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domingo, 3 de setembro de 2023

Saiba se a sua comunicação é enviesada

  


A psicóloga Shana Wajntraub explica quais são os vieses no diálogo 



Viés é aquela palavrinha pequena mas que faz um diferença enorme do jeito de ser, agir e reagir das pessoas. A partir dele, nos comunicamos e através e, só através, da comunicação, seja ela verbal ou não, traçamos nossos relacionamentos no trabalho, na família, com amigos.

Para o filósofo Platão, que viveu no ano 427 a.c. na Grécia Antiga, linguagem é “pharmakon“. Ele considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. E os vieses de toda nossa bagagem cultural e social pode e influencia nesse processo. A psicóloga Shana Wajntraub aponta 5 vieses que surgem na comunicação, sem ao menos nos darmos conta. A psicóloga, especialista em comunicação, orienta que saber qual deles usamos e em quais situações pode nos trazer um auto conhecimento e ajustar caminhos no diálogo.

1 - Viés de Confirmação:

Descrição: Tendência a procurar e valorizar informações que confirmam nossas crenças, enquanto ignoramos aquelas que as contradizem.

Consequência: Limitação das interações e tomada de decisões baseadas em informações incompletas ou distorcidas.



2 - Viés de Atribuição:

Descrição: Atribuição do sucesso a características pessoais e fracassos a fatores externos.

Consequência: Afeta a maneira como percebemos e respondemos às ações dos outros.



3 - Viés de Negatividade:

Descrição: Dar mais importância a experiências negativas em comparação às positivas.

Consequência: Reagir de forma exagerada diante de situações desfavoráveis e diminuir o valor das favoráveis.



4- Viés de Similaridade:

Descrição: Sentir maior afinidade por pessoas semelhantes a nós em termos de valores, interesses e aparência.

Consequência: Restringir nossa capacidade de compreender e estabelecer vínculos enfraquece a diversidade em nossas interações.



5 - Viés da Empatia Seletiva:

Descrição: Sentir mais empatia por pessoas próximas ou similares, em detrimento daquelas distantes ou diferentes.

Consequência: Dificuldade em compreender perspectivas diferentes e enfraquecimento das habilidades de resolução de conflitos.


A psicóloga explica que o viés na comunicação pode levar a uma interpretação e tomada de decisões equivocadas, desentendimentos e até discriminação. Shana afirma que a eliminação completa do viés é um desafio, mas conscientização e esforços contínuos para minimizá-los são essenciais para promover um ambiente de trabalho justo e inclusivo no mundo corporativo.

 

Shana Wanjtraub - Psicóloga especialista em neurociência com mestrado em comunicação, análise do comportamento pela MMU no Reino Unido, Paul Ekman, e atua há mais de 20 anos no Brasil e países da América Latina. É autora do livro " A arte da comunicação de Impacto " e especialista em treinamento com Strorytelling . Congressista da T&D da América Latina, maior evento focado em profissionais que desenvolvem pessoas nas organizações. Além disso, é Tedx Speaker, programa criado para organizações e profissionais através de eventos TEDx. A psicóloga tem mais de 50 mil seguidores em suas redes sociais. Veja o vídeo sobre o tema https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7085628165624086528


Setembro Amarelo: Psicóloga fala sobre ações preventivas contra o suicídio

À medida que as sociedades modernas enfrentam desafios emocionais cada vez mais complexos, a discussão em torno da saúde mental e prevenção ao suicídio se torna indispensável. Nesse cenário, o movimento Setembro Amarelo surge com o objetivo de desmistificar o tema e promover ações preventivas.

De acordo com Tatiane Paula, Psicóloga Clínica, a prevenção do suicídio exige uma abordagem coletiva, abrangendo a conscientização sobre saúde mental, apoio emocional a familiares e amigos, busca por ajuda profissional, criação de espaços seguros para discussões e restrição ao acesso a meios letais. “Essas medidas incluem oferecer suporte a quem enfrenta dificuldades, educar sobre sinais de alerta e fatores de risco, e encorajar diálogos abertos para combater o estigma. Além disso, é fundamental capacitar profissionais de saúde e influenciadores comunitários para identificar sinais e intervir quando necessário. Fortalecer laços sociais e assegurar acompanhamento pós-tratamento também são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar contínuos”, relata.

O Setembro Amarelo é um movimento de conscientização sobre a prevenção do suicídio e o objetivo principal da campanha é alertar a sociedade sobre a importância de discutir abertamente a saúde mental, diminuir o estigma associado aos transtornos mentais e fornecer informações sobre como reconhecer os sinais de alerta, destaca a especialista. “A cor amarela, que simboliza esperança e valorização da vida, serve como lembrete para estar atento aos sinais de que alguém possa estar enfrentando pensamentos suicidas. O movimento não apenas promove conversas significativas, mas também incentiva a busca por ajuda profissional e a criação de ambientes de apoio, contribuindo para uma sociedade mais empática e solidária”, explica Tatiane.

Dentro do contexto da prevenção ao suicídio, é crucial reconhecer os sinais de alerta que podem indicar um risco iminente. Mudanças repentinas no comportamento, isolamento social, expressões de desesperança, aumento no consumo de álcool e drogas, perda de interesse nas responsabilidades e até mesmo aquisição de meios letais devem ser levados a sério, aponta a psicóloga. “É importante iniciar conversas empáticas, nunca deixar a pessoa sozinha em momentos críticos e incentivar a busca por ajuda profissional. Formar uma rede de apoio com amigos, familiares e profissionais de saúde é fundamental para oferecer assistência contínua e eficaz durante todo o processo de recuperação”, completa.

Desmistificar concepções equivocadas sobre suicídio é fundamental para promover uma compreensão do tema. “É muito importante enfrentar mitos com educação e sensibilização. Ao compartilhar informações corretas e incentivar o diálogo, é possível contrapor equívocos, como a crença de que falar sobre suicídio encoraja a ação. É essencial reconhecer que expressar pensamentos suicidas é um pedido de ajuda, e que sobreviver a tentativas é um indício de sofrimento profundo. A desmistificação contribui para remover o estigma, tornando mais acessível o apoio emocional e profissional, crucial para prevenir o suicídio e promover a saúde mental”, conta Tatiane.

Existe uma gama de serviços que oferecem suporte emocional em diversas regiões. Entre eles, a especialista destaca as linhas de prevenção ao suicídio, que oferecem ouvidos atentos e orientação, como o CVV (Centro de Valorização da Vida) no Brasil e o National Suicide Prevention Lifeline nos Estados Unidos. Além disso, atendimentos psicológicos e psiquiátricos fornecem tratamentos personalizados, enquanto clínicas de saúde mental oferecem aconselhamento e terapia. Grupos de apoio proporcionam um espaço de conexão e compreensão mútua, enquanto programas de intervenção, como o QPR (Question, Persuade, Refer), treinam indivíduos a reconhecer e agir diante dos sinais de alerta. Em situações críticas, a importância de recorrer a serviços de emergência permanece fundamental. “Em um mundo onde cuidar da saúde mental se torna cada vez mais essencial, esses recursos oferecem um apoio vital para aqueles que enfrentam desafios emocionais e pensamentos suicidas”, alega a psicóloga.

Em um esforço conjunto para prevenir o suicídio e fornecer apoio essencial, abordar essa delicada questão em escolas e locais de trabalho requer estratégias sensíveis e eficazes. “A conscientização emerge como peça-chave, com programas educativos que capacitam indivíduos a identificar sinais de alerta e opções de suporte. Em ambientes escolares, isso se traduz em treinamentos para educadores, grupos de apoio para alunos e um ambiente acolhedor que promova a abertura emocional. Nos locais de trabalho, o foco se volta para programas de bem-estar, treinamento para líderes, políticas de saúde mental e campanhas de conscientização, tudo visando a criação de ambientes que valorizem a saúde mental e a prontidão para buscar ajuda”, completa Tatiane.



Fonte
Tatiane Paula - Psicóloga Clínica
@tatianepaula.psi


Morte e luto: 4 dicas que podem ajudar a lidar com esse processo

As perdas fazem parte da vida, mas lidar com a morte de um ente querido é uma questão complexa. Segundo uma pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Cemitérios de Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), os brasileiros mostram dificuldades para lidar com a morte, cerca de 68% dos entrevistados afirmam que sabem que a morte virá, porém, não se sentem prontos para enfrentar o assunto.   

O luto é um processo individual, cada pessoa desenvolve uma maneira de enfrentar os desafios impostos pela ausência. A reação dolorosa à perda é natural, é comum sentirmos sentimentos conflitantes como, tristeza, raiva, insegurança, solidão e revolta. É importante conseguir se adaptar à nova realidade, construindo uma maneira diferente de viver.  

Veja cinco recomendações que podem auxiliar quem está passando por uma perda a ter mais serenidade para lidar com o processo!  

1 - Cada um tem seu tempo e está tudo bem  

Cada pessoa lida com a perda de uma forma diferente, é normal que algumas tenham mais energia logo após a morte de um familiar ao amigo, enquanto outras fiquem mais reservadas. É fundamental reconhecer e aceitar a perda, permitir-se chorar e ficar triste, identificar os sentimentos é o primeiro passo para elaborá-los. À medida que o luto vai sendo trabalhado, as memórias e experiências com a pessoa que faleceu passam a deixar de causar tristeza e sofrimento, o que sobra é o amor que permanece vivo nas lembranças.  

2 - Criar um rito de despedida  

É preciso vivenciar todos os processos do luto e o ritual de despedida é uma parte fundamental, pois faz com que o enlutado encontre um senso de encerramento. Nas cerimônias e funerais, o indivíduo encontra um espaço protegido para expressar os seus sentimentos livremente e compartilhar a dor da perda entre parentes e amigos, assim pode receber todo o apoio de que necessita.  

3 - Evitar o isolamento  

Mesmo que a vontade de ficar sozinho seja constante nos momentos iniciais, não é aconselhável estar o tempo todo isolado, isso vai piorar o sentimento de tristeza. Fazer visitas aos amigos e familiares e estar em contato com pessoas de confiança, que escutem sem julgamento e acolham, faz com que a assimilação da perda aconteça de forma gradativa e natural.  

4 - Estabelecer uma rotina de autocuidado  

Não negligenciar o autocuidado é essencial durante o processo de luto. É preciso cuidar da saúde física e emocional. Reservar alguns minutos do dia para atividades físicas moderadas, como caminhadas no parque, que podem ser feitas em companhia de um amigo. Investir em um hobby, como pintura, artesanato, aulas de idioma e buscar o autoconhecimento e relaxamento através da meditação, além de manter um cardápio alimentar equilibrado, trazem bem-estar.

5 - Buscar ajuda especializada  

Perder alguém que amamos é uma experiência dolorosa, por isso pode ser ótimo contar com a ajuda de um psiquiatra ou psicólogo para conseguir passar pelos momentos de tristeza, ninguém precisa sofrer sozinho. Além do apoio médico, existem grupos de apoio que fazem reuniões regulares e rodas de conversas que reúnem pessoas enlutadas para compartilhar emoções e experiências, o que pode aliviar o peso emocional da perda.  



João Paulo Magalhães - sócio do Grupo Colina dos Ipês

Colina dos Ipês
https://colinadosipes.com.br/


Você conhece esses cinco conceitos sobre a Dislexia? O Instituto ABCD explica

A dislexia, um transtorno específico da aprendizagem que compromete habilidades básicas de leitura, tem um impacto importante na sociedade. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, ela pode afetar entre 5% e 15% da população mundial, posicionando-se como um desafio importante na vida da pessoa que não possui o acompanhamento adequado. Ainda que seja uma realidade relevante, a dislexia permanece desconhecida por grande parte das pessoas, e frequentemente é confundida com outras dificuldades.

 

Para promover a conscientização sobre o tema, o Instituto ABCD, uma organização social sem fins lucrativos que se dedica a divulgar conhecimentos cruciais para a qualidade de vida das pessoas com dislexia no Brasil, compartilha cinco conceitos esclarecedores sobre o transtorno.
 

1. Desafio e superação

Para aqueles que enfrentam a dislexia, as palavras podem se transformar em um labirinto desafiador. A leitura e a escrita, que muitas vezes são tarefas cotidianas, podem se converter em obstáculos complexos, gerando frustração e uma sensação de desafio constante. A dislexia pode envolver dificuldades na decodificação de palavras, na fluência da leitura e na ortografia, afetando o processo de aprendizagem e o acesso ao conhecimento. No entanto, ao entender e enfrentar esses desafios, é possível desencadear um incrível potencial de superação e crescimento pessoal.
 

2. Diagnóstico feito por equipe multidisciplinar

Não há apenas um profissional específico que possa diagnosticar uma pessoa com dislexia. Uma equipe multidisciplinar, composta por professores, fonoaudiólogos, neuropediatras e psicopedagogos, é ideal para guiar o processo de diagnóstico e definir tratamentos eficazes para a pessoa com o transtorno da aprendizagem.

 

3. Dislexia em todas as fases da vida

É durante a infância e a fase de alfabetização que a dislexia pode se manifestar de maneira mais evidente, afetando diretamente o desenvolvimento educacional. Entretanto, é um desafio constante que persiste por toda a vida. Para que pessoas com dislexia desenvolvam ferramentas e habilidades adaptativas, é extremamente importante que tenham suporte adequado.
 

4. Habilidades potencializadas

A dislexia não é uma doença e, por isso, não tem cura. Mas com um diagnóstico apropriado, uma intervenção de alta qualidade e apoio emocional é possível alcançar sucesso na escola, no trabalho e na vida. É fundamental saber que as pessoas com dislexia têm consigo um conjunto de habilidades que podem ser verdadeiros trunfos em várias esferas da vida. Muitos possuem pensamento criativo e visual excepcionais, facilidade em enxergar soluções únicas para problemas complexos, capacidade para pensar fora da caixa, associando ideias e conceitos de maneiras inovadoras. Para potencializar essas habilidades, é fundamental que vivam em ambientes de aprendizado que valorizem e estimulem seu desenvolvimento. Um exemplo notável é a escritora Agatha Christie, que possui dislexia e se tornou um ícone literário de renome mundial.

 

5. Suporte escolar é essencial

A Lei 14.254/21, aprovada em dezembro de 2021, garante o acompanhamento integral e específico para alunos com dislexia, TDAH e outros transtornos de aprendizagem. O suporte escolar é indispensável para assegurar que crianças com dislexia superem as barreiras na aprendizagem, consigam ser alfabetizadas e se desenvolvam plenamente no processo educacional.
 

Com as informações corretas, é possível eliminar barreiras, apoiando de maneira eficaz aqueles que vivem com essa condição.

 

Para entender mais sobre dislexia e transtornos específicos da aprendizagem, entre no site do iABCD ou confira suas redes sociais.



sábado, 2 de setembro de 2023

Entenda se seu pet também sente mais fome no frio

Além de desmistificar sobre a alimentação, médica-veterinária orienta sobre os principais cuidados com os animais no inverno 

 

No frio, a tendência é sentirmos mais fome. Isso acontece pois quando as temperaturas ficam mais baixas, há um aumento no gasto energético para que o corpo se mantenha aquecido, e como o organismo necessita de mais calorias para equilibrar a mudança de temperatura, fazemos esse ajuste por meio da alimentação.  

Será que o mesmo acontece com os animais de estimação? Os pets também sentem mais fome no frio? Nesta época do ano, os tutores devem aumentar a quantidade diária de alimento oferecida aos seus animaizinhos? 

É comum muitos tutores acreditarem que, com as baixas temperaturas de inverno, seja necessário adequar a quantidade do alimento do pet, já que o animal também sentiria mais fome por gastar mais energia para manter sua temperatura. “Com os cães e gatos pode ocorrer uma diferença no gasto de energia no inverno para que mantenham a temperatura corporal, porém, isso não significa, necessariamente, que sintam mais fome e que o tutor deve oferecer mais alimento”, aponta Mariana Fragoso Rentas, médica-veterinária da Adimax e doutora em nutrição de cães e gatos. 

Como o Brasil é um país de clima tropical, as temperaturas são mais amenas e não chegam ao frio extremo, a influência do inverno na necessidade energética dos pets é irrelevante, de forma a não existir recomendação para alterar a quantidade diária de alimento a ser oferecida. “O mais importante a ser levado em consideração, quando pensamos no gasto energético dos animais de companhia, é a fase e o estilo de vida: filhotes, adultos ou sêniores, fêmeas gestantes e/ou lactantes, se são castrados, se vivem em apartamento ou casas com quintal, se são ativos, entre outros aspectos relevantes”, orienta Mariana.  

Ainda que não seja recomendado oferecer maior quantidade de alimento no frio, essa época do ano requer alguns cuidados para assegurar a saúde e o bem-estar dos pets. A médica-veterinária explica quais: 

- mesmo no inverno, os cuidados com a hidratação devem permanecer, portanto, água potável deve estar sempre disponível em vasilhas limpas; 

- outra opção que o tutor pode utilizar para cuidar da hidratação do seu pet é fornecer alimentos úmidos; 

- atenção ao horário dos passeios, que devem ser realizados nos períodos de temperaturas mais quentes; 

- se o tutor for colocar roupinha no animal, é importante observar seu comportamento, pois caso o pet se sinta incomodado, pode gerar estresse, ao invés de ajudar. E atenção: a escovação dos pelos deve permanecer, para manter a pele e pelagem saudáveis; 

- no banho, é importante ter cuidado com a temperatura da água, que não deve ser muito quente, o que poderia machucar a pele do animalzinho. Também é errado achar que o animal não sente frio e dar banho gelado. E não se esqueça: sempre devem ter sua pelagem bem seca antes de serem expostos ao frio;  

- atenção redobrada com animais sem pelo (como os gatos da raça Sphinx, por exemplo), ou de pelagem muito curta, já que o pelo ajuda a manter a temperatura; 

- cuidar da higiene das caminhas, cobertores e roupinhas. 

Ao adaptar esses cuidados simples na rotina com os pets, os tutores irão evitar ganho de peso excessivo nesta época do ano, além de proporcionarem saúde, bem-estar e qualidade de vida aos seus animais de estimação.

  

Adimax

 

5 dicas para garantir a saúde e bem-estar do pet durante o inverno

  

Crédito: Shutterstock/Divulgação PremieRpet®

Com a chegada do frio, algumas medidas são necessárias para manter a saúde e bem-estar dos cães e gatos


Com a chegada do inverno e das baixas temperaturas, os tutores precisam redobrar os cuidados com o bem-estar de cães e gatos, com atenção também à alimentação. 

Existe uma tendência das pessoas quererem comer mais no frio, pois o clima é convidativo para guloseimas e alimentos mais calóricos, que propiciam a sensação de aconchego. E sabe-se que existe também uma forte tendência à transferência de hábitos dos tutores aos seus melhores amigos, o que pode ocasionar o aumento da oferta de alimentos e petiscos nesta época, causando diversos problemas aos animais, como o sobrepeso e até mesmo a obesidade. 

Mas é importante esclarecer que os pets não necessariamente sentem mais fome no frio. O inverno brasileiro é ameno e as condições em que a maioria dos pets domiciliados vive tornam pouco provável que a temperatura interfira na necessidade de alimento para o funcionamento do organismo desses animais de estimação. 

“Grande parte dos cães e gatos que têm lar vive em áreas internas, permanecem no conforto do lar aquecido, com camas, mantas e até roupinhas, e dificilmente saem na rua para exercícios intensos, o que contribui para que mantenham a temperatura corporal estável”, explica a médica-veterinária e supervisora de Capacitação Técnico-Científica e Técnico-Comercial da PremieRpet®, Marina Macruz. 

Se a temperatura do pet se mantém estável com essas condições, significa que o organismo dele não está gastando mais energia para se manter aquecido. “Como não há aumento no gasto energético, não há motivo para repor energia com mais calorias, muito menos para que o animal sinta mais fome. Portanto, o tutor não deve oferecer alimento a mais”, esclarece a especialista.

 

5 dicas para garantir a saúde e bem-estar do pet durante o inverno

Além de evitar o excesso de alimentos, a médica-veterinária dá algumas dicas para garantir a saúde e bem-estar dos pets durante a época mais fria do ano. 

· Alimentação - Mantenha uma rotina de alimentação fracionada, conforme orientação da embalagem ou do médico-veterinário. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha, evitando que o alimento perca nutrientes e palatabilidade ao ficar exposto no ambiente. E vale lembrar: os petiscos não substituem o alimento completo e balanceado e devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal.

· Hidratação – Nos dias mais frios, os pets tendem a beber menos água e precisam de um estímulo maior. O clima seco também pode contribuir com a desidratação do animal. Por isso, é importante ofertar água limpa e fresca à vontade, em potes higienizados e espalhados pela casa. Alimentos úmidos também contribuem para aingestão hídrica.

· Higiene - A frequência dos banhos pode ser reduzida no inverno, mas é necessário manter a higiene do pet. Nos dias de baixa de temperatura, use água morna, proteja bem o ouvido e seque os pelos com secador. A pele dos animais é muito sensível, por isso os produtos utilizados no banho devem ser exclusivos para a espécie, com formulações adequadas para os cães e gatos.

· Saúde - A saúde dos pets pode ficar mais vulnerável durante o inverno, por isso, é preciso se certificar de que o protocolo vacinal do animal está em dia. Além disso, a alimentação é um dos fatores que interferem diretamente na imunidade do pet, ou seja, alimentos completos e balanceados são responsáveis por fornecer importantes nutrientes para o bom desenvolvimento do sistema de defesa do organismo.

· Ajustes de medicação - Cães e gatos com doenças ósseas ou articulares, como artrite e artrose, podem sentir mais dor em baixas temperaturas e necessitar de ajustes nas doses de medicamentos para estas condições. Siga sempre as orientações do médico-veterinário e não medique por conta própria.

 


PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).


LEISHMANIOSE: MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO PARA CÃES E GATOS


A Leishmaniose Visceral é uma doença causada pelo protozoário Leishmania Infantum, que acomete diversas espécies de animais, assim como o homem.  A transmissão da leishmaniose ocorre principalmente por meio da inoculação do protozoário por flebotomíneo infectado durante o repasto sanguíneo. Insetos hematófagos do gênero Lutzomyia são considerados os principais vetores da Leishmaniose, no entanto, outros mecanismos como a transfusão sanguínea, transplante de órgãos, a transmissão vertical (por via transplacentária) e a transmissão venérea (durante o coito) não devem ser descartados como uma possibilidade para a transmissão de Leishmania. 

 

O período de incubação da Leishmaniose em cães e gatos pode persistir por semanas, meses ou mesmo por anos, sendo influenciado diretamente por fatores como a carga parasitária infectante, a resposta imunológica do animal, coinfecções, entre outras. Os sinais clínicos podem ser divididos de acordo com o local onde são observados, como: 

 

- Alterações gerais: perda de peso, apatia, vômito, diarreia, febre, palidez de mucosa, epistaxe (sangramento nasal) e vasculite (inflamação do vaso sanguíneo); 

 

- Alterações cutâneas: dermatites com característica esfoliativa, erosiva, nodular, papular ou pustular e onicogrifose, acompanhadas ou não de alopecia (perda de pêlos); 

 

- Ocular: conjuntivite, blefarite e uveíte; 

 

- Musculoesqueléticas: claudicação e miosite; 

 

- Alterações laboratoriais: anemia variável, trombocitopenia, leucocitose ou leucopenia, hiperproteinemia, hiperglobulinemia, hipoalbuminemia, redução da razão albumina/globulina, azotemia, elevação de enzimas hepáticas e proteinúria (Leishvet, 2022).  

 

Apesar de apresentarem um direcionamento ao clínico veterinário, a presença de alterações clínicas não é suficiente para o diagnóstico definitivo, especialmente pela inespecificidade dos sinais clínicos e pela alta frequência de animais assintomáticos. Desta forma, outras ferramentas são essenciais e determinantes para o diagnóstico definitivo. Algumas das principais ferramentas de diagnóstico de leishmaniose canina e felina podem ser observadas abaixo: 

 

- Diagnóstico parasitológico: consiste na visualização direta do parasita em amostras de tecido do animal que podem ser obtidos por biopsia (Punch ou aspirativo) ou mesmo por punção de sangue periférico ou medula óssea, que é processada e posteriormente observada por microscopia. Apesar de altamente específico (a visualização de amastigotas de Leishmania comprova a infecção), este método possui sensibilidade entre 50 e 80% (Manual of Diagnostic Tests and Vaccines for Terrestrial Animals, 2021). 

 

- Teste rápido (imunocromatografia): este método é considerado desde 2011 a ferramenta indicada pelos órgãos oficiais para a triagem dos cães para a infecção por Leishmania (Ministério da Saúde, 2011). O ensaio se baseia na detecção de anticorpos de classe IgG ou anticorpos totais contra as proteínas k39 e/ou k26. Para os felinos, o teste rápido deve ser utilizado com cautela, uma vez que em sua maioria, o teste é destinado a anticorpos específicos de cães. 

 

- Ensaio Imunoenzimático (ELISA): é considerado o método confirmatório para o diagnóstico da leishmaniose canina. Todos os cães com resultado reagente no teste rápido devem ser submetidos ao ELISA.  O ELISA detecta a presença de anticorpos presentes na amostra por meio de ligação enzimática com as proteínas fixadas na placa.. Atualmente, o ELISA é a ferramenta sorológica indicada para triagem da infecção também em felinos  e deve ser inserida na rotina de avaliação dos gatos. 

 

-  Reação de Imunofluorescência (RIFI): Apesar da ampla utilização desta metodologia, este método não está mais inserido no protocolo indicado pelos órgãos oficias para o diagnóstico da leishmaniose canina devido a grande quantidade de reações falso positivas (Ministério da Saúde, 2011). 

 

- Diagnóstico molecular: detecta a presença do material genético do parasita em amostras biológicas. Assim como o diagnóstico parasitológico, reações positivas nesta metodologia permitem o diagnóstico definitivo da leishmaniose em qualquer espécie. A metodologia de PCR (reação em cadeia pela polimerase) pode ser utilizada também de forma quantitativa, sendo este o método indicado para acompanhamento da carga parasitária em animais que estão recebendo o tratamento para avaliação de sua efetividade. Isto porque, a resposta imunológica é muitas vezes tardia, e a quantidade de anticorpos resultantes da exposição do animal ao parasita não é proporcional a carga parasitária do indivíduo. 

 

As ferramentas descritas acima são essenciais para o diagnóstico da leishmaniose e são aliadas do médico veterinário na rotina clínica e laboratorial.


Qual é a relação entre a pele e o intestino dos pets?

Importantes estudos comprovam que pele é o reflexo da saúde intestinal, e isso vale para humanos e para os pets



A pele é o maior órgão dos mamíferos e é a primeira barreira protetora do organismo. Muitas pessoas nem imaginam a ligação direta que existe entre a saúde intestinal e problemas de pele, mas um estudo de 2022 sugere que a baixa diversidade bacteriana na microbiota intestinal pode estar intimamente relacionado com dermatite atópica em cães.

“No sistema gastrointestinal, assim como em toda a pele, existe uma gama de microrganismos que variam entre fungos, vírus, protozoários e bactérias, vivendo de forma harmônica e com papeis importantíssimos na proteção e, no caso do intestino, fermentação das partículas de alimentos. Este ecossistema invisível a olho nu é chamado de microbioma e é fundamental para a saúde como um todo”, explica Mariana Raposo, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

A semelhança entre os dois órgãos não para por aí. Tanto a pele quanto o intestino são altamente vascularizados e são responsáveis por separar e proteger o corpo (organismo) de possíveis agentes agressores provenientes do ambiente, seja por meio da barreira física (celular) ou biológica (microbioma).

Há muito tempo o desequilíbrio no microbioma (disbiose) intestinal já é correlacionado com quadros dermatológicos, principalmente porque a disbiose intestinal aumenta a permeabilidade celular e, como consequência, promove um aumento da absorção de toxinas e ativação de substâncias pró-inflamatórias. Algumas situações como o estresse, consumo de medicamentos (especialmente antibióticos), uma má nutrição, alterações na dieta, presença de parasitas intestinais ou até mesmo reações vacinais podem desencadear problemas muito além de desarranjos intestinais.

“Qualquer situação que possa promover desequilíbrio do microbioma, que é quando a população de microrganismos patogênicos fica maior do que a de microrganismos benéficos, tem capacidade de interferir no organismo como um todo.  Isso quer dizer que um intestino não saudável pode promover reações de inflamação na pele, por exemplo, ocasionando problemas dermatológicos como dermatite atópica, dermatite seborreica, pústulas ou mesmo interferir negativamente na cicatrização de feridas”, a médica-veterinária elucida.

Essa relação íntima da pele com o intestino é reconhecida na medicina como Eixo Intestino-Pele, da mesma forma que existe o Eixo Cérebro-Intestino-Microbiota, e tem sido alvo de diversos estudos nos últimos anos. A ciência já demonstra que uma má saúde intestinal, com uma microbiota desequilibrada, além de estimular a produção de substâncias pró-inflamatórias pode atuar suprimindo o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a infecções.

“O organismo é inteiro interligado, todo conectado, e isso está cada vez mais evidente. Cada indivíduo possui um microbioma intestinal único e altamente dinâmico, mas a composição básica dos microrganismos presentes neste microbioma tende a ser semelhante em animais saudáveis, o que sugere a existência de um balanço harmônico entre todos os vírus, bactérias, fungos e protozoários para a saúde como um todo”, Mariana reforça.

 

Nutrição e suplementação para problemas dermatológicos nos pets

Não existe segredos que uma nutrição adequada é benéfica para os pets de todas as idades, mas o foco não deve ser apenas em evitar ganho exagerado de peso ou diminuir as chances de problemas metabólicos como diabetes, colesterol e triglicérides elevados, gastrites e úlceras.

“Bem nutrir e estimular as atividades das bactérias boas que fazem parte do sistema digestivo é de extrema importância, em todas as idades dos pets, mas traz melhores resultados quando iniciada ainda na fase de filhote, fortalecendo a imunidade do animal e proporcionando um desenvolvimento mais saudável. Este cuidado com a saúde intestinal pode ser feito com uma dieta balanceada e a utilização de simbióticos capazes de potencializar o equilíbrio e bom funcionamento do microbioma intestinal”, Mariana conta.

Simbióticos são suplementos que combinam prebióticos, compostos responsáveis por nutrir e estimular de maneira saudável os microrganismos benéficos presentes no sistema digestivo, e probióticos, que são compostos por pequenos grupos de fungos e bactérias do bem capazes de melhorar o balanço do microbioma intestinal dos pets. Um simbiótico bem equilibrado, por exemplo, vai apresentar agentes biológicos como Saccharomyces cerevisiae, Bifidobacterium bifidum, Enterococcus faecium e Lactobacillus acidophilus, que fazem parte de um microbioma saudável e funcional, além de vitaminas e minerais.

“O olhar para a saúde do pet precisa ser 360º, considerando o organismo como um todo, onde todos os detalhes importam.  Se o pet apresenta um problema de pele, esse olhar precisa ser ainda mais criterioso, especialmente para a saúde gastrointestinal. É muito mais benéfico para o pet prevenir um desequilíbrio do microbioma intestinal do que tratar das suas consequências, por isso a adoção de simbióticos na rotina alimentar desde filhote deve passar a ser considerado tanto pelo tutor quanto pelo médico-veterinário. Cuidar da saúde gastrointestinal do peludo traz benefícios além dos óbvios, para toda a vida!”, finaliza.

 

Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br


Novo membro na família?

Freepik

 Especialista orienta a importância dos testes de FIV e FeLV em gatinhos

Adotar um novo pet é sempre especial, e garantir a saúde do felino desde cedo pode ser decisivo para uma vida feliz e saudável 


A chegada de um novo gatinho em casa é repleta de novidades, expectativas e alegria. No entanto, ao adotar um felino, os pais de primeira viagem precisam estar cientes das condições de saúde do bichano. Segundo dados da American Association of Feline Practitioners, até 25% dos gatos testados na América Latina estão infectados com o Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV), enquanto 42% possuem Leucemia Felina (FeLV). Por isso os testes de FIV e FeLV desempenham um papel crucial nesse processo de adoção.

 

“Esses testes são fundamentais e simples de serem feitos. Com uma pequena amostra de sangue, chegamos a um diagnóstico definitivo, com o qual será possível identificar se o pet possui alguma dessas comunidades virais que podem comprometer significativamente sua saúde. O FIV é semelhante ao HIV em humanos, afetando o sistema imunológico do gato, enquanto o FeLV ataca as células sanguíneas e pode levar a problemas graves”, comenta Thiago Teixeiradiretor-geral do Nouvet, um centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.

 

Ao afetar o sistema imunológico, o FIV enfraquece as defesas naturais. Transmitido principalmente por mordidas de gatos infectados, o vírus permanece no animal durante toda a vida. Embora alguns não apresentem sintomas graves, a infecção pode levar a complicações ao longo do tempo. O FeLV também sensibiliza o sistema imunológico dos gatos; por outro lado, ataca as células sanguíneas, aumentando o risco de anemia, imunodeficiência e câncer.

 

A segurança começa dentro de casa


A transmissão desses vírus muito comuns nos bichanos ocorre por meio de contato próximo entre felinos, como compartilhamento de tigelas de comida, água e fluidos corporais. Ao contrário do FIV, gatos infectados com FeLV podem não apresentar sintomas imediatos. Portanto, o diagnóstico feito através de exames, consultas com especialistas, entre outros cuidados, são essenciais para a diminuição de casos no país. 

 

“Ao realizar os testes, o tutor garante não só que o seu novo gatinho esteja livre dessas infecções virais, ou que possa ser tratado precocemente, mas também contribui para que, no futuro, o Brasil alcance uma taxa baixa de infecção desses vírus. Isso é muito importante para a saúde do felino e para proteger outros pets que já estão em casa”, finaliza Teixeira.

 

Nouvet - centro veterinário, localizado no tradicional bairro dos Jardins, em São Paulo


Do resgate de pets perdidos a cura de dermatite: saiba como a radiestesia pode ser aliada da saúde dos animais

 

Gráficos Radiestesia 
 
Divulgação



A terapeuta holística Mariana Tortella ensina como usar gráficos e pêndulos para tratar bichos de estimação


Assim como acontece com os seres humanos, os animais também sofrem problemas de saúde, psicológicos e comportamentais, como ansiedade, estresse, depressão e falta de apetite. E para ajudar nessa tarefa de curar os pets dos seus males, uma terapia vem ganhando fama entre os veterinários e tutores: a radiestesia. A técnica milenar, que no passado era utilizada por romanos e egípcios e hoje pelos europeus, utiliza instrumentos sensitivos para detectar e interpretar energias sutis e outras informações. Para a terapeuta holística especializada em radiestesia terapêutica, Mariana Tortella, os bichos de estimação são sensíveis a harmonização energética e absorvem, com facilidade, o tratamento, eliminando seus problemas através da manobra.

Funciona assim: todos os passos e ações da técnica são guiadas por um pêndulo, mas também existem os gráficos auxiliares. O pêndulo é usado pra encontrar a causa raiz energética do problema do PET. Exemplo: se ele estiver com dermatite, é possível identificar se a causa é emocional, alimentar ou até o ambiente em que ele mora. “Na radiestesia, perguntamos tudo ao pêndulo, geralmente perguntas de sim e não. Se o pêndulo girar no sentido horário, quer dizer uma resposta positiva. Caso gire no sentido anti-horário, ele está indicando uma resposta negativa”, esclarece a especialista. Antes de iniciar o tratamento, Tortella reforça que é necessário ter clareza sobre qual problema precisa ser tratado. Em seguida, é preciso ter em mãos algumas informações do pet. “Basta coletar um tufo de pelo, um pedaço de unha ou até saliva. Ou pode ser uma foto, com nome completo e data de nascimento, mas sempre opte pelas representações naturais, como o pelo, para ter menos chances de erro”, explica. 


Montando os gráficos 

Após coletar os dados necessários para o tratamento, a terapeuta explica que é necessário colocar essas informações sobre o animal no biômetro dos gráficos, uma espécie de lista que contém todos os gráficos utilizados na radiestesia terapêutica e que pode ser encontrado facilmente na internet. “Pegue o pêndulo e pergunte a ele qual gráfico é necessário para tratar o problema que o seu pet apresenta. Eu sempre recomendo que pergunte ao pêndulo se é necessário mais algum gráfico, e se sim, qual. Essas perguntas devem ser feitas até o pêndulo indicar que não têm mais nenhum gráfico a ser usado”, pontua a terapeuta.  

O próximo passo, de acordo com Tortella, é montar o gráfico que o pêndulo indicou com as informações do pet, mais com o comando sobre o que você está tratando. “Por exemplo, se você estiver querendo curar seu bichinho de uma dermatite atópica, escreva em um papel ‘Eliminar dermatite atópica’ e coloque sobre o gráfico, junto com a informação do seu bichinho – o pelo ou a imagem. Mas, caso você deixe sem o comando, a radiestesia vai atuar de uma forma geral”, esclarece.


Duração do tratamento

O último passo para que o tratamento no seu pet seja completo é saber a duração que aquele gráfico deve ficar montado. “Com o auxílio do relógio radiestésico, um gráfico com informações de tempo e facilmente encontrado na internet, identifique com a ajuda do pêndulo o tempo que aquele gráfico deve ficar montado. Ao final do tempo indicado, é legal perguntar novamente ao relógio, com o auxílio do pêndulo, se o tratamento está 100% finalizado”, menciona a especialista. Tortella acrescenta que qualquer um pode fazer o tratamento com a radiestesia terapêutica, desde que siga os passos corretos, no entanto relembra que é uma terapia complementar e não deve substituir uma consulta com médico veterinário.


Encontrando seu pet que fugiu

A radiestesia também funciona como aliada na busca por um animal perdido. Não à toa, uma das suas primeiras utilidades da técnica, no passado, foi para a procura de água e minérios. Para a finalidade do resgate de bichos desaparecidos, o primeiro passo é reunir uma foto recente do pet e outra do seu tutor. Nesse caso, o gráfico necessário é o Vesica Piscis + Cruz Ansata (disponível na internet). “No gráfico Vesica Piscis, coloque as duas imagens na intersecção dos círculos com o selo de Salomão. No centro da ‘estrela’, você pode colocar o comando, como ‘Encontrar animal’, ou qualquer cristal para potencializar”, explica.  

Já no gráfico Cruz Ansata, Tortella diz que é preciso colocar o problema a ser resolvido no círculo, ou seja, o animal está desaparecido. No decágono desse mesmo gráfico, coloque a foto do pet. A terapeuta recomenda ainda que os gráficos fiquem montados até o animal voltar. No entanto, é possível que o tutor meça seu tempo com o pêndulo, para ter noção de quando o animal vai voltar para casa. 

Na Europa, a radiestesia é tão comum como qualquer outra terapia. Existem clínicas específicas sobre a técnica, casas para a compra dos acessórios e até cursos para profissionais especializados. “Aqui no Brasil, ainda estamos engatinhando na propagação da técnica, mas já é possível encontrar uma gama de profissionais qualificados. De toda forma, para quem deseja se aventurar a aplicar a técnica, começar pelo próprio animal de estimação pode ser uma boa pedida”, explica Tortella.

 

Mariana Tortella - terapeuta holística especialista em Radiestesia e Radiônica há quase 10 anos. Ela é formada em Engenharia de Materiais pela Instituição de Ensino Superior em São Bernardo do Campo e possui mestrado em Engenharia Mecânica. Seu maior objetivo é ajudar pessoas que já são terapeutas holísticas, ou desejam ser, a transformarem a si mesmas e a outras pessoas com 100% de Confiança através de uma das Terapias Energéticas mais Poderosas do Mundo: a Radiestesia Terapêutica, podendo até mesmo viver financeiramente disso como profissão.


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