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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Dia das Mães é digital: confira dicas para valorizar a experiência do cliente com sua marca

 Neste ano, a tendência é manter o crescimento no ambiente digital, focado na experiência da compra online que pode ser cada vez mais humanizada e empática

 

Chegamos a mais um Dia das Mães durante a pandemia, a segunda data mais importante para o varejo nacional, atrás apenas do Natal. Com as medidas de isolamento social, neste ano, a tendência de 9 de maio se confirma: o Dia das Mães é digital e a compra dos presentes para as mães deve acontecer, majoritariamente, pela internet. A expectativa é de crescimento de 18% nas vendas online em relação ao ano passado. Segurança, comodidade e conforto explicam esse crescimento do mercado digital.

De acordo com a pesquisa da Neotrust/Compre&Confie, as vendas no varejo digital das micro e pequenas empresas renderam uma alta de 118% no faturamento, entre fevereiro e agosto de 2020. O e-commerce geral do ano registrou 301 milhões de compras, um aumento de 68,5% em relação a 2019. Segundo o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, ser digital não significa ser impessoal. Por isso, os donos de micro e pequenos negócios devem investir cada vez mais na humanização das marcas.

“Vender produtos online é muito mais do que oferecer uma solução: o empreendedor precisa investir na experiência do cliente com a sua marca. Sobretudo no Dia das Mães, que é uma data tão simbólica para os brasileiros. Os negócios que se dedicarem às experiências terão sucesso, pois asim como nas lojas físicas, no universo online todos os sentidos podem ser explorados. Visualmente com fotos bonitas, sonoramente com a criação de playlists para a loja online ou para as redes sociais, cheiros, cores e sabores na entrega dos produtos. É possível criar uma experiência de encantamento nas compras online”, indica Enio.

O gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae elaborou cinco dicas práticas para você aplicar no seu negócio e melhorar a experiência da sua marca no universo digital. Confira a seguir:


1 – Personalize a experiência com sua marca

Além do produto que você entrega, é possível levar inovação na experiência de compra, pequenos diferenciais geram encantamento e fidelização nos clientes. Quando o cliente deixa de ir à loja física, a experiência com a compra precisa ser incrível. Todos os sentidos podem ser explorados. Por exemplo, se você tem uma loja de roupas, vale a pena investir na criação de um cheiro único que represente sua marca. Faça um design para suas embalagens, de forma que a entrega seja humanizada, com recados no nome do cliente, mensagens que ensinem como usar o produto ou mesmo que incentivem o compartilhamento nas redes sociais.


2 – Promova uma compra fluída, esteja 100% online

Use todos os canais online possíveis para atender seu cliente. Redes sociais como o Instagram, funcionam como uma espécie de vitrine, onde você expõe produtos e atrai a pessoa para a compra. Quando for questionado sobre preços dos produtos na rede, informe de imediato. Não crie barreiras, quanto menos cliques o cliente der até chegar ao produto, melhor. É importante que a venda e o pós-venda também ofereçam suporte. Um excelente recurso para isso é o Whatsapp Bussiness, que dispõe de ferramentas como respostas automáticas e chat instantâneo para sanar dúvidas, oferecer informações de trocas, entre outras.


3 – Ofereça facilidade no pagamento

Em tempos de Pix, é importante que o pequeno negócio disponha de diversas formas para concluir a compra. Seja pelas vias comuns (crédito e débito), por boletos ou mesmo pelas transferências instantâneas. Deixe seu cliente saber de todas as facilidades que possui. A diversidade na forma de pagamento faz diferença na tomada de decisão pela compra.


4 – Tenha um mix de produtos adequado para o momento

O estoque para o Dia das Mães precisa estar alinhado, focado na experiência do cliente com a sua marca. Certifique-se de que tem uma boa variação de produtos, com cores, tamanhos e sabores variados. O cuidado com a entrega, com o frete também é fundamental. O frete não deve ser focado em obter lucros, cobre valores honestos. Entregue pontualmente, esse é um dos casos que se a entrega falhar, sua marca entra para a história negativa da família.

É interessante bolar promoções e combos adequados para a pandemia. Um exemplo: se você vende roupas, nesse momento as mães estão mais em casa, então ao invés de um blazer estruturado, invista numa coleção de roupas mais confortáveis e elegantes para ficar em casa. Se tem um restaurante, pode criar um combo de produtos para ser consumido em casa.


5 – Deixe claro os procedimentos de higiene

No segundo Dia das Mães com a pandemia, é necessário que seu negócio já tenha se adaptado às normas de segurança sanitária. Informe ao cliente, através das redes sociais, todos os cuidados que sua empresa tem na manipulação dos produtos, na entrega e com os seus funcionários. O Sebrae criou uma série de protocolos de segurança para cada tipo de micro ou pequeno negócio, o material completo pode ser acessado aqui.


Projeto de Lei que estabelece piso salarial dos profissionais de enfermagem segue estagnado

A proposta, que tramita no Congresso Nacional, deve beneficiar mais de 2,4 milhões de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, mas os parlamentares ainda não definiriam uma data para a votação do PL


Às vésperas do Dia do Trabalho, profissionais de enfermagem de todo o país lamentam não ter motivos para celebrar. Há anos enfrentando desigualdades salariais e jornadas exaustivas de trabalho, eles encontram no Projeto de Lei 2564/2020 a esperança de dias melhores e de reconhecimento da categoria.

O PL, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede - ES), já obteve declaração favorável da relatora, a senadora Zenaide Maia (Pros - RN), mas continua na agenda de pautas do Congresso Nacional, sem data definida para votação, preocupando a categoria em diversos estados brasileiros.

Em São Paulo, onde há mais de 625 mil profissionais atuando na linha de frente do combate à pandemia, a situação é ainda mais urgente. O índice de profissionais de enfermagem contaminados pelo Coronavírus passa de 9 mil, e mais de 100 perderam a vida para a Covid-19. As incertezas e o impasse quanto à data para votação da proposta mobilizam estes trabalhadores a cobrar mais celeridade em Brasília.

De acordo com o Cofen, hoje são mais de 2,4 milhões de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem enfrentando árduas rotinas de trabalho na maior crise sanitária dos últimos anos e convivendo com outro desafio: as desigualdades salariais. Em alguns estados do país, o salário médio de enfermeiros pode ser inferior a dois salários mínimos. As disparidades e valores incompatíveis com a responsabilidade e com a formação do profissional são observadas em todas as regiões de Brasil, e, na visão do Cofen, a única forma de corrigir a situação é criar esse piso por horas trabalhadas.

Assinada por todos os conselhos regionais de enfermagem do Brasil, a proposta estabelece um piso salarial nacional de R 7,3 mil mensais para enfermeiros, de R 5,1 mil para técnicos de enfermagem, e de R 3,6 mil para auxiliares de enfermagem e parteiras - valores correspondentes a uma jornada de 30 horas semanais. Além disso, o PL relata também as condições de trabalho destes profissionais, que representam mais da metade do total de trabalhadores da Saúde do país.

Além das ações no Congresso Nacional, o Cofen lança no próximo mês uma campanha nacional para promover uma mobilização a favor da valorização da categoria, durante a Semana da Enfermagem, que acontece de 12 a 20 de maio.

O Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren-RO) encaminhou ofício a todos os representantes da bancada federal do estado pedindo o apoio para a aprovação da proposta, mas apenas dois deles, o senador Acir Gurgacz e o deputado federal Léo Moraes, se manifestaram a favor do PL.

"A enfermagem sofre com exaustivas jornadas, tendo que se desdobrar entre dois a três empregos para conseguir sustentar suas famílias, considerando ainda que 85% dos profissionais de enfermagem são mulheres, que muitas vezes saem do trabalho para irem cuidar da casa e dos filhos. O desgaste físico e emocional pode comprometer diretamente na qualidade da assistência prestada, o que deve ser evitado com salário dignos e justas jornadas de trabalho", declarou o presidente do Coren-RO, Manoel Carlos Neri da Silva.


Da exaustão à esperança

A atuação dos profissionais de enfermagem - enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras - ganhou destaque desde o último ano por causa da pandemia. Só quem já ficou internado por meses com essa doença consegue entender o valor desta categoria, que atua diretamente no apoio ao paciente.

De acordo com a presidente do Cofen, Betânia Santos, os profissionais de enfermagem se encontram atualmente em seu limite máximo de exaustão, reflexo de um Sistema de Saúde precário que tenta lidar com a maior pandemia do século. "A pandemia trouxe visibilidade à dura rotina enfrentada por quem se dedica ao cuidado", afirma Betânia.

A Presidente chama atenção também para uma pesquisa feita pela Fiocruz em 2015, que detectou situações nas quais profissionais de enfermagem, atuando em plantões avulsos, chegam a receber menos que um salário mínimo.

Ainda assim, Betânia afirma que os profissionais de enfermagem estão otimistas com relação a aprovação do PL, especialmente porque em tempos de pandemia, a opinião pública e a sociedade em geral têm demonstrado carinho e gratidão à categoria. "A população brasileira apoia os profissionais, reconhece o trabalho e o sacrifício para conter o colapso sanitário, estamos certos de que estarão do nosso lado nessa batalha", afirma.

 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Marco legal da geração própria de energia beneficiará todos os consumidores e ajudará a reduzir a conta de luz no País, diz Proteste

De acordo com a maior entidade de defesa dos consumidores do Brasil e da América Latina, modalidade alivia vários custos elétricos pagos pelos consumidores


A aprovação do Projeto de Lei 5.829/2019, que prevê a criação de um marco legal para a geração própria de energia no Brasil, em especial com a fonte solar em telhados e pequenos terrenos, beneficia todos os consumidores de energia elétrica e ajuda a reduzir as contas de luz no País.

A afirmação é de Henrique Lian, diretor da Proteste, maior associação de consumidores do Brasil e da América Latina. Segundo o executivo, a geração própria de energia ajuda a reduzir vários custos da conta de luz que os consumidores pagam sem saber, entre eles o uso de termelétricas fósseis e as perdas elétricas.
 
“A geração própria de energia alivia custos do sistema elétrico brasileiro que são rateados e pagos por todos os consumidores. Com isso, ela beneficia tanto os consumidores que têm, quanto os que não têm geração própria”, comenta. “Atualmente, quando compra eletricidade de uma distribuidora, o consumidor brasileiro não tem como saber quais fontes de energia elétrica produziram aquela energia, pois não há esta rastreabilidade. É muito comum que haja termelétricas fósseis nesse mix e o cidadão nem sabe que está pagando essa energia mais cara e poluente. Uma maneira do consumidor ter certeza de que está usando energia limpa e renovável é gerando a sua própria eletricidade”, explica Lian.
 
Na visão da Proteste, para o Brasil cumprir as suas metas climáticas, precisará continuar avançando na expansão das energias renováveis. A fonte hidrelétrica enfrenta dificuldades neste sentido, devido à escassez de água e dificuldades na aprovação e construção de novas usinas. “Por isso, para continuar crescendo em renováveis, precisamos de mais energia solar e eólica. A geração própria de energia é o melhor modelo já que os próprios consumidores assumem este protagonismo e ainda ajudam a gerar empregos de qualidade, atrair novos investimentos e movimentar a economia”, ressalta o executivo.

Análises da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que os benefícios da geração própria de energia superam de longe eventuais custos aos consumidores. “Somente com a redução de custos no uso de termelétricas fósseis, serão mais de R$ 150 bilhões de economia até 2050, diminuindo o peso das bandeiras vermelhas nas contas de luz e contribuindo para a redução de emissões de poluentes e gases de efeito estufa no setor elétrico”, esclarece Rodrigo Sauaia, CEO da entidade.
 
“Adicionalmente, também serão proporcionados pela aprovação do marco legal mais de R$ 23 bilhões de economia sobre perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo. Há ainda diversos outros benefícios, como o alívio da operação do sistema no horário diurno, quando a demanda de energia elétrica no Brasil é maior, a diminuição da necessidade de construção de novas usinas de geração e linhas de transmissão, entre outros”, acrescenta.
 
No total, mais de 30 instituições representativas apoiam o PL 5.829/2019, que garantirá em lei o direito do consumidor gerar e consumir sua própria eletricidade por meio de fontes limpas e renováveis, incluindo de produtores rurais, de comércio de bens, serviços e turismo, de pequenos negócios e de defesa do consumidor, entre outros.
 
“A aprovação do PL 5.829/2019, de relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, vai impulsionar a economia com a atração de R$ 139 bilhões de novos investimentos até 2050 e a criação de mais de 500 mil empregos nos próximos três anos”, conclui Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
 

A tecnologia no combate à fraude bancária

A pandemia da Covid-19 trouxe uma série de mudanças nos hábitos dos consumidores, entre elas o aumento do uso de serviços financeiros digitais. As restrições de circulação e o distanciamento social fizeram com que as pessoas aderissem ao uso de recursos bancários de forma online, uma vez que as agências precisaram interromper suas atividades ou limitar o acesso, por questões de saúde pública.


Um estudo realizado pela Mastercard e Americas Market Intelligence (AMI) apontou que, antes da pandemia, 44% dos brasileiros recorriam aos caixas eletrônicos para acessarem suas contas ou realizarem transações. Ao longo de 2020, o número baixou para 27%. Já o número de usuários do online banking passou de 31% para 40%, enquanto o uso de aplicativos móveis subiu de 60%, para 67%.

Com a maior utilização de dispositivos digitais para realizar compras e transações bancárias, as práticas de fraude também se tornaram mais frequentes. Por conta disso, cresce a necessidade de se investir não só em educação da sociedade para questões relativas à privacidade de dados, mas, principalmente, em recursos que promovam um nível de segurança superior nos equipamentos e canais utilizados pelos consumidores para acesso a tais serviços digitais.

Para cumprir esse objetivo, a tecnologia é uma grande aliada, uma vez que já não é possível garantir a legitimidade de uma transação baseado apenas nas credenciais de acesso do consumidor. Com os seguidos vazamentos de dados, além de técnicas de engenharia social, criminosos passaram a utilizar dados legítimos em tentativas de fraudes, sendo fundamental a utilização de mecanismos mais sofisticados de identificação de comportamentos fraudulentos, principalmente, por intermédio de ecossistemas externos de dados e inteligência artificial.

A fim de criar camadas de proteção no mundo externo, já existem soluções que, ao serem integradas a aplicativos bancários e de e-commerce, conseguem avaliar características comportamentais do consumidor e de seu dispositivo como geolocalização, habitualidade, confiabilidade do ambiente, características de navegação, dados e credenciais de acesso, perfil  transacional, históricos de incidentes, entre muitas outras variáveis que podem indicar um comportamento não usual, decorrente de uma tentativa de fraude.

Ao detectar os eventos associados à possíveis ataques fraudulentos, como clonagem de cartão de crédito, captura de dados sensíveis, e movimentações financeiras suspeitas, tais soluções podem adotar estratégias de avaliação de risco por score, seguidas de mecanismos de autenticação inteligentes e menos invasivos, que visam diminuir o risco de uma determinada transação digital, evitando que o crime ou a exposição de dados sensíveis seja realizada. Assim, por meio de uma boa estratégia de prevenção, associada à tecnologia de ponta, é possível mitigar os transtornos decorrentes fraudes e acelerar a adoção dos canais digitais.

Promover um ambiente digital seguro, em que os usuários se sintam protegidos e confortáveis para acessar os recursos disponibilizados, não só contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva, como aumenta o índice de confiança na instituição, trazendo benefícios para sua imagem e habilitando a expansão da carteira de clientes, uma vez que se torna referência de boas práticas e de satisfação dos usuários.  





Flávio Gaspar - Head de Produtos da Topaz, empresa do Grupo Stefanini.

Fundos Imobiliários e suas oportunidades de expansão no mercado Brasileiro

A queda de juros básicos às mínimas históricas, somada a popularização das plataformas de investimentos e uma cultura patrimonialista, é um cenário favorável para a renda variável ganhar ainda mais espaço. E, dentro deste contexto, há uma alternativa que vem crescendo muito: o fundo de investimento imobiliário (FII), que passou de 89 mil investidores em 2016 para mais de 1,2 milhões em fevereiro de 2021, segundo a B3.   

Hoje, a indústria de FII na bolsa de valores registra um volume médio diário de R$ 214 milhões. Mesmo com todo esse crescimento, atualmente, cerca de 80% dos Fundos Imobiliários são de quatro grandes categorias: shoppings centers, edifícios comerciais, galpões logísticos e os fundos de papéis. Comparando com outros mercados, como os EUA, percebe-se que há ainda muitas oportunidades que poderemos ter no futuro, um mercado mais diversificado, com novos setores. 

Um exemplo bastante relevante são os fundos dedicados à exploração de terras agrícolas, no formato de Land Equity e Sale & LeaseBack (vender e alugar de volta). Tais estratégias são amplamente difundidas nos Estados Unidos e poderão ser, num futuro próximo, uma das mais representativas da indústria brasileira. Outra modalidade que é extremamente popular em países desenvolvidos é o Multi-family ou fundos residenciais. Essa categoria é a que mais se aproxima da realidade dos brasileiros: ter imóveis alugados para outras famílias.  

Em um mundo tão conectado ao qual vivemos, os fundos atrelados a infraestruturas de tecnologia ou data center também fazem a diferença. Esse setor no mercado americano já é um dos mais representativos, com fundos exclusivos que investem somente em antenas para celulares. No Brasil, já foram investidos cerca de 50 milhões de reais em um imóvel utilizado como um dos principais data centers e centro de transmissão. Não chega ser um fundo que investe exclusivamente em tecnologia, mas é o primeiro passo nessa direção. 

O Brasil é o país do futuro na evolução dos Fundos Imobiliários? Nós já percebemos que temos um potencial enorme de expansão, estamos ganhando cada vez mais opções interessantes de investimentos. Os FIIs nos EUA, somados, têm um patrimônio de, aproximadamente, 5% do PIB e aqui não chegamos a 1%. Porém, os novos modelos de negócios chegaram para somar e evoluir essa indústria. Além disso, os Fundos Imobiliários têm características que, no cenário atual, os tornam uma oportunidade de investimento ainda mais atrativa! 

 


Flávio Pacelli - Head de Fundos Imobiliários da RIVA Investimentos, assessoria qualificada vinculada à XP Investimentos que desenvolve soluções personalizadas para pessoas, famílias e empresas. 


COMO MANTER AS CONTRATAÇÕES DE ESTAIÁRIOS A DISTÂNCIA?

Frente à crise internacional, o estágio é a melhor alternativa para manter os jovens no mercado e incentivar a educação


Apesar do recrutamento remoto já ser uma tendência para algumas empresas, pela estratégia e disrupção, diante da pandemia foi preciso ter coragem, propósito e paixão pelo desafio para se adaptar. Também, por esse motivo, a tão falada transformação digital foi acelerada. Assim, os processos passaram do “off” para o “on-line”. 

Os benefícios são vários para ambas as partes. Para os selecionadores, por exemplo, ganhou-se mais agilidade, pois eles conseguem entrevistar mais indivíduos, em menos tempo. Afinal, não há deslocamento e esperas físicas. Além disso, as ferramentas digitais já filtram os aspirantes de acordo com score, testes digitais de raciocínio lógico e técnico. 

Por outro lado, para os candidatos, ampliou-se a diversidade e as fronteiras. Com a tendência ao home office, a seleção expandiu seu alcance nacional e internacional. Bem como, intensificou a pluralidade dos perfis e a inclusão de pessoas com alguma deficiência física (PCD). 

Embora muitas companhias tenham implantado planos de contingência para evitar maiores instabilidades durante esse período de isolamento, outras “surfaram nessa onda” e se saíram muito bem. Certamente, várias delas ajustarão esse método à cultura organizacional de agora em diante.

 

O estágio é uma relação de ganha-ganha 

Felizmente, o Brasil está rapidamente reduzindo os impactos provocados pela pandemia e, junto com a vacina, vem a retomada da economia e dos negócios. Nesse sentido, um dos maiores anseios da população é a reestruturação do mercado de trabalho. Em especial, nossos jovens, os quais foram os mais afetados pela crise, alcançando 29,8% a taxa de desemprego, entre 18 e 24 anos, e pior ainda de 14 a 17 anos, atingindo 44,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Por isso, investir no estágio é a principal maneira de preservar a juventude tanto estudando quanto dando uma chance de profissionalização no mundo corporativo. Afinal, para ser um estagiário é necessário estar matriculado. Pode ser no nível médio, técnico, superior ou EJA (Educação de Jovens e Adultos). 

Então, ao mantermos um brasileiro na sala de aula, estamos não só dando oportunidade de conhecimento, mas a chance de ganhar experiência. Com isso, garante a renda para a manutenção dos estudos e um passaporte garantido para dar o start na carreira.  

Ademais, existem também vantagens para todos os envolvidos. Vamos lá: o ato educativo escolar supervisionado não gera vínculo empregatício. Logo, a corporação fica livre de pagar encargos trabalhistas, como FGTS, INSS, 13º salário, sobre férias e eventual multa rescisória.  

Já para a moçada, além de conquistar a tão sonhada vivência no mercado, fará isso com a carga horária reduzida, máxima de seis horas diárias e 30h semanais, permitindo-lhes organizar a rotina entre a corporação e a classe. Esses incentivos foram criados para facilitar a admissão desse grupo, os quais mais precisam de uma chance para o início profissional. 

Portanto, você, gestor ou empresário, ofereça essa oportunidade aos nossos jovens. Continue contratando estagiários. Sua atitude hoje, reflete um futuro muito melhor para o nosso país.


 Carlos Henrique Mencaci -presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios. 

Empreendedorismo como projeto de vida

Possibilidade de realização pessoal para uns, fonte de renda e tábua de salvação para outros. Qualquer que seja a motivação para se montar o próprio negócio, o fato é que 99% das empresas existentes no Brasil são micro e pequenas e respondem por 29,5% do PIB. Elas representam um dos pilares da nossa economia e serão tão fortes e prósperas quanto a cultura empreendedora do País for desenvolvida.

Atualmente, o Brasil amarga uma taxa de desocupação de 14,2%, o que significa 14,3 milhões de desempregados. Sem perspectiva de recolocação e enfrentando uma severa crise, uma parcela desse contingente viu no empreendedorismo a saída para voltar a ter renda.

Como consequência, houve um sensível aumento de abertura de empresas. Segundo a Receita Federal, o número de pequenos negócios optantes do Simples Nacional passou de 14,7 milhões no período anterior à pandemia (fevereiro de 2020) para 17,5 milhões em abril deste ano. Um crescimento de 2,8 milhões de negócios, ou 19,6%, desde a chegada do coronavírus.

Se considerarmos os Microempreendedores Individuais (MEIs), figura jurídica vista como porta de entrada para o empreendedorismo, o crescimento foi ainda maior, de 23,5% no mesmo período, indo de 9,7 milhões para 12 milhões, ou 2,2 milhões a mais, a maior elevação em cinco anos.

O problema é que boa parte dessas novas empresas foi criada com pouco ou nenhum planejamento, tendo como responsável alguém que não se preparou para a tarefa, movido apenas pela urgência em buscar seu sustento. Além disso, nasceram em um momento conturbado, cheio de restrições e novas exigências. Muitas não darão o resultado esperado ou nem conseguirão se manter vivas.

O trabalhador com carteira assinada tampouco foi poupado pela conjuntura atual. Mesmo limitado à parte de uma operação, ele passou a conviver com as novas demandas impostas pela pandemia.

A sociedade, o mercado e o mundo corporativo vivem em estado permanente de mutação, seja por causa do imponderável como a Covid-19, crises econômicas, comportamento do consumidor ou inovações tecnológicas.

Segundo o estudo "Projetando 2030: uma visão dividida do futuro", encomendado pela Dell Technologies ao Institute For The Future, que analisou o impacto da tecnologia nas profissões, 85% dos trabalhos que existirão em 2030 ainda estão para serem criados e terão maior interação entre homem e máquina.

Para lidar com as novas exigências, são necessárias habilidades que possibilitem adaptar-se a essa conjuntura em constante evolução.

Onde buscar tais habilidades? A resposta está na educação empreendedora. É ela que permite desenvolver as características capazes de formar profissionais de sucesso, seja no comando da própria empresa ou fazendo parte de uma criada por outros (cada vez mais recrutadores buscam candidatos com o perfil empreendedor nos processos seletivos).

São características como liderança, capacidade de enxergar oportunidades, poder de decisão, colaboração, resiliência, iniciativa, saber trabalhar em equipe, busca por soluções transformadoras, entre outras.

Nem todo dono de empresa tem tais elementos em seu repertório e a maioria dos funcionários não percebe o quanto isso lhe seria útil.

Tais atributos não são um dom reservado a iluminados que os carregam desde o nascimento. São competências que podem ser aprendidas ao longo da vida. Para isso, há anos existe o ensino de empreendedorismo em escolas públicas e particulares, onde são aplicadas metodologias específicas para cada etapa da jornada do aluno, do ensino fundamental ao superior. Quanto mais cedo começar, melhor. Quanto mais escolas aderirem, maior o alcance.

O contato com esse conhecimento é capaz de moldar profissionais e empresários mais capacitados a lidar com situações adversas e mais aptos a encontrar as soluções que a sociedade precisa.

Trata-se de uma mudança de paradigma. Em uma crise como a atual, em que faltam empregos, as pessoas deixariam de pensar em fazer parte de um negócio para serem o negócio. É o empreendedorismo não resumido a uma forma de ganhar dinheiro, mas como projeto de vida. Neste 28 de abril, Dia da Educação, vale a pena refletir sobre como a educação empreendedora pode transformar essa perspectiva.



Ivan Hussni - diretor técnico do Sebrae-SP

 

Pesquisa da Toluna indica que 71% da população acredita que a pandemia deve piorar neste inverno

Segundo o levantamento, para se proteger na estação mais fria, 80% pretendem sair menos de casa

 

Com as temperaturas caindo e o inverno a poucos meses de seu início, a população brasileira demonstra um grau maior de preocupação com a Covid-19. Em uma pesquisa realizada pela Toluna, empresa especialista em insights de mercado, 71% dos entrevistados afirmam temer a possibilidade de se contaminar mais na estação mais fria do ano. Para se proteger do vírus nesta época de baixas temperaturas, os pesquisados afirmaram que vão redobrar os cuidados: 80% pretendem ficar mais em casa, 62% vão usar ainda mais álcool gel, 49% vão reforçar a ingestão de vitamina C e 49% disseram que irão ventilar mais os ambientes. E o hábito de higienizar compras ao chegar do supermercado continua: 87% dos entrevistados ainda mantém o ritual.

Mesmo com a vacinação avançando no país, muitos ainda aguardam sua hora de tomar a tão esperada primeira dose. Enquanto isso, além dos cuidados descritos acima, o tratamento precoce (à base de drogas como cloroquina e ivermectina) divide opiniões: 33% afirmam acreditar neste método, enquanto outros 42% dizem não acreditar.

Quando o assunto é uma ‘luz no fim do túnel’ em relação à pandemia, o brasileiro se mostra otimista. Ao serem perguntados o que sentem quando notam que a vida aos poucos vai voltando ao normal nos países nos quais grande parte da população já foi vacinada, 73% dos pesquisados dizem estar com esperança, 35% afirmam ficar felizes com a notícia, enquanto 22% relatam que sentem-se impotentes.

A pesquisa da Toluna também detectou que os internautas são gratos ao Instituto Butantan, que ao lado da empresa chinesa Sinovac, viabilizou a Coronavac: 88% dos entrevistados passaram a dar mais valor para a Instituição após a criação da vacina. Em mensagens que mandariam aos profissionais de lá, as frases mais ditas pelos internautas foram: ‘’a ciência tem de ser mais valorizada pelas pessoas e pelos governos’’, ‘’acelerem a produção dessa vacina’’, ou ainda ‘’esta é a esperança da nação’’.   O levantamento também apurou que muitos apoiam a priorização da vacinação para profissionais da saúde (67% concordam com a medida), para os profissionais de segurança (57% apoiam), motoristas de ônibus e metrô (65% apoiam a iniciativa). Ainda 37% da amostra concorda com a criação de um possível ‘passaporte Covid’, que permitiria livre trânsito por países a quem já foi imunizado.

A pesquisa da Toluna foi realizada no dia 23 de abril de 2021, com 842 pessoas (42% homens, 58% mulheres) das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 têm renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de nível de confiança.

 

 

Toluna

tolunacorporate.com


Governo edita novas MPs que permitem a redução de jornada e suspensão do contrato de trabalho

Em 27/04/2021, o Governo editou duas novas Medidas Provisórias, MP nº 1.045 e nº 1.046, que permitem, novamente, redução da jornada de trabalho, a suspensão temporária dos contratos de trabalho, além de outras medidas trabalhistas. Com o objetivo de preservar o emprego e a renda, semelhante a permissão realizada em 2020 através da MP nº 936/2020, o governo pretende, com esta nova regulamentação, reduzir o impacto social da pandemia de coronavírus.

Este programa é exclusivo para os trabalhadores que possuam vínculo de emprego com carteira assinada e tem o intuito de auxiliar na preservação destes empregos. Isto porque, as constantes medidas restritivas impostas por estados e municípios para o enfrentamento da doença, tem afetado diretamente as empresas, as quais, em alguns casos são impedidas de prestar serviço e, consequentemente, tem suas receitas drasticamente prejudicadas.

A MP nº 1.046 dispõe algumas medidas que poderão ser adotadas pelos empregadores, durante o prazo de 120 dias a contar da publicação da medida provisória, tais como: adotar o regime de teletrabalho; antecipar as férias individuais; conceder férias coletivas; realizar o aproveitamento e antecipação de feriados; instituir banco de horas; permitir a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho e o diferir o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS; entre outras.

Referida MP regulamenta cada uma das medidas trabalhistas apresentadas, inovando em algumas regulamentações em relação a MP 927/2020. Como uma destas inovações, permite, por exemplo, que o empregador antecipe períodos futuros de férias por meio de acordo individual escrito e estabelece que o adicional de um terço relativo às férias seja pago após a sua concessão, a critério do empregador, até a data em que é devida a gratificação natalina. Do mesmo modo, a conversão de um terço do período das férias em abono pecuário poderá ser pago até a data em que é devido pagamento do décimo terceiro salário.

Outras inovações importantes: i) permite a concessão das férias por prazo superior a trinta dias; ii) constituição de regime especial de compensação de jornada por meio de banco de horas estabelecido e acordo individual ou coletivo, podendo a compensação ser realizada ao finais de semana; iii) as empresas que desempenham atividades essenciais poderão constituir regime especial de compensação de jornada independentemente da interrupção de suas atividades; iv) autoriza a realização de reuniões das comissões internas de prevenção de acidentes de maneira inteiramente remota; v) o depósito de FGTS das competências de abril, maio, junho e julho de 2021 poderá ser realizado de forma parcelada, sem a incidência da atualização, da multa e dos encargos, em até 4 parcelas mensais, com vencimento a partir de setembro de 2021.

A MP nº 1.045 institui medidas complementares permitindo a redução proporcional da jornada de trabalho, a suspensão temporária do contrato de trabalho e institui o pagamento do benefício emergencial, semelhantemente àquele regime instituído pela MP nº 936/2020. Dentre as novidades trazidas pela nova MP está a exclusão do benefício para os trabalhadores com contrato de trabalho intermitente, a inclusão de um dispositivo específico estabelecendo que a garantia provisória do emprego para empregadas gestantes beneficiadas pelo programa, passará a contar somente do término da garantia constitucional da gestante. Ainda, constou expressamente na MP que em caso de pedido de demissão, extinção do contrato de trabalho por acordo ou dispensa por justa causa do empregado não haverá garantia provisória no emprego

Estas novas medidas vêm em um importante período em que muitas empresas estão no limite de suas receitas, por conta das paralisações impostas pelo governo, e necessitam implementá-las para garantir o emprego de seus funcionários, bem como a saúde e manutenção de seus empreendimentos. Ainda, para manutenção da sustentabilidade do mercado de trabalho, as medidas ora propostas poderão ser prorrogadas por mais 120 dias, por meio de ato do Poder Executivo Federal.

 


Gisele Bolonhez Kucek - mestre em Direito pelo UNICURITIBA. Especialista em Direito Processual Civil. Bacharel em Direito pela UFPR. Advogada sócia da Derenne e Bolonhez Advogados Associados.


Saiba quatro ações para aprimorar a convivência em condomínio durante a quarentena

A administração de condomínios e todas as suas rotinas se tornaram, em grande parte, eventos por videoconferências e gerenciados por aplicativos, para que pudesse ser respeitado o distanciamento social e os cuidados com a pandemia. Porém, mesmo em isolamento, é fundamental que haja o comportamento para ser mantida a harmonia entre os moradores.

Para isso, Guilherme Barbosa, criador do Grupaly, aplicativo para a organização condominial, apresenta quatro medidas que vão melhorar a convivência entre os vizinhos:


- Cuidado com a higiene em locais com maior fluxo de circulação de pessoas

Em um estado de crise sanitária, os cuidados com a limpeza e higienização do ambiente são fundamentais para manter um local agradável e sem riscos aos moradores. Somando a isso, áreas do condomínio com álcool em gel disponível para todos de maneira segura também é uma iniciativa importante.


- Assembleias virtuais para informar os moradores

Informação também é cuidado. Manter as pessoas instruídas sobre os acontecimentos do dia a dia e também da rotina dos condomínios é uma prática que coloca todos na mesma página sobre as áreas comuns e o andamento do local. As assembleias virtuais também podem ajudar a organização do ambiente, serem executadas de forma prática e o primordial, todos são informados estando isolados em casa.


- Respeito às regras simples

Em situações normais, as regras corriqueiras do dia a dia para os condomínios já tem a sua devida importância visando a harmonia do local. Em tempos de pandemia, isso continua sendo fundamental. O respeito aos horários de silêncio, regulamentos de reforma, os cuidados com o elevador e os animais de estimação em áreas comuns precisam ser seguidos.


- Mais estímulo aos moradores

Vivemos um momento em que existem mais pessoas estressadas e o isolamento acarreta em trazer mais problemas emocionais. Por isso, mais mensagens de motivação e movimentação para os moradores pode melhorar o humor e deixar o clima mais leve.

Atividades indoor, em que todos os moradores participem unidos, porém, cada um de sua casa como yoga ou dança, ações interativas e o estímulo a ajuda comunitária entre os condôminos, podem ser alternativas para criar mais interação entre as pessoas e aproximá-las, de forma virtual, neste período de distanciamento.

 


Grupaly está disponível na Apple Store e no Play Store 


Servidor Público da Saúde deve receber indenização por conta do Covid-19

No final de março de 2021, foi publicada uma lei sobre a indenização para profissionais da saúde que ficarem incapacitados para o trabalho de modo permanente ou, ainda, morrerem em razão da covid-19.

Nesse caso, é preciso que a infecção tenha ocorrido durante o estado de emergência de saúde pública de importância nacional, chamado de Espin-Covid-19. Esse estado de emergência teve início em 3 de fevereiro de 2020, mas ainda não tem data de encerramento, pois depende de uma nova regra do Ministério da Saúde.



Quais profissionais da saúde podem receber indenização por conta da pandemia do coronavírus?


A indenização será paga aos profissionais descritos pelo Conselho Nacional de Saúde, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros.


Além de profissões correlatas, como assistentes sociais, profissionais que realizam testagem nos laboratórios de análises clínicas, trabalhadores de nível técnico ou auxiliar vinculados às áreas de saúde, agentes comunitários de saúde e de combate a endemias.


Nesse caso, é preciso que os profissionais de saúde e trabalhadores nas demais áreas citadas tenham atendido de forma direta os pacientes com coronavírus ou, ainda, tenham atuado em estabelecimentos de saúde que fazem atendimento a pacientes com a covid-19.


A lista de profissionais de nível superior da área de saúde inclui: assistentes sociais; enfermeiros; farmacêuticos; fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas Ocupacionais. 


Agora, a lista dos trabalhadores de nível técnico e auxiliar que estejam vinculados aos profissionais da área de saúde inclui: técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, técnicos em laboratórios de análise clínica, profissionais que trabalham com testagem nos laboratórios de análises clínicas. 


Ainda, a lei inclui os profissionais que não sejam considerados profissionais de saúde, mas realizaram visitas aos pacientes com Covid-19, como agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde. 


Por fim, os trabalhadores auxiliares que prestaram serviço de apoio nos estabelecimentos de saúde, entre eles: trabalhadores da limpeza, trabalhadores da lavanderia, copeiras, administrativos, segurança, maqueiros, motoristas de ambulância; etc.


Além disso, também estão incluídos os coveiros e agentes funerários.


Ou seja, nessa compensação financeira, foi aplicado um critério amplo para incluir diversos profissionais e trabalhadores da saúde. 


Portanto, o governo deve pagar indenização se ocorrer a morte ou incapacidade permanente para o trabalho do profissional da saúde ou agente comunitário de saúde e de combate a endemias.



Qual o valor da indenização?


Os servidores profissionais da saúde que ficarem incapacitados de forma permanente devem receber uma indenização de R$ 50 mil em parcela única.


Nos casos de morte do profissional, o cônjuge ou companheiro, além de demais dependentes e herdeiros, também devem receber uma parcela única de R$ 50 mil que será dividida de forma igual entre todos os beneficiários.


Além disso, em caso de morte deve ser paga indenização relativa às despesas de funeral.


Apesar da informação de parcela única, o governo federal poderá parcelar as indenizações em até 3 vezes. 


Veja abaixo mais detalhes sobre os dependentes e o adicional no valor da indenização.



Quem são os dependentes?


A Lei nº 14.128/2021, publicada em 26 de março de 2021, trata sobre a compensação financeira para profissionais e trabalhadores de saúde infectados pela Covid-19 (Sars-CoV-2).


Além disso, também fala que os dependentes para receber a indenização são os mesmos descritos na Lei da Previdência Social que trata sobre a pensão por morte.


De acordo com essa lei, existem 3 categorias de dependentes. Confira: 



Categoria 1: os dependentes nessa classe são aqueles familiares mais próximos:o cônjuge (marido/mulher); o companheiro ou a companheira (em união estável);o filho não emancipado de até 21 anos e o filho de qualquer idade, caso ele seja inválido ou tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

Esses dependentes não precisam provar que têm dependência econômica em relação à pessoa falecida, apenas o grau de parentesco.


Categoria 2: na classe 2, os dependentes são os pais da pessoa falecida.Porém, eles devem comprovar que dependem financeiramente dessa pessoa falecida para sobreviverem.


Categoria 3: agora, na classe 3 estão os irmãos, que também podem ser dependentes da pessoa falecida. Para os irmãos, também precisam provar que dependem da renda da pessoa falecida para sobreviverem.

Por fim, existe uma ordem de preferência entre essas categorias. Nessa classificação, se houver ao menos uma pessoa em uma classe, exclui as demais categorias.



Onde pedir a indenização?

Ainda não foi criada a regra sobre o órgão que deverá receber os pedidos e efetuar os pagamentos. Mas é provável que seja o INSS, inclusive para os servidores públicos.


Isso porque nos casos de incapacidade permanente para o trabalho, será preciso passar pela perícia médica realizada por um Perito Médico Federal.

 



Agnaldo Bastos - advogado, atuante no Direito Administrativo, especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos e sócio-proprietário do escritório Agnaldo Bastos Advocacia Especializada.


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