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terça-feira, 3 de março de 2020

Trilha de carreira: a importância de planejar o futuro profissional


 Especialista da Luandre explica como funciona o método de sucesso utilizado por grandes corporações para gerenciar a carreira de seus profissionais.


Vale a pena investir em um plano de carreira? Essa é uma das perguntas mais frequentes em uma época em que novos modelos de trabalho são incorporados pelas organizações dos mais diversos setores, contribuindo para aumentar ainda mais o imaginário e expectativa dos trabalhadores que buscam sucesso e crescimento profissional.

Para Andreia Anveres, Coordenadora de RH da Luandre, consultoria de RH com 50 anos de experiência no mercado, a ideia de plano de carreira tradicional, foi substituída por uma combinação de atitudes proativas, visão de futuro e entrega de resultados.

Até pouco tempo, o colaborador construía, ao longo de anos, seu espaço e nível hierárquico na organização, contudo, a evolução dos meios de trabalho aliado à tecnologia, fez com que as empresas se readequassem ao mercado e ao próprio estilo de vida. “Claro que a experiência dentro e fora da companhia ainda é avaliada, o que difere é que a estrutura deixou de ser rígida e passou a ser mais flexível, ou seja, não está só em jogo o tempo de empresa, mas a ´trilha de carreira´, que tem como um de seus principais fatores a contribuição e realizações deste profissional”, explica Andreia.

“Muitas vezes, os colaboradores escolhidos para novos desafios estavam pouco preparados para as funções. Alguns se viam obrigados a assumir a posição de liderança, mesmo sem identificação com o novo cargo ou perfil para tal função, o que comprometia o trabalho de toda equipe”, afirma Andreia.

A “trilha de carreira” como o nome diz, ajuda a mapear a carreira do profissional e destacar suas habilidades e o que é necessário ainda desenvolver. O que a torna especialmente, atual e relevante, é que diferente de modelos tradicionais, mesmo que ela não seja um instrumento institucionalizado, o colaborador pode sugeri-la ao gestor e ao RH como forma de contribuir com seu desenvolvimento profissional. “O objetivo é auxiliar na evolução do profissional e de suas potencialidades, que muitas vezes nem ele sabe que tem. Um profissional consciente de seu valor também será um profissional mais motivado e produtivo. A união de vários talentos trabalhando em seu potencial máximo, certamente, contribuirá muito mais para o crescimento coletivo”, define Andreia.


Ficou um período sem trabalhar? Descubra como colocar no currículo


São diversos motivos que fazem uma pessoa ficar algum tempo sem trabalhar e, essa informação também precisa estar no currículo. O recrutador não tem como avaliar o que aconteceu neste tempo todo - e acredite, ter estes períodos sem trabalho no currículo não é, necessariamente, algo negativo. Basta saber como colocar essa informação!

Veja como preencher no seu currículo essas informações com a RH NOSSA e não esconda nada!
 
Busca pelo conhecimento
Com tanta concorrência, é perfeitamente aceitável que profissionais busquem atualizações e novos cursos justamente para destacar seu currículo. Fazer um intercâmbio para melhorar a segunda língua, uma pós-graduação ou mesmo um curso técnico, por exemplo, são atividades que podem interromper trabalhos. No currículo vale explicar o que foi feito, o período que ficou se aperfeiçoando e o que aprendeu durante esse tempo. Sim, os recrutadores analisam positivamente esse período desde que usado para se aperfeiçoar e estudar.    
 
Projetos Paralelos

Escrever um livro, criar um pequeno empreendimento, fazer trabalho voluntário ou criar um projeto social também pode contar como algo positivo. O recrutador analisa o grau de empreendedorismo do candidato, a sua vontade de interagir com o social e o nível de comprometimento com causas. Lembrando que, no papel, o ideal é mencionar apenas trabalhos e serviços relevantes. Os chamados "bicos", trabalhos pontuais geralmente de um dia, não precisam aparecer, assim como experiências durante viagens de turismo em que a pessoa visitou regiões carentes e tentou ajudar pontualmente.     

Familiar

Pode acontecer também da pessoa sair de uma empresa para ajudar no negócio da família ou ajudar algum amigo em um projeto.  Mesmo não sendo uma atividade remunerada, ter atuado neste período com estes pequenos trabalhos contam - e muito - no currículo. O recrutador percebe que há engajamento e vontade de ajudar, qualidades muito apreciadas em diversas empresas. Destaque quais resultados foram alcançados com essas ajudas para realçar ainda mais suas qualidades.

Motivos pessoais
Saúde é um tema delicado. Muitas vezes nos afastamos de tudo para cuidar de algum problema, nosso ou de familiares, chegando até mesmo a abandonar temporariamente um emprego. No currículo, não há necessidade de informar o que aconteceu - até mesmo por ser algo muito pessoal e até difícil de colocar no papel - esses detalhes podem ser esclarecidos quando tiver uma entrevista de emprego. O recrutador entenderá a situação. O mesmo vale para situações de luto ou qualquer outro detalhe pessoal que possa ser interpretado como impeditivo para trabalhar.       
 
Conclusão

Em espanhol currículo é "hoja de vida", ou folha de vida e, é assim que ele deve ser encarado. Mais do que justificar longos períodos sem um trabalho formal, ter no currículo o que foi feito mostra que há uma preocupação com o crescimento pessoal, com questões sociais e apresenta ao recrutador traços de um profissional que não mede esforços em ajudar.    



O resgate histórico e político dos principais escândalos de corrupção


Observar o cenário político brasileiro traz reflexões e perspectivas a respeito das práticas exercidas nos últimos anos. No livro “Excelências Bandidas – O Império da Corrupção no Brasil”, apresento com exatidão todos os desvios de dinheiro praticados em nosso país. Além disso, aponto caminhos para evitar a repetição dos episódios de corrupção e desmonte da máquina pública - aparelhada nos últimos governos para servir um determinado grupo político. Tudo isso em detrimento dos anseios e necessidades do povo brasileiro.

A obra é um livro polêmico e inspirador, pois, além de analisar com profundidade os principais problemas nacionais, aponta caminhos para sair das armadilhas mortais criadas por um agigantamento da política. Os políticos ficaram à vontade para criar cargos, novas cidades, ministérios, estatais, secretarias estaduais e municipais. Tudo isso nos deixou uma salgada conta a pagar.

Desmandos, desvios de dinheiro público, conluios políticos, a dilapidação do patrimônio do povo brasileiro são problemas que aponto como centrais na formação de ambiente público e governamental no Brasil. Como solução, proponho medidas claras, sendo que um leque delas, hoje, estão em discussão em Brasília. 

A reaglutinação dos pequenos municípios e um novo pacto federativo fazem parte dessas propostas. Assim como a reforma previdenciária, a tributária e administrativa devem ser levadas adiante, uma vez que o Estado não suporta, em seu orçamento, todo esse escoamento de recursos. Outro ponto que proponho é a extinção da Justiça do Trabalho – cada vez mais, interpretações contrarias a lei e, tribunais se sobrepõem ao que diz a nossa legislação e a própria CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Além disso, esse braço da justiça chega a custar R$ 22,8 bilhões do orçamento público, somos o um único país no mundo que têm esse tipo de estrutura. Os demais 21 países que adotaram a Justiça do Trabalho têm Varas Trabalhistas dentro da justiça comum federal. 

Os moldes da disputa política nas eleições também precisam ser revistos. O horário eleitoral, por exemplo, que se apresenta como gratuito, na verdade sai do bolso de milhões de brasileiros, por meio de pagamentos de impostos. Já o financiamento público de campanha é outra oportunidade de escoar recursos financeiros do Brasil sem que sejam aplicados em algo que, de fato, trará vantagens econômicas ou de desenvolvimento ao país. Além disso, a criação excessiva de partidos políticos faz com que o ambiente seja propício a irregularidades. Dessa forma, proponho a existência de apenas três partidos, o fim do horário eleitoral gratuito e os financiamentos públicos de campanha.


Trajetória histórica

Registrar memórias e vivências faz com que a história não possa ser apagada. Por isso, o título a que proponho reflexão este livro faz um registro dos acontecimentos durante seu desenvolvimento. Evitando que, posteriormente, haja desvios éticos e morais, retirando a verdade sobre os crimes praticados contra o Estado brasileiro e seu povo.

Os fundos de pensões de todas as estatais brasileiras sofreram desvios de recursos. No título, pude registrar quem os praticou, bem como a execução de um plano bem pensado, que resultou em anos de depressão política e econômica no Brasil. 

Fomentar a consciência política dos eleitores faz parte de um processo de evolução pelo qual o Brasil precisa passar. Os últimos ano, e seus governos, têm demonstrado como a política pode ser criminosa e alerto para que o país passe por um processo de aprendizado que interrompa esse ciclo. Repensar o voto faz parte da demonstração do quão vulneráveis estão os políticos mal intencionados, pois estão reféns da vontade dos donos do poder originário, o do povo. 


Eleição e o povo brasileiro

Temos no Brasil três grupos de pessoas. Os que por opção não se envolvem com a política, aqueles que são avessos à corrupção e os amantes e participes dela. O primeiro grupo, ao se anularem da política, prestam um desserviço a eles próprios e aos demais cidadãos. 

Já o segundo grupo tem entendimento da dimensão de tudo o que se passou e se passa no Brasil, tem noção clara dos prejuízos que a corrupção causou a nação brasileira. São pessoas que lutam contra esse estado de cosias, tentam de todas as formas contribuir para colocar um fim em todos os abusos e na corrupção sistêmica instalada no seio do poder.  

O terceiro grupo é formado por empresários que se associaram à corrupção, se fartaram do dinheiro público sempre abundante aos amigos do governo, portanto, participes de toda a roubalheira ocorrida por estas terras outrora lusitanas. E eleitores que votam em bandidos, os defendem nas redes sociais, brigam com os amigos e parentes em defesa de seus torpes entendimentos. Trata-se de um grupo ecléticos de eleitores, onde se misturam muitos ditos intelectuais, analfabetos totais e analfabetos funcionais. Tudo isso empurra para o atraso este pobre país.






Cloves Alves de Souza - Escritor, lançou em agosto de 2016 o livro “Excelências bandidas – O império da corrupção no Brasil”. Advogado, atua em Direito Público e Ambiental. Sócio fundador do Escritório Alves de Souza Advogados Associados. Foi assistente técnico da CIR (Coordenadoria de Integração Regional) e da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado de São Paulo (1991­1994). Chefe de Secretaria Parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo (1995­1996). Foi administrador regional de Santo Amaro – Prefeitura de São Paulo (1996­1997). Assessor técnico legislativo da Câmara Municipal de São Paulo (1997­2001), onde chefiou os trabalhos da Relatoria da CPI da Máfia dos Fiscais e implantou a apresentação de Relatórios Parciais. Foi diretor-geral da Câmara Municipal de Paulínia em 2012. Coordenou, com sucesso, vários candidatos a cargos do Executivo e do Legislativo. 


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