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quinta-feira, 16 de março de 2023

Dia Mundial da Infância: Vacinação é direito das crianças e dever de seus responsáveis, reforça SOBOPE

Segundo Ministério da Saúde, apenas 25% do público infantil foi vacinado contra a Covid-19, apesar de a vacina estar disponível desde o ano passado

 

No próximo dia 21 de março é celebrado o Dia Mundial da Infância. A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça o alerta sobre a importância da cobertura vacinal para a saúde e bem estar do público infantojuvenil, em especial de quem está em tratamento oncológico. Com queda acentuada nos três últimos anos, os números relacionados à vacinação infantil demonstram a necessidade de conscientizar pais e responsáveis para o dever de zelar pela imunização das crianças e adolescentes. 

O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral, perdendo apenas para acidentes. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade. Ao contrário dos índices expressivos de casos de câncer, os de vacinação continuam modestos. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, apesar de estarem disponíveis desde o ano passado, as vacinas contra a Covid-19 só foram aplicadas em 25% da população infantil. 

“Temos que lembrar que, segundo o Art.4 do Estatuto da Criança e do Adolescente: é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Assim, é de total responsabilidade dos pais zelar pela saúde de seus filhos e isso inclui, claro, a vacinação”, reforça o Dr. Patrick Godinho, médico oncologista e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). 

Segundo a SOBOPE, as vacinas são seguras e eficazes, incluindo a vacina contra a Covid-19. A entidade ressalta apenas que as crianças em tratamento quimioterápico devem seguir as orientações dadas pelo seu oncologista para receber todas as vacinas permitidas e indicadas nesse período e no intervalo de quimioterapia adequado. “Como a imunidade das crianças costuma baixar durante o processo de tratamento oncológico, o ideal é que seja realizada uma consulta prévia ao oncologista para que este determine o melhor momento em que a criança poderá ser vacinada”, explica o especialista da SOBOPE.
 

Casos e sintomas agravados

Outro ponto de atenção é que, segundo estudo publicado no periódico International Journal of Infectious Diseases, crianças não vacinadas são mais propensas a desenvolver sintomas graves de Covid-19, por exemplo, representando 90% dos casos moderados a graves da doença entre o público pediátrico. A análise foi desenvolvida por pesquisadores de diferentes universidades chinesas durante o surto da variante Ômicron em Xangai, entre março e maio de 2022. Entre 2.620 crianças e adolescentes infectados, 62% não estavam vacinados e 38,6% eram assintomáticos. Destes, a maior parte dos casos ocorreu em crianças que estavam com o esquema completo de imunização. Dos quadros moderados a graves, 90,6% dos casos ocorreram em não vacinados.
 

Respeito à infância

“Temos que lembrar que, na ausência de imunização, as crianças - até pelas ações características desta fase da vida, ou seja, brincadeiras, contatos físicos e sem muita consciência dos cuidados com a higiene - podem se tornar propagadoras dos vírus, liberando as partículas virais a outras crianças e adultos”, lembra o Dr. Patrick Godinho. 

O especialista da SOBOPE, no entanto, faz questão de ponderar a importância de não privar as crianças de serem crianças, em especial as que estão em tratamento. “Não se pode esquecer que elas já estão passando por algumas privações. Por mais cuidados que devemos ter, é necessário, até mesmo para o sucesso do tratamento, que elas continuem brincando, se relacionando entre si e realizando suas atividades habituais, na medida em que o tratamento permitir”, finaliza.


DORMIR BEM TODO OS DIAS É ESSENCIAL PARA A SAÚDE FÍSICA E MENTAL

Para celebrar o Dia Mundial do Sono, comemorado em 17 de março, o Instituto do Sono promove uma série de atividades com o tema “O sono é essencial para a saúde”.

 

Estudos internacionais (1-4) apontam que dormir bem melhora o humor, a concentração, fortalece o sistema imunológico e previne doenças cardiovasculares e metabólicas. É durante esse período de descanso que o organismo exerce as principais funções restauradoras, repõe energia e regula o metabolismo. “Não por acaso, o sono é considerado um dos 3 pilares da saúde, ao lado da boa nutrição e da prática de atividade física”, afirma a médica Dalva Poyares, pesquisadora do Instituto do Sono e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Sob o tema “O sono é essencial para a saúde”, o Instituto do Sono vai promover uma série de atividades em suas redes sociais para comemorar o Dia Mundial do Sono, celebrado em 17 março, como descontos em cursos e produção de vídeos com recomendações de especialistas para melhora da duração e da qualidade de sono para a saúde física e mental dos brasileiros.
 

Parceria

Em março, o Instituto do Sono se tornará na primeira instituição de saúde na América Latina a adotar o software Mask Selector 2D e 3D Connected, da Philips. A solução escaneia o rosto de paciente e recomenda o tipo de máscara que melhor funciona conectada ao CPAP, um aparelho usado no tratamento da apneia obstrutiva do sono. Da sigla do inglês Continuous Positive Airway Pressure, o CPAP é um compressor que injeta um fluxo contínuo de ar nas vias aéreas do paciente, por meio de uma máscara ajustada ao nariz e, às vezes, ao nariz e à boca. 

Lançado no ano passado no Brasil, o software é resultado de mais de 10 anos de pesquisa em escaneamento facial, representando uma ampla variedade de etnias e geografias. A solução pode ser usada na casa do paciente (versão 2D) ou no consultório (3D). Por meio de inteligência artificial, a versão 3D identifica os 46,2 mil pontos mais importantes do rosto do paciente para determinar o melhor tipo de máscara ideal. O usuário pode até ver como a máscara ficará em tempo real, com representações visuais geradas por computador.
 

Sono e saúde

Na definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) (5) ser saudável é muito mais do que não estar doente. Saúde é o estado completo de bem estar físico, mental e social. Pessoas que dormem mal podem ter irritabilidade, falta de atenção e fadiga. A privação de sono e o sono insuficiente aumentam o risco para problemas cardiovasculares e metabólicos, como hipertensão e diabetes, além de propensão para obesidade.

O sono é um dos pilares da saúde, ao lado da boa alimentação e da prática de atividade física.

A Associação Brasileira do Sono (ABS) (6) recomenda ao adulto dormir entre 7 e 9 horas por noite. Quem dorme pouco de forma eventual pode ter sonolência, fadiga, mau humor e redução do desempenho cognitivo, inclusive a capacidade de decisão. “Pessoas que costumeiramente dormem pouco vivem menos e apresentam mais risco de desenvolver demência”, explica a médica Dalva Poyares. 

Para a Academia Americana de Medicina do Sono (7), prolongar a duração de sono em pessoas que habitualmente dormem pouco pode trazer benefícios para saúde. Um estudo (8) da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, avaliou por 2 semanas o impacto da duração de sono sobre a saúde cardiovascular de 53 universitários, com idade média de 20 anos. Nos primeiros 7 dias, todos mantiveram o horário habitual de sono. Nos outros 7 dias, aumentaram em 1 hora a duração de sono. Os participantes relataram que na segunda semana apresentaram menos sonolência diurna e queda na pressão arterial sistólica. 

Os benefícios do sono podem ir além da saúde física. Pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, realizaram um estudo (9) para analisar o estado emocional de 72 jovens, entre 18 e 24 anos, que dormiam em média 7 horas por noite. Por 2 semanas, eles relataram o estado de humor por meio de um aplicativo. Nos dias 8 e 14, parte deles foi convidada a estender a duração de sono por 90 minutos. Os estudantes que dormiram mais tempo melhoraram a qualidade de sono e tiveram mais emoções positivas do que os que dormiram 7 horas.
 

O sono no Brasil

No Brasil, as pessoas dormem, em média, 6,4 horas por noite, de acordo com estimativas da ABS (10). Além da duração reduzida, 65,5% dos brasileiros apresentam sono de má qualidade, segundo estudo (11) realizado por pesquisadores da Unifesp e da Universidade de São Paulo (USP). As pessoas com pior padrão de sono são jovens, mulheres e casais que dormem em camas ou quartos separados e que usam mídias interativas. A pesquisa englobou 2.635 adultos, com idade média de 35 anos, dos quais 70% do sexo feminino. 

A médica Dalva Poyares, uma das autoras do estudo, explica que um dos achados foi o papel da interatividade das mídias no atraso no início do sono. Em geral, há uma preocupação com a luz emitida pelo celular por inibir a produção da melatonina, o hormônio da escuridão. Outro ponto de destaque foi constatar que a queixa de má qualidade de sono partiu de mulheres com menos de 55 anos. “A questão da idade é importante”, pondera a especialista. Normalmente, este tipo de queixa vem de pessoas mais velhas. “A pesquisa mostra que a má qualidade de sono está atingindo cada vez populações mais jovens”, complementa. 

Distúrbios de sono, como insônia e apneia obstrutiva do sono, podem ser responsáveis por piorar o padrão de sono. Só na cidade de São Paulo, 45% dos moradores queixam-se de insônia ou dificuldade para dormir. O dado é do Estudo Epidemiológico do Sono de São Paulo (Episono) (12), conduzido pelo Instituto do Sono. Deste total, 15% possuem insônia crônica. 

A insônia se caracteriza pela dificuldade para iniciar e manter o sono ou acordar de maneira precoce pela manhã. Provoca sonolência diurna excessiva, irritabilidade, agressividade, desatenção, falta de memória, fadiga, baixa produtividade profissional e rendimento escolar. Quando ocorre por 3 vezes por semana por mais de 3 meses é considerada crônica. 

O Episono revela que 33% dos paulistanos apresentam algum grau de apneia obstrutiva do sono. Trata-se de uma doença marcada por episódios recorrentes e intermitentes de colapso das vias aéreas, que levam à cessação total ou parcial do fluxo de ar. Pode causar ronco, fragmentação de sono, sonolência excessiva diurna, cansaço, redução da memória e alterações de humor. Quando a apneia é grave pode aumentar o risco para doenças metabólicas e cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). 

Na visão de Dalva Poyares, uma maneira de a pessoa aferir a qualidade de sono é verificar se acorda bem disposta. “Quando há suspeita de um problema de sono, o ideal é procurar ajuda profissional, porque a melhora da duração e da qualidade de sono tem impacto direto sobre a saúde física e mental”, assegura. Ela afirma que pessoas ansiosas tendem a dormir mal e indivíduos com insônia crônica apresentam risco aumentado para a depressão. A médica destaca que, como o sono é um dos pilares da saúde, é importante ter em mente outros pilares, que são a boa nutrição e a prática de exercícios. “Pessoas ativas físicas e mentalmente dormem melhor”, conclui a especialista.

 

Instituto do Sono

 

Referências

  1. June J. Pilcher, Allen I. Huffcutt. Effects of sleep deprivation on performance: a meta-analysis. Sleep, Volume 19, edition 4, 1996, páginas 318--326.
  2. Tononi G, Cirelli C. Sleep and the price of plasticity: from synaptic and cellular homeostasis to memory consolidation and integration . Neuron; 2014 ;81:12-34, 24411729 .
  3. AA Prather et al. Sleep and antibody response to hepatitis B vaccination. Sleep , Volume 35, edição 8, August 2012, Pages 1063--1069.
  4. Wang Q, Xi B, Liu M, Zhang Y, Fu M.Short sleep duration is associated with hypertension risk among adults: a systematic review and meta-analysis. Hypertension Research,2012 ;35:1012-8.
  5. Organização Mundial da Saúde.
  6. Associação Brasileira do Sono. Cartilha do Sono.
  7. Kannan Ramar el atl. Sleep is essential to health: an American Academy of Sleep Medicine position statement.JCSM, Published on line 2021.
  8. Abagayle A. Stock .Effects of sleep extension on sleep duration, sleepiness, and blood pressure in college students. Sleep Health. Volume 6, Issue 1, 2020, Pages 32-39.
  9. Christine E. Parson. Beneficial effects of sleep extension on daily emotion in short-sleeping young adults: An experience sampling study. Sleep Health. Volume 8, Issue 5, 2022, Pages 505-513
  10. Jornal da USP.
  11. Luciano F. Drager e al Sleep quality in the Brazilian general population: A cross-sectional study, Sleep Epidemiology, Volume 2, 2022.

 

AIDS e HIV: Entenda a Diferença


Infectologista do São Cristóvão Saúde explica sintomas e formas de controle para evitar a transmissão de doenças

 

Por muitos anos considerado tabu, ainda hoje persistem dúvidas a respeito de HIV e Aids na sociedade. Uma delas é conceitual: há uma diferença entre conviver com o vírus HIV e viver com AIDS. De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), novas infecções pelo HIV vêm diminuindo no mundo, desde 2010. São menos 32% de infectados, passando de de 2,2 milhões para 1,5 milhão, em 2021. 

As infecções por HIV entre crianças também reduziram 52%, de 320 mil em 2010 para 160 mil, em 2021. Esse resultado se deu pelo aumento do acesso de mulheres grávida com HIV (81%) a antirretrovirais para prevenir a transmissão vertical para suas crianças, em 2021. 

Infectologista pelo São Cristóvão Saúde, Dra. Andreia Maruzo Perejão comenta o diferencial: “HIV é o vírus causador da Sìndrome da Imunodeficiência Adquirida, enquanto Aids é o nome da doença causada por esse vírus, em seu estado sintomático”. Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, atingindo principalmente os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. 


Sintomas e tratamento

De acordo com a médica especialista, as pessoas que convivem com o vírus HIV podem ou não ser sintomáicas. Isso, porém, dependerá do estado evolutivo de infecção da doença.  

Embora até o momento não exista cura para a Aids, uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença e, segundo Dra. Andreia, previnem infecções secundárias e complicações. O paciente deve tomar os medicamentos receitados nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar atividade física, comparecer ao serviço de saúde para realizar o seu acompanhamento e viver tomando ainda mais cuidado com a sua saúde em geral. Por mais fácil que pareça, é complicado aderir a todos esses passos, principalmente o referente à medicação, que exige uma disciplina muito grande quando se trata de sua administração. 

O apoio social é essencial para enfrentar o tratamento. O preconceito isola as pessoas, dificulta os cuidados médicos e faz com que muitos indivíduos evitem o exame, com medo de descobrir se têm ou não o HIV. Por isso, uma rede de apoio, constituída por famíliares e/ou amigos, é essencial para garantir os direitos do paciente.  

 

Grupo São Cristóvão Saúde

 

quarta-feira, 15 de março de 2023

Doenças respiratórias sazonais voltam a circular com a chegada do outono

Infectologista fala sobre os cuidados com as crianças nesse período


Periodicamente entre os meses de março a junho acontece um aumento de atendimento nos prontos-socorros pediátricos. Isso se deve à chegada do outono que, ao apresentar um ar mais seco e frio propicia a maior circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VRS)  (metapneumovírus, bocavírus, influenza, adenovírus, rinovírus), causando infecções das vias aéreas como as gripes e os resfriados, pneumonias e bronquiolites. E, desde 2020, com o início da pandemia de covid-19, existe a infecção respiratória causada pelo SARS-Cov-2, embora a sazonalidade deste vírus ainda não esteja bem estabelecida.

 

“Essas doenças respiratórias podem ter uma série de sintomas semelhantes como tosse, febre, coriza e obstrução nasal. Em crianças mais velhas e adultos, estas infecções habitualmente são leves e autolimitadas, mas em alguns grupos com crianças pequenas ou com condições complexas como as decorrentes da prematuridade, as cardiopatas, com doenças pulmonares prévias e imunossuprimidas, podem evoluir de forma mais grave, necessitando de atendimento em pronto-socorro ou internação”, explica o infectologista do Sabará Hospital Infantil, Dr. Francisco Ivanildo de Oliveria Junior.

 

O especialista explica que nem sempre há necessidade de correr para o pronto-socorro. Na maioria das vezes, os casos têm uma melhora nos sintomas após três dias. Mas, caso não se estabilize nesse período ou a criança apresente: falta de ar e cansaço; dificuldade ao respirar: esforço maior no pescoço e na barriga; prostração /inatividade ou frequência respiratória aumentada na ausência de febre (respiração rápida), os pais devem procurar um especialista.

 

No Sabará Hospital Infantil os casos atendidos na urgência em decorrência das síndromes gripais tiveram um aumento de 66,7% na comparaçãos dos períodos de março a junho entre os anos de 2021 e 2022. “Por conta de todas as mudanças de rotina pós pandemia, as infecções por vírus sazonais também sofreram alterações ao longo do ano, mudando o período e muitas vezes a distribuição dos vírus nos últimos anos. Por esse motivo, ainda não conseguiremos prever como será o padrão para esse ano”, explica Dr. Francisco.

 

O infectologista dá algumas dicas que podem ajudar na prevenção das doenças respiratórias e até mesmo contribuir com sintomas mais leves, caso a criança se contamine:

 

·      Aplicar a vacina contra influenza (gripe), principalmente nas crianças com maior risco de complicações (menores de cinco anos e crianças de qualquer idade com doenças crônicas ou imunodeficiência);

·      Aplicar a vacina contra a covid-19 em todas as crianças a partir de seis meses.

·      Higienizar as mãos com frequência e evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;

·      Manter os ambientes ventilados e procurar fazer mais atividades ao ar livre;

·      Evitar aglomerações e ambientes fechados, principalmente com crianças pequenas ou com fatores de risco para complicação;

 

·      Seguir as orientações das autoridades de saúde em relação ao uso de máscaras em ambientes fechados, como em transporte coletivo, salas de aula ou outros ambientes com muitas pessoas.

·      Não enviar para a escola, creche ou berçário crianças com sintomas respiratórios de provável causa infecciosa.

 

 

Sabará Hospital Infantil


8 mitos e verdades sobre a endometriose

“Mulher é bicho esquisito. Todo mês sangra”. Estas são as frases cantadas por Rita Lee na música “Cor de Rosa Choque”, sucesso de 1982 que exalta a força feminina. Março é o mês marcado pela campanha de conscientização da endometriose, que acomete 190 milhões de mulheres do mundo, de acordo com divulgação da Organização das Nações Unidas (ONU). A doença recebeu atenção após a cantora Anitta revelar em entrevista para o Fantástico que sofre com endometriose há nove anos. O termo “endometriose Anitta” apresentou um aumento de 4.000% nas buscas do Google, segundo informações do Google Trends. 

Embora a doença tenha recebido certa atenção com o diagnóstico da Anitta e de outras famosas, como Isabella Santoni e Larissa Manoela, há diversas mulheres que sofrem em silêncio e normalizam a dor por não conhecerem os sintomas da endometriose. Com a sensibilidade de atender as demandas de todas as milhares de mulheres que menstruam, a Herself - uma das femtechs pioneiras na criação da primeira calcinha reutilizável para o ciclo menstrual e na co-criação do biquíni menstrual - criou a Herself Educacional, baseada na autonomia e na visão positiva sobre o corpo, que busca democratizar o conhecimento sobre educação menstrual, rompendo com as velhas narrativas sobre este assunto. “A Educação Menstrual proposta pela Herself Educacional foi construída para romper o silêncio em torno da menstruação e tabus, como a normalização das dores sentidas por mulheres que podem ter endometriose, valorizando os aspectos positivos de saúde e de autoconhecimento”, comenta Raissa Kist, fundadora da femtech.

 

Veja abaixo 8 mitos e verdades sobre a endometriose, dando fim às inverdades que que contribuem para sua estigmatização:

 

1 - Endometriose não tem cura

 

MITO: Apesar da doença comprometer o sistema reprodutor feminino, há medidas que podem controlar os sintomas. O tratamento cirúrgico muitas vezes pode levar à cura definitiva da doença, contudo, cada mulher deve ser avaliada individualmente para receber o tratamento adequado.

 

2 - Toda mulher que tem endometriose é infértil 

MITO: Da mesma forma que algumas mulheres com endometriose ainda em estágios iniciais podem apresentar infertilidade, nem todas as figuras femininas diagnosticadas com a doença possuem dificuldade para engravidar. Muitos casos não requerem tratamento para conseguir engravidar.

 

3 - A doença pode causar infertilidade 

VERDADE: A endometriose é a maior causa de infertilidade feminina no mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), a patologia é encontrada entre 10% a 15% das mulheres em idade fértil. Muitas dessas mulheres só têm um diagnóstico da doença quando encontram dificuldade para engravidar.

 

4 - A endometriose pode levar à depressão 

VERDADE: Além do sofrimento físico, a endometriose pode acarretar limitações significativas no dia a dia da mulher, como o afastamento do trabalho e estudo, o que pode levar ao comprometimento de sua saúde mental e diminuição da qualidade de vida.

 

5 - Menopausa cura a endometriose 

MITO: Devido a diminuição na produção hormonal, a endometriose na menopausa passa a ser controlada naturalmente. Neste caso, é possível observar a diminuição dos sintomas, mas não a cura da doença.

 

6 - O meio ambiente é um fator que pode contribuir com o desenvolvimento da endometriose 

VERDADE: Diariamente somos expostos a poluentes químicos. Fatores ambientais exercem influência no desenvolvimento da endometriose e são capazes de afetar a interação hormonal, que fazem com que as mulheres se tornem mais suscetíveis a tal enfermidade.

 

7 - O quadro da endometriose pode levar ao câncer 

MITO: A endometriose leva ao desenvolvimento de um cisto na região do ovário, que não é nenhum tipo de câncer. Apesar do câncer se desenvolver de forma semelhante à endometriose, não há qualquer relação de causalidade entre ambos.

 

8 - Endometriose acomete apenas mulheres adultas 

MITO: A endometriose acomete mulheres em variadas faixas etárias, desde a juventude até a meia idade. Logo, ser jovem não é garantia de impunidade a doença. Muito pelo contrário, diversas mulheres sentem os sintomas no início da adolescência. O diagnóstico precoce é imprescindível e não deve ser descartado porque a paciente é adolescente.

 

O fato das causas da endometriose serem desconhecidas resulta em mitos e desinformação, o que faz com que muitas mulheres posterguem a visita ao médico. Trazer luz a esse e outros temas que envolvem menstruação é o foco da Herself Educacional.

 

Raíssa Assmann Kist - Co-fundadora e CEO da Herself. Com a empresa-irmã Herself Educacional, já impactaram mais de 300 mil pessoas que menstruam em situação de vulnerabilidade. Ainda na faculdade de Engenharia Química, Raíssa idealizou a Herself e atualmente estuda Ciências Políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ela é especialista em inovação social para a menstruação e já participou do programa de Aceleração Itaú Mulher Empreendedora (2019) e recebeu o prêmio ‘Ideias à Venda’, da Netflix, na categoria de moda.


Bronzeamento artificial pode elevar riscos de câncer de pele: entenda

Prática é semelhante à exposição solar em horários inadequados. Especialista comenta chances do aparecimento da doença através da técnica, bastante utilizada no outono e inverno

 

O bronzeamento artificial é uma saída para quem quer ter resultados semelhantes à exposição solar - ficando com a pele mais dourada - sem a preocupação de uma tonalidade avermelhada. Como uma alternativa de manter o bronzeado no outono e no inverno, épocas mais frias do ano, na qual praias e piscinas são menos frequentadas, há quem opte pelo procedimento para manter a cor durante as estações. 

Contudo, apesar da técnica ainda ser bastante utilizada, como é o caso de diversos influenciadores digitais, que têm divulgado os resultados nas redes sociais, é importante ficar de olho quanto aos riscos do câncer de pele. De acordo com um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, as sessões de bronzeamento artificial podem aumentar em 75% o risco de um câncer agressivo em pessoas com menos de 35 anos que realizam o procedimento, além de causar o envelhecimento precoce e outras doenças de pele. 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão diagnosticados no Brasil cerca de 229 mil novos casos a cada ano do triênio 2023-2025 - representando a marca de 33% dos tumores malignos registrados. A prática do bronzeamento artificial pode trazer diversos efeitos nocivos à saúde, sendo semelhante à exposição solar em horários inadequados, com a presença dos raios UVA e UVB. 

Apesar de serem proibidas pela Anvisa desde 2009, as câmaras de bronzeamento ainda continuam sendo oferecidas de maneira ilegal em algumas clínicas de estética. De acordo com um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, a técnica pode aumentar em até 75% as chances do desenvolvimento de melanoma - tipo mais agressivo do câncer de pele.  

A Dra. Sheila Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, explica ainda que dentro das cabines de bronzeamento artificial há uma alta intensidade de radiação ultravioleta. "Elas podem aumentar significativamente as chances do aparecimento do câncer de pele, causar o envelhecimento precoce cutâneo e proporcionar o surgimento de lesões".

Além das câmaras de bronzeamento, é importante reforçar que métodos como fita, autobronzeadores ou spray são tão prejudiciais quanto, uma vez que os componentes químicos podem levar ao câncer por inalação.


É possível ter um bronzeado com segurança?

Sim! Segundo Sheila Ferreira, a exposição ao sol deve ser evitada das 10h às 16h, momento do dia onde a incidência solar é mais intensa. Caso não seja possível, o recomendado é utilizar bonés e chapéus de aba larga, assim como o protetor solar. 

"Para um bronzeamento saudável é necessário ainda caprichar na alimentação, colocando no cardápio frutas e vegetais ricos em betacaroteno - como é o caso da beterraba, cenoura, mamão, entre outros - manter a pele hidratada e deixá-la descansar, fazendo pausas longe do sol para reduzir o risco de queimaduras e radiação solar".

Além disso, a quantidade ideal de protetor solar é de 2 ml para cada centímetro quadrado de pele. Para facilitar essa conta, no rosto, por exemplo, isso significa três dedos cobertos pelo produto. A oncologista recomenda ainda o uso de protetor com cor na face, justamente por proteger mais contra a luz visível, até mesmo dentro de casa.


Como identificar o câncer de pele

Os primeiros sinais do câncer são as alterações na pele, bastante semelhantes a pintas ou manchas escurecidas, sejam elas novas ou de nascença, que se modificam com o tempo. "Geralmente, essas alterações são percebidas pelo próprio paciente e são fundamentais para a identificação de possíveis lesões malignas. Caso algum dos sinais seja notado, é importante procurar um especialista de modo que seja possível o diagnóstico e tratamento correto", acrescenta Sheila Ferreira.


Tipos de câncer de pele

De modo geral, o câncer de pele pode ser dividido em dois subtipos: o câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e espinocelular), mais frequente, e o melanoma, mais raro, porém, mais agressivo.

  • Carcinoma basocelular (CBC) - aparece nas células basais, que ficam na camada superior da pele. As regiões afetadas com maior frequência são: rosto, couro cabeludo, pescoço, costas e ombros. Pode se parecer com lesões não cancerígenas, como a psoríase ou eczema. É considerado o tipo mais prevalente de câncer de pele;
  • Carcinoma espinocelular (CEC) - costuma se manifestar nas células escamosas, presentes na camada superior da pele. Geralmente, aparece em áreas com sinais de dano solar, como rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, entre outros, e tem aparência avermelhada - como se fosse uma ferida ou machucado. É o segundo tipo de câncer de pele mais comum;
  • Melanoma - tipo mais raro e com maior índice de mortalidade. Possui a aparência de "pinta" ou "sinal" em tons acastanhados. Embora seja mais comum o surgimento em áreas expostas ao Sol, o melanoma pode surgir em qualquer região do corpo, inclusive nas palmas das mãos e plantas dos pés. Estes casos ocorrem mais comumente em pessoas de pele negra.

Apesar de um diagnóstico assustador, vale lembrar que quando é descoberto precocemente, as chances de cura podem chegar a mais de 90%.


Novas alternativas terapêuticas

A oncologista destaca ainda que diversos avanços têm melhorado a qualidade de vida e sobrevida dos pacientes, com principal atenção às boas respostas às medicações imunoterápicas, que estimulam o próprio sistema imunológico do paciente a identificar e combater as células malignas.

“Há algum tempo, os melanomas avançados não tinham uma resposta boa aos tratamentos mais tradicionais, infelizmente. A chegada da Imunoterapia não só no câncer de pele, mas também para o tratamento de outros tumores, trouxe resultados promissores. Hoje em dia, mesmo em casos de melanoma metastático, as pessoas têm vivido anos. Além disso, temos a opção de terapia alvo em casos selecionados, também com ótimos resultados. Foi uma revolução para o tratamento do melanoma”, afirma.


4 mitos e verdades sobre o câncer de pele

  • 1 É preciso usar protetor em dias nublados.

Verdade. As nuvens não são capazes de bloquear os raios ultravioleta, os quais   estão presentes também em dias nublados, portanto, o uso de protetor solar é imprescindível sempre.

  • 2O risco é maior no verão do que no inverno

Verdade. O que determina maior risco de incidência de câncer de pele é o índice ultravioleta (UV), que mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto, maior o risco de danos à pele. Esse índice é mais alto no verão, porém pode ser alto em outras épocas do ano.

  • 3 - Somente regiões expostas diretamente ao sol podem ser afetadas.

Mito. A maioria dos tipos de câncer de pele (não- melanoma e melanoma) de fato tem uma relação de risco de surgimento aumentada devido aos impactos do sol.  Vale lembrar que os raios ultravioleta que causam danos à pele são capazes de atravessar janelas. Um alerta: alguns subtipos de melanoma podem surgir em áreas do corpo que muitas vezes não observamos com a devida cautela, como genitais, glúteos, couro cabeludo, palmas das mãos, solas do pé, debaixo das unhas e entre os dedos.

  • 4 – Na sombra não é preciso usar filtro solar.

Mito. Mesmo na sombra é preciso passar o protetor solar, pois não estamos livres dos raios ultravioleta.

 

 Grupo Oncoclínicas


17 de março - Dia Mundial do Sono

A baixa qualidade do sono está relacionada ao aumento da obesidade e a falta de alguns alimentos, além disso pode causar irritabilidade, estresse e desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, explica que é durante a noite que a serotonina (o hormônio do bem-estar) se transforma em melatonina, responsável pelo sono reparador. “É também ao longo do sono, que as células conseguem mobilizar gorduras de forma adequada e se tudo isso não correr bem inicia-se o aumento do peso”, explica. 

As más noites de sono, trazem como consequência um desequilíbrio hormonal que só uma alimentação rica em importantes nutrientes pode ajudar a virar este jogo. Dr. Rodrigo ensina um pouco sobre cada um deles. 

Ômega 3 -- gordura saudável presente na linhaça, chia, na sardinha, atum e nas nozes pode realizar um importante efeito para redução da inflamação cerebral, fazendo o cérebro adormecer com naturalidade. 

Triptofano -- aminoácido encontrado no leite, aveia, mel, queijo branco, tomate, kiwi e amêndoas, são alimentos que ajudam na produção de melatonina no organismo, hormônio que regula o sono. Atua também produção de serotonina, substância conhecidamente associada à diminuição de ansiedade. 

Magnésio -- é um mineral presente no alho, banana, salmão, feijão e espinafre que pode auxiliar na melhoraria da qualidade do sono, já que diminui os níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estresse. Além disso, o magnésio também tem o poder de aumentar a GABA, um neurotransmissor que inibe o funcionamento de todo o sistema nervoso e promove, assim, o relaxamento.

 

Mês da Mulher: Quando a menina deve começar a ir à (ao) ginecologista?

Antes considerado tabu, tema é importante e deve estar presente nos diálogos familiares, diz médica da Origen BH


Conhecer nosso corpo e os sinais que ele nos dá é de extrema importância na construção de uma rotina saudável de prevenção a questões relacionadas à saúde. Os cuidados reprodutivos da mulher estão entre aqueles que devem ter início ainda na adolescência, após a menarca – primeira menstruação da jovem. Eles são essenciais para garantir que a mulher, em sua juventude e maturidade, acompanhe a saúde dos órgãos reprodutivos e os mantenha em bom funcionamento.

“No caso do aparelho reprodutivo, é importante que a mulher desde jovem conheça o seu, pois descuidos podem trazer implicações na saúde reprodutiva no futuro”, pontua a médica ginecologista Maria Clara Amaral, da clínica Origen BH.

Segundo ela, a menina deve começar a ir ao ginecologista a partir da primeira menstruação. Este encontro é importante para a criação de vínculo de confiança entre o médico e a jovem paciente, além dela receber as orientações do que é o não normal nessa fase. “O período para fazer a transição entre o pediatra e a (o) ginecologista é de até dois anos após a menarca. Antes, essa transição era tabu, mas hoje em dia está mais tranquila. Até porque há uma demanda das próprias mães, que se preocupam com a questão de a filha ter orientações na adolescência sobre contracepção e também sobre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que podem acarretar prejuízo na saúde reprodutiva do futuro”, explica Maria Clara.

Conforme a ginecologista, é a partir do segundo ano da menstruação da jovem menina que é possível avaliar se os ciclos menstruais já estão regularizados e como são suas características.

“A regularidade dos ciclos indica sobre a ovulação e isso diz muito sobre o corpo dessa menina/mulher e sobre seu sistema reprodutivo. As pacientes que não têm ciclos regulares devem ser observadas preventivamente, com o acompanhamento médico. Isso porque, caso futuramente queira engravidar, essa não regularidade da menstruação não tenha impacto sobre a questão ovulatória”, comenta.


Cólicas e secreções - Outra questão a ser observada é a cólica menstrual. De acordo com médica, ela é subvalorizada na maioria das vezes. “Muitas pessoas acreditam que ter cólica intensa durante a menstruação é normal, mas não é. Essas dores podem estar relacionadas à endometriose ou à adenomiose e estar atenta a esses sinais é importante”, explica.

Secreções vaginais alteradas, devem ser avaliadas, pois podem indicar algum tipo de infecção. Algumas bactérias como a clamídia e o gonococo podem levar a alterações e até mesmo obstrução nas tubas uterinas, podendo causar infertilidade futura. Segundo a médica da Origen BH, pacientes jovens, sexualmente ativas, devem, portanto, estar atentas às ISTs, recebendo do médico, informações sobre o uso de preservativos e a prática de sexo seguro. “Por isso, a ida à (ao) ginecologista uma vez por ano para controle e cuidado básico com o sistema reprodutivo é fundamental”, acrescenta Maria Clara.

 

Clínica Origen de Medicina Reprodutiva

 

Sono é essencial para a saúde física e mental

Associação Brasileira do Sono promove, dos dias 13 a 19 de março, a Semana do Sono com centenas de atividades e divulgação de estudos recentes sobre o tema
 

Ter uma boa alimentação e se exercitar são essenciais para a saúde do corpo e da mente. Mas a cada ano surgem novas pesquisas destacando a importância de um terceiro elemento nesta “fórmula” do bem-estar: o sono. Dormir bem é essencial e a qualidade do sono é um assunto cada vez mais estudado pela ciência. 

Porém, apesar de parecer algo simples, o estudo “Qualidade do sono na população geral brasileira: um estudo transversal”, publicado em 2022, e que envolveu membros da diretoria da Associação Brasileira do Sono (ABS) e da Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) - aponta que duas a cada três pessoas têm algum grau de comprometimento do sono, o que significa dizer que ele não é reparador como deveria e traz sensação de cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade e baixa produtividade. 

O cardiologista Luciano Drager, presidente da ABS, explica que o não reconhecimento de distúrbios de sono, infelizmente, ainda é muito comum na nossa população. “Boa parte das pessoas permanece sem diagnóstico apropriado de vários distúrbios do sono. Inclusive, muitas vezes, as pessoas acham que roncar, por exemplo, é algo “normal”. E nós vemos as múltiplas consequências na qualidade de vida, no rendimento no dia seguinte, no desempenho, na memória, no trabalho, na educação”, afirma Dr. Luciano. 

Para ajudar a população a esclarecer as dúvidas e levar informações importantes para todos, um grande movimento mundial de conscientização sobre a importância do sono para a saúde acontece sempre em março. Neste ano, o Dia Mundial do Sono será celebrado em 17 de março. 

No Brasil, a ABS promoverá a Semana do Sono - 13 a 19 de março - com o tema “Sono é essencial para a saúde”. Serão realizadas centenas de atividades presenciais e on-line - painéis, pesquisas, estudos, ensaios clínicos - disponíveis neste site. 

“Nosso propósito é conscientizar a população sobre a importância do sono, através de eventos diários e com temas totalmente voltados aos cuidados com o sono. No ano passado contamos com a participação não apenas de profissionais da área de saúde, mas também de atletas, artistas e comunicadores que nos ajudaram a levar conhecimento para as pessoas por meio das redes sociais o que é muito importante para que o tema possa ser tratado de uma forma simples e com uma linguagem que possa ser compreendida pela população”, explica a Dra. Márcia Assis, vice-presidente da ABS.


Site da ABS
Programação da Semana do Sono em todo o Brasil

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