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terça-feira, 13 de julho de 2021

A importância de desenvolver a inteligência emocional nas crianças

VGCOM - Andrea Piacquadio - Pexels 
Muito se fala sobre inteligência emocional, em maneiras de utilizá-la para melhorar relações, olhar mais para si, entender o outro e viver mais tranquilamente.


A proposta tem benefícios reais, e pode ser muito útil para os pais lidarem com questões que os filhos passam, como o bullying, por exemplo. Mas para isso é preciso ajudá-los no desenvolvimento da inteligência emocional.

Você sabe como fazer isso? Algumas dicas para desenvolver a inteligência emocional nos seus filhos são

  • Escutar a criança;
  • Respeitar suas emoções;
  • Ajudá-las a nomear as emoções;
  • Demonstrar empatia com palavras tranquilizadoras e afeição;
  • Ensinar técnicas de solução de problemas e não resolver por elas;
  • Estar sensível aos estados emocionais delas, mesmo os mais sutis;
  • Dizer que ter emoções negativas são normais e que todo mundo as tem;
  • Ver nas emoções negativas uma oportunidade de intimidade e para agir como educador;
  • Não se impacientar e perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada;

Dar exemplos de como você próprio lida com elas e explorar outros meios da criança lidar com elas.  Para que os pais consigam desenvolver nos filhos a inteligência emocional é essencial que eles tenham um olhar para si, entendendo como os próprios lidam com as emoções, porque eles acabam se tornando um espelho para as crianças.

E ensiná-las a desenvolver a inteligência emocional passa por desenvolver também a sua.

Reflita sobre seus sentimentos e emoções e estimule o seu filho a fazer o mesmo.

Caminhem juntos!

 


Karin kenzler  -  Formada em psicologia pela PUC SP epós graduada em psicopedagogia pela Universidade Santo Amaro, Karin tem no currículo experiência profissional na Alemanha, em psiquiatria dejovens e adultos e no Departamento de Desenvolvimento Pessoal. No Brasil, trabalha com psicoterapia para casais, famílias, adultos, adolescentes e crianças. Já atuou em  psicologia escolar, atendimentoclínico em Terapia Artística, projeto social com crianças e adolescentes da favela e psicologia do esporte. Tem formação em Psiquiatria e Psicoterapia de criança e adolescentes, Especializaçãoem Psicanálise da Criança, Extensão em testes e dinâmicas de grupo em Orientação Vocacional e Extensão em Terapia de Casal e Família.  


Como reprogramar a mente e mudar suas percepções sobre a vida


Tudo o que você faz e que tem vontade de fazer são mecanismos de uma programação aprendida e registrada no cérebro, ao longo da vida. Mas, por conta da nossa capacidade de reaprender o tempo todo, o cérebro é constantemente reprogramado. No entanto, essa reprogramação depende única e exclusivamente do próprio indivíduo. Isso porque o cérebro responde às experiências externas com base no que já está registrado nele.  

“Por exemplo, quando uma pessoa te olha de um jeito demorado e isso te gera desconforto, é possível que, em algum momento da sua vida, ele registrou que esse olhar tem um significado de crítica. Mas, se você adotar um modo mais abrangente de encarar as situações e perceber que aquele olhar pode ser um sinal de interesse ou curiosidade, automaticamente, seu cérebro será reprogramado a desenvolver outros modelos de interpretação”, analisa Stella Azulay, fundadora da Escola de Pais XD, educadora parental pela Positive Discipline Association, especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental e mentora de pais, educadores, adolescentes e mulheres.  

Segundo ela, quando você abre seu leque de percepções sobre a vida, o cérebro acompanha esse processo, e aquela experiência que antes tinha um significado traumático ou desagradável, passa a ter novas interpretações. “A mente tem a facilidade de concretizar o que você quiser. Basta estar aberto ao novo e às mudanças. Não é um exercício que você irá dominar da noite para o dia. Mas, com a prática constante, ele se torna natural e espontâneo”. 

Para auxiliar, Stella Azulay cita 3 dicas que irão facilitar a utilização promissora da mente:

 

Construa imagens que te aproximem dos seus objetivos

Como seria levantar da cama e já imaginar o seu dia? Basta construir imagens que representem o seu estado interno ideal, aquilo que você deseja vivenciar e realizar. Ao fazer isso todos os dias, essa habilidade já entra no modo automático, fazendo sua mente acordar com foco no que é realmente importante para você.

 

Transforme o passado em novos aprendizados

Saber construir uma nova realidade requer o desprendimento em relação ao que já passou, principalmente às experiências ruins. Resgate do seu passado somente o que poderá servir como um aprendizado útil e benéfico para o seu presente. Além de te libertar, este exercício irá proporcionar amadurecimento e decisões mais produtivas.

 

Não dê espaço para frustrações

“Uma competência fascinante do cérebro é a capacidade de regeneração. Se seu dia não saiu como planejado, não pense em frustração. Já imagine o dia seguinte. Imediatamente, sua mente muda o foco e dá o espaço que você precisa para avaliar as situações em novas perspectivas. Muito mais interessante do que se autopunir por ter feito algo diferente do que se esperava”, conclui Stella Azulay.


Genética influencia diretamente na ansiedade, mas alimentação adequada pode ajudar

Só no Brasil são mais de 20 milhões de pessoas sofrendo com o problema, o que nos coloca em primeiro lugar no mundo

 

No ano passado o Brasil se consolidou como o país mais ansioso do mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são quase 20 milhões de brasileiros sofrendo com o problema. O que muitos não sabem, é que a ansiedade está relacionada com a nossa genética. “Existem vários tipos de ansiedade, cada pessoa reage de um jeito. Ela pode ser originada pelo comportamento, pelas emoções, pelos hormônios e pelos genes. Por uma combinação de alguns desses fatores ou todos eles. Cada tipo de ansiedade terá seus sintomas, e a alimentação terapêutica pode ajudar nisso”, esclarece a nutricionista e pesquisadora, Aline Quissak. 

São 4 grupos genéticos e, para cada um deles, uma estratégia alimentar diferente. Grupo genético 1: Dificuldade de foco, concentração e déficit de atenção. O que consumir: Beba a sinergia de chá de alecrim + chá de camomila + chá verde (1 sachê ou 1 colher de sobremesa de cada em 250ml de água quente, com 8 min de infusão); adicione mais gema de ovo no seu dia a dia. Se for vegano, pode consumir levedura + amêndoas + quinoa + vitamina E do abacate; adicione alimentos ricos em L-carnitina, como bacalhau, proteína de soro de leite e ricota. A sinergia entre o chá de camomila e alecrim ajuda a desacelerar os inúmeros fatores que tiram o foco e a concentração e ajudam a melhorar o desempenho cognitivo. Ao adicionar chá verde, por ter L-theanina fora terá mais foco e concentração sem ficar "pilhado", como ocorre ao tomar café. Além disso, ele protege os danos cerebrais do estresse e da depressão. A colina da gema é um nutriente vital para a memória, foco, concentração e retenção de conhecimento.

 

Grupo genético 2: Procrastinação e falta de interesse. Aumente o consumo de cacau e chocolates (80% cacau ou superior); consuma alimentos que contêm CoQ10, como carne bovina de boa qualidade, brócolis, espinafre, frango orgânico e frutos do mar; crie o hábito de beber mais chá verde e chá preto - 2 a 3 vezes ao dia. Melhor ainda com hortelã ou laranja. Alguns alimentos podem ajudar a dar energia e motivação sem aumentar seus níveis de ansiedade. Essa é a grande diferença entre os alimentos recomendados aqui. Eles melhoram a dopamina sem ter o efeito estimulante do café, que tenta te acordar, mas não necessariamente te mantém focado e motivado.

 

Grupo genético 3: Apetite aumentado e vontade de petiscar o dia todo. Esse grupo genético tem 2 subgrupos. Subgrupo 1: ansiedade causada por falta de dopamina. Busca encontrar dopamina em jogos, álcool, certos alimentos, petisca muito e tem maior risco a compulsão alimentar. Consumir mais: alimentos ricos em Triptofano, como banana, abacate, camarão e atum; ricos em Tirosina: peixe, abacate, feijão, nozes; em Quercetina: cebola, chá verde, chá de Hibisco, uva, bagas, cerejas, brócolis e frutas Cítricas; por fim, adicione mais cúrcuma em sua vida diária. Os alimentos ricos em tirosina e triptofano ajudam a formar mais dopamina e serotonina naturais, suprimindo o desejo de buscar a estimulação externa da compulsão alimentar, por exemplo. Já os ricos em quercetina, ajudam a proteger contra o esgotamento da dopamina. Se a dopamina não for eliminada muito rápido, a sensação de prazer permanece por mais tempo no cérebro. Se passar muito rápido e a queda for repentina, procuramos algo que nos faça sentir bem novamente. É nessa queda de dopamina que os vícios podem se desenvolver para sentir prazer novamente. E a cúrcuma ajuda a controlar os efeitos colaterais de quem tem tendência à depressão. Ele faz o mesmo com os efeitos colaterais no metabolismo de pessoas vulneráveis a comportamentos de dependência.

 

Subgrupo 2: ansiedade causada pelo excesso de dopamina. Quer sempre estar ativo e "ligado nos 220w", petisca durante o dia, come mais doces ou mais café e ganha gordura abdominal. Estes devem consumir alimentos com Vitamina B2, como a couve, espinafre, agrião e brócolis; ricos em Vitamina B6 + magnésio, como banana, abacate e sementes e alimentos ricos em Apigenina como tomilho, própolis, salsa, chá de camomila e pimenta malagueta. A vitamina B2 ajuda a equilibrar o ciclo bioquímico do gene desse subgrupo e a vitamina B6 associada ao magnésio ajuda no relaxamento e diminuição da hiperatividade. Alimentos ricos em apigenina ajudam a melhorar o GABA - nosso neurotransmissor para relaxamento e anti-ansiedade. Com o equilíbrio da hiperatividade, não descontamos na comida e ajudamos a diminuir a vontade de petiscar o tempo todo.

 

Grupo genético 4: Irritabilidade e Frustração. Aumentar a ingestão de fibras em pelo menos 20g por dia: Aveia, linhaça, feijão, lentilha, frutas in natura com casca e folhas verde escuras; consumir alimentos ricos em cromo, como brócolis, nozes, fígado, ameixa, maçã com pele, fermento de cerveja, grãos inteiros, queijos envelhecidos, cogumelos e espinafre; aumentar o consumo de alimentos que ajudam a promover a serotonina, como cacau, banana, abacate, semente de abóbora, cereja e aveia; tomar chás mais relaxantes e calmantes, como chá de maracujá, lavanda e calêndula. Os genes que afetam a irritabilidade e a frustração também afetam o metabolismo, aumentando a noradrenalina, glutamato, cortisol e dopamina. Para diminuir a intensidade das repercussões, essa mudança em nossos neurotransmissores precisa ser protegida. Os alimentos descritos acima melhoram a paciência, o bom humor e o relaxamento, diminuindo os hormônios e neurotransmissores mencionados.

 

Por fim, Aline alerta que a melhor estratégia para quem tem ansiedade é parar de comer alimentos que a prejudicam. “A melhor coisa que você pode fazer por si mesmo é parar de comer alimentos que te fazem mal, como ultraprocessados, inflamatórios e estimuladores. Eles não só vão piorar sua ansiedade como sua saúde como um todo. Preze por uma alimentação natural e saudável, saiba o que você está colocando no prato. E não se esqueça, a ansiedade requer tratamento multiprofissional”.



Aline Quissak - nutricionista com especializações no Canada e Estados Unidos, pesquisadora científica em alimentos terapêuticos aplicados tanto na saúde quanto em doenças. É especialista em nutrição genética, pacientes críticos, oncologia, psicologia da nutrição e alimentação funcional. Para mais informações acesse suas redes sociais @nutri_secrets e no site http://www.alinequissak.com/combodebemcomavida

 

Pandemia e ansiedade em crianças e adolescentes: como identificar e tratar?

Depois de um ano e meio, a pandemia caminha para a reta final com a vacinação em massa da população. Sabemos que não será da noite para o dia que tudo voltará ao normal, mas com a flexibilização cada vez maior, a tendência é termos a segurança para retomar as atividades. Mas, até lá, ainda temos alguns desafios, como os reflexos desse isolamento estendido nas crianças e adolescentes. 

“A pandemia trouxe uma série de perdas, além das mortes de pessoas queridas. Aulas online, encontros virtuais, falta de interações pessoais, impossibilidade de contatos com amigos e familiares que não moram na mesma casa. Isso tudo gera uma ansiedade além do normal, podendo afetar a vida de crianças e adolescentes por um bom tempo ainda pós-pandemia, do ponto da saúde física e mental”, explica a pediatra Felícia Szeles. 

Essa ansiedade pode se manifestar de diversas maneiras, desde sintomas físicos, como taquicardia, respiração acelerada e falta de sono; até de forma cognitiva, com a dificuldade de concentração e perda de memória, que acabam refletindo diretamente no rendimento escolar deles. 

“As emoções também podem ser impactadas. A infância e adolescência são fases que pedem muito estímulo social para o desenvolvimento cognitivo. Por isso, um dos grandes desafios dos pais é adaptar ao máximo as situações e sempre falar sobre sentimentos e emoções, para que os filhos consigam identificar melhor o que sentem”, diz a Dra. 

Do ponto de vista físico, se essa ansiedade não for controlada, ela pode acarretar uma série de doenças, dores de cabeça crônicas, obesidade, vícios (principalmente em jogos), depressão e insônia. 

“A ansiedade deve ser acolhida em qualquer fase da vida, mas quando pensamos em crianças e adolescentes, os cuidados precisam ser redobrados, já que eles têm menos repertório da vida e de como lidar com essas questões. E como fazer isso? Conversando e estando próximos deles, só assim é possível identificar os sintomas da ansiedade”, diz Felicia. 


Indícios de que a criança ou o adolescente está com ansiedade:

  • dificuldade para dormir ou excesso de sono; 
  • tontura; 
  • boca mais seca; 
  • mãos geladas; 
  • irritabilidade; 
  • tédio; 
  • falta de interação social; 
  • baixa no rendimento escolar; 
  • dificuldade para expor sentimentos

 

Como ajudar? 

  • Dialogar sempre e sobre todos os assuntos; 
  • Esteja presente no dia a dia de seu filho; 
  • Permita, quando possível, o retorno à escola presencialmente (seguindo todas as medidas de proteção contra a Covid-19, claro!);  
  • Estimule a prática de atividade física e o retorno aos esportes, também seguindo todo protocolo de prevenção; 
  • Tenha uma rotina saudável, com horários para estudos, esporte, lazer ,uma boa   alimentação e, principalmente,  uma boa noite de sono. A rotina é super importante para o controle da ansiedade. 

“Se notar algum desses sintomas ou comportamentos diferentes no seu filho, converse imediatamente com o pediatra para que possam ter um diagnóstico mais assertivo e começar a cuidar de forma breve. Os tratamentos podem variar desde pequenas mudanças de rotina até terapia e remédios”, completa a pediatra. 

 


Dra. Felícia Szeles - Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC - Campinas), é especialista em Pediatria e Alergia e Imunologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Pediatra nas áreas de Puericultura, Infância e Adolescência, também realiza acompanhamento pediátrico pré-natal em gestante. Como Alergista, atua com foco no atendimento infantil.

 

5 dicas de atividades para fazer com os filhos durante as férias escolares

Confira dicas de como entreter os pequenos mesmo trabalhando de casa

 

Nem todos os pais conseguem aproveitar as férias escolares junto aos filhos. Com a pandemia e o home office, conciliar o tempo livre dos pequenos com a rotina de trabalho pode ser desafiador. Encontrar brincadeiras que distraiam os filhos e que sejam simples de acompanhar, não prejudicando o desempenho no trabalho, é uma tarefa que parece complicada, mas não precisa ser assim.

Listamos 5 atividades simples e muito divertidas para serem feitas em casa pelos pequenos:

 

1- Festa do Pijama com a Família

A festa do pijama é uma brincadeira muito divertida para os pequenos e fácil de fazer para os pais. Ela pode acontecer tanto em dia de semana como no fim de semana. A sugestão é levar os pequenos para auxiliarem no preparo da comida na cozinha, assistir um filme e depois, na hora de dormir, ler um livro infantil como A Parte que Falta, disponível na loja da Leiturinha e pelo site da Companhia das Letras.

 

2- Dançar

Crianças adoram dançar! Além de uma atividade prazerosa para os pequenos, a dança ajuda no fortalecimento da musculatura, estimula a coordenação motora, a flexibilidade, a postura e a consciência corporal. Programas musicais, como Shake Shake, da PlayKids, são perfeitos para darem apoio nesse momento de diversão!

 

3- Faça você mesmo

Mexer com a criatividade das crianças é uma ótima saída para manter os pequenos entretidos. Atividades como o faça você mesmo estimulam a criatividade, a imaginação e a coordenação motora, além de serem muito divertidas. Superhands, disponível no aplicativo da PlayKids e na Tv Cultura, e tutoriais no YouTube, são ótimas fontes de informação para começar o DIY com os filhos!

 

4- Teatro de fantoches

O teatro de fantoche já era usado como brincadeira desde o antigo Egito. Hoje, está mais moderno, mas os benefícios continuam os mesmos. Os pequenos, ao brincarem, estimulam a imaginação e criatividade, ampliam seu vocabulário, trabalham a capacidade de atenção e concentração e também criam valores a partir das histórias. As personagens podem ser feitas a partir do faça você mesmo, impressas, com materiais disponíveis em sites como Leiturinha ( aqui ) e Pinterest, ou compradas.


5- Pintura livre

Os pequenos adoram trabalhar a criatividade com a pintura livre! Seja com tintas (cuidado para escolher não tóxicas), aquarela ou lápis de cor, a pintura estimula a criatividade dos pequenos e prende a atenção deles. Só cuidado para eles não se empolgarem e usarem a parede como tela para a obra de arte!


 

Playkids App

playkids.com/app

 

Leiturinha

leiturinha.com.br


Como estes 9 fatores podem diminuir a libido da mulher

Segundo uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Hospital Perola Byton, 48% das mulheres procuram ajuda médica por conta de disfunções sexuais - 45% dessas estão entre a faixa etária de 40 a 55 anos; 37% entre 25 e 39; e somente 7,9% tem entre 20 e 24 anos. Falta de desejo é queixa de 5,8% das jovens entre 18 e 25 anos e de 19,9% de quem já passou dos 60.  

De acordo com a Dra. Fernanda Torras, ginecologista e obstetra, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), da SMB (Sociedade Brasileira de Mastologia) e ABCGIN (Associação Brasileira de Cosmetoginecologia); a falta de libido é uma das maiores queixas no consultório.  

Abaixo, a ginecologista lista 9 fatores que resultam na baixa libido e explica como ocorre em cada caso:

 

Diminuição da testosterona

A testosterona é um hormônio considerado masculino, afinal, sua concentração no corpo do homem é de 20 a 30 vezes maior do que no corpo feminino. Na mulher, quando a testosterona está em seus níveis ideais, é um importante componente regulador das funções biológicas do organismo.  

Quando os níveis do hormônio na mulher ficam baixos, várias disfunções são ocasionadas, entre elas, a baixa libido. No entanto, a queixa é menor em mulheres na idade reprodutiva. Ela pode acontecer com mais frequência após a menopausa (lembrando que a testosterona nunca deve ser dosada em vigência do uso de contraceptivos hormonais, pois os resultados são mascarados pelo uso de hormônios).

 

Hipotireoidismo

A tireoide é uma glândula situada na parte anterior de nosso pescoço, responsável pela produção dos hormônios T4 e T3, fundamentais para o crescimento, metabolismo, para a fertilidade, entre outras funções. O funcionamento insuficiente da tireoide é chamado de hipotireoidismo.  

Os sintomas relacionados ao hipotireoidismo são consequência, principalmente, dos níveis baixos dos hormônios produzidos pela glândula. Entre eles, a baixa libido. O hipotireoidismo é mais comum em mulheres, especialmente acima dos 40 anos. Se não tratado, além da diminuição da libido, pode causar cansaço excessivo, alteração da função intestinal e até depressão, afetando ainda mais o desejo sexual.

 

Pílulas anticoncepcionais

Podem diminuir a libido pois inibem a ovulação, interferindo no pico de testosterona que acontece nessa fase. O efeito se observa principalmente nas pílulas que contêm progesterona com efeito antiandrogênico. Também pode diminuir o desejo sexual das mulheres que usam pílulas com baixíssima dosagem hormonal, de 15 a 20 gramas de etinilestradiol.

 

Antidepressivos

Apesar das várias classes de antidepressivos disponíveis hoje, com os mais variados perfis farmacodinâmicos, sabemos que um efeito colateral é quase onipresente: a disfunção sexual. Diversos estudos já comprovaram que pacientes usuários de antidepressivos podem ter uma diminuição de 60 a 70% do desejo sexual.  

A explicação é neurológica: antidepressivos regulam a transmissão da serotonina, hormônio responsável pela sensação de prazer e bem-estar. O problema é que, ao aumentar o nível da serotonina, as medicações diminuem a ativação de outros dois neurotransmissores: a dopamina e a noreprinefina. A primeira está ligada à excitação. A segunda, ao foco e à motivação. A boa notícia é que a libido volta quando o organismo se acostuma com a medicação, ou após o fim do tratamento. De qualquer forma, o ideal é buscar orientação do seu médico.

 

Sedentarismo

Estudos relatam que pessoas fisicamente ativas podem ter melhor qualidade de vida sexual. A atividade física contribui para uma melhora na circulação sanguínea e na liberação de neurotransmissores que interferem positivamente no desejo sexual. Os benefícios da atividade física na libido ocorrem com apenas 10 minutos de exercício aeróbico, por exemplo. Além disso, o aumento do peso corporal compromete a libido devido a diversas alterações hormonais decorrentes do acúmulo de gordura, assim como outros desajustes fisiológicos e psicológicos que afetam a saúde e a autoestima.

 

Álcool

Em pequenas doses, pode levar ao aumento da libido em algumas pessoas, deixando-as mais descontraídas e relaxadas. Entretanto, mais do que quatro doses de álcool por semana podem comprometer a libido da mulher. Isso porque, aparentemente, o álcool pode inibir o estrogênio e atrasar ou impedir a ovulação, exatamente o período em que a mulher alcança o auge do desejo sexual.

 

Estresse

O estado constante de estresse acaba interferindo no sistema nervoso autônomo pelo aumento do cortisol. Popularmente conhecido como "hormônio do estresse", o cortisol, que é produzido pelas glândulas suprarrenais, é liberado em momentos de nervosismo. Sendo assim, este desequilíbrio acaba alterando o humor, a sensação de bem-estar e, consequentemente, o desejo sexual.

 

Alimentação inadequada

Uma dieta carregada em açúcar e alimentos processados afeta determinados hormônios e glândulas, privando o corpo dos nutrientes aliados da libido. Aposte em alimentos que levantam o ânimo sexual, como pimenta, abacate, castanha-do-pará, avelãs, cebolinha, aveia, noz-moscada, romãs, morangos, salmão selvagem ou gergelim com mel.

 

Tabagismo

A dor que algumas mulheres sentem durante as relações sexuais podem estar ligadas ao ressecamento vaginal causado pelo hábito de fumar. O cigarro afeta os vasos sanguíneos, fazendo com que os tecidos da vagina não sejam irrigados como os de uma pessoa que não fuma. Por isso, a lubrificação é prejudicada. Além disso, fumar prejudica a produção de estrogênio, fazendo com que, para algumas mulheres, a menopausa seja adiantada.

“Vale lembrar que nada é tão prejudicial para a vida sexual do casal quanto a falta de compreensão e amor. Se não há cumplicidade e companheirismo na vida a dois, dificilmente haverá desejo e prazer na cama”, reforça a ginecologista Dra. Fernanda Torras.


Busca pelo corpo ideal gera sofrimento, alerta especialista

A psicóloga Caroline Severo, explica como culto à imagem afeta a saúde mental


Influenciadores digitais que abusam dos filtros e retoques nas redes sociais podem ser multados na Noruega. A decisão inédita do parlamento norueguês aprovou uma lei que obriga os profissionais a informarem seguidores sobre fotos alteradas digitalmente. A iniciativa, que recebeu o apoio de influenciadores, busca combater a pressão pelo corpo perfeito entre os mais jovens. De acordo com a psicóloga e psicanalista Caroline Severo, Coordenadora da Residência Terapêutica da Holiste Psiquiatria, a cultura da juventude e do corpo ideal sempre acaba gerando sofrimento porque o resultado esperado é impossível, alerta.

“As redes sociais influenciam a relação do indivíduo com sua autoimagem. Ser e estar no mundo virtual pode alterar a lógica do reconhecimento e, por vezes, provocar sofrimento já que é visão distorcida que atravessa as relações e exigências com o corpo. A relação da cultura da juventude e do corpo ideal, muitas vezes está pautada em refazer a própria imagem, e não em cuidados ou na reconexão com a autoimagem. Essa busca idealizada gera sofrimento porque é sempre da ordem do impossível”, detalha a especialista.

Contudo, a profissional reforça as redes sociais e os procedimentos para melhorar a imagem não são negativos. Com o aumento da expectativa de vida há, naturalmente, a busca por tratamentos que possam atenuar as marcas do tempo para ajudar as pessoas a lidarem melhor com o envelhecimento. O problema está no excesso, na negação do envelhecimento e dos dados do corpo. “O psicólogo é necessário quando os procedimentos estéticos vão além da reconexão com o corpo, se tornando uma negação do que se vive em nome de uma idealização”.

Dúvidas sobre Saúde Mental e Autoestima

De acordo com a Comscore, o Brasil é o país que mais está conectado nas redes sociais em toda a América Latina. Cerca de 88% da população acessa o Facebook, Twitter, Instagram, entre outros. Por isso, o tema “Saúde Mental na Era do Culto à Imagem” gera cada vez mais dúvidas e questionamentos. Para iniciar um debate sobre o assunto, a Holiste Psiquiatria receberá a psicóloga Caroline Severo e a dermatologista Daniela Menezes para um bate-papo sobre Saúde Mental e Autoimagem.

O evento virtual e gratuito será transmitido ao vivo no Instagram da Holiste Psiquiatria (@holistepsiquiatria) nesta quarta-feira (14) às 19h30. As especialistas vão abordar as principais consequências e tratamentos possíveis, além de ouvir o público e orientar sobre o tema. Para mais informações acesse:  https://holiste.com.br/

 

 

SERVIÇO
O que: Live da Holiste
Tema: Saúde Mental e Autoimagem
Quando: 14 de julho (quarta-feira), às 19h30
Onde: Instagram (@holistepsiquiatria)

 

Holiste 

www.holiste.com.br

 

Pandemia e ansiedade em crianças e adolescentes: como identificar e tratar?

Depois de um ano e meio, a pandemia caminha para a reta final com a vacinação em massa da população. Sabemos que não será da noite para o dia que tudo voltará ao normal, mas com a flexibilização cada vez maior, a tendência é termos a segurança para retomar as atividades. Mas, até lá, ainda temos alguns desafios, como os reflexos desse isolamento estendido nas crianças e adolescentes. 

“A pandemia trouxe uma série de perdas, além das mortes de pessoas queridas. Aulas online, encontros virtuais, falta de interações pessoais, impossibilidade de contatos com amigos e familiares que não moram na mesma casa. Isso tudo gera uma ansiedade além do normal, podendo afetar a vida de crianças e adolescentes por um bom tempo ainda pós-pandemia, do ponto da saúde física e mental”, explica a pediatra Felícia Szeles. 

Essa ansiedade pode se manifestar de diversas maneiras, desde sintomas físicos, como taquicardia, respiração acelerada e falta de sono; até de forma cognitiva, com a dificuldade de concentração e perda de memória, que acabam refletindo diretamente no rendimento escolar deles. 

“As emoções também podem ser impactadas. A infância e adolescência são fases que pedem muito estímulo social para o desenvolvimento cognitivo. Por isso, um dos grandes desafios dos pais é adaptar ao máximo as situações e sempre falar sobre sentimentos e emoções, para que os filhos consigam identificar melhor o que sentem”, diz a Dra. 

Do ponto de vista físico, se essa ansiedade não for controlada, ela pode acarretar uma série de doenças, dores de cabeça crônicas, obesidade, vícios (principalmente em jogos), depressão e insônia. 

“A ansiedade deve ser acolhida em qualquer fase da vida, mas quando pensamos em crianças e adolescentes, os cuidados precisam ser redobrados, já que eles têm menos repertório da vida e de como lidar com essas questões. E como fazer isso? Conversando e estando próximos deles, só assim é possível identificar os sintomas da ansiedade”, diz Felicia. 


Indícios de que a criança ou o adolescente está com ansiedade:

·         dificuldade para dormir ou excesso de sono; 

·         tontura; 

·         boca mais seca; 

·         mãos geladas; 

·         irritabilidade; 

·         tédio; 

·         falta de interação social; 

·         baixa no rendimento escolar; 

·         dificuldade para expor sentimentos

 

Como ajudar? 

·         Dialogar sempre e sobre todos os assuntos; 

·         Esteja presente no dia a dia de seu filho; 

·         Permita, quando possível, o retorno à escola presencialmente (seguindo todas as medidas de proteção contra a Covid-19, claro!);  

·         Estimule a prática de atividade física e o retorno aos esportes, também seguindo todo protocolo de prevenção; 

·         Tenha uma rotina saudável, com horários para estudos, esporte, lazer ,uma boa   alimentação e, principalmente,  uma boa noite de sono. A rotina é super importante para o controle da ansiedade. 

“Se notar algum desses sintomas ou comportamentos diferentes no seu filho, converse imediatamente com o pediatra para que possam ter um diagnóstico mais assertivo e começar a cuidar de forma breve. Os tratamentos podem variar desde pequenas mudanças de rotina até terapia e remédios”, completa a pediatra. 


Pandemia e tecnologia: a nova Revolução Sexual

A psicologia, especialmente de reflexão psicanalítica, nos ensinou a pensar o prazer, enquanto gozo, no corpo e através deste, para além dos limites dos acontecimentos relacionais e amorosos e, com isso, aumentou o tecido do que se pode sentir e dizer como o gozar. Logo, com mais liberdade e alta tecnologia de relacionamentos, há tempos vivemos uma revolução do mais gozar. Desta forma, não se goza somente com o sexo-corpo, mas com a sexualidade libidinal em geral, com a alma em todas as formas de alteridade e em especial com o amor na qualidade das relações afetivas. E o que acontece então agora com o gozo, em tempos de pandemia?

Pesquisas e escutas clínicas dão conta de que a libido estacionou e regrediu nos tempos da pandemia. Grande parte dos relacionamentos fixos (cerca de 42%) não está obtendo gozo sexual nenhum. A queixa comum se traduz na perda ou falta de desejo e a descarga da tensão é feita no relacionamento. A tensão da situação de ansiedade, que exige preocupações e cuidados outros mais imediatos, o aumento do estresse da sobrecarga de atividades da sobrevivência cotidiana, a comunização do espaço de lazer e vivência doméstica com o trabalho home office, nos mesmos espaços e rotinas, sem o necessário distanciamento para a boa manutenção do desejo pelo outro, são também fatores que expõem e agravam crises anteriores já existentes, das quais a pandemia é o espelho. Agressões e separações também aumentaram muito.

Por outro lado, os solteiros e descompromissados de relações fixas, que já viviam um boom de relacionamentos, agora falam da tensão e ansiedade da necessidade de ter que suspender o fluxo de contatos e relações sexuais e se auto imporem normas de cuidados e autoproteção. Nesses casos, a maioria (53%) busca a saída no autosexo. Mas, para além das pesquisas, os relatos mostram que há alto índice de transgressão nas regras e que relacionamentos acontecem, mesmo correndo-se riscos, não só do vírus da Covid-19, como também de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), além do aumento de vulnerabilidade a relações promíscuas desprotegidas e abusivas. A qualidade afetiva destas relações imediatistas preocupa.

Todos os dados indicam que há uma nova revolução sexual em curso. O sexo atual se orienta pelo paradigma do “tinder-pornô”, ou seja, um “sexo híbrido” de conversa por aplicativo direto de relacionamento e sexo performático ao estilo dos vídeos eróticos, estimulando a rapidez e a facilidade de um “sexo orgásmico” (ainda muito centrado no gozo masculino). As mulheres reclamam (e com razão) mais respeito à alteridade e ao afeto nas relações; os homens, por mais sexo pornográfico.

E aí, gozou? Se a pergunta, como pensamos, aponta para um alvo de mais qualidade de sexo-convívio, talvez seja melhor deixar ainda a questão no ar.

 

Ocir Andreata - psicólogo, professor e pesquisador sobre a sexualidade, coordenador do curso de Pós-Graduação em Sexualidade Humana: Clínica e Educação, da Universidade Positivo. ocirandreata@gmail.com

A mente: um órgão que determina toda a nossa vida

Um sujeito que controla a sua mente, controla a sua vida


Vivemos em uma sociedade caótica na qual o imediatismo e a ansiedade reinam. Tudo é para ontem, tudo é perder tempo, a informação chega a todos de maneira quase instantânea e é preciso responder rapidamente a essa demanda, sendo, do cidadão, cada vez mais exigido com essa velocidade. Muitos acabam, em decorrência disso, em uma tentativa de acompanhar o ritmo da sociedade contemporânea, sucumbindo à depressão ou a vícios.

A resposta para esses problemas é mais simples do que possamos imaginar: a mente. Por mais que represente apenas 2% da massa do corpo, o cérebro é capaz de fazer mudanças e construir uma nova realidade. Isto é o que explica o terapeuta transpessoal e pesquisador, João Gonsalves: “quem estuda um pouco de neurociência sabe que o nosso cérebro é formado por conexões neurais e essa estrutura é que possibilita a ação. Fisicamente, o corpo é coordenado pelos comandos mentais”.

Compreende-se então que o cérebro ultrapassa suas funções básicas e biológicas. Ao longo da vida, são construídas malhas mentais, formadas por paradigmas individuais próprios. Até então essas malhas se mantiveram estáticas e seguíamos os mesmos padrões mentais. Entretanto, para João Gonsalves, essa estrutura pode mudar. “Depois de ter acesso à Autosofia, nós descobrimos um novo modelo mental que invalida muito da malha que havíamos construído anteriormente”, afirma. Esse fato acaba alterando o modo que o ser se constrói e desenvolve novas maneiras de autoconhecimento.

Cabe ressaltar que essa nova técnica não promete resultados imediatos e instantâneos. “A mente é um sistema complexo e reverter toda a malha é um processo lento. O trabalho é feito artesanalmente na construção de uma nova estrutura, enquanto a outra continua ativa e habitando em conjunto”, explica o assessor de autoconsciência. Depois disso, haverá uma consolidação da nova malha mental e a mudança da maneira de pensarmos. Para isto, será preciso sempre estar consciente e resiliente ao processo, uma vez que a antiga forma de pensar continuará ativa e influenciando a mente.

João Gonsalves explica que, “mesmo desejando um determinado objetivo, nossas antigas crenças nos levam a agir seguindo os velhos padrões mentais e, por consequência, a obtermos os mesmos antigos resultados. Temos que agir de maneira diferente, questionando os velhos padrões e reafirmando a nova malha mental; essa nova tomada de consciência nos encaminhará aos resultados que desejamos”. O autoconhecimento é capaz sim de alterar a nossa realidade física.

 


João Gonsalves - Terapeuta e Assessor de Autoconhecimento

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

Site: www.joaogonsalves.com.br

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo


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