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sexta-feira, 24 de março de 2023

Câncer colorretal está entre os três mais incidentes no Brasil

Artigo de pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer revela que o óbito prematuro por câncer de intestino, na faixa etária de 30 a 69 anos, pode ter um aumento de 10% até 2030

 

Os casos de cânceres colorretais estão entre os mais incidentes tanto nos homens quanto nas mulheres brasileiras, atrás apenas dos cânceres de pele não melanoma, do câncer de próstata nos homens e do câncer de mama nas mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) que prevê cerca de 45 mil casos novos de câncer colorretal em 2023. “Diagnosticado nos estágios iniciais, o câncer tem boas possibilidades de cura”, diz o Dr. Clóvis Klock, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).

Na maioria das vezes, o câncer do intestino se desenvolve a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede do intestino. Significa dizer que com a retirada do pólipo, evita-se que se torne um câncer. O cuidado maior é quando são detectados pólipos adenomatosos (adenomas), pois estes podem se tornar um câncer.

Artigo publicado na revista científica Frontiers in Oncology em 10/01/2023, de autoria de pesquisadores do INCA mostra que a probabilidade de óbito prematuro por câncer de intestino na faixa etária de 30 a 69 anos pode ter um aumento de 10% até 2030. Na análise feita de vários tipos de tumores, o câncer colorretal foi o que apresentou o maior aumento projetado nas cinco regiões do Brasil. O estudo traz também uma projeção da mortalidade por câncer no Brasil para o quinquênio 2026-2030, na comparação com o período base de 2011 a 2015.

O cenário atual é preocupante, pois 80% dos casos de câncer colorretal são diagnosticados em fase avançada, quando os tratamentos são mais invasivos. A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) reportou uma queda de até 70% nos diagnósticos realizados em serviços de Patologia, durante a primeira onda da pandemia em 2020. Por isso, alguns casos de câncer estão sendo descobertos em estágios mais avançados.

A jornalista Cristiane Rhoden, de 43 anos, sabe o que isso significa. Em 2020, em plena pandemia, teve o diagnóstico de câncer colorretal em estágio 3, quando o tumor já se disseminou para os linfonodos. Após os exames de rastreamento, foi realizada a biópsia e o diagnóstico foi feito pelo médico patologista. Passou por cirurgia, quimioterapia (tratamento sistêmico) e durante nove meses permaneceu ostomizada, com bolsa de colostomia. Um período difícil que foi superado.

Hoje, Cristiane coordena a TV Câmera de Erechim (RS) e faz o acompanhamento regular junto ao seu médico. “O corpo dá sinais e a gente tem que ficar alerta”, reforça a jornalista.

Neste Março Azul Marinho que busca a conscientização sobre o câncer colorretal, vamos ficar todos alertas. A doença atinge a todos, celebridades como Preta Gil, Simony, Pelé e Roberto Dinamite e pessoas comuns. Já o dia 27 de março é considerado o Dia Nacional do Câncer Colorretal.

“A indicação do rastreamento precoce, por meio da colonoscopia, exame de imagem, antes dos 50 anos, depende da história pregressa familiar, por isso é sempre bom conversar com o médico gastroenterologista que fará a melhor indicação”, explica o Dr. Klock.

Os exames de rastreamento, recomendados para todas as pessoas a partir de 50 anos, incluem o de sangue oculto nas fezes e, em caso positivo, a colonoscopia, que, caso mostre algo suspeito, permite aos médicos fazer biópsia já durante a sua realização. “Dependendo desses resultados, uma amostra é enviada para o médico patologista, que é quem faz a análise de biópsia e o diagnóstico – se é mesmo um câncer, de que tipo é o tumor. O diagnóstico é fundamental para a definição do tratamento”, acrescenta o Dr. Klock.


Vida mais saudável

Cerca de 30% de todos os cânceres de intestino (cânceres colorretais) são causados por fatores como o baixo consumo de fibras alimentares, sedentarismo, consumo de carne processada, de carne vermelha acima do recomendado (até 500 gramas por semana) e de bebidas alcoólicas, além do excesso de peso. Assim, boa alimentação, atividade física e evitar álcool ajudam a evitá-lo.

“A demora no diagnóstico correto, permite que o câncer cresça, podendo comprimir e invadir outros órgãos sadios na região do corpo. Outro cenário é quando as células cancerosas se desprendem e se espalham no sangue e/ou vasos linfáticos e nesse caso o câncer migra para outros órgãos, como fígado, pulmão e ossos. Por isso, lembro da importância do acesso aos exames pela rede pública de saúde, alerta o Dr. Klock.

 

Sociedade Brasileira de Patologia - SBP

 

45% dos brasileiros não acreditam que o uso do celular afeta a experiência de sono, aponta pesquisa

Mais de 40% dos entrevistados usam o celular antes de adormecer; bem abaixo da média global da pesquisa, feita em outros quatro países, onde 48% utilizam o aparelho antes de dormir


Uma pesquisa realizada pela Emma Colchões, marca líder mundial de sono, mostra que 45% dos brasileiros não acreditam que a utilização do telefone celular antes de dormir tenha impacto na experiência de sono. No entanto, de acordo com o levantamento, 40% das pessoas entrevistadas afirmaram utilizar o aparelho de telefone antes de adormecer, já deitado, e que esse hábito tem impacto negativo na qualidade do sono. Além disso, um quinto dos respondentes afirmam usar o smartphone entre 30 e 60 minutos antes de deitar. A pesquisa foi realizada virtualmente, entre os dias 13 e 28 de fevereiro.

Entre as pessoas que utilizam o celular após deitar-se, a 74% utilizam o WhatsApp, enquanto 70% navegam pelo Instagram. Facebook (46%) e TikTok (43%) vêm na sequência. Quando o assunto é streaming, 31% dos respondentes citaram que deitam e assistem conteúdos da Netflix, 10% do Amazon Prime e 6% do Disney+.

Os resultados mostram que este hábito, tão comum entre os brasileiros, é motivado pelas notificações dos apps, o que leva ao vício e à necessidade de obter a dopamina - substância também conhecida como um dos hormônios da felicidade que, quando liberada, provoca a sensação de prazer, satisfação e aumenta a motivação. Assim, os sintomas de abstinência podem surgir quando não utilizamos o nosso celular durante algum tempo. A pesquisa aponta que quase 30% dos entrevistados leem mensagens e notificações no smartphone quando acordam durante a noite.

Para Theresa Schnorbach, psicóloga especializada em terapia cognitiva comportamental para insônia e líder da equipe de Pesquisa do Sono na Emma - The Sleep Company, o debate sobre a utilização do celular à noite é um tema extremamente debatido entre os estudiosos. “Embora os estudos não concordem inteiramente sobre se a luz brilhante nos desperta realmente, os cientistas e os entrevistados concordam que o conteúdo que consumimos nos nossos celulares (especialmente redes sociais e serviços de mensagens) nos mantém acordados. Muitas vezes, nos impedindo de ir para a cama quando deveríamos. Isto é algo que devemos ter consciência. Colocar o celular de lado no início da noite e ler um livro, tomar um banho quente, ou fazer exercícios de relaxamento pode ajudar a ter uma melhor experiência de sono. Afinal de contas, isto não põe em risco o nosso sono. Pelo contrário, está provado que nos ajuda a dormir melhor”, explica.

 

Ao redor do mundo

A Emma Colchões aplicou a mesma pesquisa em outra quatro países: Austrália, Holanda, Reino Unido e Portugal. Quando o assunto é acreditar que o uso do celular não afeta a experiência do sono, o Brasil tem o menor índice, com 45%. Enquanto 51% dos entrevistados holandeses acreditam que o uso atrapalha o sono, seguido de Portugal (50%), Austrália (49%) e Reino Unido (48%).

Na hora de responder se utilizam o smartphone antes de adormecer, já deitados, o brasileiro é o que menos tem esse hábito (40%). Na Austrália, 49% dos respondentes confirmaram que utilizam o aparelho, tendo o WhatsApp (56%) e o Instagram (53%) como os apps preferidos. Já no Reino Unido, 50% das pessoas responderam que utilizam o celular ao deitarem, tendo como apps preferidos o Facebook (50%), o Instagram e o Whatsapp – ambos com 46%.

50% dos portugueses afirmaram utilizar o celular ao se deitarem e utilizam muito o Instagram (70%), seguido do Facebook (57%) e do WhatsApp (57%). Por fim, a pesquisa feita na Holanda apontou que 43% dos entrevistados deitam com o smartphone em mãos, sendo que os apps mais utilizados são: WhatsApp (56%) e Instagram (53%).


Emma-The Sleep Company


24 de Março

 Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Brasil intensifica diagnóstico da tuberculose após a pandemia

para reduzir casos da doença até 2035
 

O Brasil está intensificando os esforços para combater a tuberculose por meio do fortalecimento do diagnóstico, entre outras estratégias. O objetivo é reduzir a incidência da doença para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e chegar a ter menos de 230 óbitos até 2035, de acordo com o Ministério da Saúde1. 

Atualmente, a taxa de incidência é de 32 casos por 100 mil habitantes, considerando-se os 68,2 mil casos notificados pelo ministério em 2021. A pandemia de COVID-19 resultou em redução das notificações. O Brasil, junto com outros 15 países, foi responsável por 93% da diminuição das notificações da tuberculose no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. 

“Entre os testes para diagnóstico da tuberculose, a cultura em meio sólido ou líquido é o padrão-ouro, sendo que a cultura líquida automatizada, possui uma proporção de detecção 17% mais alta que a cultura sólida². O procedimento é visto como referência na avaliação do diagnóstico da tuberculose”, explica a Dra. Erica Chimara, pesquisadora e diretora técnica do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.

 

Nova tecnologia diagnóstica no sistema público de saúde

Desde o ano passado, o Brasil passou a contar com a cultura líquida automatizada para detecção de microbactérias e o teste de sensibilidade aos antimicrobianos utilizados no tratamento da tuberculose, adotados pelos Laboratórios Centrais (Lacens) do país. 

“A cultura em meio líquido é importante para que seja realizada a identificação e detecção de resistência, informação que auxilia o clínico na escolha do tratamento adequado. A tuberculose, causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, é uma doença curável e prevenível. Cerca de 85% das pessoas que desenvolvem a doença são tratadas com sucesso em até seis meses”, ressalta a especialista. 

De acordo com a OMS, o bacilo da tuberculose é o segundo patógeno mais mortal depois do novo coronavírus. Na maioria das vezes, afeta os pulmões e se espalha quando as pessoas infectadas expelem essas bactérias no ar, por exemplo, tossindo. De acordo com o relatório mundial publicado pela entidade no ano passado, cerca de 10,6 milhões de pessoas contraíram esta doença em 2021 —uma cifra 4,5% superior à de 2020— e 1,6 milhão morreram por esta causa.

Muitos dos novos casos de tuberculose são atribuídos a cinco fatores de risco: desnutrição, infecção pelo HIV, transtornos por uso de álcool, tabagismo e diabetes ⁴. A vacina BCG, ministrada na infância, é indicada para prevenir as formas graves da doença.

 


BD
www.bd.com.br



Referências

1 Ministério da Saúde - Link
²Link
3OMS - Link
⁴OMS - Link

 

Quem pode se tornar um influenciador profissional e como fazer?

Diretor comercial da Squad Social Lab afirma que existem etapas a serem seguidas para quem quer ganhar dinheiro com trabalho na web


O Brasil é o país onde os criadores de conteúdo exercem maior influência nos consumidores, de acordo com o portal Statista. Cerca de 45% das pessoas disseram já ter comprado produtos promovidos por eles. O País, inclusive, passou a reconhecer a atividade de “influenciador digital” como uma profissão, devidamente registrada na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) sob o nº 2.534-10. 

De acordo com Marcelo Balerone, diretor comercial e de novos negócios da Squad Social Lab, MarTech pioneira no Marketing de Influência, uma pesquisa divulgada no final de 2020 mostrou que existem mais de 50 milhões de influenciadores no mundo inteiro, com um faturamento anual superior a US$ 100 bilhões. “Isso somente pensando em plataformas como Instagram e YouTube. No Brasil, segundo a Nielsen, são cerca de 500 mil pessoas”, relata.

Para Balerone, um influenciador profissional tem algumas características comuns, como criatividade, credibilidade, autenticidade, responsabilidade, constância e muita empatia no trato com o público. Ele acredita que é possível se tornar influenciador em qualquer área, mas é preciso passar por algumas etapas para que isso possa acontecer de fato. “Sempre falo que uma pessoa que quer começar a criar conteúdo deve, necessariamente, encontrar um nicho e identificar-se com uma persona, mas que essa persona seja ela mesmo como influenciador. Não adianta forçar algo ou imitar alguém, não existe ‘receita de bolo’. O segundo passo é produzir conteúdo relevante, autoral, autêntico. Não existe cópia, mas acompanhar trends faz parte”, sugere.

Ele também afirma que quem quer se tornar influenciador precisa dominar os canais em que vai atuar, ter conteúdo recorrente produzido, interagir com seus seguidores e entender suas dores. “A carreira dele funciona como um funil de vendas junto aos seguidores, em que tudo acontece de forma concomitante. Quem o acompanha há mais tempo já pode ser influenciado para uma venda, já quem começou a segui-lo agora ainda precisa passar pelas etapas do funil. Então o influenciador profissional precisa ter diferentes tipos de conteúdos para as diferentes etapas de ‘vida’ dos seus seguidores”, aconselha.

Além disso, segundo o diretor da Squad Social Lab, o público certo de cada influenciador é o seu público natural. Ou seja, um influenciador de classe social mais baixa, que gosta de cosméticos e mora em uma região afastada, dificilmente vai influenciar, em um primeiro momento, o público de classe social mais alta, que se interessa pelo mercado financeiro e vive nas grandes metrópoles. “A dica aqui, portanto, é entender e definir a persona, focar naquilo em que você é bom e buscar por pessoas que tenham tais necessidades relacionadas. Esse é fatalmente seu público certo”, diz.

O especialista reforça que, como em qualquer outro mercado, existem pessoas que se dão muito bem na área, mas a grande maioria não consegue alcançar o sucesso. “Existem diversas dicas e, como em toda profissão, há sacrifícios que devem ser feitos. Acredito muito em planejamento, resolução de ‘dores’, comprometimento e resiliência, criatividade, autenticidade, constância de postagens e empatia junto ao público”, conclui.  



Marcelo Balerone - Diretor Comercial e de Novos Negócios na Squad Social Lab, especialista em Marketing Digital de alta performance, Investidor e Sócio-Cofundador em algumas startups, Advogado, Palestrante convidado em Workshops, Simpósios e Cursos. Também é Sócio-Cofundador, Mentor e Consultor no IGLOO Network (ecossistema de Inovação).

Squad Social Lab
@squadsociallab


Brasil cai 11 posições no ranking da felicidade da ONU: especialista em comportamento explica

Rebeca Toyama, especialista em comportamento e porta-voz da ODS 8 pelo Pacto Global da ONU, comenta sobre o motivo dos brasileiros estarem mais infelizes no país


O Word Happiness Report - relatório da felicidade, feito pela ONU (Organização das Nações Unidas), utilizou sete indicadores para fazer um estudo com mais de 130 nações a fim de entender quais países são os mais felizes do mundo. O Brasil já vem em uma trajetória de queda, e Rebeca Toyama, especialista em carreira e comportamento, explica seu ponto de vista sobre o resultado e ainda traz dicas para os brasileiros levarem uma vida mais feliz e com mais sentido. 

Um dos indicadores utilizados, talvez um dos mais importantes, onde é questionado qual nota daria para a vida dentro daquele país, dados indicam que os brasileiros estão mais infelizes. Os números mostram que mesmo não havendo um incidente grave como uma guerra civil declarada dentro do país, no Brasil, há um clima de hostilidade política e isso também influencia a queda no ranking.

Além disso, a ONU utiliza alguns dados do país como por exemplo: o PIB, expectativa de vida, e a percepção de corrupção de cada indivíduo. O Brasil já vem em trajetória de queda há algum tempo, neste ano, o país ocupa a posição 49º, onze lugares a menos do que no ano de 2022, quando estava na 38º posição.

Em 2020, o Brasil ocupava a 29º posição e em 2015, momento onde conseguiu atingir seu melhor patamar, estava na 16º posição. 

Para Rebeca Toyama, especialista em comportamento, a queda no ranking está ligada a uma quase guerra civil motivada pela polarização política, junto com o reflexo da pandemia e também com todas as questões de uma crise econômica. 

“Nos últimos anos tivemos fatores que prejudicaram os brasileiros e os afastaram da felicidade: efeitos da pandemia, crise econômica global e cenário político no Brasil, e isso mostrou que a musculatura do brasileiro não deu conta”, comenta Rebeca Toyama, especialista em carreira e comportamento. 

A Finlândia lidera a lista pela sexta vez consecutiva no ranking, seguida da Dinamarca e da Islândia. E o que chamou atenção no top 10 foi Israel, que estava em 2022 na 9º posição e em 2023 ocupa a 4º posição. Já quando falamos das últimas posições do ranking, entre os cinco últimos colocados encontramos países da África e do Oriente Médio, como Botswana, Líbano e Afeganistão, encerrando o ranking. 

Para melhorar a posição do Brasil no ranking, a especialista avalia que o país está sendo convidado a amadurecer e se comportar como um país que está entre as 10 principais economias. 

“Temos a capacidade de transformar a realidade! Precisamos sair do papel de vítima e ir para o papel de protagonista e talvez esse seja o convite que a gente tenha que aceitar, somos uma grande nação e precisamos nos comportar dessa forma, começando pelos líderes políticos. É importantíssimo entender que a qualidade de vida e bem-estar são coisas que devem ser planejadas e não devem acontecer ao acaso. Precisamos ser a causa do resultado e a partir disso a gente consegue construir um futuro diferente com mais qualidade de vida e bem-estar”, revela Rebeca. 


Como trazer mais felicidade e bem-estar para a vida dos brasileiros?

Segundo Toyama, é necessário também um amadurecimento por parte dos brasileiros para se sentirem responsáveis pela realidade da nação, ao invés de querer encontrar formas de mudar de país ou até mesmo de planeta.

“Entender que é aqui que vamos poder construir nossa história e cuidar desse lugar para que ele seja o cenário para que essa história aconteça de forma harmônica e saudável. Os brasileiros precisam amadurecer como cidadãos, aprender a votar, colaborar com as decisões da sua cidade, e se sentir responsável pelos nossos espaços. Então, é ir no caminho da responsabilidade e do amadurecimento. O brasileiro tem que olhar os problemas como oportunidade de crescimento, e entender que uma nação forte, saudável economicamente, socialmente e eticamente, é um legado incrível que podemos deixar para as gerações futuras”, finaliza. 


Rebeca Toyama, especialista em carreira e comportamento, selecionou 5 dicas para os brasileiros levarem uma vida mais feliz e com mais sentido: 

1- Busque aproximar seu trabalho de seu propósito: Reconheça e colabore com seus talentos e conhecimentos, isso fortalecerá você e dará sentido a sua carreira;

2- Pratique gratidão: Focar nas coisas pelas quais você é grato pode ajudar a aumentar sua felicidade e a valorizar as coisas positivas em sua vida;

3- Cultive relacionamentos positivos: Fortalecer relacionamentos com amigos e familiares pode ajudar a aumentar sua felicidade e senso de conexão com outras pessoas; 

4- Mantenha um estilo de vida saudável: Cuidar do seu corpo e mente através de uma alimentação saudável, atividade física regular e sono adequado pode ajudar a melhorar sua saúde e bem-estar emocional;

5- Apoie um movimento social: Pratique atividade voluntária, fomente uma rede de apoio, contribua com alguma causa, existe uma variedade enorme de possibilidades: crianças, idosos, mulheres, gestantes, animais, arte, cultura, ecologia, direitos humanos.

 

Rebeca Toyama Msc - porta-voz da ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico) do Programa Liderança com ImPacto da ONU, fundadora da ACI – Academia de Competências Integrativas, uma empresa signatária do Pacto Global da ONU e participante do Movimento Mente em Foco promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU. Mestre em Psicologia Clínica e Administradora. Especialista em liderança, carreira e tendência do mundo do trabalho. Atua há 20 anos como palestrante, mentora e coach.


Antes das palavras

O forte apache era um dos brinquedos mais incríveis que o menino já tivera. As paliçadas, o portão e as casas internas eram de madeira. Apenas os postos de observação eram de plástico marrom escuro, encaixados. Os seus cowboys circulavam com seus cavalos ou apontavam seus rifles para o horizonte do quintal de areia da sua casa da infância. Lá longe, atrás dos formigueiros, as cabeças dos índios com suas lanças, rifles e arcos e flechas indicavam uma ameaça iminente. A tensão era grande. De repente, abria-se o portão do forte e um cavaleiro solitário, com um pedacinho de pano branco na mão - a mãe ralhava e tentava acertá-lo com uns tapas no cocoruto quando descobria seus panos de prato cortados - ia vagaroso em direção às montanhas, a poeira levantando alto, ao fundo só se ouvindo o cacarejar das galinhas índias ciscando dentro do galinheiro. Toda a cena se passava no centro do quintal, debaixo da jaqueira de jacas duras, o que adicionava um outro elemento de perigo ao evento: a qualquer momento, uma bruta poderia deslizar do galho mais alto e sufocar toda a tropa debaixo de gomos grudentos e madeiras destruídas. 

A estratégia do ataque era sutil e fora longamente discutida pelos líderes. A ideia era fazer os inimigos se revelarem, imaginando que haveria uma rendição. A cena era repetida muitas vezes, a mão do menino fazendo o cavalo rajado percorrer a distância entre o forte e os formigueiros, desviando de uma ou outra saúva que continuava em sua marcha, indiferente ao sangrento conflito que estava por começar.

O momento da batalha exigia outras providências estéticas importantes, e aí, as agulhas da caixa de cerzir e o fundinho do vidro de esmalte vermelho que a mãe já quase não usava vinham a calhar. Difícil era decidir quem cairia em batalha, quem seria ferido e quem conseguiria se esgueirar entre os gritos de horror e rostos retorcidos para acabar com a raça do líder inimigo. Seria a vez de os cowboys vencerem mais uma vez ou seriam os índios - hoje seriam os indígenas, os povos originários, embora tudo se passasse perto das montanhas rochosas, nos vales de canyons soprados pelo vento que faziam rolar as touceiras e deixavam os lobos inquietos, uivando sem parar - quem levaria a melhor. Outra dúvida que atormentava é se haveria ou se não haveria fogo, flechas incendiárias jogadas para dentro do forte, gerando um corre corre das mocinhas e das senhoras, agarradas aos seus rebentos. Depois de breve deliberação interna, um sanduíche feito às pressas com um pouco da carne do almoço - a mãe ralharia quando descobrisse, era pro jantar, e tentaria mais uma vez alcançá-lo com suas mãos pequeninas - decidia-se pela ausência do fogo, pensando principalmente no risco de danos ao brinquedo que amava tanto. 

A batalha desenrolava-se rápido. Não havia palavras, todas existiam somente dentro da sua cabeça: os gritos, palavrões, esgares, uivos, brados de valentia e chamamentos à luta. O quintal continuava silencioso, quebrado pelos pios dos pintinhos junto às mães, a cachorra enorme ressonando sob o sol do fim da tarde, esperando o dono que traria seu jantar feito de restos de comida do refeitório da base aérea para dar força para a longa noite de vigília contra os assaltantes de ocasião, que aproveitavam a casa de esquina para roubar uma roupa do varal ou mesmo frutas dos diversos pés que nas manhãs enchiam o areal de folhas amarronzadas. 

Desta vez, os cowboys massacraram os nativos, aprisionando o chefe guerreiro e o líder espiritual da tribo, levando-os, cabisbaixos, para exibi-los dentro do forte aos que lá ficaram e confiaram em seus heróis. 

A história interrompia-se bruscamente com um chamado de dentro da casa ou, simplesmente, com o fim da vontade de brincar disso, ou pela atenção desviada para alguma outra brincadeira, como iniciar uma batalha sem tréguas contra o ataque das formigas alienígenas ou as lagartas assassinas do tronco do coqueiro. A mente fervilhava de histórias e de vozes. De longe, às vezes, a mãe olhava e preocupava-se: esse menino é muito sozinho, sempre quieto. Será que tem algum problema?

 

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros


Dicas Excel: 8 sugestões para melhorar planilhas

Com apenas alguns cliques, as planilhas podem ficar ainda mais profissionais. Confira

 

Ferramenta indispensável no mercado de trabalho, o Excel é conhecido principalmente pelas planilhas capazes de serem geradas. Essa é uma forma simples de reunir, de forma didática, uma grande quantidade de dados. Porém, é possível torná-las ainda mais acessíveis e visualmente satisfatórias. Por isso, a Hashtag Treinamentos, principal empresa especializada em Excel da América Latina, além de obter o maior canal sobre o tema, com 1 milhão e 200 mil inscritos e 65 milhões de visualizações, reúne dicas para quem quer aproveitar melhor o software da Microsoft.

 

  • Paleta de Cores 

Chega de utilizar preto ou cinza. Com a paleta de cores, os usuários são capazes de aproveitar uma infinidade de combinações para tornar a planilha mais explicativa e organizada. Porém, é importante não abusar na quantidade de cores, para não causar confusão nos leitores. Algumas ferramentas, como colors.co e color-rex, ajudam a buscar colorações que combinam com o trabalho. Após obter o código da cor desejada (que pode ser encontrado nesses sites sugeridos), basta ir no ícone de cores, “Mais Cores”, “Personalizar” e, na caixa “Hex:”, incluir o código, com uma “#” antes da informação.

 

  • Divisão de Abas e Propósito 

Para facilitar a divisão de assuntos, o Excel dispõe de abas, que ajudam a separar as planilhas por temas distintos e evita a concentração de tabelas em uma única tela. A alternativa também é ideal para separar conteúdos diferentes, como base de dados, gráficos, dashboards, entre outras.

 

  • Botões e Menu 

A partir do uso de hiperlinks, é possível enviar o leitor para locais específicos em um clique, o que otimiza a utilização das planilhas. Os hiperlinks permitem um acesso direto e rápido aos assuntos. Para adicionar, basta ir em “Inserir” e, na coluna “Links”, ir na opção “Link”.

 

  • Alinhamento 

Importante não só para os textos, mas também para os elementos de uma planilha, a padronização é fundamental para garantir a melhor estética das informações. Com o Excel, é possível padronizar e alinhar essas peças. Basta selecionar as diferentes peças, então irá aparecer a opção “Formas de Formato”. É possível definir as mesmas características para todas as peças, basta selecioná-las, com o apoio da tecla “Shift”. Depois basta usar a opção “Alinhar”, na coluna “Organizar”.

 

  • Ícones 

Excelentes para deixar o trabalho mais profissional, os ícones são muito interessantes para facilitar o entendimento e organizar a planilha. Você pode pegar os ícones dentro da guia “Inserir” > “Ilustrações” > “Ícones”. Mas, atenção: essa opção só está disponível para a versão do Office 365. Caso não tenha essa versão, é possível buscar os ícones na Internet e utilizá-los no Excel.

 

  • Contraste de Cores 

Para encontrar informações de forma mais fácil, utilizar o contraste de cores é uma boa ideia. Levar a opção para uma planilha ajuda a torná-la mais chamativa, otimizando a visualização.

 

  • Guia Exibir 

Importante na hora de apresentar os seus projetos, a Guia Exibir consegue remover algumas ferramentas que melhoram o visual do Excel, como linhas de grade, títulos e as guias. Assim, o Excel fica com um visual mais profissional. Com a remoção das linhas de grade, por exemplo, é possível também ganhar mais espaço para colocar suas informações.

 

  • Ocultar Linhas e Colunas 

Você provavelmente já até conhece esse recurso, mas dentro de um dashboard isso é muito interessante, pois você pode ocultar todas as linhas e colunas que não está utilizando, tornando a tela muito mais limpa. Para ocultar as colunas excedentes, basta clicar na última coluna que você quer manter visível, selecionar Ctrl+Shift+seta para direita, botão direito do mouse e ir em “Ocultar”. Já para esconder as linhas, basta também clicar na última a ser mantida, selecionar Ctrl+Shift+seta para baixo, botão direito do mouse e ir em “Ocultar”. Para reexibir, basta clicar na última linha/coluna e, com o botão direito do mouse, ir em “Reexibir”.

Além dessas dicas valiosas, a Hashtag Treinamentos lançou mais informações relevantes em um único post. Clique aqui e confira todas as dicas para tornar as planilhas e Dashboards ainda mais atrativos e profissionais.

 

Hashtag Treinamentos 

Diversificar também é importante no mercado de criptomoedas

Especialista analisa fatores que devem influenciar Bitcoin e outros ativos a serem considerados para investimento


Uma das máximas do mercado financeiro é a diversificação. Sabe-se que qualquer carteira de investimentos não pode ser direcionada a um único produto, e isso também vale para as criptomoedas. 

Para o consultor Maurício Zanetti, CEO da KRYP.TOOLS, plataforma de SaaS (Software as a Service) e única para quem já investe em cripto ativos e gerencia ou negocia carteiras em mais de uma conta ou usa diversas exchanges, qualquer carteira de investimentos deve conter ativos variados. 

“A diversificação de uma carteira de criptomoedas depende muito da estratégia de cada investidor, do entendimento que o investidor tem de cada moeda, das análises técnicas e fundamentais. Ou seja, há uma série de critérios e “apostas” a serem considerados, mas é muito importante analisar os aspectos técnicos de cada cripto antes de tomar uma decisão sobre investimentos”, sugere.

Nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, o Bitcoin surpreendeu os investidores com bons ganhos, mas, segundo o especialista, é preciso prestar atenção no mercado de forma geral e avaliar alternativas também.

“Com o amadurecimento do mercado de investimentos em criptomoedas, agora ele está diretamente ligado às taxas de juros que, no momento, estão altas. Acreditamos que as condições econômicas mundiais atuais, principalmente a dos Estados Unidos, contribuam para manter o valor do Bitcoin estável em 2023. Somente em 2024 acredito em uma subida de valor”, avalia.

Além do Bitcoin, Zanetti sugere que o investidor esteja atento a outras quatro moedas: Ethereum, Cardano, Matic e Solana. “Estas cinco moedas representam projetos importantes no mercado de cripto, como contratos inteligentes, projetos de web3.0 e outros”, diz.

E como começar a montar uma carteira diversificada em cripto ativos? Segundo o CEO da KRYP.TOOLS, o primeiro passo é estudar muito o que são as criptomoedas, como funcionam e, principalmente, investir um valor que possa correr risco de perder.

“No início, como a pessoa ainda está em fase de aprendizado sobre o mercado, os riscos são altos e muitos acabam desistindo, pois acreditam que ficarão “ricos“ no curto prazo, mas não é assim que funciona”, conclui.



Maurício Zanetti - É CEO da KRYP.TOOLS, empreendedor em série, mentor, investidor anjo e consultor de empresas. Participou de mais de 50 conferências e exposições de tecnologia em todo o mundo. Visitou mais de 40 países. Palestrante convidado em vários congressos, workshops e eventos globais, especialmente nos EUA, Dubai, Reino Unido, Alemanha e Suíça.

KRYP.TOOLS
@kryp.tools_br


Circuito das Águas Paulista promove desenvolvimento responsável e integrado com olhar para os desafios do futuro

Composto por 9 cidades, que juntas somam 304 mil moradores, a região forma um eixo econômico potente e importante no interior paulista



O Circuito das Águas Paulista é composto por nove cidades, que juntas somam 304 mil moradores e formam um eixo econômico potente e importante no interior paulista. Além de agrupar diversos atrativos turísticos, qualidade de vida, natureza invejável junto a Serra da Mantiqueira, mão de obra qualificada com 109.572 empregados, as cidades são conhecidas por boa infraestrutura e desenvolvimento ordenado.

Tantas características positivas tornam a região um oásis para viver, trabalhar, visitar e investir. Pilares que norteiam a recém criada Agência de Desenvolvimento Circuito das Águas Paulista (ADECAP) com o objetivo de potencializar a região nestes quatros eixos, trazendo propostas de desenvolvimento responsável e orientado às demandas do futuro.

Constituída sob a forma de Associação Civil de interesse público, de direito privado, sem fins lucrativos e com autonomia financeira e administrativa, a ADECAP propõe uma atuação integrada por meio de planos, programas e projetos, realização de eventos de sensibilização e formação, oficinas, rodadas de negócios, prestação de serviços aos setores privado, público e ao terceiro setor, assim como aos órgãos da administração direta e indireta, aos poderes legislativo e judiciário local, regional, estadual e federal. Para acompanhar e medir resultados alcançados utiliza um Observatório de Dados com informações sobre a região unindo as cidades que formam o Circuito das Águas Paulista: Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro.

Um projeto com o intuito de potencializar a economia local e gerar negócios entre as nove cidades acaba de ser criado pela ADECAP e foi lançado em março: a Rodada de Negócios do Circuito das Águas Paulista. O evento de lançamento ocorreu na Fazenda Benedetti, em Amparo, com a participação de 50 empresários e líderes regionais. A próxima Rodada de Negócios está agendada para o dia 27 de abril, em Águas de Lindóia, com café de boas-vindas e atividades de networking para promover negócios entre as empresas. O anfitrião desta vez será o Thermas Hot World, parque aquático da região. Desta forma, cada encontro permite que os empresários conheçam um lugar de destaque no Circuito das Águas Paulista.


Eixo de desenvolvimento econômico do interior paulista

De fácil acesso para as principais estradas do país, a região favorece o desenvolvimento econômico, reunindo cerca de 50 mil empresas, sendo aproximadamente 9 mil do setor agropecuário, 5 mil indústrias, 11 mil empresas ligadas ao comércio, 3 mil no setor de construção e 17 mil empresas no setor de serviços. No ano passado, a balança de empregabilidade se manteve estável e positiva, gerando quase 51 mil contratações e 46.251 demissões, com um saldo positivo de 4.366 novas vagas.

O Circuito da Águas Paulista mantém uma tradição de produção agrícola expressiva e histórica, o que resulta hoje na produção de 253 mil toneladas de cana de açúcar, mais de 9 mil toneladas de café e 17 mil toneladas de milho, além de 15 mil litros de leite e 70 mil cabeças de gado. Sobre cafés especiais e cachaças de alambique, a região é especialista e coleciona produtos e prêmios nacionais e internacionais. E segue na busca pelas Indicações Geográficas específicas.

Voltada também para os avanços industriais com empresas que se instalaram na região e são nacionalmente reconhecidas e representativas em seus setores, o Circuito das Aguas Paulista é sede das marcas Ypê, Motorolla, Ambev, JBS, Sky, entre outras.

A região também se destaca no comércio, a rede de lojas “1A99” nasceu em Socorro e já tem  cerca de 70 empresas espalhadas por todo Brasil. Pedreira que era conhecida como a cidade das porcelanas, hoje congrega louças, plástico e decoração, e inaugurou recentemente um shopping outlet, o Nagoya, com 53 lojas,  bem na porta de entrada para diversas cidades do Circuito das Águas Paulista. Na região de Holambra e Jaguariúna, o mercado de flores e plantas brasileiro ganha destaque com o Veilling, a Cooperflora e o CEAFLOR, que juntos abastecem todo o Brasil.

Entre outros segmentos e empresas de destaque, o Circuito das Águas Paulista é um Cluster de produção água mineral engarrafada, com marcas valorizadas como Lindoya Verão, Bioleve, Puríssima, entre outras. A Água Lindoya foi a escolhida pela Nasa na missão Apolo 11 devido a sua pureza. Assim como é referência na indústria de roupas e confecções para adultos e crianças, principalmente em linha, malha e lã, que movimenta o comércio de várias cidades da região, do Estado de São Paulo e de outros.

A educaçao também é um dos pontos fortes, soma 200 estabelecimentos de ensino médio e fundamental, o que deixa a região bem abastecida por boas escolas e algumas universidades.

O setor de turismo figura entre as forças de investimento e atração para a região, com ampliações da rede hoteleira, como é o caso da Rede dos Sonhos. A força do turismo do interior paulista, com uma proposta que vai do sossego à aventura, faz com que a região tenha uma oferta considerável de 4.727 unidades de hospedagem, com mais de 14 mil leitos e deste levantamento 754 são UHs acessíveis.

A área de eventos também atrai inúmeros visitantes, com destaque para a Expoflora, na cidade de Holambra, o Jaguariúna Rodeo Festival, a Festa do Morango de Monte Alegre do Sul, a maior Exposição de Carros Antigos do Brasil, em Águas de Lindoia e Luzes de Natal, que decora as ruas da cidade de Socorro, todos exemplos reconhecidos nacionalmente. A região abriga ainda o “Caminho pro Interior”, uma rota turística e de peregrinação que ao todo tem 537 km de distância.

Amparo liderou o processo de adaptação da Lei do 5G no Circuito da Águas Paulista e hoje é uma das duas regiões do Estado de São Paulo apta, no que diz respeito às leis, para receber investimentos de infraestrutura desta nova tecnologia para implantação da indústria 4.0 criando um ambiente propício à área de inovação, ecossistemas e criação de startups. A região também é berço da startup VZIT, aplicativo para potencializar o turismo regional que está crescendo em todo o Brasil.

O setor de construção é outro que está a todo vapor, com lançamentos imobiliários principalmente em Jaguariúna e Holambra. Segundo o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local  - ISDEL, que mostra de forma qualitativa o estágio de desenvolvimento dos municípios brasileiros, a região apresenta bons indicadores, e se enquadra nas faixas de “alto” e “muito alto” na maioria dos quesitos, sinalizada no mapa em uma área verde claro e escuro. O índice sintetiza 106 variáveis, que são agrupadas em indicadores, disponibilizadas por fontes oficiais, divididas de acordo com as cinco dimensões: capital empreendedor, organização corporativa, tecido empresarial, governança para o desenvolvimento e inserção competitiva.

Com a estruturação da ADECAP, a região ganhou essa governança integrada para o desenvolvimento, com uma visão comum de futuro construída de maneira compartilhada, participativa e democrática com toda a comunidade e por um Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico que desdobre uma visão de futuro, com foco entre a agência de desenvolvimento, sociedade civil, mercado e poder público. 

Como mostrar a dose certa de autoconfiança no novo trabalho?

 

Você é a pessoa que chega em um novo lugar e fica tranquilo, vai sem medo e com leveza, ou fica nervoso? Sente vergonha e medo de se apresentar? 

 

Fica em paz, você não está sozinho. Autoconfiança é um tema que faz parte de 100% das minhas palestras, e que tem um viés muitas vezes cultural, aqui no Brasil por exemplo, sempre fomos ensinados a não mostrar o nosso trabalho, a não contar sobre uma ação social ou algo bom que esteja acontecendo com a gente. “Ninguém precisa saber o que você faz”; “Vão te achar metida”; “Não conta pra ninguém, que dá inveja”. 

 

Mas o foco hoje é: Como mostrar autoconfiança na dose certa quando você chega num novo ambiente de trabalho? 

 

Primeiro precisamos entender que autoconfiança está longe de ser arrogância. Muitas pessoas entram em julgamento quando uma pessoa começa a falar de si, mas tudo em acesso, nos leva a ter essa impressão.

 

Então, a primeira dica é: escute! Principalmente se você está em um cargo de liderança. 

Já vi inúmeros casos de pessoas novas entrando nessa posição, como um furacão - mudando tudo, sem ouvir nada.

 

Calma, analise o ambiente, converse com as pessoas, e vá tomando nota de tudo aos poucos, mudança requer dados, sem isso, a sua ação será baseada apenas no que você acha que é com um pouco de presunção excessiva. 

 

A segunda dica é: Faça sua lição de casa! Depois de ter acesso às informações que são importantes pro início do seu trabalho, leia mais sobre a empresa e seu setor, escolha nesse processo quem serão as pessoas que você pode contar pra que te ajudem na execução das suas atividades, se precisar, peça ajuda do RH, para que eles possam te direcionar. Isso nem sempre fica claro quando você começa um novo emprego. 

 

Dica 3: Você está aí para aprender, bem, todos estamos, mas não esqueça que você foi contratado por alguma habilidade que a empresa estava procurando, que pode ser algo específico, ou algo que a empresa perdeu! Não abra mão também, de ensinar e de contar o que você sabe, porque você sabe! Demonstre suas habilidades e conhecimentos, através das suas experiências e vivências. Ela pode vir do seu último emprego, ou do apanhado deles, de viagens, de cursos, etc. Não se encolha para caber". 

 

A tendência quando alguém novo chega, pra quem já está na empresa, é achar que sabe mais, não caiam nessa armadilha, isso é bem perverso, para quem recebe um novo colega de trabalho, seja empático e gentil, custa zero reais ser educado. 

 

Eu não poderia deixar de trazer uma pauta importante aqui dentro dessa narrativa, sim, nós mulheres temos a tendência, por uma série de questões, a ter a autoconfiança bloqueada e isso acarreta em uma série de riscos, pro seu desenvolvimento, pro seu crescimento e até para sua permanência na empresa e cargo. 

 

Eles podem ser causados por estereótipos de gênero: as mulheres podem se sentir mais pressionadas, e trocar a autoconfiança por autocrítica.

 

Então pare de se cobrar demais, você foi contratada porque é competente, e muito. 

 

Desigualdade de gênero: as mulheres ainda enfrentam desigualdades em muitos aspectos da vida, incluindo salários e oportunidades de carreira, muito diferentes dos homens, sim amigos e minhas amigas, 2022 e ainda temos um longo caminho pela frente. Isso afeta diretamente a autoconfiança, por não se enxergarem no mesmo nível desses colegas, principalmente quando estão realizando a mesma atividade profissional. 

Diferenças de socialização: a socialização entre homens e mulheres desde a infância, impactam diretamente!

 

Vocês sabiam que mulheres se candidatam menos a vagas de emprego, por não se acharem capazes de assumirem cargos, mesmo com experiência?

 

“Segundo uma pesquisa realizada pelo próprio LinkedIn, os homens se candidatam a mais oportunidades do que as mulheres, mas elas têm mais chances de conseguirem emprego. O que está por trás desses dados mostra uma diferença de pontos de vista masculino e feminino sobre os processos de contratação. Segundo a pesquisa, as mulheres sentem que precisam atender a 100% dos critérios pedidos pela vaga, para se candidatar, enquanto os homens geralmente aplicam para os oportunidades após atender cerca de 60%.”

 

Ao receber uma mulher na sua empresa, seja gentil, a gente já dá conta de muita coisa sozinha! 

 

Vamos para uma lista de dicas práticas: Confira: 

 

1 - Seja acolhedor: cumprimente o novo colega de trabalho e faça perguntas sobre ele. Isso mostrará que você está interessado em saber sobre ele, caso ele permita e dê abertura. Gere conexão. 

 

2 - Ofereça ajuda: se o novo colega de trabalho parecer meio perdido, o que é quase um padrão, o oriente, ofereça a sua ajuda, direcione, seja a pessoa que colabora, e não a que afasta. A gente não sabe o quanto e o que essa pessoa passou pra chegar até essa vaga. E você bem sabe o quanto isso é desafiador. 

 

3 - Respeito: Trate o novo colega de trabalho com respeito e gentileza, independentemente de sua posição ou habilidades. 

 

Jéssica Simões - estrategista de LinkedIn, LinkedIn Creator, especialista em reputação de marca pessoal para lideranças, Inteligência e Gestão de Carreira, Employer Branding, Marketing de Comunidade e GhostWriter. Também é Co-Fundadora e Diretora de Relacionamento na Aster, uma empresa especializada em vendas B2B, Captação de Leads e Produção de Conteúdo, responsável por atender grandes marcas do setor da Educação e Tecnologia, com foco em fortalecimento de Cultura Organizacional. 


Especialistas apontam as principais tendências do mercado de trabalho no Brasil e na América Latina

Referências do mercado, Roberta Vasconcellos e Sofia Esteves, explicam como se dará a consolidação do modelo de trabalho 

 

O webinar “Tendências para o trabalho flexível em 2023” da Woba maior ecossistema de soluções de trabalho da América Latina — reuniu duas mulheres que são expoentes do debate sobre o futuro do trabalho no Brasil, resultando na previsão das tendências para o trabalho flexível em 2023. De um lado da tela, Roberta Vasconcellos, cofundadora e CEO da Woba, Forbes 30 Under 30 e finalista do Prêmio CLAUDIA 2014. Do outro lado, Sofia Esteves, LinkedIn Top Voice, presidente do Grupo Cia de Talentos, pesquisadora de tendências em gestão de carreira e professora da FGV. 

De acordo com as especialistas, as quatro grandes tendências do momento são: ajustar o modelo de trabalho flexível à realidade da empresa, criar conexão entre a equipe, estabelecer regras positivas e usar as novas ferramentas disponíveis para economizar. Confira mais detalhes abaixo.


Ajustar o trabalho flexível à realidade da empresa

Estamos vivendo um período de consolidação do trabalho flexível que se popularizou durante a pandemia, e as pessoas estão buscando essa flexibilidade para ter mais qualidade de vida. “Nas entrevistas de emprego, a pergunta mais frequente dos candidatos é ‘qual é o modelo de trabalho?’. O formato oferecido pelo empregador vem influenciando diretamente no sucesso da contratação e na retenção de colaboradores”, comenta Roberta.

Sofia acrescenta que em setores nos quais o modelo presencial é insubstituível, é possível buscar alternativas para que os colaboradores não se sintam prejudicados com relação aos colegas de trabalho e até à sociedade de maneira geral. “Uma rede de fast food já está contabilizando o tempo que os atendentes gastam em trânsito para compensá-los com mais dias de férias”, exemplifica.

É da natureza da flexibilidade não ser estática, ela é múltipla e pode se adequar aos diversos tipos de negócio. Quando encontrada, é benéfica. Para isso é preciso analisar cada caso individualmente, ao invés de achar que essa é apenas uma onda do mercado de trabalho, determinando se vai ou não segui-la sem pensar no que é melhor para a empresa.


Criar conexões entre as pessoas

Nosso corpo comunica. A forma de falar, de olhar, de se portar, cada gesto comunica algo, e não somente em presença. Somos capazes de decodificar as reações das pessoas no mundo virtual. Sofia alerta que não se deve deixar que a distância física faça a equipe se afastar, perder o senso de trabalho em grupo. “É essencial prestar atenção nas pessoas, elas dão sinais. Alguém que em trabalho remoto mantém a câmera fechada em todas as reuniões, que faz comentários ásperos, que deixa a desejar em suas entregas, tudo comunica. É hora de chamar essa pessoa para uma conversa e tentar solucionar o problema”, aconselha.

Roberta sugere implantar rituais de conexão com a equipe para manter o diálogo e reforçar os laços entre os colegas. Na Woba, semanalmente ela realiza um encontro virtual com o time para um bate-papo descontraído. Anualmente, a Woba também realiza o “retreat ”, uma espécie de retiro corporativo que reúne todos os colaboradores em uma cidade para, como conta Roberta, “fazer o que não fazemos no dia a dia quando estamos remotos: exercitarmos, meditarmos, almoçarmos e jantarmos juntos, dançarmos, estar em contato com a natureza, fazer atividades de autoconhecimento e dinâmicas em grupo para integração”. O último “retreat” foi em Florianópolis (SC) e a CEO compartilhou alguns momentos no Instagram.

A conexão entre a equipe, é importante ressaltar, não se dá por presença virtual constante. O excesso de reuniões cansa, desestimula e tira o tempo que o colaborador poderia estar fazendo seu trabalho individual. "Tenho visto muitos líderes sobrecarregarem as pessoas com reuniões das quais elas não precisam participar. Não adianta encher as mãos dos colaboradores de pratinhos, porque eles vão deixar cair", alerta Sofia.


Estabelecer regras positivas

Roberta aponta que é importante estabelecer algumas regras para o trabalho flexível dando seu próprio exemplo: quando se mudou para o México, inicialmente, ela fazia apenas home office por não conhecer bem o país. Isso foi afetando seu humor, sua disposição e até atrapalhando suas relações pessoais. "Sair me faz bem, mas eu estava inerte pelo conforto de casa”, confessa.

Incentivada pelo irmão, Roberta criou uma regra para si mesma de alternar casa e coworking e se sentiu bem novamente na rotina de trabalho, interagindo com novas pessoas. “Às vezes, precisamos de um empurrãozinho para deixar uma situação confortável que nem sempre é positiva pra gente e experimentar coisas que nos farão mais felizes. O trabalho flexível não precisa significar o fim das regras para uma empresa”, argumenta.


Usar as novas soluções para economizar

Diante do “boom” do trabalho flexível, novas soluções estão surgindo para melhorar a experiência nesse formato e diminuir despesas. Para Roberta e Sofia, vale conhecê-las e fazer o investimento.

Sofia critica o corte de gastos por meio das demissões em massa e layoffs que vêm sendo praticados no setor de tecnologia: “As pessoas deveriam ser o último recurso a ser cortado. Quando o mercado reaquecer, quem vai entregar seu serviço?”. Ela acredita em outras soluções econômicas, e uma delas é o uso de coworkings, os escritórios compartilhados.

A Woba, como um ecossistema de soluções de trabalho, gera de 30% a 50% de economia no gasto com escritório para as empresas que utilizam seus serviços. Além de oferecer uma rede com mais de 1,6 mil coworkings em 200 cidades brasileiras e fazer também faz escritórios sob medida (BTS).

“Por meio da plataforma Woba, a empresa tem acesso a todos os mais de 1,6 mil coworkings e só paga pelo que usar em um boleto único mensal. Você encontra escritórios perto de casa, da escola do filho, do restaurante favorito, em todo lugar. No caso dos escritórios BTS, além da construção personalizada, fazemos toda a gestão do espaço, mantendo o boleto único. É mais barato e também mais prático”, garante Roberta.


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