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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Bolsonaro condecora militares israelenses que estiveram em Brumadinho


Militares foram homenageados com a medalha da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul


No segundo dia de visita oficial à Israel, o presidente Jair Bolsonaro participou nesta segunda-feira (1º) da cerimônia de condecoração dos militares israelenses que ajudaram no resgate das vítimas da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais.

Os militares foram homenageados com a medalha da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros. Na ocasião, Bolsonaro agradeceu o trabalho prestado pelos israelenses e fez um discurso em que relatou ter feito um resgate a vítimas de um ônibus que caiu em um rio e provocou a morte de 15 pessoas, em 1985, no Rio de Janeiro.

No fim da tarde, após um almoço privado, o presidente brasileiro deve visitar o Santo Sepulcro, reconhecida pela comunidade católica como o lugar onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo. No fim da manhã desta segunda (1º), Bolsonaro esteve no Muro das Lamentações, lugar de peregrinação do judaísmo, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.





Fonte: agenciadoradio.com.br 


Chega de incendiários

A semana passada foi repleta de xingamentos, provocações e atitudes quase infantis, por parte de mandatários, de lideranças políticas institucionais. Um bate-boca que deixou perplexo o País e nos remeteu ao clima eleitoral de 2018, extremamente polarizado com um resultado que significou a derrota do centro democrático. Prevaleceram as posições extremadas, no segundo turno uma escolha entre oito e oitenta. Um choque de extremos.
Passado o período eleitoral, esperava-se que a oposição tivesse sensatez de compreender a vontade da população, respeitar e trabalhar com este cenário. De outro lado, que o governo afirmasse suas propostas não reveladas durante a campanha e que apresentasse alternativas claras de políticas públicas.
Buscasse ampliar sua base no Congresso Nacional para dar sequência ao grande desafio: fazer as reformas estruturais, que precisam de amplo apoio político e de engajamento da sociedade para poderem ser aprovadas.
A Reforma da Previdência, por exemplo, precisa de 308 votos na Câmara Federal e o mesmo percentual no Senado Federal. Mas precisa também ser entendida e apoiada pelo brasileiro - e hoje as pesquisas de opinião pública mostram que uma grande parcela da população rejeita a proposta.
Especialistas apontam que os efeitos esperados da aprovação da Reforma da Previdência, seriam uma apreciação do Real de 8% (contra depreciação de 13% em caso de a reforma não ser aprovada) e uma alta de 26% na bolsa (contra queda de 20% se a reforma não for aprovada).
Portanto, a Reforma não se fará com atos de bravata, mas com uma consistente articulação política. Daí termos estabilidade fiscal, a certeza de que o Brasil poderá ter um planejamento de médio prazo. Um cenário estável que estimule os investimentos, ou seja, condições para que o enfrentamento do flagelo do desemprego e a retomada do crescimento possam acontecer.
A economia tem sofrido neste clima de "bater cabeças". A Bolsa despencou 3,6% e o dólar subiu 2%. Os economistas do mercado financeiro reduziram as projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano e o próximo. Em 2019, o desempenho econômico deve avançar 2% e em 2020, 2,78%.
A grande prioridade para o Brasil é a retomada do crescimento, do desenvolvimento, não discussões vazias e pessoais. É uma vergonha termos mais de 13 milhões de desempregados em um país por construir e isto deve ser o foco dos chefes de Poderes, do Presidente da República.
Assim iremos para uma pauta positiva: implantar o RenovaBio, o Rota 2030, pensar em um Plano Safra plurianual, com mais recursos e previsibilidade para os produtores rurais. Avançar na implantação do Novo Código Florestal, acelerar as concessões de portos, aeroportos e rodovias, fortalecer a "educação para o trabalho", ter uma política de Inovação que aumente nossa produtividade.
Enfim um debate político em torno de ideias, uma discussão que não ocorra pelas redes sociais. Mas que permita ao País celebrar convergências.
O ato de dirigir o Brasil não pode ser fruto de rompantes, mas refletir decisões cuidadosamente elaboradas, capazes de em torno delas constituírem uma grande maioria que expresse sua vontade e possibilite o engajamento da nação.
Não precisamos de incendiários, mas de bombeiros. Chega de gladiadores é hora dos construtores!


 
Arnaldo Jardim - Deputado Federal - Cidadania/SP


Segurança da Informação: a nova informática básica

A quantidade de dispositivos conectados à internet aumenta a cada dia. Segundo o último relatório apresentado pela Cisco, a expectativa é que, em 2022, o Brasil tenha 724,2 milhões de aparelhos ligados à rede. São computadores, notebooks, celulares, tablets, videogames e até mesmo televisores. Uma gama de dados gerados que nos deixa vulneráveis nas redes. E é aí que entra a segurança da informação.
 
A maioria dos ciberataques contam com a ingenuidade dos usuários. Essa falta de conhecimento facilita a ação de hackers e a proliferação de vírus nas máquinas. Por exemplo, grandes informações consideradas patrimônios de organizações vivem em constante zona de perigo dentro do ambiente virtual. Os ataques normalmente são feitos por e-mails e redes sociais, induzindo os usuários a executarem uma ação que pode parecer comum ao seu dia a dia, mas resulta em perda de dados, tempo, dinheiro e até mesmo em difamação e exposição – seja para um usuário doméstico ou empresarial.

Confiabilidade, integridade, disponibilidade e autenticidade são propriedades consideradas básicas da segurança de informação, segundo a ISO/IEC 17.799, instaurada em 2005.

Hoje, com a internet das coisas, vivemos conectados e isso mostra o quão vulneráveis ficamos. Em uma análise sobre a importância da segurança da informação nos últimos anos, é possível simplificar a visão sobre esse tema, tratando-o como parte da informática básica. Não é mais apenas sobre bits e bytes, sobre como formatar textos e planilhas, ligar e desligar computadores.

Devemos aprender desde os primeiros contatos com o ambiente tecnológico que a segurança da informação faz parte de qualquer ação. É preciso educar os usuários no momento de introdução à TI, seja na escola, em casa ou em qualquer outro ambiente de aprendizado. Ensinar sobre privacidade, boas práticas de utilização, licenciamento é importante para que, lá na frente, o usuário não passe por situações que prejudiquem sua atuação e utilização da rede.

A segurança da informação não é mais responsabilidade apenas de especialistas, analistas e profissionais da área de TI. Cada usuário é responsável pelos seus atos nesse mundo conectado. Não podemos somente depositar toda a confiança em sistemas operacionais considerados seguros para que guardem nossas informações importantes. É preciso saber agir e principalmente, prevenir.





Thiago Muraro de Araújo - supervisor de suporte técnico no Instituto das Cidades Inteligentes


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