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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Brasil participa do Dia Mundial da Paralisia Cerebral pelo segundo ano consecutivo


06 de outubro é o dia da conscientização sobre a condição que incide sobre mais de 17 milhões de pessoas no mundo


No próximo domingo (06/10), mais de 64 países estarão unidos em torno do Dia Mundial da Paralisia Cerebral, data que foi instituída por pessoas com essa condição, familiares e organizações que lhes oferecem suporte em todo o mundo. Através do slogan Estamos Aqui, os países buscam dar visibilidade às pessoas com paralisia cerebral, lutando pelos seus direitos e pela conquista de espaço na sociedade.

No Brasil, o movimento é coordenado pela ONG Nossa Casa, primeira plataforma nacional destinada a traduzir o conhecimento científico sobre a Paralisia Cerebral e o AVC Infantil, ofertando informação de qualidade e acessível a todos.

Para marcar a segunda comemoração do Dia Mundial da Paralisia Cerebral no país, a Nossa Casa quer incentivar todas as crianças com deficiência a ocuparem parques e espaços recreativos para colocar em prática uma atividade fundamental para a infância: o brincar.

A ação conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo e da Prefeitura de Campinas, que irão iluminar de verde alguns pontos das cidades – a cor representa a luta em prol da paralisia cerebral; do Projeto LIA – Lazer, Inclusão e Acessibilidade, um movimento nacional de pessoas que buscam difundir a importância da inclusão na diversão; do Catavento Cultural e do Parque da Mônica, espaços que abraçam a causa e que no dia 06 de outubro oferecerão entrada gratuita para crianças com paralisia cerebral.


Sobre a Paralisia Cerebral

A PC é a deficiência física mais comum na infância e, também, uma das menos compreendidas. Hoje, existem mais de 17 milhões de pessoas no mundo com essa condição e aproximadamente 350 milhões de familiares, amigos e apoiadores que estão envolvidos em seu apoio e suporte.

"O mais desafiador, talvez, seja o desconhecimento e a falta de informação que, em muitos casos, cria mitos e preconceitos que levam à exclusão social das crianças com paralisia cerebral. Muitas pessoas que vivem sob essa condição poderiam estar vivendo de forma completamente diferente se tivessem acesso às mesmas oportunidades e direitos de todo cidadão. É para isso que existe o Dia Mundial da Paralisia Cerebral: para reforçar a existência das pessoas com PC, para lutar pelos seus direitos e para tentar alcançar um mundo mais justo e igualitário", afirma Marina Junqueira Airoldi, da Nossa Casa.

Os sintomas decorrentes da Paralisia Cerebral (PC) permanecem por toda a vida e podem ou não estar associados a outras condições, como déficit visual, de aprendizado, de comportamento, epilepsia, entre outras. Ela se divide em cinco níveis, de acordo com a função motora, podendo interferir na capacidade de correr, andar e pular ou se estender a limitações maiores, em que o auxílio é necessário para praticamente todas as atividades realizadas pela criança.  

Para mais informações sobre a Paralisia Cerebral e sobre o dia 06 de outubro, visite www.nossacasa.org.br e worldcpday.org

 

Estudo realizado nos EUA mostrou que cigarros eletrônicos podem prejudicar a fertilidade de mulheres


Pixabay

Também foi apontado que o e-cigarro prejudicou a implantação de embriões e afetou a saúde da prole



Estudo recente, realizado em camundongos, por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA), e publicado no Journal of the Endocrine Society, mostrou que usar cigarros eletrônicos pode prejudicar a fertilidade e a gravidez.

Infelizmente, muitas mulheres jovens e grávidas estão usando cigarros eletrônicos como uma alternativa mais segura ao fumo tradicional, mas pouco se sabe sobre os efeitos na fertilidade e nos resultados da gravidez.

Pior, os cigarros eletrônicos estão aumentando o uso de produtos de tabaco entre os jovens nos Estados Unidos. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças daquele país, o número de estudantes do ensino fundamental e médio que usam cigarros eletrônicos aumentou de 2,1 milhões em 2017 para 3,6 milhões em 2018 - uma diferença de cerca de 1,5 milhão de jovens.

Segundo os pesquisadores, foi descoberto que o uso de cigarros eletrônicos antes da concepção atrasou significativamente a implantação de um embrião fertilizado no útero, atrasando e reduzindo a fertilidade (em fêmeas de camundongos). Também foi descoberto que “o uso de cigarros eletrônicos durante a gravidez afetou a saúde e o metabolismo em longo prazo da prole feminina - proporcionando efeitos de segunda geração ao longo da vida no feto em crescimento”.

Neste estudo, os pesquisadores usaram um modelo de camundongo para examinar se a exposição ao cigarro eletrônico prejudica a fertilidade e a saúde dos filhotes. Após a exposição ao vapor do cigarro eletrônico, as fêmeas apresentaram diminuição do implante embrionário e um atraso significativo no início da gravidez com a primeira ninhada. Filhos expostos a e-cigarros no útero também não conseguiram ganhar tanto peso quanto os ratos de controle na marca de 8,5 meses.

Os pesquisadores afirmaram que essas descobertas são importantes porque mudam os pontos de vista sobre a segurança percebida dos cigarros eletrônicos como alternativas aos cigarros tradicionais antes e durante a gravidez.


Veneno reprodutivo

Ilustração 123RF


“O cigarro é considerado o veneno reprodutivo mais potente do século 21. Vários estudos científicos comprovam seu efeito deletério sobre a saúde reprodutiva”, afirma o médico Arnaldo Cambiaghi, especialista em ginecologia e obstetrícia, com certificado de atuação na área de reprodução assistida, e responsável técnico do IPGO.  “Mulheres fumantes também podem apresentar maior incidência de irregularidade menstrual e amenorreia. A fertilidade é reduzida em 25% naquelas que fumam até 20 cigarros ao dia, e 43% naquelas que fumam mais de 20 cigarros. Durante a gestação, o fumo pode aumentar a incidência de placenta prévia (placenta baixa), descolamento prematuro da placenta e parto prematuro”, completa.

Para Cambiaghi, o novo estudo vem confirmar suspeitas de que o cigarro eletrônico não é uma opção saudável para quem quer deixar de fumar. “O problema em relação a esses cigarros são os efeitos ainda desconhecidos, em médio e longo prazo. Em agosto deste ano, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos citou a primeira morte em decorrência de doenças respiratórias causadas pelo uso deste tipo de cigarro, e há quase outros 200 casos sendo averiguados”, alerta o médico.

Cambiaghi aconselha que a pessoa que tenha o desejo de parar de fumar busque outros métodos. “Procure ajuda especializada. Terapia, prática de esportes e contar com o apoio de parentes e amigos vale muito”, aconselha o médico.





Fonte: Arnaldo Schizzi Cambiaghi - responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO, ginecologista obstetra com certificado em reprodução assistida. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros.  


Hipertensão Arterial: Como prevenir uma das principais doenças cardiovasculares


 Alerta para as pessoas sobre o cuidado constante com esse órgão vital e tão suscetível ao impacto de fatores de risco como a hipertensão arterial. O Dr. Ricardo Pavanello, supervisor do setor de cardiologia clínica do Hospital do Coração (HCor), explica que até 1 bilhão de pessoas no mundo podem ser portadores da doença. No Brasil, entre os adultos com mais de 18 anos, 23% das mulheres e 20% dos homens sofrem de hipertensão arterial, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A hipertensão arterial é uma doença crônica e se caracteriza pelos elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias. Essa condição exige um esforço maior do coração para que o sangue circule corretamente pelo corpo, o que é prejudicial para o paciente e pode provocar doenças mais sérias como AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto agudo do miocárdio e insuficiência renal.

Existem duas formas de apresentação da doença: hipertensão arterial essencial e hipertensão arterial secundária. A essencial é o tipo mais comum, correspondendo a mais de 90% dos casos diagnosticados, e tem caráter genético, podendo ser agravada por fatores de risco já conhecidos como obesidade, diabetes, além do sedentarismo e stress. Consumo excessivo de sal e bebidas alcóolicas também pode contribuir para o agravamento da doença. Já a secundária é rara e aparece principalmente em decorrência de doenças das artérias renais ou do próprio rim.

“O grande problema é que a hipertensão arterial é “silenciosa” e acaba sendo diagnosticada por conta de alterações nos órgãos-alvo da doença como cérebro, coração e rins. Entre os sintomas estão dor de cabeça, tontura e, em casos mais sérios, o próprio AVC. Quando relacionada ao coração, o paciente pode apresentar desde dor no peito e insuficiência cardíaca até o próprio infarto; já nos rins, os sintomas manifestam-se por meio de quadros de inchaço e diminuição do volume urinário”, explica o cardiologista.

Devido à característica de ser uma doença silenciosa e de caráter progressivo de poucos sintomas, é recomendado que a população faça consultas regulares, para que os fatores de risco sejam reconhecidos e estejam sempre controlados e o diagnóstico não seja realizado tardiamente, após a ocorrência de algo mais grave.

Prevenção e Tratamento

“Existem algumas formas de se prevenir o aparecimento da doença, entre elas está a prática de atividades físicas, manter uma alimentação balanceada com baixo consumo de sal, açúcar e gorduras, além de evitar álcool em excesso, não fumar e evitar outras drogas”, ensina o Dr. Pavanello.

Uma das opções para o tratamento das doenças cardiovasculares que bloqueiam o fluxo de sangue nas artérias do coração e do cérebro é a Aspirina Prevent® (ácido acetilsalicílico, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals), que pode desempenhar um importante papel na prevenção de complicações cardiovasculares. “Esse medicamento deve ser usado de forma contínua, pois auxilia na prevenção de eventos cardiovasculares nesse grupo de risco. Isso se deve ao seu efeito de antiagregação de plaquetas, que permite uma melhora na circulação do sangue no coração e no cérebro. Em associação com o controle da hipertensão arterial e dos demais fatores de risco, seu uso reduz a probabilidade do indivíduo sofrer um AVC ou infarto”, reforça o especialista.   



Bayer: Science For A Better Life


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