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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Bursite é o principal motivo que leva pacientes ao consultório de especialistas em quadril



Problema ocorre com mais frequência em mulheres

 
A bursite no quadril é uma inflamação que ocorre na região lateral da articulação, em uma pequena bolsa de água que tem a função de diminuir o atrito entre os tendões e o osso, amortecendo de impactos e movimentos bruscos, conferindo mobilidade e flexibilidade. “Geralmente a bursite não vem sozinha: é acompanhada de tendinite, que é a inflamação dos tendões vizinhos à bursa, esclarece o médico Christiano Saliba Uliana, especialista em quadril e trauma ortopédico do Hospital VITA, em Curitiba.

O ortopedista conta que o problema é a queixa mais comum nos consultórios de médicos especializados em tratar essa região. A dor, que ocorre na lateral do quadril, podendo irradiar para a coxa, aparece principalmente quando a pessoa se deita do lado em que o quadril está inflamado ou ao iniciar uma caminhada após ter ficado sentada por um longo período. “Os primeiros passos podem ser bastante dolorosos”, ressalta.

Dr. Saliba explica que a causa dessa inflamação nem sempre é identificada. Segundo ele, em atletas, pode ser sobrecarga. Já em pacientes sedentários, a obesidade, a fraqueza muscular e o encurtamento dos tendões são as principais causas da bursite no quadril. A alteração acomete principalmente mulheres entre 50 e 65 anos. Nos homens, ocorre raramente, porém qualquer pessoa pode desenvolver uma bursite.


Diagnóstico

“Na maioria das vezes uma conversa detalhada com os pacientes associado a um exame físico meticuloso, já se pode fechar o diagnóstico”, relata o especialista. Em caso de dúvida ou doença muito crônica, alguns exames de imagens como ultrassom e ressonância podem auxiliar na investigação.


Tratamento

O uso de medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia contribuem para amenizar as dores nas fases mais agudas da doença. Alguns pacientes necessitam de infiltração local de medicações. “Em uma segunda fase da reabilitação, deve-se alongar o complexo muscular lateral do quadril e fortalecer os tendões dos glúteos. Ocasionalmente, quando o paciente não responde bem às medidas de tratamento clínico, pode-se recorrer à cirurgia como recurso, conclui Dr. Saliba.

Prevenção

“A melhor forma de evitar a bursite de quadril é controlar o peso e realizar atividades de alongamento e reforço muscular, sob supervisão de um profissional capacitado para orientar os exercícios sem que ocorra sobrecarga”, recomenda o ortopedista. 






Hospital VITA

Maio Cinza: Hemomed alerta para a prevenção do câncer cerebral


Oncologista explica sintomas da doença e reitera que, mesmo com prevenção difícil, acompanhamento com profissionais é essencial


O Hemomed, maior centro privado ambulatorial de tratamento do câncer no país, alerta para o Maio Cinza, instituído como atenção para a necessidade de prevenção contra tumores cerebrais. O câncer no sistema nervoso central (SNC) aparece porque um grupo de células neuronais cerebrais podem ter seu sistema de controle celular alterado. Os tumores são divididos em benignos e malignos, podendo ser primários, quando surgem no próprio SNC, ou secundários, derivados de metástases de outros cânceres.

O oncologista do Hemomed Paulo Mariz compara a doença a um “pesadelo” e explicar que, por ter causas desconhecidas, a prevenção se torna difícil. Porém, reitera que se consultar com um médico é sempre o caminho para descobrir a doença nos estágios iniciais.  "É o pior dos pesadelos possíveis, porque ele está no local mais importante do nosso corpo. É em nossa cabeça onde se passa tudo, as alegrias, as tristezas, é onde moramos de fato, onde percebemos a vida. Então nada nos parece mais aterrorizante do que imaginar a presença de um câncer no cérebro”, afirma.

                      (foto: Miranda Knox/FreeImages)
 
De acordo com dados do Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 11.320 novos casos de câncer no sistema nervoso central foram registrados em 2018. A incidência é maior em homens, sendo do décimo ao décimo segundo tipo de tumor mais comum em pessoas adultas, já em crianças e adolescentes corresponde ao terceiro tipo mais frequente.

Paulo Mariz afirma que estar atento aos sintomas é imprescindível para saber quando existe a necessidade de buscar um médico. Ele ainda diz que é necessário manter a calma. "Hoje, neste exato momento, há com certeza na casa de dezena de milhões de brasileiros com cefaleia tomando medicações em casa ou procurando o pronto-socorro. Cada um desses milhões pode estar pensando 'o que está acontecendo na minha cabeça?' Mas vamos ter calma, porque não é necessário e nem prudente alarmar toda a população."

O oncologista explica que os médicos seguem um protocolo baseado em sinais de alerta para levantar a bandeira de um possível tumor cerebral, são os chamados red flags. Entre os sintomas, ele destaca: crise de cefaleia que a pessoa jamais sentiu e de forte intensidade, quando está associada a síncopes (desmaio com perda dos sentidos), perda de força ou sensibilidade, crises convulsivas, dor ocular ou cefaleias que não melhoram com analgésicos. O diagnóstico é realizado por exames de imagens e biópsias, já o tratamento está normalmente vinculado a cirurgias, associada a sessões de radioterapia e em alguns casos quimioterapia.

Mesmo com as dificuldades de prevenção, compreender os sintomas e entender as razões conhecidas que caracterizam um câncer cerebral são passos inerentes para entender quando é a hora de buscar ajuda capacitada e, com tempo, lutar contar o pesadelo do diagnóstico para receber o melhor tratamento.




Hemomed Instituto de Oncologia e Hematologia

Mês do Lúpus - Dados relatório “Um olhar para o Lúpus”


O relatório “Um olhar para o Lúpus”, publicado no ultimo dia 10 de maio, no Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, destaca a necessidade de melhorar a qualidade dos cuidados para pacientes com lúpus


Para apoiar pacientes, cuidadores e profissionais de saúde no Dia Mundial do Lúpus, um relatório liderado por especialistas, "Um olhar para o Lúpus”, foi publicado hoje para ajudar a destacar inconsistências e lacunas nos cuidados e áreas de atuação para trazer as necessidades que muitas vezes podem existir para os pacientes e suas famílias que vivem com lúpus, uma doença inflamatória crônica, auto-imune, que afeta aproximadamente cinco milhões de pessoas globalmente, sendo aproximadamente 200 mil brasileiros.1-3 
A GSK liderou a iniciativa "Um olhar para o Lúpus" em colaboração com um Comitê Diretivo Multidisciplinar que inclui , entre outros, a Fundação Lúpus da América e Lúpus Europa, ambos os quais são membros da Federação Mundial de Lúpus, uma coalizão global de grupos de pacientes que coordenam esforços para o Dia Mundial do Lúpus. O relatório está disponível em www.visionforlupus.org.

Embora o progresso tenha sido realizado na gestão do lúpus nos últimos anos, o Comitê Diretivo identificou os seguintes desafios que ainda existem:

  • Falta de consciência da condição da doença entre o público em geral e os profissionais de saúde que podem levar as pessoas com lúpus a sentirem-se incompreendidas, isoladas e sozinhas;
  • Acesso limitado a cuidados especializados e multidisciplinares;
  • Barreiras à participação em pesquisa clínica

Os levantamentos do relatório "Um olhar para o Lúpus" destina-se a estimular diálogos com vários interessados ​​em todo o mundo, incluindo o público em geral, as pessoas que vivem com lúpus, suas famílias, profissionais de saúde e autoridades.

Uma avaliação que utilizou como base de dados o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) aponta que, entre 2002 e 2011, a taxa de mortalidade por LES no Brasil foi de 4,76 mortes/105 habitantes4.

Em todo o mundo,  foram realizados mais de 40 estudos clínicos em Lúpus, sendo que 7 foram realizados no Brasil , engajando 51 centros.5-12

“Esperamos que este relatório ajude a aumentar a voz global da comunidade de pacientes com lúpus e promover mudanças muito necessárias para melhorar a vida de pacientes com lúpus”, afirma médico Ravi Rao, diretor médico da área de imunologia e especialidade.


Sobre  o relatório "Um olhar  para o lúpus"

Em 2018, a GSK convocou um Comitê diretivo multidisciplinar global, composto por uma pessoa com lúpus, um especialista em defesa do paciente, representação de organizações internacionais de pacientes com lúpus e clínicos especializados para discutir sobre o Lúpus. Os dois grupos de defesa que formam parte do Comitê Diretivo são a Federação Mundial de Lúpus e a Lúpus Europa que receberam doações da GSK.

O Presidente do Comitê Diretivo "Uma Visão para o Lúpus" é o Professor David D'Cruz, Consultor Reumatologista do Guy's and St Thomas 'Hospital, Londres, Reino Unido. Outros membros incluem a Dra. Chiara Tani, Reumatologista da Universidade de Pisa, Itália; Dra. Patricia Cagnoli, Reumatologista da Universidade de Michigan, EUA; Duane Peters, estrategista sênior de comunicação da Fundação Lúpus da América e da equipe Coordenador da Federação Mundial de Lúpus; Alain Cornet, Secretário Geral da Europa Lúpus; e Neil Betteridge, especialista em envolvimento do paciente e uma pessoa que vive com lúpus, que queria permanecer anônimo, contribuiu para discussões iniciais sobre o relatório.


Sobre a data

O Dia Mundial do Lúpus foi criado em 2004 para aumentar a conscientização sobre a doença e seu impacto nos pacientes, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por esta doença potencialmente fatal. Mais da metade (51%) dos entrevistados em uma recente pesquisa não sabiam que o lúpus é uma doença, e entre aqueles que estavam cientes, 48% não sabia quaisquer complicações associadas à condição.13 Os equívocos públicos sobre o lúpus podem contribuir para uma falta de empatia por pessoas com lúpus, cujos sintomas muitas vezes são “invisíveis” para os outros, levando-os se sentirem frustrado, mal compreendidos, isolados e sozinhos.14


Sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), também conhecido como lúpus, é uma doença auto-imune crônica, inflamatória e que afeta 5 milhões de pessoas em todo o mundo, com 90% destes casos ocorrendo em mulheres.1,3,15
O corpo produz anticorpos que atacam suas próprias células e tecidos saudáveis, além de produzir anticorpos para proteger contra a infecção. O lúpus pode afetar várias partes do corpo, como articulações, pele, rins, coração, pulmão, vasos sanguíneos e cérebro.3,16

Os sintomas mais comuns incluem articulações doloridas e inchadas, febre, fadiga extrema, erupções cutâneas e anemia. Normalmente, as pessoas com lúpus têm períodos de doença, chamados de crises, e períodos de bem-estar relativo, chamado remissão. A gravidade da doença pode variar; algumas pessoas com lúpus podem continuar vivendo uma vida normal, enquanto outros experimentam crises frequentes, com risco de vida, que requerem cuidados críticos. Como não  há cura para o lúpus, os tratamentos visam melhorar os sintomas e a qualidade de vida dos pacientes.15-17


Sobre a Federação Mundial de Lúpus

A Federação Mundial de Lúpus é uma coalizão de organizações de pacientes com lúpus de todo o mundo. Eles são Unidos com a missão de melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas que vivem com lúpus. A Federação Mundial de Lúpus coordena iniciativas de sensibilização, educação e advocacia com o apoio dos seus afiliados.18


Sobre o Dia Mundial do Lúpus

O Dia Mundial do Lúpus é realizado anualmente no dia 10 de maio e  está será a 16ª celebração anual do Lúpus Mundial.

A data é uma chamada global em nome de milhões de pessoas em todo o mundo que são afetadas pelo lúpus.

O dia serve como uma oportunidade para reunir interessados ​​em todo o mundo para o propósito comum de desenhar atenção e direcionamento de recursos para acabar com o sofrimento causado por essa incapacitante e potencialmente fatal doença.19




 GSK 




Referências
  1. LUPUS FOUNDATION OF AMERICA. Facts and Statistics. Disponível em:<https://www.lupus.org/resources/lupus-facts-andstatistics>. Acesso em: 24 abr. 2019.
  2. SENNA, ER. Et al. Prevalence of rheumatic disease in Brazil: a study using the COPCORD approach. The journal of rheumatology, 31(3): 594-7, 2004.
  3. LUPUS FOUNDATION OF AMERICA. What is lupus? Disponível em: <https:// resources.lupus.org/entry/what-is-lupus>. Acesso em: 24 abr. 2019.
  4. COSTI, LR, et al. Mortalidade por lúpus eritematoso sistêmico no Brasil: avaliação das causas de acordo com o banco de dados de saúde do governo. Revista Brasileira de Reumatologia 57(6): 1-9, 2017.
  5. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo 'systemic lupus erythematosus' no item Condition or diasese e 'GSK' no item Other Terms. Clicar em Search Details. Base de dados disponíveis em <https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 08 abr. 2019.
  6. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo ‘‘belimumab’’ no item Other Terms e ‘‘Brazil’’ no item Country. Clicar em ‘‘A Study of belimumab in Subjects with Systemic Lupus Erythematosus (SLE)’’ após a identificação do resultado. Clicar em ‘Show 92 Study Locations’. Base de dados disponíveis em < https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  7. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo ‘‘belimumab’’ no item Other Terms e ‘‘Brazil’’ no item Country. Clicar em ‘‘Belimumab Assessment of Safety in SLE (BASE)’’ após a identificação do resultado. Clicar em ‘Show 276 Study Locations’. Base de dados disponíveis em < https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  8. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo ‘‘belimumab’’ no item Other Terms e ‘‘Brazil’’ no item Country. Clicar em ‘‘Efficacy and Safety of belimumab in Patients with Active Lupus Nephritis (BLISS-LN)’’ após a identificação do resultado. Clicar em ‘Show 162 Study Locations’. Base de dados disponíveis em < https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  9. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo ‘‘belimumab’’ no item Other Terms e ‘‘Brazil’’ no item Country. Clicar em ‘‘Efficacy and Safety of Belimumab in Black Race Patients With Systemic Lupus Erythematosus (SLE) (EMBRACE)’’ após a identificação do resultado. Clicar em ‘Show 120 Study Locations’. Base de dados disponíveis em < https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  10. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo ‘‘belimumab’’ no item Other Terms e ‘‘Brazil’’ no item Country. Clicar em ‘‘A Continuation Trial for Subjects with Lupus That complement Protocol HGS1006-C1056 or HGS1006-C1057’’ após a identificação do resultado. Clicar em ‘Show 110 Study Locations’. Base de dados disponíveis em < https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  11. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo ‘‘belimumab’’ no item Other Terms e ‘‘Brazil’’ no item Country. Clicar em ‘‘A study of belimumab administered subcutaneous in sbjects with systemic lupus erythematosus (SLE) (BLISS-SC)’’ após a identificação do resultado. Clicar em ‘Show 207 Study Locations’. Base de dados disponíveis em < https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  12. Pesquisa realizada na base de dados CLINICAL TRIALS, inserindo ‘‘belimumab’’ no item Other Terms e ‘‘Brazil’’ no item Country. Clicar em ‘‘A study to evaluate the efficacy and safety of belimumab administered in combination with rituximab to adults subjects with Systemic Lupus Erythematosus (SLE) – (BLISS-BELIEVE). Base de dados disponíveis em < https://clinicaltrials.gov/>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  13. WORLD LUPUS FEDERATION. World Lupus Day International Survey (2018). Disponível em: <http://www.worldlupusday.org/filedownloads/Key-Survey-Findings-2018-05-09.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2019.
  14. WORLD LUPUS FEDERATION. Lupus Knows No Boundaries E-Report. (2017). Disponível em: <http://www.worldlupusday.org/e-report.html>. Acesso em: 24 abr. 2019.
  15. NATIONAL HEALTH SERVICE. Lupus. Disponível em: <https://www.nhs.uk/conditions/lupus/>. Acesso em: 24 abr. 2019.
  16. NATIONAL INSTITUTE OF ARTHRITIS AND MUSCULOSKELETAL DISEASES. Handout on health: systemic lupus erythematosus. Disponível em: <http://www.niams.nih.gov/Health_Info/Lupus/.> Acesso em: 24 abr. 2019.
  17. COMISSÃO NACIONAL DE INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA NO SUS. Relatório para sociedade – Informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS – Belimumabe para tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em:<http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2017/Sociedade/ReSoc66_BELIMUMABE_lupus.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2019.
  18. WORLD LUPUS FEDERATION. United Lupus Groups Around the World. Disponível em: https://worldlupusfederation.org/.Acesso em: 24 abr. 2019.
  19. WORLD LUPUS FEDERATION. About Lupus. Disponível em: <http://www.worldlupusday.org/about-us.html>. Acesso em: 24 abr. 2019.


Vasectomia não interfere em desempenho sexual, afirma urologista


Especialista explica o que é e como funciona o procedimento cirúrgico


Pouco popular entre o público masculino, a vasectomia é um método contraceptivo feito através de procedimento cirúrgico que interrompe o fluxo de espermatozoides produzidos pelos testículos. Apesar de ser um dos métodos mais efetivos e seguros para quem não pretende ter filhos, muitos homens ainda resistem em realiza-lo pois acreditam que pode interferir na produção de hormônios e no desempenho sexual.

De acordo com Emilio Sebe Filho, urologista e fundador da Lifemen, rede de clínicas que reúne serviços especializados na área de saúde sexual masculina, a ideia de que a vasectomia causaria disfunção erétil é um mito. “O procedimento torna os homens estéreis, mas em nenhum momento interfere na produção de hormônios, tampouco na ereção. É apenas um método contraceptivo extremamente seguro para casais ou homens que decidem não ter filhos”, explica. O especialista acrescenta que em muitos homens a realização da vasectomia pode gerar um aumento na libido, pois deixam de lado a preocupação sobre uma possível gravidez e passam a aproveitar a relação sexual de maneira mais intensa e comprometida.

Para quem ainda tem dúvidas, é importante ressaltar que a vasectomia é um procedimento simples, que leva apenas alguns minutos, não exige jejum prévio ou internação pós-operatória. “O paciente pode sentir um desconforto momentâneo nos testículos, mas nada que o impeça de seguir sua rotina normalmente”, comenta.

O médico explica, ainda, que a reversão da vasectomia é possível, mas trata-se de um procedimento complexo e delicado, que não tem eficácia garantida. “Tempo não é limitante, mas recomendamos que a reversão seja realizada até cinco anos depois da vasectomia, para melhores chances de recuperar a capacidade fértil. Por isso, é importante que o paciente esteja seguro sobre querer filhos, principalmente se estiver em um relacionamento sério”, conclui Dr. Emilio.




Lifemen®

Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares



Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, 14% dos pacientes internados em hospitais morrem devido a casos do gênero


As infecções hospitalares são eventos indesejados relacionados com a permanência de pacientes nos hospitais. A ocorrência de infecções é influenciada por vários fatores que favorecem agentes infecciosos, como bactérias e vírus, a causarem uma nova doença no paciente internado.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, 14% dos pacientes internados em hospitais morrem devido a infecções relacionadas a assistência à saúde.

O risco de infecção hospitalar é uma preocupação constante para os profissionais de saúde. Afinal, o impacto é enorme, principalmente em custo da assistência, tempo de internação e, principalmente, mortalidade. Por isso, no próximo dia 15 de maio, acontece o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares, que visa conscientizar, prevenir e reduzir os números de casos de infecção.

São considerados pacientes de risco, ou seja, os mais vulneráveis, as crianças, os idosos, os portadores de doenças que comprometem a imunidade ou quando submetidos a procedimentos invasivos, como cirurgias ou uso de sondas e cateteres. “O paciente que está na UTI, por exemplo, em uso de sondas e cateteres, com mecanismos de defesa debilitados e flora intestinal alterada pelo uso de antibióticos, tem um risco bastante aumentado para uma infecção se instalar”, comenta o infectologista Dr. Adelino de Melo Freire Júnior, coordenador do Serviço de Controle de Infecções do Hospital Felício Rocho.

Existem regulamentações que definem os cuidados necessários para a prevenção de infecções hospitalares e os estabelecimentos de saúde são vistoriados regularmente pela Vigilância Sanitária, garantindo que sejam cumpridas.

Dentre as ações de prevenção, a higienização das mãos é a forma mais eficaz e econômica contra as infecções hospitalares. Segundo a OMS, se a medida fosse adotada corretamente, os casos de infecção diminuiriam em 70%. De acordo com o infectologista, os profissionais de saúde e as visitas devem ter o cuidado de higienizar as mãos antes e após o contato com o paciente internado para, dessa forma, não servirem de vetores de transmissão e agentes infecciosos entre pacientes.

O que acontece quando o coração perde o ritmo?


As palpitações podem indicar que é preciso estar alerta com a saúde cardiovascular


Sentir o coração bater fora do ritmo é um sinal para investigar se há algo de errado. As arritmias podem aparecer por diversos motivos e podem se apresentar como taquicardia, quando o coração bate rápido demais, bradicardia, quando os batimentos são lentos e, quando estão irregulares, é chamada de fibrilação arterial. A consequência mais grave das arritmias é a morte súbita. 

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), as arritmias acometem cerca de 20 milhões de pessoas resultando, todos os anos, em cerca de 320 mil óbitos por morte súbita no Brasil. 

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, os fatores de risco para desenvolver arritmias cardíacas são diversos, desde o excesso de cafeína até o abuso de drogas que aceleram o coração, como a cocaína. “Alguns pacientes podem desenvolver arritmias através de medicamentos para o tratamento de outras doenças, como os que tratam problemas da tireoide, asma e até hipertensão. O abuso de substâncias como a cafeína, nicotina, cocaína e termogênicos também podem levar uma pessoa a desenvolver as arritmias cardíacas”, conta o médico. 


Toda a arritmia é grave? 

As arritmias cardíacas benignas ou esporádicas não precisam de tratamento ou medicação, já que podem aparecer apenas por alguns instantes, como no caso da ansiedade ou medo. 

“Só um diagnóstico médico pode dizer se a arritmia deve ou não ser tratada, o ideal é procurar um especialista sempre que identificar que os batimentos cardíacos estão irregulares”, alerta. 


E tem prevenção? 

A prevenção para as arritmias cardíacas é a mesma para qualquer outra complicação cardiovascular, é preciso adotar hábitos saudáveis. 

“Além de abandonar o cigarro e maneirar na bebida alcoólica, a prevenção de arritmias é feita com uma alimentação equilibrada e exercícios físicos. A obesidade e o sedentarismo também podem levar uma pessoa a desenvolver a doença, portanto, é preciso ficar de olho e fazer a manutenção do peso. Cuidar da saúde emocional também é essencial para evitar o estresse e impedir que o coração seja sobrecarregado”, explica o especialista. 


A vida de quem convive com o coração fora do compasso 

Embora cada caso seja único, pacientes com arritmias cardíacas malignas, que podem colocar em risco a vida do paciente, precisam de tratamento adequado e acompanhamento médico. Em muitos casos, a mudança do estilo de vida do paciente pode trazer melhoras significativas e ser o suficiente para curar as arritmias.  

“O tratamento das arritmias pode ser feito através de medicamentos ou, em casos mais graves, uma cirurgia pode ser indicada. Alguns dispositivos implantáveis como o CDI (cardioversor desfibrilador implantável), podem melhorar o quadro das arritmias. Pacientes com arritmias cardíacas tratadas podem levar uma vida normal, inclusive praticar exercícios físicos diariamente”, finaliza o cirurgião. 




Dr. Élcio Pires Júnior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.   

Saúde da mulher: Falta de informações sobre tumores ginecológicos dificulta tratamentos e prevenção



De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram registrados em 2018 no Brasil mais de 16 mil novos casos de câncer do colo de útero, mais de 6 mil de endométrio e de ovário – os três ocupando a lista dos 10 principais tumores que mais acometem as mulheres brasileiras. Uma das dificuldades no manejo destas neoplasias é a falta de informações por parte das pacientes, o que compromete o diagnóstico precoce e o sucesso dos tratamentos.

"Em muitos casos de câncer ginecológico, os sintomas são visíveis somente em estágio avançado e poucas mulheres sabem disso. Quando há alguma alteração, por vezes, elas pensam ser algo normal e não buscam ajuda. A realização periódica do exame Papanicolau, o uso de preservativos e a vacinação contra HPV são alguns métodos essenciais para prevenção do câncer de colo de útero", destaca Diocésio Andrade, diretor técnico e oncologista do InORP Grupo Oncoclínicas e membro do EVA (Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos).

O oncologista ainda ressalta que, assim como para qualquer tipo de câncer, hábitos alimentares sudáveis e a prática de exercícios físicos regulares são essenciais para a manutenção da qualidade de vida. "A prevenção e o diagnóstico precoce podem fazer a diferença no tratamento. Casos mais avançados necessitam de tratamentos mais radicais como a ressecção, por vezes, de todo o aparelho reprodutivo da mulher", comenta.

Conheça os sintomas e cada tipo de câncer ginecológico:

Câncer de vulva: Coceiras crônicas, úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal. A doença pode estar relacionada à infecção pelo vírus do HPV – doença sexualmente transmissível - ou em idade mais avançada ao quadro de baixa produção hormonal predispondo à lesões crônicas locais que evoluem para o tumor.

Câncer de vagina: Os principais sintomas são sangramento e corrimento vaginal anormais, além de dor durante a relação sexual.

Câncer do ovário: Este tipo é um dos que apresentam maior dificuldade de detecção. Na fase inicial, não causa sintomas específicos e, à medida que o tumor cresce, apresenta sintomas como sensação de aumento do volume abdominal, diminuição do apetite e emagrecimento, dores abdominais e alterações do hábito intestinal.

Câncer de colo do útero: Em seu estádio inicial também não apresenta sintomas, porém, em grau avançado, pode levar a quadros de sangramento vaginal fora do período menstrual ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a problemas urinários ou intestinais.

Câncer de endométrio: A neoplasia tem maior incidência em mulheres acima de 50 anos e, os sintomas mais comuns são sangramento anormal no período da menopausa, sensação de dor pélvica e aumento do volume abdominal.




Diocésio Andrade - diretor técnico e oncologista do InORP Grupo Oncoclínicas e membro do EVA (Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos).

Embalar para crescer



Item que pode parecer trivial para o olhar leigo, a embalagem é parte fundamental de qualquer negócio e é também um elemento que faz a diferença desde o ponto em que tratamos da segurança e integridade de um produto até o consumidor final, com o objetivo de encantar o cliente com o resultado do que foi adquirido.

Em 2017, o setor da produção física de embalagens atingiu um valor bruto de R$ 71,5 bilhões e estima-se que em 2018 o crescimento em relação ao ano anterior (5,1%)¹ tenha se mantido. Dentro da indústria gráfica, as embalagens também representam uma oportunidade de negócios impressionante: segundo dados da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), 48,6% da produção no setor hoje é dedicada a esse mercado.

Os números mostram que este é um mercado pulsante, em expansão e com alto potencial de desenvolvimento. Portanto, é alarmante que a indústria como um todo ainda não tenha voltado seu olhar para os empreendedores, além de pequenas e médias empresas, a fim de atender esse público dentro de suas particularidades. Em geral, a produção de embalagens ainda se resume a quantidades mínimas de milhares de unidades, o que muitas vezes é um impeditivo para quem busca uma solução customizada para o seu negócio.

O resultado disso é um produto final que não tem o cliente no centro, um pilar básico para qualquer negócio que envolva bens de consumo. Recipientes genéricos, comprados em quantidades não adequadas e em muitos casos desnecessárias, acabam sendo a única solução para o pequeno produtor. Isso sem falar sobre a restrição de acabamentos e materiais, que acabam por limitar qualquer possibilidade de inovação nas prateleiras (sejam estas físicas ou virtuais).

Felizmente, alguns players já perceberam essa lacuna e se movimentam para atender a essa dor desses clientes “menores”. O raciocínio é simples: uma vez que há demanda para crescer, o potencial de retorno é diretamente proporcional. Como indústria, a proposta deve ser voltada não apenas a repetir uma fórmula já bem-sucedida, mas investir em modelos novos e disruptivos, como o Web2Pack, serviço que permite que qualquer empreendedor obtenha embalagens totalmente personalizadas com a identidade visual do seu negócio, sem exigências irreais que não condizem com a realidade de quem está começando ou mesmo quem já tem um negócio e deseja customizar sua entrega, como custos elevados e altas tiragens.

No mundo conectado em que vivemos, a personalização não é mais um luxo, mas uma ferramenta necessária para o sucesso, uma alavanca para mudar completamente o seu negócio. E, nesse contexto, a ordem dos fatores não importa: seja o primeiro ou o último passo na cadeia de produção, a embalagem é a representação, ou “a cara”, da empresa. Nada mais justo, então, do que apostar nela para que seja do seu jeito.



¹ Estudo realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) e FGV (Fundação Getúlio Vargas)




Diego Luz - CEO da Printi
www.printi.com.br/


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