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sexta-feira, 7 de maio de 2021

Estudo OLB: O Congresso e a legislação trabalhista: o que mudou na pandemia?

Os pesquisadores do OLB apontam que das quase 1700 proposições com foco em trabalho, entre 2019 e 2021, apenas 21 foram efetivamente transformadas em norma jurídica


Questões relativas a “Trabalho e emprego” são objeto frequente de proposições legislativas desde a redemocratização. De 1988 para cá, reformas trabalhistas estruturais foram aprovadas pelo legislativo federal: uma no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso e outra, bastante profunda no governo Temer, dedicada a reduzir o custo do trabalho e das demissões, a flexibilizar a alocação de mão de obra e a dificultar a existência de instituições de defesa do(a) trabalhador(a). Esses dois casos, cognominados “reformas”, foram objeto de debate público e atraíram alguma atenção da imprensa, a despeito da cobertura altamente enviesada em prol dos empregadores. No entanto, isso não se dá no caso de alterações legislativas de menor porte, mesmo quando seu efeito não é desprezível. Desde o ano 2000, houve um aumento expressivo no volume anual de proposições apresentados pelo Executivo e, principalmente, pelo Legislativo.

Nos últimos 21 anos, uma média de 230/240 propostas relativas a “Trabalho e Emprego” foi apresentada em cada uma das 21 sessões legislativas(vide o boletim de 2020 do OLB sobre o assunto), em movimento não necessariamente correlacionado com a variação, para cima ou para baixo, das taxas de desemprego. Ou seja, a despeito da conjuntura econômica, deputados e deputadas legislam ou buscam legislar frequentemente sobre o assunto. E o fazem, inclusive, no que toca à iniciativa de apresentação de projetos de lei, independentemente de seus partidos estarem na oposição ou na base de apoio ao governo (esses dados também podem ser encontrados no boletim do OLB acima citado). Partidos de esquerda e de direita, governistas ou oposicionistas, assinam proposições sobre o tema, ainda que, no mérito, possam buscar mudanças em direções completamente opostas. “Trabalho e Emprego”, portanto, é tema de interesse transversal, do ponto de vista partidário, embora o PT, por seu histórico e trajetória, tenha ocupado consistentemente posição de destaque.

No governo de Bolsonaro, o cenário não é distinto. O presidente sinaliza, desde o início de seu mandato, sua preferência por mudanças pró-mercado na seara trabalhista. Os(as) deputados(as) eleitos(as) para a legislatura 2019-2022 também demonstraram a relevância do tema para as suas agendas. Em 2019, cerca de 540 proposições sobre o tema foram apresentadas na Câmara – um salto significativo com relação ao número de proposições apresentadas nos primeiros anos de novas legislaturas desde 1989. Até então, o maior número de proposições apresentadas ocorreu no primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff (390).

Com o advento da pandemia de Covid-19 em 2020, nossa hipótese é de que a câmara baixa tenha conferido atenção ainda maior ao assunto trabalhista. Isso porque os efeitos da crise sanitária somaram-se às transformações estruturais que já vinham sendo experimentadas no mundo do trabalho, acionando os partidos (alguns muito mais do que outros) na direção do aumento de medidas de regulação de novas formas de trabalho e/ou proteção do trabalhador. Com o objetivo geral de verificar a validade dessa hipótese, o Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB) analisou todas as proposições que tramitaram na Câmara sobre o tema em 2019, 2020 e início de 2021, considerada a indexação temática da própria Câmara. Com isso, buscamos estender o trabalho feito anteriormente, que tratava somente das proposições apresentadas no ano de 2019 e início de 2020, desconsiderando matérias que tramitaram no período, mas que foram iniciadas em legislaturas anteriores.

Nossos objetivos específicos são: a) avaliar o ímpeto legislativo para o assunto nos últimos 2 anos, especialmente em 2020; b) avaliar o comportamento dos partidos no tema “Trabalho e Emprego”, considerados sua iniciativa e seu comportamento quando das votações em plenário; e c) identificar a legislação aprovada no período. Os resultados estão descritos a seguir.

Volume e distribuição: impacto da pandemia

De janeiro de 2019 a 22 de abril de 2021, 3.601 proposições sobre o tema “Trabalho e Emprego” tramitaram na Câmara dos Deputados, considerados os seguintes tipos: PL, PLP, PEC e MPV. Os anos de 2019 e 2021 foram os de maior movimentação, embora, no primeiro, como era de se esperar, tenha havido tramitação expressiva de matérias propostas em legislaturas anteriores.

Divulgação OLB

 

Do total de matérias tramitadas entre 2019 e 2021, 1.697 foram efetivamente iniciadas nesse período, das quais 56% em 2020, em comparação a apenas 32% em 2019, o que pode sinalizar resposta dos parlamentares aos efeitos da pandemia de Covid-19. Os dados de 2020 e 2021 confirmam, portanto, a tendência observada em boletim anterior: a legislatura atual tem ímpeto legislativo maior sobre o assunto se comparada às legislaturas anteriores.

Divulgação OLB


Obs.: Os dados acima incluem proposições movimentadas na Câmara, de iniciativa dos senadores e dos deputados. Ainda assim, a comparação com o boletim anterior é válida, dado que o Senado tem a autoria de pequena parte das proposições sobre o tema.

Das mais de 3,5 mil matérias que tramitaram, ressalta-se que 94,3% são de autoria de Deputados, 3,2% de Senadores, 1,6% do Poder Executivo e 0,9% de outros órgãos/comissões. Fica assim preservado o padrão que marcou a trajetória da Nova República de predominância do Legislativo nas proposições sobre o assunto, em que pese a dominância do Executivo nas matérias aprovadas.

Do ponto de vista da iniciativa dos partidos no tema, os dados para o período indicam que o “Trabalho e Emprego” mantém-se, igualmente, como objeto de interesse de partidos tanto à esquerda quanto à direita do campo político da Câmara. O PT, contudo, permanece na liderança. O partido é autor de 674 proposições que tiveram alguma movimentação entre 2019 e 2021, seguido de longe pelo Solidariedade, que é autor de 499 das 3.601 proposições movimentadas.

Divulgação OLB


Comportamento partidário no tema

O comportamento partidário nas votações sobre o tema em plenário não difere significativamente do observado em outras matérias. É alta a adesão de praticamente todos os partidos à orientação de voto dada pelo líder do governo na Câmara. As exceções são as cinco legendas que compõem o bloco mais oposicionista da casa: PSOL, PCdoB, PT, PSB e PDT. Os três primeiros, vale dizer, com perfil oposicionista em número significativamente maior de votações, conforme demonstrado no gráfico abaixo. O gráfico distribui votos de todos os partidos da Câmara com 10 ou mais parlamentares, de acordo com o seu grau de apoio ao governo (mais detalhes ao fim do texto, na nota metodológica).

Divulgação OLB


Objetos de legislação: o que é da pandemia e o que fica?

Apesar do alto número de proposições movimentadas entre 2019 e 2021, apenas 21 foram efetivamente transformadas em norma jurídica, das quais 12 são de autoria do Executivo. Ou seja, enquanto o Executivo iniciou apenas 1,6% das proposições que tramitaram desde 2019, ele responde por 57% das matérias aprovadas, demonstrando claro domínio sobre a agenda legislativa. Deputados e senadores, que são numericamente os grandes proponentes do tema, obtiveram uma taxa geral de aprovação bem inferior, de 29% e 14%, respectivamente.

Das 21 matérias transformadas em norma jurídica, nada menos do que 16 o foram depois do início do estado de calamidade e 5 antes. Além disso, 12 têm por objeto temas diretamente relativos à pandemia, enquanto 9 não tratam diretamente dela. Do total de matérias, 5 referem-se de algum modo a categorias especiais de profissionais, com particular destaque para o PL 1826/2020, que estabelece diretrizes de proteção aos trabalhadores da saúde.

Divulgação OLB


Chamamos particular atenção, entretanto, à MPV 936, transformada na Lei 14.020/2020, que permitiu, até dezembro de 2021, redução proporcional de jornada de trabalho e salários e suspensão temporária de contrato, com contrapartida financeira do governo. O governo se prepara para reedição de medida provisória com conteúdo similar. Será importante, contudo, posteriormente observar o que estará circunscrito ao momento de calamidade e o que será laboratório para uma nova rodada de transformações futuras da legislação, inclusive no que se refere às condições de teletrabalho.

Conclusão

Os dados acima permitem-nos observações adicionais à pesquisa realizada em 2020.

Em primeiro lugar, está confirmada a hipótese de que a legislatura atual demonstra interesse maior no tema “Trabalho e emprego” em relação a legislaturas anteriores, embora esse grau de interesse do legislativo permaneça não sendo correspondente à sua capacidade de transformar as proposições em lei. Foram 21 matérias sobre o assunto transformadas em norma jurídica entre janeiro de 2019 e abril de 2021. O número é muito baixo se comparado ao total de propostas que tramitaram. Por outro lado, isso também pode expressar o esforço da Câmara em responder aos desafios impostos pela propagação do coronavírus. De 1989 a 2020, somente 163 proposições do gênero foram transformadas em norma jurídica (vide boletim anterior). Nesse cenário, o resultado alcançado pela atual legislatura não é nada desprezível.

Em segundo lugar, nas votações realizadas entre 2019 e 2021, é bastante expressivo o apoio da maioria da Câmara à posição do governo, enquanto a esquerda manteve-se na oposição. Assim, embora a Câmara tenha destinado maior atenção ao tema, é plausível inferir que as soluções adotadas não foram consensuais.

Por fim, vale dizer que apesar do protagonismo da esquerda na apresentação de propostas, do ponto de vista da aprovação o Executivo permanece dominante. Nesse sentido, a agenda referente ao trabalho e emprego na pandemia foi conduzida pelo Ministério da Economia. Mudanças significativas podem ser realizadas em proposições esparsas e que não são tratadas como uma reforma ampla do setor. No caso, as medidas adotadas em 2020 podem ser um indicativo dos caminhos a serem seguidos pelo governo na evolução dessa pauta no pós-pandemia.


Nota metodológica

Para avaliar o grau de apoio dos partidos ao governo nas votações sobre o trabalho e emprego, calculamos o índice de governismo de cada sigla da seguinte maneira:

Divulgação OLB


Onde  VPG é o total de votos do partido a favor do governo (ou seja, votos que seguiram a orientação do líder do governo na Câmara dos Deputados); VPCG é o total de votos do partido contra o governo; e VPA  é o total de abstenções de cada partido.


Dia Nacional do Turismo 8 de maio

 


Turismo é uma das atividades com maior capacidade de proteção ao meio ambiente

 

O incentivo à visitação de patrimônios e áreas naturais promove a importância da consciência ambiental e da preservação da natureza. Iniciativa apoiará projetos inovadores para o turismo responsável na zona costeira


A conservação da natureza tem enorme potencial de desenvolvimento socioeconômico, sendo o turismo uma das atividades com maior capacidade de proteção ao meio ambiente. Ao atrair pessoas para conhecerem, de maneira responsável, paisagens e belezas naturais do país, o setor, um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19, mostra que é possível unir estes dois pontos. Uma das opções de turismo mais promissoras e seguras para este momento em que se deve evitar aglomerações é o turismo em áreas naturais. O Dia Nacional do Turismo, celebrado no próximo sábado (8 de maio), foi oficialmente criado em 2012 por meio da Lei 12.625. A data foi escolhida em referência ao aniversário do Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, criado em 1916.

“A busca por contato com a natureza e a visitação de espaços naturais sempre foi de grande importância para a humanidade. A indústria do turismo busca se apropriar do desejo humano de contato com paisagens extraordinárias e, em última análise, com a natureza, como motor econômico. A forma que esta exploração econômica se dá é determinante para a sustentabilidade das próprias paisagens e atributos naturais. O segmento do turismo sustentável tem como premissa a conservação dos atributos naturais, o suporte e sustentabilidade das comunidades locais e a experiência educativa dos turistas. O planejamento turístico com estas características é uma ferramenta de enorme potencial para a proteção do meio ambiente e para melhoria da qualidade de vida da humanidade como um todo”, afirma o professor do Instituto de Biociências da Unirio e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), Carlos Augusto Figueiredo.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em fevereiro de 2021, o índice de atividade turística no Brasil caiu 36,7% em 2020. O levantamento ainda indicou que o setor precisa crescer mais de 42% para voltar ao patamar de fevereiro do ano passado, anterior ao início da pandemia. Por ser uma das principais atividades da economia brasileira, o investimento em políticas públicas para a conservação da natureza é essencial, somada a uma educação ambiental de conscientização, para que a atividade não seja predatória e continue gerando renda de forma sustentável para as comunidades locais. 

“A natureza cada vez mais estará no centro da atividade turística. O longo período de isolamento social provocado pela pandemia realçou a importância de valorizarmos e protegermos nossos ambientes naturais, que têm um papel importantíssimo para o bem-estar e a saúde das pessoas. O turismo em áreas naturais está entre as experiências que mais trazem segurança ao viajante neste cenário de Covid-19. São espaços abertos, com opções perto de casa e custos adaptáveis a diversos bolsos”, explica o gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Emerson Oliveira, ressaltando que qualquer atividade turística exige cuidados individuais para evitar aglomerações. A instituição, que mantém a Reserva Natural Salto Morato, no município de Guaraqueçaba (PR), tem apoiado iniciativas para o desenvolvimento do turismo de natureza no Brasil.

Uma das iniciativas em andamento é a nova edição da teia de soluções, que tem o fomento ao turismo responsável em favor da biodiversidade marinha como um dos desafios a ser encarado pelos participantes. A ação, realizada em parceria com a Fundação Araucária do Estado do Paraná, envolve processo de imersão, cocriação, capacitação, mentoria e apoio técnico e financeiro a propostas inovadoras que contribuam com a superação de desafios contemporâneos relacionados ao oceano. Além do estímulo ao turismo responsável em áreas costeiras, o processo busca soluções para reduzir a poluição no ambiente marinho e mitigar os efeitos da crise climática nas cidades litorâneas. As inscrições podem ser feitas pelo site camp.teiadesolucoes.com.br até 14 de maio de 2021. 


Inovação

Na edição de 2020, a teia de soluções selecionou projetos que aliam conservação, turismo responsável e fortalecimento das populações locais. As iniciativas apoiadas são escalonáveis e com capacidade de serem replicadas em todo o país.

Uma delas é o eTrilhas, plataforma digital que permite a conexão entre três vetores das trilhas ecológicas: as unidades de conservação, o visitante e a cadeia produtiva do entorno, potencializando uma relação de consumo sustentável entre eles. A ferramenta pode ser customizada para diferentes áreas geográficas e unidades de conservação e seu gerenciamento é realizado de forma descentralizada, garantindo escalabilidade global à solução. O objetivo é engajar o público na visitação de trilhas ecológicas em todo o Brasil e conscientizar os praticantes sobre a importância da preservação. Ao dar mais visibilidade para a prática, o eTrilhas também ampliará o alcance dos prestadores de serviços locais, criando um ciclo virtuoso de preservação ambiental e geração de renda. 

Outro exemplo é o projeto Vivalá, que desde 2017 promove expedições turísticas para unidades de conservação (UCs), com foco na interação com a natureza e com as comunidades locais. A empresa atua com o volunturismo e o turismo de base comunitária, modalidades de visitação responsável em que os viajantes podem contribuir positivamente com as pessoas e as regiões que estão sendo visitadas. Além de atuar como operadora turística, o Vivalá tem um braço de capacitação profissional voltado para micro e pequenos empreendedores locais. O objetivo é que os serviços contratados durante as expedições sejam oferecidos pelas próprias comunidades do entorno das UCs, garantindo emprego e renda por meio da atividade turística sustentável.


Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

 

Tudo é político, inclusive os jogos olímpicos

O mundo tem se deparado com um debate no esporte em geral acerca da realização de manifestações políticas de atletas em eventos esportivos. Tais declarações são, quase que em regra, derivadas de violações de direitos e até mesmo referentes à discordância com decisões políticas de chefes de estado.

Esse debate ganha uma maior importância a partir da proximidade das Olimpíadas de Tóquio, a qual irá reunir diversos atletas de inúmeros países, em meio a uma pandemia, com crises econômicas e sociais acontecendo em diversas partes do mundo.

A importância toma o campo do debate uma vez que as Olimpíadas, como uma forma empresarial de entretenimento, tem verbas de patrocínio e que podem ser afetadas em razão de algumas dessas manifestações. Porém, há uma indagação oportuna. Proibir manifestações é uma atitude correta?

Antes de responder tal questionamento é fundamental entender que o atleta é uma pessoa que possui suas liberdades individuais, as quais devem ser resguardadas, ao passo que são direitos fundamentais necessários para o desenvolvimento de uma sociedade justa e minimamente igual. Ademais, o atleta possui uma posição determinante na sociedade sendo um agente de transformação e alguém que representa uma parcela da população, ou seja, uma referência. Por essas razões, calar esses atletas é um desrespeito.

Ao falarmos de Olimpíadas, não se pode esquecer que as regras internacionais envolvem a realização desse evento, tais como a declaração universal dos direitos humanos, sendo garantido a todos, em especial aos atletas, o direito à liberdade de opinião e expressão, não podendo tal direito ser cerceado sob pena de flagrante violação internacional aos direitos humanos. Além disso, o olimpismo é regido pela carta olímpica, que tem como um dos seus princípios fundamentais “colocar o desporto à serviço do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana em vista de promover uma sociedade pacífica e preocupada com a preservação da dignidade humana”.

Com isso, calar atletas é calar a dignidade humana, o que não pode, jamais, ser admitido. Ainda sobre a carta olímpica é necessário destacar que o movimento olímpico tem a função de lutar contra a discriminação, opor-se à abusos políticos e comerciais no desporto, apoiar o meio ambiente, dentre outras políticas que visam ao desenvolvimento mundial e redução da desigualdade entre os povos.

Então, como defender esses direitos e não autorizar uma de suas premissas fundamentais, qual seja a liberdade de expressão? Ademais, a defesa de quem entende que manifestações políticas devem ser proibidas é de que a olimpíada não é lugar de tal movimento, porém se indaga: a liberdade de expressão política tem lugar? A resposta é única e uníssona. Tudo é político, todas as manifestações, direta ou indiretamente, são políticas. O esporte e a Olimpíada são manifestações políticas, de povos, de igualdade, de democracia, enfim, se tivesse que ser eleito um local para manifestação esse lugar seria o esporte.

Assim, não há como defender um esporte e um evento sem que ele garanta direitos fundamentais, em especial a liberdade de expressão aos atletas e demais agentes desportivos.

 


Alberto Israel Barbosa de Amorim Goldenstein - advogado, sócio do escritório GMP|GC & Advogados Associados, secretário da Comissão de Direito Desportivo da OAB/PR e coordenador da Pós-Graduação em Direito Desportivo da Universidade Positivo.


quinta-feira, 6 de maio de 2021

Mães vaidosas recorrem a cirurgias plásticas para aparentar menos idade

Elas amam ouvir: "Nem parece a idade que tem!"

 

Na era das selfies e das redes sociais, muitas mães se esforçam para se manterem jovens e bonitas. Por isso, essas mulheres estão se cuidando mais, para não aparentarem um envelhecimento precoce, e estão se alimentando melhor, praticando mais exercícios físicos e esportes e cuidando para manter aquele ar de jovialidade, aliado à saúde. Mas a verdade é que isso não basta para manter a aparência sem as pequenas rugas, os incômodos pneuzinhos e o envelhecimento do corpo de maneira geral. Por isso, elas também estão encarando tratamentos estéticos e não abrem mão de uma cirurgia plástica corretiva.

Não se trata apenas de aparência, mas também da manutenção da autoestima e do bem-estar. Mas, antes de realizar procedimentos cirúrgicos, é necessário se informar e tomar muito cuidado. "O cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de solicitar exames mais detalhados e fora do padrão convencional", alerta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica. Alguns exames podem informar ao médico, por exemplo, se o paciente pode realizar uma cirurgia na face, mas não no abdômen, como e de qual forma deverá ser feita e outros exames podem ser solicitados, como teste ergométrico ou holter. Dependendo da idade, duas cirurgias de uma única vez estarão fora de cogitação.

Segundo Korn, com o envelhecimento natural do corpo e do organismo, há algumas particularidades que caracterizam pequenos detalhes para a cirurgia. "Obedecendo às regras e os limites da paciente, dá para realizar procedimentos que farão com que ela se sinta mais bonita; afinal, após anos de trabalho, dos cuidados com a família e das preocupações, é chegado o momento de pensar em si mesma", conta.

No Mês das Mães, certamente elas adorariam se dar ou ganhar de presente um procedimento estético ou cirurgia. Ainda bem que, hoje, os valores desses procedimentos são mais acessíveis e podem ser pagos até de forma parcelada, através de empresas como o Centro Nacional — Cirurgia Plástica, que fazem uma intermediação financeira entre médico, hospital e paciente.

Um bom alerta é se precaver com os exageros e as imagens falsas demais, com peles faciais excessivamente puxadas, sobrancelhas arcadas além do normal e bocas deformadas ou desproporcionais aos contornos da face. Com bom senso, é possível, sim, rejuvenescer com equilíbrio, tomando cuidado para não exagerar.

 

Dia das Mães

 

Foto: Divulgação/Freeletics

5 dicas para praticar exercícios físicos com a família


 

Para especialista do Freeletics, treinar em companhia é uma maneira de aproveitar o tempo e gastar energia


 

Fazer exercícios físicos regularmente é um hábito saudável que pode trazer benefícios por toda a vida. Por isso, ao ter filhos, é recomendável inseri-los o quanto antes em um estilo de vida saudável. Com muita gente em casa devido à quarentena, treinar em família pode trazer muitos benefícios.
 

“É uma maneira de todos se relacionarem por meio de uma experiência compartilhada, além de incentivar as crianças a gastarem energia de maneiras positivas, ajudar a criar autoconfiança e ser uma grande diversão, tanto para os pais quanto para os filhos”, destaca Liora Bels, especialista em bem-estar do Freeletics, aplicativo líder em exercícios físicos e estilo de vida com uso de inteligência artificial.
 

Para a especialista, os adultos geralmente encaram os exercícios físicos como um esforço, mas as crianças podem ver os treinos como uma nova oportunidade de diversão a ser explorada. “Ao praticar uma atividade com a família, a ideia é manter o ambiente divertido e sem pressão”, recomenda. “Separe um tempo específico para o treino em família, envolva seus filhos no planejamento da atividade e misture jogos, brincadeiras e exercícios de treino mais tradicionais”, completa.
 

Para quem quer se exercitar dentro e fora de casa, o Freeletics reuniu algumas dicas que ajudam a aproveitar as sessões de treino em família e transformá-las em momentos de boas recordações.
 

1. Sempre comece com Aquecimento e termine com Desaquecimento

Independentemente do plano para o treino em família, é interessante criar o hábito de fazer um aquecimento antes da atividade principal e um desaquecimento depois. “Isso evita lesões durante os exercícios e favorece uma recuperação rápida posteriormente. Além disso, para as crianças, mostra que as atividades seguem uma estrutura, dando a sensação de início, meio e fim”, explica Liora.
 

Exercícios simples como pulos no lugar ou polichinelos são excelentes opções para aquecimento e, para o desaquecimento, alguns alongamentos, como o de ombros, braços ou alcançar os dedos do pé. “É uma ótima oportunidade para ensinar às crianças a importância desses movimentos”, pontua.


 

2. Envolva a família em brincadeiras simples

O pega-pega, por exemplo, é uma brincadeira clássica que diverte a família inteira. Além de ajudar as crianças a desenvolver foco, reflexos e a resistência respiratória de todos.
 

A dança é outra maneira da família se envolver ativamente com uma música que todos gostem. “Escolham em conjunto algumas músicas agitadas e façam uma “festa dançante”, na qual todos fazem seus próprios movimentos de dança enquanto a música está tocando”, ressalta Liora.
 

Os treinos em família são ótimas oportunidades para ensinar aos filhos exercícios básicos com peso corporal que todos podem fazer juntos. Entre eles estão opções como abdominais, agachamentos e flexões. “A atenção deve ser redobrada com a execução do movimento correto”, explica a especialista.
 

“Incluir essas ideias nos treinos traz vários benefícios, elas ajudam seus filhos a entender o que é uma boa execução, além de deixá-los acostumados com os exercícios que poderão usar nos treinos à medida que crescerem, para que o básico pareça fácil e familiar quando estiverem maiores”, completa.


 

3. Faça brincadeiras com objetos

Com alguns objetos, como bola ou corda , a gama de exercícios lúdicos aumenta muito. Ver quem consegue pular corda mais vezes sem errar, ou fazer uma pista de obstáculos e cronometrar o tempo que cada um leva para conduzir uma bola por ela são algumas sugestões de Liora. A ideia é ser criativo para que todos se divirtam enquanto se movimentam o máximo possível.
 

“Outra alternativa bem interessante para filhos de todas as idades é uma caça ao tesouro. Simples de fazer, basta esconder alguns itens com pistas e acompanhar as crianças em um passatempo que trabalha o corpo e mente”, destaca.


 

4. Aproveite ao ar livre

Treinar em família também pode ser tão simples quanto sair para fazer uma caminhada, corrida ou passeio de bicicleta pela natureza. É uma maneira fácil de envolver todos em uma prática de cardio, passando tempo juntos enquanto desfrutam do meio ambiente. Estudos indicam que passar tempo na natureza melhora o humor, reduz o estresse e pode aumentar os níveis de vitamina D em dias ensolarados.
 

“Planejar um trajeto na sua vizinhança ou em áreas verdes locais é um ótimo começo”, ressalta Liora.


 

5. Faça lanches saudáveis

Para incentivar o consumo de pratos e alimentos saudáveis, planeje com antecedência. “Ao praticar exercícios, tenha sempre barras de granola, frutas, vegetais e iogurte. Dispense frituras, doces e comidas processadas. Pegue garrafas de água ou shakes ao invés de refrigerante”, finaliza a especialista.
 

 

 


Freeletics

www.freeletics.com

Conheça os perigos da harmonização facial

Número de procedimentos de harmonização facial entre 2014 e 2019 cresceu de 72 mil para 256 mil ao ano

Divulgação



Anualmente mais de 200 mil brasileiros passam pelo procedimento


O número de procedimentos de harmonização facial entre 2014 e 2019 cresceu de 72 mil para 256 mil ao ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. As redes sociais tiveram um papel importante na popularização da harmonização facial, mas o que pouco se fala é sobre os perigos do procedimento.

“Atendo pacientes de todas as faixas etárias, de 16 a 85 anos, e todos passam por um estudo no qual avaliamos a real necessidade do procedimento. A harmonização facial é na grande maioria das vezes um procedimento seguro, porém demanda habilidade e capacitação do profissional médico, pois podem ocorrer complicações graves e estas não podem ser desconsideradas”, conta a médica otorrinolaringologista e especialista em cirurgia plástica da face, Súrya Guérios Vasselai, do Plunes Centro Médico, de Curitiba (PR).

Segundo a especialista, o risco mais grave é de oclusão arterial por injeção inadvertida de produto dentro da artéria ou por oclusão extrínseca devido excesso de produto no local - causando compressão do vaso, o que pode acarretar em necrose de alguma região face e dependendo da região, até cegueira. Outro risco importante é a aplicação incorreta do produto, o que pode gerar o efeito contrário do esperado, ou seja uma assimetria na face ou exageros. Podemos ainda citar como risco a infecção no local da aplicação, que pode ser bastante grave e também deixar sequelas.

“O exagero nas aplicações é outro ponto de alerta. O paciente precisa passar por uma análise de medidas e com ele entender a necessidade ou não do preenchimento e em qual local existe a necessidade de volumizar”, explica a médica.

Gestantes, pacientes com doenças autoimunes não controladas e pessoas que estão com alguma infecção no local da aplicação do produto, como acne ou alergias, não podem fazer a harmonização facial. “Se o paciente estiver com a doença autoimune controlada e tratar a acne ou a alergia no local da aplicação é possível fazer o procedimento, sendo consideradas as contra-indicações relativas”, detalha.Já a alergia a componentes do produto, embora rara, é uma contra-indicação absoluta do paciente em realizar os preenchimentos faciais.

A especialista destaca também que antes de realizar o procedimento, o paciente precisa buscar informações sobre a clínica e o profissional responsável pela harmonização. “Um bom profissional vai minimizar os riscos e o paciente sairá satisfeito e sem nenhum dano à saúde. O paciente vai se sentir mais bonito e com a autoestima elevada. As complicações podem acontecer, porém um profissional capacitado irá identificá-las e corrigi-las prontamente, de forma a minimizar os danos e sequelas”, finaliza.


15 coisas sobre cabelo branco que todos deveriam saber

Dr Ademir Leite Junior, médico e tricologista Presidente da Academia Brasileira de Tricologia lista 15 coisas sobre cabelo branco que todos deveriam saber


Embora estejam simbolicamente ligados a chegada da maturidade, o aparecimento dos cabelos brancos segue uma lógica biológica que pode ou não acompanhar a idade cronológica da pessoa. Atualmente os cabelos brancos estão valorizados mesmo entre um público que antes mal considerava ostentar o visual dos fios totalmente prateados, é crescente o número de mulheres que estão preferindo deixar os fios seguirem o ciclo natural da perda de cor.

Mas, afinal, como é de fato esse processo do embranquecimento dos cabelos? E quem gostaria de retardar o surgimento deles, tem essa possibilidade? Além da ausência da cor natural, quais são as diferenças entre cabelos brancos e pigmentados?

Quem responde a essas dúvidas é o médico e tricologista Dr Ademir Leite Junior. O profissional, que é Presidente da Academia Brasileira de Tricologia lista 15 coisas sobre cabelo branco que todos deveriam saber.

1 – Podem aparecer em qualquer idade, mesmo ao nascimento, mas normalmente costumam dar seus primeiros sinais após os 30 anos de idade para a maioria das pessoas.

2 – Da mesma forma que há adolescentes que começam a ter cabelos brancos existem idosos que não ficam com os cabelos grisalhos.

3 – O termo canície é utilizado para definir o processo de embranquecimento dos cabelos.

4 – Cada folículo piloso (raiz do cabelo) apresenta um conjunto de células que produzem a melanina (pigmento do cabelo) e que estão ativas (trabalhando). Neste mesmo folículo há um estoque de células que renovam as células ativas na medida que estas vão envelhecendo.

5 – Uma vez que se esgota este conjunto de células (as ativas e as do estoque de renovação), os cabelos ficam brancos.

6 – É o estoque de células que temos em cada raiz do cabelo que faz com que eles mantenham o pigmento por maior tempo. Se este estoque é grande nossos cabelos tenderão a ficar brancos mais tardiamente.

7 – Além do consumo das células que produzem os pigmentos dos nossos cabelos (melanócitos), existem momentos em nossa vida em que a produção do pigmento diminui. Isto se dá por eventos traumáticos ou estresse.

8 – Existem casos de doenças e medicamentos que podem acelerar o aparecimento de cabelos brancos.

9 – É sabido que uma elevada quantidade de radicais livres nos folículos pode provocar o aparecimento precoce de fios brancos.

10 – Não há nenhum medicamento que tenha efeito comprovado na recuperação da coloração dos cabelos.

11 – As colorações sintéticas ainda são os métodos mais eficazes de cobrir os fios brancos e de disfarçá-los.

12 – Cabelos brancos apresentam a mesma estrutura anatômica dos fios pigmentados, porém não apresentam exatamente o mesmo pigmento que dá a cor aos mesmos.

13 – É mentira que a cada fio branco arrancado nascem outros sete fios brancos. Uma vez arrancado um fio branco pode voltar a nascer branco novamente, mas isso nunca interferirá na pigmentação dos fios ao redor dele, uma vez que cada fio de cabelo tem seu próprio conjunto de células que produzem a melanina (pigmento dos cabelos)

14 – O estresse parece ter um envolvimento direto com o aparecimento precoce dos fios brancos.

15 – Fios brancos devem ser tratados da mesma forma que fios pigmentados, uma vez que anatomicamente são idênticos aos fios com cor.

 



Dr. Ademir C. Leite Jr. - (CRM 92.693) é Médico, Presidente da Academia Brasileira de Tricologia. É certificado como Tricologista pela Internacional Association of Trichologists (IAT). Membro e diretor da IAT. Palestrante internacional e diretor da Classe nica HTRI e do CAECI onde ministra cursos em Tricologia. Autor dos Livros: “Reflexões sobre Psicossomática e a queda capilar”, publicado em 2019, “Queda Capilar e a Ciência dos cabelos”, publicado em 2013, “Como Vencer a Queda Capilar”, publicado em 2012 pela CAECI Editorial, “Socorro, Estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo – Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos – Histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar” – Editado pela Editora Summus.

https://www.instagram.com/drademircleitejr/?hl=pt-br
http://www.otricologista.com/

 

Pacientes estéticos tem buscado tratamentos individuais e humanizados

O biomédico Dr. Thiago Martins conta que planejamento e estratégia nos tratamentos estão entre as competências mais buscadas pelos pacientes


O mercado da estética está entre os que mais crescem no Brasil. Além de possuir o segundo maior faturamento com relação a itens de beleza segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o país também lidera o ranking de cirurgias plásticas. Em paralelo, a busca por procedimentos estéticos não invasivos aumentou 390% de acordo com dados do Censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Com o aumento da demanda, o mercado se expandiu e a abertura de clínicas estéticas tem sido um negócio que recebe cada vez mais investimento de quem busca entrar no empreendedorismo. Porém, assim como o aumento abre portas para avanços, há as desvantagens: o atendimento nas clínicas estéticas está cada vez mais mecanizado, buscando mais o lucro e gerando clientes insatisfeitos.

Dr. Thiago Martins é biomédico esteta, professor universitário, atua na área há mais de 12 anos e destaca que mesmo com toda a tecnologia disponível e uma maior gama de profissionais atuando no mercado, o paciente deve prezar pela troca e pelo alinhamento com o especialista que irá conduzir os procedimentos.

“Não é difícil encontrar pessoas que foram ludibriadas a fazer um procedimento estético sem necessidade, ou que não tiveram os traços respeitados ou as vontades ponderadas no momento de realizar os tratamentos. As 'desarmonização' faciais estão em toda parte como um exemplo de que mesmo em procedimentos não-invasivos, é preciso um cuidado tão grande quanto o que seria necessário ao fazer uma cirurgia”, comenta o biomédico e professor.

Com uma atuação que dispensa modismo, o biomédico defende que os atendimentos estéticos devem seguir um padrão individualizado, com planejamento assertivo e que gere a melhor troca de expectativas e possibilidades entre paciente e profissional. “Mais do que realizar um procedimento que irá diminuir a gordura localizada, por exemplo, na clínica buscamos traçar todo o estilo de vida do paciente, de forma que saibamos reconhecer quais os desejos e possibilidades de tratamentos que melhor agirão naquele caso. Oferecendo apenas o que de fato irá funcionar, sem expectativas irreais”, aponta Dr. Thiago Martins.

Para o professor, apesar das redes sociais terem alavancado a área estética do país, há contras, como a busca não pelo bem-estar e autoestima, mas pelo padrão. “Não é incomum receber pacientes que querem fazer intervenções para se parecer com um famoso das redes ou para ficar com a estética de um filtro que é utilizado no Instagram”, diz,

Segundo ele, é justamente nesse cenário que a visão do profissional faz toda a diferença. “É na consulta e na troca com o paciente que o profissional consegue expor as possibilidade com clareza, sem desmotivar, e traçando caminhos que melhor atenderão aquelas expectativas com base na valorização da beleza que já existe no paciente, sem transformá-la em alguém totalmente diferente”, expõem Dr. Thiago Martins, que acredita em uma estética humanizada, que apenas aperfeiçoa a beleza que já existe no paciente.



MF Press Global


Conheça os tratamentos para a pele e o pelo que são tendência e vão bombar no Outono/Inverno 2021

Especialista explica a importância da atenção com a pele durante as estações frias e como o autocuidado durante a pandemia pode melhorar nossa autoestima, muitas vezes abalada pelo isolamento social


Poucas coisas melhoram nossa autoestima tanto quanto uma pele bem cuidada. E se a preocupação com nosso próprio bem-estar já era essencial antes, com a necessidade de mantermos um isolamento social rígido este tema ganhou ainda mais importância. Afinal, a pandemia do covid-19 mudou não só o cenário econômico mundial, mas também alterou drasticamente a rotina e os hábitos das pessoas, impactando em nossa saúde emocional.          

“No momento em que vivemos é indispensável nos sentirmos bem com os outros e também conosco. Se olhar no espelho e gostar do que vê, sem ter preocupação com padrões impostos, têm uma ação muito positiva no nosso dia-a-dia”, afirma Evangelina Gomes, enfermeira e especialista em Luz Pulsada da Depyl Action.

No entanto, a chegada do outono e do inverno traz uma série de desafios para mantermos a saúde da pele em dia, nesta época do ano, é mais comum que ela fique ressecada e também podem surgir algumas alergias que a deixam com um aspecto esbranquiçado. Conheça, a seguir, as opções de tratamento mais indicadas para nossa pele durante esse período.     

 

Depilação

A depilação é uma das queridinhas de homens e mulheres. O procedimento é realizado durante todo o ano, mas no inverno, com as temperaturas mais baixas, enfrenta a resistência de algumas pessoas. No entanto, Evangelina alerta que a estação mais fria é uma aliada para a remoção dos pelos.

“No inverno, a depilação tem um papel importante na renovação das células mortas. Nos dias mais frios, geralmente tomamos menos água e mais banhos quentes, e isto causa o ressecamento da pele. A depilação permite uma melhora da pele e uma sensação de hidratação profunda”, comenta a especialista da Depyl Action.

A especialista ressalta que nas estações frias estamos menos expostos ao sol, o que ajuda no tratamento da pele pós-depilação. “A combinação de sol e depilação não é indicada. E não devemos esquecer o protetor solar: mesmo sem sol, a proteção contra os raios UV é importante”, destaca.

De acordo com Evangelina, a depilação com cera morna é melhor do que a com cera fria para remover os pelos nos dias mais frios, entretanto a depilação a laser e com luz pulsada são as mais indicadas para o período, pois, recomenda-se que a pessoa após passar por esses procedimentos não se exponha ao sol, o que é mais fácil no inverno.

“Por causa da temperatura, a cera morna ajuda a abrir os poros da pele, o que facilita a retirada dos pelos pela raiz e sem muita dor”. Ela ainda recomenda o procedimento com cera de abelha. “Este tipo de cera é indicado para todas as peles e regiões do corpo. Por ser a base de mel, auxilia na hidratação e clareamento da pele, é cicatrizante, antisséptico e reduz ainda mais a sensibilidade para a retirada dos pelos. É importante evitar ceras com componentes à base de limão, para não manchar a pele”.

Por fim, a especialista destaca a necessidade de se redobrar os cuidados com a hidratação: "Nos dias mais frios, a nossa pele tende a ficar mais ressecada. Por isso, a esfoliação também não pode ser deixada de lado. Ela é essencial para evitar foliculite e pelos encravados. Aposte em hidratantes de qualidade que contenham Aloe vera e camomila em sua composição”, recomenda a enfermeira especialista em Luz Pulsada.

 

Depilação com linha

Esse procedimento tem a capacidade de remover os pelos inteiros pela raiz. O método, que pode ser realizado na área facial e corporal, ativa a circulação e elimina células mortas.

“A depilação com linha diminui a produção de pelos. O tratamento promove a renovação celular, não agride a pele e afina os pelos, mas não é indicada para quem tem alguma lesão”, destaca.

 

Depilação a laser e com luz pulsada

A praticidade e agilidade da depilação a laser ganhou fãs em todo o Brasil. Nesta época, a procura aumenta bastante, principalmente para quem não gosta muito do método convencional e quer se livrar dos pelinhos por mais tempo. A especialista da Depyl Action explica que o procedimento elimina em torno de 95% dos pelos. Segundo Evangelina, para quem mora em regiões onde o inverno tem temperaturas mais baixas esses métodos são os mais indicados.

“É importante destacar que nem sempre o inverno tem baixas temperaturas. No Nordeste, por exemplo, as temperaturas tendem a ser mais altas, nesse caso, quem optar pela depilação a laser e com luz pulsada deve estar atento e evitar a exposição ao sol”, comenta.

“A depilação a laser age sobre o folículo piloso, impedindo o crescimento de um novo pelo. Geralmente, para um resultado mais completo, são indicadas até 10 sessões. O procedimento também trata todos os tons de pele, combate a foliculite e reduz os pelos encravados”, ressalta.

 

Rejuvenescimento da pele

O inverno também é um bom período para iniciar os tratamentos de pele de modo geral, também por conta da exposição ao sol que acaba sendo menor. “O rejuvenescimento da pele é realizado com a tecnologia da Luz Pulsada, que age sobre a pele estimulando a produção de colágeno, deixando-a mais firme e iluminada. Para esse procedimento, que pode ser feito por clientes com peles jovens e maduras dos fototipos I a V, são indicadas de três a seis sessões como forma de prevenir o envelhecimento da pele”, explica.

 

Clareamento da pele

Evangelina Gomes diz que esse procedimento é indicado para pessoas com manchas senis, melanose solar, manchas de origens diversas, como foliculite, pelos encravados, devido à depilação com cera ou lâmina e para os fototipos I a V, “É um procedimento que age eliminando as manchas e deixando a pele mais uniforme, iluminada e com mais viço”.

É recomendado não se expor ao sol 15 dias antes e 15 dias após o procedimento, além de hidratar bem a pele, usar protetor solar FPS30, e não usar ácidos ou produtos que contenham álcool na área.


Quer emagrecer sem dietas? Saiba o que é o undieting e descubra por que ele pode ser seu maior aliado

O movimento undieting defende a consciência alimentar e emocional,
com base em uma boa relação com a comida. Crédito: Freepik
Abordagem ainda é nova no Brasil, mas amplamente conhecida no exterior;


A franco-brasileira Sophie Deram, PHD em Nutrição e autora do best-seller


"O Peso das Dietas", é pioneira sobre essa abordagem nutricional sem dieta


Não é mais novidade que a "velha fórmula" que combina dieta restritiva e exercícios para emagrecer já é ultrapassada e pouco eficaz para a manutenção do peso a médio e longo prazo. O "fechar a boca e malhar", o "foco, força e fé", funcionam no começo, mas facilmente se percebe que não é algo sustentável, e até faz engordar ao longo prazo. Hoje, muitas pessoas ainda não conseguem enxergar outras soluções para eliminar os quilos indesejados.

Uma estratégia que vem sendo cada vez mais difundida no mundo todo, e ganhando cada vez mais adeptos, é o undieting - movimento que defende a consciência alimentar e emocional, com uma boa relação com a comida, evitando o terrorismo nutricional e abolindo de vez as dietas restritivas que impõem proibições em excesso.

"Estudos comprovam que as dietas que restringem radicalmente a quantidade ou variedade de alimentos são um dos principais fatores do ganho de peso a longo prazo. Isso porque, uma vez que a pessoa volta aos seus antigos hábitos alimentares, tende a recuperar o peso eliminado, podendo inclusive ganhar ainda mais peso. Ou seja, quanto maior a restrição, maior o risco de exagero", explica Sophie.

Segundo a nutricionista franco-brasileira, hoje há um excesso de informação sobre alimentação, com muitas regras sobre "o que se pode ou não se pode" comer, e isso é prejudicial. "O ‘terrorismo nutricional’ de nada ajuda no emagrecimento, prova disso é que nunca se falou tanto sobre nutrição e dietas, e jamais a população sofreu tanto com obesidade. Há um paradoxo nesta situação", defende a expert.

Buscando justamente um contraponto ao ‘terrorismo nutricional’, surgiu o movimento undieting, que visa deixar a relação com a comida mais leve, consciente e intuitiva, sem a preocupação excessiva com o nutriente que se come ou com o valor calórico dos alimentos. "Em outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo, os profissionais de saúde já não prescrevem dietas muito rigorosas aos pacientes. Já está mais do que comprovado, no mundo todo, que ‘passar fome’ e se privar não é a resposta adequada para a questão da obesidade e pode até ser contraprodutivo", opina a PHD em Nutrição.

Sophie lista 3 atitudes que ajudam a aderir ao undieting:

 

Conecte-se com seu corpo

O corpo é inteligente e manda sinais daquilo que necessita. De acordo com Sophie, é importante aprender a identificar esses sinais na hora de se alimentar, e fazer escolhas conscientes, de acordo com aquilo que seu corpo pede no momento. Seu corpo tem muita sabedoria, é importante se reconectar com ele.

"Não existem alimentos ‘bons’ ou ‘ruins’, nada deve ser visto como proibido, e sim como escolhas alimentares, que devem respeitar a vontade do organismo", ensina a especialista. "Quando prestamos mais atenção ao nosso próprio corpo aprendemos a detectar corretamente a fome, e inclusive diferenciar se ela é uma necessidade física ou se é fome emocional- incentivada por emoções e sentimentos como ansiedade, frustração, raiva, tédio e até sede", orienta Sophie.



Torne natural a relação com a comida

O excesso de informações e a atenção excessiva com o que se come e o quanto se come acaba sendo mais maléfico do que benéfico. "Não conte calorias, nem fique pensando incessantemente no que comeu durante o dia, ou se preocupe de antemão antes mesmo de ingerir algo. A relação com a comida deve ser algo natural, deixando de lado a ‘enxurrada’ de regras que acaba levando aos deslizes. Faça as pazes com a comida e com o corpo", finaliza.



Coma melhor, não menos

Ao dizer não à dieta restritiva e ‘abraçar’ o conceito do undieting, a ideia é investir na qualidade, e não necessariamente no comer menos. "Procure se alimentar de forma variada, montando pratos coloridos, e busque ter prazer com o ato de comer, respeitando a fome. A comida não é sua inimiga, pelo contrário, ela é fundamental para nossa saúde e comer é algo prazeroso. O que causa sofrimento e ganho de peso são os excessos, não a comida em si. O que deve mudar é a mentalidade e a relação com o alimento, não somente aquilo que se coloca no prato", finaliza.

 


Sophie Deram - Autora do livro "O Peso das Dietas", é engenheira agrônoma de AgroParisTech (Paris), nutricionista franco-brasileira e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) no departamento de Endocrinologia. Além de especialista em tratamento de Transtornos Alimentares pelo AMBULIM - Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, é coordenadora do projeto de genética e do banco de DNA dos pacientes com transtorno alimentar no AMBULIM no laboratório de Neurociências.


Detox de unhas: aprenda dicas simples para fazer em casa

Mantenha suas unhas saudáveis e bonitas com passo a passo fácil de realizar


Você "faz as unhas" toda semana? Deixa elas sempre com esmaltes e só retira para passar outra cor? Saiba que esta rotina pode causar alguns problemas para unhas, deixando-as com escamações, e até mesmo quebradiças e enfraquecidas.

"As unhas, como cabelo e outras partes do nosso corpo, precisam de alguns cuidados simples para mantermos a saúde. É necessário deixar que as unhas ‘respirem’ de vez em quando", completa Luzia Costa, especialista em estética e fundadora da Sóbrancelhas.

Confira abaixo o passo a passo para deixar suas unhas saudáveis em casa:


1. Retire o esmalte

Neste passo é importante você tirar o esmalte das unhas sem que fique resquícios nos cantinhos. Utilize um palito próprio com algodão. Escolha o removedor de esmaltes sem acetona em sua composição.

Após retirar, lave as unhas em água morna.


2. Lixe as unhas

Lixe suas unhas, deixando com aspecto natural e retirando as pontinhas que podem ter surgido.


3. Esfolie suas mãos

Este passo é necessário utilizar um esfoliante próprio para as mãos. Ou você mesmo pode fazer um esfoliante caseiro.

Aplique no dorso de sua mão e espalhe nas duas mãos, massageando-as.

Retire o excesso com uma toalha ou com água morna novamente.


4. Hidrate as cutículas

Este passo é muito importante e que pode ser esquecido muitas vezes na correria do dia a dia. Hidratar as cutículas, auxilia a saúde das unhas, deixando-as mais fortes e resistentes. Então, utilize um hidratante específico para as cutículas, aplicando sobre elas e massageie para absorver o produto.


5. Aplique uma base

Após a hidratação, passe nas unhas uma base fortalecedora para deixa-las fortes, e evitar escamações e lascas.


6. Proteja suas mãos

E por fim, após realizar o passo a passo, lembre-se de sempre proteger suas mãos com luvas ao realizar atividades domésticas, e até mesmo quando for utilizar produtos de limpeza, assim você manterá a hidratação evitando o ressecamento.

 


Sóbrancelhas

http://loja.sobrancelhas.com.br/


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