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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Covid-19 acelera a participação de empresas brasileiras na corrida da pesquisa clínica mundial

Elas atraem, cada vez mais, estudos clínicos para o Brasil e mostram potencial para aumentar participação em um mercado global que totalizou US$ 123 bilhões em 2020

 

Com todas as perdas advindas da pandemia, o mundo percebeu a importância e os benefícios dos investimentos massivos na ciência. Mas, ela também abriu um espaço de oportunidades para empresas brasileiras que, como a Science Valley, passaram a atrair a atenção de indústrias farmacêuticas mundiais que precisam desenvolver estudos em países com elevado índice de heterogeneidade somado às variações de clima, cultura e condições socioeconômicas – como o Brasil. Hoje, quase 90% dos estudos clínicos coordenados pela empresa receberam aporte estrangeiro. 

 

Apesar de ocupar, segundo a Interfarma - Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica de Pesquisa - o 25º lugar no ranking global da pesquisa clínica, o Brasil mostra potencial para avançar pelo menos dez posições nos próximos anos. Ainda de acordo com a Inferfarma, isso poderia gerar um ganho anual de R$ 2 bilhões em investimentos, beneficiando mais de 55 mil pacientes por aqui.

 

Dados de 2020 da IQVIA, empresa que audita o mercado farmacêutico brasileiro, indicam que os investimentos globais do setor com pesquisas totalizaram US$ 123 bilhões. Esta é a primeira vez que os aportes atingiram 20% do faturamento das indústrias em todo o mundo.

 

Os volumes dos recursos concentram-se em estudos para desenvolver, em grande parte, novos tratamentos para Covid-19, remédios para o tratamento de oncologia, imunologia e outros medicamentos personalizados, voltados, cada vez mais, para populações de grupos específicos. A quantidade de estudos clínicos também aumentou 8% em 2020, vindo em uma crescente desde 2017. De acordo com a IQVIA, ao todo já foram realizados no mundo 4.686 estudos, e 985 avançaram para a fase III.

 

“Acreditamos e apostamos no Brasil como um mercado cada vez mais promissor. A crise causada pela pandemia, somada a importantes mudanças de marcos regulatórios em curso na estrutura de agências nacionais (CONEP, CEP e Anvisa), anteciparam ao Brasil um natural e esperado protagonismo no desenvolvimento de novos tratamentos e vacinas, sendo hoje o país um dos mais estratégicos para investimento pelo setor farmacêutico global”, sinaliza um dos fundadores da Science Valley, Leandro Agati.

 

Em apenas três anos de operação, a empresa que nasceu na região metropolitana de São Paulo, em Santo André, já publicou pelo menos 90 estudos científicos e recrutou mais de 2 mil pacientes. O sucesso da Science Valley está no modelo de negócios, inédito no mundo, e que coloca o Brasil novamente na corrida da pesquisa clínica global.

 

“Como primeiro Instituto de Pesquisa Internacional Multicêntrico do mundo, a Science Valley é responsável hoje pela condução de pelo menos 41 estudos. Desse total, pelo menos 87% são focados em tratamento para a Covid-19, incluindo o primeiro estudo de uma vacina 100% à base de plantas (inédito no mundo) que mostrou resultados altamente promissores por aqui e no mundo. Essa pesquisa foi a quinta aprovada pela Anvisa no Brasil”, revela Agati.


 

NA BUSCA POR MAIS VOLUNTÁRIOS


Apesar do número crescente nos estudos realizados no Brasil, o maior desafio hoje na condução das pesquisas contratadas é a captação de voluntários. A falta de informação, seja da sociedade ou dos próprios médicos, deixa de oferecer a pacientes uma esperança para tratar, curar e até salvar suas vidas por meio de pesquisas que se propõem a apoiar o desenvolvimento não só de medicamentos e vacinas como também de insumos farmacêuticos, matérias-primas, tratamentos, procedimentos cirúrgicos, estudos de custo afetividade e dispositivos para a saúde humana.

 

“Hoje, um dos grandes entraves para avançarmos ainda mais nesse setor é localizar pacientes que sejam elegíveis aos estudos que estão sendo realizados por aqui”, explica Agati. “Se a informação não chegar ao paciente, especialmente pelo médico que o trata, muito se perde em todo esse processo – uma vez que o voluntário, que seria o maior beneficiado em ter medicamentos comprovadamente seguros e eficazes, não têm acesso à pesquisa”.


 

AUTOPATROCÍNIO: APOSTA PARA SALVAR MAIS VIDAS


Outro ponto que tem sido catalisador do processo de crescimento da Science Valley está na execução de estudos autopatrocinados que trazem benefícios claros à população. É o caso do Michelle, um estudo nacional que se transformou em um dos mais importantes do ano de 2021 na área da cardiologia, apresentado de forma inédita no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, do inglês European Society Cardiology), em agosto.

 

O estudo foi amplamente comemorado porque a associação de eventos trombóticos à internação por Covid-19 é cada vez mais estudada, gerando interesse da comunidade científica mundial. Segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), 39% dos médicos entrevistados atenderam ao menos um paciente com Covid-19 que desenvolveu trombose. A partir desse número, a Science Valley desenvolveu esse estudo que mostrou, de forma inédita, que uso da rivaroxabana reduziu em 67% o risco de tromboses e morte cardiovascular. 

 

A pesquisa clínica foi realizada em vários centros da Science Valey no Brasil, contemplando a segurança e a eficácia do medicamento rivaroxabana de 10 mg, uma vez ao dia, no período pós internação em pacientes que foram hospitalizados por Covid-19 e com risco alto de tromboembolismo na alta médica. O resultado mostrou que o risco de trombose e morte em pacientes internados por Covid-19 podem ser reduzidos em 67% com uso do medicamento.

 

“A conduta adotada no estudo mostra que dezenas de milhares de mortes de pacientes internados por Covid-19, que apresentam risco alto de tromboembolismo na alta médica, podem ser evitadas”, comemora o líder do estudo, Dr. Eduardo Ramacciotti, co-fundador da Science Valley. Ele explica que, por ser uma doença respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2, a Covid-19 leva a um risco aumentado de tromboembolismo venoso (TEV) em pessoas que tiveram a doença – especialmente as que apresentaram um quadro mais grave durante a internação.

 

“O que acontece é que, mesmo com esse risco aumentado, não existem novas diretrizes incorporadas aos tratamentos atuais e nem evidências do melhor regime de dosagem ou consenso sobre o papel da profilaxia estendida para TEV. O estudo avalia justamente, para esses casos, se o Xarelto® (rivaroxabana) seria uma opção eficaz e segura”, afirma. “Os médicos já sabem que a Covid-19 causa alterações no organismo, como processo inflamatório e coagulopatia. Agora é preciso buscar o melhor tratamento para essa população de pacientes”, complementa Ramacciotti.


 

NOVAS TECNOLOGIAS PARA UM NOVO MOMENTO NO MUNDO


A saúde passou por mudanças significativas ao longo dos anos. Se antes o foco era o aprimoramento de terapias já existentes no mercado (avanços que significavam muito à vida dos pacientes quando, por exemplo, reduziam reações adversas ou facilitavam a adesão ao tratamento), hoje o foco está no surgimento de terapias totalmente inovadoras, que representam saltos expressivos do conhecimento científico e tecnológico e que podem significar a cura ou o controle de doenças. Doenças essas que, no passado, traziam estigmas, sofrimento e limitações ao paciente.

 

Para Leandro Agati, se no passado os desafios da saúde pública estavam voltados às doenças infecciosas (com índices preocupantes de expectativa de vida), hoje as descobertas da ciência, combinadas com políticas públicas e hábitos saudáveis, garantem o acesso da população a vacinas e tratamentos que elevaram a nossa expectativa de vida em pelo menos 24 anos. “Se antes morríamos aos 48 anos, hoje já se fala em 72 anos, com expectativas de crescimento nessa taxa”.

 

Agati reforça que, nesse cenário, o objetivo da Science Valley é trabalhar para uma nova geração de medicamentos que chegará ao mundo. “A alta qualidade no recrutamento e acompanhamento do quadro de pacientes trouxe, ao longo dos anos, enormes resultados. São milhões de pacientes que podem se beneficiar com cada pesquisa desenvolvida”, conclui Agati.

 

Outro fator importante para que o Brasil avance no cenário global da pesquisa clínica é a capacidade de firmar parcerias com instituições renomadas que já trazem uma grande contribuição à ciência. “A Science Valley, por exemplo, fechou importantes parcerias técnicas internacionais para projetos estratégicos de P&D com a Universidade de Illinois (UIC) e Loyola Medical School (em Chicago, EUA), além dos ensaios clínicos acadêmicos internacionais para o tratamento da Covid-19 com a Universidade de Cambridge (Reino Unido)”, finaliza Ramacciotti.

 


FONTES:

EDUARDO RAMACCIOTTI - Co-fundador e CBO (Chief of Board) da Science Valley. MD, PhD, Cirurgia Vascular e Endovascular, é pesquisador de doenças cardiovasculares e ensaios clínicos globais. É co-fundador e presidente do Conselho Científico da Science Valley Research Institute (SVRI). É professor-orientador do programa de pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, disciplina de Ciências da Saúde, com alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. É professor visitante do Loyola University Medical Center (Chicago, EUA), afiliado aos Departamentos de Patologia e Farmacologia. Tem amplo conhecimento na área cardiovascular, com foco em trombose, hemostasia, doenças das artérias periféricas e desenvolvimento de medicamentos. Ramacciotti é pesquisador clínico e mentor de alunos de pós-graduação e programas de PhD. Sua formação inclui os títulos de MD, MPH e PhD (em trombose), com dois programas de bolsa (pós-doutorado), incluindo pesquisa básica e clínica na Universidade de Michigan e no Centro Médico da Universidade de Loyola (Chicago, EUA). A sólida experiência inclui 95 artigos publicados, quatro livros (sumários executivos), além de ser convidado recorrente para palestras em reuniões médicas internacionais. Em 2017, o Dr. Ramacciotti recebeu o prêmio Outstanding Achievement Award do Global Trombosis Forum (GTF) ligado ao North American Thrombosis Forum (NATF) por suas contribuições em educação e pesquisa em embolia pulmonar e doença arterial periférica. Sua carreira foi marcada pelo cargo de diretor médico global da Bristol Myers Co R&D, em Nova York, de 2010 a 2014, onde assumiu a direção da pesquisa clínica da fase básica à fase tardia (da “bancada à cabeceira”) nas áreas cardiovasculares, incluindo o anticoagulante oral apixaban.  Em agosto de 2021, apresentou no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, do inglês European Society Cardiology) os resultados do The Michelle Trial, pesquisa clínica liderada por ele, patrocinada pela Science Valley (com colaboração da Bayer), realizada de forma inédita em vários centros do Brasil, contemplando a segurança e a eficácia do medicamento Xarelto® (rivaroxabana) de 10 mg, uma vez ao dia, no período pós internação em pacientes que foram hospitalizados por Covid-19 e com risco alto de tromboembolismo na alta médica. Esse foi um dos estudos globais mais esperados do ano na área de cardiologia.

 

 

LEANDRO BARILE AGATI - Co-founder and CEO of Science Valley PhD, Pharmacologist and Trialist,  líder do Centro de Pesquisa da Rede Leforte desde 2013. Tem larga experiência na execução e concepção de Pesquisas Clínicas, com mais de 50 ensaios realizados. Diretor de estudo da ALS (ensaio de fase 1). NCT02987413. Atualmente, coordena diversas pesquisas clínicas internacionais.  É Ph.D. em Farmacologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Illinois (Chicago, EUA). Tem pós-doutorado em biologia molecular e desenvolvimento de antimicrobianos com a técnica de proteínas recombinantes pelo Instituto de Farmacologia e Biologia Molecular (Infar) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi revisor científico do sumário de quatro revistas científicas: Clinical and Applied Thrombosis and Hemostasis (CATH), Clinical Pharmacology & Biopharmaceutics (OMICS), Experimental Physiology (EP) e General and Comparative Endocrinology. É palestrante e consultor da Daiichi-Sankyo e Bayer para rivaroxaban (Real World data).  Science Valley Research Institute (SVRI) é uma empresa global de inteligência em pesquisa clínica e serviços de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área da saúde.

 

www.svriglobal.com


Número de divórcios continua crescendo em 2021 como reflexo da pandemia

Plataforma Idivorciei lança o programa Virando a Página para ampliar ajuda aos divorciados

 

A pandemia de covid-19 mudou a rotina das famílias e afetou os relacionamentos. Uma das consequências foi a explosão de divórcios em 2020 e o aumento crescente de casos também neste ano.

O Brasil registrou novo recorde de divórcios no primeiro semestre de 2021, reflexo natural da maior convivência dos casais dentro de casa, entre outros fatores. De acordo com o Colégio Notarial do Brasil, de janeiro a julho deste ano 37 mil divórcios foram realizados em cartório - aumento de 24% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Pensando nisso, a Idivorciei, plataforma que reúne soluções e serviços para o público divorciado, está lançando o Programa Virando a Página. O objetivo dos empresários Calila Matos e Luís Carlos Tardelli é ampliar ainda mais o escopo de atendimento às pessoas que estão enfrentando um processo de separação. O Programa oferece ao público "divor" (divorciada/o) serviços de beleza e bem-estar, além de projetos de decoração e organização de ambientes; tudo gratuitamente, graças à parcerias com patrocinadores e apoiadores.

O Virando a Página é também uma websérie disponível no Youtube. Para quem quer participar e ter acesso aos benefícios, basta acessar o site:https://www.programavirandoapagina.com.br e clicar em "Quero recomeçar". Automaticamente abrirá o cadastro via Whatsapp. Depois, é só contar como foi - ou está sendo - o processo de separação/divórcio, por meio dessa inscrição.

Os escolhidos terão, então, serviços gratuitos em clínicas e salões de beleza, além de consultas com especialistas em saúde e bem-estar. Mas não é só. A transformação ocorrerá também no lar. Decoradores e personal organizers vão repaginar um ambiente da casa escolhido pelo participante para que ele se sinta, realmente, virando uma página de sua vida.

Enquanto isso, quem está se separando continuará contando também com a ajuda de mais de 50 especialistas nas áreas de saúde emocional, assessoria financeira, soluções jurídicas, bem-estar, viagens, carreira profissional, entre outras, nas plataformas digitais da Idivorciei.

"Oferecemos todo o apoio possível, por dentro e por fora, àqueles que estão enfrentando situações difíceis na vida pessoal em razão da separação. Na Idivorciei, já contamos com uma grande rede de parceiros 'do bem' e, agora, decidimos ir além, proporcionando também momentos de alegria e aconchego no lar com o Virando a Página. Queremos levantar a autoestima dessas pessoas, tão necessária nessa fase difícil do pós-divórcio", conta Calila Matos, fundadora da Idivorciei.

De acordo com Calila, que é também divorciada e mãe solo, não se pode esquecer que, ajudando os pais neste momento de desafios e superação, os filhos desses divorciados também serão beneficiados. "Estamos falando da maior geração de filhos de divorciados da história. Se nós não cuidarmos dessas pessoas, teremos uma geração extremamente traumatizada por causa do término do casamento dos pais. A Idivorciei acolhe e possibilita a pais e filhos um novo ciclo de oportunidades", pontua a empreendedora.

Segundo o IBGE, os divórcios cresceram 75% no Brasil nos últimos cinco anos. Em 2020, ano de início da pandemia, só no mês de julho foram 7.400 divórcios, um salto de 260% em relação à média de meses anteriores.


Programa Virando a Página:

Inscrições:

https://www.programavirandoapagina.com.br

Youtube: idivorciei

Acesse o primeiro episódio:

https://www.youtube.com/watch?v=rYp1xjq0FpA&t=235s

https://www.idivorciei.com.br

Instagram: @idivorciei

Facebook: idivorciei

 

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Dia do Nordestino: 4 obras de grandes autores da região

Campanha da Disal leva o leitor a uma viagem por cenários, personagens inesquecíveis e histórias cheias de identidade cultural


A região Nordeste pode até ser mais conhecida por suas paisagens exuberantes e pontos turísticos disputados, mas também é o berço de grandes autores da literatura brasileira. A Disal presta uma homenagem a este povo no Dia do Nordestino, 8 de outubro, com a indicação de obras emblemáticas. Do romance ao drama, a seleção celebra a riqueza cultural da região e suas figuras incríveis.

Difícil encontrar quem nunca ouviu falar de personagens como Chicó e João Grilo, do Auto da Compadecida,  ou dos escritores Jorge Amado e Ariano Suassuna.  Para quem já conhece, e também para as novas gerações, a Disal faz questão de prestar uma homenagem ao mesmo tempo em que incentiva a leitura de obras e autores da região.

Veja alguns exemplos da campanha da Disal na seleção abaixo:


 Auto da Compadecida – Ariano Suassuna

O "Auto da Compadecida" consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas.

Saiba mais: https://cutt.ly/IEKnduz

 

A morte e a morte de Quincas Berro D’Agua – Jorge Amado

Numa prosa inebriante, que tangencia o fantástico sem perder o olhar aguçado para as particularidades da sociedade baiana, Jorge Amado narra a história das várias mortes de Joaquim Soares da Cunha, vulgo Quincas Berro Dágua, cidadão exemplar que a certa altura da vida decide abandonar a família e a reputação ilibada para juntar-se à malandragem da cidade. Algum tempo depois, Quincas é encontrado sem vida em seu quarto imundo. Sua envergonhada família tenta restituir-lhe a compostura, vesti-lo e enterrá-lo com decência; mas, no velório, os amigos de copo e farra dão-lhe cachaça, despem-no dos trajes formais e fazem-no voltar a ser o bom e velho Quincas Berro Dágua. Levado ao Pelourinho, o finado Quincas joga capoeira, abraça meretrizes, canta, ri e segue a farra em direção à sua segunda e agora apoteótica morte.

Saiba mais: https://cutt.ly/vEKmeBw

  

Memorial de Maria de Moura – Rachel de Queiroz

Romance maduro de Rachel de Queiroz, Memorial de Maria Moura traz em si todas as características literárias que consagraram a escritora, a primeira mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras. Narrado no Brasil rural do século XIX, o livro conta a saga de Maria Moura, personagem forte e sertaneja.

Ainda nova, Maria Moura passa por experiências dolorosas. Perde o pai e depois a mãe. O padrasto a alicia e a violenta. E mais: sua terra, herdada, se encontra sob ameaça de primos inescrupulosos. O agreste, a seca e a solidão poderiam ser os únicos companheiros dessa jornada. Maria, porém, é um retrato da vontade e do desejo da mulher nordestina, que entende o lugar de submissão em que a sociedade e a família querem colocá-la, mas não aceita se contentar com ele. À sua volta reúnem-se personagens apaixonados e leais, que clamam por participar de sua luta por justiça.

Saiba mais em: https://cutt.ly/JEKElYR

 

Vidas Secas – Graciliano Ramos

 Vidas secas acompanha a trajetória da família de Fabiano, Sinha Vitória, os dois filhos do casal e a cachorra Baleia na fuga do sertão em busca de oportunidades. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.

Saiba mais em: https://cutt.ly/9EKTg5f

 

 

Disal Distribuidora

 www.disal.com.br

 

Dia do compositor: conheça os 10 maiores compositores brasileiros parceiros da Adaggio

 

Nesta quarta-feira (7), é celebrado o Dia do Compositor Brasileiro. Conheça alguns artistas responsáveis por grandes sucessos

 

Alguns compositores estão na boca de todo mundo, mesmo que muitas vezes não saibamos que são eles os responsáveis pelos hits que não saem da nossa cabeça. Para destacar a importância desses artistas, celebra-se, no dia 7 de outubro, o Dia do Compositor Brasileiro.

 

Para homenagear a data, a Adaggio montou uma lista com dez grandes compositores brasileiros que fazem parte do portfólio da gestora musical. Talvez você não conheça todos esses nomes, mas, com certeza, já ouviu suas composições interpretadas por grandes artistas.

 

1.   Dado Villa-Lobos

Eduardo Dutra Villa-Lobos, o Dado Villa-Lobos, famoso por seu trabalho como guitarrista na banda de rock brasiliense Legião Urbana, participou da autoria de grandes sucessos da Legião, como “Pais e Filhos”, “Será”, “Quando o Sol Bater na Janela do Seu quarto”. O artista foi premiado pelas trilhas sonoras dos filmes “Bufo & Spallanzani” (Festival do Cinema Brasileiro) e “Pro Dia Nascer Feliz” (Festival de Gramado), além de ter feitos diversos outros grandes trabalhos.

 

2.   Jorge Aragão

Jorge Aragão é um dos mais icônicos cantores de samba do Brasil, com uma carreira que já dura quase 30 anos e se mantém firme no mercado. Como compositor, além da autoria de vários de seus próprios sucessos, reúne canções interpretadas por Alcione, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara, Martinho da Vila, Beth Carvalho, entre outros grandes nomes. 

 

3.   Délcio Luiz

Délcio Luiz da Silveira, cantor e compositor de pagode, integrou o Grupo Raça e o Kiloucura e teve também uma breve passagem pelo tradicional Fundo de Quintal. Como compositor, foi responsável por sucessos de Molejo, Exaltasamba, Péricles, Belo, Grupo Raça, Só pra Contrariar, entre outros.

 

4.   Paulinho Rezende

Paulinho Rezende, em conjunto com Paulo Debétio, compôs Nuvem de Lágrimas, um clássico do sertanejo brasileiro, gravado por grandes nomes como Chitãozinho e Xororó, Fafá de Belém e Marília Mendonça. O artista é responsável também por diversos outros sucessos como as músicas “A Loba” interpretada por Alcione e “Seu Balancê”, sucesso na voz de Zeca Pagodinho.

 

5. Rodrigo Reys

Rodrigo Reys é compositor sertanejo, autor de músicas para Tarcísio do Acordeon, Barões da Pisadinha, Zé Vaqueiro e Matheus Fernandes, criador do hit "Baby Me Atende", atualmente Top 5 Brasil no Spotify, entre outros.

 

6. Pedro Felipe

Autor de sucessos gravados por Belo, Sorriso Maroto e Dilsinho, entre outros artistas, Pedro Felipe tem em seu repertório 142 canções. Uma das mais conhecidas é “Controle remoto”, interpretada por Dilsinho.

 

7. Alain Tavares

Autor de sucessos de Ivete Sangalo e Chiclete com Banana, Alain Tavares é compositor desde os 11 anos e compôs, entre outras músicas famosas, “A Latinha”, em parceria com Carlinhos Brown, e “Arerê” e “Levada Louca”, em parceria com Gilson Babilônia. 

 

8. Gilson Babilônia

Gilson Babilônia é compositor de diversos hits do axé interpretados por Ivete Sangalo, Banda Eva, Daniela Mercury e Asas de Águia e também compôs para Caetano Veloso e outros gigantes. Sua obra inclui “Arerê” e “Terra Festeira”, em parceria com Alain Tavares, “Levada Louca” e “Saia Rodada”, com Alain Tavares e Lula Carvalho, “Pra Abalar”, com Tonho Matéria, entre outros sucessos.

 

9. Danilo Caymmi

Danilo Caymmi é o filho caçula de Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, o brilhante flautista fez participações em diversos discos clássicos da música brasileira e acompanhou por muitos anos Tom Jobim, como integrante da Banda Nova. Entre os principais sucessos de Dorival Caymmi estão canções como Andança, Casaco Marrom, composta com Renato Correia e Guttemberg Guarabyra e interpretada pela cantora Evinha.

 

10. Ronaldo Barcellos

Ronaldo Barcellos é musicista, compositor e cantor brasileiro. Compôs melodias e letras no samba, pagode, MPB, soul, funk e na música pop brasileira. Tem mais de 600 composições gravadas. Foi um dos compositores mais gravados nos anos 90 com sucessos, como "Cada Um Cada Um (A Namoradeira)", "Paparico", "Cilada", "Desliga e Vem" e "Marrom Bombom". Sozinho ou com parceiros, Ronaldo Barcellos tem canções gravadas por Wilson Simonal, Tim Maia, Emílio Santiago, Elza Soares, Alcione, Vanusa, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho, entre outros.

 

 

Adaggio


Camila Cury explica como educar filhos seguros, autônomos e corajosos

De acordo com a psicóloga e fundadora da Escola da Inteligência, os pais precisam impor limites e dividir suas experiências pessoais com as crianças e adolescentes 

 

Não devemos ser emocionalmente frágeis, implorar por amor e sorrisos permanentes dos filhos, e nem dizer que eles são fracos ou mesmo destacar frases superprotetoras. Essa é a primordial dica da fundadora da Escola da Inteligência, a psicóloga Camila Cury. “A afetividade e o amor não são construídos somente nos ‘sim’, mas nos limites e na formação de um ser humano empático, respeitoso e inteligente”.

 

O principal papel dos pais na relação com seus filhos é educar, e isso segue por impor limites. Crianças e adolescentes, geralmente, não gostam de barreiras. Entretanto, elas são necessárias. É essencial, também, que a família mostre segurança sobre a maneira que educa os seus filhos e que os incentive a serem autônomos e corajosos para enfrentar os obstáculos do cotidiano. “Quando os pais sabem onde querem chegar, podem vir as interferências, as opiniões dos outros, as reclamações dos filhos, a birra, o choro, mas é necessário entender que há uma intencionalidade no processo de educação”, afirma Camila.

 

“Quando esse objetivo não está claro, você perde o fio da meada. Se seu filho chora, você é reativo, grita e perde a paciência. Então, a sugestão é diferenciar o momento de brincar, dar risada, contar histórias, da situação em que é preciso exercer o papel de ser educador. Pois, amanhã, os filhos vão se relacionar com outras pessoas, com o mercado de trabalho, vão votar, construir a própria história. Aí vale a reflexão: que tipo de ser humano estou formando?”, questiona a psicóloga e fundadora da Escola da Inteligência.

 

Outra dica da psicóloga é educar os filhos para que se sintam seguros a dizer “não” diante de situações como, por exemplo, quando forem pressionados a usar drogas, levarem um fora de paquera, entre outras. “E isso pode ser transmitido aos filhos em ações simples, como ‘Filho, eu também tive medo. Deixa eu te contar como foi?’. Ao dividir a sua história com eles, mas sem desmerecer o que sentem, a família acolhe o sentimento, mostrando outra perspectiva. Agindo assim, os pais formam filhos seguros para serem autores da própria história, tanto na vida pessoal quanto profissional”, explica Camila.

 


Escola da Inteligência


Dia das crianças: 5 dicas de brinquedos educativos para presentear os pequenos

Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em educação inclusiva e gestão escolar dá dicas de presentes lúdicos para celebrar a data



O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial humano. Enquanto brincam, as crianças estimulam a criatividade e a capacidade de resolver diferentes tipos de problemas, tudo isso utilizando apenas a imaginação. Para aguçar ainda mais o interesse em aprender, alguns brinquedos divertidos e educativos podem ser excelentes sugestões de presentes para crianças de várias idades. 

De acordo com Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em gestão escolar e educação inclusiva, as crianças necessitam de brinquedos que favoreçam o desenvolvimento de suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. “Os pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro que a criança começa a formar sua ideia de mundo”, conta. 

Vale lembrar que o aprendizado não é resultado apenas do objeto em si, mas do conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam às crianças novas experiências. “O desenvolvimento infantil vem do processo de experimentar, ousar, tentar e conviver com as mais diversas situações”, diz. “Jogos em grupo, por exemplo, fazem com que a criança desperte suas funções sociais, pois é estimulada a distinguir diversos tipos de reações grupais e estimar as consequências agradáveis ou desagradáveis que elas acarretam”, explica a especialista. 

Entre os brinquedos educativos indicados pela psicopedagoga estão jogos que incitam o pensamento lógico e a coordenação motora, tudo para permitir que a criança aprenda enquanto brinca. A seguir, confira 5 dicas de brinquedos lúdicos que podem fazer sucesso nas brincadeiras dos seus filhos e são ótimas opções para presentear no Dia das Crianças:

 

Jogo do Mico

“O Jogo do Mico ajuda a desenvolver o raciocínio das crianças de um jeito divertido”, conta. O objetivo da brincadeira é baixar o maior número de pares e não ficar com o Mico na mão. Segundo Ana Regina, outra boa opção de jogos de cartas é o Uno. “Para quem já tem o Jogo do Mico ou quer presentear adolescentes, o Uno é uma excelente dica, pois envolve toda a família, independentemente da idade, além de auxiliar no desenvolvimento da capacidade de associação e pensamento estratégico”, explica.

 

Imagem e Ação

O clássico jogo de desenho e adivinhação, onde o que vale é a criatividade. “O legal deste jogo é que, além de desenvolver a criatividade, ele também pode ajudar no combate à timidez das crianças”, diz a especialista.

 

Rummikub

O objetivo do Rummikub é criar estratégias para esvaziar o tabuleiro antes dos seus oponentes. “É um jogo muito bom de raciocínio, que estimula a mente da criança e dos adultos”, afirma.

 

Banco Imobiliário

“No caso do Banco Imobiliários, trazemos um aprendizado mais robusto: o da educação financeira”, diz. Segundo a especialista, desde cedo é importante que as crianças aprendam a usar o dinheiro de forma consciente.

 

Quebra-cabeça

“Além de exercitar a memória visual, montar quebra-cabeças ajuda no desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas”, explica. “E os benefícios não são só para as crianças! Jovens, adultos e idosos também têm muito a ganhar com esse tipo de estímulo”, completa Ana Regina Caminha Braga.


DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA VIOLÊNCIA À MULHER: CONHEÇA OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS DESENVOLVIDOS PELAS VÍTIMAS

 

Ao celebrar, no dia 10 de Outubro, o dia nacional de luta contra a violência à mulher, relembramos infelizmente, vários episódios chocantes e cruéis, expostos na mídia nos últimos tempos, de casos de violência doméstica contra mulheres que, em sua grande maioria, vivem relações tóxicas que, terminam em tragédias ou deixam sequelas psicológicas profundas em suas vítimas.

 

Mas de que forma, podemos identificar se estamos em uma relação tóxica? Como sair dela e como classificar o tipo de violência sofrida dentro destas relações que, parecem sedutoras e despretensiosas, mas ao final, destroem a vida de uma pessoa e criam impedimentos psíquicos na construção de novas abordagens íntimas?

 

A relação tóxica se esconde por trás de uma cortina de fumaça onde as pessoas enganam a si mesmas. Ninguém permanece em um relacionamento destrutivo porque gosta, mas sim pela impossibilidade de observar os comportamentos abusivos do outro.

 

Relacionar-se não é uma tarefa fácil. Qualquer interação entre duas pessoas é complexa. Nenhuma será equilibrada o tempo todo e nem envolverá seres humanos sempre sensatos. Em um relacionamento, de qualquer natureza (trabalho, amor, amizade, irmãos, pais e filhos…) tendemos a depositar muita confiança e muitas expectativas nas ações e atitudes do outro.

 

Mas, com o tempo e, conforme vamos aprofundando os relacionamentos, alguns sentimentos e sensações nada agradáveis podem surgir. O encantamento pode dar lugar a medos, mágoas, tristezas e rejeições.

 

Pessoas tóxicas, geralmente, são egoístas, preocupam-se apenas consigo e tornam-se vampiros emocionais, sugando o máximo do outro. Não admitem erros, exigem de forma extrema das pessoas e se colocam como superiores aos demais seres. Ao acreditar não estar a altura de ninguém, ou não ser suficientemente boa para o outro, as vítimas de quem possui um perfil tóxico, trazem impregnadas no espírito uma autoestima baixa e tendem a repetir ciclos viciosos, atraindo sempre pretendentes com essas mesmas características nocivas.

 

E, como estratégia, o tóxico se aproveita da culpa que sua presa carrega para menospreza-la ainda mais e assim, induzi-la a satisfazer suas vontades. Tentar diminuir o outro é uma atitude comum nas chamadas relações tóxicas.

 

O tóxico é atraído por pessoas de baixa autoestima, submissos, dependentes e fáceis de serem controladas. Usam de sedução e boa conversa para manter sua presa envolvida  em suas artimanhas. Além da ridicularização e do desdém, podem ocorrer mentiras, ofensas e manipulações. Em situações mais agudas, o desrespeito se amplifica e chega à violência física.

 

O maior erro é quando, para melhorar a relação, nos colocamos em patamares inferiores e deixamos de ser nós mesmos para viver e agir conforme o desejo do parceiro. E nos frustramos, já que agradar passa a ser uma missão quase impossível.

 

A relação abusiva pode acontecer com qualquer um. Quem sofre com esse tipo de relacionamento pode apresentar sintomas de depressão, ansiedade e alterações de humor, além de transtornos alimentares, queda de cabelo, insônia, problemas respiratórios, problemas de pele e fobia social.

 

Faça uma autoanálise para identificar se a sua relação carrega características abusivas e verifique se existe a presença de sofrimento em sua relação, além de fatos pautados por intolerância e individualismos extremos.

 

Mas por que atraímos pessoas tóxicas? Muitas vezes o que nos incomoda no outro é um reflexo do nosso espelho. Você não é responsável pelo comportamento abusivo do outro. Mas pense que somos responsáveis pelos padrões que atraímos. Principalmente se forem constantes e repetitivos.

 

Quando não aprendemos com uma experiência, somos presenteados com a oportunidade de vivenciar situações similares novamente, até aprendermos a lição que nossa parte inconsciente clama por consciência.

 

Alguns relacionamentos são resolvidos apenas quando nos afastamos, pois determinada pessoa só surge para trazer um ensinamento específico. A consciência de que nossa função nunca é mudar ninguém deve ser mantida, pois não nos cabe tal exigência. Mas QUANDO MUDAMOS, OS OUTROS MUDAM TAMBÉM. Afinal, o outro só faz conosco o que permitimos.

 

Mas para encontrar essa mudança, um importante (e difícil) passo é a compreensão de que, por mais que não sejamos responsáveis pelo comportamento tóxico e abusivo do outro, não é APENAS O OUTRO. É muito importante entender que precisamos sair do papel de vítimas, para validar que PODEMOS e MERECEMOS receber o melhor que a vida tem a nos oferecer.

 

E o que fazer quando se percebe envolto em uma relação tóxica e destrutiva? Pegar para si a responsabilidade de zelar pela paz a dois não resolve. Responsabilizar o outro por todas as mazelas, também não. É preciso avaliar não os papéis de vilão e mocinho, mas a dinâmica.

 

O principal é resgatar o amor próprio e a autoestima, ressignificar as experiências ruins, compreender o que faz você se sentir dessa forma e considerar o fato de que se afastar de pessoas assim pode ser a única saída para uma vida tranquila, uma vez que pessoas com esse perfil tóxico nem sempre estão propensas a modificações, principalmente se possuírem evidências de psicopatia.

 

O abusador, provavelmente, age assim por já ter sido abusado, mas suas dores não podem justificar suas atitudes. Já o abusado, deve entender que tipo de interação exerce na dupla e porque ainda está consumindo esse sofrimento.  

 

O amor verdadeiro é aquele que te eleva e que te coloca no caminho da sua evolução, e não aquele que põe uma pedra em cima da sua semente a impedindo de crescer e florescer. O amor verdadeiro não tem razões para agredir moralmente, verbalmente, psicológicamente ou fisicamente, porque ele vem apenas para fazer o bem. Não se iluda com relacionamentos que não acrescentem.

 

Respeite a si mesmo e entenda, o importante é não desistir de buscar ser feliz. Todos merecemos uma construção familiar saudável, ou mesmo relações interpessoais equilibradas. Fortaleça seu inconsciente e entenda a força que tem. Ame-se acima de tudo e não permita que diminuam seu valor.

 

Enfim, a autoavaliação e o amor próprio são peças chaves para se curar de uma relação tóxica. Afinal, se você não se valoriza e não se ama, acha mesmo que os outros farão isso por você? Olhe para as relações em que está envolvido e perceba se virou refém da situação.

 

Não permita, em hipótese alguma, a perpetuação de abusos físicos ou emocionais que interferem em sua felicidade. Busque ajuda de um profissional de saúde mental para que possa fortalecer sua personalidade e resgatar sua autoestima, além disso, denuncie as agressões aos orgãos competentes o quanto antes. Não espere acontecer uma tragédia, como tantas que temos presenciado. Reflita e acredite em sua própria mudança.

 

 Andréa Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas  para dar apoio emocional à pessoas de todo o Brasil.


No Dia das Crianças, 5 dicas para estimular o cérebro do seu filho em casa

 

Se você é pai ou mãe, certamente já parou para pensar em como poderia diminuir a exposição virtual dos pequenos. Isso não é exatamente uma tarefa simples, mas os retornos são compensatórios e o Método Supera – Ginástica para o cérebro preparou um guia para você transformar o Dia das Crianças na sua casa, confira:

 

 

Invista tempo no lúdico

 

Uma maneira eficaz de promover a saúde cognitiva é investir em atividades lúdicas e o sucesso dessa empreitada está ligado a uma capacidade intrínseca do infantil, o brincar. A criança por si só é capaz de criar com muito pouco. Quantas vezes assistimos crianças se divertirem com as embalagens e ignorarem os presentes? Isso já é um traço muito forte de imaginação.

 

“O brincar costuma ser definido como uma atividade da imaginação, individual ou em grupo, que promove a descoberta e o aprendizado, ou como atividade social que desenvolve o socioemocional. Essencial na infância, esse gesto nos permite conhecer a nós mesmos e nos relacionar com o mundo, nos colocando no lugar do outro, praticando a empatia e o aprendizado”, detalhou Cláudia de Paula Oliveira, coordenadora pedagógica de roteiros do Método Supera - Ginástica para o cérebro.

 

 

Alegria: um combustível emocional

 

Uma pesquisa científica recente com mamíferos constatou que brincar é um impulso humano primário e fonte de alegria para o cérebro, emoção provocada pela liberação de uma substância neuroquímica que modula a expressão genética crucial ao desenvolvimento do cérebro social da criança.

 

“Na criança pequena, essa substância neuroquímica aparece em regiões subcorticais inferiores que mais tarde, segundo Jaak Panksepp e colegas, autores de uma pesquisa sobre o assunto, contribuem para o crescimento e desenvolvimento de funções cerebrais superiores associadas ao córtex frontal. Brincar, portanto, não é importante apenas para o desenvolvimento psicológico, mas também fisiológico da maturidade social e emocional na idade adulta”, Livia Ciacci, Neurocientista do Método Supera – Ginástica para o cérebro.

 

Imagine mais imaginação!

 

As crianças aprendem muito por meio da imaginação. Quando brincam que são heróis, heroínas, vilões ou quando reproduzem papéis da vida real (como pai, mãe, médico, professor, entre outros), estão aprendendo sobre formas de ser e de agir e formas de como relacionarem com os outros.

 

Ao criarem contextos para essas brincadeiras a partir das experiências que vivem, como um passeio ou a visita ao trabalho de um familiar, também compreendem melhor o funcionamento dessas e de tantas outras situações sociais.

 

“É importante compreender que todos somos ilimitados de capacidade criativa e a imaginação fértil é a fonte de todo pensamento criativo – é maior do que o do próprio conhecimento e é um dos principais motivos pelos quais a maioria das pessoas não obtém o sucesso desejado no que se propõe a fazer, simplesmente porque não aprenderam a usar a imaginação”, Cláudia de Paula Oliveira, coordenadora pedagógica de roteiros do Método Supera Ginástica para o cérebro.

 

 

Como estimular a imaginação dentro de casa?

A imaginação é o início de uma grande revolução para as crianças que as leva a serem adultos capazes de resolver problemas e criar soluções e coisas novas. Confira algumas dicas para estimular a criação e o pensamento desde os primeiros anos de vida:

 

1.    Estimule a criança a ser protagonista ou mesmo atuar em diferentes papéis ou personagens;

 

2.      Crie momentos de contação de histórias que favoreçam a ampliação de ideias e estilando o imaginário infantil;

 

3.      Organize momentos em que a criança tenha oportunidade de criar, explorar, verbalizar, imaginar, trocar ideias sobre o que pode ser reinventado. “A criança pode até ter uma rotina lúdica no ambiente escolar, mas esse tipo de atividade com os pais também reforça a confiança na relação paternal”, reforçou a coordenadora pedagógica.

 

4.      Utilize materiais diversos: caixas de papelão, almofadas, massinha, materiais reutilizáveis e tudo que que possa ser transformado, com ajuda do adulto, mas feito pela criança;

 

5.      Estabeleça combinados para que, após a brincadeira, tudo volte ao lugar. Evite que os momentos de lazer fiquem limitados a televisão, ao tablet, celular entre outros eletrônicos



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