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quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Procura das empresas por crédito cresce 16,1% em setembro, revela Serasa Experian

Com 22,4% o segmento de Serviços é o que apresenta a maior alta

 

De acordo com o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, a busca pelo recurso financeiro teve alta de 16,1% no comparativo de setembro deste ano e o mesmo mês de 2020 (-3,3%). Todos os segmentos analisados apresentaram expansão, com destaque para o de Serviços, que teve um aumento de 22,4%. Com relação a análise por porte, as Micro e Pequenas Empresas (MPE) procuraram mais por crédito (16,4%) quando comparadas aos médios e grandes negócios. Confira os dados na íntegra no gráfico e nas tabelas abaixo:


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a retomada dos negócios após um grande período de isolamento social fez com que empresários buscassem mais por crédito para manterem suas empresas funcionando. “Os donos de negócios estão se arriscando mais após um longo período em que tiveram que diminuir ou pausar suas atividades devido a pandemia. Por isso, as micro e pequenas empresas registram maior procura, já que foram as mais impactadas devido ao menor fluxo de caixa. A segunda onda da oferta de crédito feita pelo Pronampe especificamente para estes portes de empresas também deve ser levada em consideração quando observamos as altas expressivas destes últimos meses”.

De acordo com o índice, o crescimento da demanda por crédito foi maior na Região Sul (18,2%), seguida pelo Sudeste (16,2%), Norte (15,8%), Centro-Oeste (14,7%) e Nordeste (13,9%). Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Serasa Experian e Sebrae lançam iniciativa de auxílios às MPEs
A Serasa Experian e o Sebrae firmaram uma parceria e juntos disponibilizam a plataforma
Aprenda, que tem o objetivo de contribuir e impulsionar a retomada econômica das micro e pequenas empresas. A iniciativa gratuita traz informações diversas e confiáveis sobre como melhorar a gestão das finanças e do crédito, principais desafios encontrados pelos empreendedores atualmente. Além disso, outros temas de interesse como, prevenção a fraudes, métodos de cobrança e marketing de vendas também são contemplados pelos materiais, criando uma linha completa de aprendizado. Todos os donos de micro e pequenos negócios podem se beneficiar dos conteúdos pelo site: www.aprendaserasasebrae.com.br.

 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

Entenda qual é o melhor momento para a empresa passar pelo processo de fusões e aquisições

O especialista em Governança Corporativa, Eduardo Valério, explica como este processo ajuda a manter a empresa viva ou ampliar os negócios


Em um levantamento recente feito pela consultoria Alvarez & Marsal, o mercado de fusões e aquisições se prepara para crescer 25% ainda em 2021. Baixas taxas de juros e alta liquidez oferecida por bancos centrais mundo afora, impulsionam bolsas de valores e aquecem este mercado.

O CEO da GoNext Governança e Sucessão, Eduardo Valério, explica que este mercado tem uma dinâmica própria. Segundo o especialista em governança corporativa, quando as empresas atingem determinados níveis de crescimento, esses níveis ficam cada vez mais complexos e exigem investimentos e gestão maiores. Neste movimento, as empresas são assediadas por grupos ou fundos de investimentos, com o objetivo de acelerar o crescimento destas companhias já consolidadas e, consequentemente, dar novos saltos.

“É justamente aí que começam as grandes movimentações nos mercados de fusões e aquisições das empresas, que é um processo natural da economia aberta. Empresas que se juntam com outras visando se fortalecer num mercado cada vez mais competitivo”, explica Valério.

Normalmente um dos objetivos do processo de fusão e aquisição é que essa empresa que foi adquirida receba a injeção de um determinado capital para crescer de forma acelerada e possa, então, ter o corte mínimo necessário para abrir o seu capital na bolsa de valores, ou seja, vender ações.


Maturidade


A maturidade de uma empresa acontece de várias maneiras. Quando se tem taxas de crescimento estáveis por muitos anos a fio, um pouco superior a inflação do ano, isso é sinal que a empresa está numa maturidade, até perigosa, porque pode estar caminhando para uma estagnação, ou seja, não está crescendo.

É natural que para ter novos ciclos de crescimento em uma empresa se evite a estagnação. No caso das empresas familiares, é importante que as novas gerações venham para mudar esses patamares, para que ela continue crescendo. Muitas vezes as competências são encontradas dentro da família, outras vezes não.

“Quando a empresa está num estágio de maturidade, e não encontra perspectivas dentro da família com sucessores capazes de fazer essa virada, a empresa começa a ver a possibilidade da venda, para que continue viva nas mãos de outros donos. Assim, os donos originais receberão pela empresa um valor justo de mercado por aquele negócio e poderão iniciar um novo projeto”, comenta Valério.

Para fazer a aquisição e promover esse movimento de crescimento da empresa, existe uma metodologia realizada por empresas especializadas. “É um trabalho muito bem estruturado, que exige experiência e conhecimento de mercado para a execução. O planejamento estratégico deve ser transformado num plano de negócio, que é consolidado em números e projeções financeiras”, esclarece o especialista.

De acordo com Valério, no plano estratégico tem que haver todas as simulações do que é mais vantajoso, que não quer dizer que seja mais barato. A estratégia de quem vai vender também tem que estar clara. “Muitas vezes a empresa não consegue fazer frente aos desafios do seu setor, seja por dificuldade de acessar recursos, dificuldade de acessar tecnologias necessárias para se manter competitiva, e mais do que tudo, é preciso conscientização sobre a hora de sair de cena”, pontua.

“Muitos empresários acham que é uma derrota vender a empresa, mas eu digo que é o contrário, é uma vitória, pois ele chegou com a empresa até este momento, vai receber um valor justo de mercado para contemplar todos os anos de luta. Portanto, não é um ato de vergonha ou derrota, é um ciclo natural da empresa”, destaca o especialista.  

 


GoNext Talk

Ouça o novo episódio do GoNext Talk: Episódio 05: Como a Governança Corporativa influencia o processo de Fusões e Aquisições? by GoNext Talk (anchor.fm)

 

GoNext Governança & Sucessão

www.gonext.com.br


84% dos brasileiros planejam consumir na Black Friday

Pesquisa da BARE International mostra que maioria vai optar pelo e-commerce. Vendas ainda são inibidas pelo receio de golpes e falsas promoções. Eletrodomésticos, celulares e vestuário estão entre os itens mais desejados


Pré-aquecimento das vendas para o Natal, a campanha de descontos Black Friday deste ano marcará uma temporada que pode ajudar na recuperação do comércio. Pesquisa da BARE International, maior fornecedora independente de dados e análise de experiência do cliente no mundo, revela que 84% dos brasileiros pretendem comprar no período, sendo 83% pelo canal online. Apenas 10% planejam consumir nas lojas físicas e outros 7% realizarão a compra de forma híbrida: fechando o pedido pela internet, mas retirando no estabelecimento.
Eletrodomésticos, celulares e vestuário estão entre as categorias mais desejadas pelos consumidores durante o evento deste ano. Da amostra disposta a consumir no período, 7% pretendem gastar até R$100. Outros 18%, entre R$100 e R$200; e 23%, de R$200 a R$499. Os demais 52% planejam desembolsar mais de R$500.


Dos 16% que não pretendem consumir na Black Friday, 26% não acreditam na campanha, enquanto 74% declaram que não comprarão nada por conta da situação financeira ruim. Desta parcela que não pretende comprar, muitos alegam que tiveram experiências traumáticas em anos passados: 51% já se sentiram enganados por alguma razão durante o evento. Outros 26% nunca compraram no período e 23% nunca se sentiram lesados.

Receio de fraude


O percentual que não bota fé nas promoções é bem alto entre os 16% dos entrevistados que não pretendem comprar em 2021: 71% deles apontam a Black Friday como uma fraude, o que inclui os já citados 26% que suspeitam da veracidade das promoções, mais uma parte considerável dos que apontaram a condição financeira como motivo primário.


O restante (29%) acredita que as promoções deste período realmente existem. "Percebemos que se trata de uma data que ainda inibe o consumo de algumas pessoas por conta de fraudes e golpes aplicados", diz a gerente geral da BARE International no Brasil, Tânia Alves.


Desde sua chegada ao Brasil, em 2010, a mega campanha do varejo tem a imagem arranhada por descontos falsos e maquiagem de preços. As reclamações dos consumidores vão, inclusive, além desses problemas. Falta de produtos nos estoques do comércio, atrasos nos prazos de entrega acertados com os clientes e endereços de venda online falsos contribuem para um estigma negativo que recai sobre a liquidação, marcada para dia 29, mas que ganhou o mês de novembro todo por aqui.


Para evitar surpresas desagradáveis, Tânia alerta que o recomendável é pesquisar os preços com antecedência e verificar os dados e as políticas de envio e troca das empresas. "Muitos também se pautam pelos comentários de outros consumidores, daí a importância de manter um bom relacionamento com os clientes", diz. Quase 30% dos consumidores que participaram do estudo buscam informações no Reclame Aqui e nas próprias redes sociais das empresas. Assim, só efetuam a compra em sites conhecidos e após todo o processo recomendado por Tânia.

Consumo mais consciente

Um dado do estudo mostra um consumidor mais consciente no pós-vacina. Ou seja, 59% declararam não comprar nenhum produto ou serviço por impulso mesmo que tenha um bom desconto aplicado. Outros 47% querem aproveitar as promoções para já realizar as compras de presentes de Natal.


Mesmo assim, o marketing precisa ser mais assertivo e menos invasivo. Apesar da ascensão e do fato de o WhatsApp ser a ferramenta mais utilizada para comunicação no Brasil, 56% preferem receber informações sobre a Black Friday pelo e-mail. Entre não receber nada e o WhatsApp o percentual fica dividido, com 15% cada. Outros 12% apontam os aplicativos da marca como o melhor caminho. E só 2% ainda escolhem o SMS.


O meio apontado pelos respondentes, para realizar buscas de promoções foram, nesta ordem de preferência: sites de pesquisa, aplicativos das marcas, website das lojas, Instagram, Facebook, Twitter e Linkedin. O consumidor mostrou também que o fator principal que o leva a concluir a compra na Black Friday é o desconto significativo, seguido do frete grátis, entrega rápida e cashback, além de ganhar algum produto adicional, o último do ranking.


O estudou contou com a participação de 1.003 participantes, maiores de 18 anos, sendo 61% do gênero feminino, 39% gênero masculino e 0.1% não-binário.

 

Pesquisa aponta que falta de planejamento e análise de fatores culturais explicam 47% dos fracassos em negociações de M&A

Estudo da consultoria Mercer mostra que fusões e aquisições são o principal caminho de crescimento para empresas, mas para alcançar o sucesso terão que dedicar olhar especial à cultura organizacional e capacitação de pessoas 

A pesquisa da consultoria Mercer, Delivering the Deal - The unrealized  potential of people in  deal value creation, aponta que a falta de planejamento adequado é responsável por quase metade das negociações de M&A mal sucedidas. De acordo com o levantamento, 47% dos fracassos nesse tipo de transação têm relação direta com a dificuldade de identificar e administrar riscos ligados às pessoas. O levantamento foi realizado com mais de 750 profissionais de companhias de private equity e empresas listadas na Fortune 1000. 

O principal fator encontrado pela pesquisa foi a liderança, apontada por 19,4% dos respondentes como maior responsável por dificultar a criação de valor após o fechamento das negociações. Cultura organizacional (19,1%), retenção de talentos (18,7%) e produtividade da força de trabalho (7,6%) também foram aspectos citados como decisivos para os fracassos. Segundo o estudo, aproximadamente 60% dos profissionais fundamentais para uma operação são perdidos de 18 a 24 meses após uma negociação de M&A. 

“Diante desse cenário, é necessário olhar com atenção para o desenvolvimento de uma cultura organizacional, capacitação de gestores e líderes, retenção de talentos estratégicos para o negócio, a partir do período de due diligence para ajudar a garantir que a empresa atinja seus objetivos estratégicos. Embora seja o aspecto mais crítico para alcançar o sucesso nesses processos, ainda que muito subestimado, o alinhamento das lideranças é fundamental para garantir que o pós-acordo do negócio seja bem-sucedido”, explica Renata Andrade Alves, líder local de M&A da Mercer no Brasil. 

A Mercer dedica uma equipe especializada em processos de M&A em cada um dos 44 países que está presente, com processos que auxiliam as empresas do início das prospecções à etapa final da união das empresas. “Temos um background sólido de realização de milhares de negócios de M&A ao redor do mundo, o que nos permitiu desenvolver uma metodologia que analisa a importância das pessoas na criação de valor”, explica a executiva.

 

M&A como aposta para o crescimento 

A pesquisa mostrou também que a maioria das empresas aposta em M&A para superar concorrentes e pavimentar a evolução, e a tendência é que esse direcionamento se intensifique na década vindoura. Para 56,7% dos executivos que participaram, o apetite por fusões e aquisições nos próximos 24 meses será igual ao ápice registrado antes do início da pandemia do novo coronavírus. O baixo crescimento experimentado por empresas de diferentes setores nos últimos anos tem as incentivado a buscar crescimento por meio de aquisições.  

Em 2020, houve uma forte diminuição no volume global de fusões e aquisições. Na América Latina, por exemplo, tanto o volume de negócios quanto os valores envolvidos apresentaram queda, conforme indica o gráfico abaixo. 

“As transações de M&A vinham em um processo de retomada quando, no ano passado, surgiu a pandemia da Covid-19. Muitas empresas interromperam negócios porque não sabiam quais seriam os reflexos da crise. Agora, com o crescimento do trabalho online e países conseguindo vacinas, temos visto nova evolução”, afirma Renata Andrade Alves, líder local de M&A da Mercer no Brasil. “Vimos uma movimentação intensa de investidores estrangeiros no Brasil durante os últimos meses. É um reflexo de vários fatores, como a diminuição de preços dos ativos nacionais, mas o que nos chama a atenção é um potencial de crescimento de M&A no país”, analisa Renata. 

Foco em transformação Digital deve impulsionar fusões e aquisições 

Capacidades digitais e melhoria nas tecnológicas estão no topo das prioridades do negócio, de acordo com o estudo da Mercer. A pandemia obrigou as empresas a investirem do dia para noite em infraestruturas digitais mais robustas, tanto para sua operação interna quanto na oferta de seus produtos e serviços. Algumas empresas vêm buscando estabelecer uma integração mais fluida e holística em canais de comunicação para evitar esgotamento e ajudar funcionários com diferentes modalidades e estilos de trabalho. Isso deve motivar aquisições de empresas que ofereçam diferentes soluções tecnológicas que possibilitem um ambiente mais confortável para seus colaboradores atuarem à distância, se capacitarem para essa nova realidade quanto para entrega eficiente de produtos e serviços, o que será essencial para seu crescimento. Além disso, a concorrência tem motivado os executivos das empresas a investirem em soluções tecnológicas e digitais que possibilitem uma redução de custos e aumento das margens de lucros, a partir da automatização de processos.

 Para conferir o relatório completo da pesquisa, acesse aqui


Estresse hídrico: um dia a conta chega!

A crise de fornecimento de água parece caminhar para um problema sério em nosso planeta. A previsão da ONU é que, para o ano de 2025, um terço da população seja afetada pelo estresse hídrico, e isto não está longe de acontecer caso a atual situação não melhore. 

O estresse hídrico é uma situação crítica que surge quando os recursos naturais disponíveis são menores do que a demanda por ele. O crescimento da população mundial e do setor industrial colocam uma grande pressão sobre a disponibilidade de água, destacando a interferência humana como um dos principais fatores para que esse estresse ocorra.

 

Outros fatores têm contribuído para o estresse hídrico, como o desperdício de água devido às mudanças nos padrões de consumo, mudanças climáticas (secas, ondas de calor, inundações, etc), desmatamento e aquecimento global, levando a emissão de gases de efeito estufa. As áreas afetadas pela presença do estresse hídrico já estão se tornando um problema de saúde pública, afetando significativamente a economia e a política.

 

As plantas são afetadas consideravelmente pelo estresse hídrico, tendo como consequência a diminuição no crescimento e redução na produção de alimentos.

 

Segundo a definição dada pelos biólogos, o estresse hídrico nas plantas é quando essas são colocadas em condições ambientais onde a quantidade de água transpirada pela planta é maior do que a quantidade que ela absorve. Em nosso país, este cenário é característico principalmente em períodos de seca.

 

A água é essencial para as plantas em todos os níveis. No nível molecular, a água atua como uma matriz para todas as reações enzimáticas na fase fotoquímica da fotossíntese fornecendo hidrogênio e oxigênio. No celular, a água tem um impacto direto na arquitetura dos órgãos e em seu alongamento. Finalmente, no nível da planta, permite a assimilação dos nutrientes presentes no solo, e a sua migração para a parte aérea da planta, ao mesmo tempo que garante a regulação térmica dos tecidos expostos ao sol. Consequentemente, um déficit hídrico prolongado altera os componentes da produção. E os efeitos negativos do estresse hídrico nas culturas agrícolas podem ser vários, como:

  • O número de flores e, portanto, o número de frutos e sementes produzidos, resultando em uma diminuição na produção agrícola;
  • Ocorre a redução no tamanho do fruto e sementes, levando novamente a uma queda na produção agrícola; 
  • As plantas ficam mais sensíveis ao ataque de pragas e doenças, ocorrendo significativas perdas de qualidade do produto colhido, tornando inadequados para o mercado; 
  • Com o desenvolvimento reduzido do sistema radicular e a falta de água no solo, o aproveitamento do fertilizante aplicado é muito baixo, afetando consideravelmente a nutrição da planta.

 

A tolerância ao estresse hídrico é diferente entre as culturas, por exemplo, o tomate é mais tolerante que o pimentão e o pepino. Algumas plantas alteram seus processos fisiológicos para conservar a água, enquanto continuam a crescer. Embora essa adaptação permita que algumas culturas tolerantes sobrevivam, onde outras culturas teriam sofrido danos irreparáveis, o estresse hídrico prolongado, no entanto, afeta a produtividade, pois custa muita energia à cultura.

 

Mais do que qualquer outro tipo de estresse, o hídrico afeta principalmente o crescimento e a produtividade da planta, bem como a qualidade dos frutos produzidos. Em reação a ele, este último item pode desenvolver estratégias de controle para reiniciar seu crescimento e aumentar seu potencial de produtividade, por exemplo, promovendo o desenvolvimento de novas raízes, muitas vezes em uma área próxima à superfície, a fim de absorver mais água.

 

A iniciativa Nutrientes Para Vida (NPV), tem como missão destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, mediante o uso da quantidade adequada de nutrientes no cultivo dos alimentos e, consequentemente, proporcionando a melhoria da nutrição e saúde humanas.

 


Valter Casarin - Coordenador Científico NPV

 

NPV - Nutrientes

https://www.nutrientesparaavida.org.br/


Navalhas pendentes


O sucesso de vendas na literatura e os mecanismos de manipulação e poder no mercado editorial   

Obra do romancista, articulista e médico Paulo Rosenbaum tem como pano de fundo ficcional um misterioso submundo da produção editorial e a discutível usina de bestsellers

 

Médico, articulista e romancista, Paulo Rosenbaum lança Navalhas pendentes, livro envolto em suspense e mistérios que trata de um ficcional submundo das letras/mercado da edição. É uma ficção sobre a própria origem da ficção. Como “nascem” e se sustentam os best-sellers das grandes editoras? Como se transformam em meros produtos de consumo? Ou autores que enviam seus originais para avaliação editorial tem ideia dos trâmites que seus livros enfrentam? 

"O personagem principal, Homero Arp Montefiori, esbarra em questões como essas. Tudo começa quando colhe uma informação que preferiria não ter registrado. Assim, vira alvo dos riscos de quem confronta o monopólio intelectual. “Navalhas pendentes discute originalidade e plágio, mercado e criatividade, memória e ficção, inteligência artificial e o que significa ser humano”, na resenha do professor de literatura da Universidade Federal de Minas Gerais, Julio Jeha, publicada no Jornal "O Estado de Minas", que também destaca a multiplicidade de gêneros abarcados pela obra: “É, ao mesmo tempo, uma trama policial e ficção científica.” 

Para o articulista e jurista Flávio Goldberg em resenha publicada no diário Migalhas: “O livro faz parte de uma vasta arquitetura cultural do autor na qual se inclui desde uma filosofia médica até os artigos publicados na mídia e cuja configuração se distingue por uma percepção sensorial cósmica da existência.” 

Berta Waldman, doutora em Literatura Comparada e Teoria Literária pela Universidade de São Paulo, nos dá uma pista do que o leitor deve esperar: “A Editora Filamentos faz parte do maior conglomerado editorial do mundo, sendo que, desde a incorporação pela gigante emergente KGF-Forster©️, vê as vendas de livros dispararem. Homero, um colaborador, fica intrigado com essa indústria de best-sellers, especialmente os assinados pelo misterioso escritor Karel F. A curiosidade sobre a verdadeira identidade desse autor transforma-se em obsessão, levando-o a uma investigação particular.” 

Se os indícios que Homero coleta em sua investigação errática colaborar para elucidar o que está por trás do sucesso desproporcional de certos livros da Filamentos, é algo que o leitor só descobrirá ao percorrer esta instigante publicação de Rosenbaum. 

O que é possível antecipar aos leitores sem correr o risco de dar “spoiler” é que as perturbadoras descobertas do protagonista o colocam em um jogo perigoso que se amplia a cada página. A ponto de sua carreira ser destruída, sua vida ameaçada e as suas já frágeis relações com o mundo, desconectadas. 

Acusado de crimes com provas vagas, ele é obrigado a fugir, enquanto busca evidências de sua inocência. Resta-lhe descobrir detalhes e expor a assustadora conspiração, o monopólio das ideias e o controle da produção cultural. 

Em “Navalhas Pendentes” de acordo com a resenha da jornalista e escritora premiada, Cintia Moscovitch publicada no jornal Zero Hora: “além de oferecer uma história surpreendente, na qual seus conhecimentos médicos são utilíssimos, o autor coloca em xeque a liberdade autoral, a liberdade dos leitores e a dimensão por vezes esquemática das narrativas em que estamos todos mergulhados. Grande livro e grande projeto gráfico.” 

Leia “Navalhas Pendentes” e descubra por que o óbvio é conspiratório. 

 

Trecho do livro 

"Um cidadão belga, ourives de Antuérpia, sonhou que fora atacado por aranhas e amanheceu gravemente enfermo, intoxicado e com falência renal aguda. Os exames laboratoriais indicavam envenenamento. Intrigados, os médicos reviraram o paciente numa intensa investigação clínica. Analisado o sangue, isolou-se o veneno responsável pelo quadro de sintomas: a estrutura química era de uma peçonha pouco plausível, pois provinha da aranha marrom, Loxosceles reclusa, também conhecida como “aranha violino”, só existente da região sul da América do Norte até o México. Finalmente, nenhum vestígio de picada ou da presença da aranha foi encontrado. O que os pesquisadores se perguntavam era se o organismo teria a capacidade de sintetizar e replicar moléculas de uma proteína necrosante. A ciência ainda não consegue explicar o fenômeno." (p. X).

   

Navalhas pendentes 

Gênero: Romance

Autor: Paulo Rosenbaum

Editora: Caravana Grupo Editorial

Ano: 2021

Preço: R$ 62,90

Fale com o autorrosenbau@alumni.usp.br
ISBN: 978-65-87260-74-7

Páginas: 328

Tamanho: 14×21


Apenas sete capitais brasileiras estão preparadas para receber o 5G, mostra levantamento

Essas capitais têm leis de antenas preparadas para o avanço da nova tecnologia. Levantamento aponta ainda que quatro capitais estão em processo de adaptação das leis municipais por legislações mais modernas

 

Um levantamento da Conexis Brasil Digital indica que das 27 capitais brasileiras, sete têm legislações para instalação de infraestrutura e antenas preparadas para a chegada do 5G: Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho. Essas capitais têm leis municipais com alta aderência à Lei Geral de Antenas, de 2015.
 
Legislações modernas que facilitem a instalação de antenas são imprescindíveis para o avanço da nova tecnologia. O 5G vai exigir de cinco a 10 vezes mais antenas que o 4G, considerando a mesma área de cobertura, mas são antenas pequenas que podem ser instaladas nas fachadas dos edifícios, explica o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.
 
O levantamento avaliou 10 itens, entre os mais importantes para a chegada do 5G estão:
 

- Não imposição de condicionamentos que possam afetar a seleção de tecnologia, a topologia das redes e a qualidade dos serviços prestados;


- Não exigir licenciamento para infraestrutura de pequeno porte;


- Procedimento simplificado e único para obter a licença;


- Prazo 60 dias para emissão de qualquer licença;


- Dispensa de novo licenciamento para incluir nova tecnologia ou infraestrutura.

 
O levantamento aponta ainda nove capitais com média aderência à Lei Geral de Antenas: Cuiabá, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Recife, Salvador e São Luís, e quatro cidades que estão trabalhando na alteração da legislação por leis mais modernas e aderentes à legislação federal: Belo Horizonte, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo.
 
Marcos Ferrari destaca ainda a importância do apoio do governo e da Anatel para a adequação das leis municipais que permitirão a instalação do 5G no Brasil. “A Anatel, o Ministério da Economia e o Ministério das Comunicações prepararam uma minuta de projeto de lei padrão a partir da qual as Câmara municipais podem elaborar leis mais modernas e que facilitem a instalação de infraestruturas de telecomunicações”, afirmou.
 
O leilão do 5G ocorrerá nesta quinta-feira (4). O edital prevê que as empresas comecem a oferecer o 5G nas capitais até o dia 31 de julho de 2022, mas o atendimento desse compromisso depende da permissão para a instalação de antenas, que são essenciais para a conexão.

 

Conexis Brasil Digital

https://conexis.org.br


Retomada econômica para a indústria de mídia e entretenimento já é realidade no Brasil

Crédito: Julio Henrique
Com o reaquecimento do mercado e o anúncio das datas de festivais, o I Hate Flash, coletivo carioca de produções audiovisuais, já triplicou seu faturamento na comparação com o do ano anterior


A pandemia exerceu um impacto gigantesco na indústria de mídia e entretenimento no último ano. A receita global total do setor caiu 3,8% em 2020, um total de US$ 81 bilhões, a maior retração da história segundo a Pesquisa Global da Consultoria PwC (Pricewaterhouse Coopers). Já os investimentos em mídia publicitária saíram de R$ 54,3 bilhões em 2019 para R$ 49 bilhões em 2020, uma queda de 9,8%, de acordo com dados da Kantar Ibope Mídia. Contudo, à medida que os países ao redor do mundo saem do lockdown e as taxas de vacinação aumentam, a previsão é de um crescimento anual de 6,5% em 2021 e de 6,7% em 2022. 

Os maiores destaques na composição da alta do 2º trimestre de 2021 foram os serviços de informação e comunicação, que cresceram 2,5% como reflexo do reinvestimento dos clientes em marketing e mídia digital. “O crescimento da mídia digital nesse período suavizou o golpe para a indústria como um todo e, felizmente, desde junho já estamos recebendo diversos pedidos de orçamento para campanhas em formato online, principalmente vídeos no estilo Tik Tok”, conta Clara Castro, sócia do I Hate Flash, coletivo carioca de produções audiovisuais. 

A publicidade continua sendo também uma intensiva geradora de empregos. Em 2019, segundo dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o setor empregava cerca de 400 mil pessoas, direta ou indiretamente. “O último ano foi um período de muitas incertezas. Não sabíamos quando seria possível chamar nossos fornecedores e colaboradores para voltar à ativa e, consequentemente, ajudá-los financeiramente. A retomada do setor é uma excelente notícia que com certeza vai dar um gás para toda a equipe”, aponta. Com o reaquecimento do mercado e o anúncio das datas de festivais, o I Hate Flash já triplicou seu faturamento na comparação com o do ano anterior. 

Patrik Cornelsen, diretor da curitibana Planeta Brasil Entretenimento, uma das maiores empresas de shows e entretenimento do país, conta que, após uma paralisação quase que total do segmento, as expectativas para os próximos meses são boas. “Depois de um caos interminável, estamos vendo os resultados positivos da vacinação, que aos poucos vai melhorando o panorama da pandemia no Brasil, além de possibilitar que as produtoras possam começar a planejar os próximos meses e, principalmente, o ano de 2022. Já vemos uma movimentação nos teatros e casas de shows, além dos grandes festivais musicais do Brasil anunciando novas datas”, diz. 

Com a reabertura gradual do setor, a Planeta Brasil já iniciou o desenvolvimento de uma programação intensa para os próximos meses. “Lógico que ainda precisamos de muita cautela, seguindo os passos da pandemia e as regulamentações locais, mas o momento nos permite pensar nos próximos projetos com um pouco mais de certeza. No ano de 2020, o mercado do entretenimento passaria por um dos períodos mais efervescentes e positivos de sua história, mas tudo isso foi paralisado. Vamos demorar um pouco para atingir os níveis pré-pandemia, pois muitas empresas fecharam e profissionais mudaram de ramo, mas estamos vendo uma luz no final do túnel. Para 2022, pretendemos promover os nossos grandes eventos e festivais, começando pelo CarnaVibe, considerado o maior pré-carnaval eletrônico do país, além de realizar os shows que tivemos que cancelar por causa da pandemia, entre eles o da banda jamaicana The Wailers, que será realizado no mês de janeiro”, explica o diretor da Planeta Brasil. 

Para completar, Patrik Cornelsen acredita que a pandemia vai deixar várias lições para o mercado de shows e eventos. “Veremos um mercado ainda mais organizado e profissional. Questões relacionadas a higiene, por exemplo, nunca mais serão deixadas de lado. Tenho certeza de que veremos, também, um público muito mais educado, que entenderá com mais facilidade a importância de seguir as normas dos eventos, melhorando a experiência de todos. Além disso, acredito que o nosso trabalho será muito mais valorizado. Depois de 2 anos de muitas perdas, vislumbro o público dando importância ao setor, entendendo o valor de cada ação. No pré-pandemia, por exemplo, em média 20% dos ingressos eram cortesias. Por qual motivo ninguém pede cortesia para um médico? Essa prática com certeza irá diminuir muito, pois não imagino as pessoas pedindo para entrar de graça em um evento após toda as dificuldades que tivemos que superar. Enfim, acredito que teremos uma conexão ainda mais intensa entre produtoras, artistas e público”, completa o empresário.

 

Segurança para condomínios: procura por sistema de reconhecimento facial cresce 600%

Tecnologia auxilia profissionais de segurança no controle de entrada e saída de visitantes e entregas

 

A pandemia intensificou os pedidos por delivery e as visitas em casa. Com o maior número de pessoas transitando dentro e fora dos condomínios, a busca por serviços de segurança privada disparou comparada à mesma época de 2019.  

No GRUPO GR, um dos maiores em segurança privada no Brasil, houve um aumento de 5% nas contratações desde o início da quarentena. Vigilantes, vigias, porteiros e controladores de acesso estão entre os cargos mais procurados para garantir a integridade física dos moradores, como comenta Vinicius Freitas, Diretor de Operações do GRUPO GR: “o aumento dos golpes no cenário de pandemia triplicou e motivou a procura por mais profissionais para redobrar a segurança local”.  

Além de mais contratações, houve maior interesse por inovação no setor, o que ocasionou o aumento de 600% da procura por soluções de reconhecimento facial, com medição de temperatura e detecção de máscara, GR Face. A solução usa inteligência artificial para aprimorar a leitura e garantir maior velocidade e assertividade. Utilizado principalmente para controle de acesso, o reconhecimento facial não requer biometria ou o ato de encostar o crachá para liberação de catracas e portarias, o que foi de suma importância num momento em que era importante garantir o maior distanciamento possível. 

“O reconhecimento facial é como uma chave individual do morador. O processo aumenta diretamente a prevenção de golpes, evitando falhas de identificação em relação ao suposto morador (invasor). Mas é importante manter um protocolo de segurança, por exemplo a entrada de uma pessoa por vez na eclusa”, explica Freitas.

 

Outras tecnologias

Ainda na linha de controle de acesso, os bots (diminutivo de robots) funcionam como um assistente virtual para o controle de acesso descentralizado, conduzindo a operação de envio de convites e controle de chegada. 

As rondas presenciais também foram parcialmente suspensas e o monitoramento em grandes plantas tem sido realizado por meio do GR Air, tecnologia baseada em drones. Além de oferecer amplitude de visão e velocidade de resposta imediata, o drone atinge áreas não alcançadas pelo CFTV (Circuito Fechado de Televisão). Os parâmetros de voo são definidos pelo gestor e as imagens são salvas diretamente na central de segurança e em nuvem. 

O GRUPO GR também vem apostando em uma linha de alarmes inteligentes, baseada em análise de vídeo, com inteligência artificial em nuvem. O dispositivo ajuda a identificar apenas pessoas em cenas e em situações fora da conformidade, o que gera cerca de 80% menos falsos alarmes.

 

Confira os principais golpes aplicados em condomínios e evitados com o aumento da segurança:


Golpe do entregador

Com o aumento de entregas durante a pandemia, os bandidos aproveitam a situação para aplicar golpes. Muitos deles se vestem como entregadores comuns, com capacete, mochila e colete. Ao passar pela portaria, rendem o porteiro ou o morador. Para evitar a entrada, o ideal é que na portaria exista um passa-volumes e que o morador ou responsável da unidade venha retirar suas encomendas sem contato direto com o entregador. O portão deve permanecer o tempo todo fechado.


Golpe do falso agente de saúde

O golpe do agente de saúde ficou popular em 2020 por conta do início da pandemia, mas já era utilizado em outras situações. Os bandidos, disfarçados de agente sanitário, tentam entrar no condomínio com a desculpa da aplicação de testes ou do controle de pragas, por isso o condomínio precisa ter um controle rígido da entrada de estranhos por melhores que pareçam ser as intenções.

 

Golpe do prestador de serviço

Não é tão incomum serviços de internet, telefone ou de TV por assinatura precisarem de manutenção, mas os bandidos também sabem disso. Por isso, eles se disfarçam de prestadores de serviços para entrar no condomínio e assaltar. A entrada, portanto, só deve ocorrer na certeza do agendamento do serviço. 



GRUPO GR


Estação Campo Limpo recebe quinta-feira, dia, dia 4/11, a unidade móvel do Centro de Cidadania LGBTI Zona Su


Iniciativa tem por objetivo dar suporte a pessoas que sofrem violência e são vítimas de exclusão social; dia 11/11 será a vez de a Estação Vila das Belezas receber a van

Articuladores sociais oferecem orientação e atendimento para público LGBTI


Como forma de apoio às ações de respeito à diversidade sexual e no combate à LGBTIfobia, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, leva, neste mês de novembro, para as estações Campo Limpo e Vila das Belezas uma unidade móvel dos Centros de Cidadania LGBTI, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

Entre 11h e 16h, a van que faz parte dos Centros de Cidadania LGBTI que compõem a rede de serviços da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania - Coordenação de Políticas para LGBTI+, da Prefeitura de São Paulo, estará nas estações com dois articuladores sociais atendendo o público.

O objetivo da iniciativa é apresentar as atividades realizadas nos centros. Entre essas estão atendimento a vítimas de violência, agressão ou discriminação por causa da orientação sexual ou identidade de gênero, com encaminhamento, quando necessário, para os serviços de assessoria jurídica, psicológica ou social; e ações para inclusão em programas de elevação de escolaridade e inserção no mercado de trabalho. Serão distribuídos folhetos sobre infecções sexualmente transmissíveis.

"Essas ações visam dar suporte a pessoas LGBTI+, vítimas de preconceito e discriminação, buscando transformar a vida dessa população que, muitas vezes, não tem apoio nem da própria família", diz Cássio Rodrigo, coordenador de políticas para LGBTI+ da prefeitura.

"Damos todo apoio a iniciativas como esta, pois estimulam políticas de inclusão e colaboram para reduzir o preconceito e a vulnerabilidade da população LGBTI+", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Serviço:

Unidade móvel do Centro de Cidadania LGBTI - das 11h às 16h:

4 de novembro: Estação Campo Limpo

11 de novembro: Estação Vila das Belezas


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