaga ou um freela na gringa, em especial nos Estados Unidos, é uma demanda crescente, mas se os profissionais moram no Brasil é importante estar em dia com suas obrigações fiscais e ter muito clara a sua gestão financeira”, comenta Samyra Ramos, especialista de marketing da Higlobe, fintech de recebimento de pagamentos para profissionais brasileiros que trabalham para os EUA. “Estar atento às mudanças em relação às leis e também sobre a forma de recebimento dos pagamentos é uma parte fundamental desse processo”, aponta. 

Pensando nisso, a especialista aponta, abaixo, quatro passos que fazem a diferença na organização profissional dos brasileiros que conquistaram um job no exterior. Confira:

 

Passo 1: Leia o contrato atentamente

Após conquistar a vaga tão sonhada, é preciso prestar atenção nos combinados apontados no contrato ou acordo de trabalho. Ler as cláusulas atentamente, entender quais são suas obrigações e as da empresa, analisar bem o valor do salário e qual será a data e forma de pagamento são alguns dos pontos importantes a se observar antes de assinar o documento. Ter um advogado ao lado nesses momentos também é um bom caminho para ficar ciente de suas obrigações legais e fiscais.

 

Passo 2: Separe os documentos necessários

Para dar seguimento na assinatura do contrato, ou simplesmente para ter à mão em caso de eventualidades, ter em dia os principais documentos facilita burocracias incômodas e muitas dores de cabeça, principalmente envolvendo outro país. Verifique a validade e qualidade física de documentos como RG, CNH, passaporte, comprovante de residência e comprovante de conta bancária para receber seu salário. Uma dica é também ter guardado na nuvem as versões digitais desses documentos.

 

Passo 3: Tenha um contador

Nem todo mundo entende com facilidade o universo financeiro e as obrigações fiscais. Por isso, e ainda mais tratando-se de uma vaga no exterior, ter um contador ao lado pode garantir sua tranquilidade e conformidade. O profissional será responsável por ajudar com questões tributárias, fiscais e de organização financeira. Além disso, ele pode orientar sobre o tipo de conta a ser aberta, se jurídica (ME ou MEI) ou física e como fazê-lo. Assim, contar com um especialista garante um respaldo para auxiliar caso surjam burocracias ou problemas complexos. 

 

Passo 4: Abra uma conta para receber o salário em moeda estrangeira

Receber salário em dólar é uma das grandes vantagens que faz os profissionais procurarem vagas, principalmente nos Estados Unidos. Ter uma conta para facilitar esse tipo de recebimento é uma excelente opção para aqueles que querem agilizar os processos e diminuir gastos com taxas de transferência e câmbio, comumente altas nas instituições bancárias brasileiras. A Higlobe é uma das plataformas que proporciona aos trabalhadores brasileiros uma conta bancária nos EUA para que recebam seus pagamentos de forma rápida e segura, e assim, possam retirar o dinheiro para sua conta local brasileira com um custo total de apenas 0,5%.


 

Higlobe


5 pontos que você precisa saber para contratar um influenciador

Brasil é o segundo país do mundo que mais segue influenciadores

 

O Brasil é o segundo país do mundo que mais segue influenciadores, cerca de 44,3% dos usuários, de acordo com o Hootsuite. Outro dado importante, apontado pelo Opinion Box, afirma que 86% das pessoas na faixa etária entre 16 e 29 anos seguem algum influenciador nas redes sociais. As marcas acompanham essa tendência e investem cada vez mais no marketing de influência, uma área que, apesar da massificação, ainda não possui legislação própria e o risco na contratação é o mesmo de um profissional liberal. 

A advogada Julyana Neiverth, do escritório Salamacha, Batista, Abagge & Calixto – Advocacia, recomenda dois cuidados primordiais ao contratar um influenciador: o primeiro é verificar as credenciais e a legitimidade desse influenciador e o segundo é buscar formalizar a contratação de maneira escrita, prevendo os direitos e obrigações de ambos no papel. 

“Todo documento firmado entre pessoas capazes, com um objeto lícito, possível e determinado ou determinável e tenha sua forma prescrita e não defesa em lei possui validade jurídica”, afirma Julyana. 

Confira 5 dicas para contratar um influenciador e ter uma campanha de sucesso:
 

Pesquise se o influenciador é alinhado a sua marca

Realize uma pesquisa para identificar os candidatos alinhados ao nicho da sua marca. O ideal é elaborar uma lista considerando pessoas que abordam temas relacionados ao produto da empresa. Em seguida, deve-se analisar a consistência e autenticidade do conteúdo produzido. Este processo é crucial para o sucesso da estratégia, a autenticidade da conexão entre o influenciador e seu seguidor é um dos pilares essenciais do marketing de influência. Durante a escolha, é aconselhável analisar as mais diferentes opções, levando em conta não apenas a afinidade temática, mas também fatores como orçamento e a abordagem que cada influenciador utiliza para realizar a publicidade.

 

Estabeleça um briefing 

Para garantir uma colaboração eficaz com os influenciadores, é fundamental estabelecer um briefing claro e completo. Nesse documento, devem-se incluir informações sobre a sua marca, delineamento dos objetivos e KPIs (indicadores de desempenho) específicos da campanha. Também especificar o público-alvo e discutir o conteúdo esperado, seja fotos, vídeos ou posts patrocinados. Isso permite que o influenciador também compreenda as expectativas e crie um conteúdo alinhado com a visão e posicionamento da marca.
 

Conheça seu público-alvo  

Compreender o público-alvo de um influenciador digital vai além de analisar o número de seguidores e curtidas em suas postagens. A qualidade da interação e o alinhamento do público com a marca ou nicho são aspectos fundamentais para firmar uma parceria eficaz. Identificar a faixa etária, localização geográfica, gênero e outros dados demográficos ajuda a determinar se o perfil do público coincide com o perfil do consumidor da marca.
 

Verifique a autenticidade 

A prática de comprar seguidores falsos por parte de alguns influenciadores é preocupante e distorce a credibilidade das métricas de popularidade nas redes sociais. Essa atitude pode comprometer a autenticidade de campanhas de marketing de influência. Para não correr o risco, é essencial avaliar as métricas, além do número de seguidores, como taxa de engajamento real e veracidade dos comentários. Observar o padrão de crescimento ao longo do tempo, verificar a conta do influenciador e investigar parcerias anteriores. Ao adotar essa seleção de influenciadores, as marcas podem garantir campanhas seguras e parcerias alinhadas aos seus objetivos de marketing de influência.
 

Monitore o desempenho 

Após fechar o contrato com o influenciador e dar início a campanha, é essencial manter um monitoramento regular do desempenho da ação. Isso envolve avaliar os KPIs estabelecidos e ajustar estratégias conforme necessário para atingir os objetivos. Além disso, também é recomendado manter uma comunicação constante com o influenciador. É fundamental para assegurar que o conteúdo esteja alinhado com as expectativas e metas. 

Para os que buscam publicidades monitoradas com influenciadores digitais a startup Mundo Mapping oferece um serviço completo de cotações, acordos, permutas e contratação de influenciadores digitais para parcerias e campanhas. A startup realiza uma criteriosa avaliação de cada influenciador cadastrado em busca de parceiros de divulgação com análise no seu desempenho. Por sua vez, as marcas e empresas podem sugerir campanhas após analisar a performance de cada perfil. Após a campanha estabelecida, a plataforma notifica, em tempo real, os avanços e resultados da campanha. 

Com um ano de operação, a Mundo Mapping conta com mais de 8.000 influencers cadastrados, sendo esses de 60 nichos, presentes em 26 estados e 1500 cidades. A startup já contou com grandes marcas como: Jurema Águas Quentes, Palladium Hotel Group, TAAG - Linhas Aéreas de Angola, AssistCard, Wyndham Hotels, GT Foods, Nacional Inn, Destino Bariloche, entre outros, mas vêem se destacando como a mais democrática e completa para pequenas e médias empresas, que querem começar a contratar influenciadores.

 

Salamacha, Batista, Abagge & Calixto - Advocacia


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