Pesquisar no Blog

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens e cuidados com a saúde mental

Entender a importância do Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens ajuda a apoiar esse grupo no enfrentamento de muitos desafios. Como a adolescência é um período marcado pela transição para a idade adulta, certas mudanças comportamentais exigem mais atenção dos pais e responsáveis.


Nessa perspectiva, o psiquiatra do Hospital Santa Mônica, Marcel Vella Nunes, irá destacar a importância de cuidar e acompanhar a saúde de adolescentes e jovens, sobretudo durante a pandemia. Veja como os pais ou responsáveis podem apoiar a saúde mental desse grupo e de que maneira reconhecer os sinais de que seu ente querido precisa de ajuda profissional. Boa leitura!


Afinal, o que é saúde mental?

A adolescência é uma etapa que compreende a faixa etária de 10 a 19 anos. Não há dúvida de que é um momento único, cheio de energia, entusiasmo e sonhos. Contudo, nessa etapa da vida, também é preciso cuidar da saúde mental a fim de que o jovem consiga se emancipar para a vida adulta com mais equilíbrio.

De modo geral, a definição de saúde mental envolve o bem-estar físico, mental e social. No entanto, é preciso considerar os fatores que influenciam a estabilidade mental na juventude. Por isso, os pais ou responsáveis precisam perceber a necessidade de buscar ajuda profissional para prevenir os transtornos mentais mais comuns nessa fase.

Sob essa ótica, o conceito de saúde mental na juventude assume algumas particularidades, pois, nela, estão atreladas diferentes influências. Entre elas, destacam-se as mudanças de ordem física e psicológica e os desafios sociais. Por isso, a estabilidade psíquica pode ser abalada pelos seguintes aspectos:

·         desemprego;

·         questões de gênero;

·         relacionamento afetivo;

·         maior susceptibilidade ao bullying;

·         maior propensão aos conflitos existenciais;

·         mais risco de envolvimento com drogas e álcool;

·         dificuldade para harmonizar as relações com os pais;

·         falta de limite em relação ao uso de tecnologias, principalmente no contexto de pandemia.


Qual é a importância do Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens?

O Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens, 22 de setembro, é uma ocasião oportuna para divulgar informações sobre a importância dos cuidados com a saúde mental nessa fase da vida. A juventude demanda maior atenção dos setores de saúde devido às novas sintomatologias que diminuem as fronteiras entre os problemas emocionais e as doenças físicas.

Muitas questões ligadas às emoções, quando não tratadas, acabam se manifestando em quadros clínicos graves. Por conta disso, é necessário considerar que os jovens e os adolescentes são mais expostos à violência em geral, conflitos familiares e sociais, exploração sexual e dependência química.

Nos ambientes jovens, há mais facilidade de acesso às novidades do mundo dos tóxicos, como as drogas Krokodil e similares. Muitos usam essas artimanhas para aguçar a curiosidade desses indivíduos e, assim, aproveitam a vulnerabilidade deles para incitá-los ao uso de drogas na juventude.

Por isso, pais e educadores devem orientar adolescentes e jovens acerca dos riscos dessas práticas que levam à adicção em drogas e os expõem aos perigos relacionados à saúde mental. Nesse contexto, o Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens é uma oportunidade para fomentar diálogos sobre esses e outros temas contemporâneos.



Por que é necessário cuidar e acompanhar a saúde mental dos jovens e adolescentes? 

Antes de discutirmos a relevância dos cuidados com a saúde mental desse grupo, convém considerar alguns dados divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), instituição parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Logo, se você tem algum ente querido nessa faixa etária, observe o que as estatísticas mais recentes revelam sobre o universo que envolve as questões psíquicas e emocionais nos jovens da contemporaneidade:

  • os problemas ligados à saúde mental causam cerca de 16% da carga global de doenças e lesões nos indivíduos menores de 19 anos;
  • 50% das enfermidades associadas à saúde mental se iniciam por volta dos 14 anos de idade;
  • globalmente, a depressão é o transtorno emocional que mais causa limitações entre adolescentes e jovens;
  • em todo o mundo, o suicídio é a terceira principal causa de óbito entre jovens de 15 a 19 anos.

Tais estatísticas sugerem a necessidade de apoiar os adolescentes e jovens em suas dificuldades, principalmente nas questões que levam às crises existenciais e culminam com suicídios. Por isso, é necessário compreender os impactos da trajetória deles e o quanto isso induz aos hábitos e comportamentos prejudiciais..

 

Como os pais e responsáveis podem apoiar a saúde mental dos jovens e adolescentes? 

A princípio, é preciso considerar que os conflitos geracionais são motivos de desarmonia entre pais e filhos. Além disso, quando recorrentes e não resolvidas, tais questões reduzem o vínculo de confiança entre as partes.

Nesse sentido, as famílias precisam buscar conciliações e, com bastante delicadeza, tratar de assuntos que afetam a estabilidade emocional e psíquica nessa idade. Nem sempre é fácil alertar os filhos sobre os perigos de exposição às drogas mais viciantes ou, quem sabe, conversar sobre tratamentos que sugerem a internação de jovens.

Diante das observações dos problemas que os afligem, os pais podem recorrer às instituições especializadas na reabilitação da saúde mental. Portanto, o papel dos pais ou responsáveis é essencial ao direcionamento para as soluções mais eficazes para a recuperação da estabilidade psíquica e emocional dos jovens.

 

Como a pandemia pode ter fragilizado a saúde mental dos jovens e adolescentes? 

Recentemente, uma pesquisa divulgada pela Unicef destacou em números o quanto o cenário pandêmico impactou a vida e a saúde mental de adolescentes e jovens. Observe:

  • 56% dos pais perceberam alterações comportamentais nos filhos adolescentes nesse período;
  • 29% deles tiveram mudanças repentinas de humor, ansiedade e irritabilidade;
  • 28% apresentaram alteração no sono;
  • 28% perderam o interesse em atividades rotineiras;
  • 26% relataram preocupações exageradas e incertezas quanto ao futuro.

Como visto, alguns fatores de ordem emocional, social e econômica geraram crises existenciais na juventude durante a pandemia. Nesse cenário, os problemas que levam a dificuldades com drogas, socialização, depressão e ideações suicidas exigem atenção profissional.

Logo, compreender a proposta do Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens é fundamental para auxiliar no enfrentamento de tais desafios. Mediante isso, se você percebe a necessidade de encaminhar seu ente querido para tratamento especializado, conte com a expertise e os diferenciais do Hospital Santa Mônica.

 


Hospital Santa Mônica - Itapecerica da Serra - SP 
(011) 4668-7455 
(011) 99667-7454 
contato@hospitalsantamonica.com.br 
Acesse o mapa

Clínica Integrativa - São Paulo - SP 
(011) 3045-2228
contato@hospitalsantamonica.com.br 
Acesse o mapa


Dia Mundial do Coração: cuidados com as doenças cardiovasculares não podem ser adiados

Em tempos de COVID-19, os pacientes enfrentam uma ameaça dupla, pois correm mais risco de desenvolver formas graves da doença, mas também não podem deixar de cuidar da saúde do coração

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, tendo sido responsáveis por, aproximadamente, 17,6 milhões de óbitos em 2016*. Já no Brasil, de acordo com o cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), ocorreram 1.100 mortes por dia desde o início de 2021*. E para alertar a população sobre os cuidados em relação às doenças cardiovasculares, no dia 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração, cujo objetivo é contribuir para a diminuição da triste estatística de mais de 380 mil mortes registradas por ano no Brasil*.

Com a pandemia da COVID-19 os pacientes com doenças crônicas ficaram mais inseguros e deixaram de buscar ajuda médica. O medo de serem infectados pelo coronavírus fez com que muitos colocassem de lado o acompanhamento dessas doenças. Dados mostram que houve uma diminuição de 15% no número de internações por doença cardiovascular entre março e maio de 2020, comparado ao mesmo período do ano anterior. Já a taxa de mortalidade cresceu em 9% na comparação com o mesmo período*.

Por isso, para colaborar com a população, especialmente pacientes com risco ou doença cardiovascular, sobre a importância de manter a rotina de acompanhamento de saúde, mesmo durante a pandemia, o Instituto Coalizão Saúde (ICOS) e a Boehringer Ingelheim desenvolveram a campanha De Todo Coração. A iniciativa conta com o apoio de diferentes entidades dos segmentos público, privado e terceiro setor, incluindo Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Hospital Israelita Einstein, o Hospital Sírio Libanês, o SESI, o Grupo NotreDame Intermédica, Crônicos do Dia a Dia (CDD), InovaHC, Fundação Faculdade de Medicina da USP, ABRAMGE, Unidas, Fenasaúde, dentre outras.

Os óbitos por doenças cardiovasculares são causados por inúmeras causas, dentre as mais frequentes, estão: insuficiência cardíaca, hipertensão, infarto agudo do miocárdio, fibrilação atrial. Elas afetam o sistema circulatório e o coração e matam mais brasileiros do que quaisquer outras doenças. A insuficiência cardíaca está entre as condições que mais afeta a saúde do coração, além de ser a mais comum causa de hospitalização clínica em pessoas com idade acima dos 65 anos*.

Falta de ar ao realizar atividades simples como caminhada ou subir escadas, palpitação e inchaço nas pernas, sintomas que por vezes são negligenciados, podem ser um indício de insuficiência cardíaca, que ocorre quando o coração perde a capacidade de bombear a quantidade necessária de sangue para o corpo*. Além destes sintomas, é importante observar o aparecimento de: tosse seca ou associada a muco claro, aumento do volume abdominal, diminuição do volume urinário, tontura, cansaço ou fadiga, perda de apetite e ganho de peso desproporcional à ingestão alimentar.

Além disso, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares é o diabetes. Estima-se que 16,8 milhões de pessoas tenham a doença no Brasil*. O paciente com diabetes tem um risco de duas a quatro vezes maior de morte por doença cardiovascular7 e pode evoluir com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, insuficiência cardíaca (IC), doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e doença microvascular*.

As doenças cardiovasculares estão entre as comorbidades que podem agravar a situação clínica dos pacientes, especialmente os mais idosos, que forem acometidos pelo vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19*. Por isso, os pacientes com doenças crônicas devem manter o acompanhamento periódico. A orientação é manter as consultas e exames em dia, e também não começar ou interromper qualquer medicamento sem orientação médica.

"A melhor forma de evitar o surgimento dessas doenças é a prevenção. É necessário estarmos atentos à nossa saúde cardiovascular, principalmente se já temos algum fator de risco (sobrepeso, obesidade, hipertensão arterial, entre outros). O Dia Mundial do Coração tem por objetivo chamar a atenção da população e conscientizar sobre a saúde cardiovascular e sobre a importância da adoção de um estilo de vida mais saudável", explica o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Dr. João Fernando Monteiro Ferreira. "A melhor maneira de se prevenir é fazer exames regulares com o cardiologista. Além do tratamento medicamentoso, exercícios físicos e alimentação balanceada reduzem os riscos de desenvolver essas doenças e trazem vários benefícios. Descobrir uma doença cardiovascular precocemente aumenta as suas chances de tratamento e controle", completa o presidente da SOCESP.



Campanha De Todo Coração

As cantoras Zizi e Luiza Possi fizeram um vídeo explicando a importância do cuidado com o coração em todos os momentos da vida, fazendo um apelo para que as pessoas realizem exames preventivos e não interrompam o tratamento sem orientação médica. Além do engajamento das celebridades, a iniciativa também conta com mutirões de saúde para detecção de risco cardiovascular, seguindo todos os protocolos de segurança preconizados pelas entidades sanitárias.

Além da população em geral, a campanha também é voltada a profissionais de saúde, que recebem materiais de apoio para orientação dos pacientes sobre a importância da prevenção e do acompanhamento das doenças cardiovasculares e os cuidados de segurança relacionados à pandemia.

 

 

Referências

* Doenças cardiovasculares. Organização Pan-americana de Saúde. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/doencas-cardiovasculares. Acesso em: 20/07/2021.

* Cardiômetro. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Disponível em: https://www.cardiometro.com.br/. Acesso em 29/07/2021.

* Normando PG, et al. Reduction in Hospitalization and Increase in Mortality Due to Cardiovascular Diseases during the COVID-19 Pandemic in Brazil. Arq Bras Cardiol 2021;116(3):371-80.

* Ponikowski P, et al. 2016 ESC Guidelines for the diagnosis and treatment of acute and chronic heart failure. Eur J Heart Fail. 2016;18(8):891-975.

* Heart failure matters. What goes wrong in heart failure? Disponível em: https://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/What-goes-wrong-in-heart-failure. Acesso em 27/07/2021

* International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 9th edn. Brussels, Belgium: 2019. Disponível em: https://www.diabetesatlas.org . Acesso em 14/07/2021.Heart failure matters. What goes wrong in heart failure? Disponível em: https://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/What-goes-wrong-in-heart-failure. Acesso em 26/06/2020

* Metade dos brasileiros subestimam consequências mais graves do diabetes. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: https://diabetes.org.br/metade-dos-brasileiros-subestimam-consequencias-mais-graves-do-diabetes/. Acesso em 14/07/2021.

* Kawahara, Lucas Tokio, et al. Câncer e Doenças Cardiovasculares na Pandemia de COVID-19. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 115 (2020): 547-557.


Alzheimer familiar: fatores hereditários geram risco de doença precoce

Apesar de raro, jovens também podem receber o diagnóstico de demência


O Alzheimer está entre os tipos de demências mais comuns na literatura médica. Estima-se que, no Brasil, cerca de 1,2 milhões de pessoas sejam acometidas pela doença, segundo a Organização Mundial de Saúde. A idade é o principal fator de risco para o Alzheimer e, na maioria das vezes, o diagnóstico chega após os 65 anos, quando surgem os primeiros sintomas: esquecimentos predominantes e dificuldade de lembrar sobre acontecimentos recentes são alguns sinais que indicam a doença.

O médico neurologista e professor de Medicina da Pitágoras Eunápolis, Dr. Frederico Lopes, explica o processo evolutivo da enfermidade. "A doença de Alzheimer normalmente preserva a memória antiga em detrimento de fatos novos. O paciente tem dificuldade para realizar tarefas, esquece onde guardou objetos, e, posteriormente, evolui para um quadro que o impede de desenvolver atividades rotineiras, dificuldade de processar informações e gerenciar a própria vida, caracterizando um quadro demencial", afirma.

Apesar de ser mais comum em idosos, pessoas jovens também podem apresentar um déficit de memória, principalmente nos casos hereditários, em que o paciente pode receber o diagnóstico precoce, antes dos 65 anos, como alerta o especialista. "Quando há casos de Alzheimer precoce entre parentes de primeiro grau (pai, mãe e irmãos), há um risco maior de desenvolvimento da doença antes da terceira idade. Ainda que seja raro, é importante um acompanhamento médico para investigar os possíveis riscos", aconselha o especialista.

Confira algumas orientações médicas para prevenir a doença:

• Ter sono de qualidade: durante o sono, o corpo realiza funções reparadoras. Noites mal dormidas podem afetar importantes funções cognitivas e fragilizar as atividades cerebrais;

• Atividade física diária: essencial para o pleno funcionamento de todo o corpo, o exercício físico desempenha papel essencial para as funções cognitivas.

• Controle de fatores de risco: doenças como diabetes, colesterol alto e hipertensão também podem afetar as funções cerebrais. Cuidar da alimentação e controlar doenças crônicas é fundamental no combate ao Alzheimer;

• Tempo de leitura: o exercício mental é importante para fortalecer as relações neuronais, reduzindo a presença de quadros demenciais

 


Kroton

https://www.kroton.com.br


DivulgaçãoDia mundial do coração: Especialista do HSANP dá dicas de como cuidar da sua saúde cardíaca

Doenças como hipertensão arterial, coronariana, cardiopatia entre outras, são responsáveis por cerca de 1100 mortes por dia no Brasil


29 de setembro é considerado o dia mundial do coração, data que tem como objetivo alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde cardíaca. As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no mundo. De acordo a Sociedade Brasileira de Cardiologia SBC elas representam a principal causa de mortes no Brasil. São mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos) a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave situação.

Hipertensão arterial, doença coronariana (doença isquêmica do coração), doença cerebrovascular, doença arterial periférica; doença cardíaca reumática e cardiopatia congênita são as causas de problemas cardíacos mais conhecidas. Entre os principais fatores de risco para a ocorrência dessas doenças estão: diabetes, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, doenças da tireóide, colesterol alto e histórico familiar. "Pessoas com sobrepeso/obesas, com dieta inadequada, tabagistas e sedentárias estão mais propensas a desenvolver algum problema cardíaco", alerta Gustavo Coulon Perim - Cardiologista do HSANP.


Sintomas e diagnóstico

Dentre os principais sintomas de que há algo errado com o coração está dor no peito, náuseas, vômitos, sudorese e falta de ar. "No caso de sentir todos esses sintomas é fundamental procurar um cardiologista o mais prontamente possível para que receba o tratamento adequado ao diagnóstico", orienta.

Segundo o especialista uma maneira segura e eficaz de diagnosticar algum problema cardíaco é utilizando a angiotomografia, uma tomografia que avalia os vasos sanguíneos através da administração de contraste por uma veia periférica esse exame consegue identificar obstruções e aneurismas, como por exemplo, o aneurisma de aorta, que é a principal artéria do corpo. " Esse é um excelente exame, ele faz uma avaliação clara das artérias do coração e identifica obstruções que podem ser causadoras de dor no peito e de outros problemas cardíacos que quando não tratados adequadamente podem levar a morte ou deixar sequelas importantes" , pontua.


Dicas para ter um coração saudável

Segundo o especialista, para se ter uma saúde cardíaca em dia é fundamental:

• Praticar exercícios físicos com regularidade;

• Manter uma alimentação equilibrada com frutas, verduras, legumes e evitando o excesso de sal, açúcar, frituras e gorduras saturadas;

• Manter o controle do colesterol, diabetes e pressão arterial;

• Não fumar e moderar o uso de álcool;

"Vale lembrar que para um coração saudável o controle das comorbidades acompanhado por um especialista é essencial, sempre levando em consideração que dieta, exercício e emagrecimento ajudam nesse gerenciamento" , finaliza o cardiologista.

 

HSANP - Hospital referência na Zona Norte da Grande São Paulo

  

Atividade física e diabetes: 5 perguntas que você deve fazer ao praticar qualquer exercício


A atividade física é uma das recomendações para mudar o estilo de vida e, assim, ser mais saudável. Para pessoas com diabetes, a atividade física é fundamental.

Emerson Bisan, Coordenador de Exercício Físico do Correndo pelo Diabetes (CPD), organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo social estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes, conta que uma das perguntas mais frequentes é com relação à glicemia ideal para iniciar uma atividade física com segurança.

 

“Costumo dizer que é importante mantermos a glicemia dentro do intervalo preconizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) para que, no momento de início da atividade, o valor esteja entre 120mg/dl e 150mg/dl. Busco esse intervalo para começar qualquer atividade que requeira atenção, seja uma corrida, uma palestra, uma defesa de tese, uma entrevista etc. O preparador físico explica que esse intervalo traz segurança para minimizar uma possível chance de hiperglicemia ou hipoglicemia.

 

Veja as 5 perguntas que Bisan recomenda antes de começar a treinar:

 

·        Qual é a sua glicemia naquele momento?

·        Quando foi a sua última refeição?

·        Você tem insulina ativa? Ou sua medicação oral ainda está agindo?

·        Quanto tempo vai durar a sua atividade?

·        O que você tem em mãos para corrigir uma hipoglicemia?

 

“O segredo é se preparar, mas estar também preparado para lidar com o inesperado”, aconselha Bisan.

 

Sempre procure um profissional de educação física antes de iniciar um novo exercício. E não se esqueça de conversar com o seu médico sobre os ajustes de dose e medicação oral.


 

Sobre o Correndo pelo Diabetes

O Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes. Desde 2018, recebe o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e atualmente faz parte das ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da SBD.


Covid-19 aumenta risco de parada cardíaca, fibrose e arritmias, aponta pesquisa da PUCPR

Pessoas infectadas com o SARS-CoV-2 podem apresentar diversas manifestações cardiovasculares


Ainda que a Covid-19 seja uma doença que afeta de forma primária o sistema respiratório, pacientes infectados com o SARS-CoV-2 também podem apresentar manifestações cardiovasculares, como arritmias, insuficiência cardíaca e até mesmo infarto agudo do miocárdio. Foi o que apontou pesquisa realizada por profissionais da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). 

Para o estudo “The Pathogenesis of Covid-19 Myocardial Injury: an Immunohistochemical Study of Postmortem Biopsies” (“A patogênese da lesão miocárdica por Covid-19: um estudo imunohistoquímico de biópsias post mortem”, em português), os pesquisadores coletaram amostras post mortem de indivíduos que faleceram em decorrência do novo coronavírus. Esse material foi comparado às amostras de um paciente controle, que foi a óbito por outro motivo.  

A pesquisa foi realizada em parceria com o Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), autorizada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e pelos familiares dos pacientes. O estudo completo pode ser acessado neste link

“Verificamos o aumento de alguns marcadores inflamatórios, bem como de lesão e ativação da célula endotelial, que reveste o interior dos vasos sanguíneos, incluindo artérias, veias e as câmaras do coração. Esses achados demonstram que a Covid-19 pode estar associada a fenômenos tromboembólicos, bem como pode levar à fibrose do coração”, explica a cardiologista Camila Hartmann, professora da Escola de Medicina da PUCPR. 

Ainda, todas as amostras de pacientes que morreram em razão do novo coronavírus analisadas apresentavam edema, ou seja, inchaço causado pelo acúmulo de líquidos, ao redor dos cardiomiócitos, células que integram o tecido muscular cardíaco. Esse líquido pode causar arritmia cardíaca, que é a frequência cardíaca irregular, ou muito acelerada ou muito lenta. 

Sequelas – Segundo os pesquisadores que participaram do estudo, pacientes que são contaminados pelo novo coronavírus e sobrevivem à doença podem ficar com sequelas cardíacas. Esses reflexos do vírus incluem insuficiência cardíaca e graus variados de fibrose no coração, devido ao comprometimento dos miócitos. A fibrose é uma das condições que aumentam os riscos de parada cardíaca. 

“Os resultados que obtivemos sugerem a necessidade de se ter uma vigilância clínica contínua dos pacientes após a recuperação da fase aguda da Covid-19. Demonstram, ainda, que a doença afeta o corpo humano muito além do sistema respiratório”, afirma Camila.  

O estudo está em constante aperfeiçoamento. Os primeiros resultados foram divulgados com base na comparação com apenas um paciente controle. Recentemente, os cientistas decidiram comparar as amostras com 11 controles, oriundos do banco de tecidos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), para que pudessem chegar a um poder estatístico maior. As conclusões foram as mesmas, reforçando a hipótese inicial dos pesquisadores. 


Narcolepsia não é preguiça!

 22 de Setembro é o Dia Mundial de Conscientização da Narcolepsia - distúrbio do sono crônico que causa sonolência excessiva diurna

 

No Dia Mundial de Conscientização da Narcolepsia, distúrbio do sono crônico que causa sonolência excessiva diurna e que compromete intensamente o dia a dia das pessoas que sofrem com a doença, especialistas da Associação Brasileira do Sono alertam a população sobre a importância de fazer o diagnóstico deste distúrbio, que afeta cerca de 3 milhões de pessoas no mundo.

De acordo com os especialistas, a doença pode levar mais de dez anos para ser diagnosticada, isso porque muitas pessoas confundem a sonolência incontrolável (que se manifesta durante o dia) com preguiça.

“Os sintomas da Narcolepsia variam de pessoa para pessoa, mas na maioria dos casos a sonolência excessiva diurna é o sintoma mais comum. Ao aparecer qualquer um desses sinais é importante que seja feita uma avaliação médica para que se possa fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento. No Brasil, a doença ainda é pouco conhecida e, por isso, muitas pessoas demoram quase 10 anos para receberem o diagnóstico”, afirma Dra. Andrea Bacelar, médica neurologista, presidente da Associação Brasileira do Sono.

"O diagnóstico da narcolepsia é difícil de ser feito, principalmente se ela começar na infância, ou na adolescência, que é o momento em que as crianças naturalmente têm sono diurno e tiram soneca durante o dia, assim como os adolescentes. Esse desafio no diagnóstico faz com que nós, médicos, sejamos muito precisos na avaliação da sonolência. O diagnóstico  passa por uma boa avaliação dessa sonolência, o quanto ela influencia no dia da pessoa, se a mesma apresenta outros sintomas associados ao sono REM, como a paralisia do sono, alucinações hipnagógicas, pois todos esses sintomas relacionados ao sono REM também aparecem nas pessoas com Narcolepsia", explica a Dra. Letícia Soster, neurofisiologista e Médica do Sono da Associação Brasileria do Sono.


Tipos de Narcolepsia:

Existem dois tipos de Narcolepsia: Tipo 1 e Tipo 2.

- Tipo 1 – quando o paciente apresenta níveis baixos de hipocretina, relato de cataplexia e sonolência excessiva diurna.

- Tipo 2 – quando há sonolência excessiva diurna e geralmente não há fraqueza muscular desencadeada por emoções. Os sintomas são menos graves e os níveis de hipocretina são normais.


Tratamento:

Há duas formas de se tratar a Narcolepsia: tratamento comportamental e tratamento medicamentoso.

Tratamento Comportamental – Baseia-se nas orientações da família e paciente, com orientações de mudança de hábitos diários e novas medidas de segurança, como evitar trabalhos em turnos; novas medidas de higiene do sono com programação de breves cochilos durante o dia para melhorar o estado de alerta.

Tratamento medicamentoso – para controle dos sintomas mais incapacitantes, como a sonolência excessiva e a cataplexia.

Para amenização do principal sintoma que é a sonolência excessiva diurna, as médicas do Sono apontam as seguintes recomendações:

- Tente conhecer como funciona o seu organismo em relação ao sono e respeite sua necessidade de sono. Cada indivíduo possui a sua.
- Ajuste seus horários de sono. Tente mantê-lo regular.
- Adote as sonecas programadas, elas vão te ajudar a controlar essa sonolência.
- Opte por uma dieta que contribua para ter menos sono durante o dia.
- Pratique atividades físicas regulares.

Na Cartilha Narcolepsia - Do Diagnóstico ao Tratamento, elaborada pelos especialistas da Associação Brasileira do Sono há mais detalhes sobre o assunto. 

Facebook: @associaçãobrasileiradosono

Instagram: @absono

Twitter: @AbsSono

Linkedin: ABS Associação Brasileira do Sono

You Tube: Canal do Sono

Spotify e Deezer: Absono

www.absono.com.br


Caminhão da Saúde oferece consulta médica e exames de imagem gratuitos em Piracanjuba, neste fim de semana

 

 

Divulgação


A ação é uma iniciativa da Associação de Apoio à Saúde (AAS), organização não governamental, que tem como missão garantir acesso à saúde para população carente de periferias e zona rural há mais de 10 anos

 

Entre os dias 24 e 26 de setembro, a população de Piracanjuba, Goiás, contará com os serviços do Caminhão da Saúde que oferece consulta médica e ultrassonografias gratuitas, além de exames laboratoriais a preços populares. A ação é uma iniciativa da Associação de Apoio à Saúde (AAS), organização não governamental, que tem como missão garantir acesso à saúde para população carente de periferias e zona rural há mais de 10 anos. 

 

São exames como ultrassom urinária, da mama, próstata, pré-natal, eletrocardiograma e, ainda, laboratoriais, como hemograma, glicemia, PSA, ureia e creatina. A unidade móvel de saúde é adaptada com salas de consultas e exames que possibilitam a realização de até 80 procedimentos diariamente. Os laudos dos exames de imagem são emitidos na hora e entregues ao paciente,  já com indicação de tratamento ou receita médica. 

 

Já os laboratoriais são enviados diretamente para o médico pelo laboratório, que entra em contato pessoalmente com o paciente, quando ficam prontos. Caso haja necessidade, uma receita médica digital é emitida e a pessoa poderá seguir com as indicações. O médico Dr. Cláudio Brandão (CRM/GO 9059), que comanda o caminhão da saúde, explica que a proposta da ONG vai além de ofertar atendimento médico gratuito, mas faz questão de que esse atendimento seja humanizado. “O paciente do caminhão da saúde vai encontrar dignidade, cordialidade e atenção aos seus problemas. Vamos nas cidades, nas zonas rurais e na periferia. Ao longo desses anos, percebi que existe uma carência que ultrapassa os limites da medicina”. 

 

Para ter acesso ao serviço, basta a pessoa interessada comparecer ao endereço onde está estacionado o Caminhão da Saúde, fazer uma triagem e passar pela consulta. Posteriormente ele pode ser submetido aos procedimentos disponíveis no caminhão, e à coleta de material para exames laboratoriais. Tudo é organizado sem burocracia. Caso haja necessidade de exames, que serão indicados na consulta, o paciente recebe o horário e pode retornar para fazer sem esperar no local. “Estamos vivendo ainda um momento de pandemia, e é importante que não haja aglomerações. Por isso trabalhamos para que não tenham filas, senhas ou espera”, pontua Dr. Claudio. 

A expectativa dos organizadores é que sejam realizadas em torno de 80 consultas por dia, e mais de 300 exames laboratoriais e de imagem. A ação em Piracanjuba conta com o apoio da União de Atacadistas e Produtores de Hortifrutigranjeiros (Uniap); Análise laboratório; Invoga - Energia Solar;  empresário Dhone Rodrigues e Cláudio Grilinho (liderança local). 

 

Sobre o Caminhão da Saúde 


Idealizado pelo médico Dr. Cláudio Brandão, que além de médico, é advogado e professor universitário, o Caminhão da Saúde surgiu do desejo de levar atendimento de qualidade aos menos afortunados e de uma inquietação e desilusão com o modelo existente de atendimento médico existente. 

 

A unidade móvel de saúde foi a ferramenta ideal para colocar a ONG Associação de Apoio à Saúde (AAS) em andamento, literalmente.  Para isso, uma carreta foi adaptada e transformada em um consultório e clínicas sobre rodas. Possui três espaçosos consultórios com mobiliário próprio, dando comodidade, aconchego e rapidez ao cuidar de pessoas em qualquer lugar. Basta estacionar e receber os pacientes.   Possui um consultório de oftalmologia, com todo o aparato para diagnosticar e tratar a maior parte das patologias visuais.  

 

Uma das bandeiras do trabalho realizado é a prevenção dos cânceres de mama e próstata, doenças que se forem diagnosticadas precocemente, a probabilidade de cura aumenta imensamente.  Outras doenças como hipertensão e diabetes, que assolam a população brasileira,  também podem ser identificadas com o atendimento no Caminhão da Saúde. 

Para as doenças do coração, o suporte de cardiologia se dá através da realização de eletrocardiograma laudado por especialista.  O projeto se ancora em um sonho pessoal, mas tem como meta “cuidar de gente”, comemora Brandão , que ainda completa:  “queremos fazer isso bem”. 

 

Serviço 

1ª Semana da Saúde de Piracanjuba 

Onde: 

Rua Alameda do Bosque, Quadra 3, Lote 18, Setor Recanto do Bosque (próximo ao lago) 

Quando: dias 24, 25 e 26 de setembro, das 7h30 às 17h 

 

Exames de imagem gratuitos   

Ultrassonografia 

- Obstétrico

- Próstata 

- Abdômen Total 

- Urinário 

- Ginecológico 

- Eletrocardiogramas 

 

Laboratoriais a preços populares

Hemograma completo 

Ureia 

Creatinina

Glicemia jejum 

Perfil Hepático

Lipidograma 

Amilase Pancreática


Dia mundial do coração: Especialista do HSANP dá dicas de como cuidar da sua saúde cardíaca

Doenças como hipertensão arterial, coronariana, cardiopatia entre outras, são responsáveis por cerca de 1100 mortes por dia no Brasil


29 de setembro é considerado o dia mundial do coração, data que tem como objetivo alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde cardíaca. As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no mundo. De acordo a Sociedade Brasileira de Cardiologia SBC elas representam a principal causa de mortes no Brasil. São mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos) a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave situação.

Hipertensão arterial, doença coronariana (doença isquêmica do coração), doença cerebrovascular, doença arterial periférica; doença cardíaca reumática e cardiopatia congênita são as causas de problemas cardíacos mais conhecidas. Entre os principais fatores de risco para a ocorrência dessas doenças estão: diabetes, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, doenças da tireóide, colesterol alto e histórico familiar. "Pessoas com sobrepeso/obesas, com dieta inadequada, tabagistas e sedentárias estão mais propensas a desenvolver algum problema cardíaco", alerta Gustavo Coulon Perim - Cardiologista do HSANP.


Sintomas e diagnóstico

Dentre os principais sintomas de que há algo errado com o coração está dor no peito, náuseas, vômitos, sudorese e falta de ar. "No caso de sentir todos esses sintomas é fundamental procurar um cardiologista o mais prontamente possível para que receba o tratamento adequado ao diagnóstico", orienta.

Segundo o especialista uma maneira segura e eficaz de diagnosticar algum problema cardíaco é utilizando a angiotomografia, uma tomografia que avalia os vasos sanguíneos através da administração de contraste por uma veia periférica esse exame consegue identificar obstruções e aneurismas, como por exemplo, o aneurisma de aorta, que é a principal artéria do corpo. " Esse é um excelente exame, ele faz uma avaliação clara das artérias do coração e identifica obstruções que podem ser causadoras de dor no peito e de outros problemas cardíacos que quando não tratados adequadamente podem levar a morte ou deixar sequelas importantes" , pontua.


Dicas para ter um coração saudável

Segundo o especialista, para se ter uma saúde cardíaca em dia é fundamental:

• Praticar exercícios físicos com regularidade;

• Manter uma alimentação equilibrada com frutas, verduras, legumes e evitando o excesso de sal, açúcar, frituras e gorduras saturadas;

• Manter o controle do colesterol, diabetes e pressão arterial;

• Não fumar e moderar o uso de álcool;

"Vale lembrar que para um coração saudável o controle das comorbidades acompanhado por um especialista é essencial, sempre levando em consideração que dieta, exercício e emagrecimento ajudam nesse gerenciamento" , finaliza o cardiologista.

 


HSANP - Hospital referência na Zona Norte da Grande São Paulo 

Setembro Amarelo: Agir salva vidas!

Setembro Amarelo é conhecido como o "Mês de Conscientização para Prevenção ao Suicídio", e o tema definido para a campanha deste ano é "Agir salva vidas". Mais do que falar, é fundamental tomar atitudes efetivas para evitarmos os casos. Cuidar da saúde mental, reconhecer os sintomas e buscar tratamento são ações que fazem toda a diferença.

Em 2021, especificamente, a campanha chega em um contexto singular, pois já são quase dois anos de pandemia da Covid-19, e um corpo substancial de evidências científicas tem demonstrado que a solidão e o isolamento social elevam o risco de mortalidade prematura de modo comparável ​​a outros fatores de risco, como hipertensão, tabagismo e obesidade, por exemplo.

Com o isolamento, a saúde mental da população tornou-se mais fragilizada. Tivemos muitas vidas perdidas e um aumento da incerteza econômica. Com isso, observamos cada vez mais relatos de ansiedade, depressão, Síndrome de Burnout e tantos outros transtornos mentais.

Durante a pandemia, o potencial para deterioração da saúde mental ou a recorrência de sintomas psiquiátricos graves aumentaram. Portanto, o enfoque nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, ou cuja saúde mental é vulnerável, passou a ser primordial para salvar vidas.

A prevenção ao suicídio na "Era Covid" requer a abordagem não somente de fatores de risco acentuados pelos desdobramentos sociais, econômicos, e até mesmo de luto, oriundos do pior surto viral em 100 anos, mas também de elementos já presentes antes da pandemia, como os transtornos mentais.

Dezenas de estudos que utilizam métodos de autópsia psicológica demonstraram que mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a complicações mentais. Por isso, um dos fatores mais importantes para um efetivo resguardo de vidas é o tratamento.

Portanto, este é mais um momento da história em que a prevenção ao suicídio deve ser priorizada como um grave problema de saúde pública. A identificação e o tratamento dos transtornos mentais pelo médico psiquiatra estão entre os principais fatores de inibição de casos. Juntamente com o acompanhamento psicológico, o tratamento psiquiátrico ajuda a salvar vidas.

 


Dr. Petrus Raulino - coordenador do Serviço de Interconsulta Psiquiátrica do Vera Cruz Hospital

 

Hospital Vera Cruz


Posts mais acessados