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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Viagem internacional: Nova Iorque é o destino mais cotado pelos brasileiros para os feriados de novembro, mostra ViajaNet

Lisboa, em Portugal, também se mantém entre as preferências dos turistas e assume a segunda posição da lista nos feriados de 02 e 15 de novembro


Fazer uma viagem internacional para conhecer cidades famosas, apreciar experiências culinárias, visitar familiares e ter contato com outras culturas é um desejo comum entre os brasileiros. Com a chegada da pandemia, no entanto, os planos de viagem de muitas pessoas tiveram que ser adiados. Agora, em um cenário mais otimista, com o avanço da imunização, reabertura de comércios, fronteiras e pontos turísticos, a confiança dos viajantes aumentou. 

 

É o que apontam os números do recente levantamento do ViajaNet, agência virtual de turismo, que apurou o volume de busca de passagens aéreas para voos internacionais, para o feriado de Finados, celebrado no dia 02 de novembro. A cidade de Nova Iorque é o destino mais procurado pelos viajantes brasileiros (mais de 33% de interesse), que vão viajar de avião neste feriado do próximo mês.  

O destino americano é um dos preferidos, pois oferece muitas opções de pontos turísticos e atrações popularmente conhecidas, como a Estátua da Liberdade, o Central Park, a visada Times Square e o Empire State Building.

Logo na sequência, aparece a cidade de Lisboa, em Portugal, representando 12% da procura, seguido por Cancún, no México, com 4,2%. Miami e Orlando, cidades localizadas na Flórida, também aparecem na lista, com 4,2% e 3,4%, respectivamente, fechando as cinco cidades mais buscadas para o feriado. A seguir, veja a listagem com as oito cidades mais desejadas:



Perspectivas para o próximo feriado

 

A busca por viagens cresce nos feriados e em datas comemorativas. Isso porque são períodos em que os brasileiros têm mais tempo para programar um roteiro de viagem e explorar mais o local que pretendem visitar. De acordo com o comportamento dos viajantes, é possível apontar também os destinos mais procurados para o feriado da Proclamação da República, que ocorre no dia 15 de novembro. 

Até o momento, a cidade de Nova Iorque também lidera, e detém mais de 13% do volume de busca. Na segunda posição, surge Lisboa (12,4%), seguido por Tel Aviv, em Israel (8,0%), Madrid, na Espanha (4,3%) e Buenos Aires, na Argentina (4,3%). 

As cidades de Fort Lauderdale, na Flórida, e Istambul, na Turquia, que também não apareceram nas tendências de destinos mais procurados para o feriado anterior, ganham destaque e assumem a sétima e a oitava colocação, respectivamente, para o segundo feriado de novembro.

Já Miami, que está entre os cinco destinos mais buscados para o feriado de Finados, cai para o último lugar, com 3,3% de interesse. Juntas, as dez cidades somam 60,7% do total de destinos mais cotados para viagens de avião ainda em 2021. Confira o ranking completo.


Os efeitos da falta de protagonismo político na Engenharia

Votações simbólicas ou virtuais, aprovação por lideranças. Há várias formas de se levar adiante uma nova lei no Congresso sem passar pelo plenário, onde são travados os debates mais profundos sobre as matérias propostas.

Muitas vezes, nessas votações simbólicas são aprovadas leis que representam o atraso e a perda de direitos dos trabalhadores, sem que a população se dê conta do ocorrido. Falta à sociedade, de maneira geral, uma participação mais intensa e efetiva na vida política do país, situação essa agravada pelo distanciamento social provocado pela pandemia.

O mais recente exemplo dessas aprovações temerárias é a infame Medida Provisória 1.040/2021, que pretende instalar um processo de “desburocratização para aumento de competitividade e modernização do ambiente de negócios no país”. Em junho, ela passou pela Câmara dos Deputados e foi aprovada em votação simbólica. Agora, está no Senado para ser apreciada pelos parlamentares da Casa.

Para empresas e profissionais da engenharia, o efeito de uma aprovação da tal MP 1.040 será devastador. Entre outras mudanças, o texto promove um “revogaço” do piso salarial da categoria – formados em agronomia, arquitetura, engenharia, química e veterinária –, questão regulamentada por lei federal desde 1966 (Lei 4950- A/66).

A decisão da Câmara surpreendeu os conselhos federais dessas profissões. Agora, será necessário mobilizar e pressionar os senadores para reverter a medida. Em último caso, será preciso judicializar a questão.

Seria muito mais efetivo se os representantes da engenharia mantivessem como prática o acompanhamento contumaz das atividades do Legislativo e, mais do que isso, incentivassem os profissionais do setor a serem também atores políticos, liderando-os nessa tomada de consciência e articulação a favor da cidadania.   

É preciso estar próximo da vida política para exigir do Legislativo e do Executivo ações que de fato sejam de interesse público, não apenas em momentos críticos, como o que estamos vivendo agora na engenharia, mas ao longo do tempo, em defesa do bem-estar e das oportunidades de evolução social e econômica para todos.

A Engenharia, de tantos serviços prestados ao país, precisa reagir e voltar a estar no centro dessa discussão, contribuindo de forma decisiva para uma política voltada à consolidação dos interesses de desenvolvimento nacional. 

 


José Manoel Ferreira Gonçalves - engenheiro, jornalista, advogado, professor doutor, pós-graduado em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, integrante do Engenheiros pela Democracia e presidente da Ferrofrente e da Aguaviva, Associação Guarujá Viva.


Profissões do futuro: 10 carreiras promissoras para quem deseja investir no mercado digital

Divulgação/Freepik
Crescimento da venda de produtos e serviços digitais oferece oportunidades para quem deseja migrar ou começar uma nova carreira

 

Recorde de vendas, movimentação de R$ 53,4 bilhões e crescimento de 31%. Estes são alguns dos resultados do e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2021. Os dados são do relatório Webshoppers, elaborado pela Ebit | Nielsen. Por trás destes feitos, estão milhares de trabalhadores que representam o futuro das profissões.

Segundo José Paulo Pereira Silva, CEO do grupo Ideal Trends, um dos maiores conglomerados tecnológicos da América Latina, o empreendedorismo digital ganhará ainda mais força. Para ele, usabilidade, copywriting, tráfego e SEO são termos essenciais no vocabulário de quem deseja uma carreira promissora neste mercado.

A partir de estudos aplicados e da experiência prática adquirida nos últimos 30 anos, José Paulo, autor do livro Lições para você construir negócios exponenciais, apresenta as 10 profissões que se tornarão as principais tendências do marketing digital nos próximos anos. Confira!

  1. Designer

Qualquer trabalho de marketing digital exige designers de extrema capacidade. As plataformas on-line são extremamente visuais e precisam ser funcionais. A verdade é que um bom produto e um bom sistema de vendas pode ser comprometido se você não tiver um site esteticamente bonito e de fácil usabilidade.

  1. Especialista em usabilidade

É responsável por estudar as métricas, analisar o heatmap (mapa de calor) das páginas e o comportamento dos usuários. Usando estes dados, ele pode propor melhorias através de estratégias que otimizem o tráfego e a experiência do usuário ao navegar por páginas de serviços e produtos.

  1. Gestor de tráfego

Profissional extremamente valioso para a manutenção e o crescimento de um negócio digital, ele traça as diretrizes para o sucesso de vendas na internet. Entre suas funções estão desenvolver estratégias de atração para páginas de captura de Facebook, Instagram, blogs, sites etc, analisar o tráfego on-line e pensar em ações para otimizar os investimentos.

  1. Copywriter

O copywriter é o profissional que pensa estrategicamente nos textos que serão utilizados para promover um produto ou negócio. Este profissional cria textos que despertam as “dores” do cliente e convencem ele de que seu produto ou serviço é a melhor solução.

  1. Coprodutor de lançamentos

É responsável pelas estratégias de lançamento de um produto digital. O coprodutor deve “amarrar” todas as pontas e acionar as demais áreas envolvidas no lançamento para que as estratégias sejam executadas da melhor maneira possível, de acordo com a proposta do produto ou serviço.

  1. Especialista em SEO

Usando as ferramentas de Search Engine Optimization (SEO), este profissional ajuda empresas e marcas a conquistarem um posicionamento favorável nas plataformas de busca como o Google. Este trabalho é realizado por meio de otimização de conteúdo, como publicações em blogs, e também por informações estruturais dos sites.

  1. Gestor de mídias sociais

Como as pessoas estão passando cada vez mais tempo on-line, as interações de conteúdo e a necessidade de novas ações aumentarão. O gestor de mídias sociais tem a responsabilidade de promover a marca (branding) e, ao mesmo tempo, gerar vendas pelos canais digitais.

  1. Videomaker

A profissão de videomaker se tornará progressivamente indispensável em qualquer negócio. Isso porque o vídeo tem a capacidade de encantar e contar histórias de uma maneira mais pessoal. Além disso, tem uma didática que facilita a aprendizagem, característica essencial para transmitir a mensagem que sua empresa deseja.

  1. Desenvolvedor

Este profissional tem um potencial extraordinário de criar as mais variadas aplicações (software, aplicativos, ferramentas digitais) que as empresas necessitam para interagir e conversar com o público online. Existe uma infinidade de aplicações que precisam do trabalho de um desenvolvedor para que o negócio se destaque no mundo digital.

  1. Especialista em analytics

Tudo o que existe pode e deve ser metrificado. É possível ter parâmetros e métricas de todas as ações de marketing digital. Então, é fundamental para as empresas ter um profissional que reúna todas as informações de métricas e possa mensurar o negócio e passar para as equipes o que deve ser melhorado.

 

Serviço
Lições para você construir negócios exponenciais
(
Autor: José Paulo Pereira Silva | Editora: Ideal Books | 352 páginas | Preço: R$ 49,90 | Link de compra: site do autor e Amazon


Preservação da história da energia e do saneamento no Brasil

Por meio da manutenção e divulgação de seu acervo, a Fundação Energia e Saneamento defende o passado, o presente e o futuro desses setores.


Inspirar as pessoas sobre o valor da água e da energia para a vida, esse é o propósito da Fundação Energia e Saneamento. A instituição foi fundada em 1998, em meio ao processo de privatização do setor energético no País e a necessidade de preservação de seu  patrimônio histórico.

Mantida pela CESP, com patrocínio da CTG Brasil e Comgás, a Fundação promove  atividades culturais e educativas em todo o Estado de São Paulo e também on-line, ajuda diversas instituições por meio de parcerias e projetos, além de seguir desenvolvendo um trabalho de resgate e preservação histórica, por meio de publicações, exposições e ações. Um dos exemplos dessa atuação é a própria sede da Fundação, em São Paulo.

“Por meio da história da energia e do saneamento no Brasil, é possível compreender parte importante da história do nosso País e acompanhar o que está acontecendo hoje. E, claro, contribuir para as reflexões e projeções para o futuro”, afirma Rita Martins, diretora executiva da instituição.

Para realizar suas ações, a Fundação é mantenedora das unidades do Museu da Energia, formada pelos espaços culturais que falam sobre energia de forma informativa, didática e lúdica.

"A Fundação preserva e divulga o patrimônio histórico dos setores de energia e saneamento, com uma visão atual e voltada para o futuro, buscando sempre realizar ações de impacto para melhorar a qualidade de vida desta e das próximas gerações", conclui Rita.

 

Números da Fundação Energia e Saneamento


- Mais de 50 MIL títulos na biblioteca

- Cerca de 260 MIL documentos fotográficos

- 10 MIL plantas e desenhos técnicos

- 2,3 MIL documentos audiovisuais e sonoros

- 3,6 MIL objetos museológicos

- Quase 2 QUILÔMETROS LINEARES de documentação textual

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

Site: http://www.energiaesaneamento.org.br/

Facebook: https://www.facebook.com/museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: https://www.youtube.com/c/MuseudaEnergia

 

Uso da cannabis medicinal deve ser regulamentado no Brasil mas é preciso que os medicamentos sejam seguros e eficazes, explica especialista

Com a possível regulamentação da cannabis medicinal no Brasil, a médica  Maria Teresa Jacob alerta sobre a necessidade de segurança nos processos de cultivo da planta para que não hajam complicações no tratamento


O projeto de lei 399/15 visa regulamentar e liberar o cultivo, pesquisa e produção dos medicamentos e produtos a base de cannabis medicinal, tornando o uso livre para medidas medicinais, algo que já acontece em mais de 40 países do mundo todo.

A médica Maria Teresa Jacob, que atua há mais de 25 anos no tratamento de dor crônica e com medicina canabinóide, alerta que temos uma boa notícia, mas as formas de cultivo precisam ser fiscalizadas. “É importante termos medicamentos de grau médico, sendo passado por todas as exigências para que seja seguro e eficaz. Por isso é necessária uma produção industrial, com todos os testes necessários, desde sementes, tipo de plantio, tipo de colheita, irrigação, etc. Outro ponto a ser levado em conta é que não basta o produto ser de fácil acesso e barato, mas que tenha qualidade e seja receitado por um profissional que conheça seus benefícios, para que o paciente não tenha nenhum tipo de complicação no tratamento.”

A cannabis vem sendo utilizada para tratar dezenas de patologias ao redor do mundo, pois faz com que o equilíbrio do organismo se restabeleça com uma menor incidência de efeitos colaterais, trazendo mais qualidade de vida para os pacientes. 

 

 

Dra. Maria Teresa Jacob - Atua no tratamento de Dor Crônica desde 1992 e há alguns anos em Medicina Canabinóide para diversas patologias em sua clínica localizada em Campinas. Dra. Maria Teresa Jacob é formada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, turma de 1982, com residência médica em Anestesiologia no Instituto Penido Burnier e Centro Médico de Campinas. Pós-graduanda em Endocanabinologia, Cannabis e Cannabinoides pela Universidade de Rosário, Argentina. Possui Título de Especialista em Anestesiologia, Acupuntura e Dor. Além de especialização em Dor, na Clinique de la Toussaint em Strassbourgo, na França, em 1992; especialização em Cannabis Medicinal e Saúde, na Universidade do Colorado e Cannabis Medicinal, no Uruguai. Membro da Sociedade Internacional para Estudo da Dor (IASP), da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), da Sociedade Internacional de Dor Musculoesquelética (IMS), da Sociedade Européia de Dor (EFIC), da Society of Cannabis Clinicians (SCC) e da International Association for Canabinoid Medicines (IACM).

 


BEM - Medicina Canábica e Bem Estar

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O falso dilema do IRPJ e CSLL sobre a Selic no indébito tributário

O Supremo Tribunal Federal vem adiando sucessivamente o julgamento do RE nº 1.063.187/SC, que em sede de repercussão geral, poderá decidir tema de grande importância para os contribuintes. A última data estava prevista para o dia 18.08.21 e foi adiado. 

A discussão é sobre a incidência ou não de IRPJ e CSLL sobre a valores a serem restituídos ou compensados que estão com a taxa Selic, e que por conta de decisões judiciais, o fisco foi obrigado a devolver ao contribuinte. 

O STJ já proferiu algumas decisões sobre o tema sem, contudo, pacificar, mas na atualidade ganhou contornos de relevo em razão da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, cujos valores a serem restituídos pelo fisco passam da casa dos bilhões, incluindo a Selic nesses cálculos. 

É importante recordar que o Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Recurso Especial nº 1.111.189/SP, julgado nos idos de 2009, já havia entendido que a SELIC é composta de taxa de juros e correção monetária, não podendo ser cumulada, a partir da sua incidência, com qualquer outro índice. 

A legislação do Estado de São Paulo, no art. 1º da Lei 10.175/98, com vigência a partir de 01/01/99, estabeleceu que os impostos estaduais, não liquidados nos prazos previstos na legislação própria, ficam sujeitos a juros de mora. No seu parágrafo 1º, dispõe que a taxa de juros de mora é equivalente por mês, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, para títulos federais. 

Por sua vez, o Código Civil no artigo 406, definiu que a taxa Selic são juros moratórios de modo que a sua origem é o inadimplemento do devedor (fisco no caso) em cumprir uma obrigação de dar ou fazer, por exemplo. 

Frise-se que o STF ao julgar o Tema nº 808 em Repercussão Geral entendeu que: “Não incide imposto de renda sobre os juros de mora devidos pelo atraso no pagamento de remuneração por exercício de emprego, cargo ou função”. 

Acerca da interpretação do artigo 153, III da Constituição Federal, que trata da competência da União para instituir imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, tanto a doutrina quanto a jurisprudência do STF, têm forte orientação de que a materialidade do referido tributo está relacionada à existência de acréscimo patrimonial, aspecto ligado às ideias de renda e de proventos de qualquer natureza, bem como ao princípio da capacidade contributiva. 

A doutrina é uníssona em afirmar que tanto a renda quanto os proventos de qualquer natureza necessitam da existência de acréscimo patrimonial, pois, também o CTN adotou expressamente o conceito de renda como acréscimo, ou seja, tanto renda (produto do capital e/ou trabalho) quanto os proventos (acréscimos patrimoniais em geral). 

Então, a questão que o STF deverá enfrentar no referido processo é se a Selic constitui ou não acréscimo patrimonial, ou se é recomposição de patrimônio que foi privado do contribuinte no momento oportuno. No referido processo a fazenda busca a distinção entre juros moratórios e remuneratórios para fins de sustentar a incidência do IRPJ e CSLL sobre a parcela dos valores a serem restituídos e/ou compensados com a inclusão da SELIC. 

Não obstante o tema estar no STF, pensamos que a matéria sempre foi de ordem infraconstitucional e deveria ser analisada com suporte no Código Civil e CTN. 

Nesse sentido, sem sombra de dúvidas, que a expressão “juros moratórios”, que é própria do Direito Civil, designa a indenização pelo atraso no pagamento da dívida em dinheiro. 

Veja-se que o legislador civilista entendeu que o não recebimento nas datas correspondentes, dos valores em dinheiro, aos quais teria direito o credor, implicaria prejuízo para ele, bem como previu a possibilidade de serem as perdas efetivas infinitamente maiores que os juros de mora, de modo que possibilitou, caso não houvesse pena convencional, a concessão de indenização complementar. 

Isso, por si só, já serviria para derrubar os argumentos do fisco, pois não é concebível que no mundo real o contribuinte optaria por deixar seu capital indisponível somente para, após uma longa e insegura jornada pelos escaninhos do judiciário e, depois, outra via crucis pela receita federal, receber sua restituição ou compensação de valores pagos a maior ou indevidamente, do que tê-lo aplicado no tempo oportuno, em fundos ou aplicações financeiras com possibilidade de rentabilidade infinitamente superior à Selic.

Por isso que, ao adentrar em institutos muito próprios do direito civil para fins de fundamentar questões de direito tributário, cabe ao STF todo o cuidado para que o sistema como um todo pare em pé. 

Ao nos debruçarmos sobre o artigo 153, III da CF, passarmos pelo Código Civil, artigos 404 e 406, bem como verificarmos a materialidade do imposto esboçada no artigo 43 do CTN, além da doutrina civilista, tributária e jurisprudência do STJ e STF, é fácil constatar que a natureza jurídica da Selic é de juros de mora, uma indenização que apenas recompõe o patrimônio do contribuinte que se viu privado de utilizar ou se viu assenhoreado pelo fisco de forma ilegal ou inconstitucional, não havendo que incidir IRPJ ou CSLL sobre a parte que sofreu a incidência da Selic. 

Aguardaremos ansiosamente pela melhor análise do STF sobre a matéria e um desfecho favorável ao contribuinte.

 


Caio Cesar Braga Ruotolo - advogado tributarista em São Paulo. Associado do escritório Silveira Law. Membro do Conselho de Assuntos Tributários da Fecomércio em São Paulo. Foi Coordenador Jurídico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Foi membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/SP (2017/2018) e da Comissão de Assuntos Fiscais da CNI (2014-2020). Pós Graduado com Especialização em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional e em Gestão de Recursos Humanos. Experiência consultiva e contenciosa nas áreas de direito tributário, empresarial, ambiental, aeronáutico e crimes contra a ordem tributária.

 

Colaboração é a chave para o sucesso nos negócios


Muito se tem falado sobre colaboração e economia colaborativa no ambiente de negócios, que seria uma nova maneira de produzir, comercializar e consumir baseada no compartilhamento de recursos. O que é interessante observar é que, mais do que uma saída para a crise econômica e social que grande parte do mundo está vivendo, a colaboração é, na verdade, uma lei natural universal.

 

Infelizmente, em especial no Ocidente, há muito tempo a colaboração foi sobreposta pela competição. Foi criada uma crença de que não há recursos suficientes para todos, desde água, alimentos e terra até casa, carro e dinheiro, fez com que criássemos uma sociedade baseada na disputa, posse e retenção de riqueza. Todos são concorrentes e buscam a tão sonhada independência que garanta a sua sobrevivência e o atendimento de seus desejos.

 

O resultado é este que podemos facilmente observar: poucos com muito e a maioria com pouco ou quase nada. Uma sociedade estressada, sofrendo com sérias e novas doenças psicológicas, infelicidade, desigualdade, corrupção, violência e destruição do meio ambiente. A vida tornou-se um jogo artificial em que todos os competidores saem perdendo, não importa o quanto tentem e até mesmo consigam se encaixar em todos os padrões impostos.

 

Por tudo isso, nas últimas décadas tem emergido uma série de movimentos que buscam mudar este cenário indesejável com alternativas em várias áreas, como no ambiente de negócios, por exemplo. O BNI surge nesse contexto nos anos 1980, remando contra a maré da competição e resgatando a colaboração como um caminho de volta à verdadeira prosperidade, que beneficia a todos.

 

O ambiente do BNI é norteado pelo compartilhamento de recursos. Esses podem ser de ordem material ou imaterial, como talentos, habilidades, conhecimentos, informações, contatos, saberes, experiências e tantas outras riquezas que todos temos. Colaborar é um movimento natural do ser humano, que tem prazer em se colocar à serviço do todo, ao contrário do que fomos levados a acreditar.

 

Na experiência de colaboração, percebemos que as equipes que mais prosperam são aquelas em que seus membros entendem profundamente o valor do Givers Gain, que é ganhar contribuindo. Os membros mais bem-sucedidos são aqueles que mais compartilham o que têm, sem medo de que lhes irá faltar e com a certeza de que receberão de volta tudo o que precisarem para atender suas reais necessidades, no tempo e na medida certa. Eles entendem as leis universais de apoio mútuo. Quando você trabalha pelo todo, permite-se receber o que o todo tem para você.

 

 

Mara Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.


Nova flexibilização deixa pousadeiros e empresários otimistas em Fernando de Noronha


Depois de vacinar 100% da população adulta com as duas doses da vacina contra a covid-19, o Arquipélago de Fernando de Noronha entrou em uma nova etapa do plano de convivência elaborado pelo governo de Pernambuco. Agora, para entrar na ilha, os visitantes precisam apresentar o comprovante de vacinação digital.

Para a presidente da Associação das Pousadas de Fernando de Noronha, Adriana Flor, a flexibilização é positiva. "Todo mundo precisa se vacinar para voltarmos o mais rápido possível para o novo normal. Mesmo estando com 100% dos adultos da ilha vacinados, não podemos relaxar. A pandemia não acabou. Acredito que as novas regras irão nos trazer ótimos resultados", comentou Adriana.

Ainda de acordo com a presidente da associação, a expectativa é que haja um aumento no fluxo de visitantes, o que deve acontecer mais para frente.

Com o avanço do plano de convivência contra a covid e seguindo todas as regras para combater a propagação do vírus, pousadeiros e empresários já estão planejando as festas para o Réveillon, como é o caso da Pousada Zé Maria. Outros hotéis e pousadas, como a Dolphin Noronha e a Morena, vão oferecer a ceia de réveillon e um brunch, entre outras coisas. Mais informações sobre hotéis e pousadas estão disponíveis no site www.apfn.com.br.


Comprovante de Vacinação Digital

Uma das opções para emitir o comprovante de vacinação digital é por meio do Conecte SUS Cidadão.

Para quem só tomou uma dose, além do comprovante de vacinação será preciso apresentar o exame negativo para covid; testes rápidos e exames de busca de antígenos não serão aceitos. Os visitantes que já tomaram as duas doses precisam ficar atentos com a data da aplicação da última dose. Nestes casos, a aplicação precisa ter ocorrido há mais de 21 dias.

Para crianças de 7 a 11 anos, será necessário apresentar resultado negativo de teste RT-PCR ou resultado reagente do exame IgG por sorologia. Os adolescentes entre 12 e 17 anos que não tomaram a vacina também precisarão apresentar os exames. Crianças de até 6 anos ficam dispensadas da apresentação de exames.

 

A maioria das pessoas mudaria de carreira pensando na felicidade

Estudo mostra grande parte dos indivíduos conscientes de uma possível mudança de área e como o desencanto é improdutivo


Ser feliz é o objetivo da humanidade. Independentemente de qual seja a meta de vida, as pessoas nascem, crescem e o seu desenvolvimento a partir daí é voltado para esse propósito: ser, de algum modo, satisfeito. Nesse sentido, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo em seu site, entre 23 de agosto e 3 de setembro, com a participação de 26.012 jovens entre 15 e 29 anos, perguntando: “se pudesse mudar de carreira, se sentiria confortável?”. Como resultado, encontramos um cenário com grande parte dos indivíduos tranquilos com a ideia e em busca da felicidade.

Com 36,41% (ou 9.472) dos votos, a maioria dos participantes acredita na importância de ser realizado com a atuação profissional. Todavia, isso é diferente de ter o foco na remuneração. “Pensar apenas no salário pode trazer muitas frustrações porque apesar de ser importante para o nosso entusiasmo, é uma parte pequena quando pensamos em um mês todo desempenhando algumas atividades”, alerta a analista de seleção do Nube, Vitoria Ribeiro.

Nesse sentido, o entusiasmo em relação a isso, envolve um conjunto de fatores como a identificação com as tarefas, a perspectiva de crescimento, entre outros. “O retorno financeiro é apenas um desses pontos, se avaliarmos apenas ele, as chances de decepção são grandes”, continua.

Como saber se está na hora de mudar de área? “A desmotivação com a profissão pode trazer diversos sintomas: o estresse excessivo, cansaço além do esperado e queda na performance. Esses são os principais sinais da existência de algum problema a ser ajustado. Sobretudo, é importante analisar minuciosamente como anda a sua saúde para entender se é o momento de buscar novos ares”, complementa a especialista.

Já 28,98% (7.538) estão alegres com suas jornadas e não pensam em mudar. “É fundamental sentir-se confortável com o ofício. A construção de um caminho de sucesso depende, significativamente, da motivação”, diz Vitoria.

Ainda para 19,86% (5.167) dependeria de algumas circunstâncias, mas ponderariam. “Quando não nos sentimos bem em alguma atividade é importante traçar uma estratégia. É fundamental estar firme na decisão e para facilitar o processo, busque contato com outros para entender na íntegra o funcionamento dessa ocupação”, expõe a analista.

Em contraponto,12,72% (3.309) consideraram fazer a alteração e contam com o apoio da família. No entanto, além desse auxílio, a busca por cursos complementares e conhecimento adicionais pode fortalecer esse momento. “Quando ingressamos em uma área ainda sem experiência, é importante buscar aprendizados para te destacar no mercado, como ferramentas utilizadas, outros idiomas e até mesmo aulas livres”, sugere a recrutadora.

Por fim, 2,02% (526) não se sentem confortáveis em mudar, mas também não estão bem com a escolha inicial. Para Vitoria, esse medo é perigoso e pode desdobrar outras coisas. “Quando não nos sentimos engajados e motivados, o nosso rendimento cai muito, pois é bem desanimador. Isso gera diversos traumas como: oscilações constantes de vaga ou companhia, esgotamento e estafa excessiva em relação às ações exercidas. Tudo isso, pode gerar ainda mais desencanto”, finaliza. 

 


Fonte: Vitoria Ribeiro, analista de seleção do Nube

www.nube.com.br


4 dicas para enviar dinheiro com segurança para fora do país

Consumidores demandam mais transparência no sistema financeiro, inclusive com relação às transferências internacionais 

 

 

Durante a pandemia, muitos migrantes precisaram buscar por serviços digitais e mais baratos para enviar dinheiro a seu país de origem. Além disso, com novas tendências como o trabalho remoto, o movimento de pessoas que procuram oportunidades em outros países também tem crescido, e bastantes famílias se dividem entre continentes diferentes. Segundo relatório da ONU, o número global de migrantes internacionais atingiu 281 milhões em 2020. Mas a oscilação do câmbio e a cobrança de taxas geram dúvidas e receio nas transferências internacionais, principalmente em quem nunca movimentou dinheiro para outro país.

 

De acordo com um estudo recente feito pelo Grupo Croma, encomendado pela Wise (ex-Transferwise), empresa de tecnologia financeira global especializada em envio de dinheiro internacionalmente, a falta de transparência dos valores tarifários apresentados pelas instituições foi citada por 29% dos entrevistados como um dos maiores desafios. A conveniência apareceu como o principal atributo priorizado na escolha da empresa, com 37%.

 

"Com tantos fatores influenciando, faz sentido que o brasileiro sinta-se inseguro. Não há dúvidas de que avançamos muito em termos de digitalização bancária no último ano, mas o gerenciamento internacional do dinheiro via plataformas digitais ainda é algo que desperta receio nas pessoas", comenta Pedro Barreiro, líder de Banking e Expansão para o Brasil na Wise. 

 

Para ajudar os consumidores, o executivo lista quatro dicas para enviar dinheiro ao exterior com segurança:

 

Esteja atento às taxas e ao spread cambial


Para não ter surpresas no valor final da transferência, confira antes de realizar a transação quais as taxas cobradas pela plataforma e se há spread cambial. Entre as taxas mais comuns, estão a de envio, de câmbio, despesas SWIFT e o IOF, que é o imposto que incide sobre o valor total enviado. Há variação entre as taxas cobradas por bancos e por empresas digitais especializadas no serviço, como a Wise, que costumam apresentar opções mais econômicas. As tarifas SWIFT recolhidas por bancos, por exemplo, podem encarecer a operação, resultando em um valor recebido menor ao final da transferência que em transações sem essa tarifa envolvida. Já o spread é a diferença entre o valor do câmbio comercial e a taxa de câmbio adotada pela empresa na conversão. Muitas vezes, o spread cambial não fica claro para o consumidor, por isso é interessante procurar plataformas que não tenham essa margem de lucro embutida, como é o caso da Wise. 

 

Tenha todos os dados à mão


Assim como em outras operações, é necessário que você tenha os dados bancários do beneficiário, como nome completo, banco e número da conta. Mas em alguns casos, podem ser exigidas informações extras - motivo da transferência e comprovante de rendimento, por exemplo. Apesar de parecerem inconvenientes, esses dados complementares são adotados pelas empresas como uma medida a mais de segurança. Eles são importantes para o controle de fraudes e para evitar lavagem de dinheiro, por exemplo, então não estranhe se houver solicitação dessas informações.

 

Confira o valor final

Algumas plataformas permitem que a pessoa confira o valor final exato da transferência, já descontadas as taxas. É possível simular com valores diferentes, apresentando de maneira transparente  o valor exato que chegará à conta de destino.


Escolha uma instituição confiável

Segundo uma pesquisa da Wise com o Grupo Croma, 58% dos entrevistados disseram ter intenção de transferir dinheiro nos próximos 12 meses. Com tantas pessoas movimentando valores globalmente, é importante que a escolha da plataforma seja cuidadosa - procure uma instituição autorizada pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio.  

"O processo é muito simples, o que pode causar estranheza é a falta de familiaridade com esse tipo de transferência, já que as pessoas estão habituadas a movimentar dinheiro dentro do próprio país. Essa insegurança também é reflexo das próprias plataformas disponíveis no setor, que ainda resistem a apresentar mais transparência para os consumidores. Mas a transferência internacional é como qualquer outra, e pode ajudar muito, seja para fazer uma viagem ou para apoiar amigos e parentes em outros lugares do mundo. Por isso é importante estar atento à clareza das informações disponíveis ao escolher uma empresa para realizar a operação", conclui Barreiro.

 


Wise

wise@smartpr.com.br

 

Qual é a importância da gestão da qualidade para a perpetuidade das empresas?

Em um mercado cada vez mais competitivo e marcado por consumidores exigentes e seletivos, garantir a perpetuidade de um negócio não é uma missão simples. A busca pela satisfação dos clientes, nesse cenário, é a estratégia predominante para que as empresas consigam se destacar e fidelizá-los à sua marca – meta que depende do investimento na gestão da qualidade para uma melhoria constante em toda a companhia.

Todo empreendedor deseja ver seu negócio crescer e prosperar. Nessa busca, é fato que se atualizar frente às tendências do mercado e demandas dos consumidores é a base para qualquer estratégia. A pandemia, como exemplo, é prova clara dessa necessidade, tendo impulsionado a transformação digital nas empresas para que pudessem continuar operando e atendendo seus clientes.

Em resposta à essa mudança, os próprios usuários deram vida ao digital. Segundo um estudo feito pela NZN Intelligence, em 2020, o comércio eletrônico alavancou as vendas e cresceu no Brasil cerca de 75% em apenas um ano. Muito além de apostar nas ferramentas e sistemas ideais para se adaptarem a esse novo cenário, a gestão da qualidade se tornou parte integrante desta nova era da internet – na qual em meio a tantas opções, o diferencial competitivo se baseia na satisfação de seus clientes por meio da melhoria contínua de seus produtos e serviços.

É muito comum encontrar empreendedores que, erroneamente, acreditam que a qualidade é uma tarefa adicional à empresa, podendo ser deixada em segundo plano. Quando, na verdade, deve ser entendida como o único caminho para o resultado duradouro – aplicada à “forma de fazer” ao trabalho da organização e, não apenas como algo à mais ou sem importância.

A partir dela, a empresa poderá nortear o conjunto sua forma de trabalho com  normas necessárias para promover sua repetibilidade dos bons resultados– ou seja, identificando os padrões que já deram certo e que devem continuar sendo investidos e aperfeiçoados ao longo do tempo. Quando a busca da qualidade e as normas são aplicadas com foco na geração de valor para os clientes, além de conquistarem uma maior satisfação e fidelização, os custos operacionais definitivamente serão reduzidos, graças ao aumento da eficiência nos processos e melhoria na produtividade dos funcionários.

Sua importância e vantagens são tantas que, todo ano, é celebrada a Semana da Qualidade, no mês de novembro, como forma de estimular a discussão sobre o tema. No entanto, muitas empresas a enxergam como uma mera data comemorativa de tabela, sem enxergar seu real propósito.

A gestão da qualidade deve ser uma prática diária em toda organização e, celebrada em sua semana oficial. Com ela, as companhias conquistarão as metas desejadas com maior facilidade e estruturação, levando à otimização dos recursos e esforços e, evitando a comodidade e estagnação do que deu certo até o momento.

 


Jeison Arenhart - fundador da Forlogic, empresa de tecnologia para a qualidade.


Dia do Professor – 15 de outubro

Gestores e educadores opinam sobre quão crucial é o papel desse profissional na trajetória de todas e todos, que certamente em algum momento da vida se inspiraram e se nortearam por esses “guias”


Celebrado em 15 de outubro como uma referência a D. Pedro I, que em 1827 instituiu uma lei sobre ensino elementar, o Dia do Professor traz à tona a relevância do papel desempenhado por educadores e educadoras do nosso País. O brilho no olho que um docente tem é capaz de transformar anseios em trajetórias. Mais do que isso, esses profissionais têm a capacidade de semear incontáveis potenciais, muitas vezes só aflorados no futuro – algo que talvez nem tenham a oportunidade de ver, por não estarem mais no cotidiano daqueles ex-alunos. No livro “Nós e a escola”, Mario Sérgio Cortella destaca que: “somos todos amadores, em dupla acepção: gente que ama e que acha que não está pronta ainda”.

De acordo com Lucas Seco, diretor do Colégio Anglo Chácara, a data é extremamente importante porque estamos falando de uma das carreiras mais dignas e, ao mesmo tempo, uma das mais fundamentais para qualquer nação. “Temos muitos exemplos ao longo da História de países que foram se construindo e reconstruindo com o apoio maciço do Estado e da sociedade e, principalmente, priorizando a educação. É necessário a compreensão de que a educação é a base para uma sociedade bem desenvolvida nos aspectos social, econômico, humano e cultural, mas para que a educação seja aprimorada em um país é necessário a criação de uma política de Estado eficiente, além do incentivo para formação de professores, infraestrutura mínima de trabalho para o professorado e remuneração digna”, afirma.

O gestor salienta ainda que, nesse sentido, é importante reconhecer esse profissional como um elemento chave na construção da sociedade. “O Dia do Professor está aí para nos lembrar da relevância dessa figura. É preciso olhar e valorizar os educadores, pois todos nós tivemos um professor importante na vida, alguém que nos marcou, e lembrar dele é parte de lembrar da nossa própria vida, da nossa própria história. Trazer essa memória é relevante para nós mesmos, além de nos fazer reconhecer o quão necessário são esses profissionais na construção de uma sociedade bem desenvolvida”, acrescenta.

Para Eduardo Calbucci, professor e CEO do Programa Semente - metodologia de ensino socioemocional para jovens e adultos -, será fundamental investir na formação, capacitação e, principalmente, no bem-estar dos educadores, desenvolvendo suas competências socioemocionais para que sigam em sua missão de apoiar alunos e suas famílias.

“É por meio das habilidades socioemocionais, que professores, no presente e no futuro, auxiliarão alunos na trilha de aprendizagem com mais criatividade, confiança, flexibilidade, inovação, resiliência, empatia, visão coletiva e sistêmica, para ajudar a construir repertórios, interações, e formar, acima de tudo, cidadãos com senso crítico para atuar em uma sociedade cada vez mais incerta e automatizada”, ressalta.

A Camino School, operação escolar da Camino Education, destaca que o profissional de educação deve ser reverenciado não apenas em 15 de outubro, mas em todos os outros 364 dias do ano. A escola é adepta de duas frente de trabalho: a metodologia da aprendizagem ativa, que coloca o aluno no papel de protagonista, e as competências socioemocionais, valorizando as interações afetivas construídas em sala de aula. “Ambas prezam pela horizontalidade entre educadores e educandos, algo crucial para nós. Gosto muito de um pensamento de Paulo Freire, no qual ele pondera: quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Que esse seja o nosso mantra”, ressalta Leticia Lyle, cofundadora da Camino Education e diretora pedagógica da Camino School.


Brasileiros têm momento de maior preocupação com consumo saudável desde o começo da pandemia

No início da pandemia, 33% dos brasileiros disseram ter aumentado o consumo de legumes, verduras e hortaliças, sendo que 67% planejavam manter o novo hábito no futuro, segundo dados da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria. Ao longo das fases de isolamento social, entretanto, o consumidor foi se adaptando às novas rotinas de consumo e as ocasiões de saudabilidade foram se transformando.  

O mais recente estudo Consumer Insights, da Kantar, mostra que no 2º trimestre de 2021 a busca por alimentos mais nutritivos e saudáveis voltou a ganhar relevância, especialmente nas horas do lanche, retomando níveis vistos no período pré-pandemia. Ocasiões com necessidade de saudabilidade cresceram 15% entre os brasileiros em relação ao mesmo período do ano passado. 

Essa tendência foi impulsionada principalmente pela adoção de dietas, com índice 27% superior ao segundo trimestre de 2020, com consumidores entre 35 a 44 anos e mais de 45 anos fazendo maior contribuição a esse crescimento. A necessidade de um consumo mais saudável, vinculada à busca por alimentos mais nutritivos, foi liderada por lares com crianças e adolescentes de até 18 anos, com um aumento de 9,1% em ocasiões de consumo.  

Vale dizer que a percepção do conceito de saudabilidade muda entre as classes sociais. Enquanto nas classes AB a busca por uma alimentação saudável inclui consumo de frutas, saladas, legumes, nuts, granola e iogurte, nas classes CDE abrange arroz, feijão, cereais infantis, leite em pó e sucos/vitaminas caseiras. Com a alta dos preços este ano, viu-se a volta do consumo de alimentos básicos e mais saudáveis, como arroz, feijão e saladas. 

O brasileiro tem consciência e preferência por uma alimentação mais saudável, mas o preço ainda é uma barreira ao consumo desse segmento para 35% dos consumidores, segundo o relatório Who Cares Who Does 2020, da Kantar. O fator renda x preço é a nova variável que vai afetar a velocidade e as escolhas mais saudáveis dos consumidores.

 


Kantar

www.kantar.com/brazil


Usuários do Facebook cresceram 23% em 3 anos

 Vem pandemia, vai pandemia: mesmo com a normalidade voltando a alcançar  o mundo novamente e a população sendo liberada a sair de casa para socializar pessoalmente neste final de 2021, o número de pessoas usando as redes sociais diariamente continua crescendo. Tendo isso em mente, a plataforma de descontos online CUPONATION reuniu alguns dados sobre as performances das plataformas no mundo.

Apesar das mídias sociais crescerem de forma exponencial a cada dia, o  Facebook é um gigante que parece não se abalar com nada, e uma nova pesquisa internacional comprovou esse achismo ao revelar que mesmo depois de quase 20 anos no mercado, continua sendo a rede social mais consagrada.

 

Com a chegada do segundo semestre do ano, a plataforma alcançou seus 2.853 bilhões de usuários ativos mensalmente conectados  de todos os cantos do mundo, o que significa um aumento de 2% de pessoas acessando a mídia em um período de 6 meses, conforme um estudo semelhante divulgado no início de 2021 pela mesma companhia.

 

Ocupando o primeiro lugar no ranking das ferramentas de comunicação há anos, o levantamento mostrou que seu crescimento foi realmente significante para Mark Zuckerberg, que viu sua plataforma subir de 2320 bilhões de conexões para o número atual desde 2019, somando quase 23% de aumento em 3 anos.

 

Apresentando mais de 15 redes sociais que fazem sucesso ao redor do globo, o Youtube e o WhatsApp estacionaram em segundo e terceiro lugares do ranking e desbancaram o Instagram, somando 2,291 bilhões e 2,000 bilhões de usuários ativos todo mês, nesta sequência. Veja a pesquisa completa no ingráfico interativo do CUPONATION.

 

O levantamento ainda registrou que os populares Facebook Messenger,  Tik Tok , Pinterest e o Twitter também aparecem na lista, com este último ficando em penúltimo lugar e somando 397 milhões de usuários acessando todo dia mensalmente.



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