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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Diagnóstico precoce ajuda no tratamento da Leucemia


Fevereiro Laranja foi instituído em São Paulo por meio da Lei nº 17.207, de 12 de novembro de 2019, e visa conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce e tratamento da leucemia, além da importância da doação de medula óssea. De acordo com o Inca - Instituto Nacional de Câncer, estima-se que 10 mil novos casos de leucemia são diagnosticados por ano. 

Segundo o clínico geral do Hospital Santa Casa de Mauá Valdir Russo, quanto mais cedo for descoberta a doença, maiores são as chances de cura. “Os primeiros sintomas, como palidez, cansaço, febre, aumento de gânglios, infecções, hematomas, sangramentos sem causa aparente, aumento do baço e do fígado são uma forma de alerta para o início de uma investigação por parte do hematologista”, explica.

A leucemia é um tipo de câncer que atinge a medula óssea e as células sanguíneas normais são substituídas pelo acúmulo de células doentes, que crescem de forma acelerada e anormal.  A medula óssea é onde ocorre a fabricação das células sanguíneas e ocupa o interior dos ossos.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, de bioquímica, de coagulação, dentre outros e o tratamento envolve quimioterapia. Nos casos mais graves, há recomendação de transplante de medula, que oferece bons resultados, especialmente em pacientes mais jovens.

Para realização do transplante é feita uma investigação de compatibilidade, inicialmente com os familiares de primeiro grau. Caso não seja encontrado um doador, a necessidade é registrada em um banco de medula e quando aparece um doador compatível é feita a coleta do material. “A campanha é muito importante também para incentivar a doação, uma vez que a chance de encontrar pessoas compatíveis é sempre baixa”, explica Russo.

Atualmente, existem dois tipos de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. No primeiro, o doador das células-tronco é o próprio paciente e as células são coletadas antes do início da das sessões de quimioterapia. Após o tratamento é feita a infusão das células-tronco que foram retiradas. Já no tipo alogênico, as células-tronco são de outro doador.
 



Hospital Santa Casa de Mauá

 Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300. 
https://santacasamaua.org.br/


PÓS-COVID: COMO A NUTRIÇÃO PODE TE AJUADAR

No início da pandemia da COVID-19, anunciada em março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), dificilmente alguém pensaria que a doença pudesse ser crônica. O agente causador é o novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) e como o nome indica, a doença respiratória é aguda. No entanto, sintomas de COVID-19 mais duradouros começaram a ganhar amplo destaque entre os grupos de apoio social e mais tarde nas comunidades científicas e médicas. 

A literatura usa o termo, COVID de longa duração ou síndrome PÓS-COVID para descrever sequelas em pessoas que se recuperaram da doença, mas ainda relatam sintomas da infecção por muito mais tempo do que o normal. 

A Covid de longa duração ou síndrome pós-covid é pouco compreendida, pois afeta os sobreviventes em todos os níveis de gravidade, mesmo adultos mais jovens e pessoas não hospitalizadas. Os sintomas mais comuns relatados em muitos estudos são: falta de ar, tosse, disfunção cognitiva (chamada de névoa cerebral), fadiga muscular, queda de cabelo, dor de cabeça, dores no peito, problemas cardíacos e gastrointestinais, palpitações, insônia, ansiedade, depressão e deficiência no paladar e olfato. Esses sintomas podem persistir por até seis meses contando após a alta hospitalar ou início dos sintomas da doença.

A recuperação é uma longa jornada. Uma mente positiva, exercícios físicos moderados e uma alimentação saudável e em quantidades adequadas, são os 3 pilares principais para vencer a doença e os efeitos causados por ela. 

Por isso, movimente-se e mantenha pensamentos leves e alegres. Além disso, é aconselhável reduzir ou até mesmo evitar a ingestão de sal em excesso, produtos industrializados, guloseimas açucaradas (balas, biscoitos, sorvetes, bolos), bebidas alcoólicas e tabaco, e aumentar o aporte de nutrientes e compostos bioativos presentes em determinados alimentos que irão ajudar a aliviar os sintomas e na recuperação da doença. Confira:

 

Problemas com sono, estresse, ansiedade e depressão 

Ambos aumentaram durante o confinamento, tanto em pessoas contaminadas e hospitalizadas e contaminadas e não hospitalizadas, pessoas não contaminadas e em indivíduos com síndrome pós-covid.

A Nutricionista Adriana Stavro explica que nestes casos é importante limitar a ingestão de cafeína, especialmente no período da tarde ou à noite, pois seus efeitos estimulantes podem atrapalhar a qualidade do sono.

Moderar o consumo de álcool. O efeito do álcool pode atrapalhar o ciclo circadiano do sono.

Fazer a última refeição antes das 20:00h, para que você não esteja digerindo alimentos na hora de dormir e tenha menos risco de refluxo.

Para aliviar estresse, ansiedade e depressão, Adriana Stavro recomenda alimentos ricos em triptofano, como ovos, banana, grãos integrais e cacau. O triptofano é um aminoácido precursor de serotonina responsável por regular o humor, sono, memória, ansiedade e depressão.
 

Queda de cabelo

Especialistas dizem que a queda e o afinamento do cabelo durante a fase de recuperação se devem a um sistema imunológico enfraquecido, agravado pelo estresse. Uma boa maneira de gerenciar o problema é cuidar da alimentação, que deve ser com alimentos da safra, ricos em nutrientes, que ajudam na imunidade e auxiliam no crescimento e controlam a queda.
 

Biotina: Alguns alimentos fontes são gema de ovo, grãos integrais, nozes, amêndoas, amendoim, couve-flor, cogumelos, soja, feijão, lentilha, ervilha, bananas, framboesas.

Sementes: Chia, abóbora, linhaça, são três sementes que você pode adicionar à sua alimentação para melhorar a qualidade do seu cabelo. O ideal é 1 colher de sopa ao dia.

Proteínas: Nossos folículos capilares são feitos principalmente de proteína. Assim, a ingestão adequada pode ajudar a melhorar a qualidade e promover crescimento do cabelo. Inclua lentilhas, feijão, ovos, carnes brancas e magras, para controlar a queda e obter cabelos longos e sedosos.
 

Complicações respiratórias
1- Compostos bioativos encontrados no cominho preto, feno-grego, alho, gengibre, açafrão, hortelã-pimenta, podem ajudar.

2- Outro alimento importante é a beterraba. A raiz possui efeito broncodilador. Ela pode ser consumida crua, cozida ou em sucos.

3- Chá verde -- contém teobromina -- composto que atua como broncodilatador para melhorar a função das vias aéreas e aliviar dificuldades respiratórias.
 

Problemas cardíacos
Ômega 3, cominho preto, feno-grego, alho, gengibre e cúrcuma.
 

Dor de garganta
1- Um alimento que ajuda nesse caso é o alho, graças a sua função antisséptica. Ele pode ser adicionado a um chá com canela e gengibre, que promove alívio do sintoma.
2- Outra dica é comer alimentos pastosos até a dor passar.
 

Perda de massa muscular/fraqueza muscular

Aqui é essencial priorizar a combinação de carboidratos e proteínas, explica Adriana Stavro. Inclua um alimento rico em amido e uma proteína em cada refeição, inclusive nos lanches.
1- Alimentos ricos em amido incluem abóbora, cenoura, beterraba, batata doce, mandioca, pão, massas e arroz. Escolha versões integrais para obter mais fibras.
2- Ovos, lentilhas, soja, tofu, sementes de abóbora e gergelim, nozes, amêndoas, carnes suínas magras, aves e peixes são boas fontes proteicas.
 

Perda do olfato e paladar

Alterações de paladar e olfato, podem tornar o comer e beber menos prazeroso. Por isso:

1- Coma alimentos que goste

2-Ervas, especiarias e pimenta, têm sabor mais forte, por isso são indicadas

3- Se sentir gosto metálico na boca, experimente usar talheres de plástico ou de madeira.

4- Coloque cebola na salada e tempere com vinagre. Estes alimentos possuem compostos sulforafanos, nos quais os odores persistem por mais tempo na boca.

5- Frutas cítricas e aromas como café e canela também ajudam.

Ausência de apetite

Neste caso coma pequenas refeições várias vezes dia e tente aumentar gradualmente a quantidade.


Falta de ar

Isso pode dificultar muito sua alimentação. Confira as dicas que Adriana Stavro listou que podem ajudar:

1- Tente sentar-se ereto ao comer.

2- Coma e beba lentamente, caso sinta falta de ar pare e respire lentamente.

3- Tente comer nos momentos em que estiver com menos falta de ar.

4- Coma pequenas porções várias vezes ao dia.

5- Escolha alimentos macios e úmidos, mais fáceis de mastigar e engolir, como peixes, purês, tortas, ensopados, refeições com molhos, sopas, pudins de leite e frutas cozidas ou assadas.

6- Evite alimentos muito quentes ou gelados. Eles podem agravar sua falta de ar.

 

HAS

1- Diminuir sódio e aumentar potássio. O potássio ajuda eliminar o sódio pela urina. Alimentos fontes de potássio são banana, água de coco, ameixa.

2- Consumir beterraba, pois o tubérculo possuir nitrato um importante vasodilatador.

3- O equilíbrio entre o sódio e o potássio promove o relaxamento dos vasos.

4- Manter uma boa hidratação. Embora muitos não sentem sede, tente beber água regularmente ao longo do dia (35ml por kg de peso). Algumas alternativas são os sucos de frutas naturais e chás. Uma indicação de boa hidratação é a cor do xixi. Escuro é sinal de desidratação. O ideal é uma cor de palha bem clara.



Adriana Stavro - Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo. Curso de formação em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard Medical School. Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto Valéria Pascoal (VP) Pós-graduada EM Fitoterapia pela Courses4U.

Mês da doença rara Qual doença está por trás da sua “Labirintite?

Neurologista elenca cinco tipos de tontura! 

O fato é que tontura não é frescura, é um sintoma pouco compreendido até por alguns médicos e está por trás de mais de 40 doenças. A tontura tem múltiplas interpretações, inclusive foi apelidada erroneamente de labirintite, acredita? Ai vira uma bola de neve, o paciente sai do consultório com diagnóstico errado e toma remédio errado e não melhor nunca, inclusive piora na saúde em geral.


O que está por trás da sua tontura?

A consulta deve ser muito bem dirigida, com escuta, paciência e muita empatia para com o paciente. Devemos lembrar que esse tratamento deve ocorrer tanto da parte do profissional quanto do paciente, uma vez que o indivíduo sofre repreensão principalmente por não ser compreendido pelos familiares, amigos e colegas de trabalho.

“Muitas pessoas acabam desenvolvendo um preconceito com relação à tontura, pois é ainda um assunto pouco debatido, o que torna mais difícil a compreensão e o diagnóstico preciso”, ressalta o neurologista Saulo Nader, especialista em vertigens, zumbidos, tonturas e desequilíbrios - Doutor Tontura, como foi apelidado pelos pacientes e internautas.


  1. VERTIGEM:

Segundo Dr. Saulo, o primeiro subtipo de tontura e o mais famoso é a vertigem - uma alteração da percepção do movimento, por exemplo, uma pessoa que olha para cima e percebe que as coisas ou ela mesma está girando, ou então a pessoa começa a perceber que as coisas estão balançando, como se ela estivesse em um navio ou em uma balança de parque, podendo durar alguns minutos, horas ou dias.

“Se é vertigem, as chances do problema está no labirinto, no nervo do labirinto ou nas áreas do cérebro de controle do equilíbrio é enorme, tendo como exemplo a VPPB, a Doença de Ménière, a Neurite Vestibular e Paroxismia, a Migrânea Vestibular e AVC Cerebelar”, diz o neuro.


  1. TONTURA DE ORIGEM SISTÊMICA:

O segundo tipo de tontura é chamada de tontura de origem clínica sistêmica - uma sensação de algo como um peso na cabeça, com algo de atordoamento, uma fraqueza em todo o corpo, uma sensação de corpo cansado, de mal-estar generalizado, sendo suas causas de origem diversas, como o corpo combatendo infecções graves, intoxicações como a de ressaca por álcool ou uso de outra droga de abuso, anemia, carência de ferro ou vitamina B12, problemas hormonais como o hipotireoidismo, diabetes muito descompensada. A tontura é um sinal de alerta, se está sentindo qualquer tipo de tontura, é válido buscar a ajuda de um profissional, uma vez que esse é um indício de que algo não está legal.


  1. TONTURA DE ORIGEM CLÍNICA CARDIOLÓGICA:

O terceiro tipo de tontura é a tontura de origem clínica cardiológica - aqui a origem do problema está no sistema cardiovascular ou no coração ou nos vasos do corpo. A sensação percebida aqui é de um quase desmaio, com vista escurecendo ou embasando, às vezes, palidez e sudorese, ocasionada por uma queda de pressão mais de que o normal por uma fração de tempo, levando a uma diminuição de oxigênio no cérebro, podendo também ser chamada de Lipotimia, talvez ocasionada também por um problema de reflexos dos vasos do corpo, ou seja, se eles estão mais fechados ou abertos, como na Síndrome Vasovagal, ou por um problema neurológico como a Doença de Parkinson e a de múltiplos sistemas.


  1. DESEQUILÍBRIO:

O quarto tipo de tontura é o desequilíbrio - nesse grupo entram as pessoas que a tontura está mais focada nas pernas e não na cabeça. Nesse caso, não há uma sensação de que as coisas estão girando ou de que a pessoa vai desmaiar, sendo a principal sensação o desequilíbrio, logo, mais perceptível ao caminhar. Além disso, também há uma sensação de não sentir o chão muito bem, não ter firmeza nas pernas, sensação das pernas bobas ou desordenadas, sensação de insegurança para caminhar, dificuldades para andar em alguns locais, como na areia da praia e calçadas.

Esse problema pode apresentar diferentes casos, indo desde a Doença de Parkinson, por exemplo, até problemas ortopédicos.


  1. SENSAÇÕES CEFÁLICAS INESPECÍFICAS:

O quinto tipo de tontura é chamado de Sensações cefálicas inespecíficas - esse subtipo é ainda mais desafiante, uma vez que o relato é mais vago por natureza, por exemplo, cabeça oca, cabeça vazia, cabeça estranha, cabeça flutuando, pisar em ovos, cabeça como se fosse um aquário, cabeça maior ou menor do que o normal. É comum a pessoa não encontrar palavras para conseguir verbalizar o que ela sente. Esse caso pode ser ocasionado por diferentes motivos também, por exemplo a TPPP, chamada também de vertigem fóbica, outro exemplo, Mal de Debarquement, além de doenças psiquiátricas como a depressão, ansiedade e pânico.

“Notei que, em alguns casos, os problemas psicológicos podem causar a tontura, mas muitas vezes eu vejo o contrário, ela desafia e fragiliza o indivíduo, levando a um momento de ansiedade ou até mesmo de depressão, ou seja, a questão psiquiátrica é muitas vezes consequência e não a causa da tontura e, nesses casos, muitas vezes há novamente o preconceito com a desvalorização da queixa de tontura. Na atualidade levamos também em consideração a frequência e as características de sintomas associados para levarmos a um possível diagnóstico, por exemplo, além do exame neurológico, para ver como tudo está de fato funcionando”, finaliza Doutor Tontura.


Empresas com débito no Simples Nacional têm até o dia 31 de março para regularizar sua situação

A Transação Tributária oferece diversas alternativas para os pequenos negócios que estão em débito com tributos

 

As empresas optantes do Simples Nacional, e que não estão em dia com suas obrigações tributárias, têm até o próximo dia 31 de março para regularizarem seus débitos. Para verificar a situação do negócio, o empreendedor pode acessar o portal do Simples Nacional e investigar a existência de eventuais débitos, bem como o ente responsável pela cobrança. O contribuinte poderá ter dívidas de origens diversas do Simples Nacional inscritos em Dívida Ativa da União, tais como multa trabalhista, multa rodoviária federal, dívida do patrimônio da União, dentre outros. É preciso a regularização integral de toda a dívida, seja do Simples Nacional ou não, para a regularização perante a Fazenda Nacional.

Para atender esses empreendedores, existe a Transação Tributária, um instrumento que permite a negociação de dívidas.  Existem diversos modelos de acordos que propiciam descontos e parcelamentos específicos na procuradoria e na Receita Federal, tanto para pessoas físicas como para empresas. Há instrumentos específicos para MEI, microempresa e pequena empresa. A adesão às transações é 100% digital, por meio do portal Regularize. Nele o empresário consegue fazer simulações para escolher a opção que melhor o atenda. O Sebrae preparou um passo a passo que ajuda o empreendedor na hora de fazer o parcelamento dos débitos inscritos na dívida ativa.

Débitos do Simples não inscritos em Dívida Ativa da União podem ser negociados por meio do parcelamento ordinário, constante no Portal do Simples Nacional. O MEI encontra o serviço na página do Simei, opção “Parcelamento - Microempreendedor Individual” (passo a passo aqui). 

Já para consultar os débitos do Simples Nacional que continuam em cobrança na Receita Federal, o contribuinte deverá utilizar a opção “Consultar Débitos" no aplicativo PGDAS-D e DEFIS ou a opção "Consulta Pendências - Situação Fiscal > Débitos Pendências" no portal e-CAC. 

Fique de olho nos prazos:

  • Prazo para regularizar os débitos e ter o pedido de opção aprovado: 31/03/2022
  • Prazo para aderir à transação tributária do Programa de Retomada Fiscal – na PGFN – dos débitos do Simples ou não, inscritos em Dívida Ativa da União: 25/02/2022

·         Prazo para aderir à transação tributária – na PGFN – dos débitos do Simples inscritos em Dívida Ativa da União: 31/03/2022.

 

Comunicação: a voz das empresas com foco em ESG

Especialista em Comunicação Corporativa, professora PhD em Análise do Discurso em Situação de Trabalho - Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem  


O conceito ESG - sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, que representa a preocupação das empresas com melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Criada pela ONU durante um evento que reuniu instituições financeiras de vários países, tem como objetivo definir critérios e ações para solucionar problemas referentes aos três temas, a partir do relatório “Who Cares Wins” (Ganha quem se Importa), que reúne os conceitos, objetivos e metas a serem alcançados pelas empresas. 

As empresas ESG devem estar sempre atentas a seus stakeholders. A escuta consciente ajuda a entender o que cada um deles está pedindo e como isso converge para as ações e valores da empresa. 

A empresa tem voz! É essa comunicação que torna transparente suas intenções reais e de que forma estão alinhadas com o conceito ESG. É fácil perceber quando a empresa já atua numa comunicação ESG. Suas comunicações são mais questionadoras, ela se coloca de forma menos impositiva, não-agressiva e passa total segurança nas suas mensagens. 

Mais do que comunicar, as empresas ESG usam as várias formas de se comunicar para demonstrar que se impostam de fato com o mundo. Está preparada para falar, mas também para ouvir. 

Apesar da onda ESG, as genuínas trazem ao público uma voz muito mais carregada na emoção que na ansiedade, porque se conecta com a intenção real de mostrar claramente o caminho que a empresa está escolhendo. 

A voz da empresa ESG se ocupa em engajar seus ouvintes e, para isso, não se importa em adequar o vocabulário para que seja compreendida. É preciso mostrar que a fala está -- antes de tudo -- alinhada com suas estratégias e ações. Isso não se faz somente com ação afirmativa, como plantar árvores, doar recursos para Ongs etc. É preciso ser genuinamente ESG. 

O propósito deixa a “voz” dos interlocutores mais segura, porque eles acreditam de fato caminho escolhido e traçado. De nada vale afirmar que é ESG, mas continua fazendo, por exemplo, suas publicidades sem esse valor. Produzir produtos e serviços que não revelam esses valores. 

Uma pesquisa da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) divulgada no ano passado, avaliou respostas de 79 empresas de vários setores da economia sobre como o papel da comunicação é estratégico na agenda ESG das empresas. Segundo a pesquisa, a área de comunicação está presente em 100% dos comitês responsáveis por ESG nas empresas que têm esse tipo de estrutura para cuidar desses pilares e 95% das empresas respondentes acreditam que o foco e as ações em ESG deverão aumentar nos próximos anos. 

Além disso, indica que os três principais meios usados pelas organizações para informar suas ações na área de sustentabilidade são conteúdo em canais digitais (89%), conteúdo em canais próprios para públicos estratégicos (75%) e mídias sociais (72%). Entre as mídias, ênfase para o LinkedIn (68% usam esta rede) e Instagram (52%). 

Para ser ESG é preciso fazer uso de uma escuta interessada e sem julgamentos para obter coerência com suas ações. O cliente de hoje está muito mais crítico e passou a analisar a comunicação de outra forma. Não é difícil para ele fazer conexões entre as ações e as comunicações que as empresas realizam. O desalinhamento resulta em um gap entre a imagem e a essência. 

Portanto, a preocupação com esse “tom de voz” deve focar a comunicação das suas realidades constantemente e, mais que nunca, esse tom de voz deve expressar a verdade, a transparência e a real intenção de ser ESG por propósito e não por modismo.

 

 

Juliana Algodoal - Considerada uma das maiores especialistas em Comunicação Corporativa do país, Juliana Algodoal é PhD em Análise do Discurso em Situação de Trabalho - Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem e fundadora da empresa Linguagem Direta*. Acumula mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de projetos que buscam aprimorar a interlocução no ambiente empresarial - tendo como clientes grandes companhias, como Novartis, Pfizer, Aché, Itaú, Citibank, Unimed, SKY, Samsung, Souza Cruz, dentre outras. Também é presidente do conselho administrativo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

 

Padre Reginaldo Manzotti repudia invasão de Igreja em Curitiba e condena a intolerância religiosa

No último final de semana, em Curitiba (PR), um vereador da cidade com um grupo de manifestantes invadiu a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no centro histórico da capital, interrompendo uma celebração para um ato de manifesto reivindicava a apuração da morte de Moïse, que ocorreu no Rio de Janeiro (RJ). 

Invadir um espaço sagrado católico ou não é no mínimo um ato de desrespeito, imoral e também criminoso. Dados mais recentes do Ministério dos Direitos Humanos através do Disque 100, entre 2015 e 2017, mostram que católicos e protestantes são vítimas de 1,8% e 3,8% das denúncias de intolerância religiosa, respectivamente. As denúncias relativas a fiéis do candomblé e da umbanda somam 25% do total. Em contrapartida, segundo pesquisa Datafolha de dezembro do ano passado, os católicos são 50% da população brasileira. Os evangélicos, 31%, e os adeptos de religiões de matriz africana, 2%.

 

“Temos que nos unir ao lembrar que fomos feitos a imagem e semelhança de Deus tendo mesma alma, origem, natureza e igual dignidade. É nossa obrigação repudiar tais atitudes e dizer um basta a intolerância religiosa”, afirma Padre Reginaldo Manzotti.

 

Papa Francisco refletiu sobre perseguição religiosa em seu vídeo de janeiro: "Como é possível que hoje muitas minorias religiosas sofram discriminação ou perseguição? Como permitimos que nesta sociedade altamente civilizada existam pessoas que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé? Isso não só é inaceitável, é desumano, é insano.” 

    

Garantir a liberdade religiosa está além de garantir somente a liberdade de culto. Mas sim, valorizar as diferenças e reconhecermo-nos como irmãos. 67% da população mundial vive em países onde o direito à liberdade religiosa é negado.

 

A Igreja Católica já deu passos importantes na declaração Dignitatis Humanae, sobre a liberdade religiosa, aprovada pelo Concílio Vaticano II no dia 07 de dezembro de 1965. O documento afirma, em suas primeiras linhas, que a pessoa humana tem direito à liberdade religiosa e sublinha que deve ser assegurado por todas as nações.

 

Na Encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco também ressalta que: “O perdão e a reconciliação são temas de grande relevo no cristianismo e, com várias modalidades, noutras religiões. O risco reside em não entender adequadamente as convicções dos crentes e apresentá-las de tal modo que acabem por alimentar o fatalismo, a inércia ou a injustiça, e, por outro lado, a intolerância e a violência.”. O Santo Papa também nos mostra que Jesus Cristo nunca incentivou e fomentou a violência ou a intolerância, pelo contrário, sempre condenou o uso da força ao se impor aos outros: “Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder. Não seja assim entre vós” (Mt 20, 25-26).

 

Precisamos, urgentemente, falar sobre intolerância religiosa, suas causas e consequências na sociedade e claro, de forma aprofundada e promovendo o respeito a diversidade religiosa no Brasil e no mundo. 

 

 


Padre Reginaldo Manzotti - Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização. 

www.padrereginaldomanzotti.org.br


PGFN amplia prazo para renegociação de débitos inscritos na dívida ativa por meio de transação tributária

Só em 2021, a PGFN arrecadou R$ 31,7 bilhões inscritos em dívida ativa – um recorde na história da instituição, que supera em quase 30% o que foi alcançado no ano anterior

O resultado de recuperação da dívida ativa em 2021 foi superior ao de 2020 em R$ 7,2 bilhões, o que representa um crescimento de 29%. Do montante inscrito em dívida arrecadado no ano passado, R$ 6,4 bilhões são resultado de acordos de transação tributária  



A PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) prorrogou, até o dia 25 de fevereiro, o período para que contribuintes possam regularizar seus débitos inscritos em dívida ativa da União, por meio de diversas modalidades de transação tributária oferecidas. O Portal Regularize – plataforma digital de serviços da PGFN – é a ferramenta de acesso a condições especiais de pagamento, entrada reduzida, descontos e prazos diferenciados, conforme as regras específicas de cada categoria.

Para Flávia Bortoluzzo, advogada e sócia da LBZ Advocacia, primeiro escritório a criar uma Área de Transação Tributária no Brasil, a iniciativa é uma grande oportunidade e um estímulo para a regularização fiscal de empresas, diante da retomada econômica.

"A prorrogação do período de adesão demonstra um amparo para os contribuintes, sobretudo em razão das diversas dificuldades financeiras enfrentadas no país. Vale ressaltar que esse prazo é aplicado aos contribuintes que desejarem negociar o passivo tributário existente, mas, também, se aplica aos contribuintes que já têm acordos firmados anteriormente e que desejam solicitar a repactuação da transação para inclusão de outras obrigações existentes, desde que observadas as mesmas condições da negociação original", explica Flávia.

Entre as principais modalidades que se enquadram no programa estão pessoas físicas e jurídicas — incluindo empresários individuais, microempresas, empresas de pequeno porte, instituições de ensino, sociedades cooperativas e demais organizações da sociedade civil.



Arrecadação

Só em 2021, a PGFN arrecadou R$ 31,7 bilhões inscritos em dívida ativa – um recorde na história da instituição, que supera em quase 30% o que foi alcançado no ano anterior. Esse valor é o que de fato entrou no caixa do Tesouro Nacional, com efeito direto sobre o resultado primário.

O resultado de recuperação da dívida ativa em 2021 foi superior ao de 2020 em R$ 7,2 bilhões, o que representa um crescimento de 29%. Do montante inscrito em dívida arrecadado no ano passado, R$ 6,4 bilhões são resultado de acordos de transação tributária. Segundo a PGFN, essa estratégia de cobrança representou 20% do total arrecadado e justifica o crescimento da arrecadação em 2021.

 

 

LBZ Advocacia

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Diagnóstico precoce ajuda no tratamento da Leucemia


Fevereiro Laranja foi instituído em São Paulo por meio da Lei nº 17.207, de 12 de novembro de 2019, e visa conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce e tratamento da leucemia, além da importância da doação de medula óssea. De acordo com o Inca - Instituto Nacional de Câncer, estima-se que 10 mil novos casos de leucemia são diagnosticados por ano. 

Segundo o clínico geral do Hospital Santa Casa de Mauá Valdir Russo, quanto mais cedo for descoberta a doença, maiores são as chances de cura. “Os primeiros sintomas, como palidez, cansaço, febre, aumento de gânglios, infecções, hematomas, sangramentos sem causa aparente, aumento do baço e do fígado são uma forma de alerta para o início de uma investigação por parte do hematologista”, explica.

A leucemia é um tipo de câncer que atinge a medula óssea e as células sanguíneas normais são substituídas pelo acúmulo de células doentes, que crescem de forma acelerada e anormal.  A medula óssea é onde ocorre a fabricação das células sanguíneas e ocupa o interior dos ossos.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, de bioquímica, de coagulação, dentre outros e o tratamento envolve quimioterapia. Nos casos mais graves, há recomendação de transplante de medula, que oferece bons resultados, especialmente em pacientes mais jovens.

Para realização do transplante é feita uma investigação de compatibilidade, inicialmente com os familiares de primeiro grau. Caso não seja encontrado um doador, a necessidade é registrada em um banco de medula e quando aparece um doador compatível é feita a coleta do material. “A campanha é muito importante também para incentivar a doação, uma vez que a chance de encontrar pessoas compatíveis é sempre baixa”, explica Russo.

Atualmente, existem dois tipos de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. No primeiro, o doador das células-tronco é o próprio paciente e as células são coletadas antes do início da das sessões de quimioterapia. Após o tratamento é feita a infusão das células-tronco que foram retiradas. Já no tipo alogênico, as células-tronco são de outro doador.
 



Hospital Santa Casa de Mauá

 Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300. 
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Compliance fiscal: por que ele é determinante para as empresas?

 

O ambiente fiscal, contábil e tributário é extremamente complexo no Brasil, apresentando perigosas armadilhas para as empresas que não seguirem as normas estabelecidas pelo Fisco. O menor descuido pode gerar sérias consequências e, até mesmo, resultar no fracasso do empreendimento. Neste cenário, a melhor estratégia para garantir que seu negócio esteja em conformidade, é manter um sistema de compliance contínuo, por meio de auditorias periódicas que tragam segurança à empresa.

Infelizmente, não é isso o que a maioria das empresas tem feito. Um estudo divulgado pela Agência Brasil aponta que 86% das empresas brasileiras estão com algum tipo de irregularidade perante os órgãos de controle. No comércio, há irregularidades em 96% dos estabelecimentos, enquanto na indústria, 92% não estão completamente regularizadas.

Por mais que muitas empresas deixem de pagar impostos por problemas financeiros, boa parte delas não pagam ou pagam incorretamente por falta de bons controles. Soma-se a isso o fato de que temos um alto volume de tributos, com regras burocráticas e valores que variam de acordo com as características do produto, área de atuação da empresa, porte do empreendimento, dentre muitos outros fatores.

Com tamanha complexidade, a falta de informações adequadas ou mesmo pequenos erros podem acarretar grandes prejuízos, como multas, processos criminais contra a ordem tributária e, até mesmo, incapacidade de emitir a certidão negativa de débitos – documento que permite a participação da empresa em diversas concorrências e licitações.

Para ajudar as companhias a evitar tais riscos, o compliance fiscal surge, justamente, com a proposta de manter controles internos que possibilitem à empresa cumprir todas as normas e obrigações. Contribuindo, dessa forma, para que cumpra com as regras e normas impostas pelo Fisco e certifique-se de que está tudo em conformidade, através de auditorias regulares. Além de evitar penalidades, esse procedimento evita o pagamento de tributos a maior, o que também traz prejuízos para a companhia.

Além de evitar autuações por parte do governo, uma empresa em conformidade fiscal pode desfrutar de inúmeros benefícios – especialmente, com o apoio de sistemas modernos e estruturados com todas as ferramentas necessárias para essa missão. A eficiência e controle sobre os processos tributários e contábeis da empresa certamente será favorecida, assim como uma maior credibilidade e confiança de investidores, fornecedores e clientes, e sua atratividade junto a instituições bancárias na negociação de linhas de crédito ou de novos investimentos.

E o melhor de tudo é que o compliance não é mais sinônimo de um serviço oneroso e desgastante para as empresas. Isso porque, felizmente, já existem soluções modernas para auditorias digitais, onde todo o trabalho de verificação é feito por meio da tecnologia. Esses recursos permitem desde uma melhor gestão fiscal e contábil da companhia, até mesmo à possibilidade de realizar verificações similares às feitas pelo Fisco, com o intuito de encontrar possíveis inconsistências nas declarações e identificar tributos recolhidos indevidamente.

Assim como os órgãos responsáveis por essa fiscalização utilizam a tecnologia a seu favor, detectando erros e indícios de sonegação com dados em tempo real, o recurso também deve ser usado pelas empresas dos mais diversos portes e segmentos com o mesmo propósito, preferencialmente antes de enviarem seus documentos ao Fisco. Com o processo automatizado, os erros humanos decorrentes de uma análise manual são praticamente eliminados, tornando a auditoria simplificada, otimizada e promovendo a melhoria dos processos relacionados às áreas contábil e fiscal. No fim, as empresas são as maiores beneficiadas. 

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

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Como usar hashtags para alavancar o seu negócio

Especialista em venda nas redes sociais, Camila Silveira ensina como usar a ferramenta para engajar um post ou atrair novos seguidores

 

Não basta apenas fazer postagens, se você quer alavancar o seu negócio através das redes sociais precisa saber usar estratégias. Uma delas é o uso de hashtag. A especialista em vendas nas redes sociais e empresária palestrante Camila Silveira ensina como usar o recurso.  

 

O que são as hashtags 

É muito importante saber exatamente o que são e a forma ideal de usar este recurso, que ajuda a atrair um maior engajamento em um post e até novos seguidores.  

"Para isto vamos iniciar entendendo este termo. Hashtags são palavras chaves que determinam alguns interesses que geram uma capacidade de busca tecnológica quando antecede o símbolo # ( cerquilha ) digitalmente chamado de “hashtags”. Porém, isto pode ser a maior estratégia quando usada com exatidão na interpretação e adequação de captura ou como o maior problema se utilizado de forma contrária. Pode parecer estranho, mas a diferença de um verbo nesta utilização pode ocasionar o engajamento intenso de concorrentes e nenhum cliente em seu post", explica a especialista. 

 

Um recurso importante para alcançar novas contas 

"Para esta confirmação, vamos ilustrar duas situações, se eu pegar um usuário de redes sociais com interesse em gamer, vejo na aba de explorar uma concentração de post deste assunto, ou de estudos, ou qualquer outro tema que descreva meu comportamento digitalmente durante o uso das redes. Vamos imaginar um trânsito com 3 bilhões de carros controlados digitalmente por um conjunto de ações (chamado de algoritmo) e avenidas sem nenhuma placa de identificação, os mesmos passam a ficar sem direção e perdido pelo grande volume do fluxo de trânsito, as hashtags desta maneira lúdica desempenham exatamente o papel das placas que direcionam o trânsito de acordo com o interesse de destino do percurso de cada carro", pontua. 

 

Dicas de como usar este recurso 

"Antes de pensar em hashtags indico que faça uma lista identificando muito bem as palavras que definem quem é o seu cliente, os seus costumes, dores, desejos e hábitos. Com esta lista feita, saber que estas palavras chaves são as “placas” que irão identificar o caminho de sua postagem até seu cliente. Cada plataforma tem um limite de uso diário onde a união de duas por cada assunto citado é o suficiente devendo ser sempre diversificada entre as postagens, por isto quanto maior o número de palavras identificar mais grupos de utilização prontos vão estar prontos facilitando o trabalho", esclarece. 

Ainda há outros recursos para aumentar o alcance de uma postagem, como a marcação de locais. Camila explica que não basta apenas marcar o local que sua empresa ou produto está. 

"Muitas pessoas cometem o erro de não utilizar este recurso de forma planejada e estratégica, usando apenas com o local onde está situado, Basicamente, nas redes sociais, existe um fator determinante único para o erro que é: 'sempre que eu penso em mim ou na minha empresa, agirei errado nas ferramentas digitais'. Pois elas são um recurso exclusivo para identificar meu cliente e não o inverso. Para quem está nesta via buscando vender, identificar onde está, normalmente, irá atrair pessoas ao redor. Possivelmente, as pessoas terão mais facilidade de acesso a minha empresa ou produto. Mas levar meu post através de uma hashtags na localização que meu cliente está, independe de qual local, será a forma correta de trazer resultados. Para isto, em meus grupos ter opções de cidade é extremamente valioso", afirma Camila.   

Camila diz que usar uma hashtag de um assunto em alta também pode ser uma ótima estratégia para conectar o seu segmento e produto a novos seguidores. 

"Lembrando que com inteligência e dentro das diversas formas de postagens, podemos buscar gatilhos de conexão e estar onde diariamente existe uma maior concentração de pessoas que me interesse por uma infinidade de assuntos que já estão engajados. Outra opção que pode ser utilizada com critérios são sites que definem e revelam as hashtags de maior entrega separadas por tema e para isto indico o Best Hashtags ou o Tagsfinder", finaliza. 

Para facilitar este processo neste mês está disponível um e-book gratuito com mais de 10 segmentos diferentes e as hashtags mais utilizadas. Para ter acesso, basta seguir a página no insta  https://instagram.com/camilasilveiraoficial?utm_medium=copy_link


Explosão de casos de Burnout obriga empresas a estabelecerem um programa de prevenção de riscos jurídicos e financeiros

As empresas devem dar primordial atenção e cuidado no oferecimento de um ambiente de trabalho saudável para os seus empregados, sob pena de serem responsabilizadas pelos eventuais danos causados pela doença

 

Desde o início de 2022, com a nova classificação da Síndrome de Burnout como doença ocupacional pelo Ministério da Saúde, a síndrome deixou de ser tratada apenas como um distúrbio psíquico, passando a ser definido como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Por isso, as empresas deverão ficar mais atentas à saúde mental de seus empregados, sob pena de serem responsabilizadas pelos eventuais danos físicos, morais e patrimoniais causados pela doença, também denominada de Síndrome do Esgotamento Profissional. 

Para o advogado do escritório VC Advogados, Sérgio Gonçalves, com a inclusão da Síndrome de Burnout como uma doença ocupacional em que o trabalho é o fator de risco, as empresas devem ter atenção e cuidado no oferecimento de um ambiente de trabalho saudável e seguro para os seus empregados. “As empresas devem estabelecer um programa de prevenção de riscos adequado, oferecendo um ambiente de trabalho limpo, organizado, bem ventilado e iluminado, com móveis em formato ergonômico”. 

Outro ponto importante destacado por Sérgio, é estimular canais de comunicação interna entre gestores e empregados como forma de aproximar a empresa de seus empregados, criando um ambiente de trabalho leve, respeitoso, transparente e mais agradável. 

Segundo Gonçalves, as empresas também devem adotar em seus programas de compliance meios de prevenção ao assédio e à fadiga física ou mental de seus empregados, evitando cobranças exageradas, jornadas de trabalho excessivas, remunerando corretamente as eventuais horas-extras ou concedendo compensações com folgas e atrasos, respeitando os intervalos legais e os descansos semanais e anuais de seus empregados. 

De acordo com a reitora da Faculdade Instituto Rio de Janeiro - FIURJ, Carla Dolezel, as metas e cobranças de cumprimento de tarefas precisam construir objetivos que sejam desafiadores, porém que possam ser executados, para que não se tornarem cobranças excessivas que desaguam em situações de esgotamento da saúde mental do colaborador. 

“É importante destacar que a responsabilização das empresas no Judiciário deverá se basear em laudo médico que comprove que o colaborador sofre com o estresse crônico de trabalho, além do histórico e da avaliação do ambiente laboral, incluindo relatos de testemunhas”, afirma Carla. 

O advogado Sérgio Gonçalves, alerta que com o diagnóstico do Burnout é direito do trabalhador a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) pela empresa e o encaminhamento desse empregado para realização de perícia ao INSS, onde será verificado a necessidade ou não de afastamento do trabalho por tempo superior a 15 dias. 

“Caso o afastamento seja superior a 15 dias com percepção de auxílio doença acidentário pelo INSS, após o retorno ao trabalho do empregado doente, este terá direito à estabilidade provisória no emprego pelo período de 12 meses subsequentes, não podendo ser dispensado sem justa causa, sob pena de a empresa ser obrigada a pagar indenização relativa aos salários desse”, assegura Gonçalves. 

Uma pesquisa da Kenoby com profissionais de recursos humanos, mostrou que 93% deles disseram que as empresas ainda ignoram as questões de saúde mental. Entre os entrevistados, 53,4% não sabiam dizer se a empresa pretende investir em saúde mental. Outros 35% responderam que o investimento virá em menos de um ano. 

Os especialistas alertam que as empresas devem promover campanhas educacionais internas sobre saúde, estimulando e até proporcionando aos seus empregados condições para a prática de atividades que evitem o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, como por exemplo, terapia, a prática de meditação, yoga, tai chi chuan, entre outros, como forma de evitar lesões por esforço repetitivo e minimizar o estresse físico e mental decorrente do trabalho. Tendo em vista que em quase dois anos de pandemia, o home office cruzou os limites entre casa e trabalho, fazendo com que a vida pessoal e a profissional se misturassem, mas nem sempre de maneira saudável. 

O terapeuta e filósofo clínico, Beto Colombo, comenta que o dia a dia no mundo corporativo é exigente ao extremo e a pressão por performance e comportamento pode levar a esse desgaste emocional no trabalho. 

“Muitas pessoas são exímias profissionais, já conheci doutores em planejamento estratégico, mas que não sabem planejar suas questões pessoais e existenciais”. 

Colombo aconselha que quando notarmos que estamos misturando o papel de empresário ou colaborador com o papel de pai, filho, marido, falando sempre de trabalho em todos os lugares, é um sinal que essa pessoa não está sabendo dividir os papéis existenciais e precisa de um suporte clínico.

Todas essas iniciativas da empresa na busca de um melhor ambiente de trabalho e de prevenção dos riscos devem estar devidamente documentadas para afastar eventual alegação de culpa in vigilando do empregador.

 

Para 59% dos pequenos negócios, faturamento, no máximo, cobre gastos

Pesquisa do Sebrae-SP mostra que 40% das MPEs têm receita igual aos custos e 19% ganham menos do que gastam

 

A maioria das micro e pequenas empresas (MPEs) tem faturamento igual ou menor do que seus gastos mensais atualmente. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae-SP, as receitas de 59% delas apenas cobrem os custos do mês ou nem chegam a isso. 

Entre as empresas consultadas, 40% apresentam faturamento igual aos custos e 19% ganham menos do que gastam. Por sua vez, 37% afirmam ter faturamento acima dos custos e 4% não sabem informar. 

Essa situação está diretamente relacionada com o nível de faturamento das MPEs, uma vez que 46% relatam que esse indicador está abaixo do período anterior à pandemia, 24% conseguem apenas manter-se no mesmo patamar e 22% declaram estar com receita maior na mesma comparação. 

Contudo, 75% das MPEs esperam que as receitas voltem ao normal em até um ano. Entre as MPEs 54% têm a expectativa de que a economia se estabilize no mesmo prazo. 

“O pior da crise causada pela pandemia já ficou para trás. Os pequenos negócios estão em um processo de recuperação, mas que não ocorre na velocidade ideal. A retomada depende muito da conjuntura econômica, incluindo, por exemplo, comportamento dos preços -- que influenciam nos custos -- taxa de desemprego e nível de consumo das famílias brasileiras”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit. 

A pesquisa revelou ainda que 42% das MPEs têm alguma dívida, sendo que 12% delas estão com o pagamento desses compromissos atrasado. As obrigações não honradas no prazo são principalmente empréstimos e financiamentos (para 53% das MPEs com dívidas atrasadas) e impostos (47%). A solução para sair dessa situação passa basicamente por negociar o parcelamento do pagamento, opção apontada por 49% das MPEs. A segunda saída mais mencionada na pesquisa é esperar a empresa gerar recursos para pagar as dívidas. A medida mais drástica, que seria fechar as portas, foi mencionada por 9%. 

Além disso, as MPEs necessitaram de auxílio do governo para remanejar suas pendências tributárias, como descontos em juros, multas e encargos proporcionais à queda de faturamento. Em 2020, 20% delas usaram o benefício de adiar ou suspender o pagamento de impostos e dívidas tributárias, em especial os MEIs e as microempresas, assim como as empresas do agronegócio. Para 26%, a melhora dos negócios passa pela ajuda do governo.

 

Crédito 

Um dos pontos mais sensíveis no dia a dia dos negócios, o crédito tem sido responsável por dar fôlego para as empresas atravessarem a pandemia. Segundo a pesquisa, 34% das MPEs buscaram empréstimo em 2021, porém destas, 19% conseguiram e 15%, não. Já 22% das MPEs afirmaram que pretendem buscar recursos desse tipo este ano, 60% não pensam nisso e 18% não sabem se vão recorrer a esse expediente.

 

A pesquisa 

O levantamento foi feito pelo Sebrae-SP, em contato via e-mail, com 1.058 MPEs do Estado de São Paulo de 12 a 17 de janeiro deste ano.

 

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