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terça-feira, 14 de março de 2023

Março: mês da mulher e das campanhas Lilás e Azul Marinho para conscientização dos cânceres de colo de útero e intestino, respectivamente Câncer de colo de útero e intestino: entenda quais os sintomas e como prevenir

 Se diagnosticados precocemente, os dois cânceres têm tratamento e são curáveis

 

 

O câncer colorretal é o segundo câncer mais comumente diagnosticado no Brasil. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que em 2023 serão 45.630 novos casos da doença no país, sendo que 23.660 em mulheres, só perdendo para o câncer de mama, e 21.970 em homens, perdendo para o de próstata. No caso do câncer de colo de útero, terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres, para o ano de 2023 foram estimados 17.010 casos novos, excluídos os de tumores de pele não melanoma.

 

Para a oncologista e oncogeneticista Isabella Tavares, a falta de informação correta, a desigualdade e a dificuldade de acesso à saúde tornam um enorme desafio a ser vencido a possibilidade real de eliminação do câncer de colo de útero. “Campanhas de conscientização são importantes para que as pessoas entendam melhor sobre as doenças e percebam que a prevenção é fundamental. O câncer cervical, por exemplo, é uma das formas de câncer tratáveis com maior sucesso, desde que seja detectado precocemente e tratado de forma eficaz”, diz.

 

O câncer de colo de útero, também chamado câncer cervical, é um tumor que ocorre a partir de alterações causadas pela infecção persistente do HPV (vírus do papiloma humano), considerada a infecção sexualmente transmissível de maior incidência e prevalência no mundo. A boa notícia é que ela pode ser prevenida com medidas simples, como exame de Papanicolau e vacinação.

Com relação ao câncer de intestino, os casos estão aumentando e com uma incidência cada vez maior em pacientes mais jovens, com menos de 50 anos, principalmente sedentários e acima do peso. “A alimentação e estilo de vida saudável influenciam no diagnóstico deste tipo de câncer. Dietas pobres em fibras, excesso no consumo de alimentos ultraprocessados, excesso de peso corporal e falta de exercícios físicos contribuem para o surgimento da doença”, afirma Isabella.

 

Segundo a oncologista, conhecer as doenças é fundamental para saber quando procurar um médico, no caso de algum sintoma. “Quanto mais cedo for diagnosticado o câncer, maiores são as chances de tratamento e cura, para qualquer tipo da doença”, alerta.

 

 

Principais sintomas, como detectar e tratamentos de cada um dos dois tipos de câncer

 

Câncer Colorretal

 

É uma doença que se inicia na parte do intestino grosso, reto e ânus. Ela também é conhecida como câncer de cólon e reto ou câncer de intestino. Pode ser detectado por meio de colonoscopia e pesquisa de sangue oculto nas fezes.

 

Principais sintomas:

 

Sangue nas fezes; aumento anormal de algum tecido no corpo (tumoração) e dor abdominal; perda de peso sem motivo aparente e anemia; mudança de hábito intestinal.

 

Prevenção:

 

Manter o peso ideal do corpo e uma alimentação saudável, rica em frutas, vegetais e alimentos que contêm fibras. Também evitar carnes processadas e limitar o consumo de carne vermelha em até 500g/semana. Importante não fumar e nem se expor ao tabagismo.

 

Câncer de Colo de Útero

 

É um tipo de câncer causado, na maioria dos casos, pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), transmitido na relação sexual. Grande parte das pessoas têm contato com esse vírus, porém, na maioria das vezes, ele é eliminado naturalmente. Em algumas situações, podem aparecer lesões na vagina que, se não tratadas, podem causar o câncer, um tumor que se desenvolve na parte inferior do útero, chamada “colo”, que fica no fundo da vagina.

 

Sintomas:

 

A maioria das mulheres não sente nada no início. Posteriormente, podem aparecer sangramentos fora do período menstrual, dor e corrimentos. Como esses sintomas são comuns a outras doenças, é muito importante procurar um médico.

 

Prevenção:

 

As principais formas de prevenção da doença são o Papanicolau e a vacinação. O Papanicolau é um exame que detecta possíveis lesões causadas pelo HPV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Nele, é colhido material do colo do útero e enviado para análise no laboratório. O exame é simples e rápido. Mulheres entre 25 e 64 anos que já tiveram atividade sexual devem fazer o exame de acordo com a conduta médica, podendo ser solicitado a cada 6 meses ou até a cada três anos. Quanto à vacinação, está disponível nos postos de saúde a vacina contra o HPV para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pois a proteção nesses grupos é maior do que em adultos.

 

  



Isabella Tavares - Médica Oncologista Clínica, Observership in Gastrointestinal Cancer pela Georgetown University, Washington, DC, EUA, Intensive Course in Cancer Genetic Risk Assessment pelo City of Hope, CA, especialização em Predisposição Hereditária ao Câncer pelo Hospital Israelita Albert Einstein. É doutoranda e mestre profissional pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Paranaense (UNIPAR). Atualmente, trabalha como oncologista clínica no Centro de Excelência em Oncologia em Maringá-PR. É membro do Comitê de Cuidados Paliativos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Já publicou vários capítulos de livros, incluindo o Tratado de Predisposição Hereditária ao Câncer. É membro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e Sociedade Européia de Oncologia Clínica (ESMO), assim como dos Grupos de Tumores Gastrointestinais (GTG), de Tumores Ginecológicos (EVA) e de Tumores Hereditários (GETH).
Acesse o site.
Projeto Vencendo o Câncer


Síndrome de Tourette: o que é, quais são os sintomas e o tratamento?


O distúrbio costuma ser a causa de problemas de autoestima, assim como depressão e ansiedade


A Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico que faz as pessoas repetirem movimentos, terem espasmos ou emitirem sons indesejados. Márcia Karine Monteiro, neuropsicopedagoga, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, fala sobre os sintomas e como é realizado o tratamento do paciente. 

“Os impulsos costumam surgir, principalmente, em momentos de estresse, empolgação, cansaço ou ansiedade. Eles são vistos como tiques nervosos. Isso inclui piscar repetidamente os olhos, falar palavras aleatórias ou ofensas de forma inesperada, tossir ou fungar diversas vezes e realizar gestos com as mãos. Esses são apenas alguns exemplos, pois a lista de sintomas é bem mais extensa. E, por mais que as pessoas tentem conter esses impulsos, elas não conseguem”. 

Geralmente, os sintomas costumam aparecer na infância e adolescência, antes dos 18 anos. Também é comum que o paciente apresente outros transtornos, como o Obsessivo Compulsivo (TOC) e o do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). 

Esse distúrbio mexe bastante com a autoestima das crianças e dos adolescentes porque eles estão na presença de outras pessoas da sua idade e sentem vergonha de realizar algum gesto ou falar algo de maneira involuntária. Além disso, há a questão do bullying, que pode causar o isolamento social e o baixo desempenho escolar. 

Caso a pessoa, amigos ou familiares notem que os sintomas são frequentes, é indicado levar o paciente ao médico para que o diagnóstico seja feito. “A Síndrome de Tourette não tem cura, mas o tratamento pode ajudar no controle dos tiques e melhorar a qualidade de vida da pessoa. Geralmente, é realizado por meio de medicamentos prescritos e atividades físicas para cuidar da saúde mental. Também é importante procurar se acalmar na tentativa de aliviar os sintomas”, comenta a psicóloga Márcia.


Os perigos das dietas restritivas: como elas afetam sua saúde a longo prazo

As dietas restritivas são aquelas que excluem determinados alimentos ou grupos alimentares da dieta com o objetivo de emagrecer rapidamente. Essas dietas podem parecer uma solução fácil para quem quer perder peso, mas a longo prazo, trazem sérios riscos para a saúde.

 

O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo, maior referência em emagrecimento no Brasil, explica que o primeiro risco é a carência de nutrientes importantes para o bom funcionamento do corpo. Quando se restringe a ingestão de alimentos, é possível que o organismo não esteja recebendo todos os nutrientes necessários para manter a saúde em dia. Esse desequilíbrio nutricional pode levar a problemas de saúde, como anemia, fraqueza muscular, queda de cabelo, entre outros.

 

Outro risco das dietas restritivas é a perda de massa muscular. Ao reduzir drasticamente a ingestão de calorias e nutrientes, o corpo entra em um estado de privação e começa a utilizar as reservas de energia, incluindo a massa muscular. Isso pode levar a perda de força e resistência, além de dificultar a manutenção do peso após a dieta.

 

“A perda de massa muscular também pode afetar o metabolismo, tornando mais difícil a queima de calorias e o controle de peso. Isso porque o tecido muscular é responsável por um gasto energético maior do que o tecido adiposo, ou seja, quanto menor a massa muscular, menor será o gasto calórico em repouso.” esclarece o médico Dr. Ronan Araujo.

 

Além dos riscos para a saúde, as dietas restritivas também podem causar transtornos alimentares, como a anorexia nervosa e a bulimia. Esses transtornos podem trazer sérios riscos para a saúde física e mental e precisam de tratamento adequado.

O médico nutrólogo comenta também que essas dietas são difíceis de sustentar a longo prazo e, muitas vezes, após o fim da dieta, o peso volta novamente. Isso ocorre porque as dietas restritivas geralmente envolvem a restrição calórica ou de nutrientes, o que pode levar a uma perda de peso rápida e significativa no curto prazo.

 

No entanto, essa perda de peso pode ser insustentável, pois muitas vezes as pessoas voltam aos seus hábitos alimentares anteriores, que geralmente são pouco saudáveis e levam a um aumento de peso até maior que no início da dieta, gerando o efeito sanfona, que pode ser muito perigoso.

 

Uma alternativa mais saudável para quem quer emagrecer é adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas. A alimentação deve ser rica em nutrientes, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais, e deve ser adaptada às necessidades individuais de cada pessoa.

 

Outra alternativa é a reeducação alimentar, que consiste em aprender a fazer escolhas alimentares mais saudáveis e equilibradas, sem restrições ou proibições. A reeducação alimentar leva tempo e dedicação, mas é uma forma mais sustentável e saudável de emagrecer e manter um estilo de vida saudável a longo prazo.

 

“Você deve ter em mente que não é a quantidade que você come, mas sim a qualidade do alimento. As dietas restritivas não são uma solução saudável ou sustentável para emagrecer. A reeducação alimentar e de estilo de vida podem ser uma forma de aprender a fazer escolhas alimentares mais saudáveis sem restrições ou proibições e o acompanhamento de um profissional qualificado é essencial para te ajudar nesse processo.” Finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

Dr. Ronan Araujo - Formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.


Obesidade é um dos problemas de saúde mais graves, segundo OMS

Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo estão obesas, sendo que mais de 30% delas são crianças ou adolescente

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vê a obesidade como um dos problemas de saúde mais graves que existem atualmente. Segundo dados publicados pela entidade, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo estão obesas, sendo que mais de 30% delas são crianças ou adolescentes. Estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos estarão acima do peso até 2025.


“A obesidade é uma doença crônica que muitas vezes não é tratada como tal. A gente acha que é simplesmente uma condição, mas é mais do que isso, é uma doença extremamente preocupante”, diz Maria Teresa Luis Luis, pediatra nutróloga credenciada Omint. Ainda de acordo com a médica, a obesidade é uma doença multifatorial, que pode ter colaboração genética ou estar relacionada ao estilo de vida.


Em 2022, de janeiro a outubro, o Sistema Único de Saúde (SUS) acompanhou mais de 4,4 milhões de adolescentes entre 10 e 19 anos de idade e, desses, quase 1,4 milhão foram diagnosticados com sobrepeso, obesidade ou obesidade grave. Os dados são do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde.

Consumo excessivo de açúcar, gordura saturada, alimentos processados e ultraprocessados, anúncios de alimentos não saudáveis direcionados a crianças e adolescentes e a falta de exercícios são alguns dos fatores que preocupam os médicos. “Essa geração está cada vez mais focada nas telas de celular, computador e televisão ao invés de se mover, brincar e correr. Muitos estudos mostram que o sedentarismo tem relação com a obesidade”, comenta a médica.

 

O segredo é a prevenção

 

Para a OMS, a chave para prevenir a obesidade é agir cedo, idealmente antes mesmo de o bebê ser concebido. Diante disso, uma boa nutrição na gravidez, seguida de amamentação exclusiva até os seis meses de idade e continuada até dois anos ou mais, é um excelente início nutricional para todos os bebês e crianças pequenas.


Embora ter uma alimentação saudável seja muito importante para prevenir a obesidade na infância e na adolescência, essa é uma questão que vale para a família inteira. “Antes de qualquer coisa, a gente tem de educar pelo exemplo, por isso não dá para dissociar a família desse processo, já que a alimentação é um aprendizado para a vida”, explica Maria Teresa.


A médica garante que crianças e adolescentes obesos serão, muito provavelmente, adultos obesos com sérios riscos de sofrer consequências psicológicas, cardiovasculares, endócrinas e reprodutivas. “Incentivar a prática de exercícios físicos por, pelo menos, 60 minutos por dia, contribuir com um sono saudável e limitar o uso de eletrônicos são apenas algumas dicas de como podemos proteger nossos jovens”, finaliza.

 

Omint


PROADI-SUS recruta voluntários para pesquisas nacionais sobre HPV e hipercolesterolemia familiar

Conduzidos pelo Hcor, os projetos são realizados com o objetivo de embasar políticas públicas e apoiar um melhor atendimento no SUS

 

O Hcor está recrutando 150 voluntários em todo o país para participação em dois estudos voltados ao Papilomavírus Humano (HPV) e à hipercolesterolemia familiar (HF). Por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, os projetos "AddChemo-CC Trial" e "DICA-HF" vão analisar, respectivamente, a eficácia de sessões extras de quimioterapia para pacientes com diagnóstico de câncer de colo do útero com confirmação de resistência da doença após o tratamento padrão; e a combinação de suplementos de fitosterol e óleo de krill com uma adaptação da Alimentação Cardioprotetora Brasileira para pacientes diagnosticados com HF, uma doença subdiagnosticada até mesmo em países desenvolvidos.

A médica oncologista Dra. Michelle Samora, pesquisadora principal do estudo AddChemo-CC Trial, explica que o projeto acompanhará até 50 mulheres, acima de 18 anos, positivadas para HPV 16 ou 18 com potencial para desenvolvimento de câncer atendidas em centros públicos de referência localizados nos municípios de São Paulo, Jales (SP), Campinas (SP), Muriaé (MG), Brasília (DF) e Joinville (SC). A equipe do Hcor acompanhará estas pacientes, além das equipes das unidades participantes, durante o tratamento padrão por telemedicina.

"Um mês depois, estas pacientes serão novamente convocadas para realizar uma biópsia líquida do tecido tumoral, por meio de um biomarcador disponível no Brasil unicamente pelo Instituto de Medicina Tropical (IMT), para identificar a persistência do DNA viral. Em caso positivo, a paciente passa por mais seis sessões de quimioterapia para evitar recidiva. O objetivo do estudo é confirmar se a biópsia líquida é útil para mostrar esses casos passíveis de tratamento extra, além de embasar a implementação de um equipamento inédito, com custo-benefício comprovado, para aumentar a taxa de sobrevida destes pacientes", afirma.

Já a nutricionista Dra. Aline Marcadenti, pesquisadora principal do projeto DICA-HF, comenta que o estudo vai recrutar até 100 pacientes, acima de 20 anos de idade com diagnóstico provável ou definitivo de HF, atendidos em 15 centros de pesquisa participantes nos estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Rio De Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ainda de acordo com Marcadenti, a iniciativa é derivada do projeto DICA Br - Alimentação Cardioprotetora Brasileira, uma abordagem dietética que visa proteger o coração e prevenir doenças cardíacas também desenvolvida pelo Hcor no âmbito do PROADI-SUS e reconhecida pelo Ministério da Saúde por ser uma proposta de alimentação saudável, acessível e baseada em diretrizes nutricionais para controle de fatores de risco cardiovascular.

"Os pacientes receberão os suplementos e deverão seguir as orientações alimentares conforme previsto em uma cartilha que será distribuída a cada um, devendo seguir a rotina durante quatro meses, sendo que serão realizadas visitas de monitoramento aos 40, 80 e 120 dias após o início do tratamento", esclarece.


Sobre o PROADI-SUS 

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do PROADI-SUS advém da imunidade fiscal dos hospitais participantes. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse o portal PROADI-SUS.


Às vezes pode não ser só uma cólica e sim, endometriose

13 de março é o Dia Nacional de Luta contra a Endometriose. A doença afeta 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva e é tema da campanha Março Amarelo

 

Por ocasião do Dia Nacional de Luta contra a Endometriose, 13 de março, instituído em 2022, pela Lei 14.324, que também passou a ser a Semana Nacional de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose, além do mês da campanha Março Amarelo, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) destaca a importância do cuidado com a saúde das mulheres e, particularmente, com essa doença. Recentemente, presenciamos diversas notícias de celebridades que relataram a dificuldade que tiveram com o diagnóstico de endometriose.

O tema ganhou espaço, inicialmente, no ano passado, quando a cantora Anitta revelou pelas redes sociais o seu diagnóstico e divulgou a cirurgia que fez para amenizar os efeitos da doença em seu corpo. Além dela, personalidades como as apresentadoras Patrícia Poeta, Giovanna Ewbank, a atriz Larissa Manoela e a cantora Wanessa também já compartilharam suas experiências convivendo e tratando da endometriose.

“Apesar de ser uma doença benigna, a endometriose traz diversas consequências incapacitantes e está associada a uma causa importante de sofrimento nas mulheres”, aponta Dra. Karla Kabbach, ginecopatologista associada à SBP.

No geral, dentre os principais sintomas, podemos elencar dor pélvica antes ou durante o período menstrual, dor durante ou depois de relações sexuais e alterações para urinar ou evacuar, principalmente durante o período menstrual. “Nós observamos diversas mulheres que não tem esse diagnóstico e sofrem muitas dores no periodo menstrual e em relações sexuais”, diz a Dra. Karla.

Assim, muitas mulheres com endometriose acreditam, como Anitta contou acreditar por anos, que as dores que sentem são normais. É um dos fatores que dificulta o diagnóstico, assim como o de que há também mulheres com a doença e sem qualquer sintoma. Na dúvida, em caso de dores durante ou após as relações sexuais, relate a seu ginecologista. Ele poderá pedir novos exames até que um médico patologista confirme o diagnóstico.

"A confirmação diagnóstica de endometriose se dá através da análise microscópica de peças cirúrgicas operadas pelo ginecologista, em caso de suspeita da doença”, diz a Dra. Karla Kabbach. “Deve-se identificar histologicamente a presença de tecido endometrial (glândulas e/ou estroma) em localização não habitual, ou seja, fora do útero. Dessa forma, somente o patologista, médico especialista treinado para realizar diagnóstico histológico, consegue dar um laudo definitivo sobre a doença e também de condições neoplásicas associadas à ela", conclui Dra. Karla.

De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é de que uma a cada 10 mulheres em idade reprodutiva sofrem com os sintomas da doença e desconhecem a sua existência. Em 2021, mais de 26,4 mil atendimentos foram feitos no Sistema Único de Saúde (SUS), e oito mil internações registradas na rede pública de saúde.

A endometriose é uma condição na qual o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação.

Quando a mulher sofre de endometriose, algumas dessas células do endométrio, ao invés de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a se multiplicar e a sangrar. Assim, as células do endométrio também podem se espalhar e crescer em outras partes do corpo, como no intestino, no reto, na bexiga, no peritônio e até mesmo em órgãos distantes, como o pulmão e o cérebro.


Endometriose e gravidez

A endometriose e a gravidez são duas coisas que estão intimamente relacionadas. Essa doença também é uma das principais causas de infertilidade feminina, afetando o sonho de muitas mulheres de ser mãe. Quando as células endometriais começam a crescer em órgãos importantes para a concepção, como nas trompas e nos ovários, o processo inflamatório decorrente da doença resulta na criação de aderências e cicatrizes nesses locais.

Como consequência do crescimento de tecido cicatricial, mudanças anatômicas ocorrem, as quais impedem o funcionamento das trompas, onde ocorre a fecundação. Nos ovários, a qualidade do óvulo e a ovulação também são prejudicadas.

Para as mulheres com endometriose que conseguiram engravidar, há um risco maior de gravidez ectópica e aborto espontâneo. Após as 24 semanas de gestação, essas mulheres também apresentam mais chances de sofrer complicações, como hemorragias e parto prematuro.

Por esse motivo, essas gestantes devem ser acompanhadas durante toda a gravidez. Procure seu médico para receber as recomendações adequadas e o melhor tratamento para o seu caso. Assim, é possível ter o total controle sobre a situação e uma gestação mais segura.

 

Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)


Março verde conscientiza sobre Neuromielite Óptica, doença autoimune rara

Patologia costuma causar cegueira, paralisia e incontinência, atualmente atinge entre 3 e 7 mil brasileiros

 

A informação vive uma nova era. Com o uso dos dispositivos móveis, as notícias chegam cada vez mais rápido. Entretanto, ainda existem diversos temas que precisam ser disseminados, e este é o caso da Neuromielite Óptica (NMO), uma doença autoimune rara que afeta o sistema nervoso central e, na maioria das vezes, causa danos irreversíveis à visão. 

Mesmo que seja pouco falada, a NMO atinge entre 3 e 7 mil brasileiros. Tatiane Sobral, de 29 anos, é uma entre milhares. Moradora de Santos, convive com a doença há 10 anos.

“Em 2013 não tinha muitas informações e eu nunca tinha escutado falar sobre a Neuromielite Óptica, fui pega totalmente de surpresa. Ninguém da minha família tem, e eu fui a premiada”, conta Tatiane.

O primeiro sintoma apareceu em outubro de 2012. Uma dor forte no olho direito que persistiu durante quatro dias. Quando completou cinco dias, Tatiane acordou sem enxergar.

Após isso, foram diversos dias no hospital, tentando encontrar uma resposta a seu problema. “Eu fui ao pronto-socorro e eles me internaram, mas, até então, não sabiam o que eu tinha. Fiz ressonância e no resultado do exame apareceu que estava com um edema no nervo optico”, explica.

Com o uso de corticoides e pulsoterapia (procedimento feito através de medicação endovenosa, onde administram altas doses de medicamento por curtos períodos de tempo), a visão voltou, mas um mês depois a cegueira no olho direito tinha retornado.

Foi preciso mais visitas ao hospital e outras baterias de exames, para chegar em janeiro de 2013, quando Tatiane, já cega das duas vistas, passou por uma neurologista que descobriu a Neuromielite Óptica.

Segundo a doutora Andréa Anacleto, médica neurologista e professora do curso de Medicina da Unimes, o diagnóstico é baseado em uma combinação de sintomas clínicos, exame neurológico e exames de imagem.

“Para diagnosticar a doença normalmente é realizado exames como ressonância magnética da medula espinhal e do cérebro, bem como testes sorológicos para detectar a presença de anticorpos contra a proteína aquaporina-4 (AQP4-IgG), que são encontrados em cerca de 70% dos pacientes com NMO”, explica a doutora.

A visão não foi a única área afetada. Mesmo após o diagnóstico, houve crises em que Tatiane chegou a ficar sem andar e isso não mudou quando o tratamento foi iniciado.

“A minha última crise foi em 2019, quando eu fui levantar e caí. Depois disso fiquei sem conseguir andar. Foi quase um ano acamada e usando cadeira de rodas”, relembra Tatiane.


Causas e tratamentos

A NMO além da cegueira, pode causar paralisia, incontinência e outras complicações. Entretanto, com o tratamento adequado, o paciente consegue melhorar a qualidade de vida.

“A NMO é uma doença adquirida, ou seja, a pessoa não nasce com ela. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, sabe-se que é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca erroneamente as células do corpo, incluindo as células nervosas da medula espinhal e do nervo óptico”, esclarece a doutora Andréa.

O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos imunossupressores, como corticosteroides e imunomoduladores, para reduzir a inflamação e a atividade do sistema imunológico.

Além disso, o tratamento inclui também a reabilitação neurológica para ajudar a pessoa a lidar com as sequelas da doença, como a fraqueza muscular, a fadiga e os problemas de visão.

“É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado, baseado nas características clínicas do paciente e na evolução da doença”, enfatiza a especialista.

Hoje, com o acompanhamento médico, Tatiane consegue ter uma vida mais tranquila e até faz parte de diversas bandas tocando instrumentos de sopro, como o trompete. O amor pela música nasceu após o diagnóstico, quando começou a frequentar grupos de deficientes visuais e foi apresentada à banda.

“É muito importante os esclarecimentos sobre essa doença e acompanhamento médico. Assim, todos os afetados pela NMO podem continuar apaixonados pela vida assim como eu, que encontrei na música uma grande força para viver”, finaliza.

 

Doutora Andréa Anacleto - Médica Neurologista formada pela Universidade de Santos (Unimes), Mestre em Clínica Médica pelo Centro Universitário Lusíadas e Doutora em Ciências pela USP. Atua como professora de Neurologia na Unimes e coordena o ambulatório de Esclerose Múltipla da mesma universidade.


Cerca de 2,5 milhões de pessoas podem ter glaucoma no Brasil

A estimativa é da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG)

 

De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), cerca de 2,5 milhões de brasileiros com mais de 40 anos podem sofrer com a doença crônica. O problema na visão, causado pelo aumento da pressão ocular, é silencioso e pode levar à cegueira. 

 

A oftalmologista Nubia Vanessa, do CBV-Hospital de Olhos, alerta que a doença começa afetando o campo visual periférico da visão e pode levar alguns  anos para o paciente ter algum sintoma. “É um problema ocular irreversível, mas que tem controle com  tratamento, se descoberto logo no início. Por isso, é muito importante o acompanhamento com um especialista”, afirma. 

 

Segundo a médica, a doença é uma das principais causas de cegueira em pessoas com mais de 60 anos.  A especialista em glaucoma também ressalta alguns fatores de risco para a condição, que são: histórico familiar, pessoas acima de 40 anos, alta miopia, diabetes, algum tipo de trauma ocular e raça negra.

 

A oftalmologista ressalta a importância de consultar um especialista para o diagnóstico na fase inicial. “É imprescindível visitar o oftalmologista anualmente para fazer os exames de rotina, e detectar casos suspeitos, casos iniciais para diagnóstico inicial e realizar os exames de controle. O tratamento e retornos são individuais e de acordo com a necessidade de cada caso. O glaucoma, quando  já está avançado, pode levar à cegueira irreversível”, frisa a médica do CBV-Hospital de Olhos. Ainda segundo ela, a doença pode ser tratada com colírios e em alguns casos é necessária uma intervenção cirúrgica para baixar a pressão ocular.   



Ronco é o menor dos problemas de quem desenvolve apneia obstrutiva

Entenda a importância de diagnosticar a questão e realizar o tratamento adequado

 

Uma nova campanha circula nos Estados Unidos, com o objetivo de conscientizar que a apneia do sono é “Mais Do Que Um Ronco” — nome dado ao projeto colaborativo idealizado pela Academia Americana de Medicina do Sono.

A importância desse tipo de ação é incentivar aqueles que têm o problema a buscarem tratamento, evitando assim complicações maiores. “Cuidar dessa questão de saúde é importante, já que a apneia obstrutiva e a sonolência diurna excessiva podem ter implicações sérias para o paciente. Acredita-se que atuem como um fator de risco para outras condições, como doenças cardiovasculares, endócrino metabólicas e neurodegenerativas”, explica Gleison Guimarães, médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Com consequências alarmantes, a apneia obstrutiva do sono chega a afetar quase 30 milhões de pessoas adultas somente nos Estados Unidos, sendo que 80% dos casos não são diagnosticados, custando ao país mais de US$ 149 bilhões por ano em gastos de assistência médica, além de uma perda de produtividade nas empresas, acidentes de trabalho e de veículos.

“Quando alguém não dorme o suficiente ou de forma adequada, é comum que no dia seguinte essa pessoa esteja em um estado maior de fadiga, principalmente porque não houve o descanso necessário e o corpo ainda precisa se recuperar. Com isso, esse indivíduo não tem a mesma capacidade de executar suas atividades pessoais e profissionais, podendo cometer erros que não cometeria se estivesse completamente descansado. Por outro lado, uma noite de sono reparadora é primordial para elevar o rendimento de qualquer pessoa, melhorando a produtividade e os resultados apresentados", completa o especialista.

Os principais sinais de alerta de que uma pessoa está passando pelo problema são o ronco e a sonolência diurna excessiva, aumentando riscos de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e até depressão. Por isso, ao primeiro sintoma, é preciso conversar com seu médico, para avaliar a necessidade de testes diagnósticos e indicação do melhor tratamento.

Nesse contexto, existem diferentes possibilidades para tratar a apneia obstrutiva. Uma delas é o uso do aparelho de CPAP, pressão positiva nas vias aéreas, que faz uso de níveis de pressão de ar fornecidos por uma máscara e que mantém a via aérea aberta durante o uso. Além dela, aparelhos orais, cirurgia, perda de peso e outras terapias podem auxiliar. "Distúrbios neurológicos, cansaço, sonolência, irritabilidade, ansiedade, depressão, problemas sexuais e estresse são sintomas comuns de noites mal dormidas ou a falta de um sono adequado, o que aumenta o risco de erros e acidentes nos mais diversos locais de trabalho", conta Dr. Gleison.

Além disso, as doenças cardiovasculares são uma consequência importante das noites mal dormidas, além de contabilizarem a principal causa de mortes no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para evitá-las, existe uma série de ações recomendadas pelos médicos e ressaltadas pelas diretrizes da American Heart Association em uma lista chamada Life´s Essential 7. Até pouco tempo atrás, esses pilares eram sete: parar de fumar, comer melhor, se manter ativo, controlar o peso e a pressão arterial, controlar o colesterol e diminuir o açúcar no sangue. Em junho deste ano, porém, a lista ganhou o item “qualidade do sono”.

 

Gleison Guimarães - É médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT. Atuou como coordenador de Políticas Públicas sobre Drogas no município de Macaé (2013) e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), gestora da Cidade Universitária (FeMASS, UFF, UFRJ e UERJ) até 2016. Professor assistente de Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé. Para mais informações, acesse https://drgleisonguimaraes.com.br/ ou pelo Instagram @dr.gleisonguimaraes e no Twitter @drgleisonpneumo.


Como prevenir pernas e pés inchados durante a gestação?

Cirurgião vascular dá seis dicas que podem aliviar o sintoma

 

O corpo da mulher passa por inúmeras alterações durante a gestação e essas mudanças podem afetar a saúde da futura mamãe. Entre os problemas mais comuns está o inchaço das pernas e dos pés, que podem aumentar na reta final da gravidez e nos dias marcados por altas temperaturas.

Tudo começa com aquela sensação de peso nas pernas e logo aparece o inchaço que está associado ao aumento na quantidade de sangue e líquidos no organismo, afetando o sistema circulatório. Além disso, a gestante está mais predisposta à retenção de líquido.

“Com a proximidade do nascimento do bebê, o útero já está bem maior e comprime ainda mais a veia cava inferior, que é a responsável por transportar o sangue do abdômen, da pelve e dos membros inferiores para o átrio direito do coração. Com isso, a tendência é que o inchaço piore afetando pés e pernas”, explicou o Dr. Márcio Steinbruch, cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

Além disso, o especialista também ressalta que as altas temperaturas podem afetar o funcionamento dos vasos linfáticos, que são responsáveis pela drenagem do excesso de líquido nos tecidos.

“Desde que o inchaço seja somente nos membros inferiores e que atinja da mesma forma os dois pés e as duas pernas, a gestante não precisa se preocupar. Agora, se apenas um dos membros aumenta de tamanho ou se após uma noite de descanso os membros não desincham é indicado procurar um especialista, pois pode ser um sinal de trombose ou hipertensão”, alertou o cirurgião vascular.

Infelizmente não é possível evitar o inchaço durante a gestação, mas a boa notícia é que pequenas mudanças de hábitos, especialmente durante o verão, podem ajudar a reduzir o inchaço nas pernas e pés. Confira abaixo as dicas do Dr. Márcio Steinbruch.

1- Aumente o consumo de líquidos: a hidratação, com água, água de coco e sucos naturais, é fundamental para desintoxicar e eliminar as toxinas, porque irá estimular a troca de líquidos no corpo; membros inferiores.

2- Pratique atividades físicas: reservar alguns minutos diários para fazer exercícios, como caminhadas, que fortalecerá a musculatura da panturrilha, melhorando de maneira considerável a circulação sanguínea pelo corpo. A hidroginástica também é uma boa opção. Porém, antes de iniciar qualquer atividade, consulte o seu obstetra.

3- Mantenha uma alimentação balanceada: optar por refeições equilibradas, com alimentos leves e ingestão de mais frutas e legumes, pode ajudar na eliminação de líquidos. Há opções diuréticas que também podem ser aliadas, como: kiwi, alface, melancia, melão, capim-cidreira, água de coco e pera;

4- Faça massagem ou drenagem linfática: elas contribuem com o retorno venoso e, assim, diminuir o inchaço;

5- Evite passar longos períodos na mesma posição: se você trabalha em pé ou sentado, intercale momentos a cada uma hora para dar alguns passos.

6 – Use roupas e sapatos confortáveis: evite peças e sapatos apertados e que limitem os movimentos. Faça a opção por tecidos leves, sem elásticos e soltinhos. Já os melhores sapatos são as rasteirinhas e chinelos. Salto alto deve ser evitado.

O especialista também indica que é preciso ficar atento após o parto e se o inchaço persistir depois de 30 dias, é fundamental procurar um especialista para investigar as causas desses desconfortos.

  

Dr. Márcio Steinbruch – formado pela Universidade de São Paulo (USP), é médico com especialização em cirurgia vascular pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, além disso, possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e é membro TITULAR da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Curta as redes sociais do médico: Instagram: @livredevarizes e Facebook.com/marcio.steinbruch e acesse o site: www.livredevarizes.com.br/.


Exercício físico e testosterona: Qual a relação?

Fonte - Internet
Bruno Viotti, profissional de educação física explica como a prática de atividade física estimula a produção desse hormônio


Quem pratica exercício físico com o objetivo de ganhar massa muscular costuma conhecer bem a importância de manter a produção de testosterona a todo vapor no organismo. Alguns tipos de treinos que geram uma produção maior de testosterona são os de alta intensidade, explosão e musculação, principalmente aqueles que envolvem grandes grupamentos musculares e uma intensidade considerável. 

Bruno Viotti, profissional de educação física e pós graduado em bodybuilding coach explica que o hormônio tem ação anabólica e estimula a reconstrução do tecido muscular exigido durante o exercício, o que favorece o aumento de força e a hipertrofia. Além de aumentar a libido e a energia. “Mas para que estes exercícios possam ter efeito de ajudar no aumento da produção de testosterona, é necessário manter o peso adequado, dormir bem e ingerir quantidades adequadas de vitaminas e minerais”, completa.  

Ainda que certos tipos de exercícios aumentem a produção de alguns hormônios, é fundamental que eles estejam orientados por um profissional de educação física. “Fazer mais séries do que ideal, pegar mais peso do que o necessário ou não dar o tempo certo para os músculos descansarem entre os dias de treinamento pode gerar um grande estresse no organismo e acabar trazendo efeito contrário”, frisa o bodybuilding coach. 

 

Exercícios para aumentar a testosterona

 

·         Musculação;

·         HIIT;

·         Crossfit;

·         Funcional;

·         Esportes de alta intensidade;

 

Além disso, é importante também estar atento à alimentação, incluindo vitamina D, zinco, magnésio e arginina, procurando evitar dietas de restrição calórica e o consumo de bebidas alcoólicas. “Manter o peso equilibrado também é uma forma de aumentar os níveis, pois o excesso de gordura no corpo pode transformar a testosterona em estrogênio”, afirma Viotti.

 

Outro fator que faz com que a testosterona possa ser formada adequadamente, é o sono. Porque é durante o  tempo que as pessoas dormem, que o cérebro pode produzir os hormônios necessários, e faz a regulação dos que podem estar a mais, como o cortisol, que prejudica a formação e aumento da concentração de testosterona no sangue.

 

Fonte: Bruno Viotti, profissional de educação física e pós graduado em bodybuilding coach. @bruno_viotti.


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