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sexta-feira, 2 de julho de 2021

Centro-Oeste é a única região do Brasil a apresentar relação positiva entre renda e gastos dos domicílios

Análise da Kantar traz um panorama da pandemia

 

A Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, revela que a região Centro-Oeste é a única do Brasil a apresentar uma relação positiva entre a renda e os gastos dos domicílios. O Domestic View analisou sete áreas no que se refere a despesas que impactaram o bolso durante a pandemia em 2020, incluindo alimentação, moradia, serviços públicos, higiene pessoal e limpeza. 

Nos três estados – Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – e no Distrito Federal, a renda média mensal foi R$ 2.150, enquanto os gastos ficaram em R$ 1.885. Isso provavelmente se deve à produção agrícola, que quase dobrou em 10 anos e que no ano passado apresentou recordes nas colheitas de soja e milho e o mais numeroso rebanho bovino nacional. 

Os lares locais são majoritariamente de classe média, independentes e mais equipados, em comparação aos demais do país. 54% deles não receberam auxílio governamental – a taxa mais alta entre todas as áreas analisadas pela Kantar -, e nos 46% que o receberam 74% dos gastos foram com alimentação, habitação e serviços públicos. O consumo de carnes, aves, ovos e peixes representou 32%, seguido pelo de frutas, legumes e verduras, com 16%, salgadinhos e doces (8%) e pratos congelados prontos (5%). 

Considerando o Brasil todo, o estudo indica que 67% dos lares brasileiros estão endividados, e esse número sobe para 69% se considerarmos somente as classes C e DE. 

O consumo de alimentos e bebidas dentro do lar, higiene e limpeza caseira representaram quase 60% dos gastos nas classes DE em 2020, enquanto despesas em lazer, habitação e bebidas dentro de casa ficaram concentradas nas classes AB. 

As classes DE foram mais impactadas com gastos com habitação, passando de 18% em 2019 para 22% em 2020, e no setor de alimentação aumentaram o consumo de frutas, legumes e verduras, igualando esses gastos aos das classes AB. 

Ainda no setor de habitação, o estudo aponta um importante movimento da classe DE migrando do aluguel para o financiamento, passando de 5% dos gastos em 2019 para 12% em 2020, reflexo de juros baixos e taxas atrativas para aquisição de moradia própria ou para investimento, que levaram a um aumento do mercado de financiamento imobiliário em 2020. Enquanto isso, as classes AB diminuíram gastos com trabalhadores domésticos (-3 p.p. em relação a 2019) e com manutenção/reforma (-8 p.p.). 

O aluguel de imóveis representou ¼ dos gastos de quase 17% das famílias no ano passado, principalmente das classes CDE. Os lares das classes AB e DE que pagam aluguel diminuíram gastos com alimentação e priorizaram outras cestas de consumo, como bebida alcoólica e artigos de limpeza nas classes AB, e higiene pessoal e FLV (frutas, legumes e verduras) nas classes DE. A classe C foi a única que manteve os gastos com alimentação, mesmo pagando aluguel, com destaque para doces, salgadinhos e pratos prontos congelados. 

Entre os gastos com serviços públicos, energia elétrica foi o que mais pesou no bolso do brasileiro durante 2020. As classes mais baixas foram as mais afetadas, chegando a uma variação de 30% em relação a 2019. 

O estudo Kantar Domestic View entrevistou de maneira online 5.779 lares no final de 2020. A amostra representa 57 milhões de lares brasileiros.

 

  

Kantar

www.kantar.com

 

Quicko lança "aviso de assédio" no transporte público em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo

Nova ferramenta incentiva e orienta passageiros sobre a denúncia de assédio; os dados estatísticos sobre o tema poderão ajudar a Secretaria na definição de políticas públicas preventivas de combate ao assédio na cidade

 

Cerca de 5,3 milhões de passageiros usaram os ônibus municipais para se deslocar todos os dias pela cidade de São Paulo em 2020. No ano anterior, sem o coronavírus, esse número era ainda maior. Outros modais também servem diariamente os paulistanos que não puderam ficar em casa – mesmo durante a pandemia, como trens e metrô.

A maior exposição das mulheres nas ruas durante a pandemia pode ter piorado o quadro de assédio no transporte público. É o que aponta a pesquisa “Viver em São Paulo – Mulher”, feita desde 2016 pela Rede Nossa São Paulo e realizada a cada dois anos. De acordo com o levantamento, houve aumento de 18 pontos percentuais, em comparação a 2018, no número de mulheres que dizem ter sofrido assédio dentro do transporte coletivo em 2020 – em 2018, 25% das entrevistadas disseram ter sofrido assédio. Em 2020, o número subiu para 43%. A pesquisa também destaca que a maior incidência de assédio acontece nos horários de pico, das 7h às 10h, e das 17h às 20h, quando os coletivos estão cheios.

Para fortalecer a luta contra o assédio e ajudar a mudar esse cenário, a Quicko, startup brasileira de mobilidade urbana, acaba de lançar, em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, uma nova funcionalidade no aplicativo: o “ Aviso de Assédio”. Com a ferramenta, usuários do Quicko App – vítimas ou testemunhas – podem reportar casos de assédio no transporte, na rua ou até em estações ou pontos de ônibus. O novo aviso se junta a outros reportes que podem ser feitos na plataforma, como aviso de lotação, atrasos, desatualização, má conservação, entre outros.

A nova funcionalidade do app está disponível para Android, por enquanto, e será lançada para iOS em breve. Ela mostra o passo a passo de como fazer uma denúncia e entrar em contato com as autoridades. As opções vão desde localizar os pontos de apoio à mulher nas estações de trem e metrô de São Paulo ou ligar diretamente para o número 156, da Prefeitura de São Paulo, onde há uma equipe da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania devidamente treinada para acolher denúncias de assédio. Contudo, caso a denunciante se sinta mais segura, pode reportar o ocorrido diretamente pela plataforma, sem a necessidade de utilizar o telefone.

O Quicko App ainda mantém o apoio à pessoa que fez a denúncia, enviado pop-ups diretamente no app, reforçando a necessidade de alertar as autoridades e passando mais canais para informações. Além disso, todos os dados registrados na plataforma da Quicko serão disponibilizados à Secretaria, para ajudar na definição de políticas públicas e campanhas de combate ao assédio em toda a cidade.

Para Carolina Badaró, COO da Quicko, a ferramenta é extremamente importante para prevenir abusos dentro do transporte público. “Trazemos mais uma ferramenta importante para a cidade. A Quicko quer criar uma mobilidade para pessoas, independentemente do transporte. E não há mobilidade sem liberdade de locomoção. As mulheres sentem medo na rua e são maioria no transporte e transitando pela cidade. O ‘Aviso de Assédio’ é mais uma forma de apoiarmos as mulheres”, explica.

“Nossa cidade possui uma ampla rede de apoio às mulheres vítimas de violência, que atende diariamente vítimas de assédio e de abusos diversos. Estamos sempre trabalhando para amplificar a mensagem de que as mulheres devem sim denunciar e sempre buscar ajuda. Vejo com muito bons olhos essa iniciativa que deve alcançar ainda mais mulheres que podem estar em situações de abuso”, diz a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto.  

No link, passo a passo como utilizar o “Aviso de Assédio” do Quicko App. O Quicko App está disponível gratuitamente para Android.

 


QUICKO

http://www.quicko.com.br


A hora e a vez da proteção dos dados pessoais


As informações sobre a proteção de dados pessoais têm sido cada vez mais disseminadas. Desde 2018 foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), porém apenas em setembro de 2020 entrou em vigor. Em agosto deste ano, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) iniciará os seus procedimentos de fiscalização, autuação e punição aos infratores, mas, mesmo assim, poucas pessoas têm se atentado a essa lei. O mundo, a começar pela Europa, despertou para essa riqueza que é a coleta de dados pessoais, bem como o perigo que essa atividade representa à privacidade e à liberdade das pessoas. 

Você sabia que existem milhares de coletores de dados pessoais que se apropriam dos nossos nomes, endereços e preferências, negociando-os com diversas empresas de diferentes ramos de atuação? Tem ideia de que quando acessamos um aplicativo ou um site na internet, estes navegadores e desenvolvedores podem utilizar a nossa localização e todas as demais ações que manifestamos para mapear as nossas atividades, nossos interesses, as pessoas com as quais nos relacionamos e os produtos e serviços que temos interesse?  

Ninguém, a não ser você mesmo, é o titular de seus dados pessoais. O nome, telefone e CPF são seus e não de uma organização. A escolha é sua com quem quer compartilhar as informações e o que será feito com elas. A LGPD é uma legislação moderna, que valoriza a posição do cidadão frente ao mau uso de seus dados, o que muitas vezes resulta em golpes e demais crimes cibernéticos, para além dos abusos à própria privacidade. A ANPD está se organizando para uma intensa atividade fiscalizatória, que não hesitará em proceder às devidas sanções aos infratores. 

E você, responsável por empresas, indústrias, prestadores de serviços e demais entidades que coletam e armazenam dados, ainda acha que a lei não vai pegar? Que a corporação que adotar os procedimentos da LGPD será reconhecida pela austeridade com que trata os dados pessoais que armazena. O diferencial do mercado daqui para frente também será esse e todos precisam estar atentos para essas mudanças.

 

 

Luiz Paulo Germano - sócio e advogado da AD2L Consultoria e professor de Direito Digital da Ambra University

luizpaulo@ad2l.com.br


Proteja seu evento, passo a passo, com a diversidade

 Felizmente, já avançamos um pouco em termos de consciência dos benefícios conquistados quando criamos eventos inclusivos, representativos e conectados com a realidade. Observamos, por exemplo, que o tema “diversidade” finalmente está saindo da caixinha de Recursos Humanos e se integrando em todos os assuntos distribuídos ao longo das programações dos eventos das empresas.

Hoje, entendemos que diversidade é vida e, sendo assim, precisa estar presente de forma transversal nos projetos, em sintonia com as pessoas, desde o planejamento até o pós-evento. E essa presença se faz cada vez mais real e necessária, principalmente nos eventos demandados pelas grandes corporações globais.

Então, vamos entender um pouco sobre como as coisas devem acontecer nesse processo de transformação, que, a partir de informações, vivências e conhecimentos, pode colocar sua agência no ranking das empresas que estão se protegendo e protegendo seus clientes, a partir de ações afirmativas neste sentido.


1. O primeiro passo é garantir que a diversidade esteja presente, tanto no quadro de colaboradores da agência, como no time do cliente. Se essa ainda não é a realidade desse grupo de trabalho, contrate e inclua, nesta força coletiva de criação e planejamento, um ou mais protagonistas de grupos minorizados (mulheres, LGBTQIA+, negros, multigerações e PcD). Quanto mais diverso for o grupo, maiores são as possibilidades de que o evento seja um grande sucesso de representatividade e, consequentemente, de resultados.

A realidade mostra que a ausência da base diversa é um eminente perigo para as empresas, pois é nesse começo de processo que podemos chegar a soluções equivocadas – pontos cegos – responsáveis por grandes erros empresariais. São deslizes fatais que podem gerar significativos prejuízos financeiros e de imagem para as agências, para as empresas, suas marcas e principalmente para as pessoas dos grupos minorizados, uma vez que a oportunidade de conscientização não foi utilizada ou então a mensagem foi passada de forma equivocada.


2. Comunicação – o ser humano é plural, todos nós somos únicos e diferentes. Por isso, a partir de estudos, pesquisas ou estatísticas, procure entender quão diverso é o seu público      e garanta que a diversidade esteja presente na comunicação, na estratégia e no palco de seu projeto.

Nada de nós, sem nós. É muito importante que o participante do seu evento se sinta abraçado pela forma, pelo conteúdo e pela causa da sua comunicação. O que mais precisamos neste momento para atrair nosso público é que ele se sinta pertencente e bem-vindo ao nosso encontro.


3. Fornecedores e parceiros – exemplificando: é comum que uma agência tenha 50 profissionais, o cliente, 500 colaboradores e o que o projeto ou evento em questão esteja sendo criado para 3 mil pessoas. É claro que neste caso será necessário contratar um pequeno exército de fornecedores para garantir uma boa entrega. E é por esse motivo que todo esforço de incluir a diversidade precisa ser multiplicado para toda a cadeia produtiva do negócio.

Como essa também não é uma realidade do mercado, precisamos começar o processo de capacitação e transformação por aqueles fornecedores que estão ao nosso alcance. Então, atenção na seleção dos fornecedores ou parceiros escolhidos ou contratados, e muito investimento em tempo para incluir, treinar e capacitar toda a equipe terceirizada.

Aqui, estamos falando de todos os profissionais – desde a pessoa que monta a cenografia, o time de segurança, limpeza, manobristas, até o palestrante ou celebridade que falará em nome dos nossos clientes e de suas marcas. É preciso cuidar e preparar todos esses profissionais para que suas palavras e ações respeitem e incluam a todos.

Esta etapa traz uma ótima oportunidade de mostrar na prática os protocolos e processos que sua empresa tem para garantir a inclusão e a representatividade de diferentes pessoas no time que está organizando e entregando os eventos.


4. Durante o evento – se os passos anteriores foram seguidos, na hora do show, a diversidade estará presente quase que de forma orgânica no palco. Os convidados, palestrantes e clientes devem ser escolhidos e distribuídos de forma diversa nos blocos e painéis, ainda existem mesas-redondas compostas só por homens brancos, por exemplo. Os assuntos de especialização devem ser tratados por todos: negros falando de questões além do racismo e PcDs  - pessoas com deficiência, em pautas que não estejam relacionadas estritamente à área de Recursos Humanos. A comunicação visual pode trazer as pessoas reais e diversas da companhia e até as atrações artísticas ou de entretenimento podem incluir e celebrar a diversidade que nos representa.

Atualmente, nesta realidade sem apertos de mão ou abraços, deve-se focar o lado positivo do mundo digital, quando podemos incluir sem custos muito mais colaboradores/participantes em nossos eventos. Se em uma convenção presencial conseguia-se reunir, por exemplo, mais de 2 mil  pessoas, no formato digital podemos abraçar e receber toda a organização. Todos em sintonia e focados nos resultados desejados.


5. No pós-evento – registrar e promover processos de melhoria e avançar com as pautas de diversidade e inclusão, ouvir e transformar em atitudes as mensagens e sugestões dos participantes, criar ou apoiar os comitês de Diversidade & Inclusão da companhia, estabelecer metas para garantir que o processo de transformação esteja em constante evolução. E continuar pesquisando, informando e proporcionando experiências que vão capacitar as pessoas para que elas, através de ações afirmativas, possam proteger, ampliar e inovar as possibilidades do negócio.

 


Ronaldo Ferreira Júnior - conselheiro da Ampro – Associação das Agências de Live Marketing, CEO da um.a #diversidadeCriativa – empresa especializada em eventos, campanhas de incentivo e trade, e sócio-fundador com a Pearson Educacional do programa de capacitação MDI – Mestre Diversidade Inclusiva. uma@nbpress.com

a #diversidadeCriativa


O burnout no trabalho

 Efeitos do burnout em profissionais e como se reconectar com a vida profissional de maneira saudável

 

A síndrome do Super-homem ou da Mulher Maravilha. É assim que enxergo o Burnout. Trata-se de um transtorno que acomete a maioria das pessoas que tem um nível de exigência e perfeição acima da média.

As características mais comuns encontradas em quem sofre essa síndrome são: ter de provar o seu valor o tempo todo, dificuldade em se desligar do trabalho, dificuldades em relaxar e ter momentos de prazer e lazer, dificuldades em socializar, constante insatisfação consigo e com os outros (nunca está bom o bastante), fuga de problemas pessoais e situações mal resolvidas na vida, dificuldades em alinhar vida profissional e pessoal, mudanças repentinas de comportamento, humor inconstante, dificuldades em dizer não e assumir responsabilidades além do que cabe à pessoa, entrando muitas vezes em situações abusivas.

E assim, vivenciando esse ciclo, a pessoa chega em uma estafa física e mental, levando muitas vezes a realizar as coisas de forma automática, perdendo o prazer e conexão com a própria vida.

Se identificou? Muitas pessoas têm vivido algumas dessas situações, principalmente por conta da pandemia, uma vez que o olhar para a vida profissional exigiu ainda mais responsabilidade e organização com a migração para o home office, onde a vida pessoal está ali comandando também.

Para as mulheres, então, em que, neste período, dar conta de tudo é quase adjetivo, a síndrome fica ali à borda.

Para evitar o desgaste extremo, é muito importante ter momentos de conexão consigo mesmo, tirar alguns minutos para olhar para si, seja por meio de uma atividade física, meditação, yoga, alimentação saudável, terapias ou conexão espiritual. O simplesmente parar e relaxar, ainda que seja difícil, já leva a outro espaço de conexão, reorganização mental, priorização de valores que fazem sentido.

Esse comprometimento com o corpo, mente e espírito deve ser diário e leva à desconexão dessa matrix de trabalho e corporativa, que muitas vezes cria dissociação da realidade e da vida.

É muito importante também que práticas de bem-estar sejam adotadas pelo próprio ambiente corporativo a fim de evitar que a síndrome de burnout  acometa os colaboradores.

Por mais que exista a autorresponsabilidade, acredito ser importante a cooperação da empresa a fim de evitar o aumento de absenteísmo e alta rotatividade, mantendo assim os níveis de produtividade e satisfação.

Para quem sofre da síndrome, o mais importante é mudar as lentes, começar a se colocar em primeiro lugar, percebendo e acolhendo as imperfeições. Além disso, criar um novo mindset de que está tudo bem não dar conta de tudo e não ser o melhor em tudo, revisitando as definições de sucesso que tem para si.

A proposta é destruir modelos e padrões que levam a pilotos automáticos exaustivos e irreais, abrindo espaços para novas possibilidades de vida que nem haviam sido cogitadas por conta da procrastinação da própria vida, em se deixar para depois.

Identificando as crenças e o que vem causando as emoções negativas e estresse, de forma a trabalhar e mudar o que não está contribuindo para uma vida mais plena e realizada.

Nem sempre será possível realizar essas mudanças sozinho, então recomendo a ajuda profissional de psicólogos, terapeutas, psiquiatras, coaching ou mentoring a fim de criar esse novo mindset e estilo de vida mais saudável.

 


Daniele Costa - especialista em gestão de pessoas é mentora, palestrante e facilitadora em desenvolvimento integral humano.  Também é idealizadora da Plataforma da Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados para autoconhecimento e gestão emocional. Formada em letras, passou pelo serviço público de Brasília e atuou 13 anos como bancária, nove deles como gestora. Durante os anos de banco, coordenou trabalhos que exigiam empatia e a presença do outro, o que a fez expandir características como a facilidade com a escrita e o interesse em relacionamento humano. Ainda em seus anos corporativos, se aprofundou na área de gestão de pessoas com cursos dentro e fora do país, conhecendo a ferramenta Access Consciousness, entre outras. Além do portal, Daniele também criou o coletivo Brasilinas, que em um ano de existência desenvolveu, entre outras ações, a capacitação profissional de diversas mulheres em situação de vulnerabilidade social, trabalhando também a autoestima e incentivando a independência dessas mulheres.

https://plataformadavida.com/

Instagram: @plataformada.vida e @dani.costa.oficial


Relatório da Zendesk mostra que a agilidade é a nova prioridade da experiência do cliente para 56% dos gerentes de atendimento

 A pandemia ensinou às empresas de todos os portes que a capacidade de resposta do cliente é crítica não apenas para o sucesso dos negócios, mas principalmente para a sobrevivência. No ano passado, as organizações tiveram que mudar para novos modelos de negócios para se adaptar rapidamente ao comportamento digital do consumidor. 

Novos dados divulgados hoje pelo Zendesk mostram que, embora as organizações reconheçam a importância de se antecipar e se adaptar às necessidades dos clientes, apenas 9% dos líderes de negócios e 11% dos gerentes e administradores realmente demonstraram ter o conjunto mínimo de competências de agilidade necessárias para serem classificados como “líderes de mercado”.

No entanto, pode ser difícil para as empresas entender por onde começar em sua jornada de agilidade. Enquanto as organizações ao redor do mundo buscam como se recuperar de mais de um ano de incertezas e se preparam para estar prontas às tendências emergentes, a pesquisa Agilidade em Ação da Zendesk explora como as organizações podem adotar uma mentalidade ágil. As principais descobertas incluem:

Ofereça mais opções, com mais frequência: a maioria (75%) dos clientes latinoamericanos são mais ou muito mais propensos a comprar de uma empresa que oferece a abordagem preferencial de serviço, como a escolha do canal certo, bem acima da média global (49%). Entretanto, muitas empresas ainda estão perdendo oportunidades valiosas de ouvir seus clientes onde eles estão. Apenas 34% das empresas de médio porte oferecem três ou mais canais para seus clientes, e esse número cai para 32% para ferramentas corporativas.

Coloque a voz do cliente em primeiro lugar: o feedback do cliente pode funcionar como um sinal de alerta ou uma "bola de cristal" para tendências futuras. Os líderes ágeis têm 4,7 vezes mais probabilidade de relatar as métricas do cliente em tempo real, tornando mais fácil usar a análise de CX para reconhecer e responder a essas mudanças.

Esteja pronto para a mudança: os líderes são consistentemente mais flexíveis sobre as mudanças na forma como os agentes de suporte ao cliente trabalham. Na verdade, 61% oferecem condições de trabalho remoto e 54% oferecem horários de trabalho alternativos.

As ferramentas certas para suporte: para estarem prontas para um cenário de mudanças contínuas, as empresas estão adotando estruturas enxutas e flexíveis tanto para a tecnologia quanto para sua implementação. As principais áreas de investimento identificadas são: expandir ou adicionar automação de processos de negócios (33%); investir em tecnologia de CX que se ajusta facilmente às suas necessidades (29%); e adição e/ou expansão de recursos de IA ou machine learning (28%).

A pesquisa também revelou que as empresas que lideraram no investimento em ferramentas, processos e cultura para agilidade tiveram retornos positivos. Em particular:

A agilidade está ligada à economia de custo e tempo: as empresas ágeis estavam em melhor posição para reduzir os custos operacionais no ano passado. Quase um quarto dos líderes de negócios relatam que ser altamente ágil reduziu os custos em 25% ou mais.

O potencial de CX como um impulsionador da receita: as empresas estão percebendo cada vez mais o valor da adaptação às necessidades do cliente à medida que os call centers assumem uma nova função. Mais da metade (52%) dos líderes de negócios de pequenas empresas enxergam CX principalmente como um impulsionador de receita; e menos de um quarto (24%) veem isto como um centro de custo. Esse número sobe para empresas de médio porte, com quase dois terços (63%) delas vendo CX principalmente como um impulsionador de receita.

“Entramos na era imperativa da agilidade em que, para atender às necessidades dos clientes de hoje e ficar à frente da curva competitiva, as organizações não têm escolha a não ser tornar-se ágeis”, disse Jeff Titterton, COO da Zendesk. “Os clientes querem experimentar uma jornada completa - e eles querem que seja mais conveniente e simples do que nunca, apesar dos desafios trazidos pela pandemia. Investir nas ferramentas certas para entender e responder às preferências do cliente; remover lacunas de conhecimento interno e processos rígidos; e investir em tecnologia moderna são ações essenciais que as empresas devem realizar para aumentar sua agilidade e alcançar o sucesso a longo prazo.”

Para obter mais informações, incluindo dados e percepções por região, setor e porte da empresa, acesse o Relatório de Agilidade em Ação completo ou teste a agilidade da sua própria empresa com um quiz interativo aqui.

 

Metodologia

Para entender melhor como as empresas estão pensando e se tornando mais ágeis, a Zendesk consultou cerca de 8 mil clientes, líderes, gerentes e agentes de atendimento e experiência do cliente. Também foram analisados os dados de mais de 90.000 clientes da Zendesk em 175 países.

 


Zendesk  

www.zendesk.com.br


Liberdade, justiça e fraternidade: o socialmente sustentável

Um viés fundamental da sustentabilidade é o social. O sincronismo da dinâmica econômico cultural de uma organização possui efeito direto e determinante na sua direção de equilíbrio ou degradação do organismo social. O equilíbrio social passa por uma escalada evolutiva na qual as bases servem de pré-requisito aos demais degraus.

O patamar primário se refere a que todos os indivíduos existam sob plena condição de dignidade, atingida pela contemplação das necessidades, logo, da condição de motivação estática. A partir desse ponto, passa-se a desmontar a perversidade do sistema educacional e conceder uma distribuição uniforme das oportunidades instrutivas do crescimento e desenvolvimento individual, logo, coletivo, desse modo, potencializando o despertar do desejo de se gerar valor, constituindo uma camada integral de renovação competitiva com pleno discernimento ético para desbanalizar a ganância irresponsável. Do mesmo modo, subsequentemente, elaborar um ambiente de concessão dos meios e distribuição dos recursos produtivos de maneira a estimular o livre mercado; neste estágio, indivíduos sob motivação estática passam em grande medida ao estado de motivação cinética, ou seja, com pujança e vias para efetivar o desejo de gerar valor. Eis então o status genuíno de justiça social; de agora em diante, se vale a preciosa meritocracia genuína, a prosperidade sem antagonismos.

Podemos inferir em primeira análise que a meritocracia origina os mono e oligopólios, uma vez que organizações que lucram mais são tubarões que se retroalimentam aumentando cada vez mais o tamanho da sua boca para predar os demais. Todavia, em uma estrutura socialmente forte, há uma reciclagem incessante de indivíduos ávidos e aptos por gerar vantagem competitiva, de maneira que os tubarões dormem com um olho aberto e outro fechado para não serem gradualmente definhados por ágeis peixes predadores; vede o livre mercado de uma sociedade ajustada, o círculo mágico da evolução. Desafortunadamente, inúmeras sociedades socialmente degradadas necessitam legitimamente lançar mão do processo de assistencialismo para estancar o sofrimento humano primário; podemos nos questionar se por este caminho não haveria um estanque progressista, porém, isso somente ocorre em se mantendo o status quo da degradação social. À medida que se edifica a base da justiça social, vítimas estruturais legítimas se reduzem, e tais indivíduos, através do processo de ética educacional baseada no universalismo, passam a ser amparados pela cultura de inserção, que torna a marginalidade quase uma questão de arbitrariedade individual, não um condicionamento estrutural. Eis a linha de chegada da sustentabilidade, uma sociedade justa, livre, meritocrática e fraterna.

 


Gustavo Velasquez da Veiga - Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, possui MBA em Gestão Comercial pela FGV e MBA em Gestão de Negócios pela ESALQ/USP. Desenvolveu sua carreira no setor de horticultura com relevante êxito nos elos de Distribuição, Representação Comercial, e atua na área de Marketing Estratégico. Gerente de Produtos e Coordenador Global de Produtos em uma multinacional japonesa do mercado de sementes de hortaliças. Há muito, um pensador e estudioso fascinado pela área comercial e as interações humanas que compõem as organizações e sua interação com o universo.


Brecha para variação de preços de remédios chega a 400% nas farmácias

Pesquisa do Idec revela distorções no modelo de regulação do mercado farmacêutico


Uma nova pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) mostra o tamanho da brecha entre o teto de preços de medicamentos estabelecido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e os valores cobrados na farmácias e nas compras públicas. O estudo analisou 11 medicamentos ofertados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e cinco classes de fármacos comercializados pelas farmácias em suas versões genéricas e de referência. 

Clique aqui para ler o sumário executivo da pesquisa. 

No caso das compras públicas, a diferença entre o preço cobrado pelas empresas e o valor máximo determinado pela Cmed variou entre 49,13% (caso do natalizubabe, usado no tratamento da esclerose múltipla) e 84,16% (dolutegravir sódico, usado no tratamento da infecção pelo HIV). Na média, os valores praticados nas compras públicas dos 11 medicamentos analisados foram 73,78% menores que o teto estabelecido pela Câmara.

 


Nas farmácias, a distorção entre o preço teto e o valor de mercado foi ainda maior. Nos produtos de referência, os valores ficaram entre -23,76% (caso da liraglutida, um antidiabético) e -52,08% (amoxilina, um antibiótico). Nos medicamentos genéricos e similares, a variação ficou entre -400,87% (omeoprazol, um antiulceroso) e -46,89% (candesartan, um anti-hipertensivo). 



 “A existência dessa brecha tem um impacto enorme para os gestores públicos e os consumidores, principalmente aqueles que dependem de tratamentos contínuos, porque permite que os preços aumentem duas, três ou quatro vezes e, ainda assim, fiquem dentro dos limites legais estabelecidos pela Cmed, tal como estamos vendo agora durante a pandemia”, explica Matheus Falcão, analista de Saúde do Idec.  

“Essa variabilidade é injusta e insustentável, e faz com que sejamos reféns dos supostos descontos ofertados pela indústria e pelas redes varejistas. O que precisamos é de um modelo baseado em custos de desenvolvimento, produção e distribuição - e isso depende fundamentalmente de uma maior transparência por parte da indústria”, completa. 

O estudo chama atenção para o caso da liraglutida, um produto do laboratório Novo Nordisk usado em casos de diabetes e obesidade. Esse é um medicamento especialmente caro, com valor máximo estabelecido pela Cmed de R$860,12. Na consulta feita junto às farmácias através da internet, o valor médio ficou em R$694,99. Já na consulta feita por telefone, que envolveu a realização de um cadastro junto ao laboratório, o valor médio caiu para R$590,03. A distância entre o preço cobrado ao consumidor e o teto da Cmed aumentou de -23,76% para -45,78%. 

“Nada justifica uma variação tão grande, e esse fenômeno revela um aspecto assustador do mercado farmacêutico: nunca sabemos, de fato, quanto vale aquele produto. Em uma relação em que os consumidores estão em uma situação especialmente vulnerável - porque comprar remédio não é opção, é necessidade -, é inadmissível que a gente deixe essa margem para abusos por parte da indústria”, afirma Falcão.  

Em março deste ano, o Idec lançou uma campanha nacional para pedir a aprovação do PL 5591/20, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que altera as regras para a definição dos preços de entrada de novos medicamentos no mercado brasileiro e impõe novos requisitos de transparência para as empresas. O texto está em análise no Senado.


Clique para saber mais e apoiar a campanha Remédio a Preço Justo


Cinco mitos sobre sistema de gestão para PMEs

Acompanhar o ritmo acelerado da transformação digital e cultural é uma necessidade cada vez mais latente nas empresas, independentemente de seu porte ou segmento. Nesse sentido, a busca por um software de gestão empresarial, o chamado ERP (Enterprise Resource Planning), se torna indispensável.

Segundo uma pesquisa feita pelo Capterra, mais de 44% das empresas nacionais já adotam um sistema de gestão empresarial. E a tendência é a de que esse número aumente cada dia mais.

O ERP garante processos padronizados e bem definidos, centralização dos dados, melhorando a eficiência do negócio, sua lucratividade e competitividade frente a concorrência. Ainda assim, muitos pequenos e até médios empreendedores ainda acreditam que um sistema de gestão empresarial é algo exclusivo para grandes empresas.

No intuito de desmitificar essa questão, listo aqui cinco dos principais mitos que rondam o tema:


#1 A implementação é demorada: muitos empreendedores imaginam que o processo de implementação de um ERP é longo e burocrático. Mas, já há casos de implementação remota num prazo de apenas 15 dias – um verdadeiro recorde! Além disso, quanto menos customizações o sistema tiver, maior será a velocidade de implementação do ERP. Nas PMEs, como costumam ter uma operação mais simples, a implementação é bastante ágil.


#2 É difícil de usar: os sistemas de gestão costumavam ser complexos e difíceis de serem manuseados. Mas, tudo isso ficou no passado. Hoje, com a experiência do usuário, os ERPs são desenvolvidos mais user friendly e com soluções mobiles, garantindo uma fácil usabilidade por qualquer empreendedor e seus colaboradores e em qualquer lugar. O foco é a praticidade.


#3 Vai engessar os processos: a padronização da rotina e atividades da companhia é fundamental para seu gerenciamento eficaz. Nos ERPs, como o SAP Business One, essa estandardização é garantida, principalmente em processos de backoffice, proporcionando maior controle das informações e compliance. E, ao contrário do que alguns pensam, a padronização otimiza e não engessa os processos. Para inovar é preciso ter controle dos dados.


#4 Vai dar mais trabalho: ter a governança dos dados em tempo real contribui imensamente para a tomada de decisões, identificando as ações que estão dando certo e o que ainda precisa ser aperfeiçoado. Como resultado, o negócio terá mais produtividade, lucratividade e, consequentemente, escalabilidade com muito menos trabalho, ampliando o negócio.


#5 Custa caro: muitos empreendedores ainda acham que um ERP é uma exclusividade das grandes empresas, o que não é verdade. Hoje, é possível que uma pequena e média empresa tenham acesso aos mesmos recursos que uma grande companhia, pagando um valor muito baixo por cada usuário do sistema.

Apesar de todas as facilidades na implementação de um ERP, é imprescindível buscar um bom parceiro para apoiar a empresa nessa jornada. Só um especialista tem a expertise necessária para entender as demandas do seu negócio e adaptá-las ao sistema de gestão.

Um ERP moderno e completo possui todas as soluções para a transformação e evolução digital de um negócio. Com dados disponibilizados e gerenciados de forma online, na nuvem, o entendimento sobre a operação da empresa é muito maior e centralizado. Sua implementação é fácil, ágil e, principalmente, acessível ao seu bolso. Então, não há mais motivos para você achar que deve continuar gerenciando sua empresa em uma planilha de Excel.

 


Tatiana Netto- Global Channel Sales Manager do SAP Business One.


Conheça as cinco principais mudanças da Reprodução Assistida no Brasil

 Especialistas listam inovações trazidas pela nova resolução do Conselho Federal de Medicina


No dia 15 de junho, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a resolução 2.294/2021, que atualiza as normas éticas para a utilização das técnicas de Reprodução Humana Assistida (RA) no Brasil. A nova regra administrativa, que revoga a antiga de 2017, traz novidades, tanto positivas quanto negativas, para quem deseja ter filhos por processos de reprodução assistida.

A reprodução assistida consiste em um conjunto de procedimentos utilizados por médicos especializados que envolvem células reprodutivas masculinas e femininas para viabilizar uma gestação. Os dois métodos mais comuns de reprodução assistida são: inseminação artificial e fertilização in vitro.

Entre as novidades com a nova regra, estão o limite do número de embriões gerados em laboratório, a alteração etária para doação de gametas e a transferência de embriões.

As advogadas Thais Maia e Luciana Munhoz, especialistas em Biodireito e Mestres em Bioética, sócias do Maia & Munhoz Consultoria e Advocacia em Biodireito e Saúde, listaram as principais mudanças com a nova regra. Segundo as advogadas, algumas mudanças são positivas, no sentido de facilitar os procedimentos, já outras são negativas, tendo em vista a profunda limitação que irá refletir nas taxas de sucesso dos tratamentos para quem deseja uma gestação.



1 - Número de embriões

A resolução alterou tanto a faixa etária quanto o número máximo de embriões a serem transferidos para o útero. Mulheres com até 37 anos podem transferir até 2 embriões; mulheres com mais de 37 anos podem até 3 embriões; são permitidos até 2 embriões em casos euplóides (aqueles com o número correto de cromossomos) no diagnóstico genético, independentemente da idade; e nas situações de doação de oócitos (nome dado ao gameta feminino), considera-se a idade da doadora no momento de sua coleta.



2 - Doação de gametas

A regra é que exista o anonimato da identidade entre os doadores e receptores. Mas, agora, com a nova resolução, há uma exceção: doação de gametas para parentesco de até 4º grau, de um dos receptores, desde que não incorra em consanguinidade. Conforme as especialistas Thais Maia e Luciana Munhoz, para que os pacientes se utilizem dessa exceção, será necessário comprovar o grau de parentesco junto à clínica. Estes documentos deverão fazer parte do prontuário médico. “Essa é uma das grandes mudanças positivas, pois tal pleito já era uma busca comum de pacientes, que antes tinham que entrar com processos administrativos nos Conselhos Regionais de Medicina para obter autorização específica neste sentido”, afirmam.



3 - Criopreservação de embriões

A limitação do número total de embriões gerados em laboratório não poderá exceder a oito. “Os pacientes deverão ser orientados em relação aos impactos dessa limitação para seu tratamento, a fim de escolher junto à equipe a melhor conduta a ser tomada durante a coleta dos óvulos. A antiga resolução não abordava nenhum tipo de limitação a embriões”, afirmam Thais Maia e Luciana Munhoz.

As especialistas em Biodireito ressaltam, ainda, que é importante observar os custos no caso de criopreservação dos óvulos coletados em número expressivo e que poderão 'sobrar' em razão do limite. “Lembrando que a criopreservação de gametas é uma faculdade e não uma obrigação, diferente dos embriões”, alertam.
As advogadas consideram que essa é uma alteração que não beneficia pacientes nem profissionais que atuam na RA. “Impacta diretamente na diminuição das chances de sucesso do tratamento de reprodução assistida, tendo em vista que reflete no número de óvulos que serão captados e fertilizados a cada ciclo de tratamento. Quanto menos óvulos forem captados, menos serão fertilizados”, destacam Maia e Munhoz.



4 - Gestação

Como previsto desde 2017, a cessão temporária de útero é viável por meio da utilização de técnicas de RA, devendo a gestante de substituição pertencer à família de um dos parceiros, em parentesco consanguíneo até o quarto grau. Vale destacar que a Resolução do CFM nº 2.294/21 inclui, além desse vínculo, que a cedente deve ter pelo menos um filho vivo.

A gestação de substituição permanece sendo uma possibilidade para mulheres com problemas de saúde que impeçam ou contraindiquem a gravidez, para pessoas solteiras ou em uniões homoafetivas.

Os pacientes contratantes dos serviços de RA também continuam tendo a responsabilidade de garantir, até o puerpério, tratamento e acompanhamento médico e/ou multidisciplinar à mãe cedente do útero. O CFM apenas explicita que a obrigação é aplicável tanto nos tratamentos realizados no setor privado quanto no público.



5 - Descarte de embriões

O período mínimo de criopreservação de embriões permanece de três anos, sendo agora necessário que haja autorização judicial para o descarte. “Essa mudança normativa cria requisito jurídico e burocrático para o descarte embrionário, o qual contraria todas as tendências no sentido de diminuir a Judicialização das diversas esferas, em especial, da saúde”, afirmam as advogadas.

Por fim, as advogadas Thais Maia e Luciana Munhoz consideram que, com as significativas mudanças, é esperado que clínicas e profissionais da saúde, além de pacientes em tratamento para a gestação, tomem todos os devidos cuidados contratuais para que conflitos futuros sejam evitados. “As novidades trazidas pelas novas regras da reprodução assistida no Brasil refletem diretamente nas escolhas e nas decisões tomadas nos tratamentos”.


81% dos pequenos negócios paranaenses apontam queda de faturamento, indica levantamento

Números foram revelados pela 11ª edição da pesquisa “O Impacto da pandemia do coronavírus nos Pequenos Negócios”


Apesar do início da reabertura da economia e das diminuições das restrições no Brasil e estados por conta da crise do coronavírus, o índice de empresas paranaenses que registraram perdas no faturamento (81%) é o pior desde o mês de junho do ano passado, quando 87% dos negócios revelavam a perda de receitas. Em nível nacional, a média aponta que 79% dos empresários alegaram queda no faturamento, conforme apurou a 11ª edição da pesquisa “O Impacto da pandemia do coronavírus nos Pequenos Negócios” realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Outro número revelado na pesquisa é a variação média das receitas dos empresários do Paraná. Na média, o faturamento é 45% menor em relação a uma semana antes da pandemia. Ao todo, 56% dos empresários paranaenses afirmam que estão funcionando com mudanças por conta da crise e, entre as principais delas está a utilização da internet, de aplicativos e de redes sociais. 63% dos donos de micro e pequenos negócios estão utilizando as ferramentas digitais, mas elas ainda representam menos de 50% das vendas totais para 65% dos empresários paranaenses.

A utilização de novas ferramentas, porém, não tem sido suficiente para trazer o otimismo necessário aos empreendedores. Os paranaenses responderam que acreditam que a normalidade dos negócios ocorrerá daqui a 18 meses, em outubro de 2022.


Crédito

O número de pequenos negócios com atrasos no pagamento de dívidas e empréstimos foi 31% no Paraná, número que demonstra uma estabilidade em relação às últimas pesquisas e é o quinto menor índice do Brasil. Ao todo, 50% dos empresários paranaenses entrevistados já buscaram empréstimos durante a pandemia e 63% obtiveram o montante, terceiro maior índice do Brasil.

A pesquisa indica ainda que 43% dos empreendedores requisitaram crédito apenas entre janeiro e maio de 2021, um indicativo desse momento em que os donos de micro e pequenos negócios tiveram que buscar alternativas financeiras para suprir as perdas de seus negócios.


Brasil

De acordo com o estudo, o número de empresas que atuam em locais com restrição caiu de 54%, em fevereiro (2020), para 32%, em maio e a quantidade de pequenos negócios operando (com ou sem mudança) se manteve estável em 80%, nesse mesmo período.

“A pesquisa nos permite perceber que apenas a autorização para reabertura das empresas não é fator suficiente para influenciar de forma positiva o faturamento desses negócios. Por isso é fundamental que a vacinação seja acelerada e que sejam criadas novas políticas que amparem os empreendedores, ampliem o acesso ao crédito e reduzam o custo desses empréstimos de forma rápida”, analisa o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

A queda no movimento de recuperação também tem deixado os donos de pequenos negócios cada vez mais aflitos e apreensivos. Eles acreditam que o retorno à normalidade ocorrerá apenas em outubro de 2022, ou seja, daqui a 18 meses. Esse índice tem crescido desde novembro do ano passado, quando o tempo de retorno estimado estava em 14 meses. “Todo esse cenário tem feito com que 56% dos entrevistados estejam aflitos e preocupados com o futuro das suas empresas, já que para 75% deles a empresa é a principal fonte de renda da família”, observa o presidente do Sebrae.


Metodologia

A pesquisa quantitativa entrevistou 7.820 microempreendedores individuais (MEI) e donos de pequenos negócios entre os dias 25 de maio e 1º de junho, em todos os estados e no Distrito Federal, por meio de formulário online. O erro amostral é de +/- 1% para os resultados nacionais. O intervalo de confiança é de 95%.

 

Como se portar em uma entrevista de emprego?

Para ter grandes chances na hora da contratação, é importante se atentar aos sutis comportamentos


Em uma época em que o desemprego está sempre a um passo, é sempre importante ficar preparado para eventuais entrevistas de emprego. Não só aos iniciantes na carreira profissional, saber como se portar em uma entrevista de emprego é crucial para todos os profissionais, independente da hierarquia.

Assim como para se portar em um jantar elegante algumas pessoas contratam consultorias que as preparem para aquele ambiente; saber gestos, falas e os comportamentos ideais em uma entrevista pode ser muito importante na hora da contratação. Para Madalena Feliciano, gestora de carreira, que formou mais de 7000 líderes, “Em uma entrevista de emprego, não é somente o currículo e as formações acadêmicas que contam. o modo de se vestir, de conversar, de se portar são fatores essenciais que o recrutador observa”. Por isso, Madalena Feliciano faz uma série de recomendações para melhor se apresentar em uma entrevista de emprego:

Não fuja do horário: Mesmo de lei, é sempre bom reafirmar a verdadeira de que atrasos são imperdoáveis em uma reunião. “Imprevistos acontecem, é claro. Por isso, caso aconteça alguma coisa, ligue e avise. É importante mostrar interesse e comprometimento”, Madalena afirma. Não só quanto a atrasos, é importante também não chegar muito tempo antes. Não adianta querer chegar 1 horas antes do combinado para mostrar que é uma pessoa adiantada, sendo que o ideal é ser pontual. Chegando 15 minutos antes você mostra comprometimento, empenho, atenção e pontualidade.


Vestimenta: Quanto às roupas, é importante se adequar ao estilo da empresa. Se é uma empresa de advocacia, por exemplo, vá de terno. Agora, se tem dúvidas, uma camisa e uma calça jeans podem servir. “Não só à empresa, também fique atento ao tempo. Não adianta estar totalmente bem trajado de social se faz 30°c lá fora e você não consegue parar de suar por causa do calor. Antes de tudo, você é uma pessoa” a especialista comenta.


Controle de entusiasmo: “Não há nada pior do que entrevistar alguém que não demonstra animação por estar naquele lugar. Um bom dia desanimado, respostas monossilábicas… é importante se mostrar interessado pela vaga”, comenta a gestora. O inverso também é verdadeiro, entretanto. Chegar gritando, falando alto, com muitas piadas é também um excesso. O ideal é o equilíbrio.


Ansiedade: Muito presente em ocasiões importantes na nossa vida, a ansiedade pode ser um fator que atrapalha muito na hora de uma entrevista. "É importante ficar atento a barulhos, batuques com as mãos e pés, bater de unha na mesa… Esses tiques podem incomodar muito na reunião”, alerta a especialista. Controlar e prestar atenção em cada gesto seu é o seja prolixo: Quando o recrutador te perguntar algo, responda. Para Madalena, “Tentar enfeitar muito o diálogo e dar muitos rodeios deixa a conversa confusa e sem sentido. Responda somente o que foi perguntado e pontue sempre coisas essenciais para a empresa. Não adianta discorrer sobre quando você era vendedor, se agora está concorrendo a uma vaga de engenheiro”.



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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