A busca por uma
colocação levaria os mais novos para outras regiões do país.
Você mudaria de cidade se conseguisse uma vaga? Essa
pergunta foi o objeto de estudo da última pesquisa realizada pelo Nube - Núcleo
Brasileiro de Estágios, com 34.612 jovens de 15 a 28 anos. O levantamento
ocorreu para entender a disponibilidade de quem tem essa faixa etária quanto a
mudanças de planos diante de novos horizontes. Afinal, em meio a crise, muitos
saem de seu ambiente comum para buscar chances em grandes centros e metrópoles
para, assim, tentar fugir do índice de 11,8% de desocupação. O resultado
apontou flexibilidade para a maior parte dos entrevistados.
A pesquisa ocorreu entre 28 de outubro e 8 de novembro de 2019. Com isso, 56,27%, ou 19.477 votantes disseram: “sim, se fosse uma boa oportunidade” e outros 1,93% (669) revelaram: “sim, não vejo a hora de sair da minha cidade”. Para Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, essa postura mostra algumas competências importantes para o mercado de trabalho, como planejamento, iniciativa e até mesmo autoconhecimento em relação aos próprios objetivos e limites. “Viajar e trocar de residência deixou de ser algo esporádico, passando a ser muito comum na cultura de várias organizações. Para diversos profissionais, como de implantação de tecnologias, auditorias, eventos e gestão e entretenimento, lidar bem com essa demanda é um diferencial”, explica.
Ainda assim, 12% (4.155) ponderaram: “depende, gosto muito de onde moro”. Segundo o especialista, ninguém deve se sentir obrigado a abrir mão dos seus planos pessoais para conseguir uma vaga. “A dica é sempre procurar por colocações capazes de se encaixar no perfil individual, pois, enquanto as companhias selecionam os seus futuros colaboradores, os candidatos também devem analisar os cargos mais interessantes e adequados aos seus valores”, enfatiza.
Avessos a essa opção, 17,89% (6.193) declararam: “não, isso está fora de cogitação” e 11,90% (4.118) alegaram: “não, quero ficar perto da minha família e amigos”. O apoio dos entes e o convívio social é, de fato, imprescindível para a qualidade de vida. “Muitos superam isso se mudando junto com os parentes, porém esse é um passo mais complexo, pois, além de considerar somente a carreira é muito fundamental pensar nas rotinas de quem irá também”, comenta Fernandes. Outra perspectiva sobre essa questão é refletir sobre o quanto nada é para sempre e essa ação pode ser temporária. “Olhar por esse prisma auxilia. Entretanto, de novo, não há problema nenhum em optar por abrir mão de certas oportunidades. O ideal é apoiar seus projetos e não se distanciar deles”, conclui.
Para quem cogita ir para novos ares, a dica é criar contato com profissionais já atuantes na cidade, por meio da participação em eventos e projetos locais ou pela Internet. “É imprescindível estabelecer um bom network antes mesmo de trocar de moradia”, afirma. No mais, novas experiências sempre enriquecem. “Ao vivenciar algo temos a chance de vislumbrar horizontes ou até mesmo enxergar a valor de todas as escolhas feitas até o momento”, finaliza.
A pesquisa ocorreu entre 28 de outubro e 8 de novembro de 2019. Com isso, 56,27%, ou 19.477 votantes disseram: “sim, se fosse uma boa oportunidade” e outros 1,93% (669) revelaram: “sim, não vejo a hora de sair da minha cidade”. Para Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, essa postura mostra algumas competências importantes para o mercado de trabalho, como planejamento, iniciativa e até mesmo autoconhecimento em relação aos próprios objetivos e limites. “Viajar e trocar de residência deixou de ser algo esporádico, passando a ser muito comum na cultura de várias organizações. Para diversos profissionais, como de implantação de tecnologias, auditorias, eventos e gestão e entretenimento, lidar bem com essa demanda é um diferencial”, explica.
Ainda assim, 12% (4.155) ponderaram: “depende, gosto muito de onde moro”. Segundo o especialista, ninguém deve se sentir obrigado a abrir mão dos seus planos pessoais para conseguir uma vaga. “A dica é sempre procurar por colocações capazes de se encaixar no perfil individual, pois, enquanto as companhias selecionam os seus futuros colaboradores, os candidatos também devem analisar os cargos mais interessantes e adequados aos seus valores”, enfatiza.
Avessos a essa opção, 17,89% (6.193) declararam: “não, isso está fora de cogitação” e 11,90% (4.118) alegaram: “não, quero ficar perto da minha família e amigos”. O apoio dos entes e o convívio social é, de fato, imprescindível para a qualidade de vida. “Muitos superam isso se mudando junto com os parentes, porém esse é um passo mais complexo, pois, além de considerar somente a carreira é muito fundamental pensar nas rotinas de quem irá também”, comenta Fernandes. Outra perspectiva sobre essa questão é refletir sobre o quanto nada é para sempre e essa ação pode ser temporária. “Olhar por esse prisma auxilia. Entretanto, de novo, não há problema nenhum em optar por abrir mão de certas oportunidades. O ideal é apoiar seus projetos e não se distanciar deles”, conclui.
Para quem cogita ir para novos ares, a dica é criar contato com profissionais já atuantes na cidade, por meio da participação em eventos e projetos locais ou pela Internet. “É imprescindível estabelecer um bom network antes mesmo de trocar de moradia”, afirma. No mais, novas experiências sempre enriquecem. “Ao vivenciar algo temos a chance de vislumbrar horizontes ou até mesmo enxergar a valor de todas as escolhas feitas até o momento”, finaliza.
Fonte: Lucas
Fernandes, analista de treinamento do Nube
www.nube.com.br