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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Fadiga Digital: Como o aumento da conectividade e a cobrança das empresas podem afetar a saúde mental do colaborador

O InfoJobs pontua a importância da desmistificação do assunto e ressalta que todos os profissionais que tiverem problemas dessa magnitude devem contactar seus contratantes



A pandemia de Covid-19 já deixou marcas significativas na saúde de milhões de pessoas por todo país. São sequelas respiratórias, neurológicas, musculares, entre vários outros tipos, que poderão perdurar ou não por longos períodos de tempo. O mesmo vale para as consequências da saúde mental de cada indivíduo. Com o avanço da doença, a implementação do isolamento social e o advento do trabalho remoto, as rotinas de inúmeros brasileiros também foram alteradas. Em vista disso, o InfoJobs, empresa de tecnologia para recrutamentos, traz um alerta sobre a fadiga digital e a importância de se falar sobre o tema.

Em pleno Setembro Amarelo, que marca o mês de conscientização e prevenção ao suicídio no país, é mais que necessário abordar assuntos que envolvam a saúde mental e o estado psicológico das pessoas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos encomendada pelo Fórum Econômico Mundial em abril deste ano, 53% dos brasileiros declaram que o bem-estar mental piorou muito de 2020 para cá. Com isso, termos como esgotamento profissional, fadiga digital e Burnout passaram a fazer parte da vida dos profissionais, preocupando diversos setores.



Fadiga Digital

Mas, então, o que é essa fadiga digital? É uma espécie de cansaço acumulado que surge em decorrência do esforço do cérebro com o número expressivo de tarefas realizadas de forma online. A conexão quase que ininterrupta com computadores e celulares, junto com a carga de estresse de cobranças do trabalho e o medo do imprevisível perante a situação pandêmica fazem com que o colaborador chegue a esse esgotamento físico e psicológico. O maior número de reuniões online, a fixação dos olhos por muito tempo em dispositivos, a falta de um respiro entre os compromissos, além das tarefas e problemas da casa também interferem nessa condição.

Todo este contexto acaba deixando o funcionário muito mais acelerado do que o normal. De acordo com a psicóloga clínica e especialista em psicoterapia cognitiva comportamental, Dora Vallejo, o grande desafio do momento para as empresas e, principalmente para os setores de recursos humanos, é o encontro de um equilíbrio. "Os seres humanos precisam de sociabilização. Se isso não acontece e tudo permanece de forma online, há grandes chances de termos pessoas mais irritadas, com baixo nível de produtividade e sem estímulos dentro do ambiente de trabalho. O movimento tem que vir de cima para baixo", pontua a psicóloga.
O home office se encaminha para ser tendência em 2022, mas um dos maiores problemas que essa mudança poderá acarretar é a ausência de transição de um ambiente para o outro. Por exemplo, quando um colaborador sai de sua casa para ir até o local de trabalho, o tempo que se gasta no percurso acaba servindo involuntariamente para esse funcionário se desligar ou mesmo não se conectar cem por cento na sua função. Já com o trabalho remoto, será muito mais difícil a existência desse pequeno ou grande intervalo entre sair de um ambiente e ir para o outro.



Influência do RH

Portanto, caberá cada vez mais ao RH mediar essa situação. As empresas precisam se adaptar e serem mais maleáveis com os colaboradores, entendendo quais são as necessidades de cada indivíduo e os trazendo mais perto para as tomadas de decisões. Mas, para que isso aconteça, é necessário também que haja o reconhecimento do próprio colaborador de que ele mesmo pode se ajudar nessa situação. Agora, com tanta carga de estresse e cobranças vindas por parte dos colaboradores, quem irá pensar na saúde e no cuidado mental do profissional de RH? Pois bem, a ajuda precisa ser ampla.

"Desde o recrutamento até a contratação do profissional, o RH e o colaborador devem se conectar com uma livre abertura de canal. Ambos podem se ajudar para que o ambiente de trabalho não vire algo prejudicial à saúde física e mental. Qualquer pessoa pode estar exposta às inúmeras consequências do trabalho remoto e dessa limitação de espaço. Um olhar mais sensível de todas as partes ajudará na resolução desses problemas. É preciso desmistificar as questões sobre saúde mental nas empresas", explica Ana Paula Prado, Country Manager do InfoJobs.

Assim como o InfoJobs oferece serviços de apoio à saúde mental dos colaboradores por meio de ações pontuais no dia-a-dia, as empresas e os RHs podem abrir mais espaços entre todas as partes. Isso porque as empresas terão desafios cada vez maiores no decorrer dessa adaptação tecnológica. Tudo o que for possível, dentro de uma contextualização racional, deverá ser realizado para que a potencialização dos processos possam culminar em resultados satisfatórios, tanto em números quanto em realizações pessoais, para o colaborador e para a empresa.


EUA vão suspender restrições de fronteiras com o Brasil a partir de novembro

Ainda não foram divulgadas quais vacinas serão aceitas

 

O governo americano determinou nesta segunda-feira (20/09) que os Estados Unidos passarão a exigir comprovação de duas doses de vacina e teste negativo de covid três dias antes da viagem para estrangeiros que desejem entrar no país. Entretanto, ainda não foram divulgadas quais vacinas serão aceitas.

 

Com a decisão, pessoas saindo do Brasil rumo aos EUA não precisam mais fazer quarentena de 14 dias em outros países. Encerram-se assim as restrições de viagem dos Estados Unidos com diversos países, incluindo o Brasil, que já duravam cerca de 1 ano e meio.

 

“Embora o presidente Biden tenha sido contra a reabertura no início deste ano, é notório que já não fazia mais sentido manter as restrições sanitárias com muitos países. No Brasil, por exemplo, já existe um avanço significativo no número de pessoas vacinadas. Além disso, Biden já vinha sofrendo uma grande pressão interna por parte da indústria americana do turismo, que foi a que mais sofreu durante a pandemia nos EUA, para reabertura das fronteiras. O turismo representa 2,8% do PIB americano (US$ 712 bilhões) e 77 milhões de pessoas visitam os EUA anualmente” – analisou Felipe Alexandre, advogado brasileiro/americano de imigração.

 

A decisão de cobrar comprovação de vacina contra covid, porém, pode não ser recebida com bons olhos por uma parte de viajantes que sejam contrários a vacinação. Sobre isso, Felipe Alexandre, que também é proprietário da AG Immigration, escritório americano que representa centenas de brasileiros em seus processos de green card, comentou: “existe hoje um grande debate ético nos EUA e também no Brasil sobre a obrigatoriedade da vacinação. Creio, porém, que a decisão das autoridades americanas seja baseada em critérios técnicos e sanitários, sem qualquer influência política ou ideológica. Trata-se de uma medida que tem como objetivo o bem-estar e a segurança das pessoas e que possibilita a reabertura das fronteiras, o que é fundamental para geração de empregos e melhoria da economia americanas.

 

 

Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo "American Institute of Legal Counsel" como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.

 

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/

Poupatempo realiza atendimento para inscrições de matrícula na rede estadual de ensino até sexta-feira (24)

Para solicitar o serviço é necessário agendar data e horário em uma das 85 unidades do programa 

 

O prazo para inscrição de matrícula aos interessados em ingressar na rede pública estadual de ensino foi estendido até dia 24 de setembro. O processo pode ser feito nos 85 postos do Poupatempo no Estado, mediante agendamento; ou diretamente nas escolas estaduais e diretorias de ensino.

 Para realizar o serviço nas unidades do Poupatempo, é preciso agendar data e horário pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br ou em totens de autoatendimento e escolher uma das unidades do programa. No dia e horário marcados, basta comparecer ao posto escolhido com o RG ou a Certidão de Nascimento e o comprovante de endereço do estudante. Para os menores de 18 anos é necessário estar acompanhado pelo representante legal, devidamente identificado.

Após o atendimento, o cidadão receberá um protocolo, com o qual poderá consultar as vagas disponibilizadas no site da Secretaria Escolar Digital – sed.educacao.sp.gov.br. A efetivação da matrícula se dará somente após análise da documentação na escola indicada pela Secretaria da Educação.   

Para a realização da rematrícula, a solicitação deve ser feita pelo aplicativo Minha Escola SP ou pela plataforma Secretaria Escolar Digital (SED). Este é o terceiro ano de parceria entre Poupatempo e Secretaria da Educação, que já totaliza quase 40 mil atendimentos, destes, cerca de 1 mil foram intenções de matrículas. Para mais detalhes sobre a matrícula escolar do ano letivo 2022, basta consultar o site da Educação (sed.educacao.sp.gov.br).

 

Copom decide taxa Selic nesta semana

Especialistas repercutem possível elevação de 1% na taxa de juros. Presidente do Banco Central afirmou que Selic pode subir para onde precisar para controlar inflação

 

Nesta semana, o Comitê de Política Monetário do Banco Central decide a nova taxa de juros Selic. Na última terça (14), Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou que a Selic pode subir para "onde precisar" para controlar a inflação.

"A gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta [de inflação] no horizonte relevante. Mas a gente também gostaria de dizer que o BC vai reagir ou alterações no plano de voo a cada dado de alta frequência que saia", afirmou.

A decisão que será tomada na próxima reunião é se o aumento será de 1 ponto já sinalizado ou de 1,25 ponto. Os economistas elevaram a previsão para o IPCA pela 24.ª semana seguida, de alta de 8,00% para 8,35%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20. Há um mês, a estimativa era de inflação de 7,11% no fim do ano. Segundo o relatório Focus, as previsões para a Selic passaram de 8,00% para 8,25% ao ano.

"O mercado começou a precificar uma alta de 1,25%, principalmente depois do último dado do IPCA bem acima do esperado. Depois de declarações recentes em um evento corporativo, mercado convergiu de volta para uma alta de 1%. O ‘dado de alta frequência’ a que o presidente do BC se referiu foi o IPCA de agosto, que veio bem acima do esperado. Assim, Campos Neto passa a mensagem de que não vai colocar tanto peso nesse indicador", diz João Beck, economista e sócio da BRA.

Segundo o economista, a declaração é necessária para resgatar a confiança do mercado e dos investidores: "O objetivo do Banco Central é esse, de buscar a meta. É também uma sinalização ao governo que precisa contribuir na sua parte para não criar mais situações inseguras para o investidor resultando na alta do dólar e pressionando a inflação", comenta.

Para Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, a alta da Selic tem influenciado na elevação dos juros nos pré-fixados, que tem possibilitado maior rentabilidade no curto prazo. "Essa elevação também tem aumentado taxas percentuais do CDI dos pós-fixados. Isso abre espaço para clientes aplicarem na renda fixa com medo de alocar em risco na renda variável", afirma.

Segundo ele, o Banco Central irá continuar usando a política econômica por meio do aumento de juros para conter a inflação. "Isso é negativo, já que o Brasil teria capacidade de crescer mais no ano que vem, mas é necessário. Outros países fizeram também. Quando tivermos menor pressão sobre preços dos insumos, teremos um maior controle da inflação e uma volta aos poucos da normalidade", diz.

Para Beck, as pressões inflacionárias foram muito além do esperado, principalmente comparando com o resto do mundo: "Já era esperada uma inflação residual conforme a vacinação e a atividade fossem acelerando. O problema é que o Brasil passou por uma crise hídrica, geadas históricas e de quebra uma crise institucional no governo que deixa o congresso inoperante".


A incrível arte de colaborar

Opinião

Colaborar ou compartilhar experiências e discutir temas relevantes para as mais diversas áreas do serviço público sempre foi hábito dentro das associações de municípios. A parceria entre o Instituto Positivo e a Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis), em 2015, para implantação do Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) Granfpolis evidenciou ainda mais essa prática.  

Trabalhar em regime de colaboração, para nós, tem sentido ampliado, pois além de compartilhar e refletir sobre temas pertinentes à Educação, planejamos e realizamos várias ações em conjunto, tais como formação e ações de melhoria da alfabetização, distorção idade-série, entre muitas outras.

Em 2020, este movimento possibilitou aos municípios pertencentes ao ADE a adaptação das redes ao sistema não presencial, com estratégias que pudessem garantir aos estudantes manter o contato com a escola e minimizar os prejuízos na aprendizagem.

Este ano, com a obrigatoriedade do retorno ao regime presencial, as redes tiveram que, novamente, fazer estudos e planejamentos para o retorno, ao mesmo tempo em que mantiveram as atividades não presenciais aos estudantes cujas famílias assim desejam.

Fomos entendendo que voltar de forma segura não significa somente criar ações e estratégias para proteção da saúde física das pessoas, mas também cuidar da saúde emocional. Assim surgiu o Guia de Orientação, Desenvolvimento de Estratégias de Saúde Mental e Atenção Psicossocial em tempos, e para além, da pandemia de Covid-19. Esse material foi produzido de forma colaborativa, entre o ADE Granfpolis, o Colegiado de Gestão em Educação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (CoGemfri) e o Instituto Positivo, com participação de gestores educacionais, coordenadores pedagógicos, psicólogos e assistentes sociais. O Guia discorre sobre saúde e sofrimento mental, acolhimento, escuta ativa, mediações de conflito, competências socioemocionais, entre outros assuntos.

Os cenários de 2020 e 2021 acrescentaram mais complexidade à atividade de educar. Para que tudo acontecesse da forma mais eficiente possível, realizou-se de forma colaborativa formação e empoderamento de lideranças, trazendo subsídios para que cada gestor municipal pudesse tomar decisões e compreender como sua liderança é importante para impulsionar a gestão educacional.

E foi com este rol de conhecimentos gerados com a colaboração, somados aos produzidos por cada rede, que os municípios planejaram seus retornos. Alguns voltaram em fevereiro, outros em março, cada um no seu tempo e, hoje, 100% deles estão com atividades presenciais para as famílias que se sentem seguras em encaminhar os estudantes à escola e, felizmente, sem problemas graves quanto à saúde de estudantes e profissionais.

Quando refletimos sobre as ações que o ADE Granfpolis promoveu durante este período de pandemia é que percebemos quantas pessoas e instituições participaram da construção de soluções. Por meio de reuniões virtuais foi possível compartilhar as particularidades de cada município e socializar experiências; ouvir especialistas e órgãos de controle; e permitir que cada rede pudesse definir qual a melhor estratégia de atuação nas atividades não presenciais e para um retorno seguro às aulas presenciais. Com isso, pudemos perceber como colaborar é mágico, incrível e capaz de tornar as tarefas mais leves e menos angustiante.

Precisamos, como gestores da Educação e responsáveis pela mais importante área capaz de mudar comportamentos sociais, incentivar mais a colaboração em nossas redes. Devemos motivar a colaboração entre gestores, professores e estudantes, tornando esta uma prática habitual no trabalho educacional, afetando no futuro, quem sabe, a forma de vida que levamos, maximizando recursos e errando menos.

 


Mário Fernandes - secretário municipal de Educação de Águas Mornas e líder do ADE Granfpolis.

 

O caso do jogador Dudu do Palmeiras: por que o divórcio deixou a ex-mulher sem nada?


O caso da separação do jogador Dudu, do Palmeiras, deixa um alerta para quem pretende estabelecer um casamento ou uma união estável. Após uma relação conturbada de 11 anos no regime de união estável, a separação do jogador causou controvérsia quando a decisão do juiz determinou para esposa Malu Ohanna somente uma pensão por dois anos, tempo para ela se recolocar no mercado de trabalho. Os dois filhos do casal, como é de praxe na lei, também receberão pensão.

O motivo de Malu não ter nenhum direito aos bens do marido foi determinado pela Justiça devido ao tipo de regime cada vez mais usual no Brasil, adotado pelo casal em um pacto nupcial (que estabeleceu regras que devem ser cumpridas durante a união e depois dela): o de separação total de bens. Nele, os bens adquiridos durante a união estável ou casamento, em regra, não são partilhados. E no caso desse casal, todos os bens estavam no nome do Dudu. O que deixou sua ex-mulher em uma “saia justa”.

Essa lição serve de exemplo para conhecer e escolher o melhor regime na hora de fazer uma união estável ou casamento, incluindo um pacto antinupcial para definir tudo o que será vigorado durante a união e após a sua dissolução. Para isso é muito importante contar com a ajuda de um profissional especializado. Ele vai orientar o casal sobre qual é o regime mais adequado para cada caso para que beneficie as duas partes, trazendo direcionamento, inclusive no estabelecimento de um pacto antinupcial.

No Brasil, existem cinco tipos de regimes na hora de fazer uma união estável ou casamento:

1.         Comunhão parcial de bens: é o mais usual - quando todos os bens adquiridos na constância do casamento são divididos de forma igual entre o casal, caso ocorra uma separação;

2.         Comunhão universal de bens: um tipo muito antigo, do tempo dos nossos avós, em que os bens, tanto os que foram adquiridos antes do casamento, quanto os que foram adquiridos durante o casamento, são divididos, após uma eventual separação;

3.         Participação final nos aquestos: nesse caso, é preciso dividir os bens em igualdade. Não importa quem tem mais ou menos bens. A divisão deve ser exata. Esse modelo não é indicado por se suscetível a brigas na hora da partilha;

4.         Separação total de bens: quando nenhum bem adquirido antes ou durante a união ou casamento, que esteja apenas no nome de uma das partes, é partilhado após a separação;

5.         Separação obrigatória de bens: esse regime é obrigatório, por exemplo, para quem vai se casar entre 16 e 18 anos, quando ainda não é estabelecida a maioridade ou após os 70 anos de idade. Nesses casos a separação de bens é obrigatória caso ocorra um divórcio, sendo aplicada tanto para casamento, quanto para união estável.

Sabendo dessas questões na hora de estabelecer uma união, lembre-se do caso do jogador Dudu e procure um advogado especializado para evitar confusões e prejuízos para ambos ou uma das partes, caso aconteça uma separação. O velho ditado cabe muito bem aqui: consulte sempre um advogado.

 


Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.


Brasil é o 3º país que mais usa redes sociais no mundo

Pesquisa releva o ranking das redes sociais no Brasil e no mundo


O Brasil é o 3º país que mais usa redes sociais no mundo, com uma média de 3 horas e 42 minutos por dia. Ao considerar todos os países, o Brasil fica atrás somente da Filipinas e Colômbia, que gastam em média 4 horas e 15 minutos e 3 horas e 45 minutos, respectivamente.

É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no Brasil e no mundo.

Mais de 4.2 bilhões de pessoas utilizam redes sociais pelo mundo, o que representa 53,6% da população mundial.

No Brasil, são mais de 150 milhões de usuários de redes sociais, e a taxa de usuários pelo total de habitantes é de 70,3%, um dos maiores dentre todos os países. O Sudeste é a região do Brasil com a maior taxa, cerca de 78% dos usuários utilizam redes sociais.

Ao levar em consideração a faixa etária, o grupo entre 16 e 24 anos são os que mais utilizam redes sociais no Brasil. Mais de 92% dos usuários deste público utilizam redes sociais pelo menos uma vez ao mês.

 


 

Cada vez mais conectados à Internet

Em 2015 os internautas entre 16 e 64 anos passavam em média 6 horas e 20 minutos por dia conectado à internet. Já no último ano, este número saltou para 6 horas e 54 minutos, um aumento de mais de 8%.

Ao considerar o tempo conectado à internet (tanto para trabalho e lazer) e os diferentes dispositivos (computador e smartphones), a Filipinas é o país onde os usuários mais permanecem conectados à internet, com 10 horas e 56 minutos no total.  Na ponta oposta se encontra o Japão, em média os usuários utilizam a internet apenas 4 horas e 25 minutos por dia. A média mundial é de 6 horas e 54 minutos.

O mais impressionante é que o Brasil se encontra logo na segunda posição global. Na média, os brasileiros passam 10 horas e 8 minutos por dia conectados à internet, seja para trabalho ou lazer. Deste total, 4 horas e 51 minutos o acesso é via computador, e 5 horas e 17 minutos via smartphone.

A tendência mostra um forte crescimento do uso de internet via smartphones. Nos 5 últimos, 37,7% das pessoas utilizavam a internet pelo smartphone, e atualmente mais da metade (52,8%) utilizam este meio.

 


 

Redes sociais preferidas dos brasileiros

O Brasil é um dos principais países para as plataformas de redes sociais, uma vez que temos uma das maiores quantidade de usuários ativo para diversas redes sociais. No caso do WhatsApp, o Brasil está na 2ª posição no ranking mundial, com mais de 108 milhões de usuários ativos (somente atrás da Índia). Para o Instagram, o Brasil fica em 3º colocado, atrás dos EUA e Índia. E no Facebook, o Brasil está 4ª posição global (atrás da Índica, EUA e Indonésia).

O Youtube é a rede sociais mais utilizada pelos brasileiros, cerca de 96,4% dos internautas entre 16 e 64 anos, utilizaram esta rede social pelo menos uma vez no último mês. O WhatsApp e o Facebook, seguem na segunda e terceira posição, respectivamente.

A surpresa é a nova rede social, TikTok, que já se encontra na 7ª colocação entre as mais utilizadas pelos brasileiros.

Ao levar em consideração o tempo gasto em cada plataforma, o WhatsApp segue na liderança, na média os usuários gastam 30 horas por mês em conversas no aplicativo. O Facebook fica em segunda posição, com 15 horas por mês, e há um empate entre o Instagram e o Tiktok, com 14 horas ao mês.

A grande maioria dos usuários utilizam as redes sociais para se manter atualizado com as notícias e novos acontecimentos (36,5%), encontrar conteúdo engraçado ou de entretenimento (35,0%) e preencher o tempo livre (34,4%).

 

Confira o infográfico completo abaixo:




Fonte: Hootsuite, Cupom Válido, WeAreSocial

Como proteger o infoproduto e o conteúdo digital e ficar seguro na Internet

O boom de conteúdo online, como podcasts, e-books, vídeo aulas, livros, textos, fotos e outros materiais tem levado seus autores a ficarem mais alertas na busca de proteção dos seus registros. Isso porque o conteúdo  distribuído na Internet tem muitas chances de sofrer derivações, ou seja, terceiros que fazem uso indevido desses conteúdos e acabam inclusive se monetizando com esses materiais, sem contar com o risco de manchar a sua reputação, levando ao ponto de perda da sua relevância no mercado. De acordo com a Lei de Direitos Autorais 9.610/98 a prova de autoria independe de registro, bastando a sua comprovação. Mas essa lei é obsoleta quando o assunto é Internet, tornando hoje o registro dos direitos autorais uma maior garantia de proteção da obra. Mas como proteger o seu infoproduto da contrafação ou da reprodução de um conteúdo autoral não autorizado?

Existem duas opções. A opção clássica é fazer o registro na Biblioteca Nacional garantindo uma proteção mais efetiva. Para isso, a obra deve ser numeradas e rubricadas em todas as páginas. Na capa deve constar o nome da obra e os dados do autor (nome completo, RG, CPF, cidade e ano). O segundo passo é pagar uma guia de recolhimento e preencher um formulário de Requerimento de Registro ou Averbação. Todo esse material deve ser entregue junto com a documentação pessoal do autor via Sedex ou presencialmente para o endereço da Biblioteca Nacional.

Ou ainda a forma mais inovadora para quem precisa de urgência, é por meio de plataformas de blockchain. A plataforma traz mais agilidade ao criador, funcionando como um livro de registros

Para os conteúdos publicados no Instagram e no Facebook existem especificações e normas internas sobre a aplicação dos direitos autorais respeitando a legislação de cada pais, que no Brasil implica em pagamentos de indenizações, a remoção do conteúdo ou até mesmo a desativação da conta de quem violar direitos autorais de terceiros. No entanto, o que muitos autores têm buscado é a proteção do conteúdo mais abrangente.

Outra opção clássica é fazer o registro na Biblioteca Nacional garantindo uma proteção mais efetiva. Para isso, a obra deve ser impressa com todas as páginas numeradas e rubricadas. Na capa deve constar o nome da obra e os dados do autor (nome completo, RG, CPF, cidade e ano). O segundo passo é pagar uma guia de recolhimento e preencher um formulário de Requerimento de Registro ou Averbação. Todo esse material deve ser entregue junto com a documentação pessoal do autor via Sedex ou presencialmente para o endereço da Biblioteca Nacional.

E o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), onde fica nessa história?

Caso você precise registrar o nome que usa como marca para fazer a distribuição do seu conteúdo no mercado, esse será o órgão responsável, sendo assim, temos a possibilidade de promover a proteção em mais de um local, os Direitos Autorais sempre protegidos na Biblioteca Nacional ou em plataformas de Blockchain, e a marca do seu produto protegido no INPI.

Diante dessas opções e da quantidade excessiva de dados e conteúdos gerados no universo online diariamente, garantir os direitos de suas obras digitais é extremamente importante para impedir plágios, que podem custar a sua reputação e a perda de muitos reais.

 

Dra. Fabiana Barbosa - empresária, advogada especialista em Direito Empresarial, Direito Digital e Propriedade Intelectual, palestrante, mentora de novos negócios e start ups e proprietária do escritório de advocacia B3S Marcas e Patentes. Mais informações: www.b3smarcas.com.br


Indicador inédito da Serasa Experian revela que 6 em cada 10 dívidas de consumidores inadimplentes no Brasil são pagas em até 60 dias

Complementando as análises já existentes na companhia, novo índice possibilita a visão completa da jornada de crédito no país


A Serasa Experian lança o Indicador de Recuperação de Crédito, que exibe o percentual de dívidas pagas em após 60 dias à negativação. Junto aos demais materiais econômicos já divulgados pela companhia, agora é possível observar a jornada de crédito de maneira integral, com a procura pelo recurso financeiro, os números de negativação e a sua eventual recuperação. O indicador de abril de 2021, que traz informações sobre as dívidas que foram ressarcidas em até 60 dias a partir deste mês de referência, mostra recuperação de 56,4%, principalmente no segmento de Utilities (67,4%). Este é o maior percentual de dívidas quitadas (das que estavam em atraso e, por isto, negativadas) do setor no ano, chegando ao mesmo nível de setembro/19. Na sequência estão os Bancos e Cartões, com 62,6% de recuperações. Ao contrário de todo o ano de 2020, o setor financeiro, pelo menos neste indicador de abril/21, não foi o principal a reaver as contas negativadas, enquanto as Financeiras recuperaram 37,8% das dívidas.


O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, comenta que o fato dos percentuais de recuperação das dívidas estarem menores nestes últimos dois meses – março/21 (56,0%) e abri/21 (56,4%) – em comparação aos do início do ano, pode estar relacionado com a aceleração da inflação no período, o que acaba corroendo o poder de compra da população e, assim, ter dificultado a quitação das dívidas em atraso. Neste sentido, é importante que os credores proporcionem descontos e facilidades de pagamentos aos seus clientes em débito, a fim de conseguirem aumentar os seus percentuais de recuperação neste momento de inflação acima do previsto.

O novo indicador destaca ainda a idade das dívidas e revela um padrão, pois as mais recentes tendem a ser mais recuperadas, enquanto aquelas com mais tempo de existência têm o percentual de quitação mais baixo. Considerando compromissos que estavam vencidos há 30 dias, 74,3% foram recuperados; de 30 a 60 dias, 42,4%; de 60 a 90 dias; 31,0%; de 90 a 180 dias; 28,3% entre 180 dias e o primeiro ano e 16,3% entre um e mais anos. Rabi explica alguns motivos que podem explicar esse movimento. “O esquecimento é muito comum no caso de dívidas mais antigas. Muitas vezes quando a pessoa recebe a notificação de inadimplência, se lembra e realiza o pagamento. Além disso, há a também a questão das multas e encargos moratórios que vão encarecendo as dívidas vencidas com o passar do tempo. Por fim, a priorização das contas a pagar também é um fator já que, devido ao atual cenário econômico, os consumidores com dificuldades financeiras acabam escolhendo qual será paga e qual será postergada para o próximo mês”.

2020 teve o menor volume de recuperações dos últimos 3 anos
A pandemia de Covid-19 e os desafios econômicos impostos no período fizeram com que, na média de 2020, 57,2% dos registros de negativação fossem recuperados num horizonte de 60 dias após a comunicação do credor, o menor desde 2018. O indicador sinaliza ainda quais os valores que são quitados com mais facilidade: em 2020, aqueles acima de R$ 10 mil tiveram recuperação de 70,4%, enquanto o intervalo de R$ 1.000 a R$ 2.000 teve retorno de 53,4% das contas.


O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, comenta que “o aumento do desemprego e a redução da renda das pessoas fizeram com que muitos demorassem mais para pagar as contas atrasadas. Pelos dados, observamos que a maior parte priorizou o pagamento de dívidas mais caras, que costumam estar relacionadas a imóveis ou veículos. Elas geralmente têm o bem como garantia, ou seja, para não perder a aquisição os consumidores ficam inclinados a honrar o compromisso financeiro”.

Os dados de 2020 trazem ainda a visão dos canais mais eficazes para recuperar os compromissos financeiros que não foram honrados. O SMS se destaca, uma vez que 69,7% das contas negativadas e cobradas por este canal foram quitadas, à frente do e-mail (58,7%) e da carta (56,4%).


Metodologia
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.
 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Mudança das regras de tributação no setor de energia geram incerteza

O setor elétrico é vital para a economia nacional e, ao mesmo tempo, um insumo que influencia diretamente o preço de toda a cadeia produtiva. Existe o mercado comum de energia, em que o contribuinte final compra a energia e paga também os serviços tanto de geração quanto de distribuição, que é um mercado mais simples de se operar, e há também o ambiente de aquisição de energia elétrica, conhecido como mercado livre, em que as empresas compram energia de forma direta das geradoras ou comercializadoras.

O Decreto nº 65.823/21 do Estado de São Paulo foi publicado para ajustar o cenário jurídico paulista a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que afastou a possibilidade de atribuir como responsável pelo recolhimento do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços – ICMS para as distribuidoras. Desta forma, só restou ao Estado de São Paulo deslocar a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS, que antes era da distribuidora de energia, para o fornecedor ou adquirente.

O fornecedor de energia será responsável pelo recolhimento do ICMS se estiver no território paulista. Caso não esteja, a responsabilidade pelo pagamento será do adquirente. Aparentemente, o que era para ser uma mudança simples e objetiva, vem despertando na comunidade jurídica, dúvidas e questionamentos sobre alguns outros pontos trazidos pelo Decreto.

Por exemplo, há incidência de ICMS quando da comercialização da chamada “sobra de energia? A redação contida no Decreto não está clara o suficiente para afirmar ou não se haverá cobrança do ICMS nas vendas dentro do Estado de São Paulo entre os distribuidores na comercialização de “sobra de energia”.

Outra questão é, se houver recolhimento de ICMS na comercialização da sobra de energia, qual o momento da incidência tributária? Caso ocorra o recolhimento do ICMS na operação citada, ocorrerá a geração de créditos escriturais deste tributo. O Decreto também não deixa claro se haverá a tributação pelo ICMS na venda de energia entre as empresas comercializadoras, principalmente porque, em regra, os Estados não tributam esta operação.

Um ponto importante é sobre o descumprimento ao princípio da anterioridade. O correto seria que as regras fossem aplicadas a partir do próximo ano. No entanto, o Decreto já está vigente. Além disso, a matéria deveria ser abordada por Lei e não por Decreto. Existe um ponto de extrema importância para que as empresas possam se sentir seguras e atender os comandos desejados pelo Estado de São Paulo, qual seja, a matéria tratada no Decreto deveria ser tratada por meio de Lei.

O princípio da legalidade é uma das principais garantias do contribuinte e, neste caso específico, está sendo descumprida, causando ainda mais insegurança jurídica quanto à possibilidade do Estado de São Paulo exigir as mudanças propostas pelo Decreto.

Não restam dúvidas de que o Decreto nº 65.823/21 do Estado de São Paulo trouxe insegurança jurídica para o setor produtor e distribuidor de energia elétrica. É preciso que as correções sejam feitas de maneira rápida e eficaz por parte do Executivo ou do Legislativo, sob pena das empresas do setor precisarem buscar o judiciário para afastar as incertezas e garantir que a tributação espelhe corretamente os fatos originários do ICMS.

 


Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br  

 

O surgimento do novo viajante

O impacto da pandemia e do trabalho remoto deve transformar o turismo. Mais calmos e conscientes, conheça o novo perfil dos viajantes.

 

De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, os brasileiros estão ansiosos para voltar a viajar. Cerca de 70% dos entrevistados afirmam que desejam celebrar a retomada com uma viagem especial, enquanto 50% declaram que desejam viajar com mais frequência pós-pandemia. No entanto, é preciso conhecer este novo viajante que surge: muito mais consciente e disposto a passar mais tempo longe de casa.

Com a imunização em massa e a retomada plena do turismo, prevemos a ascensão de um novo tipo de turista: viajante consciente. Com muito mais planejamento sobre as viagens que faz e menos imprudente com os gastos, o foco agora está nas relações pessoais e menos nos cartões postais. Mais do que uma visitinha rápida aos finais de semana, o novo turismo está pautado em apreciar o ambiente, a rotina das cidades e conhecer os habitantes locais.

A mudança será bastante impactada pela popularização do trabalho remoto. Segundo levantamento da PNAD Covid-19, 7,3 milhões de pessoas estavam em Home-Office, que deve se consolidar. Gigantes, como o Twitter, anunciaram que, após a pandemia, o tele trabalho será permanente para os colaboradores que ocupem cargos que possibilitam a modalidade. No Brasil, a Petrobrás estuda a possibilidade de trabalho híbrido, com 50% dos colaboradores em trabalho remoto e os demais presenciais.

Assim, com a liberdade de trabalhar de qualquer lugar, por que não transformar o mundo no seu escritório? A nova dinâmica permite equilibrar lazer e responsabilidades, e será primordial para elevar o crescimento do setor de turismo nos próximos anos - tanto pelo maior volume de turistas, quanto pela possibilidade do turismo ao longo do ano todo e não apenas nos meses de férias.

Com o trabalho remoto, as viagens de finais de semana agora podem se estender por 10 dias, aproveitando dois finais de semana, por exemplo, e com tempo livre para aproveitar as atividades matinais e a vida noturna da cidade nos dias úteis. A contrapartida é relativamente simples, uma boa conexão wi-fi, pequenas salas com isolamento acústico para reuniões breves, flexibilidade no atendimento, atividades antes do horário de entrada, na hora do almoço e noites liberadas - começa a valer o melhor custo e benefício.

As pessoas estão ansiosas para sair de casa e o setor de turismo está igualmente animado para voltar a receber os viajantes. Com consciência, mudanças necessárias e novos protocolos de segurança, as companhias aéreas, hotéis, pousadas, pequenos estabelecimentos e trabalhadores autônomos, já começam a voltar ao trabalho e provar que é seguro voltar a viajar.

Neste último mês abrimos as contratações na indústria houve uma retomada no varejo e o mercado corporativo vem procurando malas de viagens para seus eventos para presentear seus colaboradores. Este é um sinal forte que o turismo vem crescendo rápido.

 

 

Cláudio Leon Levy - Sócio Diretor Executivo da Lansay

 

O que o consumidor de internet precisa saber sobre a chegada do 5G ao Brasil

Tecnologia terá velocidade 20 vezes maior e sem muitas variações de preço, No entanto, chegada pode demorar mais do que se imagina.

 

Um dos momentos mais aguardados pelos brasileiros, a chegada do 5G, pode ter sua primeira etapa concluída com sucesso, ainda em 2021. O famoso leilão feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que coloca em disputa, pelas operadoras, mais de 1.200 MHz de frequências é visto como a porta de entrada para a tecnologia no país. 

Entretanto, uma série de perguntas ainda estão sem respostas. E a primeira delas é: quais os benefícios reais para o consumido final? De acordo com o gerente técnico da Fibracem, indústria brasileira especializada no setor de comunicação óptica, Sebastião Rezende, a principal mudança percebida pelo consumidor será a velocidade de transmissão, que pode chegar até 20 vezes mais rápida que a tecnologia 4G, utilizada atualmente. 

Segundo ele, a partir do 5G também será possível ter uma abrangência ainda maior de cobertura de internet, passando de uma quantidade de 100 mil conexões por km2 [como é o caso do 4G] a uma densidade que pode chegar a um milhão de conexões na mesma área, com o 5G. 

“Além disso, existem ainda inúmeros outros benefícios, que poderão ser percebidos, como a estabilidade de conexão e uma maior quantidade de conexões simultâneas”, afirma.

 

Quanto vai custar ao consumidor?

Como acontece em grande parte dos produtos de inovação ou tecnologia, a disponibilidade do 5G e os custos dos dispositivos compatíveis com esta tecnologia, como aparelhos celulares, tendem a ser altos. “Pode ser que a concorrência entre os fabricantes de dispositivos, assim como entre os provedores de internet, mirando um consumo em massa, faça com que os preços reduzam, ou, não sofram grandes variações em relação aos atuais”, ressalta o gerente técnico da Fibracem.

 

Mobile x Wi-fi

Para o gerente industrial da companhia, Cleverson Luiz Weiss, além de dispositivos mobile, a tecnologia 5G também estará disponível via wi-fi, para os consumidores. No entanto, para viabilizar a utilização do serviço nas residências, será necessário que os aparelhos tenham compatibilidade. “A previsão é que essa mudança do 4G para o 5G ocorra de maneira fluida. O próprio mercado já tem trabalhado para se ajustar à nova tecnologia, lançando aparelhos compatíveis com a rede”, ressalta.

 

E quando teremos 5G?

De acordo Sebastião Rezende, mesmo que entidades como Tribunal de Contas da União (TCU), estejam pressionando para que o leilão ocorra neste ano [2021], ainda não existe, de fato, uma previsão exata de quando a tecnologia estará disponível para o consumidor final. 

“A implantação da infraestrutura necessária para funcionamento depende ainda de legislações municipais, devido a necessidade de muitas antenas”, explica. “E este fator pode atrasar e muito a perspectiva de contarmos com 5G em 2022”, acrescenta.

 

Infraestrutura para o 5G

As redes 5G funcionam por meio de ondas de rádio, assim como as 3G e 4G, porém com frequências mais altas. A capacidade é maior e o alcance menor que suas antecessoras [3G e 4G], o que traz a necessidade de um aumento em quatro ou cinco vezes a quantidade de antenas. E para que tudo isso funcione bem, será indispensável o fator capilaridade, ou volume, de fibra óptica instalada. É aí que entram os provedores de internet. 

“Os ISPs auxiliam na difusão da fibra óptica, trabalhando para que chegue a qualquer lugar, inclusive em áreas mais distantes, por isso eles terão um percentual considerável para esse crescimento”, finaliza Sebastião.

 

Como os golpes no WhatsApp podem prejudicar as relações entre empresas e clientes?

O WhatsApp se tornou um dos aplicativos de conversação mais utilizados no mundo. Ao mesmo tempo, contudo, vem sendo um dos meios mais utilizados para ataques cibernéticos. Apenas no Brasil, foram registrados cerca de 8,3 milhões de tentativas neste canal no primeiro trimestre de 2021, segundo dados da Kapersky. Quando bem-sucedidas, podem prejudicar não apenas o consumidor final, especialmente por meio de extorsões financeiras, mas inclusive as empresas e suas relações com os clientes, com danos sérios à sua imagem no mercado.

Seja qual for o crime cibernético, as tentativas de golpe organizadas pelos criminosos vêm se tornando impressionantemente criativas. A cada canal, os métodos e estratégias são adaptados para que consigam obter informações ou extrair dinheiro de suas vítimas, assim como ocorre no WhatsApp – onde a grande maioria dos crimes decorrem dos vazamentos de dados.

Com o número em mãos, os hackers costumam criar contas falsas em um telefone fake, se passando pelo usuário para extorquir alguma quantia financeira. No caso das pessoas físicas, já se tornou comum bloquear fotos para contatos desconhecidos, o que auxilia, de certa forma, a proteger nossos conhecidos contra este crime. No caso das empresas, contudo, se torna muito mais fácil se passar por elas, uma vez que mantém seus perfis abertos para que consigam se comunicar.

Por mais que seja uma ação plausível para manter um bom relacionamento com os clientes, acaba possibilitando uma maior facilidade de sucesso nos crimes cibernéticos. Mensagens comunicando promoções ou oferta de benefícios, como exemplo, são algumas das mais comuns, nas quais reforçam a solicitação de dados como CPF, RG, conta bancária ou, até mesmo, transferência por meio de um boleto em troca da liberação.

Diante de inúmeras possibilidades de golpes via WhatsApp, a melhor prevenção é a atenção permanente. É importante que as companhias estejam sempre de olho em suas redes sociais e sites de reclamação, verificando se algum tipo de crime está sendo desenvolvido. Se possível, invistam em profissionais específicos para essa tarefa para garantir o máximo de cuidado – caso contrário, a imagem do seu negócio pode ser prejudicada.

Afinal, uma vez disseminado e compartilhado na internet, se torna mais difícil recuperar os danos causados. Principalmente no caso de empresas, onde caso um criminoso tenha acesso ao número oficial, poderá encontrar a lista inteira de contatos da companhia. Mesmo que o aplicativo de conversação tenda a bloquear rapidamente a tentativa de golpe, em pouco tempo é possível disparar uma série de mensagens para os usuários, com grandes chances de extorsão de dados ou dinheiro.

Por isso, sempre deixe claro no site da organização os canais oficiais utilizados na comunicação com o cliente, assim como todas as promoções feitas para que, em caso de suspeitas, consiga denunciar o ocorrido, comunicar seus clientes e, bloquear o número o mais rápido possível.

Para auxiliar, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) veio para tentar amenizar esses casos, agora com a aplicação de multas, caso as empresas não cumpram com o dever de proteger, ao máximo, os dados de seus usuários.

Sempre desconfie do excesso de sorte, promoções mágicas e mirabolantes. Não pague boletos de números desconhecidos, clique em links suspeitos ou forneça dados no WhatsApp para números com os quais nunca tinha conversado antes. Por mais que a tecnologia venha para facilitar e otimizar diversas tarefas, também abre espaço para técnicas diversas e criativas de golpes. Viveremos em uma corrida sem fim, em prol da segurança de nossas informações.

 


Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

https://www.pontaltech.com.br/

 

Cuidar da saúde mental do colaborador é fator de destaque e lucratividade para empresa

 

O Setembro Amarelo é uma campanha nacional de prevenção ao suicídio, mas que coloca em evidência toda a temática da saúde mental. Um assunto que tem ganhado cada vez mais relevância dentro das corporações, especialmente após o avanço da pandemia da Covid-19, uma vez que afeta diretamente o clima organizacional e o bem-estar dos colaboradores, além da lucratividade. E as empresas mais estratégicas e humanizadas, que tendem a ganhar um lugar de destaque maior no mercado, são exatamente aquelas que se preocupam genuinamente com o seu principal capital intelectual: as pessoas.

Assim, nos dias de hoje, as organizações que querem ter um diferencial estratégico precisam refletir sobre as boas práticas e políticas de qualidade de vida. Dessa forma, as lideranças e os profissionais de Recursos Humanos desempenham um papel fundamental na construção de um ambiente corporativo e de uma cultura organizacional que proporcionem um clima favorável e impactos positivos na saúde mental dos colaboradores. Questão que deve ser considerada sempre, independentemente do formato de trabalho que a empresa esteja praticando – virtual, presencial ou híbrido.

Diversos fatores podem contribuir para a saúde mental dos funcionários, desde a definição da forma e local de trabalho, passando pelas questões de arquitetura, luminosidade e ergonomia, até pontos mais difíceis de serem atingidos, como o nível de satisfação do colaborador com o emprego, que é determinante para o equilíbrio da mente. Portanto, medidas de prevenção ao estresse e outros tipos de desgastes psicológicos, relacionadas a esses aspectos, podem – e devem – ser vistas como um verdadeiro investimento pelas empresas.

Logo, a companhia que pretende reter os melhores talentos procura criar ações e oferecer programas internos voltados para o bem-estar. Alguns exemplos são rodas de conversa, exercícios respiratórios, atividades de relaxamento e meditação. Isso sempre alavanca a motivação dos colaboradores. É também prudente incentivar a disseminação do conhecimento a respeito de saúde mental. Cabe, ainda, às lideranças aprimorar a qualidade dos relacionamentos entre os colegas, dentro do trabalho, de modo a proporcionar sensação de segurança e de pertencimento ao colaborador. Consequentemente, ampliam-se as chances de haver mais equilíbrio emocional, apesar estarem em um ambiente competitivo, com a busca permanente por colaboração e cocriação.

Outro ponto vital nesse processo de cuidar da saúde mental é a comunicação. Empresas com bons resultados nesse sentido possuem a cultura de se comunicar internamente de forma transparente e eficaz, com práticas de reconhecimento e apoio aos colaboradores. Criam uma arena onde todos têm voz e estabelecem um canal direto com o empregado, sem muitos ruídos. Além disso, podemos citar a adoção de políticas de benefícios, como plano de saúde, capacitação, vale-cultura, estímulo à prática de esportes, viagens de premiação e incentivos financeiros. Ou iniciativas que vão além do tradicional, entre elas, proporcionar ao funcionário oportunidade de autoconhecimento e de autodesenvolvimento, por meio de ferramentas de avaliação psicológica (assessment) ou psicossocial, usando, inclusive, a tecnologia como aliada.

Tratar de saúde mental é, ainda, abordar a contratação de talentos. Afinal de contas, ao recrutar pessoas certas para cada posição, consegue-se um quadro de funcionários com maior gosto pelo trabalho, mais realizados e felizes, além de pessoas com perfis mais conectados com o propósito e com o jeito de ser da empresa. Evidentemente, para que esse processo ocorra de forma assertiva, exigirá da área de RH e das lideranças não apenas um conhecimento detalhado da empresa, como o entendimento de quais competências e habilidades (soft skills) são necessárias.

Enfim, vale salientar que ter foco em uma eficiente gestão da saúde mental contribui para evitar possíveis rombos futuros no orçamento da corporação. Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovam que a perda de produtividade gerada por depressão e ansiedade representa, para a economia global, um custo estimado de US$ 1 trilhão por ano. A falta de cuidado com o lado psicológico dos colaboradores aumenta o absenteísmo, a taxa de adoecimento por fatores emocionais e o número de afastamentos por transtornos mentais. Isso sem contar a queda do interesse pelas atividades e do engajamento, que reflete diretamente na alta da rotatividade (turn over) dos profissionais.

Portanto, diante de um problema tão complexo, os responsáveis pela gestão de pessoas precisam manter um olhar atento sobre os colaboradores e assegurar um ambiente humanizado e acolhedor. Mas cada indivíduo também tem um papel importante na busca por preservar o corpo e a mente saudáveis. É fundamental estar atento a aspectos simples do cotidiano, como a qualidade do que comemos, bebemos e do nosso sono, além de manter a prática de exercícios, bem como atividades de lazer que proporcionem bem-estar. Aliás, isso deve ser um cuidado constante para todos e não apenas tema a ser tratado no Setembro Amarelo.


 

Bárbara Nogueira - Graduada em Psicologia, Bárbara Nogueira é diretora, career advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que atua em todos os setores da economia na América Latina, com escritórios em São Paulo e Belo Horizonte. É também embaixadora da ChildFund, eleita, pelo quarto ano consecutivo, uma das 100 melhores ONGs do Brasil, que apoia crianças e adolescentes em extrema vulnerabilidade.


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