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sábado, 2 de dezembro de 2023

Conflito Israel e Hamas: como o medo pode impactar nossa saúde mental e física

                                                       

Existem três fatores que são considerados os níveis mais elevados de estresse: perda de um ente querido, perda de um trabalho ou mudança de uma cidade. Estamos enfrentando uma situação em que esses três fatores ocorreram simultaneamente, então dá para se ter uma ideia do patamar de estresse que esse momento está causando. 

 

Em uma guerra, os principais pilares de suas vidas estão sendo destruídos simultaneamente. O limite entre a estabilidade e o pânico é rompido de uma forma abrupta, levando ao que chamamos de transtornos. 

 

O primeiro pode ser considerado um transtorno de pânico, a mente trabalha em um limite máximo buscando sobreviver. Nossas reservas, tanto físicas quanto emocionais, estão sendo drenadas de uma maneira muito rápida.

 

A saúde, como é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é o equilíbrio entre as partes do corpo. A ruptura desse equilíbrio é o que se chama doença, ou seja, as pessoas adoecem e podem desenvolver o que chamamos de transtornos - síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão etc. 

 

Uma situação de guerra atinge o instinto mais forte do ser humano, que é o instinto de sobrevivência. Isso dispara o alarme máximo de uma forma coletiva. Quando esse instinto é ameaçado, isso é tão forte que atinge o que chamamos de inconsciente coletivo, afetando a todos nós. 

 

Lembrando que, quando falamos de inconsciente coletivo, temos registros de um passado onde tivemos guerra - provavelmente tivemos antepassados que foram atingidos por essas situações. Vivemos em um mesmo planeta, com uma história coletiva em comum. 

 

Podemos também considerar que o pensamento, como sendo uma onda, ele se propaga além da distância física. Ainda mais em tempos de redes sociais onde tudo é muito próximo e todos somos impactados de forma imediata. 

 

O medo é um sentimento normal e necessário, tendo a função de nos proteger em várias situações. Cada pessoa tem uma forma de lidar com o medo. Em uma situação atípica como, por exemplo, uma situação de guerra, parece mais sensato não falarmos em dias, e sim na magnitude da situação. 

 

Com certeza, os níveis altíssimos de adrenalina alteram totalmente o nosso equilíbrio, fazendo com que esse equilíbrio entre as partes fique muito comprometido. Quanto maior o tempo de exposição a situações como essas, maior o comprometimento, causando o que chamamos de transtornos ou o desequilíbrio entre as partes, também chamado como doença. 

 

São vários os transtornos, sendo eles o mais comum é o transtorno de ansiedade generalizada - ou seja, qualquer situação, mesmo que seja pequena, pode desencadear um ciclo muito grande de ansiedade na pessoa, podendo comprometer o sono, alimentação e diversas áreas. 

 

O medo atua fazendo com que as pessoas ponderem riscos e ameaças, tanto físicas quanto emocionais, buscando um bem-estar de uma maneira geral e qualidade de vida também. Imagina uma pessoa não ter medo de saltar de um edifício de trinta andares? O fim seria trágico. O medo é um moderador. Quando ele é exagerado e inapropriado, ele impede a pessoa de viver inúmeras situações. 

 

Sabemos hoje que a depressão, por exemplo, pode desencadear problemas cardíacos, potencializando situações ou pré-disposições, e funcionando como verdadeiros gatilhos. As doenças psicossomáticas, onde o indivíduo descarrega no corpo dores de suas emoções que ele não consegue elaborar. 

 

Um exemplo disso é quando uma pessoa passa por um grande choque ou uma grande perda em um espaço de tempo relativamente pequeno, ela desenvolve doenças consideradas graves. O equilíbrio foi rompido e, com isso, as portas para as doenças se abrem. 

 

Quando é possível, um grande aliado é a mudança de foco, forçando a atenção se voltar para algo leve e saudável. Podendo ser coisas simples como, por exemplo, escutar uma música do seu agrado, ler um livro ou fazer uma caminhada.

 

O objetivo é que se tire a energia de uma situação desagradável e, naturalmente, aconteça um relaxamento. Mas isso deve ser um hábito, e não algo pontual. Essas são maneiras mais simples e eficazes de se lidar com o estresse baixo ou até médio-baixo, sem comprometimento físico, ou seja, aquele onde o corpo ainda não está “falando”.

 

Por exemplo, em situações de pânico, as pessoas podem ter taquicardia, insônia, tremores etc. São situações tão reais que ela acredita realmente que algo grave irá lhe acontecer. Quando a pessoa chega a um pronto-socorro, os seus sinais estão completamente normais. 

 

É importante saber diferenciar um do outro, pois quando os sintomas já estão em um nível físico, é de essencial importância que um auxílio médico seja feito muito rapidamente para evitar comprometimentos maiores.

 

Um pilar de fundamental importância em momentos de grande stress é um alinhamento espiritual, a sintonia com algo maior que nós mesmos. Comprovadamente a Fé e a espiritualidade trazem imenso benéfico. Concluímos assim os quatro pilares do ser humano: físico, mental, emocional e espiritual. 

 

Mara Leme Martins - PhD em psicóloga, medicina do comportamento e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo

 

A habilidade indispensável de dizer "não"

 

Freepik

Alguns aspectos da nossa vida admitem respostas aproximadas e caminhos intermediários. Mas isso não se aplica à ansiedade. Jesus disse que nossa resposta diante das preocupações deve ser um “não” absoluto, sem concessões. Afinal, ansiedade é algo que devemos compreender e tratar com sabedoria, mas saber abandoná-la de modo definitivo quando se trata de preocupações maléficas, é necessário saber dizer em alto e bom som: “Não!”.

A palavra “não” é um advérbio de negação, um dos termos mais básicos e concisos em qualquer idioma. Em português, é uma palavra monossilábica muito forte, apesar de tão pequena. Se aplicada com sabedoria, pode proibir a maldade, negar o que é falso e afastar o que é errado.

Podemos dizer “não” para expressar nossa oposição àquilo com o que não concordamos. É uma palavra tão poderosa que pode nos poupar sofrimentos desnecessários e promover a liberdade.

Algumas pessoas, no entanto, têm dificuldade de dizer “não”. Há ocasiões em que elas até têm uma resposta negativa na mente, mas acabam dizendo “sim” com a boca, pois procuram se adequar as supostas expectativas de terceiros. Importante destacar que também há pessoas que têm dificuldade de ouvir “não”, porque acreditam que isso está associado necessariamente a opressão, dominação e autoritarismo. Esse, porém, é um erro elementar, muitas vezes, fruto da imaturidade e do julgamento precipitado.

Determinados “nãos” são para nosso próprio bem. O escritor G. K. Chesterton mostrou-se muito sábio ao afirmar: “Nunca remova uma cerca, sem antes entender por que ela foi colocada lá”. Algumas cercas servem, por exemplo, para impedir crianças de caírem em fossas.

Assim, quando o ser humano atravessa um “não” que é para seu próprio bem, pode se ferir fatalmente de modo desnecessário. Quem tem dificuldades de dizer e ouvir esta pequena palavra acaba vivendo de modo inseguro, frustrado, inquieto e ansioso.

Jesus, então, ensinou que ansiedade se combate com “nãos”. No entanto, os “nãos” de Jesus não são aleatórios, eles têm um propósito e estão alinhados a uma orientação específica: dizer “sim” para Deus. Não se trata, portanto, de um simples “não pelo não”, que exalta nosso orgulho, mas de um “não” com uma finalidade bem definida.

 


Davi Lago -é escritor best-seller e professor; seu mais recente livro, “Além da Ansiedade” foi publicado pela Editora Vida.


Férias escolares! Como manter as crianças seguras na internet?

Michelle Menhem, especialista em tecnologia, compartilha 9 dicas para proteger os pequenos no mundo virtual[

 

No mundo atual, é inevitável que as crianças tenham acesso a internet. Diante da exposição crescente a ameaças online, é fundamental que os pais estejam atentos para proteger os pequenos dos perigos presentes nas redes. Michelle Menhem, especialista em tecnologia e CEO da Skytech, separou dicas essenciais para manter as crianças seguras. Confira:

 

1. Eduque as crianças

A especialista recomenda que instruir as crianças sobre os perigos online é imprescindível. “Os pais devem enfatizar a importância de não compartilhar informações pessoais e ensinar como lidar com situações inapropriadas”.

 

2. Estabeleça limites de tempo online

Estabeleça limites diários para o uso da internet. Garantir que as crianças não naveguem por longos períodos sem supervisão é uma maneira eficaz de promover um equilíbrio saudável.

 

3. Mantenha o computador em um local visível

Outra dica é colocar o computador em áreas abertas, como a sala de estar, pois facilita a monitoração constante das atividades online e permite que os pais acompanhem o que as crianças estão acessando. 

 

4. Utilize ferramentas que auxiliam no monitoramento

 

Segundo Michelle, o uso de ferramentas de controle parental é uma medida crucial. Bloquear conteúdos impróprios, restringir o acesso a determinados sites e monitorar o histórico de navegação são estratégias para garantir um ambiente online seguro.

 

5. Fique atento às redes sociais

Se a criança estiver usando redes sociais, acompanhe suas interações online e verifique suas configurações de privacidade para garantir que apenas amigos e familiares próximos possam ver suas postagens.

 

6. Estimule a comunicação

Incentive um ambiente aberto para que as crianças compartilhem suas experiências online. Isso cria uma atmosfera em que se sintam à vontade para compartilhar qualquer preocupação ou situação desconfortável.

 

7. Estabeleça regras

Estabelecer regras familiares para o uso seguro da internet é uma prática eficaz. Abordar tópicos como o compartilhamento de informações pessoais e a criação de senhas seguras promove a responsabilidade digital.

 

8. Ensine sobre segurança cibernética

Ensine a importância de manter informações pessoais seguras. Orientar as crianças para não compartilhar senhas, desconfiar de links desconhecidos e não abrir anexos de e-mails suspeitos é fundamental.

 

9. Mantenha-se atualizado

A última dica da especialista, mas não menos importante, é conhecer os aplicativos e sites frequentados pelas crianças. Essa familiaridade permite que os pais compreendam os riscos potenciais e tomem medidas preventivas adequadas.

 

Lembre-se de que a supervisão e o diálogo são chaves para manter as crianças seguras online. Esteja sempre disponível para conversar sobre suas preocupações e ensinar a elas como agir na internet. 

 


Fonte:
Michelle Menhem - Especialista em tecnologias. CEO Grupo Skytech @solutionsskytech @skymachinesolucoes @techchannelcapacitacao

 

Infusões: as aliadas de uma boa noite de sono

Mesclas à base de plantas como valeriana, tília e camomila ajudam a relaxar e a dormir melhor


Quanto mais estressante foi o dia, mais difícil pode ser conseguir ter uma noite tranquila de sono. Por isso é importante conhecer quais são as ervas e flores mais indicadas para consumir depois que o sol se põe, quando o objetivo é acalmar o sistema nervoso e relaxar.

Para o período noturno, os chás à base de Camellia sinensis (como é o caso do chá preto e do chá verde) não são os mais indicados, pois contêm teína, um composto estimulante. O ideal é apostar em uma infusão de ervas com propriedades calmantes.

O próprio ritual de fazer um chá quentinho e aromático já faz parte da chamada higiene do sono: o ato de preparar o corpo e a casa para uma boa noite de descanso. Junto ao hábito da infusão noturna, a dica também é reduzir as luzes do ambiente e trocar o celular por um livro.

Confira a seguir algumas das mesclas da Tea Shop mais indicadas para ajudar a ter um sono tranquilo.


 

·        Valeriana Garden

A valeriana é conhecida pelo efeito calmante e sedativo. Neste blend, ela está misturada a frutas e flores: casca de laranja, folhas de amora preta, folhas de morango, casca de rosa silvestre, pedacinhos de maçã, flores de laranjeira, de marianinha e de girassol. O resultado é uma mescla de sabor frutado e cítrico.

 

·        Calm Moment

As folhas e flores da tília, planta com propriedades ansiolíticas e sedativas, é um dos ingredientes básicos dessa infusão. Além dela, a mistura traz maçã, folhas de amoras silvestres, casca de rosa mosqueta, melissa, erva cidreira e anis estrelado – além de aromas de mel, baunilha e creme, que trazem a sensação de aconchego.

 

·        Camomilla Golden

A camomila é uma das plantas mais associadas ao efeito tranquilizante. Neste blend, a sensação de conforto da flor está potencializada em uma mistura com maçã e canela, que remete ao sabor das maçãs assadas.

 

·        Dreaming Verveine

Blend à base de duas plantas que reduzem o estresse e favorecem o sono: lúcia-lima e verbena. A infusão de sabor herbáceo também traz grama de cevada, maçã, casca de roseira brava, camomila, casca de limão, pétalas de rosa e calêndula e abacaxi cristalizado.

 

 

Relatos de dor e resiliência: mãe de um jovem com dependência química publica autobiografia

Tita Caldas lança o livro "Drogas - O diário de uma mãe" para retratar experiências pessoais e acolher famílias que se sentem sozinhas na luta contra as drogas


Quando Tita Caldas percebeu que o filho adolescente utilizava drogas, ela não sabia o que fazer ou a quem recorrer para afastá-lo do vício. Nos anos 1980, as informações sobre o assunto eram escassas, e uma família do interior de Santa Catarina tinha ainda mais dificuldades de descobrir como auxiliar um jovem com dependência química. Mesmo assim, a mãe buscou tudo que estava a seu alcance para auxiliar o menino e, quatro décadas depois do início desta jornada, decidiu compartilhar as experiências vividas no livro Drogas - O diário de uma mãe.

A obra, escrita a punho na época, chega às estantes em um momento em que Tita se sente mais preparada para falar sobre o assunto. Tudo por uma causa nobre: acolher pessoas em situações semelhantes. Com este objetivo, expõe sentimentos íntimos para mostrar que as famílias não estão sozinhas nesta luta e, como muitos, enfrentou sentimentos de dor, culpa, raiva e frustração.

O texto reconstrói dolorosos e reais acontecimentos, diálogos, pensamentos e cartas, sem a tentativa de amenizar os traumas. Neste formato confessional, a escritora explicita características comuns de pessoas com vício e que estavam presentes nos hábitos do filho Daniel. As mentiras, as fugas de casa, os ciclos de melhoria e recaída, além do comportamento difícil, são alguns dos episódios relatados.

Só quem já passou pelo que nós passamos pode avaliar o que foi esse tempo em nossa vida. Se tocávamos no assunto, sofríamos; se não tocávamos, sofríamos ainda mais. Sentíamos remorso, porque não estávamos fazendo nada, mas nos sentíamos impotentes. Já estávamos tão sofridos e decepcionados que, às vezes, eu comentava com Paulo que estávamos mesmo era adormecidos, petrificados e, quem sabe, acostumados com o sofrimento [...] (Drogas – O diário de uma mãe, pg. 116)

Apesar disso, Drogas – O diário de uma mãe não se propõe a ser um manual de como auxiliar familiares com dependência química, mas levanta a discussão e rompe o silêncio que envolve as drogas. Com este lançamento, que faz um recorte de uma década na vida do jovem, desde a adolescência até o início da vida adulta, a autora também eterniza as lembranças do filho. Para além das dificuldades, retrata o carisma, a bondade e o respeito à família que eram intrínsecos da personalidade de Daniel, uma vítima do vício.

Tita Caldas se coloca aberta a críticas, para que os leitores possam aprender com os acertos e erros dela. Em várias partes da narrativa, faz uma autoanálise e pondera o que deveria ter feito diferente. Ela explica: “espero que as pessoas reflitam e julguem. Quero que elas aprendam com os meus erros e que entendam a importância de lutar por um mundo melhor, sem que nunca percam a capacidade de amar”. 

Divulgação
LC – Design & Editorial
FICHA TÉCNICA

Título: Drogas – O diário de uma mãe
Autora: Tita Caldas
ISBN: 9786558725961
Páginas: 312
Formato: 16cm X 23cm
Preço: R$ 56,50 (físico) | R$ 24,90 (e-book)
Onde comprar: Amazon | Clube de Autores

 

Sobre a autora: Nascida em Içara e moradora de Criciúma, em Santa Catarina, Tita Caldas é pedagoga e pós-graduada em Fundamentos da Educação. Com foco em Educação Especial na área de Deficiência Visual, trabalhou em escolas particulares e públicas como professora, coordenadora e diretora. Nascida em 1947, é esposa de Auro Caldas, com quem tem 4 filhos, 11 netos e 4 bisnetos.

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Psicóloga explica o que é ócio produtivo e como ele pode ser colocado em prática pelos RHs

 

Essa prática beneficia o trabalho porque é fundamental para a organização psíquica


O sociólogo italiano Domenico de Masi, em seu livro intitulado Ócio Criativo, afirma que existem dois tipos de ócios: o primeiro é alienante e nos faz sentir vazios e inúteis. Já o segundo é um ócio sadio, que nos faz sentir livres. Ele é fundamental para a produção de ideias, assim como as ideias são necessárias ao desenvolvimento da sociedade.

“De modo geral, somos uma sociedade cuja crença é que o indivíduo necessita ser produtivo 100% do seu tempo. Isso se deve à chegada de novas tecnologias, que possibilitam executar o trabalho de qualquer lugar”, reflete Renata Tavolaro, Head de Psicologia da orienteme, plataforma de gestão de saúde corporativa. Segundo ela, é comum que as pessoas se submetam a longas jornadas, sem hora definida para parar.

A especialista afirma que é papel das áreas de Recursos Humanos criarem oportunidades para o ócio produtivo - que significa utilizar o tempo livre de forma produtiva, estimulando a criatividade, explorando paixões, desenvolvendo habilidades e buscando conhecimento para se desenvolver. “Essa prática beneficia o porque ela é fundamental para a organização psíquica. É durante o ócio produtivo que ocorre o registro do pensamento, e só temos a possibilidade de ter espaço criativo, sonhos e reflexão se houver este intervalo de tempo entre um evento e outro”, explica a psicóloga.

Renata afirma que uma forma de estimular o ócio produtivo é ceder uma hora da semana para isso, permitindo que os colaboradores façam o que desejarem durante esse período. Ela cita como exemplo atividades lúdicas como leitura, cinema, jogos e cursos extracurriculares.

A especialista lembra que, para algumas pessoas, estabelecer estes momentos de ócio não é fácil, uma vez que é preciso entrar em estado de relaxamento e deixar de lado a tensão para mais criatividade. “Para o ócio criativo acontecer, é preciso relaxamento e também de limites. Afinal, não somos máquinas de repetição”, destaca ela.

Para finalizar, Renata reforça que é preciso equilibrar a agenda no trabalho para que possamos ser mais felizes, plenos, autoconfiantes, criativos e, consequentemente, mais produtivos. “Corpo e mente precisam descansar para repor as energias. Portanto, o segredo para trabalhar melhor é saber a hora certa de tirar o pé do acelerador, para depois conseguir acelerar ainda mais”, conclui a Head da orienteme.

 

orienteme - portal corporativo



E sua ideia, deu match?

 

A transformação de ideias abstratas em formas tangíveis é uma etapa essencial no processo criativo. Em suma, as ideias são a matéria-prima da criatividade. Portanto, pergunto: como você se conecta com suas ideias?

Antigamente, diziam: quem casa quer casa. No entanto, em tempos nômades, digitais, com mobilidade em ascensão, surge a indagação. Queremos casa? Queremos casar? No campo dos relacionamentos afetivos, as perguntas são um fato, desafiando visivelmente o coração de quem ama.

Estamos dispostos a descobrir e expressar nossa forma de viver com o outro. Mas e quanto à nossa relação com nossas ideias, com nossos pensamentos? Como anda esse vínculo entre você e a fonte de sua criatividade?

Existe espaço para compromisso? Você e suas ideias querem uma casa, ou preferem ter experiências por aí? Entraram em um relacionamento sério ou ficarão disponíveis em aplicativos, imersos no mundo virtual? Essas são decisões que frequentemente adiamos. Adiar, deixar para depois, é comum em escolhas importantes e com pessoas próximas, presenças garantidas.

Dada a proximidade que cada um tem consigo mesmo, o que é sem dúvida importante, frequentemente deixamos nosso relacionamento com os nossos pensamentos de lado, saindo pelo mundo resolvendo problemas e construindo castelos onde moram pensamentos alheios. Estamos ocupados, certamente, mas por quem? Qual ideia faz morada em nossos dias?

Atualmente, há um fluxo de informação confundido com o fluxo de ideias. No entanto, há diferenças que podem desfazer essa confusão. A principal é o afeto. Você ama uma ideia e utiliza uma informação. Podemos rolar a tela no celular, transitando de uma informação para outra com facilidade. No entanto, diante dos fatos verdadeiros sobre filhos, amigos e questões que nos importam, nos demoramos, comentamos, ponderamos, cuidamos... Isso é amor, e fica impossível rolar a tela.

Amar as próprias ideias é atravessar esse portal do afeto. Quando amamos alguém, temos a obrigação de educar esse sentimento, não cedendo a todos os desejos, mas também sem negligenciar, cuidando afetuosamente e ao mesmo tempo com responsabilidade. As ideias frequentemente são ricas, profundas, abundantes, até brilhantes; outras são tolas, desvairadas, abusivas, ilusórias, mas todas essas características exigem que sejamos responsáveis e conscientes do nosso relacionamento com elas.

Entendendo que uma lâmpada que se acende revela coisas que não víamos antes, cria sombras e pode ser intensa demais a ponto de cegar; tocar no interruptor é uma decisão que demanda atenção e tempo.

Ao amar e educar as próprias ideias, você valoriza a criatividade não apenas em momentos de crise ou paixões, mas a incorpora no dia a dia, como uma habilidade constante e treinável. Isso assusta? Claro que sim. Contudo, da mesma forma que não saímos casando com quem não conhecemos, é melhor levar sua ideia para passear primeiro, verificar se "dá match", como dizem, e seguir para as próximas decisões. Se terão uma "casa" ou não dependerá do relacionamento. Bons passeios!

 

Thais Boulanger - mestre em artes e autora de Para Você, Criativo (Hanoi Editora)


Desvendando a Depressão: Identificando Cinco Sinais Cruciais e Buscando Ajuda

Explore Os Sinais Silenciosos Da Depressão E Descubra Como A Busca Precoce Por Ajuda Profissional Pode Ser A Chave Para Vencer Essa Batalha Silenciosa Pela Saúde Mental.

 

Lutar contra a depressão não é algo fácil, por isso deve se buscar ajuda o quanto antes. A Dra. Gesika Amorim, Neuropsiquiatra, especialista em saúde mental e neurodesenvolvimento, apresenta cinco sinais que podem indicar a depressão:

 

  1. Sentimentos de tristeza e desesperança: A tristeza é um sentimento normal, mas se ela persistir por mais de duas semanas e interferir nas atividades diárias, pode ser um sinal de depressão.

 

  1. Perda de interesse em atividades: Uma pessoa com depressão pode perder o interesse em atividades que antes eram prazerosas, como hobbies, esportes ou sair com amigos.

 

  1. Alterações no apetite: A depressão pode causar alterações no apetite, levando a uma perda ou ganho de peso significativo.

 

  1. Fadiga: A depressão pode causar fadiga, mesmo depois de uma boa noite de sono.

 

  1. Pensamentos suicidas: Em casos graves, a depressão pode levar a pensamentos suicidas.

 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo de depressão, é importante buscar ajuda profissional.

O tratamento para depressão deve ser feito com o uso de medicamentos antidepressivos, associados com sessões de psicoterapia como uma ajuda imprescindível no lidar melhor com as emoções e no resolver conflitos – alerta a Dra. Gesika Amorim.

O tratamento pode ser complementado com terapias alternativas e naturais, como atividades de lazer, passeios ao ar livre, ler ou meditar, também com o objetivo de aumentar o bem-estar e o auto cuidado.

É imprescindível que o tratamento para depressão seja feito com a orientação do psiquiatra, e o tempo deste varia de acordo com a causa, gravidade e intensidade dos sintomas, além da possibilidade e do empenho do indivíduo em seguir o tratamento. É preciso desmistificar o tratamento da depressão e vencer o preconceito. Procure um profissional da saude mental; todos merecemos sermos felizes! – conclui a Dra. Gesika Amorim. 



Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Insta: @dragesikaautismo


Quatro dicas para ativar a criatividade e melhorar a qualidade de vida

 

Thais Galassi, podcaster com 1,4 milhão de ouvintes e 14 milhões de streamings no Spotify Brasil, lista os principais caminhos a serem seguidos para quem deseja ser mais criativo

 

Manifestada de diversas formas, a criatividade nada mais é do que a capacidade humana de gerar ideias, soluções, e conceitos originais. “Ela desempenha um papel muito importante na resolução de problemas e acredito também que o melhor dela é quando a usamos em uma expressão individual, porque é a forma que temos para nos expressar para o mundo. Muita gente associa a criatividade só ao campo artístico, mas não, ela é uma habilidade incrível que todo mundo tem, só precisa ser ativada”, explica Thais Galassi, mentora de inteligência emocional e especialista em mindset. 

Além de ser uma ótima forma de se expressar, a especialista ressalta ainda os diversos outros benefícios da criatividade. “São muitos os benefícios, como o da inovação, trazendo a capacidade da criação; a resolução de problemas, nos ajudando nos desafios que surgem em todas as áreas da nossa vida; a melhora na qualidade de vida, trazendo mais autoconfiança e crescimento pessoal; e redução do estresse, que é um fator muito importante nos dias de hoje”, explica a expert. 

Existem algumas maneiras de ativar a habilidade, evitando, assim, o bloqueio criativo, que pode vir do estresse e de inseguranças do dia a dia. Dessa forma, Thais listou os principais caminhos para as pessoas que buscam ser mais criativas e melhorar, com isso, a qualidade de vida. Confira, a seguir:



Comece explorando lugares e coisas novas

Tudo é fonte de criatividade, por isso, enxergar além do mesmo é essencial para o desenvolvimento do processo criativo e se torna um dos primeiros passos para obter essa capacidade. “Explore novas coisas, visite outros lugares, principalmente aqueles próximos à natureza. Conhecer pessoas e culturas diferentes também enriquece muito nessa primeira fase. Se permitir desfrutar do novo é muito importante”, ressalta Galassi. Fazer coisas novas ou mudar alguns hábitos também pode ser interessante nesse processo, como se exercitar ou meditar. “Tudo aquilo que deixa você no presente, te deixa menos ansioso e ativa a criatividade. Se preocupar apenas com o presente é menos estressante e abre as portas da habilidade criativa”, explica a expert.

 

Anote todas as ideias novas e observações

Registrar pensamentos também é uma ótima forma para começar. A criatividade não vem apenas quando estamos focados nesse processo, mas também em momentos repentinos. “Anotar é uma coisa muito legal, porque você começa a registrar pensamentos e, a partir daí, você tem ideias novas, conseguindo, aos poucos, construir algo totalmente novo e único”, pontua Thais.



Busque sempre o autoconhecimento 

“Permita se conhecer. Quem conhece mais sobre si próprio, é capaz de evoluir e ser uma pessoa melhor, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. A criatividade pode ser parte desse desenvolvimento, desde que você saiba quais características o levam à capacidade de inovar”, ressalta Thais, que também deixa claro a importância do autoconhecimento e desenvolvimento da criatividade para quando chega um problema: “Quando os desafios aparecem na nossa vida, a gente tende a olhar só por um ângulo, mas, quando começamos a estimular a mente, tentando observar por ângulos diferentes o que está acontecendo, começamos a ativar a criatividade, percebendo que existem outras soluções”, explica.
 

Tenha o espírito de criança ativo e explore a imaginação
As crianças são extremamente criativas, sempre buscando respostas para a imaginação. “Elas não têm medo do fracasso e do julgamento das pessoas, então, expressam mais tudo aquilo que está dentro delas. As crianças têm uma curiosidade natural que é incrível, sempre com um desejo de explorar o mundo”, conta a especialista. Por isso, para caminhar no processo criativo, é preciso aprender com os pequenos e deixar a imaginação trabalhar sem ter insegurança com o mundo ao redor. “Nós temos a capacidade de aprender a assimilar as informações muito rápido. Então, é nesse momento que precisamos sair do piloto automático e observar mais as coisas, os lugares e as pessoas e explorar a nossa imaginação”, reforça Galassi.

 

Thais também deixa claro que não existe uma única explicação para quem é menos criativo que outras pessoas. “Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para a criatividade, embora não exista nenhum gene da criatividade. Essa herança genética desempenha a forma como o nosso cérebro funciona em relação às experiências durante a vida”, pontua. A especialista ainda reforça a importância da imaginação, da vantagem de usá-la em todo o processo criativo. “Existe uma frase que eu gosto muito do Albert Einstein: ‘A imaginação é mais importante do que o conhecimento e o conhecimento ele acaba sendo limitado, mas a imaginação abraça o mundo’. Acho que essa é a chave para estimular essa habilidade tão incrível”, finaliza. 


Thais Galassi - mentora, escritora, palestrante e influenciadora digital. Apaixonada pelo comportamento mental e emocional das pessoas, a especialista em mindset possui formação acadêmica em Administração de Empresas, Yoga, Programação Neolinguística, Coaching, Thetahealing, Hipnose, Barra de Access, EFT, PYSCH-K, Constelação familiar e pensamento sistêmico, Mindfulness, psicologia positiva, neurociência e outros. Autora dos livros “Sua Mágica Diária” (2020) e “Cocriando Sonhos” (2022), alcançou, recentemente, a marca de TOP 1 do Spotify Brasil em podcasts de saúde e bem-estar com o canal que leva seu nome, atingindo a marca de 1,4 milhões de ouvintes e 14 milhões de streamings na plataforma.


7 dicas de atividades físicas que ajudam a aliviar o estresse e a ansiedade

Exercícios que envolvem respiração e que liberam mais endorfina e serotonina fornecem contribuição extra para melhorar e prevenir transtornos mentais 



Segundo dados divulgados neste ano pela OMS (Organização Mundial de Saúde), 26,8% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de ansiedade. Esse número é ainda maior entre as mulheres (34,2%) e na população entre 18 e 24 anos (31,6%).

No entanto, há outro importante número que aponta a prática regular de atividade física como fator preventivo a estes transtornos, reduzindo em cerca de 60% o risco de desenvolver ansiedade, segundo a revista científica Frontiers in Psychiatry. “As atividades físicas ajudam a diminuir o impacto da doença em pessoas que já sofrem com ela. Qualquer exercício trará benefícios e promoverá sensação de bem-estar, mas, de modo geral, aqueles que envolvem a respiração, liberando mais endorfina e serotonina (o chamado hormônio da felicidade) contribuem ainda mais com a prevenção”, aponta Monica Marques, sócia e diretora técnica da Cia Athletica.

Assim como as atividades físicas, uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e nutrientes, também ajuda no combate aos transtornos mentais. Mas, mesmo nos casos mais leves, é indispensável buscar a orientação de um psicólogo para tratar a doença de maneira adequada.

Para quem está em dúvida de qual exercício escolher, Marques elaborou uma lista com os 7 melhores no intuito auxiliar a combater o estresse e a ansiedade. Eles devem ser realizados com o acompanhamento de um profissional de Educação Física, a fim de garantir a execução adequada, otimizando resultados e evitando possíveis lesões.


Confira!

1. Yoga: promove o relaxamento, a flexibilidade e o vigor físico em atividades físicas de baixo impacto. Ainda ajuda a melhorar a flexibilidade, o equilíbrio, a força abdominal, a digestão e a controlar o peso.


2. Caminhada e corrida: Liberam muita endorfina e reduzem o nível de cortisol (o hormônio do estresse) no corpo. O ideal é fazer ao menos 30 minutos por dia por 3 vezes na semana.


3. Ginástica: atividade bem completa, pois trabalha vários grupos musculares de uma só vez. Colabora significativamente com a qualidade do sono, fator associado normalmente à ansiedade.


4. Flex Circuit – Alongamento: circuito de exercícios visando aprimorar a postura e a flexibilidade, trabalhando diversos grupos musculares, como glúteos, tronco, braços e pernas. Relaxa a mente e o corpo, ajudando a aliviar o estresse.


5. Pilates: trabalha a respiração, uma das maiores dificuldades de quem sofre com ansiedade. Possibilita o controle e a conexão entre corpo e mente, contribuindo até mesmo para o alívio de muitas condições patológicas.


6. Dança: Além de movimentar o corpo e possibilitar a melhora em vários quesitos no que se refere à saúde física, contribui com o alívio do estresse, elevando a autoestima e o humor.


7. Musculação: Excelente para o relaxamento do corpo e da mente. Ajuda a aperfeiçoar o condicionamento físico, a ganhar força e a fortalecer os músculos, proporcionando uma noite de sono de mais qualidade.

 

Companhia Athletica

Déficit de atenção pode estar ligado a ansiedade, neuropsicóloga explica

A neuropsicóloga Tammy Marchiori, com formação em neurociência por Harvard e especialização em Terapia Cognitiva pelo Beck Institute, explica.

 

Sempre que falamos em déficit de atenção vem imediatamente à cabeça o transtorno do déficit de atenção (TDAH). Entretanto, o que pouco se fala é que déficit de atenção em pessoas adultas geralmente possui outras causas e raramente são casos de TDAH. “Isso porque o TDAH é um transtorno do desenvolvimento do cérebro da criança em que ocorrem defeitos na regulação da atenção e geralmente trata-se de um quadro que evolui satisfatoriamente com o envelhecimento e em parte dos casos desaparece na vida adulta”, explica a especialista. 

Tammy afirma que, no adulto, geralmente déficit de atenção é causado por outras condições, como ansiedade ou estresse e, que podem piorar com os tratamentos medicamentosos convencionais para TDAH.

“pessoas ansiosas apresentam alto grau de insegurança, medo e preocupação no pensamento. Vivem alertas e preparados para o pior que está por vir. Fisicamente apresentam aumento de adrenalina e taquicardia, sudorese, tremor e mal-estar no abdome”, fala completando que: “Os ansiosos podem apresentar desatenção devido ao fato de o cérebro estar intensamente preocupado e hipervigilante. É como um alarme interno tocando o tempo todo dificultando que a pessoa relaxe e se concentre em outras atividades”. 

Portanto, o alerta da especialista é com o cuidado ao buscar escalas auto-aplicáveis na internet em que a própria pessoa identifica os sintomas e existe uma sugestão de diagnóstico. “Isso porque pode não ser TDAH e, muito provavelmente, se tratará de outras condições que também cursam com desatenção. Os tratamentos mais comuns para TDAH, são com medicamentos estimulantes do sistema nervoso central e que podem piorar a agitação e a ansiedade”, finaliza.

 

Tammy Marchiori - Neuropsicóloga com aperfeiçoamento em neurociência em Harvard, especializada em Terapia Cognitiva pelo Beck Institute. Membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia e da American Psychological Association (APA).

 

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