Pesquisar no Blog

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Doenças ginecológicas aumentam no verão

                                   

 É candidíase, vaginose bacteriana ou infecção urinária?


Ginecologista alerta: a automedicação para qualquer coceira, ardor ou corrimento da região íntima pode piorar o problema, já que doenças diferentes têm sintomas muito parecidos, mas exigem categorias de medicamentos totalmente distintas para tratamento eficiente 

  

O verão chegou e, com ele, aumentam as reclamações pelas doenças ginecológicas típicas dessa época: candidíase e vaginose bacteriana. Não é que essas patologias apareçam apenas nesta época do ano, mas com o aumento do calor, a área íntima da mulher fica mais quente, abafada, e os patógenos que habitam naturalmente sua flora vaginal encontram um ambiente mais propício para se multiplicarem.

Segundo a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro do corpo clínico do hospital Albert Einstein, se a imunidade está baixa, pode ser que o fungo Cândida albicans (bactéria causadora da candidíase) ou a bactéria Gardnerella (fungo responsável pela vaginose bacteriana) causem infecções bem incômodas neste verão. “A candidíase traz sintomas como coceira, ardência e um corrimento parecido com leite coalhado (que pode ter mais ou menos volume e cores, como branco, amarelado ou até verde, mas não tem cheiro). Já a Gardnerella que pode ser vaginalis ou mobiluncos, tem cheiro forte, corrimento branco-acinzentado, pequenas bolhas na vagina e causa dor na relação sexual”, explica a ginecologista.

Apesar de a descrição dos sintomas parecer diferente, na prática, é difícil para a paciente identificar se está com candidíase ou gardnerella. Por isso, é importante que ela procure imediatamente um ginecologista, aos primeiros sintomas.

 

É candidíase, vaginose bacteriana ou infecção urinária? 

Além da candidíase e da vaginose bacteriana, é comum que as mulheres confundam os sintomas das doenças íntimas com os sintomas com infecção urinária. “A candidíase pode causar um desconforto vaginal e dor na hora de urinar. Mas é uma ardência quando começamos a fazer xixi – e a mulher pode achar que está com infecção urinária. Já a dor da infecção urinária é sentida quando estamos terminando de urinar – e essa confusão pode fazer com que as mulheres busquem a automedicação”, diz a médica.

Segundo ela, aí está um grande erro. “A candidíase precisa de tratamento para bactéria; a vaginose, para fungo. A infecção urinária, por sua vez, pode ser causada por alguns tipos de bactérias – e nenhum deles é o mesmo da candidíase. Então, quando a mulher se automedica, ela pode estar ingerindo o medicamento errado, que não fará efeito para a doença que tem e, além disso, deixará o organismo mais resistente”, alerta.

O que a médica aconselha é a busca pelo consultório ginecológico aos primeiros sintomas de um problema. “Todas as doenças citadas precisarão de intervenção médica e, quanto mais rápida ela acontecer, mais rápido também os sintomas desaparecerão. Não se deve esperar – lembrando que a candidíase e a vaginose bacteriana são transmissíveis. Portanto, é preciso se cuidar imediatamente!”, finaliza Dra. Mariana Rosario. 

 

Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979. Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo.


Em 2023 mude seu hálito

A avaliação do hálito é um passo importante para começar o ano de maneira mais leve

 

Um novo ano pede por mudanças. Para começar 2023 com maior autoconfiança, liberdade e a saúde em dia, é válido fazer a avaliação de hálito e da sua saúde bucal. É preciso entender também que alterações gustativas e salivares têm tratamento e podem ser passos importantes para fazer a diferença no seu ano.

Uma das razões mais importantes para marcar a avaliação é pela sua saúde em geral. “Mau hálito não é uma doença, mas pode ser um sinal de desequilíbrio sistêmico ou orgânico também. Saúde vai além, não é apenas não ter uma doença, mas também bem-estar físico e mental”, explica a especialista em halitose, Dra. Cláudia C. Gobor. Além disso, a segurança ao falar com as pessoas sem sentir um desconforto ou um gosto desagradável na boca também é importante no dia a dia.

Muitas dúvidas podem surgir a respeito do assunto, mas com um profissional habilitado e capacitado em avaliar e diagnosticar essas possíveis alterações, suas dúvidas poderão ser tiradas e o tratamento poderá ser feito. Basta iniciar 2023 com autorresponsabilidade, ajustando o que te causa desconforto. Por que começar mais um ano sofrendo por algo que tem solução, não é mesmo? 

 

Dra. Cláudia C. Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
@bomhalitocuritiba
Facebook: @bomhalitocuritiba


Chuvas de Verão: saiba como evitar doenças em época de enchentes

Especialistas orientam sobre como proceder em caso de contato com águas contaminadas 


As últimas semanas têm sido marcadas por fortes chuvas que atingem diversos estados do país. O grande volume de água aumenta os riscos de enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra, e de enfermidades diversas transmitidas pelo contato com águas contaminadas, a exemplo da Leptospirose (causada pelo contato com a urina de ratos). 

As temperaturas mais altas e as chuvas intensas aumentam, ainda, a preocupação dos especialistas com a proliferação de casos de Dengue, Zica e Chikungunya, doenças que são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, cuja reprodução é maior durante o Verão. 

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz orientam sobre como proceder em caso de contato com águas contaminadas e durante a manifestação de sintomas relacionados às principais doenças causadas por elas: 

  • Com a ocorrência de enchentes e transbordamentos de rios e córregos, a urina de ratos (causadora da Leptospirose) existente em esgotos e bueiros mistura-se à água das enxurradas e à lama. 
  • Os principais sintomas da Leptospirose são dores pelo corpo -- principalmente nas panturrilhas --, febre, icterícia rubínica (coloração amarelada na pele e nos olhos, que por vezes podem ficar avermelhados) e dor de cabeça. A qualquer sinal de sintomas é importante procurar um médico, para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. 
  • O período de incubação da Leptospirose pode chegar a até 30 dias, mas normalmente os sintomas se manifestam entre sete e 14 dias após a exposição ao risco. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue e o tratamento consiste no uso de antibióticos e medidas de suporte clínico (muitas vezes, requer internação hospitalar). 
  • Para a limpeza de moradias alagadas por águas contaminadas, o ideal é utilizar luvas, botas de borracha ou outro tipo de proteção, como sacos plásticos duplos, para as pernas e os braços. A lama que permanecer nos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos deve ser removida com escova ou vassoura, sabão e água limpa. 
  • Para a limpeza de ambientes e superfícies deve-se utilizar produtos à base de hipoclorito de sódio (como água sanitária). O que não puder ser recuperado deve ser descartado. 
  • Alimentos que tiveram contato com a água das enchentes devem ser descartados, pois mesmo quando lavados e secos, ainda podem estar contaminados. 
  • A principal forma de prevenção da Dengue, Zica e Chikungunya é eliminar pontos que podem acumular água parada e que provocam o surgimento de poças. Dessa forma é possível evitar a proliferação das lavras do mosquito Aedes Aegypti, transmissor dessas três doenças. 
  • Os principais sintomas dessas doenças são febre alta, manchas na pele, dores de cabeça e pelo corpo, principalmente nas articulações. A qualquer sinal de sintomas, é importante procurar um médico ou pronto atendimento, pois são doenças potencialmente graves. 
  • Os recipientes usados como bebedouros de animais de estimação também pedem atenção, já que podem se tornar focos de proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Zica e Chikungunya.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz

www.hospitaloswaldocruz.org.br/


FISCALIZAÇÃO DA ARTESP AO TRANSPORTE INTERMUNICIPAL AUTUOU MAIS DE 6,2 MIL VEÍCULOS NAS RODOVIAS E TERMINAIS RODOVIÁRIOS DO ESTADO EM 2022

  As ações de fiscalização resultaram, também, na remoção ao pátio de 1.120 ônibus, micro-ônibus e vans 



As equipes de fiscalização do transporte coletivo intermunicipal da ARTESP – Agência de Transporte de São Paulo percorreram terminais de ônibus e rodovias do Estado para verificar as condições dos veículos e a qualidade das viagens oferecidas aos passageiros ao longo de 2022. De janeiro a dezembro do ano passado, cerca de 6,2 mil veículos foram autuados, entre ônibus, micro-ônibus e vans, pelos agentes de fiscalização da Agência.

No total, as ações resultaram, ainda, em 812 notificações, 307 retenções de veículos e 1.120 remoções ao pátio. Entre as irregularidades encontradas, muitos veículos foram autuados por realizarem suspensão de linha sem autorização da ARTESP; operar linha com menos horários que os previstos; falta ou defeito em equipamento obrigatório; atraso na realização de viagem por conta da transportadora; transporte de passageiros sem autorização; empresa cadastrada para o serviço de fretamento realizando venda individual de passagens, entre outros.

“O serviço de transporte coletivo intermunicipal cumpre papel fundamental para a mobilidade das pessoas. Por isso, nosso trabalho é prezar e garantir a segurança, o conforto e o bem-estar dos passageiros. Durante o ano passado, as fiscalizações foram rigorosas e as penalidades às empresas que descumprem as normas foram aplicadas, além de coibir o transporte irregular e clandestino”, afirma Luis Carlos Moraes Caetano, diretor de Procedimentos e Logística da ARTESP.

Atribuições da Agência - A fiscalização da ARTESP acompanha os serviços prestados pelas empresas devidamente registradas na Agência, além de atuar para coibir o transporte irregular. O corpo técnico da Agência realiza auditoria de frota, garagem e instalações, além de ações fiscais na operação das linhas regulares, nos terminais rodoviários e nas rodovias.

As atividades das equipes de fiscalização envolvem os municípios do Estado por meio de programação e atendem também denúncias encaminhadas à Ouvidoria pelo 0800 727 83 77, com atendimento de segunda a sexta, exceto feriados, das 7h às 19h, ou pelo e-mail ouvidoria@artesp.sp.gov.br.

Veículos irregulares não passam por inspeção - Coibir o transporte clandestino é de suma importância porque a atividade irregular traz riscos aos passageiros, uma vez que os veículos não passam pelas vistorias técnicas exigidas pela legislação e nem honram o pagamento de seguros que garantem a segurança aos viajantes.

Serviço de fretamento - Para não ter possíveis transtornos na contratação de serviço de fretamento para viagens intermunicipais no Estado de São Paulo, a ARTESP recomenda que o usuário consulte com antecedência os dados da empresa escolhida e os veículos cadastrados junto à Agência.


Volta às aulas 2023: veja cinco dicas de como os pais podem ajudar os alunos na retomada dos estudos

Kátia Ribeiro Souza
As férias de janeiro estão chegando ao fim e, com isso, é hora de adaptar a rotina das crianças para a volta às aulas


Com a proximidade do retorno das aulas, uma série de adaptações na rotina de férias dos estudantes deve mudar, como acordar cedo, se acostumar ao dia a dia na escola, retomar e recuperar a autonomia de diariamente gerenciar o próprio estudo. Pensando nisso, a coordenadora pedagógica Écia Sales, da Luminova, rede de escolas do Grupo SEB - Sistema Educacional Brasileiro, preparou dicas que vão facilitar a rotina dos alunos fora do ambiente escolar e ainda contar com o apoio da família para organizar essa agenda diária. Confira:


  • Regule os horários de sono 

Sim, essa é uma das prioridades. É bastante comum nas férias os pais serem mais flexíveis quanto aos horários de dormir e acordar. “O primeiro passo nesse começo de volta às aulas é não abrir concessões quanto aos horários de sono. Lembrando sempre que o descanso é fundamental para o bom desempenho escolar”, explica Écia.


  • Organizem juntos os materiais escolares e o uniforme

Antes de dar autonomia para as crianças organizarem suas coisas sozinhas, procure começar participando ativamente dessa atividade. “O contato com materiais escolares ajuda a entrar no clima de volta às aulas, desperta a curiosidade e é um estímulo para os estudantes. Essa também é uma forma de garantir que eles não esqueçam nenhum material em casa”, comenta a coordenadora.


  • Controle os horários

Para estabelecer uma boa rotina de estudos, é fundamental estar atento aos horários. “A escolha deve fazer sentido tanto para o estudante quanto para a família. Dentro das suas demandas e prioridades, qual é o melhor momento para encaixar a o estudo? A resposta é importante para um maior aproveitamento”, esclarece. 


  • Use a tecnologia como aliada

Com as crianças e adolescentes cada vez mais conectados, usar a tecnologia para pesquisa e outras finalidades educacionais é um recurso essencial. “Com a internet, os estudantes podem fazer pesquisas, assistir a vídeos, jogar e interagir com os colegas para explorar e compartilhar novas descobertas. Essa ferramenta como aliada auxilia na aprendizagem tornando as atividades mais divertidas e prazerosas”, recomenda.


  • Prepare o ambiente para os estudos

Reserve um local adequado para os estudos, pois essa etapa é essencial para que as atividades sejam mais produtivas. “Crie um espaço com uma mesa de apoio, cadeira confortável e boa iluminação. Definir um local adequado demonstra que esse momento é importante para o estudante”, conclui a profissional.

 

Luminova
www.franquia.escolaluminova.com.br


Estagiários diversos mudam o futuro do Brasil

Adotar essas práticas ajudam na transformação da sociedade


Assuntos como diversidade, equidade e inclusão são relevantes e refletem diretamente na sociedade ao proporcionar oportunidades a classes desfavorecidas historicamente, mas também fortalecem muito a própria organização empregadora. Afinal, ao criar um ambiente com vivências e pontos de vista variados, mais e melhores ideias são debatidas e nascem alternativas inovadoras de marketing, sistemas, comunicação, produtos, etc. 

 

São muitas situações práticas a serem apontadas, por exemplo, a indústria de cosméticos nunca teve produtos dirigidos às necessidades da comunidade preta. Simplesmente porque tinha uma equipe totalmente dirigida por brancos e, por esse motivo, essas iniciativas nem passavam pela cabeça dos criadores. Um time com várias origens pode levar a soluções e aumento de vendas.

 

A diversidade busca a inserção de todos, leva às pessoas da empresa a pensarem na sociedade como ela é. Força cada um a sair de seus guetos, bolhas, tribos e olhar como os outros vivem, os valores, relacionamentos e demais atitudes. Ou seja, é uma ação estratégica para fortalecer a sensibilidade e criatividade de seus colaboradores!

 

Sendo assim, o indicado aos gestores é a busca por equipes de alta pluralidade racial, de gênero, religiosa, inclusão da comunidade LGBTQIAP+, pessoas com deficiência (PcDs)  e, se possível, de diferentes regiões e até países. Boa parte disso pode começar na contratação de estagiários. Dessa forma, esses indivíduos têm a chance de ingressar no mundo corporativo, ganhar experiência e mostrar seu valor.


 

A diversidade no mundo corporativo

 

Infelizmente, a realidade em nosso país é longe do ideal. É preciso mudar a forma de pensar. Temos milhões de pessoas diferentes por aqui e cada uma com seu jeito, crenças, propósitos, princípios, orientações sexuais, religiões, interesses econômicos, níveis sociais e trajetórias. Por isso, é essencial para uma organização promover essa mistura para alcançar o sucesso.

 

Quando um jovem formado em escola pública e família de baixa renda, chega a um alto cargo ou uma posição de destaque na sua profissão, influencia outros milhões na mesma situação. Essa esperança é muito valiosa e, portanto, não basta apenas falar do assunto, é preciso aplicá-la no cotidiano.

 

Nesse sentido, o estágio é uma peça essencial para o desenvolvimento da nação. Afinal, só está apto para a modalidade quem estiver matriculado em uma instituição de ensino superior, profissional, médio e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos - EJA.

 

Além de manter o pessoal nas salas de aula, o programa também ajuda financeiramente. Isso porque a corporação deve ofertar uma bolsa-auxílio. Dessa maneira, o integrante pode utilizar esse valor para pagar os estudos, complementar a renda familiar, sustentar o lar, aplicar em projetos pessoais, investir em novas competências, entre outros. De qualquer forma, estará ajudando a economia a girar.

 

Conforme esse tema é debatido, a população se torna mais sensível e observadora, principalmente quem atua no ambiente corporativo, pois o mesmo carece de informação a respeito dessa discussão. Ao dar essa chance de estagiar para indivíduos pertencentes a minorias sociais, cria-se um “efeito dominó” e cada vez mais essa parcela da população estará inserida nas companhias. Consequentemente, a probabilidade de alcançarem cargos mais altos no futuro fica maior.


 

Forme novas líderes para o futuro

 

Contar com mulheres na liderança significa ter mais igualdade e, com isso, novas maneiras de pensar. De acordo com uma pesquisa da KPMG, elas estão assumindo a gestão em setores nunca vistos, como: tecnologia, construção, mineração e automotiva. Afinal, possuem habilidades específicas e indispensáveis para quem almeja o sucesso.

 

Atualmente, elas ocupam 38% das posições de diretoria no Brasil. O índice ainda é baixo, mas está em crescimento. Em 2019, esse número representava 25%. Além de incentivar a contratação das moças, também indico palestras com executivas bem sucedidas, ações sobre discriminação e formar um time respeitoso para criar o ambiente propício.

 

Não há idade máxima para estagiar

 

Com um mercado cada vez mais concorrido, profissionais com idades mais avançadas buscam por novas carreiras e muitos decidem começar do zero uma nova história. No entanto, ao tentarem ingressar em um estágio, passam dificuldades. Bastante gente me pergunta sobre a faixa etária limite para a modalidade, entretanto, isso não existe. Se você é um estudante regularmente matriculado e tem 20, 40, 50 ou até 70 anos, está apto.

 

Os recrutadores devem ter alguns cuidados, como a utilização de linguagem adequada e divulgação correta da vaga. Contar com uma plataforma de fácil uso, treinamentos assertivos e um grupo diverso também trazem efeitos positivos. Setores como a tecnologia, por exemplo, carecem de mão de obra qualificada e tem um grande número de sujeitos migrando para a área. Essas pessoas precisarão de uma oportunidade para vivenciar na prática a teoria da sala de aula.

 

São várias vantagens adquiridas quando se tem um membro mais experiente no quadro. Ele terá valores sólidos e anos enfrentando adversidades empresariais, solucionando problemas e também fracassando. Tudo isso tem relevância e fará a diferença na hora de tomar uma decisão delicada ou elaborar uma nova estratégia.


 

Os benefícios para as empresas

 

Para fomentar essas contratações, a Lei 11.788/08 promove alguns benefícios destinados a quem adere ao programa. Por não se tratar de um vínculo empregatício, existe a isenção de impostos e direitos trabalhistas, tais como FGTS, INSS, 1/3 sobre férias, multa rescisória de 40% e 13º salário. 

 

Além disso, existem pontos positivos mais subjetivos e difíceis de mensurar. A corporação terá ideias atuais e inovadoras desse grupo mais engajado e por dentro das novas tendências. Esses proveitos podem ser visualizados no cotidiano e proporcionam segurança para uma efetivação futura, pois esse colaborador já estará há algum tempo envolvido na engrenagem, treinado e sendo acompanhado por um supervisor.

 

Assim, será possível conhecê-lo melhor junto ao seu trabalho, pontualidade, dedicação e outras qualidades. Com a popularização do home office, as lideranças podem captar talentos de qualquer localidade do país. Dessa forma, abre-se um leque de opções para identificar quem seria o candidato ideal para seu time. Assim, um morador de uma cidade pequena do interior, consegue atuar em grandes metrópoles.

 

Outra especificidade é na admissão e rescisão do acordo. Ele pode ser encerrado a todo momento, sem aviso prévio, por qualquer uma das partes e, como dito, sem o pagamento de taxas. Caso tenha essa necessidade, a reposição pode ser feita com rapidez e qualidade. Segundo o último censo Inep/MEC, existem mais de 17,2 milhões de pessoas aptas a essa condição, mas apenas 900 mil, pouco mais de 5%, têm essa oportunidade.

 

Apesar da legislação só permitir a permanência por até dois anos na mesma companhia, dependendo do empenho e dedicação durante o processo, é possível continuar com essa pessoa, registrando por meio da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Dessa forma, é uma maneira de lapidar um futuro integrante do seu quadro de funcionários de acordo com a cultura organizacional, os costumes e as regras ali estabelecidas.

 

Por isso, mantenha o olho aberto para essa prática e monte uma equipe com estagiários diversos! Dessa forma, você estará ajudando a educação e a economia do nosso país, além de auxiliar na tarefa de vivermos em um mundo melhor. A Abres está disposta a apoiar as organizações, adolescentes e o país para garantir um futuro brilhante à nossa juventude! Conte conosco!

 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios


Safras de milho, soja e açúcar podem beneficiar setor de logística em 2023

Segundo dados divulgados recentemente pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2023, o PIB do agronegócio no país tem a expectativa de crescer até 2,5% em relação a 2022, quando a quebra da safra de soja e a alta de custos espremeram os resultados do setor. O agronegócio brasileiro foi amplamente marcado em 2022 pelos impactos climáticos do fenômeno La Niña. Em linhas gerais, o Brasil recebeu um volume pluvial reduzido na região Sul e um cenário oposto nas regiões Centro-oeste e Norte, o que alterou para cima e para baixo as safras que tinham sido estimadas para commodities como soja, milho e açúcar ao longo do ano. E, claro, isso gerou uma reação em cadeia em setores com forte atuação em exportações e logística.

Levantamentos da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), mostram que a safra de soja no Sul do país está entre as que mais apresentaram quebras, principalmente nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. Mas, em contrapartida, os estados como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais foram beneficiados com o regime de chuvas e tiveram um incremento de mais de 10% na produção de soja em 2022, em comparação à safra do mesmo período no ano anterior.

Apesar desse incremento em alguns estados, a produção brasileira da oleaginosa em 2022 ficou 10% atrás da safra do ano anterior. Essa quebra fez com que as exportações também registrassem um patamar inferior, sendo que até o final de novembro foram exportadas 76 milhões de toneladas de soja, contra 84 milhões no mesmo período do ano passado. Esse impacto em produção e exportações fez com que os fretes no primeiro semestre na região Sul, apesar do aumento no preço do diesel, sofressem uma queda em comparação a 2021.

Para 2023, as estimativas da safra de soja são otimistas com previsão total de produção de cerca de 153 milhões de toneladas, sendo que o plantio em quase todo território brasileiro já está em sua fase final. Apesar das preocupações climáticas com a continuidade do La Niña, ele deve seguir assim até o início do ano que vem, quando entraremos em neutralidade climática. Esse resultado será excelente, pois, no mercado internacional, a expectativa é de que a China aumente seu volume de importação de soja no ano que vem para mais de 116 milhões de toneladas - o que deve impulsionar as exportações brasileiras, em virtude da produção de soja no hemisfério norte ter sido reduzida por impactos climáticos.

Outra commodity que sentiu os efeitos do La Niña em 2022 foi o milho. Na região Sul do Brasil, a produção da primeira safra do cereal foi cerca de 15% inferior ao ano anterior. Em compensação, a segunda safra atingiu uma produção recorde de 85,6 milhões de toneladas, o que impulsionou as exportações do cereal durante o segundo semestre. Desse modo, até novembro deste ano, a exportação brasileira de milho apresentou uma alta de 119%, graças a uma safra nacional 44% superior, em comparação ao mesmo período de 2021. Isso representa cerca de 37,6 milhões de toneladas de milho exportadas. Um resultado bem próximo ao volume exportado no mesmo período em 2019, quando a quebra na safra americana impulsionou os volumes brasileiros. E, como reflexo do alto volume movimentado e do aumento no preço do diesel registrado, os fretes, assim como diversos outros itens, ficaram mais inflacionados em 2022, atingindo em alguns momentos mais de 120% acima da média histórica.

Para 2023, a CONAB estima um crescimento de 12% na produção de milho, impulsionado pela recuperação da primeira safra e das boas previsões de produtividade para a safrinha. O ritmo do plantio do milho da primeira safra encontra-se atualmente levemente atrás do registrado em 2021 e, embora ainda existam algumas preocupações com o clima e o regime de chuvas, a umidade no solo e as chuvas recentes da região sul devem ajudar o desenvolvimento da safra. Para a segunda safra, o fim do regime do La Niña e a entrada de um regime de neutralidade devem ajudar o desenvolvimento da safra durante o próximo ano.

Por fim, outro produto agrícola que vale analisarmos como se comportou esse ano é o açúcar. O excesso de chuva este ano nas regiões produtoras fizeram com que a produção de açúcar tivesse um início de safra mais lento. A partir de junho, a produção começou a retomar o ritmo histórico, porém voltou a sofrer com chuvas em alguns momentos, principalmente durante o mês de setembro. Por outro lado, uma maior rentabilidade do etanol durante o início da safra e um ATR (açúcar total recuperável) menor do que o registrado ano passado, fez com que o mix da produção fosse mais direcionado para o etanol.

Sendo assim, embora no primeiro semestre o índice de exportação do açúcar tenha apresentado uma queda de 24%, no comparativo com o mesmo período em 2021, no segundo semestre ele teve uma alta de 28%, com destaque para o mês de outubro (62% superior a outubro de 2021). Considerando que o porto de Santos é o principal ponto de embarque de açúcar, o Brasil viveu um cenário de frete, com um ticket médio até 44% acima da média histórica, no segundo semestre de 2022.

Quem atua com o agro no Brasil sabe que inúmeros fatores influenciam na produção, como o clima, o plantio na janela correta, a tecnologia das sementes e a utilizada na terra, entre outros. Além disso, os resultados dependem de fatores político-econômicos, extremamente necessários para que tenhamos avanços que podem alavancar e desburocratizar este que é o setor que alimenta milhões de brasileiros e é uma importante engrenagem para a economia do nosso país. As projeções para 2023 são boas, mas na mesma medida os desafios no cenário interno e externo são reais e constantes, o que pode trazer alta na produção, mas uma eventual queda nos preços. É difícil prever o que irá acontecer, mas nós, que atuamos perto do agro, ou melhor, que transportamos o agro, estamos otimistas e trabalhando duro para trazer benefícios a todos os envolvidos.    



Tiago Capello - Gerente de Inteligência de Mercado da Tmov, logtech e principal marketplace de oferta e demanda de cargas fechadas do Brasil. Tiago é formado em Administração e Gestão de Empresas pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) e acumula experiências anteriores em empresas como NovaAgri, Brado Logística e ALL - América Latina Logística (atual Rumo).
https://www.linkedin.com/in/tiago-capello-643880a0.
 

Resgate ético é o único caminho para o futuro do país

O maior problema do Brasil, hoje, talvez não seja de ordem econômica nem financeira. Tampouco reside na falta de leis ou de competência. Está, sim, na falência ética e moral do nosso povo. Assistimos, cada vez mais, a um comportamento de desrespeito aos valores que sustentam uma sociedade, à falta de responsabilidade social a partir das práticas profissionais e à desvalorização das relações humanas. 

Há uma inquestionável degradação dos valores éticos, princípios que não se limitam apenas às normas, costumes e tradições culturais de uma sociedade, mas se alicerçam também em comportamentos e regras – escritas ou não - essenciais para a convivência sadia em sociedade. 

Tais valores foram se perdendo ao longo do tempo e esse esgarçamento do tecido moral se cristalizou com o (mau) exemplo do comportamento da classe política. O Brasil foi se tornando um país onde impera a Lei de Gérson, aquela que diz que o importante é levar vantagem em tudo, tomada emprestada e nunca devolvida de um comercial de cigarros. 

Regredimos ao feudalismo, forma de organização social e econômica instituída na Europa Ocidental entre os séculos V a XV, durante a Idade Média. Baseava-se, como se sabe, em grandes propriedades de terra pertencentes aos senhores feudais e cultivadas por mão-de-obra servil. Voltamos ao período das Capitanias Hereditárias, enormes lotes de terras do Brasil estabelecidos por Portugal e entregues pelo rei aos donatários, a partir de 1533. Como o nome insinua, eram propriedades transmitidas de pais para filhos. 

Não é exagero afirmar que atualmente vivemos algo parecido, como mostram estados há 20 ou 30 anos governados por poucas famílias, entronadas no poder e, em grande maioria, enriquecendo e nem um pouco preocupadas em ostentar os sinais exteriores da riqueza. 

Há suspeitas recorrentes de malversação de dinheiro público, investigações, colheitas de provas, denúncias e processos tramitando na Justiça. Mas há também disseminada sensação de impunidade graças, em grande parte, ao instituto do foro privilegiado, misto de feudos e capitanias hereditárias da atualidade. 

O quadro é desolador. Dois atuais 81 senadores, 19 respondem a 38 processos na Justiça. Ou seja, o Senado tem 23,45% de réus em sua composição. Na Câmara dos Deputados, são 106 parlamentares respondendo processos (20,60% da Casa). No Executivo, 14 governadores (51% do total) eram réus em 2018. Todos com processos tramitando nas instâncias superiores em razão do foro por prerrogativa de função. Além disso, seis senadores têm como suplentes membros da própria família, numa versão feudal moderna, tolerada pela legislação eleitoral. 

A mensagem que se passa, ano após ano, eleição pós eleição, é a de que o crime compensa, tamanha a impunidade. Enquanto isso, parte dos intelectuais, dos eruditos e dos doutores bem-sucedidos optou pelo comando de incultos dotados de charme e carisma, ignorando por completo qualidades essenciais que deveriam ser exigidas de quem se propõe ser líder de uma nação. 

Lamentavelmente, nossos jovens estão sendo induzidos a acreditar que o caminho do sucesso não passa pelos estudos, dedicação, honestidade e pelo comportamento ético. Começam a crer que valem mais as mentiras bem-construídas e a proximidade do poder, um vale-tudo incapaz de resistir ao crivo moral de seus pais, porém com alta capacidade de sedução personificada no modelo instituído sem pudor pela má política.  Triste, porém real. 

A velha máxima segundo a qual quem quiser ficar rico deve passar longe da vida pública hoje é absoluta e solenemente ignorada. Parece haver um culto a exatamente o contrário, vislumbrando-se a vida pública como o caminho para a riqueza, de preferência por meio de mandatos eleitorais, como se o voto fosse uma licença popular para a corrupção e para a malversação do dinheiro público. 

A deliberada confusão entre o público e o privado ainda resiste, esvaziando os cofres do Estado, corroendo a democracia e condenando o país à desigualdade social, penalizando os mais pobres. Não constrói nada, apenas estimula os malfeitos e sufoca o surgimento de novas lideranças efetivamente comprometidas com o bem comum. 

No início do século XX, Rui Barbosa já dava o alerta: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, de rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto”. 

Ainda é tempo de aprendermos a lição.  

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br 


Hospital, UPA ou Unidade de Saúde: como saber onde buscar atendimento?

Entenda qual o caminho indicado no sistema de saúde de acordo com a complexidade de cada caso

 

Dores no peito, febre, torção no pé, falta de ar, intoxicação alimentar, resfriado ou fratura. Esses são só alguns exemplos de problemas comuns de saúde que movimentam todos os dias as salas de espera de Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Pronto Atendimento (UPA) e ainda prontos-socorros de hospitais. E uma dúvida muito comum entre a população é justamente qual unidade procurar em cada caso. Mesmo que, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 85% dos problemas de saúde possam ser resolvidos sem a necessidade de ir a um serviço de emergência ou pronto-socorro, a maior parte da população ainda recorre, primeiro, à emergência hospitalar.

Longas filas para exames, concentração de pacientes e sobrecarga da equipe de atendimento se tornam alguns dos maiores desafios das instituições de saúde. Apesar da busca pelo atendimento ser complexa e diversificada, a pandemia trouxe importantes aprendizados sobre o funcionamento desse tipo de serviço. Mesmo assim, algumas incertezas permanecem a respeito das diferenças nos suportes oferecidos por Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento ou hospitais.


UBS

Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), a chamada porta de entrada é a Unidade Básica de Saúde (UBS), também conhecida como posto ou centro de saúde. São estabelecimentos que dão acesso a atendimentos de rotina, consultas, tratamentos, medicamentos gratuitos, vacinas e acompanhamento médico. Também é o caminho indicado para casos leves e moderados, como sintomas de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 

A UBS conta com médicos de família que têm uma formação ampla e integrada, preparados para fazer o atendimento de pacientes de todas as idades. "O principal objetivo dessas unidades é oferecer atendimento para os problemas de saúde da população, quando não houver a necessidade de encaminhamento para outros serviços, como emergências e hospitais", explica Rômulo de Almeida Torres, cardiologista dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat. 

 

UPA

Com o foco na atenção às urgências e emergências, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) têm funcionamento 24 horas por dia e todos os dias da semana. O atendimento é realizado pelo pronto-socorro, onde há uma equipe médica que investiga e trata doenças como hipertensão, febre alta, fraturas, cortes, infartos e derrames. Com mais recursos do que um posto de saúde, a unidade atende pacientes de média complexidade, um meio-termo entre centro de saúde e hospitais.

A estrutura, equipada com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação, colabora para a diminuição das filas nos prontos-socorros dos hospitais. Na unidade, os médicos prestam atendimentos que controlam os sintomas e detalham o diagnóstico, permitindo que o paciente seja estabilizado e possa voltar para casa. Mas, em caso de não apresentar melhoras no estado de saúde, ele é encaminhado para um hospital.


Pronto-socorro

Fraturas expostas, fortes traumas, infartos, convulsões, pneumonias, AVCs e hemorragias são situações que pedem um atendimento imediato. O destino correto para ocorrências de alta complexidade como essas é o pronto-socorro de hospitais, que atende os casos graves geralmente encaminhados pelos serviços de urgência e emergência, como Siate e Samu. Com uma equipe multiprofissional - composta por médico emergencista, cirurgião-geral, ortopedista, neurocirurgião, clínico-geral e enfermeiros -, os pacientes são acolhidos, avaliados e classificados por meio de uma triagem que segue recomendações mundiais.

Referência em suporte a vítimas de trauma, o pronto-socorro do Hospital Universitário Cajuru de Curitiba (PR) realiza em média 33 mil atendimentos por ano, que podem dar sequência a internamentos, cirurgias e consultas ambulatoriais. "É elevado o número de vítimas que chegam aqui com um quadro clínico de alta complexidade. Acidentes com motos e atropelamentos são os que costumam resultar em lesões de maior gravidade. Nessas situações, a manutenção da vida é a prioridade do atendimento", explica Rômulo de Almeida Torres, coordenador médico do pronto-socorro da unidade que tem atendimento 100% via SUS.


Pronto atendimento

O pronto atendimento de um hospital também recebe pacientes com quadros de saúde delicados e que não podem aguardar o agendamento de consulta, porém com menor gravidade. Destinadas a realizar um atendimento mais rápido, sobretudo para quem não corre risco de vida iminente, as unidades estão preparadas para oferecer prontamente todos os cuidados necessários. São equipes multidisciplinares e especializadas que tratam pacientes que apresentam machucados, dores, alergia, falta de ar e infecções, por exemplo.

Importante centro de saúde, o Hospital Marcelino Champagnat se consolidou durante a pandemia como referência no tratamento de pacientes com a covid-19. "No pronto atendimento, estamos de portas abertas para pacientes com problemas de saúde agudos, ou seja, alterações fora do padrão de saúde e que precisam de uma intervenção imediata", conclui Rômulo, que também é coordenador médico do Pronto Atendimento do Hospital Marcelino Champagnat.

 

Pacientes com câncer podem receber tratamento internacional

Foto ilustrativa: Peoplecreations/Freepik
Advogado Fabricio Posocco revela que direito é garantido para beneficiários de plano de saúde e usuários do SUS


O paciente com câncer pode receber tratamento de última geração, que ainda nem chegou ao Brasil, através do plano de saúde. Isso porque a Lei 14.454, sancionada em 21 de setembro de 2022, autorizou a cobertura de procedimento internacional prescrito por médico ou odontólogo assistente quando existe a comprovação da eficácia, baseada em evidências científicas e plano terapêutico.

A legislação cita que o tratamento deve ser aceito pelo plano quando existam recomendações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, como a norte-americana FDA (Food and Drug Administration) ou a EMA (Agência Europeia de Medicamentos).

O professor universitário e advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados, explica que para ter acesso ao novo exame, medicamento ou terapia é preciso provar a necessidade. “O laudo precisa detalhar os métodos que já foram aplicados e que não surtiram o efeito desejado. E apontar o motivo pelo qual a alternativa recém-lançada no mercado estrangeiro pode melhorar a saúde e a vida do paciente”.

A Lei 14.454 também impõe aos planos privados de assistência à saúde a cobertura de exames ou tratamentos que não estão incluídos no rol de procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “O rol atualizado pela ANS serve apenas como referência básica para os planos privados de assistência à saúde contratados a partir de 1 de janeiro de 1999 e para os contratos adaptados a esta Lei. Havendo negativa do plano é possível obter a cobertura com a ajuda do Poder Judiciário”, informa Posocco.



Saúde pública

O advogado Fabricio Posocco conta que, no Sistema Único de Saúde (SUS), a Lei 14.313/2022 libera o uso de medicamentos e produtos recomendados pela Conitec e comprados por meio de organismos multilaterais internacionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Além disso, o paciente pode solicitar tratamento que esteja fora da lista do SUS, quando outros procedimentos, já testados, mostram-se ineficazes. “A pessoa diagnosticada com doença grave, como o câncer, que não tenha condições financeiras para custear terapias de alto custo por tempo prolongado, deve receber gratuitamente do Estado. Esse direito decorre de garantias previstas na Constituição Federal”, diz Posocco.



Mais direitos

A prevenção, o diagnóstico precoce e o início imediato de tratamento do câncer podem salvar vidas. Todos esses procedimentos estão disponíveis para o beneficiário de plano de saúde e o paciente do SUS.

A pessoa diagnosticada com câncer pode contratar plano de saúde a qualquer momento. “Ela deve informar a condição da doença preexistente ao firmar o contrato. A recusa do plano ou da sua administradora pode configurar discriminação e ser passível de indenização por danos morais”, diz o advogado.

O paciente do SUS tem direito a iniciar o tratamento em até 60 dias contados a partir da data do laudo com o diagnóstico ou de prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário. “Ultrapassado esse prazo, isto é, a partir do 61º dia, o paciente deve procurar a Secretaria de Saúde do seu município de residência e exigir o início do tratamento, garantido pela Lei 12.732/2012. Se o descumprimento da norma persistir, a pessoa diagnosticada com neoplasia maligna pode buscar o Poder Judiciário, por meio da Defensoria Pública, da OAB, ou de um advogado de confiança, a fim de realizar a cirurgia, a radioterapia ou a quimioterapia”, finaliza Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.

Para saber mais, basta acessar o site: https://posocco.com.br


Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)

Telemedicina se consolida, mas abre espaço para golpes

Menos de 1 ano após a regulamentação, telemedicina no Brasil avança como ferramenta para ampliar o acesso à saúde enquanto vira alvo de golpes



Levantamento realizado pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) mostra que 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros do Brasil realizaram consultas via internet em 2022, um aumento significativo ante 2019, período pré-pandemia. Ainda segundo a pesquisa, 68% dos médicos e 51% dos enfermeiros já usam a prescrição em formato eletrônico.

Em contrapartida, estudo feito pela American Medical Association apontou que 75% das visitas a clínicas médicas ou emergências são desnecessárias – elas seriam mais eficazes e seguras se feitas por telefone, vídeo ou chat online.

“No Brasil, o importante papel da Telemedicina, acelerado por conta da covid-19 e sua regulamentação que caminha para completar um ano, merece destaque, por promover agilidade de acesso ao atendimento de serviços médicos através da utilização de recursos tecnológicos e de telecomunicações para a troca de informações nos diferentes níveis de atenção à saúde, entre médicos e pacientes e também entre profissionais de saúde”, comenta Andréa Ferreira, advogada e consultora especialista em Regulatório de Saúde no escritório Peck Advogados.

O recurso permitiu, inclusive, a realização de cirurgias remotamente, o uso de dispositivos para ministração de medicação, reuniões e alinhamento virtuais com equipes multidisciplinares sobre discussão de casos e definição de tratamentos.

Porém, as empresas precisam ficar atentas porque com a popularização da prática também foi aberto espaço para novos golpes no mercado, como por exemplo uma pessoa tenta se passar por outra depois de ter acesso ao CPF, RG e nome completo de alguém cadastrado no plano de saúde. Ou ficar atentas aos sequestros de dados. Criminosos invadem os sistemas dos planos de saúde ou prontuários online e impossibilitam o acesso dos dados de pacientes em troca de dinheiro. Neste caso, o mais indicado é recorrer às autoridades.

Recentemente, a Lei nº 14.510, de 27 de dezembro de 2022, regulamentou a prática de telessaúde no Brasil, modalidade de prestação de serviços de saúde à distância, por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação, que envolve, entre outros, a transmissão segura de dados e informações de saúde, por meio de textos, de sons, de imagens ou outras formas adequadas.

Dentre elas, as diretrizes trazidas no marco regulatório: (i) deverá ser coletado o consentimento livre e esclarecido do paciente, o qual terá o direito de recusar o atendimento nessa modalidade e solicitar atendimento presencial; (ii) deverá ser assegurada a confidencialidade dos dados; (iii) estrita observância das atribuições legais de cada profissão; (iv) responsabilidade digital; e (v) as empresas intermediadoras de serviços médicos deverão ser registradas e registrar um diretor técnico médico perante o Conselho Regional de Medicina nos Estados em que são sediadas.

Ressalta-se a importância dos profissionais de saúde, hospitais, clínicas e fornecedores de plataformas que viabilizam a prática da telessaúde de compatibilizar suas operações a fim de adequá-las ao marco regulatório, sobretudo às normas dos respectivos conselhos dos profissionais de saúde, Leis nº 12.965/2014 (Marco Civil da Internet), nº 12.842/2013 (Lei do Ato Médico), nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), nº 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor) e Lei nº 13.787/2018 (Lei do Prontuário Eletrônico).

A adoção dessas recomendações, além de trazerem maior segurança para o atendimento, minimizam as possíveis e recorrentes fraudes e golpes, especialmente, no uso de dados de pacientes.


Onde está o seu cliente?

 O head marketing, Gabriel Souza, explica como dar a melhor e mais ágil experiência para o cliente através do omnichannel


Digamos que você é dono de uma pizzaria e um cliente faz um pedido por ligação telefônica. No dia seguinte, usa o canal do whatsapp requisitando os mesmos sabores e quantidades da noite anterior. Entretanto, você não tem o registro dos itens deste pedido, já que foram feitos em diferentes plataformas e o atendimento que poderia ser ágil para você e o cliente, se torna mais custoso. Então, como saber por onde o cliente irá contratar seus serviços?

A verdade é que, graças à tecnologia, o consumidor tem um controle remoto na mão, no qual ele busca a forma mais conveniente e ágil para ele naquele momento. Por isso, como gestor de uma empresa é importante estar sempre em busca de novidades, afim de marcar a memória dos clientes com uma excelente experiência, fazendo com que ele se sinta único para você.

A maneira cada vez mais requisitada de fazer isso é pelo método omnichannel, que centraliza os contatos das diferentes plataformas - whatsapp, telefone, e-mail, instagram, messenger, entre outras. O head marketing, Gabriel Souza, explica que esta é uma necessidade de grandes e pequenas empresas, tendo opções que cabem em todos os bolsos e que comportam todo tipo de negócio.

Para aquele que busca seus serviços, com o método, a diferença entre o online e o offline é pouca. “Com agilidade e qualidade de atendimento, a jornada dele é mais fácil de ser mapeada”, conta o mercadólogo. Com o omnichannel, não se trata de apenas estar presente em várias telas, mas também estar integrado, mostrando para o cliente que você o conhece.

“A tecnologia casada com estratégia de marketing precisa estar no planejamento de toda a empresa. É preciso buscar um profissional de marketing ou até de vendas, que conheça sobre o assunto para indicar a melhor plataforma”, explica o especialista. Estando onde o seu cliente está, é possível oferecer um atendimento cada vez mais assertivo e único. 



Gabriel Pianaro de Souza - Mentor e Gestor de Marketing
gabrieldesouzamkt@gmail.com
@gabrieldesouzamkt
https://www.linkedin.com/in/gabrielsouzamkt/
https://www.gabrielsouzamkt.com.br/

 

Posts mais acessados