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terça-feira, 2 de julho de 2019

Preocupado com as notas do 1° semestre? Confira 5 dicas para organizar sua rotina de estudos sem deixar de curtir a férias



Revisitar o conteúdo dado pode ser um caminho para começar a colocar as matérias em dia durante os dias de folga


Após os primeiros meses de aula, os resultados obtidos podem não ser os mais animadores. Tudo bem, porque além de serem um período de descanso, as férias de julho também são uma ótima oportunidade de recuperar o tempo perdido. Abaixo, Carlos Mecchi, professor de português do Shapp, aplicativo que faz a conexão entre alunos e mais de 800 professores particulares, dá cinco dicas para deixar os estudos em dia, sem deixar de curtir as férias. 

  1. Qual é o seu estilo de aprendizagem?
Cada pessoa tem uma forma de aprendizagem que traz mais resultados. Qual é a sua? Busque respostas a perguntas do tipo: prefiro estudar sozinho ou juntar-me a alguém que ficou em recuperação como eu? Ler em voz alta é uma boa? A Internet pode ter informações que me interessam? Quando escrevo gravo melhor o que estudei? Estudar e ouvir música ao mesmo tempo é prejudicial para mim? De acordo com as respostas, você pode ter de adaptar seus hábitos para um melhor rendimento.

  1. Reveja o conteúdo das aulas
Transformar a revisão do que foi visto nos últimos dias ou durante a semana em um hábito é uma forma que garante a fixação da matéria, além de evitar que, no futuro, você tenha que passar longas horas e noites estudando sem o mesmo resultado.

  1. Recorra a quem sabe mais
Esclareça dúvidas e estude em grupo com pessoas que tenham maior facilidade que você em determinadas matérias. A troca de ideias entre pessoas do mesmo nível é uma ótima forma de aprender.

  1. Tenha prazer em estudar
Pense no valor de tudo o que você aprende e como isso a torna uma pessoa melhor. Aprender é crescer, transformar-se, portanto, sinta prazer nesse processo. Não veja o estudo como uma obrigação; transforme o aprendizado em um interessante desafio pelo auto-desenvolvimento.

  1. Programe-se, estude e divirta-se
Planejar local, horário, método de estudo e pausas são aspectos fundamentais nessa situação de estudo, principalmente se você está indo mal em mais de uma matéria. Estudar seis, sete horas sem pausa só vai provocar cansaço e reduzir sua capacidade de concentração. Entendeu ou aprendeu algo novo? Comemore. Se você está programando estudar por semanas, não deixe de sair, papear com os amigos. 




Shapp

Mudança de escola no meio do ano: confira 5 dicas para facilitar a transição


 Família deve levar em conta a opinião do estudante e não esquecer de dialogar com instituições de ensino


A decisão de mudar o filho de escola no meio do ano nem sempre é inevitável. Mudança de bairro, cidade ou país, problemas de adaptação com a metodologia e até dificuldade de relacionamento são motivos que levam os pais a procurar uma nova instituição.

Para as escolas, essa transição no mês de julho é mais comum do que se imagina. Com o intuito de ajudar na transição, a diretora do Colégio Anglo 21, Carla Oliveira, elencou cinco dicas para facilitar o processo. Confira:


1 – Veja se realmente a mudança é necessária
Segundo a diretora, quando a situação não envolve casos extremos, como mudança de endereço, discordância na metodologia ou casos de bullying, por exemplo, é válido esperar até o início do ano seguinte para fazer a transferência. “O diálogo é muito importante nesse momento e as escolas estão sempre dispostas a ajudar. Problemas com notas ou de relacionamento, por exemplo, podem ser resolvidos com um conjunto de estratégias da escola junto com um acompanhamento mais individualizado da orientação educacional”, afirma Carla. 


2 – Escute o seu filho
“Quando falamos de mudança de escola entre os adolescentes, levar em consideração a opinião do filho é fundamental”, diz Carla. Para a diretora do Colégio Anglo 21, elencar os pontos positivos e negativos da mudança pode ajudar na transição. “Já quando se trata de crianças mais novas, avaliar os pontos positivos e negativos também é importante, mas a decisão, nesse caso, deve ser dos próprios pais. ”


3 - Procure uma escola que ofereça a solução para o motivo da troca
Se a mudança de escola acontece, o objetivo é melhorar algum aspecto na educação do filho. Para isso, a nova instituição deve suprir as fragilidades da última. “Os pais devem procurar um colégio que proponha soluções para o problema que resultou na decisão, senão, será como trocar 6 por meia dúzia”, afirma a diretora. No entanto, ela destaca que os pais devem reconhecer que as dificuldades, principalmente quando se trata de desempenho escolar, não melhoram de um dia para o outro. “É um processo que leva tempo e que faz parte da adaptação do aluno com relação à estratégia de ensino da nova escola”, ressalta.


4 – Deixe claro para a nova escola o que está procurando
Ao procurar uma nova escola é preciso ter transparência quanto às expectativas e quanto às dificuldades enfrentadas na instituição anterior para que evitar frustrações. “Deixar claro para a nova instituição quais foram os problemas que motivaram a mudança é uma das formas de saber se aquela escola será a melhor opção”, explica Carla.


5 – Preocupe-se com a estratégia da escola para a adaptação do aluno
Conhecer como a instituição de ensino recebe novos alunos e se esforça para inseri-lo na turma é determinante para o bem-estar do estudante na adaptação em uma nova escola. No caso do Anglo 21, por exemplo, o colégio analisa o perfil do novo aluno, verifica em quais as turmas ele pode ser inserido e em qual delas ele se encaixa melhor de acordo com o perfil dos outros estudantes. “Estudar o aluno para que ele se encaixe melhor em um grupo torna a adaptação mais fácil; além disso, é preciso ter apoio da orientação educacional e estar o mais próximo possível dos familiares”, conclui.



Anglo 21

Por que não ao homeschoolling


O ensino domiciliar não é vantajoso por várias razões.


A primeira é que o ambiente familiar já é um espaço educativo onde ocorrem (ou pelo menos deveriam ocorrer) importantes aprendizagens de cunho cultural, como valores, costumes, tradições, ensinamentos religiosos (ou a negação desse ensinamento), próprios de cada família. Além disso, é nesse ambiente que também acontecem os aprendizados de caráter afetivo: a maneira como lidamos com as emoções ou como as relações de afeto são construídas.

Sendo assim, a criança tem o direito de ter contato com outro tipo de educação, como aponta Libâneo: a formal (acadêmica, escolar). Por meio dela, terá a possibilidade de conhecer outras culturas, outros valores, outras tradições, a partir da experiência e não apenas pelos livros ou acesso digital. Nesse percurso, vai encontrar pessoas com as quais não têm a mesma relação afetiva e isso é fundamental para aprender a lidar com as diferenças e para seu crescimento emocional.

Se, por exemplo, a criança é superprotegida ou mimada e lhe faltam limites, o ambiente escolar - onde é preciso seguir regras, respeitar o espaço coletivo e, principalmente, respeitar ideias diferentes às suas - é fundamental para o seu crescimento saudável. Privar as crianças do acesso ao ambiente escolar é querer formar adultos com carência de aprendizagem mediada. A pedagogia da mediação é um tema tratado por Feurstein e diz respeito ao professor mediador, que é capaz, inclusive, de auxiliar os alunos a superarem essa carência de mediação, muitas vezes, fruto de lacunas da aprendizagem familiar.

A segunda razão e, para mim, a mais importante, é que, ao legitimar o ensino domiciliar como uma opção para todas as famílias brasileiras, afirma-se que não é preciso formação acadêmica para a profissão docente. Isso é muito grave. É como considerar que posso exercer a Medicina, o Direito, a Engenharia, a Odontologia sem nenhum tipo de formação específica para isso. Legitimar a educação domiciliar é retroceder historicamente ao pensamento grego antigo, que acreditava ser a didática a arte de ensinar e que, para isso, bastava ter nascido com esse dom.

Para a Didática moderna, pós-Comenius, o professor não nasce professor, torna-se professor por meio de formação acadêmica e profissional para o magistério (em cursos de licenciatura, especialização, mestrado, doutorado) e também a partir de outros saberes, como os da prática, os pessoais, os provenientes dos materiais didáticos etc., conforme constata Tardif. Assim, como os pais que não possuem formação específica para a licenciatura poderão elaborar planos de ensino, traçar objetivos, escolher métodos e avaliar? Sem essa formação, eles conhecerão com profundidade as teorias sobre desenvolvimento infantil, aprendizagem e mediação? Além disso, como garantir a aprendizagem que muitas vezes se dá entre as próprias crianças no ambiente escolar, nas trocas entre pares? E ainda, é possível o domínio pelos pais dos conteúdos específicos de cada um dos componentes curriculares, como Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Química, Física, Biologia? Os defensores da educação domiciliar poderiam argumentar: “mas atualmente, a informação está à disposição para todos na web”. Sim, isso é verdade e esse “mar de informações” pode e deve ser usado em casa, por meio de pesquisas e conversa com os pais, o que, inclusive, pode ser levado à discussão em sala de aula para partilhar o conhecimento com os demais colegas.

O acesso à informação não garante que o ensino domiciliar será melhor ou mais adequado do que o escolar. Aliás, o que vemos são crianças usando celulares, tablets e computadores em excesso em suas casas, muitas vezes, sem nenhum tipo de monitoramento dos pais. Essas crianças, ao menos na escola, têm a oportunidade de se relacionarem, conversarem, brincarem, porque, em casa, ficam horas atrás de uma tela e mal conversam com os pais.

A terceira razão, não menos importante, deve-se ao fato de a educação domiciliar não ser um projeto que atenda às necessidades reais dos problemas da educação brasileira. Dados do Censo 2018 apontam mais de 39 milhões de matrículas em escolas públicas de Educação Básica, enquanto na rede privada são em torno de 9 milhões de estudantes. Somente por esses dados é possível afirmar que as instituições públicas atendem à maior parte de crianças e adolescentes em idade escolar. São, portanto, filhos e filhas de trabalhadores, que dependem da escola gratuita para terem acesso à educação formal. Dessa forma, o projeto de educação domiciliar é excludente e privilegia pequena parte da população. O Projeto de Lei que busca regulamentar o ensino domiciliar elenca como uma das justificativas a essa modalidade o fato de os pais desejarem preservar seus filhos da violência, bullying e drogas, problemas existentes no ambiente escolar. Fica a questão: seria essa uma forma de o governo se eximir da responsabilidade desses problemas que assolam as instituições de ensino do país?

A quarta razão se constitui em um grande questionamento: o governo brasileiro está preparado para regulamentar o ensino domiciliar, visto que vem demonstrando fragilidades no que diz respeito a projetos efetivos que visem à melhoria da qualidade de ensino, principalmente na Educação Básica?

É preciso gastar tempo, energia e recursos com o que é urgente: valorização da profissão docente, por meio de investimentos à formação inicial e continuada e aumento da qualidade de condições de trabalho do professor; suporte físico às escolas; salas de aula equipadas e com menos alunos por turma; bibliotecas e laboratórios amplos; implementação de projetos inovadores, que ultrapassem de fato as salas de aula tradicionais, com alunos enfileirados e sentados por quatro horas; e espaços de aprendizagem colaborativos, que incentivem pesquisa, projetos e grupos de estudo.





Luciana Carolina Santos Zatera - licenciada em Letras e em Pedagogia. Mestra em Educação. Professora na Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.


Cuidados ao dirigir durante a gravidez


Durante a gestação, é preciso todo cuidado para que nada prejudique a saúde da mãe e do bebe. Apesar da gestante ao longo da gravidez conseguir executar tarefas diárias, como cozinhar, praticar exercicíos e até mesmo dirigir, é preciso ter uma atenção redobrada. No volante, há cuidados importantes que as gestantes devem se precaver para a segurança dos dois: dela e do baby.

Para isso, o Carro Aluguel apresenta algumas informações que podem ajudar mamães motoristas a tomarem cuidado ao volante. Confira!



Antes de pegar a estrada nas férias, o motorista precisa revisar o carro


Veja recomendações do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) para viajar em segurança

Com a chegada das férias escolares de julho, muitas famílias pegam a estrada para descansar e se divertir ao mesmo tempo. A intenção é viver experiências positivas em lugares diferentes, o que pode não ser concretizado na ausência da manutenção do veículo e do planejamento da viagem.
O Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) orienta como fazer uma viagem de carro tranquila, a partir de recomendações de segurança, que valem para todos os veículos. Não importa a idade ou o tempo de uso, os automóveis precisam estar com a manutenção em dia para pegar a estrada.

Muitos componentes trabalham praticamente durante todo o funcionamento do carro, como pneus, amortecedores, motor, freios e câmbio, portanto sofrem desgaste e apresentam prazo de validade determinado, estabelecido por idade ou quilometragem, então precisam de manutenção durante a vida útil do veículo. Veja algumas dicas de segurança:


Motor – O motor requer atenção especial, porque qualquer negligência na manutenção pode custar caro. Mantenha a troca de óleo em dia, conforme indicação do fabricante. Lembre-se de trocar o filtro de óleo sempre que trocar o óleo.


Suspensão – Antes de viajar, leve o carro a uma oficina certificada para verificar o sistema de suspensão, componente responsável por oferecer melhor desempenho ao veículo, segurança e conforto aos ocupantes. O mecânico irá analisar as peças que podem sofrer desgaste e, se necessário, fazer a troca da forma correta para reforçar a segurança na estrada.


Direção – A direção deve ser justa e precisa. Vale observar o alinhamento e o balanceamento do veículo porque garantem boa dirigibilidade e contato perfeito do pneu com o solo. Caso não haja o devido alinhamento, pode haver desgaste irregular no pneu e perda de controle direcional. Sem balanceamento, pode haver vibração do volante, o que prejudica a condução do veículo.


Pneus – Os pneus possuem limite de uso, que pode ser identificado a partir de pequena elevação presente entre os sulcos. Quando a superfície do pneu está na mesma altura dessa elevação, é hora de trocar para garantir a aderência com o solo. Ainda é importante manter a calibragem correta dos pneus, informação que pode ser encontrada no manual de proprietário.


Freios – Os freios estão entre os itens que mais se desgastam, então é importante ficar atento para fazer a troca de pastilhas e disco de freio. Acompanhe a quilometragem estabelecida pelo fabricante para troca, além de observar o nível do fluído de freio.


Fluídos – Para garantia de um bom funcionamento, o carro precisa de vários tipos de fluídos como de freios e líquido de arrefecimento, cuja função principal é aumentar a vida útil de componentes, ao diminuir o atrito e controlar a temperatura, portanto sempre verifique os níveis. O manual do proprietário apresenta estas informações sobre troca de óleos, filtros e correias, entre outros.

Elétrica – A verificação da parte elétrica de um carro envolve a bateria e o sistema de partida, assim como as luzes de setas, faróis e lanternas.

O site do IQA (www.iqa.org.br) conta com uma lista de oficinas que possuem certificação de qualidade e oferecem o suporte necessário para realizar a manutenção do veículo. Além de levar o veículo para a revisão, o motorista precisa ficar atento a outras medidas de segurança antes da viagem, como:


Planejamento de rota – Planejar o percurso e as paradas do caminho é importantíssimo porque evita perder tempo com estradas ruins ou congestionadas, gastar dinheiro com um longo percurso e pedágios desnecessários ou passar por lugares perigosos. Assim, terá mais conforto e tranquilidade na condução do veículo.


Viaje com tranquilidade – Sempre que for dirigir por muito tempo, esteja descansado. Vista uma roupa confortável e um calçado adequado. Também não beba nada alcoólico ou se alimente demais, isso pode afetar seus reflexos durante a condução do veículo. Se ficar cansado ou com sono durante a viagem, faça uma parada em lugar seguro e volte a dirigir quando estiver melhor.


Atenção redobrada – Enquanto dirige, evite desviar a atenção da estrada, como olhar no celular ou trocar de música. Um pequeno desvio no foco pode causar um acidente fatal. Quando o motorista dirige a 100 km/h e se distrai por um segundo, o veículo anda cerca de 28 metros. Se for preciso frear de emergência, o espaço poderá não ser suficiente.


Animais de estimação – Se for viajar com os animais de estimação, mantenha-os presos por cintos de segurança específicos para veículos, assim eles estarão protegidos em casos de freadas bruscas, por exemplo.

Seguindo estas recomendações, o motorista e sua família seguirão em segurança todo o período de férias.
 

Com tributos incidentes sobre os produtos cesta básica, brasileiro poderia comprar quase outras três, aponta IBPT


Tributação de itens essenciais penaliza quem precisa deles para sua subsistência


Começamos o mês com uma arrecadação de impostos que ultrapassa 1,3 trilhão de reais, segundo dados do Impostômetro.

Muito desse dinheiro vem de uma injustiça tributária e social: a alta tributação sobre o consumo, isto é, tudo o que consumimos de bens não-duráveis gera um grande valor de imposto a ser pago.

Para o presidente executivo do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, João Eloi Olenike, nosso sistema tributário é realmente injusto, com alíquotas iguais para todos os contribuintes, o que faz com que os mais carentes sofram mais com a carga de tributos dos produtos.
E isso fica fácil de identificar quando vemos um item como a cesta básica, que segundo dados do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, custa, em média, R$443,56, sendo que, 23% desse valor é imposto.

“São R$102 por mês pagos em tributos sobre itens essenciais, pois compõem a cesta básica, e penalizam aqueles que, muitas vezes, só têm a cesta para sua subsistência”, diz Olenike.

Num ano são acumulados R$1,2 mil só com os tributos embutidos na cesta básica, com esse valor seria possível comprar quase outras três.
Antes de qualquer coisa, o cidadão precisa entender o quanto isso é danoso para a nossa sociedade; essa consciência é o primeiro passo para que haja o exercício da cidadania através da cobrança de normas que façam a correta aplicação dos princípios tributários.

“Sempre lutamos a favor de que o sistema seja baseado na cobrança sobre patrimônio e renda, e que itens essenciais para a vida das pessoas tenham uma alíquota menor, bem menor”, afirma o presidente executivo do IBPT.

A tabela abaixo mostra o valor médio da cesta básica em algumas capitais do país e o valor dos tributos embutidos nela.

Capital
Valor da cesta*
Valor recolhido como tributo*
São Paulo
509,11
117,0953
Rio de Janeiro
496,33
114,1559
Porto Alegre
479,53
110,2919
Vitória
475,84
109,4432
Brasília
474,94
109,2362
Florianópolis
474,07
109,0361
Campo Grande
447,50
102,925
Fortaleza
445,12
102,3776
Curitiba
443,86
102,0878
Belo Horizonte
443,26
101,9498
Goiânia
433,43
99,6889
Belém
408,67
93,9941
Recife
401,35
92,3105
João Pessoa
400,38
92,0874
Natal
399,01
91,7723
São Luís
395,58
90,9834
Aracaju
385,62
88,6926
Salvador
382,35
87,9405
Fonte: DIEESE e IBPT
* Valores em Reais


CONSCIENTIZAÇÃO É O PRIMEIRO PASSO

O brasileiro não tem o hábito de olhar na nota fiscal o valor dos tributos embutidos nas mercadorias que adquire. Embora seja lei, há ainda comerciantes que não inserem na nota fiscal e nem mesmo deixam visível no estabelecimento o valor dos impostos dos produtos. “Falta educação financeira e exercício de cidadania, pois é nossa obrigação saber para onde vai o dinheiro dos impostos que pagamos e cobrar do governo seu devido retorno”, esclarece Olenike.

Para ajudar o cidadão a saber quanto de tributo está pagando nos produtos que adquire, o IBPT lançou recentemente o aplicativo Citizen – Cidadão Contribuinte. Por meio dele, o usuário consegue ter uma dimensão de seus gastos e saber exatamente para onde seu dinheiro está indo. “É o primeiro aplicativo do Brasil a reunir as mais variadas informações sobre os hábitos de consumo do cidadão. Ali ele fica sabendo qual item custou mais caro, em qual estabelecimento suas compras foram mais vantajosas e com um diferencial único dos demais aplicativos que prometem o gerenciamento dos gastos: no Citizen, o usuário consegue saber quanto daquilo que ele pagou são tributos”, conta Olenike.

Disponível nas plataformas Android e iOS, após baixar o aplicativo e fazer o cadastro inicial, o usuário faz a leitura do QR Code da Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) ou do código de barras do DANFE da NFe (Nota Fiscal Eletrônica) de cada compra, podendo também lançar notas fiscais de meses anteriores. Por meio do app, que disponibiliza gráficos de leitura simples e intuitiva, é possível controlar os gastos por categoria, data, valor total, estabelecimento onde comprou e pesquisar a evolução do valor unitário de cada bem ou mercadoria.





Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT

Educar para transformar: quem é o líder do futuro?



“Não existe vento favorável para o marinheiro que não sabe aonde ir”. A famosa frase do filósofo Sêneca – um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano – se encaixa perfeitamente nas discussões sobre educação executiva responsável, uma vez que, encontrar seu valor vai muito além da simples propagação de princípios. As instituições focadas em formação de líderes responsáveis precisam despertar uma visão global das mudanças que são necessárias para impactar de forma positiva a sociedade.

O diretor do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Nova York, Vinícius Pinheiro elenca os principais desafios relacionados à três áreas-chaves:

Economia digital: os avanços em tecnologia, robótica e automação podem contribuir positivamente para melhorar as condições de vida das pessoas. Por outro lado, podem ampliar as desigualdades sociais.

Mudanças climáticas e transição para a economia verde: representam uma mudança nos processos produtivos e uma releitura do uso dos recursos naturais disponíveis no planeta. Além disso, tem o potencial de geral 18 milhões de empregos no mundo, impactando os outros pilares do tripé da sustentabilidade: o social e o econômico.

Transição demográfica: considera a realidade inegável e já bastante discutida de que a população mundial em idade para trabalhar irá diminuir progressivamente. Com exceção da África que terá um incremento de 12% de pessoas nesse grupo, há uma previsão de redução de 14% para a Europa. É um cenário que precisa ser pensado e planejado.

Entre as inovações disruptivas há o receio de que as pessoas sejam dispensáveis perante a supremacia das máquinas. A alta tecnologia domina todos os setores produtivos: na indústria, no mercado, na saúde, nas linguagens, nas nossas escolas, na nossa casa. As novas formas de consumo questionam nossas referências, nosso próprio modelo de vida e são acompanhadas de um constante medo do desconhecido, como profissões que sequer existem ainda. E para atender a tudo isso, não podemos mais ficar sentados atrás de grandes mesas ou a frente de quadros negros das escolas sem olhar para o que está acontecendo no mundo ao redor.

A sala de aula como costumava ser tinha o professor como detentor do conhecimento. Hoje, um aluno com um celular na mão tem acesso a muito mais informações do que o professor é capaz de memorizar. A sala de aula deve fazer parte dessa transformação e se tornar um espaço para compartilhamento, no qual cada um dos envolvidos tem um potencial valioso que não pode ser limitado a formalidades, mas deve ser medido por sua capacidade de participação, articulação e contribuição para o aprendizado em comunidade.

Paulo Freire foi um grande educador, pedagogo e filósofo brasileiro que há décadas defende a necessidade de mudança no papel da educação. Como grande defensor do aluno protagonista do conhecimento, em suas colocações afirma que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou sua construção”.

Há vinte anos, o ISAE Escola de Negócios defende essa abordagem, acreditando no potencial de transformação da educação. Ao adotarmos um modelo educacional que associa teoria e a prática, valorizamos a experienciação, a avaliação por meio de resultados aplicáveis e o grau de comprometimento do aluno. Somos defensores do ensino transversal, do aluno como protagonista de seu próprio aprendizado e vemos o professor como facilitador desse processo e instigador da busca por mais conhecimento.

Nosso maior objetivo é honrar nosso compromisso de estar aqui para contribuir com a sociedade por acreditarmos na educação executiva responsável como grande fator de transformação social. No entanto, a transformação depende das pessoas. Se as pessoas não se mobilizarem, a educação sozinha não terá poder algum. Por isso, mais do que estar consciente das mudanças do mundo do futuro é preciso encará-las como oportunidades e instigar em nossos alunos a curiosidade, sendo provocador e despertando o interesse pelo aprendizado e a sede por conhecimento. Somente assim, quando conseguimos inspirar o outro, deixamos de ser espectadores passivos e nos tornamos verdadeiros agentes da mudança.




Norman de Paula Arruda Filho - Presidente do ISAE Escola de Negócios, conveniado à Fundação Getulio Vargas, professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE/FGV, e Coordenador do Comitê de Sustentabilidade Empresarial da Associação Comercial do Paraná (ACP).

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