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Também
foi apontado que o e-cigarro prejudicou a implantação de embriões e afetou a
saúde da prole
Estudo recente, realizado
em camundongos, por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA), e
publicado no Journal of the Endocrine Society, mostrou que usar cigarros
eletrônicos pode prejudicar a fertilidade e a gravidez.
Infelizmente, muitas mulheres jovens e grávidas estão
usando cigarros eletrônicos como uma alternativa mais segura ao fumo
tradicional, mas pouco se sabe sobre os efeitos na fertilidade e nos resultados
da gravidez.
Pior, os cigarros eletrônicos estão aumentando o uso de
produtos de tabaco entre os jovens nos Estados Unidos. De acordo com o Centro
de Controle e Prevenção de Doenças daquele país, o número de estudantes do
ensino fundamental e médio que usam cigarros eletrônicos aumentou de 2,1
milhões em 2017 para 3,6 milhões em 2018 - uma diferença de cerca de 1,5 milhão
de jovens.
Segundo os pesquisadores, foi descoberto que o uso de cigarros eletrônicos antes da concepção atrasou significativamente a implantação de um embrião fertilizado no útero, atrasando e reduzindo a fertilidade (em fêmeas de camundongos). Também foi descoberto que “o uso de cigarros eletrônicos durante a gravidez afetou a saúde e o metabolismo em longo prazo da prole feminina - proporcionando efeitos de segunda geração ao longo da vida no feto em crescimento”.
Neste estudo, os pesquisadores usaram um modelo de camundongo para examinar se a exposição ao cigarro eletrônico prejudica a fertilidade e a saúde dos filhotes. Após a exposição ao vapor do cigarro eletrônico, as fêmeas apresentaram diminuição do implante embrionário e um atraso significativo no início da gravidez com a primeira ninhada. Filhos expostos a e-cigarros no útero também não conseguiram ganhar tanto peso quanto os ratos de controle na marca de 8,5 meses.
Os pesquisadores afirmaram que essas descobertas são importantes porque mudam os pontos de vista sobre a segurança percebida dos cigarros eletrônicos como alternativas aos cigarros tradicionais antes e durante a gravidez.
Segundo os pesquisadores, foi descoberto que o uso de cigarros eletrônicos antes da concepção atrasou significativamente a implantação de um embrião fertilizado no útero, atrasando e reduzindo a fertilidade (em fêmeas de camundongos). Também foi descoberto que “o uso de cigarros eletrônicos durante a gravidez afetou a saúde e o metabolismo em longo prazo da prole feminina - proporcionando efeitos de segunda geração ao longo da vida no feto em crescimento”.
Neste estudo, os pesquisadores usaram um modelo de camundongo para examinar se a exposição ao cigarro eletrônico prejudica a fertilidade e a saúde dos filhotes. Após a exposição ao vapor do cigarro eletrônico, as fêmeas apresentaram diminuição do implante embrionário e um atraso significativo no início da gravidez com a primeira ninhada. Filhos expostos a e-cigarros no útero também não conseguiram ganhar tanto peso quanto os ratos de controle na marca de 8,5 meses.
Os pesquisadores afirmaram que essas descobertas são importantes porque mudam os pontos de vista sobre a segurança percebida dos cigarros eletrônicos como alternativas aos cigarros tradicionais antes e durante a gravidez.
Veneno reprodutivo
Ilustração 123RF |
Para Cambiaghi, o novo estudo vem confirmar suspeitas de que o cigarro eletrônico não é uma opção saudável para quem quer deixar de fumar. “O problema em relação a esses cigarros são os efeitos ainda desconhecidos, em médio e longo prazo. Em agosto deste ano, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos citou a primeira morte em decorrência de doenças respiratórias causadas pelo uso deste tipo de cigarro, e há quase outros 200 casos sendo averiguados”, alerta o médico.
Cambiaghi aconselha que a pessoa que tenha o desejo de parar de fumar busque outros métodos. “Procure ajuda especializada. Terapia, prática de esportes e contar com o apoio de parentes e amigos vale muito”, aconselha o médico.
Fonte: Arnaldo Schizzi Cambiaghi - responsável
técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO, ginecologista obstetra
com certificado em reprodução assistida. Membro-titular do Colégio Brasileiro
de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European
Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências
Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em
Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros.
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