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terça-feira, 11 de maio de 2021

Conheça as principais diferenças entre o PABX local e o PABX em Nuvem

O PABX em nuvem possui as mesmas funções de um PABX físico local, com algumas grandes diferenças.  A mais relevante é que o PABX em nuvem pode ser acessado em qualquer lugar e quando você quiser. Isso porque, seus dados são armazenados em nuvem e estão disponíveis em todos os dispositivos móveis conectados à internet. No entanto, neste artigo pretendo abordar as diferenças entre os dois serviços. Para esclarecer as vantagens dos serviços de cloud computing em relação ao PABX da sua empresa. 

Antes de entender o sistema de PABX em Nuvem, é importante saber como funciona o sistema de PABX local. Bom, eles normalmente roteiam as chamadas via SIP trunking, Rede Telefônica Pública Comutada (RPTC), Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI), Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM) e outras linhas telefônicas.

 

O roteamento desses serviços auxilia o sistema PABX local que não está disponível em telefones tradicionais e celulares. Sim! Você terá que investir em aparelhos telefônicos específicos para a implantação de um PABX local. Basicamente, os serviços locais incluem encaminhamento e transferência de chamadas, gravações, enfileiramento, espera, roteamento, música em espera, informações em espera e chamadas em conferência.


 

PABX local: quais são os prós e os contras?

 

Se você está pensando em investir em um sistema PABX local para o seu negócio, você pode estar se perguntando quais benefícios ele oferecerá. Indiscutivelmente, a maior vantagem de usar um sistema PABX local é o fato de que ele fornecerá controle. Isso ocorre porque você possui e terá acesso aos aparelhos telefônicos, servidores, componentes de rede e outros hardwares que compõem o sistema PABX.

 

No entanto, você terá que investir um bom dinheiro na aquisição de todo o hardware com um sistema PABX local. Embora os sistemas PABX locais oferecem poucos benefícios, eles têm mais alguns pontos negativos.

Para começar, os sistemas de PABX locais carregam mais custos do que as variantes baseadas na nuvem. Você não só precisa comprar telefones, servidores e equipamento de rede antecipadamente, mas também precisa desembolsar mais dinheiro ao longo do tempo para manter e atualizar seu sistema PABX, o que pode ser uma dor de cabeça para empresas que não tem como fazer esse investimento.

 

Também há a questão do espaço. Usando um sistema PABX local, você precisará armazenar um equipamento de telecomunicação volumoso em seu escritório ou data center. Ao mesmo tempo, esses sistemas podem ser complicados de configurar, usar e manter. Além disso, você precisará de uma equipe de TI experiente que possa supervisionar o funcionamento de seu sistema de PABX local ou terceirizado. Devido a esses motivos, os sistemas de PABX locais são inviáveis ​​para empresas e organizações menores.


 

PABX em Nuvem: quais são os prós e os contras?

 

Para pequenas e médias empresas que precisam de um sistema telefônico de nível empresarial, as soluções de PABX em nuvem são uma excelente escolha. Ao contrário dos sistemas PABX locais, os serviços baseados em nuvem funcionam na Internet e são executados em servidores externos supervisionados por uma empresa de hospedagem como a Operadora JRC PABX.

 

Com um sistema PABX em nuvem, as empresas só precisam pagar pelos telefones comerciais e pelo software. A infraestrutura como servidores, equipamentos de rede, licenciamento e outros componentes são gerenciados pelo provedor de PABX em nuvem e, portanto, você não precisa comprar nenhum deles.

 

Além de lidar com os custos do equipamento de PABX externo, o provedor também será responsável por mantê-lo e atualizá-lo. Isso torna os serviços de PABX em nuvem mais fáceis de instalar e usar.

 

Quando se trata de usar um sistema PABX baseado em nuvem, você será capaz de realizar e aceitar chamadas. Você também pode acessar sistemas de PABX em nuvem por meio de desktops, tablets, smartphones, telefones VoIP e outros dispositivos, o que os torna perfeitos para equipes remotas.


 

PABX em nuvem: Quais são os prós e os contras?

 

Se você estiver pensando em contratar um PABX na nuvem, ficará feliz em saber que esses sistemas oferecem uma ampla variedade de benefícios. Eles são baratos, rápidos e fáceis de configurar; simples de usar; extremamente escalável e flexível; repleto de recursos; compatível com dispositivos móveis; requerem muito pouco espaço de escritório; e oferecem muitas outras vantagens.

 

Mas, apesar de ser mais barato e menos complicado do que as soluções de PABX locais, alguns sistemas de PABX em nuvem não são perfeitos. Em primeiro lugar, eles são sistemas baseados na Internet, então você precisará de uma conexão sólida para fazer e aceitar chamadas IP.

 

Soluções como a da Operadora JRC PABX, dão a liberdade para as pessoas não ficam mais presas ao escritório, os usuários podem se conectar e falar de qualquer lugar do mundo através da internet Wi-Fi ou Cabeada ou Rede 3G, 4G e 5G usando seu Celular, Notebook, Tablet ou computador de mão. De qualquer lugar do mundo você atende seu ramal ou faz ligações como se estivesse na sua mesa. Ou seja, o PABX em nuvem faz parte da transformação digital que acontece mundialmente e seu único ponto negativo é não ter uma boa internet.  

 



Nauber Barros - Diretor Comercial Nacional da Operadora JRC PABX


Educação Infantil: ensino remoto é desafio para escolas e famílias

Educadores afirmam que, sem o engajamento da família, o processo de aprendizagem nessa fase não se completa


O longo período de suspensão das aulas presenciais e o vai e vem de reaberturas de escolas tem causado forte impacto na Educação, principalmente no segmento da Educação Infantil. Muitas famílias optaram por tirar os filhos das escolas privadas, matriculando em escolas públicas ou simplesmente deixando-os em casa. A coordenadora pedagógica do Colégio Unicol, em São Gonçalo do Sapucaí (MG), Marcela Cisneros, confirma que o momento é realmente delicado para a Educação Infantil. "Em nossa cidade, atualmente, somos a única escola particular do município a oferecer turmas de Educação Infantil", conta Marcela. 

De acordo com a coordenadora, a escola percebeu o enorme desafio e, ciente de que os pais seriam os principais aliados para viabilizar a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, optou por facilitar e individualizar o atendimento. "As aulas eram gravadas e postadas junto com as propostas de atividades, para que as famílias pudessem encontrar o momento mais oportuno para cada uma delas realizar as atividades com suas crianças. Isso ajudou demais porque os pais puderam se adaptar conforme a sua disponibilidade e não no dia e hora que a escola determinava", conta a coordenadora. Para garantir a interação professor e aluno, foi desenvolvido um cronograma de atendimento individualizado para cada criança. "Quando está atendendo um aluno apenas, a professora tem mais condições de explorar a oralidade e as experiências da criança, conseguindo também observar e avaliar melhor o seu desempenho", acrescenta Marcela. 

De acordo com a editora de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Patrícia Waltiach, o ato de brincar é uma das atividades fundamentais para a aprendizagem e para o desenvolvimento das crianças. "Ao brincar, a criança se defronta com desafios e problemas, e precisa buscar constantemente soluções para ele. Não à toa as brincadeiras e interações são apontadas nos documentos oficiais como organizadores do dia a dia nas instituições de Educação Infantil. Na escola, as situações de brincadeiras repletas de interações tornam-se ainda mais potentes pela ação especializada e intencional do professor. Com o ensino remoto, a intervenção do professor ficou bastante restrita", ressalta Patrícia. Para ela, são poucas as brincadeiras que podem ser feitas a distância, além de as interações entre as crianças e com as crianças ficarem bastante prejudicadas. "Obviamente, esse novo panorama imposto pela pandemia exigiu e continua exigindo das equipes das escolas uma adequação profunda no planejamento das ações e uma permanente reflexão em torno das melhores formas para se manter o contato com as crianças e as famílias", conclui.

A coordenadora editorial de Educação Infantil do Sistema Positivo de Ensino, Silvia Dumont, insiste na importância do engajamento das famílias. "É preciso compreender que o momento pandêmico expôs o fato de que não é papel exclusivo da escola manter a criança engajada com o processo de aprendizado. Escola e família são instituições complementares. Por isso, os familiares também são responsáveis por esse engajamento que, agora, exige não apenas o acompanhamento das tarefas, mas o acesso adequado a equipamentos eletrônicos e internet. Esse modelo parece ser um pouco mais desafiador quando se trata de crianças pequenas. No entanto, a disponibilidade, a persistência e a motivação permanente farão a diferença nesse processo. Não se pretende que os pais ou outros familiares assumam o papel dos professores; o que se deseja é que a família colabore, criando condições para que a criança vivencie as situações propostas pelo professor", argumenta. 

Para a especialista, o importante é os pais acreditarem na capacidade de superação e flexibilidade dos filhos, não medindo o tempo e o esforço que estão sendo necessários para acompanhar a atividade proposta. "Haverá dias em que a criança ficará um tempo maior concentrada, interagindo com a professora ou mesmo com os adultos que estão realizando as propostas com ela, em casa; em outros, o nível de atenção pode baixar consideravelmente", explica Silvia. Ela reconhece que não é fácil nem para as escolas, nem para as famílias, mas garante que é possível vencer o desafio. 

"Na faixa etária abaixo dos 4 anos, uma das principais atividades realizadas nas escolas de Educação Infantil diz respeito à socialização, à convivência e à interação com a professora e outras crianças, o que, aparentemente, não combina com o ensino a distância", afirma Silvia. No entanto, a educadora assegura que os especialistas estão se empenhando para proporcionar atividades lúdicas e instigantes aos alunos. "São joguinhos, brincadeiras e afazeres que, além de entreter as crianças, auxiliam no seu desenvolvimento afetivo, motor e cognitivo.

 Além disso, os professores podem, neste momento difícil para todos, dar todo o suporte às famílias com relação a dúvidas e sugestões relacionadas ao desenvolvimento das crianças", acrescenta. Para Silvia, é fundamental, neste momento, investir em práticas que compensem a falta que a escola faz. E são os professores e o ensino remoto que conseguem garantir ganhos nesse sentido. "Há maneiras, sim, de despertar o interesse infantil e engajar as crianças em aprendizagens significativas. Com o acesso à internet, os pequenos poderão falar com os professores, ouvir histórias, fazer desfile de fantasia, desenhar, recortar e colar, cantar junto e recitar quadrinhas, trava-línguas e parlendas. Outro benefício é que, por meio das lives, o vínculo entre escola e família é mantido, o que certamente terá um efeito positivo assim que as crianças retornarem ao ensino presencial", reforça a educadora.


Sedimentos marinhos explicam como parte do Nordeste se tornou semiárida

Fenômeno relaciona-se com encolhimento do cinturão tropical de precipitação que teria ocorrido paulatinamente ao longo dos últimos 5 mil anos. Resultados do estudo conduzido na USP ajudam a prever o futuro climático da região (coleta de amostras de sedimentos marinhos próxima à desembocadura do rio Parnaíba; foto: Cristiano Chiessi)



 

As chuvas associadas à chamada Zona de Convergência Intertropical impactam a segurança alimentar e hídrica de aproximadamente 1 bilhão de pessoas ao redor do planeta. Aproximadamente 11% da população do Brasil, concentrada no Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, faz parte desse grupo. Esses Estados possuem clima semiárido em grandes extensões e aproximadamente metade de toda a precipitação anual ocorre em apenas dois meses do ano: março e abril. Tais chuvas fazem parte do cinturão tropical de precipitação quando este atinge sua posição mais ao sul, sobre o norte do Nordeste brasileiro. Durante o restante do ano, o cinturão desloca-se mais ao norte, sendo responsável pelo pico de precipitação na região costeira da Venezuela, entre julho e agosto.

Projetar o comportamento futuro das chuvas em regiões semiáridas como a citada é fundamental para que a sociedade possa se antecipar a possíveis modificações nos padrões de precipitação, em função da mudança climática em curso. Um estudo realizado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Cristiano Chiessi e colaboradores mostrou que a precipitação sobre o norte do Nordeste do Brasil diminuiu sistematicamente durante os últimos 5 mil anos, contradizendo um importante paradigma da paleoclimatologia. Esta revisão do que ocorreu no passado ajuda a compor um cenário mais realista sobre o que poderá ocorrer no futuro.

Artigo a respeito está disponível no periódico Paleoceanography and Paleoclimatology. O trabalho contou com apoio da FAPESP.

“Segundo o paradigma vigente, o cinturão tropical de precipitação teria se deslocado para o sul no decorrer dos últimos 5 mil anos. Nossa pesquisa sugere que, em vez disso, o que aconteceu foi que o cinturão sofreu uma contração no seu intervalo latitudinal de oscilação. Isto é, passou a oscilar dentro de uma faixa mais estreita”, diz Chiessi à Agência FAPESP.

Informações valiosas a respeito das respostas do sistema climático a diferentes condições estão registradas em sedimentos geológicos depositados no fundo dos oceanos. No estudo em pauta, foram utilizados três indicadores independentes de precipitação, por meio de sedimentos coletados ao largo da desembocadura do rio Parnaíba, na divisa dos Estados do Piauí e do Maranhão.

“Analisamos a razão entre as concentrações dos elementos químicos titânio e cálcio – o titânio oriundo da erosão das rochas continentais e o cálcio proveniente das conchas dos organismos marinhos. Além disso, levantamos a taxa de acumulação de sedimentos continentais no fundo do oceano e a composição dos isótopos de hidrogênio nas ceras de plantas continentais encontradas nos sedimentos marinhos. Esses três conjuntos de dados, juntamente com a análise de resultados de um modelo climático numérico, apontam para a contração do cinturão tropical de precipitação durante os últimos 5 mil anos, em vez do sugerido deslocamento para o sul”, informa Chiessi.

O estudo mostrou ainda que a distribuição das temperaturas das superfícies dos dois hemisférios é fundamental no controle da posição do cinturão tropical de precipitação, diferentemente do proposto no paradigma vigente.

“De acordo com esse paradigma, a migração do cinturão para o sul seria decorrente do aumento gradual da radiação recebida do Sol pelo hemisfério Sul durante o verão. Como no hemisfério Norte a situação inversa ocorreu, tal cenário teria imposto dificuldades crescentes ao avanço do cinturão para o norte. No entanto, duas fragilidades desse modelo chamaram nossa atenção. Em primeiro lugar, o fato de que a posição do cinturão deveria ser determinada pela distribuição das temperaturas das superfícies nos dois hemisférios, que não necessariamente respondem de forma linear à distribuição da radiação recebida do Sol. Em segundo lugar, as evidências que davam suporte ao paradigma estavam localizadas quase que exclusivamente no hemisfério Norte, faltando a contraprova austral do suposto deslocamento”, explica Chiessi.

Segundo o pesquisador, apesar de a radiação recebida do Sol ter sofrido as mudanças descritas, as respostas dos dois hemisférios ao fenômeno foram distintas. Isto devido à diferença na área coberta por continentes e oceanos nos dois hemisférios, uma vez que os continentes respondem mais rapidamente do que os oceanos a mudanças na radiação solar. “Torna-se, portanto, necessário revisar o paradigma que influenciou a paleoclimatologia por duas décadas”, afirma Chiessi.

Até o fim deste século, os modelos climáticos numéricos sugerem uma contração do intervalo latitudinal de oscilação do cinturão tropical de precipitação, o que diminuiria ainda mais as chuvas na porção norte do Nordeste do Brasil, com consequências socioambientais potencialmente severas. Porém, caso a grande circulação das águas do Atlântico se enfraqueça substancialmente, transpondo um limiar crítico, como prevê outro estudo de Chiessi, o Atlântico Sul deverá aquecer mais do que o Atlântico Norte, forçando o cinturão para o sul. “Isso traria consequências bastante negativas em diversas partes do planeta, mas, no âmbito regional, evitaria uma redução ainda maior das chuvas na faixa norte do Nordeste”, comenta o pesquisador (leia mais em: agencia.fapesp.br/23015/).

O artigo Mid- to Late Holocene Contraction of the Intertropical Convergence Zone Over Northeastern South America pode ser acessado em https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1029/2020PA003936. 

 



José Tadeu Arantes

 Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/sedimentos-marinhos-explicam-como-parte-do-nordeste-se-tornou-semiarida/35828/


segunda-feira, 10 de maio de 2021

4 falas que mostram que a criança está passando por alguma dificuldade

A violência infantil pode passar despercebida pelas pessoas mais próximas da criança; por conta disso, a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC, fala um pouco sobre o tema e lista algumas expressões das crianças que os responsáveis precisam ficar atentos

 

A violência contra a criança pode existir tanto dentro quanto fora de casa. Para se ter ideia, um levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta que entre 2010 e 2020, pelo menos 103.149 crianças e adolescentes acabaram morrendo no Brasil vítimas de agressão. Deste número, cerca de 2 mil vítimas tinham menos de quatro anos. Recentemente, esteve em destaque o caso de Henry Borel, uma criança de quatro anos que sofreu uma série de lesões que indicavam agressões físicas e supostamente causaram sua morte dentro da casa do padrasto.

 

De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, é importante estar sempre atento às reações das crianças sobre determinados temas. “Os sinais de que a criança está sofrendo algo podem aparecer de variadas formas, desde alterações no sono, crises de choro, marcas no corpo, dificuldade para dormir, problemas na escola e medo de certas pessoas. São alguns sinais que muitas vezes podem ser pequenos e interpretados como ‘birra’ pelos adultos, mas é necessário manter os olhos abertos para nunca deixar com que os casos cheguem a extremos”, explica.

 

Além disso, quando os responsáveis não conseguem identificar o motivo de certas reações da criança a determinadas situações, é importante buscar o olhar de um profissional. “Muitas vezes, a criança não consegue explicar o que está acontecendo com ela, seja por medo de alguém ou por não entender as situações direito. Por conta disso, uma boa iniciativa dos responsáveis é entrar em contato com profissionais que entendam de comportamento infantil para encontrar a melhor forma de compreender o que está acontecendo com a criança e ajudá-la”, complementa a psicóloga.

 

Pensando nisso, a psicóloga listou quatro expressões que podem ajudar a identificar situações de abuso e/ou violência infantil. Confira: 

 

“Mãe, não quero ir para escola” 

 

O medo de ir para a escola é uma característica de crianças que costumam sofrer violência física ou verbal dentro das dependências escolares. “Dentro das escolas, alguns jovens costumam se juntar em grupos para ter atitudes agressivas contra alguém. Quando a criança demonstra o medo de ir à escola, é importante que o responsável converse com ela e busque entender o motivo do sofrimento. Além disso, o ideal é ir até a escola para ter uma conversa com os coordenadores e professores e buscar algum posicionamento da parte deles para que isso não volte a ocorrer novamente”, explica.

 

“Eu não quero voltar para casa”

 

O receio da criança de voltar para casa é um grande indício de que ela pode estar sofrendo algum tipo de violência vinda por parte de alguém que mora com ela. “É necessário se manter atento aos mínimos sinais quando falamos de violência, seja física ou psicológica, dentro de casa. Se cometida por algum dos responsáveis, o esperado é que a criança tenha medo e mais dificuldade em contar o que está acontecendo dentro de casa. Por conta disso, é importante buscar criar uma relação de confiança com a criança para que ela consiga contar o que está acontecendo, e não invalidar suas reações, como muitas vezes acaba acontecendo por acreditarem que é birra ou algo que não merece atenção”, diz a psicóloga.

 

“Quando ele(a) vem quero ir para vovó ou outro parente” 

 

A necessidade de manter-se afastado de alguma pessoa, pode acontecer por conta de determinadas ações cometidas contra a criança. “Quando a criança não consegue ficar perto de alguém, os responsáveis devem se alertar imediatamente. Em situações como estas, é provável que a criança tenha sofrido com tentativas de violências, sejam físicas ou verbais, pela pessoa em específico. A melhor forma de lidar com a situação, é perguntar para a criança se aconteceu algo que tenha a deixado assustada”, explica Gebrim.

 

“Eu não quero brincar, quero ficar sozinho(a)”

 

A mudança drástica de comportamento é um dos principais indicativos de que a criança está passando por algum tipo de dificuldade. “Muitas vezes, os sinais são encontrados quando uma criança que é alegre e agitada, se torna quieta, acuada, triste e às vezes até mesmo agressiva. O sono e alimentação da criança podem mudar, além dela poder começar a apresentar sinais de baixa autoestima e depressão. Quando o responsável identifica esses comportamentos, é preciso procurar ajuda profissional para entender a origem do problema, principalmente se a criança não se abrir sobre o que está acontecendo", conclui a psicóloga.

 

É sempre importante ficar atento ao perfil do agressor que, na maioria das vezes, são diagnosticados com algum distúrbio. Nos casos de psicopatia, que podem estar entre as opções de diagnóstico, é preciso entender que existem diferentes graus, ou seja, nem todo psicopata comete crimes, podendo conviver em sociedade sem que jamais suspeitem da sua condição. Entretanto, é importante sempre manter os olhos abertos com qualquer atitude considerada suspeita.

 

“A psicopatia é um transtorno mental grave, em que a pessoa pode apresentar comportamentos amorais sem demonstrar remorso ou arrependimento. Na maioria das vezes, o psicopata não tem nenhuma empatia ao ver a dor do outro, conseguindo não desenvolver grandes vínculos afetivos. São pessoas que costumam manipular, mentir e fingir as próprias emoções. Por conta de tudo isso, é importante que os responsáveis estejam sempre atentos à quem colocam perto das crianças”, conclui Vanessa Gebrim.

 

 

 

Vanessa Gebrim - é Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.

 

“Youtubês”: fenômeno prejudica desenvolvimento da comunicação e interação infantil

Fonoaudióloga Daniella Sales Brom alerta pais sobre sinais que podem indicar a necessidade de intervenção, como por exemplo a dificuldade da criança em contar e recontar histórias cotidianas

 

”Meu filho não está completando frases com começo, meio e fim” ou ”Minha filha não consegue contar como foi seu dia na escola. Essas são frases cada vez mais comuns no consultório da fonoaudióloga e diretora da FonoBabyKids, Daniella Sales Brom. Os pais, muito preocupados, começaram a reparar que os filhos não conseguem se comunicar ou interagir adequadamente. ”A ausência da escola e a falta de encontrar os amigos fez com que as crianças passassem a consumir mais vídeos e mais expostas aos vídeos dos youtubers. Isso tem acelerado o fenômeno do ‘youtubês’”, explica Daniella.

Segundo ela, o mais preocupante nesse cenário é que a criança passa a agir como se não houvesse um interlocutor com ela, ignorando a presença de outra pessoa que é necessária para que a comunicação aconteça. “Tenho recebido crianças que conversam como youtubers e usam expressões como ‘Oi galerinha!’, mesmo na avaliação onde estamos apenas nós. Como os vídeos são apenas narrados, sem a imagem da pessoa que está falando, a ‘interação’ fica prejudicada. Quando direciono a comunicação da criança, ela simplesmente age como se eu não estivesse ali e continua ‘narrando’ seu vídeo como fazem as personalidades no Youtube”, conta Daniella.

Esse comportamento é prejudicial porque as crianças estão com dificuldades de iniciar e manter diálogos com o outro, com uma pessoa real, devido ao consumo excessivo desse formato de conteúdo nas telas. “Do nada a criança começa a falar exatamente como nos vídeos, como se fosse uma ecolalia, que é o comportamento de repetição da fala que não tem função comunicativa, apenas de reprodução”, explica a fonoaudióloga. Além disso, é comum também o uso de expressões diferentes e sotaques regionais com os quais a criança não teve contato. 

“Isso é prejudicial porque a criança começa a perder sua fala própria, que aprendeu com a família, e começa a utilizar a fala que vem da internet. Costumamos dizer que ela perde sua identidade e começa a criar uma identidade que é do outro e não dela. Isso pode modificar as relações interpessoais quando pensamos em crianças e até adolescentes que estão aprimorando sua linguagem e comunicação, além de fazer imitações às vezes não condizem com o contexto social em que ela vive”, finaliza Daniella.


E se estudar fosse mais fácil? 5 motivos para você começar a estimular seu cérebro ainda hoje

Em uma coisa, todo mundo concorda: é quase impossível passar ileso pelos anos escolares.  Por mais aplicado que seja, todo aluno apresenta algum grau de dificuldade nas matérias do ensino regular, seja na temida matemática, português ou nos muitos detalhes de história e geografia. 

Mas afinal, é possível facilitar o processo de compreensão dos conteúdos ainda nesta fase da vida? A resposta é sim e está na estimulação cognitiva do cérebro, que pode ser feita em diferentes faixas etárias.   

Aprendendo a aprender – Há 15 anos a estimulação cognitiva, ou ginástica para o cérebro, oferecida pelo método Supera atua como um facilitador na vida de milhares de pessoas. São crianças, jovens e adultos que colheram os frutos de estimular o cérebro e conseguiram executar suas tarefas cotidianas com mais tranquilidade.  

No caso específico das crianças, a estimulação cognitiva permite excelentes resultados já a curto prazo porque com a estimulação cognitiva, o cérebro cria novas conexões entre os neurônios e fortalece as já existentes, criando “caminhos cerebrais” que facilitarão a compreensão de informações ao longo da vida.  

Entendendo o nosso cérebro – Segundo Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do Supera, a estimulação cognitiva é fundamentada no conceito de neuroplasticidade - já comprovado pela neurociência –, ou seja, a capacidade do cérebro de se modificar de acordo com estímulos.  

“Atividades para o cérebro são traduzidas como estímulos, então é por meio dos estímulos de qualidade organizados que o cérebro é capaz de criar conexões, reestabelecer conexões neurais e melhorar seu desempenho. Exercitar nosso cérebro sistematicamente de diversas maneiras é tão importante quanto o exercício para o nosso corpo. Estes exercícios são efetivos quando nos dedicamos a aprender algo, quando criamos o hábito de nutrir e exigir mais do cérebro com experiências variadas de qualidade, quando os desafios são crescentes e constante e quando há uma boa dose de novidade, por isso quem faz estimulação cognitiva percebe, já a curto prazo, diferenças significativas”, explicou.  

Considerando o momento complexo que estamos vivendo, ainda com o regime de aulas online e presenciais, o Método Supera separou 5 motivos para você estimular seu cérebro hoje, confira: 

 

1. Novidade, variedade e grau desafio crescente:  Ler, aprender, fazer novas amizades, assim como a ginástica cerebral, são sempre atividades que trazem benefícios ao cérebro, porque estimulam todas as áreas, desenvolvendo diversas habilidades. Como benefícios de curto prazo podemos citar mais velocidade de raciocínio, criatividade, concentração e disciplina. A longo prazo, ganhamos em qualidade de vida e autodisciplina. A neuroplasticidade acontece em todos os períodos da vida. 

“O método Supera tem como princípios a novidade, a variedade e os desafios crescentes. A cada aula temos uma atividade nova. E, à medida que o aluno vai melhorando seu desempenho, vamos incluindo desafios maiores”, explicou Patrícia.

 

2. Uso das ferramentas certas: Algumas ferramentas, como a leitura, são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo ao longo da vida, mas, por si só não garantem o desenvolvimento do cérebro como um todo. O Supera reúne seis ferramentas que estimulam neurônios, que estimulam atenção, memória, raciocínio. Os alunos aprendem a usar o ábaco, resolvem desafios em apostilas exclusivas, usam jogos de tabuleiro, jogos online, participam de dinâmicas de grupo e assistem a vídeos. “Dentro disso, temos as neuróbicas, atividades que tiram o cérebro da zona de conforto que o Supera oferece com ampla variedade de possibilidades a todos os seus alunos no Brasil”, explicou. 

 

3. Maior resiliência: Em uma sociedade com tantas incertezas, saber lidar com frustrações e recomeçar é fundamental, para crianças jovens e adultos. Ao exercitar o cérebro, aprendemos a lidar melhor com as nossas emoções, tendo como efeito secundário uma maior resiliência, ou seja: a capacidade para superar adversidades da vida. “As recentes mudanças no mundo trouxeram um novo peso sobre a capacidade de resiliência do ser humano. Ao exercitar o cérebro de forma correta nossos alunos criam uma capacidade maior de responder aos desafios que se apresentam”, pontuou Patrícia.  

 

4. Mais reserva cognitiva: Tudo que fazemos ao longo da vida reflete na capacidade física que vamos ter ao longo do processo de envelhecimento. A prática de ginástica para o cérebro cria reserva cognitiva, o que significa fazer com que as conexões entre os neurônios sejam cada vez maiores, aproveitando assim o potencial de funcionamento do sistema nervoso, para gerar ao longo da vida uma reserva cerebral. Esta reserva é fundamental no processo de envelhecimento e tem se apresentado decisiva sobretudo na resposta a doenças graves, como a Covid-19. 

 

5. Impulso para o autoconhecimento:  Em todo o Brasil são inúmeros os relatos de alunos sobre os ganhos relacionados a autoestima e ao caminho de autoconhecimento ao se matricular no Método Supera. “Ao estimular o cérebro e conseguir responder aos estímulos com mais facilidade e agilidade nossos alunos relatam uma melhora significativa em pontos voltados a questão emocional, o que é um ganho secundário da prática de ginástica para o cérebro, no entanto, não menos importante e que hoje, mais do que nunca, tem feito a diferença na vida de milhares de alunos no Brasil”, concluiu Patrícia.

 

Psicólogo ensina a identificar transtornos mentais em crianças e adolescentes

Aumento dos casos de ansiedade e depressão acende alerta para evitar suicídio


Antes da pandemia, o suicídio já era a segunda causa de morte em adolescentes e o Brasil, campeão mundial em casos de transtorno de ansiedade e vice em transtornos depressivos. Pesquisas científicas recentes demonstraram o aumento no número de casos de distúrbios psiquiátricos em adultos e crianças após a pandemia e reforçam o alerta sobre os cuidados com a saúde mental dos jovens. “O isolamento social, que nos afastou de amigos, da escola e do trabalho presencial, vem agravando a saúde mental dos nossos jovens e é vital acompanharmos nossas crianças e adolescentes de perto”, afirma o psicólogo especializado em Crises e Emergências Alexandre Garrett.

O especialista conta que esse acompanhamento permite identificar rapidamente sinais de que algo não vai bem. “Irritabilidade, apatia, tristeza e retração recorrentes são indícios de que as crianças e adolescentes possam estar sofrendo de ansiedade, depressão ou outro transtorno mental”, explica.

Estudo publicado em abril na Pediatrics avaliou as taxas de ideação e tentativas de suicídio no Texas entre janeiro e julho de 2020 e revelou que 3,5% dos jovens apresentaram queixas relacionadas a comportamentos ou pensamentos suicidas. Ainda de acordo com a pesquisa, 15,8% dos pacientes se referiram à ideação suicida e 4,3% relataram tentativa de suicídio no período. “Os números são preocupantes e reforçam a necessidade de investirmos em campanhas educativas para derrubar os tabus que cercam o suicídio e os transtornos mentais no Brasil. Precisamos esclarecer pais e cuidadores sobre os sinais de alerta, os riscos e a necessidade de buscar ajuda profissional para enfrentar o problema”, afirma Garrett.

Isolamento social afetou a saúde mental
de crianças e adolescentes

Depositphotos

 

O psicólogo conta que sentimentos como desesperança, autocrítica elevada, dificuldade de concentração, ansiedade, alterações no sono e no apetite são outros sinais que os responsáveis devem observar. “Obviamente que muitos desses sentimentos afloram de forma ocasional durante situações de crise, por isso é importante observar de perto se esses sinais são recorrentes ou não. O melhor caminho é sempre o diálogo. Conversar com as crianças e tentar ouvir suas queixas são fundamentais em uma relação saudável”, completa.

Garrett conta que, neste período tão desafiador, pais devem estreitar as relações com os filhos. “Muitos pais estão conhecendo efetivamente seus filhos agora que passam muito mais tempo juntos. Apesar dos desafios que a nova rotina impõe, é fundamental fazer atividades em família, como brincar, cozinhar, assistir a filmes, jogar jogos de tabuleiro, por exemplo”, completa.

Outra sugestão do psicólogo é incentivar os jovens a praticarem exercícios físicos. “Fazer uma atividade física com os filhos é uma das formas de prevenir a ansiedade e de estreitar relações. Quando nos movimentamos, liberamos hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e relaxamento”, diz.


Ajuda


Garrett diz que ao sinal de qualquer alteração na saúde mental, um profissional deve ser procurado. “O Centro de Valorização da Vida (CVV) faz um trabalho importante e pode ajudar em casos de emergência pelo telefone 188. Para diagnosticar e tratar possíveis transtornos, um psicólogo ou psiquiatra deve ser procurado. É importante que as pessoas entendam que transtornos mentais não são demonstração de fraqueza, ‘frescura’ ou birra”, afirma Garrett.

 


Alexandre Garrett - psicólogo especializado em Crises e Emergências


Seis benefícios dos livros de colorir para o desenvolvimento infantil

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Selo Caminho Suave, da Editora Edipro, amplia conceito de alfabetização com material que une criatividade e aprendizado


Desenhar, pintar, rabiscar, colorir... essas brincadeiras são mais que diversão: ampliam a criatividade; auxiliam na alfabetização; na atividade motora e contribuem para o desenvolvimento infantil de modo geral. O tempo que a criança passa concentrada nessas brincadeiras será percebido no futuro.

O Livro de Colorir Caminho Suave une ensino e diversão com imagens pensadas no desenvolvimento dos pequenos, com figuras de animais; formas geométricas; números; cores e letras. As ilustrações reforçam o que é passado nas escolas e nos livros infantis, e por meio da pintura poderá guardar referencias mentais que serão úteis durante o processo de aprendizado.

A autora da obra é Maíra Lot Micales, mãe e editora de livros há dez anos, escritora dos livros infantis Cocô, Xixi e Pum e Careta para a chupeta!, obras que também são do catálogo do Selo Caminho Suave, da Editora Edipro, destaca que o livro para colorir é um excelente momento para estar em família e vivenciar experiencias únicas de interação.

“Como mãe e autora de livros infantis, acredito que o aprendizado é enriquecido quando há diversão”, garante Maíra. Perceba os seis benefícios desse simples ato na lista abaixo. Coloque a garotada para colorir, imaginar e brincar!

                                                                                                                                                  Divulgação | Grupo Editorial Edipro

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  1. Mais noção de espaço e profundidade: a compreensão da geometria especial é adquirida aos poucos, masas artes podem contribuir para acelerar esse processo que será fundamental na prática de esportes, no desenvolvimento motor e até mesmo auxiliar no futuro em disciplinas como a matemática e física.
  2. Mais coordenação motora fina e grossa: ao aprender a pintar, a criança inicia um processo, de forma suave, para desenvolver um dos aprendizados mais importantes: a escrita. Aquelas que já estão familiarizadas com o lápis e o papel aprenderão mais rápido a formar suas primeiras letras.
  3. Mais estímulo para a imaginação: mesmo os rabiscos – que para os adultos parece algo sem sentido – para os pequenos é a construção do lado lúdico deles. Esses riscos abstratos exercitam a imaginação e auxiliam no desenvolvimento cognitivo.  São os primeiros passos para entender com naturalidade o funcionamento do mundo físico e sua relação com o que eles veem com os olhos e sentem com as mãos.
  4. Mais senso crítico e estético: muitos dizem que o cérebro de uma criança em crescimento é como uma esponja, já que absorve conhecimentos à sua volta com muito mais facilidade que um adulto. Pois por isso mesmo, a exposição dos pequenos à arte é a melhor maneira de fazer com que adquiram naturalmente noções de estética e, inclusive, desenvolvam seu senso crítico.
  5. Mais capacidade de concentração: você provavelmente já ouviu falar nos livros de colorir para adultos, mas sabia que além da diversão, eles têm a função de melhorar nosso foco e concentração? Pois nas crianças, atividades como essa têm o mesmo efeito: quando os pequenos passam horas pintando um livro de desenho eles também estão aumentando sua capacidade de se concentrar.
  6. Mais autoestima e autoconfiança: quando uma criança produz algo, isso é motivo de orgulho não apenas para os pais, mas também para ela mesma. E justamente por isso, a arte ajuda a se valorizar, contribui para aumentar sua autoestima. A arte também traz autoconfiança, serve como escape para tensões e medos e permite que as crianças se expressem por meio das formas e aprenda a lidar com as emoções.

Fonte: https://novosalunos.com.br/fazendo-arte-para-aprender-como-as-artes-auxiliam-no-desenvolvimento-infantil/

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Ficha técnica

Nome: Livro de Colorir Caminho Suave
Autora: Maíra Lot Micales
Selo: Caminho Sauve
Editora: Editora Edipro
ISBN: 9786586742084
Formato: 27x20,5 cm
Páginas: 64
Preço: R$ 29.90
Link de venda: Edipro, Amazon e Travessa
Baixe a capa em alta aqui

 

Maíra Lot Micales - editora de livros há mais de 10 anos, tendo editado mais de quinhentas obras. É autora dos livros infantis: “Cocô, Xixi e Pum” e “Careta pra chupeta” além de também assinar as obras Caligrafia e Livro de Atividades Caminho Suave. Filha de livreiros, é defensora ferrenha do livro como instrumento para formação e engrandecimento pessoal, desde os primeiros anos de vida. Mãe de dois filhos, formada em Administração de Empresas pela EASP-FGV e pela HEC-Paris, com especialização em Negociação pela FGV, atuou por vários anos na gestão do Museu de Arte Moderna de São Paulo e da CASACOR, sempre lidando com bens culturais. Como mãe, adora inventar histórias como forma de transmitir mensagens educativas a seus filhos.


Conheça 5 maneiras de ajudar remotamente alunos com dislexia

Há diversos desafios e dificuldades a serem superados recentemente, devido a pandemia do novo coronavírus, e na educação, o cenário não é diferente. Para alunos com dislexia ou quaisquer dificuldades de aprendizagem, os obstáculos são ainda maiores.

Para Julia Braga, Gerente de Produtos e Desenvolvimento do Instituto ABCD "Neste período de atividades online, os alunos com dislexia precisam de uma atenção especial, para que dessa forma, consigam acompanhar os conteúdos e não se sintam atrasados em relação aos demais colegas", diz. A dislexia é um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente das palavras e pela baixa habilidade de decodificação e soletração.

O Instituto ABCD é uma instituição sem fins lucrativos, que trabalha desde 2009 para melhorar e desenvolver a vida de pessoas com dislexia, e outros transtornos de aprendizagem. Em seu site , é possível encontrar material e cursos sobre o assunto, e até um teste rápido que pode contribuir para identificar o transtorno.

E para ajudar esses alunos durante o ensino remoto, o Instituto listou algumas dicas. Confira:


1. Dê preferência às aulas síncronas.

Alunos com dislexia precisam de instrução direta e feedback em tempo real, aspectos que não estão presentes em aulas gravadas.


2.Encontre novos caminhos para ajudar os alunos com dificuldade.

Durante as aulas online, alunos com dislexia podem se sentir desconfortáveis expressando suas dificuldades diante de toda a classe. Combine previamente de que maneira e em qual momento o aluno pode sinalizar a sua dificuldade sem se sentir exposto.


3. Repense como e o que ensinar.

As estratégias que eram utilizadas na sala de aula tradicional nem sempre funcionarão no ensino remoto. Ao fazer a adaptação das atividades para o ensino online, é fundamental considerar as necessidades específicas dos alunos com dificuldades.


4. Tire proveito dos recursos remotos.

Professores e especialistas podem se beneficiar de ambientes virtuais para atender com maior frequência alunos com dificuldades.


5. Inclua tecnologias assistivas nas aulas.

Aproveite o fato de que muitos recursos tecnológicos já estão sendo utilizados no ensino remoto e inclua tecnologias assistivas para facilitar a participação dos alunos com dislexia, como um leitor automático ou um conversor de voz em texto, por exemplo.

 


Instituto ABCD

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