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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Detran-SP informa: veículos com placas final 9 devem ser licenciados em novembro

 Caminhões com finais de placa 6, 7 e 8 também devem efetuar o procedimento; documento que libera a circulação é exigido em todo o país e é 100% digital


O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) informa que os veículos de placas com final 9, além dos caminhões com placas terminadas em 6, 7 e 8, devem ser licenciados até o dia 30 de novembro no Estado de São Paulo. Quem não regularizar a documentação no prazo estabelecido - considerada infração gravíssima - pode ser punido com sete pontos na CNH, multa de R$ 293,47, além de remoção do veículo ao pátio. 

 

Para licenciar o veículo, o motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento Detran-SP ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório. Basta acessar o site www.detran.sp.gov.br e realizar todo o procedimento de maneira digital, por meio do sistema bancário. O valor da taxa de licenciamento é de R$ 155,23, independentemente do tipo de veículo. 

 

Para os proprietários de caminhões e caminhões-trator, o cronograma obrigatório, iniciado em setembro, vai até dezembro. Novembro é a vez do licenciamento de caminhões com finais de placa 6, 7 e 8.

 

 

Como Licenciar

 

Para realizar o licenciamento, é preciso informar o número do Renavam e pagar previamente os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA e possíveis multas exigíveis.

 

Após a quitação dos débitos pendentes, o pagamento da taxa poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.

 

Em seguida, o serviço será processado de forma automática e o CRLV-e estará disponível em meio digital, no aplicativo para celular Carteira Digital de Trânsito – CDT para pessoas físicas. O CRLV-e também estará disponível em meio digital para o download no portal do Detran-SP, Poupatempo ou ainda no portal de serviços da SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito). Caso prefira portar o documento impresso, a impressão deverá ser realizada em folha A4 branca.

 

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque

 


 Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão

 


 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Confira receita de mini kaftas veganas

 Professora de Gastronomia da São Judas Unimonte ensina passo a passo sem produtos de origem animal


A kafta originalmente é um prato típico de origem persa que pode ser preparada com diversos tipos de carne animal - como boi, frango ou corde
iro - temperada com especiaria, moldada em um espeto e assada em forno ou brasa. A professora de Gastronomia da São Judas Unimonte, Jaqueline Baraúna, apresenta uma versão vegana do prato que substitui ingredientes de origem animal. 

Confira abaixo:


Ingredientes

  • 500g de cogumelos Paris.
  • 200g de farinha de grão de bico.
  • 100g de sementes de girassol triturada.
  • 100g de cebola cortadas em cubos.
  • 50ml de azeite.
  • 2g de hortelã picada.
  • 5g de cominho em pó.
  • Pimenta branca em pó a gosto.
  • Sal a gosto.
  • Espetos de churrasco ou finger food.


Modo de Preparo

  1. Higienize os cogumelos (limpe com pano úmido ou rapidamente em água corrente).
  2. Triture os cogumelos em processador. Reserve.
  3. Em uma panela, doure bem a cebola no azeite até ficar bem caramelizada. Depois acrescente o alho e doure.
  4. Acrescente os cogumelos e a farinha de grão de bico. Misture bem.
  5. Coloque o restante dos ingredientes e mexa bem até virar uma massa. Cozinhe por aproximadamente 10 minutos.
  6. Espere esfriar e molde com as mãos porções de 50g cada no formato de kafta. Espete a massa com o palito.
  7. Coloque as kaftas em uma assadeira untada de azeite e leve ao forno em 180° por aproximadamente 10 minutos. Grelhar em uma frigideira antiaderente também é opção para finalizar o preparo.

“Além do formato em kafta, a receita pode ser aproveitada em diferentes formatos. Uma opção é moldar a massa como um hambúrguer. Além disso, pode ser aproveitado como um canapé. Nesse caso, é necessário modelar a massa como um brigadeiro, e com o dedo indicador, fazer um “furo” na massa. Dessa forma, é possível preencher o espaço com algum recheio a escolha”, finaliza a professora.




São Judas

Ânima Educação

 

Dia Mundial do Veganismo: prepare refeições veganas e saborosas para celebrar a data


No dia 1º de novembro é celebrado mundialmente o Dia do Veganismo. A data celebra a consciência vegana, com um estilo de vida voltado para o “não” consumo de produtos de origem animal. Isso se estende para diversas áreas como, a alimentação, cosméticos e até vestuário.

O cardápio de uma pessoa vegana é baseado em alimentos à base de plantas, como folhas, frutas, grãos e legumes. Carnes ou qualquer outra comida que, mesmo indiretamente, tenha relação com a origem animal, como leite, ovos ou mel, não fazem parte da rotina alimentar.

As receitas voltadas para o público vegano necessitam de um preparo especial, uma vez que no menu ocorrem algumas restrições no plano alimentar. Porém, há diversos produtos de origem vegetal que cumprem muito bem a substituição dessas ausências. Com criatividade e boa escolha dos ingredientes, é possível fazer pratos caprichados, saborosos e nutritivos.

A Kitano, marca líder no segmento de temperos naturais no Brasil, apresenta 3 receitas práticas que destacam o grão de bico, tofu e quinoa, alimentos consumidos com frequência pelos veganos. Todos os pratos são feitos com ervas e especiarias, importantes para ressaltar o sabor dos alimentos.


 

Grão de bico ao curry



Tempo de preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções


Ingredientes


1 colher (sopa) de óleo

2 cebolas picadas

2 dentes de alho picados

2 colheres (chá) de gengibre ralado

1 colher (sopa) de coentro em pó KITANO

2 colheres (chá) de cominho em pó KITANO

1/2 colher (chá) de pimenta vermelha em pó

1 colher (chá) de cúrcuma

1 colher (chá) de curry em pó KITANO

2 xícaras (chá) de tomates picados (ou 1 lata grande de molho de tomate)

3 xícaras (chá) de água

2 xícaras (chá) de grão-de-bico

Suco de 1 limão

Sal
 


Modo de preparo


Deixe de molho o grão-de-bico de um dia para o outro. Cozinhe em panela de pressão por aproximadamente 20 minutos. Em outra panela, esquente o óleo e doure a cebola, o alho e o gengibre. Junte o coentro em pó KITANO, o cominho em pó KITANO, a pimenta, a cúrcuma e o curry KITANO e misture bem. Adicione o tomate, a água e o grão-de-bico. Deixe ferver em fogo baixo por 10 minutos. Misture o suco de limão. Tempere com sal e sirva.

 
 

Tofu mexido com especiarias
 


Tempo de preparo: 10 minutos

Rendimento: 6 porções
 

Ingredientes


1 tofu orgânico

1 colher de sopa de azeite

1 colher de sopa de vinagre de maç

½ colher de sopa de Açafrão-da-Terra KITANO

½ colher de sopa de páprica defumada KITANO Reserva

pimenta-do-reino a gosto KITANO

tomilho KITANO a gosto

salsa KITANO a gosto

sal a gosto
 


Modo de preparo

Em um recipiente, coloque o tofu e esfarele ele com ajuda de um garfo. Adicione o restante dos ingredientes e misture bem. Dose a quantidade de sal e os temperos, caso precise, e sirva.


 

Hambúrguer vegano com ervas
 


Tempo de preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções
 

Ingredientes


1 xícara (chá) de quinoa em grãos

2 xícaras (chá) de água

½ cebola ralada

2 dentes de alho picados

1 colher (sopa) de cebolinha verde picada

2 colheres (sopa) de manjericão fresco picado

1 xícara (chá) de folhas de espinafre picadas

1 pitada de pimenta-do-reino preta em pó KITANO

3 colheres (sopa) de farinha de arroz

Sal a gosto

Azeite a gosto
 


Modo de preparo

Coloque a quinoa em uma peneira. Lave-a muito bem e deixe a água escorrer. Depois de lavada coloque em uma panela com 2 xícaras (chá) de água e sal. Ferva por 15 minutos. Retire e escorra. Importante deixar escorrer bem. Volte a quinoa para a panela quente e seca. Tampe a panela. Deixe descansar por 20 minutos e reserve. Em uma tigela, coloque a cebola, o alho, a cebolinha, o manjericão, o espinafre, a pimenta-do-reino preta em pó KITANO e o sal. Misture bem. Junte a quinoa na tigela e misture novamente. 

Adicione a farinha de arroz, aos poucos, na tigela com a quinoa e os temperos. Misture bem até conseguir uma massa firme para modelar. Molde os hambúrgueres. Asse na Air fryer com um fio de azeite. Sirva quente.
 

 

Kitano

General Mills



Comidinhas na praia sem dores de cabeça - e de barriga!

O verão está logo ali e a temporada de praia também. Quem costuma passar semanas no litoral nas férias de fim de ano, principalmente com crianças, sabe como é a lida para manter todos alimentados e hidratados na beira do mar. Confira dicas de nutricionista para evitar riscos de saúde com a alimentação

 

Não é curioso como estar na praia dá fome? Brincar no mar, jogar frescobol, caminhar, ou mesmo ficar batendo papo debaixo do guarda-sol são atividades que pedem a companhia de comidas e bebidas para aguentar bem as longas horas por lá. 

Pensando nisso, a Natalia Barros, Nutricionista Mestre em Ciências pela UNIFESP e fundadora da NB Clinic, traz à tona a importância da segurança alimentar e da higiene dos alimentos nos dias de praia. "Esses são aspectos essenciais para garantir que a sua experiência à beira-mar seja livre de preocupações com a saúde", avisa a nutricionista. A seguir, ela aponta as condutas ideias para quem for liderar o time dos comes e bebes das férias na praia:

 

Armazenamento correto: Antes de sair de casa, é fundamental garantir que todos os alimentos estejam adequadamente armazenados e refrigerados. Usar bolsas térmicas com gelo pode ser uma opção para manter as temperaturas baixas. Mesmo assim, elas não garantem que as temperaturas seguras sejam atingidas. Dessa forma, é bom evitar levar alimentos perecíveis, como carnes, laticínios e frutos do mar. Opte por opções mais seguras, como frutas, castanhas, pães e biscoitos saudáveis.

 

Higiene das mãos: Sempre lave bem as mãos com água e sabão antes de preparar ou consumir alimentos na praia. Se não houver acesso a água corrente, leve consigo lenços umedecidos com álcool para higienização das mãos.

 

Utensílios e superfícies limpas: Certifique-se de que todos os utensílios, pratos e superfícies de preparação estejam limpos e livres de contaminação. Embale toalhas de papel umedecidas em desinfetante para uso em superfícies.

 

Preparação segura: Evite cozinhar na praia, como fazer churrascos, por exemplo. Na praia, é difícil garantir que os alimentos atingiram as temperaturas adequadas para evitar doenças transmitidas por alimentos e assegurar a higiene correta do ambiente e das superfícies. Além disso, alimentos embalados e sanduíches podem ser fontes de contaminação. Certifique-se de que os alimentos embalados sejam de fontes confiáveis e estejam devidamente armazenados para evitar a contaminação, verifique a data de validade e evite alimentos que contenham ingredientes feitos com leite cru, como queijos não pasteurizados.

 

Higiene de frutas, legumes e verduras: Frutas e legumes pré-lavados e pré-cozidos são opções práticas e rápidas, pois passam por processos de higienização e preparo que reduzem o risco de contaminação bacteriana. No entanto, é importante garantir que a higienização e o cozimento tenham sido executadas de maneira correta. Caso opte por produtos pré-lavados e pré-cozidos de fontes confiáveis, siga as instruções de armazenamento e consumo. Ou você pode optar por comprar e higienizar os alimentos em casa utilizando solução clorada.

 

Cuidado com preparações mal cozidas: É importante evitar o consumo de carne mal passada ou crua por conta do risco de contaminação por bactérias e patógenos. Carne mal passada ou crua pode abrigar bactérias prejudiciais, como Salmonella, E. coli e Listeria. Para minimizar os riscos, a carne deve ser cozida completamente a uma temperatura interna segura para eliminar qualquer bactéria potencialmente prejudicial. Laticínios, sucos não pasteurizados e brotos crus também podem conter bactérias nocivas.

 

Evite contaminação cruzada: Mantenha separados alimentos crus de alimentos prontos para consumo. Use utensílios e pratos diferentes para cada categoria, evitando a contaminação cruzada.

 

Embalagens herméticas: Guarde os alimentos em recipientes herméticos ou sacos plásticos para evitar a exposição a areia, insetos e outros contaminantes.

 

Bebidas refrigeradas: Mantenha as bebidas frias em coolers separados dos alimentos para evitar a abertura frequente do cooler de alimentos, o que pode aumentar a temperatura interna.

 

Hidratação: Mantenha-se bem hidratado, bebendo água regularmente, especialmente em dias quentes. Evite deixar garrafas de água expostas ao sol, pois a alta temperatura pode liberar substâncias do plástico na água.

  

NATALIA BARROS - Nutricionista - Centro Universitário São Camilo. Mestre em Ciências Aplicadas. Departamento de Nutrição da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Fundou a primeira Pós-graduação em Saúde da Mulher e Reprodução Humana do Brasil. Docente convidada - Pós-graduação em Nutrição Materno infantil (USP). Aprimoramento em Nutrição Humana e Metabolismo Stanford University. Extensão em Saúde da Mulher AGE Educação em Saúde. Extensão em Comportamento Alimentar Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP).



Coalizão Vozes do Advocacy realizam Sessão Solene, Iluminação do Senado e da Câmara e Audiência Pública em Brasília


 
As iniciativas visam chamar a atenção da sociedade em prol das políticas públicas para melhorar o acesso ao tratamento adequado do diabetes no país

 

São Cerca de 16 milhões de brasileiros com diabetes. O Brasil é o quinto país em número de pessoas com a condição. Atualmente, cerca de 42,9 bilhões de dólares são gastos com o tratamento do diabetes e suas complicações no país e estamos certos de que boa parte deste valor poderia ser economizada com o diagnóstico precoce*. Outro dado impactante é que 73% das pessoas com diabetes tipo 2 não aderem ao tratamento.****

Para sensibilizar as pessoas sobre a importância de diagnosticar precocemente o diabetes e os riscos que o mau controle do diabetes pode ocasionar, a Coalizão Vozes do Advocacy iluminará as torres do Senado e da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 7 de novembro, das 19h às 22h.

Também participará da Sessão Solene do Diabetes, no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados em Brasília, no dia 7 de novembro, às 9h, em que relatará todas as políticas públicas, que podem ser desenvolvidas para melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado no Brasil, prevenindo assim as complicações associadas ao mau controle do diabetes.

E para finalizar, no dia 8 de novembro, às 15h, haverá a Audiência Pública, cujo autor é o Deputado Federal Zacharias Calil, para discutir a imprecisão dos glicosímetros (aparelho que mede a glicemia), no Plenário 12, da Câmara dos Deputados. A audiência poderá ser assistida em: https://www.youtube.com/playlist?list=PLitz1J-q25kPvSJN9fxwLj5LqSRhTb52C

Todas estas ações têm o intuito de melhorar a adesão ao tratamento e prevenir complicações do diabetes, como retinopatia diabética, doenças cardiovasculares, nefropatia e neuropatia diabéticas.

 

Sobre o Dia Mundial: 

O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta ao aumento do interesse em torno do diabetes no mundo. Celebrado em 14 de novembro, é visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes. A data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes. 

O símbolo do Dia Mundial do Diabetes é um circulo azul que simboliza a união. A IDF buscou um formato simples para facilitar a reprodução e o uso para as pessoas que quisessem dar apoio à campanha. Esta data também é marcada com a iluminação em todo o mundo de monumentos e construções de destaque na mesma cor. O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que simboliza também a união entre os países. Neste dia, é estimulado o uso de roupas na cor azul, cor símbolo da campanha.

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país. Mais informações, acesse: www.vozesdoadvocacy.com.br

Para a realização da iluminação, a instituição conta com o apoio da: Daiichi Sankyo, Novo Nordisk e Servier.

 


Referências :

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/
**Federação internacional de Diabetes: https://profissional.diabetes.org.br/wp-content/uploads/2021/07/atlas_sbd_novo-2019.pdf
*** Ipsos Global Advisor de 2020
*****1. Mendes AVB. Acta Diabetl. 2010; 47(2):137-145; 2. CDC. Available at: http://www.cdc.gov/diabetes/statistics/comp/fig7_overweight.htm.



“Por trás do bigode tem prevenção, cuidado, saúde e informação” é o tema da campanha do Novembro Azul em 2023

 

Criado em 2011 pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, o Novembro Azul cumpre objetivo de alertar a população para a importância do cuidado do homem com a saúde
 

O Instituto Lado a Lado pela Vida definiu como tema deste ano para a campanha Novembro Azul “Por trás do bigode tem prevenção, cuidado, saúde e informação”, que servirá para nortear as ações de conscientização acerca dos cuidados que os homens devem ter com a saúde de forma integral. Como criador da campanha Novembro Azul, o Instituto visa desmistificar o bigode, que passa a ser mostrado apenas como uma imagem e que por trás dele o importante é o auto-cuidado e a busca informações confiáveis e de qualidade. 

De acordo com Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, o Novembro Azul é uma campanha que vai além do alerta para o câncer de próstata. Buscamos conscientizar a sociedade sobre a importância do olhar para a saúde do homem de maneira integral. “O nosso papel é mostrar que o cuidado com a saúde deve ser completo. Estar atento ao câncer de próstata é fundamental, já que esse é o segundo tipo de tumor que mais mata os homens no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Entretanto, é necessário olhar para outras doenças, como câncer de pênis, de testículos, de bexiga, entre outros e, também, cuidar da saúde mental e do coração”, explica. 

Sobre o tema escolhido para 2023, Marlene argumenta que o uso do bigode seguirá na mensagem, mas não como um símbolo de masculinidade. “Nossa intenção é utilizar esse ícone e mostrar que ele pode ir além. Queremos mostrar que o bigode é um alerta para passar a mensagem de que os homens têm diversas maneiras de agir em benefício da sua saúde”, acrescenta a idealizadora da campanha Novembro Azul, que é o maior movimento em prol da saúde do homem no país.
 

Câncer de próstata

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, no Brasil, morre um homem a cada 38 minutos em decorrência do câncer de próstata. O Ministério da Saúde (MS) revela que o carcinoma é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve algum tipo de neoplasia maligna. Na visão de Igor Morbeck, oncologista e membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida, o combate ao câncer começa na mudança de hábitos. “A obesidade é um dos principais fatores para o desenvolvimento do câncer de próstata, além de fatores genéticos e do envelhecimento. É necessário conscientizar a população de que seguir uma dieta mais saudável na rotina diária e combater o sedentarismo são importantes”, pontua. 

O oncologista reforça que os homens negros devem iniciar os exames da próstata a partir dos 40 anos, assim como aqueles que têm histórico desse tumor na família, principalmente se o pai ou irmãos já tiveram o diagnóstico. Aos demais, recomendamos iniciar o controle a partir dos 50 anos e repetir todos os anos. “A orientação é que a população masculina faça regulamente os exames de PSA (Antígeno Prostático Específico) e toque retal para diminuir o risco do desenvolvimento do câncer e aumentar as chances de um diagnóstico precoce”.

Igor Morbeck alerta que os homens também devem seguir a agenda anual de consultas, seja no SUS (Sistema Único de Saúde) ou nos planos de saúde, para prevenir outras doenças. “É importante que estejam atentos também ao controle do colesterol, do diabetes, da hipertensão e demais fatores que levam ao surgimento de outros tipos de câncer e doenças cardiovasculares”, finaliza.
 

Novembrinho Azul

O Governo Federal sancionou, neste ano, uma lei que institui o Novembrinho Azul, uma campanha de conscientização voltada para meninos de até 15 anos. O objetivo é alertar os adolescentes sobre a prevenção de doenças relacionadas à saúde sexual e reprodutiva. A iniciativa contará com a distribuição de materiais informativos e capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) que lidam com essa faixa etária. A lei prevê que sejam realizadas discussões para promover medidas de prevenção de fatores de risco para o surgimento de doenças na vida adulta. 

Ao longo da campanha serão abordados temas como a importância de investigar quadros de dor testicular e do aumento de volume escrotal, além da importância da vacina contra HPV, o diagnóstico e tratamento precoces de condições que sejam fatores de risco.

 

 Instituto Lado a Lado pela Vida

 

ChatGPT está desmascarando mitos nas redes sociais sobre a segurança das vacinas, dizem especialistas

O ChatGPT pode ajudar a aumentar a aceitação da vacina, desmascarando os mitos em torno de sua segurança, afirmam os autores de um estudo publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics. 

Os pesquisadores perguntaram à inteligência artificial (IA) as 50 perguntas mais frequentes sobre a vacina. Eles incluíram consultas baseadas em mitos e histórias falsas. 

Os resultados mostram que o ChatGPT obteve uma pontuação média de 9 em 10 em termos de precisão. No resto do tempo estava correto, mas deixou algumas lacunas nas informações fornecidas, de acordo com o estudo. 

Com base nessas descobertas, os especialistas que lideraram o estudo do grupo de investigação GenPoB, sediado no Instituto de Investigación Sanitaria (IDIS) – Hospital Clínico Universitário de Santiago de Compostela, afirmam que a ferramenta de IA é uma "fonte fiável de informação não técnica para o público", especialmente para pessoas sem conhecimentos científicos especializados. 

No entanto, as descobertas destacam algumas preocupações sobre a tecnologia, como o ChatGPT, alterar suas respostas em determinadas situações. 

“No geral, o ChatGPT constrói uma narrativa alinhada com as evidências científicas disponíveis, desmascarando mitos que circulam nas redes sociais”, afirma o autor principal Antonio Salas, que além de liderar o grupo de pesquisa GenPoB, também é professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha. 

"Assim, facilita potencialmente um aumento na aceitação da vacina. O ChatGPT pode detectar questões falsificadas relacionadas com vacinas e vacinação. A linguagem que esta IA utiliza não é demasiada técnica e, portanto, facilmente compreensível para o público, mas sem perder o rigor científico. 

"Reconhecemos que a versão atual do ChatGPT não pode substituir evidências científicas ou de especialistas. Mas os resultados sugerem que poderia ser uma fonte confiável de informações para o público". 

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) listou a hesitação em vacinar entre as 10 principais ameaças à saúde global. 

Durante a pandemia, a desinformação espalhada através das redes sociais contribuiu para a desconfiança do público na vacinação contra a Covid-19. 

Os autores deste estudo incluem os do Hospital Clínico Universitário de Santiago, que a OMS designou como centro colaborador para segurança de vacinas em 2018. 

Os investigadores do centro têm explorado mitos em torno da segurança das vacinas e de situações médicas que são falsamente consideradas uma razão para não ser vacinado. Estas preocupações equivocadas contribuem para a hesitação em vacinar. 

Os autores do estudo decidiram testar a capacidade do ChatGPT de esclarecer os fatos e compartilhar informações precisas sobre a segurança da vacina contra Covid, de acordo com as evidências científicas atuais. 

O ChatGPT permite que as pessoas tenham conversas e interações humanas com um assistente virtual. A tecnologia é muito fácil de usar, o que a torna acessível a uma ampla população. 

No entanto, muitos governos estão preocupados com a possibilidade de o ChatGPT ser usado de forma fraudulenta em ambientes educacionais, como universidades. 

O estudo foi desenhado para desafiar o chatbot, fazendo-lhe as perguntas mais frequentemente recebidas pelo centro colaborador da OMS em Santiago. 

As consultas cobriram três temas. O primeiro foram os equívocos em torno da segurança, como a vacina da longa Covid. Em seguida vieram as falsas contraindicações – situações médicas em que a aplicação da vacina é segura, como em mulheres que amamentam. 

As questões também se relacionavam com as verdadeiras contraindicações – uma condição de saúde em que a vacina não deveria ser usada – e casos em que os médicos devem tomar precauções, por exemplo, um paciente com inflamação do músculo cardíaco. 

Em seguida, os especialistas analisaram as respostas e classificaram-nas em termos de veracidade e precisão em relação às evidências científicas atuais e às recomendações da OMS e de outras agências internacionais. 

Os autores dizem que isto foi importante porque os algoritmos criados pelas redes sociais e pelos motores de busca na internet são muitas vezes baseados nas preferências habituais de um indivíduo. Isto pode levar a “respostas tendenciosas ou erradas”, acrescentam. 

Os resultados mostraram que a maioria das questões foi respondida corretamente com uma pontuação média de 9 em 10, definida como “excelente” ou “bom”. As respostas aos três temas das perguntas foram em média 85,5%. 

O ChatGPT forneceu respostas corretas às dúvidas que surgiram de mitos genuínos sobre vacinas e àquelas consideradas nas diretrizes de recomendação clínica como contraindicações falsas ou verdadeiras.
 

No entanto, a equipe de investigação destaca as desvantagens do ChatGPT no fornecimento de informações sobre vacinas.
 

O professor Salas, especialista em genética humana, conclui: “O Chat GPT fornece respostas diferentes se a pergunta for repetida ‘com alguns segundos de atraso’. Outra preocupação que temos visto é que esta ferramenta de IA, na sua versão atual, também poderia ser treinada para fornecer respostas não alinhadas com as evidências científicas”.
 

O especialista ainda afirma que se pode 'torturar' o sistema de tal forma que ele forneça a resposta desejada. “Isto também é verdade para outros contextos diferentes das vacinas. Por exemplo, pode ser possível fazer com que o chatbot se alinhe com narrativas absurdas como a teoria da Terra plana, negar as alterações climáticas, ou opor-se à teoria da evolução, apenas para dar alguns exemplos”.
 

Além disso, de acordo com ele, é importante observar que essas respostas não são o comportamento padrão do ChatGPT. Dessa forma, os resultados em relação à segurança da vacina podem provavelmente ser extrapolados para muitos outros mitos e pseudociências.

  

Rubens de Fraga Júnior - Professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 

Fonte: Chatting with ChatGPT to learn about safety of COVID-19 vaccines—a perspective, Human Vaccines & Immunotherapeutics (2023). DOI: 10.1080/21645515.2023.2235200.

 

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