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domingo, 2 de dezembro de 2018

Obesidade e desnutrição: ameaça nutricional


A principal causa da obesidade é o desequilíbrio entre calorias ingeridas, provocado por uma dieta pouco saudável e falta de atividade física


A obesidade e a desnutrição estão convivendo lado a lado e entre as diversas causas disso está a ampla oferta de alimentos não saudáveis que apresentam muito açúcar, sal ou colesterol, causando o aumento de peso e desnutrição.

Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil, 36% das meninas estão acima do peso ou obesas, enquanto 16% estão abaixo do peso ideal. Relatórios compilados pelo Ministério apontam que 20% das crianças brasileiras sejam obesas e cerca de 32% a população adulta tenha excesso de peso.

 Segundo a nutricionista do Hospital Dom Alvarenga, Evelyn Teixeira, de maneira geral, a principal causa da obesidade é o desequilíbrio entre calorias ingeridas e calorias queimadas pelo organismo, provocado normalmente por uma dieta pouco saudável e falta de atividade física. “No entanto, outros fatores podem influenciar neste quadro. Em primeiro lugar, está o aspecto genético. Há pessoas com taxas de metabolismo mais baixas que outras, o que dificulta o gasto calórico diário e, consequentemente, eleva os riscos de ganho de peso. Também há causas ambientais, como a convivência com quem tem hábitos alimentares ruins e a oferta de produtos industrializados em mercados e lanchonetes”. 

Evelyn explica que a obesidade também é um fator de risco para doenças cardiovasculares, do metabolismo, respiratórias, doenças do aparelho urinário e reprodutor, doenças gastrointestinais, dores nas costas, hérnias, enjoos e sensação de desequilíbrio, além de discriminação e isolamento social, depressão, baixa autoestima, ausência de objetivos.


Obesidade infantil

A especialista destaca que a obesidade infantil é um dos maiores problemas de saúde atualmente e indica que a melhor maneira de lidar com essa doença é a prevenção. “A prevenção da obesidade infantil deve iniciar já na gestação: a gestante deve ter bons hábitos alimentares e evitar excesso de ganho de peso na gravidez. O aleitamento materno é um dos pilares da prevenção de obesidade: criança amamentada no peito tem menos risco de desenvolver obesidade”, ressalta.

De acordo com Evelyn, a introdução de novos alimentos na infância também é tarefa importante para evitar essa doença. Deve ser incentivada a introdução e manutenção de verduras, frutas e legumes e evitar alimentos processados. Leites industrializados com excesso de proteínas podem levar à obesidade. Não devem ser utilizados “engrossantes” ou farináceos nas mamadeiras.

“Oferecer precocemente alimentos com excesso de açúcar e gordura muda o paladar da criança, assim ela poderá deixar de aceitar alimentos saudáveis por serem menos palatáveis”. “A educação alimentar é fundamental para toda a população”, reforça a especialista.

“Criança precisa gastar energia. Brincadeiras como pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, pular corda, jogar bola devem ser incentivadas. Vídeo game, jogos eletrônicos, computador e TV devem ser limitados em torno de 2 horas por dia. A prática de esportes também ajuda na prevenção da obesidade”. 

Evelyn alerta, ainda, que a detecção precoce de ganho acelerado de peso é fundamental para prevenção de obesidade. Para isso, a criança deve ter um acompanhamento pediátrico de rotina, no mínimo três vezes ao ano, para que o profissional examine a criança, faça uma investigação sobre os hábitos alimentares e confirme o peso, a estatura e o índice de massa corpórea dessa criança.


Gripe pode aumentar em até seis vezes chances de ataque cardíaco

Para pessoas com 65 anos ou mais, risco permanece aumentado mesmo após meses da recuperação dos sintomas 


A gripe pode estar associada a muito mais do que os sintomas comuns como febre alta, congestão nasal e fadiga. Segundo estudo publicado no New England Journal, a doença pode aumentar em até seis vezes as chances de ataque cardíaco durante a semana após a contaminação pelo vírus[i]

Para as pessoas com 65 anos ou mais, o perigo é ainda maior, pois mesmo meses após a recuperação dos sintomas da gripe, o indivíduo ainda pode ter um risco maior de sofrer ataque cardíaco, derrame ou outros problemas cardiovasculares[ii].  

Tal aumento ocorre em função da inflamação dos músculos do coração e consequente maior risco de formação de coágulos sanguíneos[iii], responsáveis pela ocorrência de diversos problemas cardiovasculares.
Nos idosos, a gripe está relacionada a seis das 10 principais causas de hospitalização e pode evoluir, inclusive, para o óbito. A maioria das mortes por influenza sazonal é registrada nessa população, especialmente em não vacinados[iv]

A vacinação é a melhor alternativa para se prevenir, podendo ser feita tanto na rede privada quanto pública. Nas clínicas particulares, há duas vacinas contra o vírus influenza: as trivalentes e as quadrivalentes. As trivalentes protegem contra três tipos de vírus, enquanto as quadrivalentes oferecem proteção mais ampla, pois contém um vírus a mais, protegendo contra quatro tipos. O sistema público de saúde, porém, oferece apenas a vacina trivalente.
Recentemente, foi aprovada pela ANVISA uma vacina desenvolvida exclusivamente para a população acima dos 65 anos. Nesta população, a vacina apresentou-se 24,2% mais eficaz na proteção contra a gripe em comparação à vacina contra influenza trivalente aprovada atualmente no Brasil[v]

Adultos a partir de 65 anos são, particularmente, mais vulneráveis a complicações associadas ao vírus Influenza, o que significa que a resposta de anticorpos após o recebimento da vacina tradicional contra a gripe nessa população é mais baixa do que em adultos[vi]

A nova vacina aguarda definição de preço da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para ser distribuída para clínicas particulares de todo o país.




 
 
[i] Kwong, J. et. al. (2018). Acute Myocardial Infarction After Laboratory-Confirmed Influenza Infection. The New England Journal of Medicine, 78(4), p.349.
[ii] NFID (2016). Reinvigorating Influenza Prevention in US Adults Age 65 Years and Older. Accessible at: http://www.adultvaccination.org/vpd/influenza/influenza-65-infographic/flu-65.pdf. Accessed 05.07.18.
[iii] Warren-Gash, C, et. al. (2018). Laboratory-confirmed respiratory infections as triggers for acute myocardial infarction and stroke: a self-controlled case series analysis of national linked datasets from Scotland. European Respiratory Journal, 51, p.8.
[iv] [iv] http://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/influenza-(seasonal)
[v] DiazGranados CA, et al. Efficacy of High-Dose versus Standard-Dose Influenza Vaccine in Older AdultsN Engl J Med. 2014;371(7):635-645
[vi] DiazGranados CA, et al. Vaccine. 2015 Sep 11;33(38):4988-93. Prevention of serious events in adults 65 years of age or older: A comparison between high-dose and standard-dose inactivated influenza vaccines.

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