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terça-feira, 20 de abril de 2021

Analgésicos são os medicamentos mais vendidos durante a pandemia, aponta Farmácias APP

Levantamento mostra os medicamentos mais vendidos desde fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021 em todo o varejo farmacêutico


Com a chegada da pandemia no Brasil, os brasileiros, além de prevenir o contágio da Covid-19, também redobraram os cuidados com outras doenças. Segundo o Farmácias APP, aplicativo de venda online de saúde e beleza, os analgésicos e antitérmicos foram os mais comprados durante a pandemia, com 6,5% das vendas total de medicamentos.

Na mesma linha, os anti-inflamatórios estão na segunda colocação com 4,7% das vendas. Em seguida, medicamentos para doenças cardiovasculares (como pressão alta) e contraceptivos hormonais aparecem com 4,3% e 3,6% da totalidade. Por fim, completa o top 5 os remédios para congestão nasal somando 2,8%.

Analisando por faturamento, os antidepressivos foram os que mais geraram receita, sendo responsáveis por 5% do total de medicamentos, apesar de ser apenas o 11º em quantidade. Com maior volume de vendas, os analgésicos e antitérmicos foram a segunda classe que mais faturou com 4,2% da totalidade. Completando, medicamentos para colesterol e triglicérides registraram 3,8% do faturamento total.

“Os números mostram que os brasileiros buscaram mais os medicamentos que tratam doenças do cotidiano, como a dores e inflamações. Na contramão dos remédios mais comuns na rotina, medicamentos que combatem vermes e parasitas cresceram 147% nos dois primeiros meses de 2021, comparado ao mesmo bimestre do ano anterior”, afirma Renata Morais, coordenadora de marketing do Farmácias APP.

O estudo leva em conta o período entre fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021 e contempla todo o varejo farmacêutico, tanto físico quanto digital.

 


Farmácias APP

www.farmaciasapp.com.br


Maior causa de cegueira evitável cresce no País

Redução nas cirurgias de catarata apontada pelo DATASUS pode causar outros problemas de saúde. Entenda.

 

A pandemia de coronavírus está agravando doenças que podem levar à perda da visão. Levantamento do DATASUS mostra que de 2019 para 2020 o número anual de cirurgias de catarata no Brasil caiu cerca de 38%, passando respectivamente de 576 mil para 357,8 mil operações. 

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier (IPB), esta redução é bastante preocupante. Primeiro, porque surgem no País cerca de 120 mil novos casos de catarata ao ano.  O último levantamento do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) do qual o médico faz parte também mostra que hoje a catarata rouba a visão de 769 mil brasileiros. São 49% dos 1,57 milhão que não enxergam. Por aqui, a perda da visão decorrente da catarata está acima dos 45% que ocorre no restante do mundo, conforme pesquisa publicada na revista científica, The Lancet.

 

Sintomas

Queiroz Neto afirma que muitos pacientes são diagnosticados durante uma consulta de rotina quando ainda não percebem a doença. “Por isso nem sempre é necessário passar pela cirurgia, único tratamento, logo após o diagnóstico”, salienta. O ideal é operar quando os óculos já não oferecem correção satisfatória e por isso a visão começa atrapalhar atividades rotineiras como ler, dirigir, acompanhar aulas, palestras ou reuniões online. 

A catarata senil, explica, é caracterizada pela perda progressiva da flexibilidade e transparência do cristalino, lente transparente que fica atrás da íris, parte colorida do olho.  O embaço dificulta a penetração da luz e a visão nítida conforme envelhecemos. 

Os sinais que indicam a catarata são: mudança frequente do grau dos óculos, perda da visão de contraste, dificuldade para dirigir à noite ou enxergar em ambientes escuros, visão dupla em um dos olhos, enxergar halos ao redor da luz, ofuscamento (fotofobia) em ambientes ensolarados ou bem iluminados.

 

Causas

Ao contrário do que muitos imaginam, Queiroz Neto afirma que a catarata não é uma exclusividade do envelhecimento, embora esta seja a maior causa. Para se ter ideia, a relação entre a doença e a faixa etária é de:

·         17% dos 55 aos 65 anos.

·         47% dos 65 aos 75 anos.

·         73% aos 75 anos ou mais.

 

Juvenil

“Embora menos frequente, a catarata também pode surgir entre jovens que têm alta miopia, casos na família ou que sofrem algum trauma na região da cabeça”, avisa Queiroz Neto.

 

Em bebês

A catarata congênita responde por 40% dos casos de cegueira na infância e surge logo que o bebê nasce. O especialista afirma que as causas mais comuns são as doenças infecciosas contraídas pela mãe durante a gestação. As principais são: sarampo, rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose. Por controverso que possa parecer, a doença também pode ser do tipo idiopática, ou seja, de causa desconhecida, simplesmente aparece. Por isso, o especialista recomenda aos pais que chequem se o recém-nascido passou pelo teste do olhinho na maternidade após o nascimento. “Na dúvida, recomenda tirar fotos com flash da criança. Isso porque, se não aparecer um reflexo vermelho nos olhinhos indica a presença de alguma doença congênita”, ensina.

 

Efeitos na saúde

O oftalmologista afirma que de acordo com diversos estudos a evolução da catarata aumenta a chance de quedas, fraturas ósseas, isolamento, depressão e insônia. “Olhos com catarata dificultam a penetração no globo ocular da luz azul durante o dia. Este comprimento de luz orienta a secreção de hormônios que regulam nosso estado de vigília e à produção de melanopsina responsável pelo controle de nosso relógio biológico. Por isso, mais da metade das pessoas com catarata perdem o sono, ganho de peso, aumento da glicemia e colesterol”, pontua. Juntos estes efeitos funcionam como uma verdadeira bomba em nosso organismo.

O oftalmologista ressalta que, nos recém-nascidos, o sistema nervoso central e o sistema visual são pouco desenvolvidos – o que explica por que um

bebê precisa dormir até 17 horas por dia. “Por isso, a catarata congênita não influi no sonotanto quanto os tipos juvenil ou senil”, diz.

 

A cirurgia

O único tratamento para catarata é a cirurgia que hoje pode recuperar a visão para todas as distâncias mesmo em pessoas que já estavam cegas pela catarata. Consiste em substituir o cristalino opaco pelo implante de uma lente intraocular. O procedimento é realizado com anestesia local e o paciente é liberado no mesmo dia. Queiroz Neto explica que por uma incisão de 2 milímetros na borda da íris, parte colorida do olho, é retirado o cristalino opaco e inserida uma lente intraocular. As atividades podem ser retomadas no dia seguinte. Colírio lubrificante, antibiótico e anti-inflamatório são recomendados pelo cirurgião para evitar complicações.


Pediatra fala sobre principais doenças respiratórias do outono e como prevenir

O outono chegou e, com ele, as temperaturas vão ficando mais amenas e o tempo, mais seco. Combinação perfeita para o aparecimento das doenças respiratórias como resfriados, gripe, pneumonia, sinusite, asma e bronquite. Mas, afinal de contas: por que as doenças respiratórias são mais frequentes nessa época do ano? A pediatra e alergista infantil, Dra. Felícia Szeles, explica.

“Muita gente acha que são as baixas temperaturas que causam essas doenças respiratórias, mas isso não é inteiramente verdade! O tempo seco e frio pioram a qualidade do ar, pois dificultam a dispersão dos poluentes da atmosfera o que leva a uma irritação maior das mucosas respiratórias, podendo piorar os quadros alérgicos (rinite e asma) e até facilitar o surgimento de mais quadros infecciosos.

Mas o principal motivo do aumento das doenças respiratórias é que o frio favorece aglomerações em ambientes fechados e, muitas pessoas juntas falando, tossindo e espirrando em locais pouco ventilados, cria condições ideais  para a disseminação de vírus e  das bactérias.

Para os pais de primeira viagem, é muito comum a aflição de ver os pequenos congestionados, irritados e com dificuldade até para respirar. Mas é importante entender que não se deve desesperar e logo sair correndo para o pronto socorro, que acaba sendo um ambiente altamente contagioso nesses meses. Importante sempre entrar em contato com o pediatra do seu filho, que poderá orientar melhor sobre o tratamento ideal, sinais de gravidade e quando seria o melhor momento para ir à emergência.

Não podemos esquecer que crianças até os sete anos estão formando seu sistema imunológico e, por isso, tendem a ter mais episódios de doenças nesse período. Por isso também é tão importante estar com o calendário vacinal em dia, se alimentar e dormir bem.

No caso dos bebês que ainda não conseguem falar, sinais como irritabilidade, inapetência, coriza, tosse e febre são os indicativos mais comuns de que há algo em desequilíbrio. Nesses casos, o pediatra deve ser consultado imediatamente para minimizar as chances de uma gripe mal tratada evoluir para uma pneumonia, otite ou outra doença mais grave. Para as crianças que já sabem falar e apontam dores e incômodos mais detalhados, a conduta médica mais correta é unir as observações dos pais com as queixas das crianças para entregar a melhor solução.

Para minimizar as chances de ver os pequenos doentes, a Dra. Felícia reuniu algumas sugestões que são simples, porém muito eficientes:

  • Limpe com frequência o nariz dos bebês e crianças que ainda não sabem assoar as narinas. É importante manter as vias respiratórias sem acúmulo de muco, ambiente propício para proliferação de vírus e bactérias;
  • Mantenha os ambientes abertos para receber luz solar e deixar ventilar o ar nesse período que não é tão frio;
  • Evite juntar muitos brinquedos, pois facilita o acúmulo de poeira. Use caixas com tampas para guardar os que não estão sendo usados, assim vai fazendo um rodízio e até bom que a criança não enjoa;
  • Fique atento se a casa apresenta mofo em algumas regiões e mantenha sempre limpa e com ventilação;
  • Use capas protetoras de travesseiros e colchões, elas ajudam a manter os ácaros longe. Mas não se esqueça de lavar com frequência;
  • Se tem pet em casa, é importante manter os pelos bem longe dos pequenos. Aspirador de pó é a melhor forma de limpar;
  • Cortinas e tapetes devem ser lavados pelo menos uma vez por mês. Se a cortina for tipo persiana, o ideal é tirar o pó com um pano úmido a cada dois dias;
  • Evitar varrer a casa para tirar o pó: passe um pano úmido para retirar as partículas de poeira que se espalhem pelo ambiente;
  • Sofás e estofados também precisam de uma limpeza frequente, de preferência, com aspirador de pó e um pano úmido, quase seco.

“Infelizmente, não existe uma atitude certa para evitar que as crianças fiquem doentes nessa mudança de estação, mas a soma desses cuidados minimiza bem as chances. E, independentemente do coronavírus, os hábitos de lavar sempre as mãos ao chegar ou receber algo da rua, devem ser mantidos. E, caso algum adulto muito próximo esteja com sintomas de gripe, use a máscara para evitar transmitir para os bebês”, reforça a especialista.

 


Dra. Felícia Szeles - Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC - Campinas), é especialista em Pediatria e Alergia e Imunologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Pediatra nas áreas de Puericultura, Infância e Adolescência, também realiza acompanhamento pediátrico pré-natal em gestante. Como Alergista, atua com foco no atendimento infantil.


Abril Azul Claro: Câncer de Esôfago pode ultrapassar 10 mil casos por ano até 2022

 Especialista alerta para importância da prevenção e diagnóstico precoce

 

Abril é o mês da prevenção ao câncer de esôfago, que apresenta alto índice de mortalidade e é o oitavo mais frequente no mundo. No Brasil, a doença pode ultrapassar 10 mil casos anuais. Dados da Fundação do Câncer apontam que, entre 2020 e 2022, o número de novos casos no país, por ano, será de 8.690 para homens e 2.700 para mulheres.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a incidência da doença em homens chega a ser duas vezes maior do que em mulheres. O câncer de esôfago é o 6º mais frequente para o gênero masculino, enquanto é o 15º que mais acomete pessoas do sexo feminino.

O principal fator para a alta mortalidade é o diagnóstico tardio. “O câncer de esôfago, em sua fase inicial, é praticamente assintomático, o que dificulta identificar a doença antes que se agrave. Por isso, a prevenção é imprescindível para que o tratamento seja eficaz na cura”, explicou o cirurgião oncológico, especialista em cirurgias do aparelho digestivo alto e PhD em Ciências Médicas e Biológicas, dr. Antonio Talvane Torres de Oliveira. Segundo o especialista, a prevenção é a principal medida para evitar a doença e realizar exames específicos regularmente contribui para diagnosticar o tumor em sua fase inicial, aumentando as chances de cura. “Se o paciente apresenta refluxo contínuo, que é uma das causas do câncer de esôfago, a indicação é realizar endoscopia regularmente para identificar uma possível lesão logo no início, possibilitando a cura através de procedimento cirúrgico minimamente invasivo, que traz maiores benefícios e qualidade de vida para o paciente no período pós-operatório. Além disso, é possível tratar o refluxo para evitar o câncer”, disse.

“Quando aparecem os sintomas, entre eles, disfagia (dificuldade para engolir), perda de peso , odinofagia (dor a deglutir), dor irradiada para a face posterior e lateral do tórax,dor na garganta, rouquidão entre outros, o câncer já está em fase avançada, e neste caso é necessário avaliar o estágio da doença para definir as melhores formas de tratamento”, disse. Em casos de metástase, o mais indicado é o tratamento paliativo”, completou o cirurgião.


Obesidade já afeta um em cada quatro brasileiros; médica fala sobre transformações necessárias para reverter o quadro

Sedentarismo, má alimentação e estresse são fatores importantes no desenvolvimento desta doença crônica, além de causas genéticas e hormonais

 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que um a cada quatro brasileiros estão obesos, sendo que 61,7% da população está acima do peso. Embora atualmente existam muitas correntes em favor da aceitação do próprio corpo, não podemos esquecer que, quando o assunto é obesidade, estamos falando de uma alteração no organismo, uma doença crônica que pode trazer graves consequências se não for combatida.

“Aceitar-se não é sinônimo de ter saúde. São dois assuntos diferentes”, afirma Dra. Lívia Salomé, médica especialista em Medicina do Estilo de Vida pela American College of Lifestyle Medicine. A médica reforça que a obesidade no início da vida adulta é uma preocupação da Organização Mundial de Saúde (OMS) porque isso, por si só, já abrevia o tempo de vida. “Sem falar no risco potencializado de entrar em um quadro mais grave ao contrair a Covid-19”, diz a especialista. 

Atualmente, se fala muito em quebrar padrões de beleza impostos ao longo do tempo, o que é muito positivo para evitar 

Segundo ela, é preciso lembrar que a aceitação do corpo não significa estar com a saúde em dia. “São dois assuntos diferentes. Independentemente de padrões estéticos, a obesidade pode desencadear outros problemas de saúde”. 

Dra. Livia esclarece que o acúmulo de gordura no organismo aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e também pode desencadear alguns tipos de câncer. “Claro que estas doenças não são exclusividade de pessoas obesas, mas estar com sobrepeso representa um importante fator de risco para todas elas”, esclarece. 

Os números do IBGE sobre os índices de obesidade entre os brasileiros traduzem o comportamento da população durante o isolamento.  Entre os fatores que vêm colaborando para que as pessoas ganhem peso, estão o sedentarismo e o estresse, que levam as pessoas a mudarem os hábitos alimentares intuitivamente, muitas vezes descontando a ansiedade na comida. “Ao passo em que comem mais, elas deixam de realizar atividades do dia a dia ao ar livre, assim como os exercícios físicos, que são deixados em segundo plano”, diz a médica.

Além disso, ela revela que a obesidade também pode ter causas genéticas e hormonais, o que requer um tratamento multidisciplinar, como propõe a Medicina do Estilo de Vida (MVE). “O paciente precisa se conscientizar de que a obesidade é uma doença crônica e que é necessário mudar completamente o estilo de vida para melhorar. É uma transformação composta por muitas etapas, inclusive psicológica e emocional”, afirma a Dra. Livia.

Ela ressalta que não existe fórmula mágica capaz de garantir emagrecimento rápido e duradouro. “Normalmente, as estratégias bruscas e imediatistas levam a um resultado que dificilmente será mantido por um longo período”, informa a Dra. Livia. 

Conforme a especialista, o melhor caminho é realizar uma mudança geral no estilo de vida - especialmente sobre a alimentação, exercícios físicos, equilíbrio mental e qualidade do sono. Outro ponto importante é investigar possíveis causas da obesidade, como alterações hormonais. “Desta forma, o médico especialista pode tomar as melhores decisões para ajudar o paciente a se manter saudável e com mais qualidade de vida”, finaliza a especialista.

 


Dra. Lívia Salomé - Graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem especialização em Clínica Médica e certificação em Medicina do Estilo de Vida pelo American College of Lifestyle Medicine. Atualmente, é vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV).


Especialista esclarece comprometimentos relacionados ao raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X

Os ossos são considerados tecidos vivos que ajudam na movimentação, sustentação e na proteção dos órgãos vitais. Ou seja, eles têm um papel fundamental em nosso corpo. Por isso, doenças que afetam os ossos, como o raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X (XLH), têm um impacto relevante.


De acordo com a endocrinologista pediátrica, Renata Lago, as enfermidades ósseas metabólicas são patologias raras que, muitas vezes, exigem um grau de suspeita elevado do especialista, como é o caso do XLH, causado pela deficiência de fosfato e que pode ser confundido com outras condições que causam deformidades ósseas. "As hipofosfatemias podem ser confundidas com outras doenças. Quando o paciente apresenta só afastamento dos joelhos (também conhecido como geno varo) é preciso tomar cuidado com o diagnóstico", alerta.

A especialista explica que, como os ossos de quem tem a doença ficam mais maleáveis, a carga e o peso colocados sobre os membros inferiores acabam deixando as pernas do indivíduo arqueadas. "O principal sintoma ósseo do XLH são as pernas arqueadas. Mas quem tem XLH pode ter múltiplas fraturas, pseudofraturas, assim como calcificações extraósseas, que também são bem dolorosas. Além do tratamento adequado, o paciente precisa evitar traumas e ter acompanhamento multidisciplinar com fisioterapeuta, ortopedista, endocrinologista, dentista, educador físico e fisiatra", reforça a médica.

Mas, afinal, como é possível identificar o XLH? A endocrinologista pediátrica ressalta que o diagnóstico é feito com base no quadro clínico. "Geralmente, o primeiro sintoma que surge é o geno varo. Diante desta situação, o especialista precisa investigar o metabolismo do fósforo. Por meio de exames de urina e de sangue é possível averiguar as dosagens do fósforo e de outros minerais, como cálcio e magnésio, por exemplo. As radiografias também são importantes porque mostram alterações nos ossos que sugerem a doença".

Apesar do XLH não ter cura, é possível ter mais qualidade de vida com o tratamento. Atualmente, o Brasil já conta com terapia farmacológica específica que proporciona melhoras significativas ao mudar o curso natural da doença. "Por se tratar de uma condição progressiva, quanto mais cedo o paciente for diagnosticado e tiver acesso ao tratamento, melhor", conclui a especialista.

Saiba mais sobre o XLH: é uma doença progressiva, que pode trazer graves consequências para os pacientes e comprometer a qualidade de vida. Assim como acontece com 80% das doenças raras, o XLH tem origem genética, sendo geralmente herdado. Neste caso, devido à sua relação com o cromossomo X, o pai afetado pelo XLH transmitirá a condição a todas as suas filhas, mas nenhum de seus filhos será acometido. Já a mãe afetada pelo XLH tem 50% de chance de ter um filho ou uma filha com a doença. Entre os sintomas da doença estão deficiência de crescimento, alargamento dos punhos, joelhos e tornozelos, dor nos membros inferiores, alterações dentárias, fraqueza muscular, limitação funcional e pernas arqueadas. A doença tem prevalência aproximada de 1 a 9 casos para cada 1 milhão de pessoas.



Referências
[1] Ministério da Saúde. Disponível em http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doencas-raras. Último acesso em março de 2021.
[2] X-linked hypophosphatemia. Disponível em http://www.orpha.net/consor/cgi-bin/Disease_Search.php?lng=EN&data_id=11911&Disease_Disease_Search_diseaseType=ORPHA&Disease_Disease_Search_diseaseGroup=89936&Disease(s)/group%20of%20diseases=XLH&title=XLH&search=Disease_Search_Simple. Último acesso em março de 2021


Artigo publicado por brasileiros em renomado periódico norte-americano chama a atenção para relação entre COVID-19 e Apneia Obstrutiva do Sono

Pesquisadores Sergio Tufik, David Gozal, Isabela Antunes Ishikura, Gabriel Natan Pires e Monica Levy Andersen expuseram trabalho no Journal of Clinical Sleep Medicine

 

Acompanhamos em todo o ano de 2020 a manifestação clínica menos favorável da COVID-19 nos pacientes com idade mais avançada (superior a 60 anos), homens, e pessoas com obesidade e doença cardiovascular prévia. Essas características são comuns também nos pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS).

O destaque está no fato da possibilidade de doenças cardiovasculares preexistentes associadas à AOS poderem levar ao aumento da chance de internação em unidade de terapia intensiva por COVID-19, e até aumentar a mortalidade da doença causada pelo vírus.

Exemplo importante são as arritmias cardíacas noturnas que estão presentes em 40% dos pacientes com AOS e em mais de 90% dos pacientes com AOS grave.

Embora uma doença muito prevalente (32,9% da população de São Paulo tem apneia do sono), pouca atenção tem sido dada à AOS durante a pandemia de COVID-19. Destacamos a AOS, uma comorbidade potencial que merece inclusão como risco para desfechos negativos em pacientes com COVID-19.

Portanto, as pessoas com suspeita de AOS, roncadoras, que possuem um sono fragmentado e não reparador, e que apresentam sonolência diurna, necessitam de avaliação com especialista em medicina do sono e realização de polissonografia, para um adequado diagnóstico e tratamento, caso haja confirmação da doença.

 



Dr. Nilson André Maeda - CRM 125.367 - médico do sono do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

 Dr. Braz Nicodemo Neto - CRM 70.179 - médico do sono do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

Fonte: Does obstructive sleep apnea lead to increased risk of COVID-19 infection and severity? (Tufik, S. et al., Journal of Clinical Sleep Medicine, Vol. 16, No. 8, p. 1425-1426)


9 cuidados com a voz durante o outono

Fonoaudióloga que atende pelo GetNinjas oferece dicas que ajudam a evitar rouquidão e dores de garganta durante a estação


Com o aumento das vídeo chamadas e ligações telefônicas o uso da voz se tornou mais constante. É comum também que, durante as estações mais frias, as pessoas acabem roucas ou sintam dores de garganta. Isso tem relação direta com a queda nas temperaturas e com o tempo seco, características que variam durante esse período. A queda nas temperaturas acaba contraindo os vasos sanguíneos, o que deixa a laringe mais estreita e as cordas vocais mais apertadas, por isso, muitas pessoas identificam mudanças na qualidade da voz. Para cuidar dos vocais, a Liliane Lopes, fonoaudióloga que atende no Rio de Janeiro pelo GetNinjas, aplicativo de contratação de serviços, separou algumas dicas práticas para cuidar da voz.
Confira abaixo quais são elas:

Dica 1: Poupe a voz e procure não falar tão alto;

Dica 2: Evite fumar;

Dica 3: Afaste-se do ar condicionado;

Dica 4: Faça inalação com vaporizador ou aproveite o vapor de uma chaleira com água quente;

Dica 5: Evite líquidos e alimentos muito gelados ou muito quentes;

Dica 6: Beba bastante líquido, principalmente água, e prefira chás mornos;

Dica 7: Evite as bebidas alcoólicas e as com gás;

Dica 8: Coma maçã;

Dica 9: Evite excesso no consumo de leite e derivados, pelo menos no período da manhã.


Atenção: "Muitas pessoas acreditam que o conhaque, por exemplo, auxilia a garganta durante o frio. Ele pode até esquentar, mas assim como qualquer outra bebida alcoólica, produz ácido clorídrico, o que é prejudicial para as cordas vocais", explica a fonoaudióloga.

Se mesmo com todos esses cuidados, você perceber que está ficando doente, procure um médico para fazer o tratamento adequado. No caso dos profissionais que trabalham com a voz, é essencial fazer um acompanhamento com fonoaudiólogos para a realização de exercícios que auxiliam na preservação da voz. 

Pegando pouco sol? Entenda a importância da exposição solar em tempos de pandemia

  Nutricionista da Superbom alerta sobre como a falta da Vitamina D pode afetar o corpo


O distanciamento social é uma medida de segurança tomada para impedir a disseminação do coronavírus. E, embora muito importante e essencial para ajudar no controle de transmissão do vírus, o isolamento acaba fazendo com que as pessoas tenham menos contato com o sol, uma das principais fontes de Vitamina D para o organismo. Um estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Chicago, em setembro de 2020, apontou que os baixos níveis dessa vitamina no sangue podem acabar aumentando as chances da testagem positiva do vírus, pois ela é uma das responsáveis por manter a imunidade do organismo alta.

Cyntia Maureen, nutricionista da Superbom , empresa pioneira na produção de alimentos saudáveis, relata que quando aproveitado sem excesso, o sol proporciona bom funcionamento para o corpo. "Ele é considerado a principal fonte de Vitamina D, pois seus raios são absorvidos pela pele estimulando a produção desta", explica.

Descoberta há pouco como um hormônio, essa vitamina é indispensável, pois auxilia no controle dos níveis de cálcio e fósforo. De acordo com Cyntia, "ela regula o metabolismo através da absorção de cálcio no intestino e apresenta benefícios para os rins. Também é importante no fortalecimento dos ossos e dentes", descreve. Além disso, modula o sistema imunológico, assim, sua ausência pode favorecer o surgimento de infecções. "Ele é capaz de reagir aos microrganismos nocivos que invadem o corpo", complementa.

A nutricionista também explica que é possível localizar a vitamina D em alguns alimentos que podem nos ajudar a manter a saúde dos ossos. "Essa substância está presente em alguns alimentos, entre eles, podemos destacar a variedade de cogumelos", afirma. Segundo Cyntia, esses alimentos são ótimos para serem incluídos nas dietas veganas e vegetarianas, pois são ricos em diversos nutrientes. Contudo ela ressalta que eles não são uma fonte própria da vitamina, auxiliam apenas de forma complementar.

A especialista enfatiza que a melhor forma de repor a falta da substância no organismo é a exposição a luz solar: "Criar o hábito de tomar 15 minutos de sol diariamente, entre 10h e 14h de preferência, é uma ação que pode garantir muitos benefícios para o corpo", orienta. Em época de pandemia, para quem não mora em casas com jardins, o ideal é que a exposição seja feita através de janelas ou varandas abertas, sempre expondo regiões do corpo como braços e pernas. Fique sempre atento as restrições individuais e, o ideal, é que essa curta exposição ao sol seja feita sem o protetor solar, favorecendo a entrada dos raios na pele para que efetue suas funções.


Você sabe o que é Doença Inflamatória Intestinal?


O Dr. Iuri Tamasauskas, Gastroenterologista do Consulta Aqui, fala sobre as causas, sintomas e tratamentos sobre as doenças do intestino

 

Doenças inflamatórias intestinais (DII) são enfermidades do trato digestivo, crônicas, que podem apresentar picos de agudização e, muitas vezes, terem comportamentos ditos “malignos”, apesar de não serem tumores.

“As duas principais DIIs são a Doença de Crohn, que pode acometer qualquer segmento do trato digestivo e, por vezes, apresentar comportamento mais agressivo, e a RCU (Reto Colite Ulcerativa), restrita ao intestino grosso”, explica o Dr. Iuri Tamasauskas, Gastroenterologista do Consulta Aqui (Grupo HAS).

Os sintomas dessas doenças variam de acordo com o segmento do trato digestivo acometido, o grau desse acometimento, o caráter da manifestação (aguda ou crônica) e a presença de complicações. Comumente, os pacientes podem apresentar dor abdominal e, nos casos de complicação como abscessos e fístulas, podem sofrer com febre e outros sintomas. “Nos casos de manifestações mais severas e extensas, em geral na Doença de Crohn, pode-se observar a perda ponderal e, devido ao déficit na absorção de nutrientes, a queda de cabelos”, completa o Dr. Iuri.

O diagnóstico depende da manifestação clínica. É possível se levantar a suspeita a partir da história e do exame físico do paciente e/ou após a realização de biópsias por endoscopia digestiva alta ou colonoscopia. O médico lembra que é necessário afastar outros diagnósticos diferenciais, tais como quadros neoplásicos.

O tratamento se dá através do controle das crises. Corticoides ou medicações específicas, como a Mesalazina, podem ser administradas pelo médico. Na vigência de crises com complicações, como fístulas, abscessos e obstrução intestinal, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

“No mais, o acompanhamento com o médico gastroenterologista é de suma importância na presença de sintomas como dores abdominais e cólicas, diarreias intensas, perda de apetite, sangue e dor ao defecar. O rápido diagnóstico é um fator preponderante para o sucesso no tratamento das DIIs”, finaliza o Dr. Tamasauskas.




Consulta Aqui (Grupo HAS):

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento(11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/


Poupatempo segue com atendimento exclusivo nos canais digitais no feriado de Tiradentes

 Unidades reabrem a partir de sábado, 24 de abril, com atendimentos agendados 


Nesta quarta-feira, 21 de abril, feriado nacional em comemoração ao Dia da Inconfidência, o Poupatempo continua oferecendo serviços por meio dos canais online – portal
www.poupatempo.sp.gov.br e aplicativo Poupatempo Digital. São mais de 130 opções disponíveis 24 horas por dia, que podem ser feitas com conforto e segurança, sem sair de casa, pelo computador ou na tela do celular. 

A partir de sábado (24), as 82 unidades serão reabertas para atendimentos presenciais, seguindo o cronograma da Fase de Transição do Plano São Paulo. Os horários para agendamento online serão disponibilizados em 23 de abril, sexta-feira, e a reabertura seguirá todos os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. 

Cidadãos que tenham dúvidas sobre como realizar os serviços, incluindo o agendamento de data e horário, podem acessar o portal do Poupatempo, que oferece vídeos tutoriais e cartilhas orientativas, com o passo a passo das principais solicitações.  

Em um ano de pandemia, cerca de 75% dos serviços do Poupatempo foram prestados no formato digital. Desde março de 2020, foram realizados mais de 13,3 milhões de atendimentos, sendo 9,7 milhões online. Pelas plataformas digitais, o programa disponibiliza atendimentos para renovação e a segunda via de CNH, licenciamento e transferência de veículos, consulta de IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho e seguro-desemprego, por exemplo. 


Entre os órgãos presentes no portal e app do Poupatempo, estão o Detran.SP, Instituto de Identificação (IIRGD), Procon, CDHU, Sabesp, Cetesb, Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), Procuradoria Geral do Estado (PGE-SP), Receita Federal, secretarias estaduais da Educação, Fazenda e Planejamento, Desenvolvimento Econômico, Transportes Metropolitanos, Saúde e Comunicação, além de algumas prefeituras. 


7 dicas para economizar na compra de remédios após o reajuste anual

Com o aumento de até 10,8% nos preços dos medicamentos, aprovado desde o dia 1º de abril, especialista do maior marketplace de farmácias do Brasil enumera os principais fatores para ficar       atento na hora de comprar medicamentos.

 

Com o reajuste nacional em todos os medicamentos de até 10,8%, autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) desde o dia 1º de abril, o que muitos se perguntam é se ainda é possível economizar na compra de remédios. Para Francielle Mathias, farmacêutica responsável do Consulta Remédios, plataforma para consulta de preços de medicamentos e maior marketplace do varejo farmacêutico, é possível economizar seguindo algumas dicas.

A seguir, você confere algumas delas que podem ajudar na pesquisa de preços e a guardar um pouco mais de dinheiro no fim do mês. Confira:

 

1 - Tenha em mente qual é o seu teto de gastos

O primeiro passo para economizar é estabelecer um orçamento médio para adquirir um produto. Desta forma, se torna mais razoável e pragmática a procura ao economizar. Tudo, é claro, dentro do bom senso: é preciso pesquisar e entender o preço que o produto se encontra      atualmente.

A plataforma do Consulta Remédios ajuda nisso. É um marketplace completo, a maior plataforma de busca e venda de remédios do país: com um sistema comparativo de ofertas, você consegue ver de maneira prática qual vale mais a pena.

 

2 – Procure medicamentos alternativos mais baratos com o seu médico

Todos os médicos costumam dar diferentes opções para determinado problema. Assim, a recomendação é pedir a ele orientação sobre os medicamentos mais em conta, também. Conversar com o profissional de saúde expondo a situação financeira e pedindo alternativas pode gerar economia na conta da farmácia.

 

3 - Pesquise e compare pela internet

Como dito anteriormente, é válido sim procurar melhores preços. Para fazer isso sem sair de casa e de forma prática a plataforma Consulta Remédios pode ajudar, e muito. Por lá você consegue comparar os preços de diversas redes de farmácia e, assim, encontrar a mais vantajosa para o seu bolso.

 

4 – Procure saber sobre os programas de fidelidade

Farmácias e laboratórios costumam ter programas de fidelidade que dão descontos. Esse é mais um jeito de pagar menos nos produtos. Além disso, costumam ter parcerias com diversas redes de farmácias. Na hora de comprar o medicamento, pergunte ao balconista quais são as possibilidades de desconto!

 

5 - Opte pelo genérico

Tem quem não goste, mas os produtos genéricos sempre são a opção mais em conta para quem precisa do medicamento. Com uma fórmula desenvolvida por outros laboratórios, esses produtos são mais baratos por terem menos repasses ao consumidor.

 

6 - O local da compra pode influenciar no preço do remédio

Uma farmácia num bairro mais nobre da cidade, normalmente, pode acarretar num custo maior. Fique atento ao local da compra, porque mesmo sendo uma rede pode ser que os preços variem de custo dependendo da localização do estabelecimento.

 

7 - Cadastre-se em programas de farmácia popular

É possível conseguir remédio mais barato ou até mesmo de graça se cadastrando no programa Farmácia Popular, do governo federal. Remédios para doenças como hipertensão, diabetes ou asma entram na lista, que tem desconto de até 90%.

Vale ressaltar: para obter o desconto, é necessário que o medicamento esteja nas listas do governo federal e que o paciente esteja em posse da prescrição médica e documentos pessoais. Assim, é possível comprar medicamentos essenciais mais em conta.

 


Consulta Remédios

www.consultaremedios.com.br


A gestão eficiente de energia em hospitais salva vidas


O expressivo crescimento da demanda por serviços em hospitais e centros de saúde, ao longo de 2020, exige atenção redobrada para maior segurança contra falhas de equipamentos, inclusive as causadas por falta ou variação de energia elétrica.

O fornecimento de energia para o funcionamento de um hospital deve ser constante, fluido e estável, a partir da implementação de rígidas medidas de controle. Fundamental para o bom funcionamento dos equipamentos, a energia elétrica não pode estar sujeita a nenhuma variação, por mínima que seja, para garantir que hospitais e unidades de saúde continuem funcionando e o bem-estar do paciente esteja sempre em primeiro lugar.

Desde o início da pandemia, observamos um importante crescimento dos investimentos no segmento de Saúde em todo o mundo. No Brasil, este crescimento representa cerca de 9% do PIB.

As circunstâncias causadas pela pandemia levaram um grande hospital a decidir pela conversão de todos os leitos de uma de suas unidades em leitos de Terapia Intensiva, com estrutura adequada para receber pacientes em estado grave. Porém, com a transição para o novo modelo, a demanda por energia aumentou substancialmente, devido à necessidade de instalação de novos equipamentos.

Um sistema de monitoramento da capacidade elétrica dos leitos críticos integrou o pacote de soluções instalado, com o objetivo de evitar sobrecargas e paradas não programadas. Dentre as soluções disponíveis no mercado, optamos pelo sistema remoto, pois oferece a possibilidade de monitorar o desempenho do sistema elétrico de qualquer lugar e a qualquer momento, por se tratar de uma solução baseada em nuvem. Os alertas de sobrecarga via SMS, por exemplo, permitem que as decisões sejam tomadas de forma rápida, o que agiliza a implementação das ações necessárias para evitar o tempo de inatividade, um grande avanço em relação aos modelos mais tradicionais.

No caso do hospital em questão, optamos pelo ABB Ability ™ EDCS para monitorar todo o sistema elétrico. Além das características já destacadas, a tecnologia também permite simulações da instalação de novos equipamentos, bem como a possibilidade de tais equipamentos funcionarem simultaneamente.

Atuar de forma customizada, com a utilização de soluções flexíveis e confiáveis ​​é essencial para atender às necessidades de clientes dos mais diversos setores. No caso dos hospitais, principalmente em uma época tão desafiadora como a que vivemos, não pode ser diferente.

 


Mario Baal - Gerente de Segmento, Área de Negócios de Eletrificação da ABB


Por que assinar em vez de comprar um carro blindado?


A maior parte das pessoas que mora nas grandes cidades convive com um medo em comum: a violência. Não é difícil encontrar, trafegando pelas ruas de São Paulo, por exemplo, alguém que dirige com medo ou não se sente seguro. Os dados mostram que há razões para isso. De acordo com o Monitor da Violência, levantamento realizado pelo G1 em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou um aumento de 5% no número de mortes violentas em 2020 mesmo com a pandemia.


Entre uma série de medidas para garantir alguma proteção e segurança dentro de casa, e também na hora de sair dela, as pessoas avaliam a possibilidade de ter um carro blindado. Inclusive, muitas encaram a blindagem como uma necessidade real em termos de segurança e não como um adicional. Não é à toa que os serviços de blindagem não param de crescer.

Ao receber blindagem, o carro ganha um reforço com camadas de aço e manta de aramida. O objetivo é proteger quem está no interior do veículo de perigos como pedras, objetos de madeira, armas de fogo (calibre 38, pistola 9mm e até armas mais potentes, como Magnum44), além disso, há evidências de que os carros blindados são mais resistentes, inclusive, em casos de impactos causados por acidentes.

Com todas essas vantagens, o desejo por um blindado na garagem só aumenta. Porém, é interessante avaliar bem antes de tomar uma decisão. Atualmente, há algumas possibilidades, entre elas: adquirir um veículo ou fazer a assinatura de um carro blindado. Comprar um carro blindado novo pode significar pagar mais que o dobro do valor do carro sem a blindagem. Se você já tem um carro e decidir blindá-lo, pode enfrentar algumas burocracias, além, claro, do valor. Também será necessário arcar com as manutenções que um veículo blindado exige, sem contar o fato de que a reforma de um carro blindado, por conta de uma batida em acidente, por exemplo, costuma ser, em média, 20% mais cara na comparação com os veículos convencionais.

Além de tudo isso, o carro blindado traz dores de cabeça na hora da sua venda. A blindagem não costuma ser um serviço barato e ao longo dos anos todo o valor investido na blindagem perderá seu valor.

A saída, para quem quer circular mais seguro com um veículo blindado, é ter um carro por assinatura, uma vez que não é necessário se preocupar com seu valor de compra e venda ou da blindagem, não é preciso perder tempo com as burocracias que envolvem o processo de blindagem, não há preocupações com relação à manutenção do carro, além de haver uma série de vantagens vinculadas à assinatura, como gestão de multas, acesso a veículo reserva, assistência 24h, consultoria técnica definida de acordo com o veículo escolhido, moto atendimento de urgência e até sistema de leva e traz em casos de necessidade de troca de veículo ou por ocasião de manutenções e revisões, etc.

Listei aqui uma série de vantagens e desvantagens e apontei também uma possível solução para que você circule protegido e seguro pelas ruas da cidade. Avalie qual é o nível de importância e de prioridade que a sua segurança - e da sua família - tem e analise se vale mais a pena a compra ou assinatura de um blindado. A decisão final é sua!






Marcel Ribeiro - gestor do Drive Select, marca que oferece carros premium blindados por assinatura a pessoas físicas e profissionais liberais – www.driveselect.com.br


Consultor elenca as 10 características de um bom líder em tempo de crise

A pandemia de covid trouxe muitas mudanças que impactaram inclusive as relações de trabalho. A restrição imposta pela quarentena fez as empresas adaptarem seu modelo de produção e o home office foi um desafio que atingiu a todos os funcionários, mas principalmente as lideranças, que tiveram de repensar suas formas de gestão. “Nesse contexto, os líderes devem ter em mente 10 características que podem ajudar a vencer os desafios impostos: ética, lealdade, generosidade, firmeza, pontualidade, altruísmo, disposição, conhecimento, resiliência e moderação”, afirma o consultor de executivos Wagner Thiele.

O papel de um líder é fundamental para dar segurança à equipe e manter um bom relacionamento entre todos. “É desafiador comandar um time a distância, por isso, um líder precisa ter firmeza, generosidade, conhecimento, disposição e ética”, diz.


Essas características fazem a diferença em
tempos de crise, afirma o especialista

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O consultor, que treina executivos e líderes de grandes corporações, explica que o maior desafio é manter o engajamento dos funcionários. Segundo Thiele, a ética é fundamental para que o líder seja fiel a princípios, assim como a generosidade o faz ter empatia e entender mais claramente o papel de cada um. “Em momentos de crise, precisamos transcender a visão corporativa e enxergar o lado humano nas relações de trabalho”, afirma Thiele.

A empatia e a ética, ensina o consultor, são a chave para acolher a equipe e extrair o melhor de cada um. “A firmeza é o que vai dar a segurança aos comandados, e a disposição vai incentivar os funcionários a darem o seu melhor”, completa.

O conhecimento é fundamental para encontrar soluções às limitações e para motivar o grupo. “Um líder que sabe exercitar essas características faz a diferença em tempos de crise e fica mais fácil passar pelos momentos mais duros. Uma liderança que tem essas habilidades conhece bem a si mesmo e consegue enxergar e entender o outro e conduz a equipe com bom senso e tranquilidade, essenciais para esses tempos de dúvidas”, afirma Thiele.

 

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