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domingo, 6 de agosto de 2023

Desânimo ou depressão: Quais são as diferenças?

 


Especialista ajuda a identificar sintomas e entender quando é preciso procurar ajuda profissional 

 

A depressão é um transtorno mental que afeta parte dos brasileiros. De acordo com a Pesquisa Vigitel, em média, 11,3% dos brasileiros relataram ter recebido um diagnóstico médico da doença. A frequência foi maior entre as mulheres (14,7%) em comparação com os homens (7,3%). Apesar do número alarmante, muitas vezes a doença é ignorada e interpretada de forma errada, como se fosse apenas desânimo ou tristeza, algo passageiro. Por isso, é fundamental compreender suas características e sintomas para procurar apoio quando necessário.

 

Para o psicólogo Pedro Sammarco, que atua na Telavita, primeira clínica digital de psicologia e psiquiatria do Brasil, o desânimo está associado a fatores orgânicos, não necessariamente psicológicos. Já a depressão é um quadro complexo com múltiplos aspectos a serem diagnosticados. Então, é importante destacar que o desânimo por si só não explica um quadro depressivo completo.

A identificação dos sintomas da depressão pode ser desafiadora para aqueles que não têm acompanhamento profissional. “Existem sinais a serem observados, como apatia, culpa, anedonia (perda de prazer nas atividades), falta de sentido, tristeza persistente, alterações no sono e apetite, mudanças de peso, entre outros. Caso você perceba esses sintomas em si mesmo ou em alguém próximo, é fundamental procurar um profissional da área de saúde mental”, explica Sammarco.

De acordo com o profissional, os principais sintomas da depressão podem ser agrupados em categorias. No âmbito do humor, destacam-se a ansiedade, apatia, culpa, descontentamento geral, desesperança, mudanças de humor, perda de interesse, solidão ou sofrimento emocional. Em termos de comportamento, podem ocorrer agitação, automutilação, choro excessivo, irritabilidade ou isolamento social. No sono, podem surgir problemas como despertar precoce, excesso de sonolência, insônia ou sono agitado. Já no corpo, é comum a presença de fadiga, fome excessiva ou inquietação. No campo cognitivo, a falta de concentração, lentidão durante atividades ou pensamentos suicidas podem ser observados. Em relação ao peso, tanto ganho quanto perda de peso podem ocorrer. Além disso, é frequente o abuso de substâncias, falta de apetite ou a repetição incessante de pensamentos.

“Recomendamos que qualquer indivíduo que perceba alterações em sua rotina relacionadas aos sintomas mencionados, busque ajuda o mais breve possível. O diagnóstico da depressão é realizado com base em relatos clínicos, e um profissional de saúde mental, como um psiquiatra, pode solicitar exames adicionais para descartar outras condições de saúde que possam apresentar sintomas semelhantes. É fundamental realizar um diagnóstico adequado para entender como o tratamento deve ser realizado”, explica o especialista em psicologia social.

O tratamento da depressão geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, podendo ser conduzido por profissionais de psicologia, psiquiatria, neurologia e até mesmo outras especialidades médicas, como endocrinologia - o que depende das necessidades individuais do paciente. A combinação de psicoterapia e tratamento psiquiátrico é frequentemente utilizada para alcançar melhores resultados.

“É importante destacar que a depressão é uma doença grave que pode ter consequências devastadoras, incluindo a incapacidade funcional e até mesmo o risco de suicídio. Portanto, é fundamental que haja uma maior conscientização sobre essa condição, a fim de reduzir o estigma e garantir que as pessoas afetadas recebam o suporte e tratamento adequados”, finaliza Sammarco.

 

Telavita 



Crianças precisam ser ensinadas que estão sujeitas a sentir diferentes emoções, mesmo as não tão agradáveis

A psicóloga Cecília Rocha aborda os diferentes tipos de emoções experimentadas pelas crianças, tais como medo, amor, nojo, tristeza, raiva e alegria e afirma que mesmo as mais desagradáveis têm sua função positiva

 

A inteligência emocional é uma habilidade de suma importância para os adultos. É através dela que conseguem gerenciar suas emoções, contornando os obstáculos constantes que tanto a vida profissional quanto a vida pessoal lhes trazem. Pelo seu caráter fundamental, a competência de saber controlar emoções deveria, contudo, ser ensinada bem antes, na infância, para que as crianças ganhassem ferramentas para lidar com sentimentos conflitantes.

A psicóloga, arteterapeuta e autora do livro infantil a “Casa de Pedro”, Cecília (Ciça) Rocha tem como propósito ensinar as crianças a entenderem e acolherem suas emoções, mesmo as mais desagradáveis de sentir, para que tenham uma infância mais leve e tranquila e se transformem em adultos mais confiantes e equilibrados.

Cecília ressalta a importância de as crianças compreenderem que estão sujeitas a sentir diferentes tipos de emoções, mesmos as desagradáveis. De acordo com ela, as crianças precisam ser ensinadas que mesmo as emoções vistas como ruins têm uma função positiva e que emoções sentidas como positivas devem ser dosadas para, no fim das contas, não serem prejudiciais.

Entre os diferentes tipos de emoções que as crianças experimentam, Cecília destaca seis delas (medo, amor, nojo, tristeza, raiva e alegria), para ensiná-las sobre a importância de acolhê-las, compreendê-las e controlá-las quando necessário. O medo, por exemplo, segundo a psicóloga, é um sentimento que ninguém gosta de sentir, mas é de suma importância até para a integridade das crianças. Trata-se de emoção que serve par ajudar e proteger. “Pode ser perigoso viver sem medo”, afirma.

Mas pode ser problemático também viver com excesso de medo. Quando essa emoção fica grande demais e demora para desaparecer, a arteterapeuta sugere à criança que “acenda a luz”, olhe para o medo e reflita sobre ele, conversando com outras pessoas, familiares, por exemplo, para entender de onde a emoção está vindo. Fazendo isso, destaca Cecília, aumentam as chances de o medo ficar cada vez menor e sumir.

Ao contrário do medo, o amor é um sentimento que toda a criança gosta de sentir, pois traz aconchego, proteção, carinho e bem-querer. “O amor chega para aquecer e fazer viver”, diz Cecília. No entanto, como qualquer outra emoção, também precisa estar na medida certa, sob o risco de a pessoa esquecer de si e viver apenas para outro, objeto de seu amor. O amor em excesso, afirma a arteterapeuta, causa dependência emocional. “E para viver um bom caminho é importante não depender de ninguém”, alerta;

O nojo, por sua vez, embora desagradável, tem um bom propósito: proteger de coisas e pessoas que fazem mal ao ser. Conforme a psicóloga, apesar de ser difícil de carregar esta emoção para lá e para cá, o nojo tem uma nobre razão para existir, que é afastar as crianças de comportamentos que ferem seus ideais e as regras da sociedade. Claro, o nojo também pode se tornar maior do que o ideal para que a criança viva de maneira saudável. “Assim, é sempre preciso ficar de olho para que ele não adquira um tamanho exagerado, transformando-se em patologia, no caso, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)”, orienta.

A tristeza é uma das emoções que mais trazem cargas negativas para as crianças. “Quando ela chega, a criança sente-se desvalorizada, esquecida, desconsiderada, como se estivesses perdendo algo”, afirma a arteterapeuta. Como traz nuvens pesadas gera também fortes chuvas, sinais de alerta para familiares e amigos de que quem está triste precisa de cuidado e atenção. Como as outras emoções, explica Cecília, a tristeza também só quer ajudar, a partir da reflexão que ela gera a respeito do ocorrido que a despertou. Acolhendo a tristeza, a criança está mais próxima de superar sua dor.

Mas é preciso ficar de oho na duração da tristeza. A psicóloga explica que uma das características das emoções é sua brevidade. Se elas permanecem por muito tempo podem transformar-se em patologia. Assim, segundo Cecília, uma tristeza que se instala e não vai embora tem grandes chances de se tornar uma depressão “E para evitar que isso aconteça, é muito importante a criança chamar alguém especial para conversar sobre o que está sentindo”, diz.

Apesar de sua má fama, a raiva também pode ser de grande utilidade. “Ela chega quando estamos nos sentindo injustiçados, agredidos ou ofendidos, para nos proteger de quem nos ataca, desrespeita ou invade limites”, explica a psicóloga. Porém, orienta Cecília, a criança precisa aprender uma forma socialmente aceita de reagir a raiva. “Para isso, ela pode respirar, relaxar, antes de tomar uma atitude em relação àquilo que está sentindo”, aconselha.

A alegria tem a capacidade de deixar qualquer criança satisfeita, acolhida, adequada e feliz. Além disso, de acordo com a arteterapeuta, exerce um papel fundamental na gestão das emoções. “Através dela conseguimos tornar mais tênues as outras emoções que são sentidas de maneira não tão positivas”, diz. Por ser uma emoção tão importante, a criança precisa ficar atenta caso ela vai embora. “Para reencontrá-la é bom cercar-se de familiares e amigos, assim como apender a identificar outras fontes de prazer e alegria”, sugere.

Contudo, mesmo a alegria tem seu lado negativo. A psicóloga explica que esta emoção em excesso também pode se transformar em uma patologia, a chamada mania. Além disso, a alegria precisa estar de acordo com a ocasião. Uma pessoa que ri e demonstra estar alegre e feliz em uma situação de tristeza profunda, não age de maneira apropriada do ponto de vista social, comenta Cecília.

 

Cecília Rocha – Psicóloga. Especialista em TCC (terapia cognitiva comportamental) pela FMUSP. Arteterapeuta. Mediadora de conflitos 


Crianças agressivas: comportamento pode ser reflexo de experiências vividas ainda na gestação


Episódios de brigas na escola ou entre os irmãos, crises de birra desproporcionais à situação vivida, revolta e ataque da criança em direção aos pais ou cuidadores quando algo lhe é negado. Se o seu filho ou filha está apresentando comportamentos assim com frequência, estudos da ciência chamada Psicologia Pré e Perinatal apontam que isso pode ser a forma da criança comunicar o que vivenciou no período intrauterino ou na forma como ocorreu o seu nascimento. 

 

Os pais e mães devem estar atentos também a outros sinais associados, como agitação, ansiedade ou nervosismo desengatilhados por situações aparentemente sem grande importância, como tomar banho, ir à escola ou receber comandos. Estes e outros sintomas, na verdade, devem ser encarados como uma forma de comunicação das crianças a respeito do que houve enquanto estavam sendo gestados. Segundo a terapeuta materno-infantil, especializada nos estudos da psiquê do bebê, Olívia Tani (@olivia_tani no Instagram), a personalidade e o temperamento da criança são a manifestação das experiências sentidas pelo ponto de vista do feto desde que foi concebido até os primeiros momentos de vida após o parto. “O que os adultos interpretam como agressividade, birra, a fase dos terríveis dois anos, etc, na verdade, são as memórias intrauterinas atuando nos sentimentos e reações de cada criança”, comenta Olívia. 

 

Segundo os diversos estudos na área da psicologia pré-natal apontam, se uma mãe passa por um episódio de forte estresse ou vive situações estressantes de forma frequente durante a gestação, isso impacta diretamente o bebê. “O hormônio cortisol, que é produzido em resposta ao estresse, pode fazer com que o corpo da gestante entre em um estado fisiológico de alerta e agitação. Esse mesmo estado é também transmitido ao feto em tempo real, o que pode ser traumático e interferir no seu desenvolvimento neuronal e emocional", explica Olívia.  

 

Um exemplo dado pela terapeuta é o de um bebê que precisou ser internado logo após o parto. Ao nascer ele sofre o trauma da separação, sendo mantido longe do contato pele a pele com a mãe, extremamente importante para a adaptação do bebê ao ambiente extra útero. Assustado com a mudança brusca de ambiente, o bebê sente medo constante por estar sozinho e exposto a barulhos de aparelhos, a outros bebês chorando e sendo constantemente manipulado com exames, medicação e higiene. Tudo isso deixa memórias em seu subconsciente, determinando a forma como seu cérebro vai funcionar para sobreviver e como seu corpo vai reagir para se proteger. Por isso é muito comum que estes bebês tenham pavor de banho e das trocas de roupa e fralda, por exemplo, já que essas situações ativam memórias de dor que ficaram gravadas em seu corpo durante a internação. “Ao crescerem, essas crianças tentam fugir do banho, que gera grande desconforto, sentem-se ansiosas quando precisam ficar sozinhas para dormir, e fazem ‘birra’ para ir à escola. Isso porque não querem ter que se separar da mãe, como aconteceu ao nascerem. É uma forma de se protegerem,” conta a terapeuta. “Por isso é fundamental entender onde está a raiz dos comportamentos difíceis ou disfuncionais para buscar ajuda adequada para tratar das memórias intrauterinas e de nascimento”, reforça. 

 

Olívia explica que a criança agressiva certamente teve uma experiência traumática em sua chegada ao mundo, como num parto com o uso de fórceps ou extrator à vácuo, algum instrumento que a feriu ou manobra feita para pressionar sua saída do canal vaginal. A forma como foi manipulada em seu primeiro contato físico pela equipe médica também deixa fortes marcas físicas e emocionais. Mesmo os procedimentos médicos sendo necessários, o que fica registrado no bebê é a forma como ele vivenciou cada experiência em seu delicado e sensível corpo ao nascer. 

 

O embasamento científico de como esses episódios que acontecem na gestação ou no nascimento podem refletir em comportamentos anos mais tarde, está no conceito de memória celular e epigenética. Segundo a especialista, existe um mito popular de que os bebês não se lembram de nada do que acontece nos primeiros anos de vida, mas o que a ciência vem demonstrando é que os filhos têm consciência de tudo que acontece com eles, desde os primeiros dias de vida, ainda na barriga da mãe. “O feto recebe a neuroquímica dos sentimentos da mãe através da corrente sanguínea e o corpo do bebê registra tudo por meio da memória celular, que é uma espécie de arquivo, no qual tudo que ele viveu está guardado e influencia na formação da identidade daquela criança” explica Olívia. Ela ainda complementa dizendo que “se o bebê foi rejeitado no momento em que os pais ficaram sabendo da gravidez, por exemplo, ou se o sexo do bebê não era o desejado pelos pais e houve decepção na descoberta, tudo isso, ainda que inconscientemente, vem à tona na forma como o filho se relaciona com os pais. A criança que reage agredindo repetidamente os pais ou um deles está comunicando que se recorda do momento em que ele foi rejeitado e se magoou. Essa não é uma regra, pois estamos lidando com algo subjetivo como os sentimentos humanos, mas é uma das principais possibilidades constatadas pelos estudos da psiquê do bebê”. Por isso é de extrema importância que os pais tenham esse novo conhecimento para poder ajudar os seus filhos, cuidando da raiz dos comportamentos disfuncionais. 

 

A especialista explica que na maioria das vezes as técnicas convencionais para lidar com a agressividade das crianças não são o suficiente para resolver o problema. “Tratar os sintomas ou lidar de forma positiva com os comportamentos agressivos não são suficientes, porque não alcançam a origem do problema. As informações gravadas no período intrauterino não estão na mente cognitiva, de forma que as estratégias da psicologia tradicional não servem para atuar na raiz das questões. É necessário complementar com as terapias holísticas, que atuam nas camadas invisíveis e inconscientes do ser humano, liberando as informações gravadas nas células e no subconsciente de cada bebê. Só assim os resultados poderão ser completos e eficientes, mudando os sentimentos e comportamentos da criança de forma mais rápida e duradoura”, explica Olívia, que já acompanhou diversos casos de crianças agressivas que tiveram mudança significativa após cuidarem das memórias intrauterinas.  

 

Olívia Tani - mãe de duas crianças, terapeuta holística materno infantil e ajuda mães que não encontraram nos tratamentos “convencionais” as melhorias que buscavam para as dificuldades dos filhos. Enfrentou muitas dificuldades no puerpério do primeiro filho. E, após o nascimento do segundo, o primogênito teve uma mudança brusca de comportamento. Olívia é terapeuta holística com especialização em Psicologia Pré e Peri Natal, única brasileira a integrar a turma de 2018 do curso Pre Natal, Birth and Attachment Psychology (Psicologia Pré-Natal, do Nascimento e Vínculo) com Myrna Martin, Elsa Asher e Chanti Smith, nos Estados Unidos. E associou este conhecimento à constelação familiar, terapia floral e Thetahealing ®


Por que criar vídeos na internet é tão atrativo para os adolescentes?

 

Pais e responsáveis devem redobrar a atenção com o conteúdo que os filhos estão acessando na internet. Confira as dicas 

 

Tarefas escolares, redes sociais e desafios. O tempo de acesso dos jovens na internet aumenta a cada ano. Os meios digitais se tornaram ferramentas para contato entre amigos e familiares. Em paralelo, aplicativos de entretenimento oferecem opções de criação de vídeos, que se tornaram uma verdadeira febre. Com tanto conteúdo disponível e acessível, os pais e responsáveis sabem como se comportar e dialogar sobre segurança na internet?

 

Segundo pesquisa realizada pela TIC Kids Online Brasil, divulgada em 2020, 89 % da população de 9 a 17 anos é usuária de internet, o que equivale a 24,3 milhões de crianças e adolescentes. O estudo apontou conteúdos que podem servir de alerta aos responsáveis, como violência, discriminação e distorção de imagem. “Muitas vezes, os adolescentes usam esses apps para dialogar com os amigos e familiares. Quando ele oferece a oportunidade de criar vídeos, fotos e trilhas, se torna ainda mais atrativo. Porém é preciso que os cuidados de imagem sejam tomados, além de estar atento às armadilhas que podem surgir nos meios digitais”, reforça Andreia Aparecida de Castro, diretora do Marista Escola Social Ir. Lourenço. 


 

Cultura digital e diálogo

O consumo da internet está diretamente ligado a uma cultura digital, que ainda é muito recente, principalmente para os adultos. “As crianças e adolescentes já são nativos digitais, enquanto muitos pais migraram de outros meios, viram a entrada dos computadores na rotina do trabalho, por exemplo. Por isso, podem não acompanhar com tanta facilidade o acesso das crianças e adolescentes”, afirma Andreia. 

 

Para a educadora o diálogo é a melhor opção. “Manter uma rotina de acompanhamento dos acessos e de conversas, separar um tempo para ficar online e ver quais conteúdos eles mais gostam pode colaborar nessa percepção”, revela.

 

Para contribuir com a rotina dos pais e responsáveis, a especialista dá dicas de como reforçar a segurança digital.

 

 1)  Mantenha uma rotina

É importante mostrar para as crianças e adolescentes que elas têm horários e tarefas para cumprir. As atividades podem ser escritas em um papel fixado na geladeira ou em um mural para facilitar o acesso. É interessante incluir sugestões de brincadeiras e livros para ler, que podem ser incluídos na rotina.

 

2)  Separe um tempo on-line com eles

Muitas crianças e adolescentes podem contar ou relatar algo visto na internet. Separe um tempo para olhar os canais que eles gostam, ver vídeos que eles acessam, jogar com os aplicativos que utilizam. “Nesse tempo em conjunto, você pode ir percebendo e anotando quais canais podem não ser tão seguros. ”

 

 3)  Mantenha os dispositivos em ambientes coletivos

Manter computadores e tablets em ambientes comuns, como sala ou cozinha, pode facilitar o acompanhamento das atividades diárias, e até contribuir para a troca de diálogo do que é acessado. 


Por que ler?

Tantas pessoas se interessam pela leitura, mas não conseguem uma conexão. A importância da leitura na infância, na juventude e na fase adulta são indiscutíveis, por isso enumero alguns motivos para você se encantar com os livros e com os benefícios que eles trazem.

Ler é importante...


1- Em primeiro lugar por prazer. Ler é uma atividade muito prazerosa. Nos traz horas de entretenimento e nos faz viajar sem sair do sofá.

2- Para exercitar a memória e a atenção. A leitura exige atenção e, através dela, memorizamos o enredo, nomes, enriquecemos nosso vocabulário e trazemos para o presente palavras pouco usadas, mas que já faziam parte de nosso repertório.


3- Para aumentar nosso conhecimento. Os livros trazem cenários nunca vividos, cidades distantes que talvez não conhecêssemos sem a leitura, histórias de vida surpreendentes e personagens que nos impactarão.


4- Para amenizar o estresse e ansiedade. A leitura acalma. O hábito de leitura antes de dormir traz um sono restaurador, mas escolha para a leitura noturna contos leves ou poesia e um livro impresso, pois a luz do digital, no celular ou tablet, inibe a produção de melatonina, hormônio do sono, prejudicando seu descanso. Com o hábito da leitura antes de dormir o corpo se habitua e se prepara para relaxar e trazer uma boa noite de sono, evitando a insônia, um mal vivido e tão relatado em nossos tempos.


5- Para evitar a depressão, diminuir os níveis de estresse, o ritmo da respiração e relaxar. Doenças como a depressão também podem ser evitadas com um livro que se torna um companheiro capaz de espantar a solidão, pois com o hábito da leitura você nunca estará sozinho.


Se não bastassem todos esses benefícios, estar sempre atualizado em leituras ajuda no convívio social e torna as conversas muito mais interessantes.

Insta @daisygouveiaoficial

 

Daisy Gouveia - escritora, influenciadora digital, host do Podcast da Daisy e criadora do Clube de Leitura da Daisy. Com 66 anos ela usa as redes sociais para incentivar as pessoas, principalmente as mulheres, a adotarem o hábito da leitura. Ela trabalhou 35 anos na área da moda e escreveu o livro Costurando Minha História onde conta sua trajetória e fala sobre sua reinvenção profissional, estimulando as pessoas que também querem mudar e empreender.


Mulheres acordam mais cansadas que homens, aponta pesquisa

Aparelhos eletrônicos e problemas de relacionamentos estão entre as principais razões pelas quais mulheres e a geração x se mantêm acordadas


Uma pesquisa global realizada pela ResMed com mais de 20.000 indivíduos em mais de dez países em 2023 mostrou que as mulheres e as gerações mais velhas enfrentam mais problemas de sono em comparação com outras populações. A pesquisa destacou os hábitos e condições de sono em todo o mundo. A pesquisa faz parte de uma campanha global chamada “Desperte o seu melhor” cujo objetivo é trazer dados e discussões sobre a importância da saúde do sono.  

Os dados coletados neste estudo revelam que 52% das mulheres relatam que são mais propensas a acordar com uma sensação negativa pela manhã e 26% dizem que continuam cansadas quando se levantam. Por outro lado, 58% dos homens relatam que são mais propensos a acordar se sentindo positivos. Além disso, 36% das mulheres e 25% das pessoas não binárias dizem que a ansiedade e a depressão as mantêm acordadas à noite, enquanto 40% da Geração X dizem que não estão satisfeitas com a quantidade de sono e uma porcentagem ainda maior (43%) também não estão satisfeitos com a qualidade do sono. No Brasil, em geral, 60% dos entrevistados dizem estar satisfeitos com a quantidade de sono e mais da metade (53%) com a quantidade de sono. 

A maioria dos entrevistados (80%) relatou acordar com sintomas de interrupção do sono – depressão ou irritabilidade, acordar com boca seca ou dor de garganta, dificuldade de concentração durante o dia – que também podem ser indícios de apneia do sono, insônia e outros distúrbios do sono. E os principais fatores relatados que os mantêm acordados à noite são ruídos vindo de fora do quarto (25%), assim como pressões financeiras (25%), problemas familiares ou de relacionamento (25%) e telas/aparelhos eletrônicos (23%).

As pessoas podem descobrir como está seu sono fazendo um teste em www.resmed.com.br/desperteseumelhor e ter acesso a dicas e ferramentas para melhorá-lo.

 

ResMed
ResMed.com.br
@ResMedBrasil


Depressão em jovens: O poder negativo das redes sociais

Pixabay
Influencers confessam ter a saúde mental afetada por serem alvos de 'haters'


A profissão de influenciador digital é recente e já se tornou o emprego dos sonhos de muitas pessoas. Afinal, a carreira chama atenção. Mostrar o dia a dia, criar tendências e motivar a decisão de compra estão entre as suas responsabilidades. Apesar do lado glamoroso que é mostrado para o público, os influenciadores também enfrentam desafios da profissão que podem comprometer um ponto muito importante: a saúde mental. 

Há inúmeros Influencers que vêm surgindo com a saúde mental abalada, confessando ter depressão, crises de ansiedade e vários outros transtornos por serem alvos dos chamados ‘haters’ - aqueles que perseguem digitalmente outras pessoas para criticá-las, apontar erros, ridicularizar e ofender.

Alguns chegaram a cometer suícido por influência e comentários maldosos em suas redes sociais. Foi o caso da blogueira Alinne de Araújo, de 24 anos, que tirou a própria vida em 2019 após compartilhar em suas redes sociais que havia casado consigo mesma depois de seu noivo desistir de casar e por um fim no relacionamento, Alinne foi vítima de ataques, julgamentos e comentários terríveis, que a influenciou a dar um ponto final em sua vida. Outro caso recente foi o do filho da cantora Walkyria, Lucas Santos, de 16 anos, que cometeu suícido em 2021 após ser alvo de comentários homofóbicos nas redes sociais ao postar um vídeo. 

Segundo a psicóloga Talita Padovan, é preciso acabar com o preconceito que existe em torno do tema suicídio. A profissional acredita que falar sobre o assunto abertamente é uma forma de prevenção.

"Infelizmente ainda existe muito preconceito com relação ao suicídio, que ainda é um estigma social. Muitas questões relacionadas, a moralidade e cultura, ainda trazem a ideia de que o suicídio é um ato de covardia e de fraqueza. Acredito que fatores como esses contribuem para as pessoas não buscarem ajuda, se sentirem com vergonha e medo do julgamento que podem vir a sofrer. O suicídio é uma questão e um problema de saúde pública. É preciso que falemos abertamente sobre o tema, e que principalmente possamos pensar em atitudes preventivas, como por exemplo acolher os indivíduos que apresentem algum transtorno psicológico ou psiquiátrico que possa ser fator predisponente, e também as pessoas que já tentaram tirar suas vidas", avalia Talita 

De acordo com o Datafolha, 79% dos brasileiros dizem que as redes sociais podem contribuir para aumentar os problemas de saúde mental. Para 84% dos entrevistados, os haters, pessoas que julgam e propagam o ódio nas redes sociais, podem influenciar no crescimento do nível de suicídio na sociedade. E mais: quatro a cada dez pessoas (38%) se sentem cobradas pelo conteúdo que publicam nas redes sociais e têm medo constante de serem julgadas. 

Por conta disso, a pressão com que os influenciadores digitais lidam no dia a dia pode fazer com que eles desenvolvam ansiedade, estresse e depressão. Ainda de acordo com uma pesquisa feita pelo Criadores ID, 22,2% dos influenciadores sofrem de transtorno de ansiedade e 6,4% sofrem de depressão.

A psicóloga orienta como aprender a lidar com situações desse tipo, e não se perder psicologicamente. "Uma forma de não perder esse controle é fazer um trabalho psicológico para entender que uma coisa é a vida dele(a) e outra é o trabalho dele (a). O ideal é não misturar essas duas coisas. Sempre oriento a estipular horários para as redes sociais. É como um trabalho. Publicar, acompanhar e acabou. Para que também a pessoa tenha uma vida fora das redes sociais produtiva e saudável. Procurar ter ciclos de amigos fora das redes sociais, ir para restaurantes, se divertir, ir malhar em uma academia... É importante que ele(a) tenha esse equilíbrio entre a rede social, o trabalho e a vida privada. Se uma pessoa dedica sua vida 24 horas às redes sociais, ela vai adoecer em algum momento”, explica.

“As pessoas precisam compreender que o que se vê na rede social é só um recorte muito pequeno da vida de uma pessoa. Não é de fato a vida dela, e essas comparações de achar a vida do outro melhor do que sua própria também é adoecedor”, complementa a psicóloga. 

Justamente por causa da parte obscura da profissão, muitos influenciadores já confessaram em suas redes sociais que sofrem com algum transtorno mental. Nomes como Whindersson Nunes, Luva de Pedreiro, Kéfera Buchmann, Thaynara OG, Felipe Neto, e tantos outros. 

“Muitas vezes o pedido de ajuda não será feito verbalmente, mas por sinais que a pessoa dará na alteração de sua rotina e no modo de se relacionar com outras pessoas”, alerta Talita Padovan, psicóloga.

Ao chegar nesses diagnósticos ou em períodos em que a saúde mental está mais esgotada, muitos optam por dar um tempo das redes sociais ou nos trabalhos para se cuidar. Além disso, é preciso estar atento à saúde, ter acompanhamento psicológico e planejar uma rotina profissional organizada e com menos pressão. Assim, a criação de conteúdo se torna uma atividade mais saudável e menos estressante.


Tempo de cuidar da saúde emocional dos profissionais da educação

Vamos abordar a saúde emocional dos profissionais da educação, que são importante referência para crianças e adolescentes cada vez mais estressados e/ou com problemas de aprendizado e comportamento. Falar disso é uma necessidade, diante dos efeitos do cenário pós-pandemia e em função do agravamento das divisões políticas e extremismos. Esses e outros fatores ligados às mudanças no papel do professor, aumento dos desafios nas interações com as famílias e das cobranças da nossa sociedade, tornam urgente discutir o tema.

Foi normatizado pelo sistema educacional que, além de transmitir conhecimento, o professor precisa participar da formação integral dos alunos, desenvolvendo as habilidades socioemocionais, além de atuar na mediação de conflitos e na educação inclusiva. Para isso, é preciso recorrer a estratégias e metodologias inovadoras. No entanto, muitas vezes ele não foi devidamente preparado, em sua formação, para tais demandas.

Em meio às novas exigências, também aumentaram os desafios na interação com as famílias. Muitos de nós, professores e pais dessa geração, estamos vivenciando a transição de uma sociedade que resolvia tudo num ritmo mais ameno para outra que experimenta um compasso mais acelerado em decorrência do avanço tecnológico. O livro "Sociedade do Cansaço", do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, descreve isso. Evidência que a sociedade do século XX, caracterizada por um sistema disciplinador repressivo, está sendo substituída pela “violência neuronal”, relacionada à busca pelo alto desempenho.

Em suma, a correria desenfreada e a pressão para resultados extraordinários afetam direta e indiretamente crianças e jovens. Tudo isso reflete em doenças psicológicas das famílias e deságua no relacionamento com a escola que, por sua vez, é feita por pessoas que também passam pelas mesmas questões.

Outro fator relevante é que os pais dos alunos que estão na Educação Básica pertencem a uma geração que lutou pela liberdade de escolha e de expressão. Ao mesmo tempo que rompem com as amarras de dogmas e constroem sua própria visão de mundo, sentem o peso das responsabilidades por suas escolhas. Antigamente, as coisas ruins eram atribuídas ao divino ou eram culpa do patrão ou do destino. Porém, em uma sociedade mais flexível como a atual, a responsabilidade recai ainda mais sobre os pais, e assumir as consequências disso não é fácil.

Assim, os adultos que hoje são pais e mães precisam se preparar melhor para um mundo exigente e em constante transformação, além de preparar seus filhos para cenários ainda mais incertos. É normal que se sintam vulneráveis nessa realidade e em relação à educação que devem proporcionar aos filhos. Esses sentimentos acabam minando a confiança na escola, dificultando o processo educacional e a necessária sintonia entre pais e instituição de ensino.

O professor que também está nessa geração, com tantas culpas e cobranças, precisa preparar o aluno para o amanhã que ele não consegue projetar, diferentemente dos mestres das gerações passadas. Soma-se a esse desafio a necessidade de preparar os alunos nos aspectos curriculares e na preparação para a vida. As incertezas e o medo de falhar tiram o sono e afetam a saúde emocional dos profissionais da educação.

É fundamental aos gestores escolares reconhecer a situação e, sempre que oportuno, esclarecer o contexto que muitas vezes fica despercebido. Devem acompanhar a relação família-escola e cuidar da saúde emocional da equipe. Cabe a eles deixar claro para os docentes que a escola é uma parceira, incentivando-os a arriscarem-se em novas metodologias e a se envolverem no trabalho socioemocional. A expectativa da escola é que os professores aceitem esse desafio, entendam seu novo papel e queiram acertar, mesmo que cometam erros nessa jornada inicial.

É essencial que gestores escolares, famílias e estudantes observem o cuidado emocional consigo mesmos e com os profissionais da educação. Um ambiente educacional saudável e acolhedor, que promova o desenvolvimento pleno dos estudantes, deve ser um compromisso coletivo.

 

Eldo Pena Couto - especialista em psicopedagogia, mestre em administração com MBA em gestão empresarial e diretor dos Colégios Arnaldo

 

Um novo modelo de paternidade


Quando o Dia dos Pais foi instituído no início do século XX nos EUA, ser pai significava apenas conseguir gerar muitas crianças, mas a coisa mudou gradualmente e esse papel ganhou novas nuances sociais.

Carmem Miranda cantou no “Dia dos Pais de Família” em Nova Iorque, em 1939. Como destacava a reportagem da revista O Cruzeiro na época, os estúdios de Hollywood já não consideravam um “segredo horrível” o fato de galãs serem também pais orgulhosos.

A figura do pai começava a ganhar charme! Início de um processo de humanização do masculino, talvez. Quem se lembra do gesto de Bebeto em homenagem ao filho recém-nascido ao comemorar um gol na Copa de 1994?

De lá para cá, as expectativas em relação à paternidade só cresceram. Não basta mais ser o provedor ausente. Nem mesmo o pai participativo ficou livre das críticas. Como Fábio Júnior deixou claro na letra de “Pai”, espera-se que pai e filho sejam “muito mais que dois grandes amigos”.

Um pai precisa demonstrar genuíno envolvimento emocional. A demanda afetiva, porém, compromete a imagem idealizada o “pai herói”. Visto de perto, suas falhas ficam todas aparentes e as vulnerabilidades que o tornam mais humano enfraquecem sua autoridade. Daí o dilema do pai contemporâneo.

O papel tradicional do pai é ensinar o caminho entre as coisas do mundo e se assegurar de que o filho ficará bem. Contudo, em tempos que mudam muito rapidamente, o pai não tem mais competência para orientar (melhor contar com o ChatGPT para isso). Ele perde assim sua autoridade paterna original. Seu papel passa a ser, então, o de uma mão na hora que o filho tropeçar.

Portanto, o dilema apresenta sua própria solução: a nova paternidade se funda sobre vínculos de afeto. A autoridade baseada na competência se transforma em autoridade baseada no cuidado. Nesse caminho, talvez o papel do pai tenha ficado mais parecido com o da mãe.

Assim, o pai se torna merecedor de um dia em sua homenagem não porque sabe de tudo e não deixa faltar nada, mas porque se importa com seu filho e está disponível para acolhê-lo sempre que for preciso. Feliz Dia dos Pais então para aqueles que se importam e acolhem!

 

Marcia Esteves Agostinho - doutoranda em História das Emoções e autora do livro “Por que Casamos” (Editora Almedina, 2023), disponível na Amazon: https://a.co/d/euNxQ7h


Dia dos Pais: 5 Dicas para Navegar no Mundo dos Relacionamentos como Pai


De acordo com um relatório de Tendências de Relacionamento de 2023 do Bumble, o aplicativo de relacionamentos e rede social onde as mulheres dão o primeiro passo, espera-se que 2023 seja o ano da renovação nos relacionamentos. Os dados revelaram que 1 em cada 3 (39%) pessoas no Bumble terminaram um casamento ou relacionamento sério nos últimos dois anos, com 1 em cada 3 (36%) usando aplicativos de relacionamento pela primeira vez. 

Para muitos homens, voltar ao mundo dos relacionamentos como pais pode apresentar alguns desafios. Encontrar o par ideal online, alguém que seja compatível tanto com sua vida pessoal quanto com sua vida familiar, é uma grande pressão. Conhecer novas pessoas e sair para encontros deve ser sempre divertido, independente da fase da vida. Para ajudar com isso, o Bumble compartilha cinco dicas práticas para pais que estão prontos para adentrar o universo dos relacionamentos online:

 

  1. Seja honesto sobre sua situação familiar: mencionar seus filhos em seu perfil ou até incluir fotos com eles é uma decisão pessoal, mas quanto mais cedo, melhor. Ser honesto sobre suas responsabilidades como pai permite que as pessoas conheçam suas prioridades e ajuda a gerenciar as expectativas da outra pessoa para um relacionamento em potencial.

 

  1. Indique sua disponibilidade antecipadamente: É decepcionante quando há potencial e uma conversa promissora, mas os conflitos de agendas interferem. Imagine, por exemplo, namorar alguém que trabalha à noite; com o tempo que você dedica à paternidade, pode ser desafiador fazer esse relacionamento funcionar. Seja transparente sobre sua disponibilidade e compromissos com trabalho/família desde o início. O mesmo se aplica à sua disponibilidade emocional. Se houver certos momentos do dia ou da semana em que você precisa se concentrar mais em seus filhos, é aconselhável comunicar isso claramente para que a outra pessoa não sinta que está sendo negligenciada.

 

  1. Seja honesto consigo mesmo sobre o que você está procurando e o que funciona para você: Pode ser difícil descartar pessoas que parecem divertidas, mas se o estilo de vida delas não combina com o seu, pode não ser o melhor investimento de tempo para ambos. Alguém que frequentemente gosta de sair à noite, ir a concertos ou fazer viagens espontâneas pode despertar seu interesse, mas se você não tem tempo para incluir esses hobbies em sua vida, pode não funcionar.

 

  1. Lembre-se de perguntar se eles desejam ter filhos ou se já os têm: O Bumble oferece aos usuários a opção de adicionar um selo ao perfil indicando se eles têm filhos ou se ter filhos faz parte de seus planos de vida. No entanto, não custa ter uma conversa e alinhar as expectativas. Além disso, lembre-se de não apressar as coisas e esteja atento ao momento certo para apresentar formalmente seu potencial parceiro aos seus filhos.

 

  1. Paciência é fundamental: Namorar como pai exige um pouco mais de esforço, pois você pode ter tempo limitado para conversar e conhecer novas pessoas. Portanto, o ritmo em que seu relacionamento evolui pode ser mais lento, e é importante ter paciência. Uma vantagem disso é que os relacionamentos que você estabelece provavelmente serão construídos sobre uma base mais sólida, tornando o esforço ainda mais valioso. 

 

Bumble


O perdão é o primeiro passo para a cura

Quantos caminhos percorremos na vida até finalmente chegarmos ao perdão? Quais são os entendimentos necessários, para a maturidade de aceitar o que fizeram de errado conosco? E fizeram mesmo algo errado conosco? Será?

É preciso tempo, muitos tapas na cara e amadurecimento, para a então compreensão do perdão como algo que presenteamos a nós mesmos. Como podemos afirmar com toda certeza, de que nossos pais cometeram falhas, em relação a nossa criação? Pais dão o que tem, o que tinham para dar, o que sabiam fazer com amor. Aquilo, que acreditamos ter nos faltado, nada mais é do que, o que eles também não tiveram, pois não receberam de seus pais e, além de não terem aprendido a agir diferentemente, fizeram o que realmente acreditavam que era o melhor para nós.

Vivemos numa sociedade e dinâmica, onde as pessoas simplesmente repetem e perpetuam os atos de sua ancestralidade por meio de sua descendência, de forma inconsciente e automática. Cabe a nós, no caminho da evolução, enxergar este fato e agradecer o que foi recebido, ainda que num primeiro olhar, tenha parecido pouco.

A cada geração, se observarmos com atenção, percebemos mudanças de comportamento e quebra de padrões. E quando somos nós a reclamar sobre algo negativo, temos a oportunidade de sermos os que romperão uma repetição, um hábito.

Por exemplo, se eu sou uma pessoa que ressente a falta de carinho na infância, posso me fazer de vítima e sofrer a vida toda por isso. Mas, se ao contrário, eu tiver a coragem de ressignificar essa dor, compreendendo que meus pais não me deram carinho, porque também não o receberam de seus pais, eu rompo a conexão com a falta e me torno apta, a quando mãe, ser alguém que saberá dar carinho, curando a mim e as próximas gerações.

Isso pode acontecer em vários aspectos do comportamento como: rejeição, insegurança, agressividade, violência, alcoolismo, negligência, exclusão e tanto mais. Tudo a que ficamos atentos e enxergamos, nos traz a oportunidade de fazer diferente, melhorando os padrões familiares e curando o que veio antes, abrindo espaço para algo novo, aos que virão depois.

 O perdão é um processo de cura, que começa na compreensão de como a própria vida funciona, atuando sobre o comportamento humano de modo geral e segue para a libertação de pesos desnecessários, abrindo espaço para o novo e o positivo. Quem perdoa seus pais pela falta, permite ser presenteado pela vida, pois o olhar ressignificado permite amor, prosperidade, alegria e paz.

O perdão pode parecer algo feito a outrem, mas é em primeiro lugar uma atitude benéfica a nós mesmos.

O perdão é o primeiro passo para a cura!

 

Lucy Mari Tabuti - empresária, educadora, escritora e psicoterapeuta. Autora do livro “Os 5 fundamentos de reencontro com seu eu” (Literare Books International). Instagram: @lucymaricriativo


Você já pensou por que todo mundo te interrompe? Especialista compartilha dicas de como parar de ser interrompido e se impor

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A comunicação é uma habilidade essencial para o sucesso pessoal e profissional. No entanto, muitas vezes somos interrompidos durante uma conversa, o que pode prejudicar a eficácia da nossa mensagem e a percepção que os outros têm de nós. Para evitar interrupções e se impor de forma eficaz durante uma conversa, a Fonoaudióloga, Mentora e Especialista em Comunicação e Oratória Fernanda de Morais compartilha algumas estratégias que podem ser adotadas.

 

Em primeiro lugar, a especialista ressalta que é fundamental escolher um assunto de interesse mútuo, garantindo que a mensagem seja relevante para o ouvinte. “A forma de apresentação é crucial. Evite uma voz monótona e desanimada, fale de forma clara e articulada, com entusiasmo, credibilidade e segurança. Seja sucinto e organize bem a mensagem para manter o fluxo da conversa e não cansar o ouvinte”. 

 

Para evitar ser interrompido, é essencial ter claro o objetivo da fala. “Pense onde quer chegar com suas palavras e como deseja que as pessoas reajam após escutarem você. O segundo passo é organizar sua mensagem e ser sucinto, afinal falar demais não é o mesmo que falar bem. Por isso, escolha o que é essencial ser dito e deixe os detalhes para o ouvinte”, declara a fonoaudióloga. 

 

Expressar as ideias com entusiasmo, credibilidade e segurança é fundamental. Além de ser autêntico, é essencial parecer convincente, utilizando um tom de voz convidativo, variação na fala, pausas estratégicas e expressão corporal adequada. A forma como nos comunicamos influencia como nossas ideias são recebidas pelo público”, completa. 

 

De acordo com Fernanda, os sinais não verbais que podem indicar que alguém está prestes a ser interrompido incluem desviar o olhar para outras coisas, como celular, notebook ou outras pessoas presentes; fazer inspirações profundas, demonstrando preparação para falar; exibir inquietação, como balançar os pés ou olhar para os lados; e responder com frases curtas e monossilábicas, sugerindo desinteresse na conversa. Estar atento a esses indícios pode ajudar a perceber quando é necessário ajustar a comunicação para manter o envolvimento do ouvinte.

 

Para lidar com pessoas persistentes que continuam a interromper mesmo após serem confrontadas, é importante manter a convicção de que precisa falar e demonstrar isso de forma assertiva. “Você pode verbalizar, dizendo "ainda não encerrei! Só um instante", levantar sua mão como sinal de pedido de espera, ou tocar com leveza no braço da pessoa para indicar que vai continuar. Além disso, ao retomar a fala, se expresse de forma mais pausada, articule bem os sons e enfatize com sua voz para chamar a atenção nesse momento”, relata a especialista. 

 

As consequências de interromper constantemente alguém durante uma conversa ou reunião profissional podem ser danosas para a imagem pessoal e profissional. Ser visto como mal educado, impaciente e inflexível pode prejudicar as oportunidades de crescimento e desenvolvimento na carreira, explica Fernanda. 

 

Para retomar o controle da conversa, a dica da especialista é agradecer a contribuição da pessoa e voltar a falar. Além disso, é importante pedir permissão para continuar: “Posso terminar a minha linha de raciocínio?”. Mantenha o foco no assunto. Quanto mais você desviar, mais interrompido será. Seja respeitoso, evitando elevar o tom de voz. 

 



Fernanda de Morais - Diretora Voice Care Treinamentos e Palestras. Fonoaudióloga Mentora e Especialista em Comunicação e Oratória
Instagram: @fe.demorais


Cinco segredos para ser mais alegre

Tiktoker Jey Reis ensina a valorizar o cotidiano, agradecer, sorrir e confiar no fluxo da vida


Você está em busca de uma dose extra de alegria em sua vida? Não precisa mais procurar! No livro interativo Construa seu diário, desenvolvido especialmente para os jovens, a tiktoker Jey Reis traz cinco segredos que podem fazer toda a diferença para aqueles que procuram viver de uma forma mais feliz. Vamos lá!


1) Valorize os momentos comuns do dia a dia: A vida não é feita apenas de grandes eventos e acontecimentos extraordinários. Aprenda a valorizar os pequenos momentos do cotidiano, pois eles também têm sua magia. Um pôr do sol tranquilo, um café quentinho pela manhã, um abraço apertado de um amigo - tudo isso contribui para felicidade. O “normal” também pode ser incrível!


2) Seja grato por tudo, das pequenas às grandes razões: A gratidão é uma poderosa aliada para uma vida mais feliz. Encontre motivos para agradecer todos os dias, tanto pelos momentos de alegria, pelas pequenas conquistas quanto pelos desafios que fazem crescer. Agradecer é se conectar com as coisas boas da vida, um sentimento de paz interior


3) Escolha sorrir em vez de reclamar: Lembra da "teoria da Branca de Neve"? Quando enfrentar situações desafiadoras, opte por encará-las com um sorriso no rosto, assim como o personagem “Feliz”, e não com a negatividade de “Zangado”. Essa atitude pode iluminar seu dia e contagiar as pessoas ao redor.


4) Confie que há algo maior que você no controle: Nem sempre entendemos todas as coisas o tempo todo, e tudo bem! A vida é cheia de mistérios e incertezas. Acredite que existe algo maior que conduz os acontecimentos, seja você religioso, espiritualizado ou não. Confiar em uma força superior traz paz e nos deixa viver além do entendimento lógico.


5) Alegria é uma emoção que todos podem cultivar: Independentemente de crenças, acredite que a alegria é uma qualidade intrínseca do ser humano. Quando se permite que ela floresça nos corações, tudo em volta parece mais leve e brilhante. Deixe que a alegria faça parte de sua jornada.


Divulgação
 Editora Vida
Ficha técnica:

Título: Construa seu diário
Autora: Jey Reis
Editora: Vida
ISBN: 978-65-5584-426-9
Formato: 14 x 21 cm  
Páginas:  272
Preço: R$ 64,90  
Onde encontrar:
Amazon

Sobre a autora: Jey Reis, uma jovem de 20 anos, que possui mais de 3,5 milhões de seguidores no TikTok e impacta adolescentes com presença ativa nas redes sociais, utilizando-as como plataforma para compartilhar mensagens inspiradoras, espalhar alegria e auxiliá-los em todas as partes do mundo. Nasceu em Salvador, mas atualmente mora no Texas, EUA. 

Instagram @jeyreis

tiktolk @jeyreis


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