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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

eSocial e Certificado Digital facilitam o dia a dia das empresas


A criação do eSocial pelo governo facilitou o gerenciamento da folha de pagamento nas empresas. Todas as informações e a burocracia para envio desses dados foram substituídos por um único sistema, o que acabou por dar aos empreendedores maior tempo para cuidar das atividades fins. Ao mesmo tempo, é preciso ficar atento aos prazos e às novas regras, pois o eSocial também torna mais simples a atuação dos órgãos de fiscalização. “É importante, por tudo isso, que as empresas e contadores estejam sempre atentos à validade do certificado digital, pois sem ele o cumprimento dessas obrigações não será possível”, destaca Murilo Couto, Gerente Sênior de Certificação Digital da Serasa Experian.

Segundo ele, as mudanças promovidas pelo eSocial trouxeram muitas dúvidas às empresas, mas aos poucos, por meio de instruções normativas e artigos explicativos, todos os pontos estão sendo elucidados e os empresários se dando conta de que o sistema traz mais facilidades que problemas. “Fica muito claro para todos os especialistas com os quais conversamos que o eSocial tem o propósito de facilitar a vida de empresários, contadores e profissionais de Recursos Humanos”, diz Couto.
O eSocial, conforme o próprio governo, tem o objetivo de digitalizar e centralizar as informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias. Com isso, os dados deixaram de ser transmitidos por diferentes formulários e múltiplas datas, o que torna mais simples o trabalho dos responsáveis por essa área e também evita informações distorcidas ou erradas, além da coibir a sonegação fiscal. Com os dados corretos, a vida empresarial se simplifica e se reduz o tempo gasto e o excesso de burocracia.





Serasa Experian

 

DEMOGRAFIA MÉDICA



Brasil possui médicos ativos com CRM em quantidade suficiente para atender demandas da população


O Brasil possui médicos ativos, com registro nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), em número absoluto suficiente para atender às necessidades da população e, inclusive, para ocupar vagas abertas no Programa Mais Médicos (PMM). Em cinco anos, o total desses profissionais cresceu 21,03%. A conclusão é de análise feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a partir de suas bases cadastrais, no período compreendido entre 2013 e 2018.

Na avaliação do CFM, se comparado com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fica evidente que o percentual de crescimento da população médica foi 5,4 vezes maior do que o de crescimento da população em geral, nesse intervalo de tempo, que ficou em 3,7%. Nos últimos cinco anos, o País ganhou mais 7.462.186 habitantes, passando de 201.032.714 (em 2013) para 208.494.900 (em 2018).

Com o aumento registrado na população médica, também subiu a razão de médico por grupo de mil habitantes no Brasil, que passou de 1,93 (2013) para 2,24 (2018). Essa variação aproximou o indicador nacional de países como Coréia do Sul (2,2), México (2,3), Japão (2,4) e Polônia (2,5).

O aumento significativo da população médica aconteceu nos 26 estados e no Distrito Federal, o que mostra que essa oferta tem crescido mesmo nas áreas mais distantes, apesar de persistir uma tendência de concentração nos estados e regiões mais desenvolvidos, em especial no Sul e no Sudeste, bem como na faixa litorânea.

Atualmente, o Brasil conta com 466.135 médicos ativos, segundo números de outubro passado. Entre 2013 e 2018, um total de 98.006 médicos se inscreveram nos Conselhos Regionais de Medicina. Proporcionalmente, os maiores aumentos foram registrados nos seguintes estados: Rondônia (48,41%), Tocantins (46,85%), Piauí (37,35%), Paraíba (34,08%) e Amazonas (30,87%). Os menores percentuais de aumento foram registrados em: Distrito Federal (14,88%), São Paulo (15,47%), Rio de Janeiro (17,15%), Rio Grande do Sul (17,66%) e Alagoas (19,62%). CONFIRA TODOS OS ESTADOS NA TABELA ABAIXO:

Mesmo descontando-se dos novos inscritos o número de médicos que se tornaram inativos no período (por óbito, cancelamento de registro, etc.), o aumento efetivo da população médica continua alto, ficando em 77.716 profissionais. Sob esse prisma, os estados onde foi registrado maior aumento proporcional de médicos foram: Tocantins (38,7%), Mato Grosso (36,5%), Maranhão (33,6%), Piauí (33,3%) e Amapá (32,3%). Por sua vez, os estados com menor crescimento foram: Rio de Janeiro (8,9%), Rio Grande do Sul (14,8%), Alagoas (17,9%), São Paulo (19,6%) e Amazonas (20%).

No Tocantins (estado com maior aumento efetivo proporcional), a população médica apresentou índice de crescimento 7,4 vezes maior que o da população geral.  No Rio de Janeiro (estado com menor aumento), o percentual de evolução da população médica foi quase o dobro do que o da população em geral.

Diante dessa evolução, o Conselho Federal de Medicina destaca que há no Brasil médicos regularmente inscritos em número superior à necessidade apresentada pelo Programa Mais Médicos. No entanto, na avaliação da autarquia há que considerar a urgência de fortalecimento da Atenção Básica, em especial nos municípios mais carentes, dotando-os de infraestrutura, insumos, medicamentos, equipes multiprofissionais em saúde e acesso a rede de referência para encaminhar casos mais graves, pois são questões primordiais para que o trabalho médico e, consequentemente, o atendimento à população se deem de modo ético dentro de com padrões técnicos adequados.




Conselho Federal de Medicina



Reversão da cota parte da pensão por morte



A pensão por morte é um dos benefícios mais importantes do sistema previdenciário brasileiro. Têm direito à pensão por morte os dependentes do falecido que é segurado da Previdência Social. São considerados dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados menores de 21 anos ou inválidos, desde que não tenham se emancipado; pais; irmãos não emancipados, menores de 21 anos ou inválidos.

Importante ressaltar que quando um co-beneficiário da pensão por morte tem seu benefício extinto por não preencher mais os requisitos para o seu recebimento, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realiza a reversão daquela cota-parte em favor dos pensionistas remanescentes, mantendo assim a integralidade do benefício.

Infelizmente, o mesmo não ocorre com os pensionistas dos servidores que eram vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social e recebem o benefício de pensão por meio da São Paulo Previdência – SPPREV. A Autarquia Estadual simplesmente não realiza essa reversão, a não ser que ela ocorra entre o cônjuge ou companheiro e o filho do servidor, ou, vice-versa.

Utilizando um exemplo comum, quando dois irmãos são beneficiários da pensão deixada pelo servidor público estadual, cada um recebe 50% do valor do benefício, contudo, quando um deles deixa de cumprir os requisitos para o recebimento do benefício, a São Paulo Previdência continua a pagar apenas os 50% do beneficiário remanescente, extinguindo assim os outros 50% do benefício.

Referido tratamento dado a pensão pela SPPREV tem sido combatido pelos Tribunais do Estado, que mantem posicionamento uníssono acerca do tema.

Para a Justiça, deve ser levado em consideração o princípio da unicidade da pensão por morte, de forma que, havendo extinção em relação a um co-beneficiário, a sua respectiva cota parte deve acrescer a do pensionista remanescente.

Dessa forma, nossos tribunais têm brilhantemente entendido que o direito de reversão representa meio de preservação da integralidade da contraprestação devida pela Autarquia em virtude da contribuição recolhida por vários anos pelo servidor falecido.  Assim, tem garantido o direito do pensionista e impedido o enriquecimento sem causa do órgão pagador, que, ao contrário ficaria com uma parte que, por direito, não lhe pertence.






Fabiana Cagnoto - advogado do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados e especialista em regime próprio previdenciário



O programa Mais Médicos no Brasil. Com a saída dos cubanos, o início da solução



O governo cubano vem de determinar o retorno imediato de mais 8 602 cubanos integrados no programa Mais Médicos do Brasil, 8301 deles em cidades brasileiras e 301 em distritos sanitários indígenas*. Essa iniciativa de Cuba, teve grande repercussão na mídia, gerando preocupação com  eventual desassistência à saúde.

Entretanto, apenas nove dias decorridos do anúncio da retirada dos cubanos, o próprio Ministério de Saúde do Brasil informou que já se encontravam inscritos 25 901 médicos para substituí-los. Destes, 7 514 haviam completado o cadastro e escolhido o município onde atuariam. Noventa e dois por cento das vagas deixadas encontravam-se preenchidas por médicos portadores de diplomas regularmente obtidos ou revalidados no Brasil**.

Não surpreende a rápida resposta. O Brasil conta com 458 329 médicos em atividade (além de 329 escolas médicas, com mais de 30 mil vagas no primeiro ano) e muitas das vagas deixadas pelos cubanos a partir de 2014 eram previamente ocupadas por médicos brasileiros, demitidos à época da instalação do referido programa.

A real dificuldade subjacente à saída dos cubanos era o financiamento deste programa. No Brasil, aos municípios cabe a responsabilidade de arcar com os custos da atenção primária de saúde, enquanto o programa Mais Médicos é custeado pelo governo federal, assim desonerando os orçamentos das cidade.

O governo federal de então, politicamente alinhado com o regime cubano, encontrou no acordo, caminho para enviar recursos financeiros para  Cuba e aumentar sua influência junto às prefeituras de considerável número de cidades. A pressão política destes municípios, tem contribuído fortemente para a manutenção da situação mesmo após a saída da presidente responsável pelo acordo em questão.

A iniciativa de Cuba, portanto, longe de ser um problema real, parece antecipar soluções, criando ambiente favorável para a correção dos rumos da assistência à Saúde no País.

Em realidade, o programa Mais Médicos desestruturou a formação em Medicina e o exercício da profissão médica no Brasil. Foi criado um número absurdo (123, desde julho de 2013) de escolas médicas, a maioria sem qualidade, oferecendo número de vagas incompatível com as dimensões do sistema de saúde brasileiro. O programa Mais Médicos permitiu que formados no exterior pudessem exercer Medicina no Brasil sem validação (reconhecimento) de diploma e que sua remuneração se fizesse sob a forma de “bolsa de estudos”, assim burlando a legislação trabalhista. O caso dos cubanos é agravado pelo desvio da maior parte de suas “bolsas” ao governo de Cuba. São estas algumas das distorções do controverso programa.

Em realidade, no Brasil não há falta de médicos, mas ausência  de um sistema de saúde organizado e  adequadamente financiado,  livre das influências de interesses de grupos e viéses ideológicos. A saída dos cubanos traz oportunidade de substituí-los por médicos qualificados, redefinição do sistema público de saúde, sorte que ele possa atender pressupostos da Constituição brasileira: a saúde como direito de todos e, seu provimento, na universalidade e integralidade, dever do Estado.


*As razões alegadas pelo governo de Cuba para retirar os cubanos do programa foram declarações do presidente recém eleito do Brasil, definindo condições para futura permanência destes no País: validação do diploma de médicos, recebimento direto e integral da remuneração, e liberdade para trazerem seus familiares (hoje impedidos de acompanha-los ao Brasil). Entende-se que tais exigências visam estender aos cubanos no Brasil os mesmos direitos que protegem o cidadão brasileiro e, sobretudo, garantir a segurança dos pacientes por eles assistidos.

 

**Dois dias depois, 25/11/2018, o governo brasileiro anuncia que 96% das vagas haviam sido preenchidas.

 

 


José Luiz Gomes do Amaral -  presidente da Associação Paulista de Medicina e ex-presidente da Associação Médica Mundial


CNJ Serviço: o que são crimes dolosos contra a vida



O Código Penal estabelece os crimes e suas penas no Brasil e, entre eles, estão os crimes dolosos contra a vida, ou seja, aqueles em que o agente atenta contra a vida do ser humano com vontade direta ou indireta. A Constituição Federal estabelece que os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados, serão julgados pelo Tribunal do Júri. Tais delitos estão previstos nos artigos 121 a 128 do Código Penal.

O mais conhecido é o homicídio, que é o ato de matar alguém. Pode ser classificado como simples, com punição de seis a vinte anos. Pode também ser classificado como privilegiado, quando cometido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vítima. A punição será reduzida de um sexto a um terço devido à relevância dos motivos. Já o homicídio qualificado é aquele em que o assassinato foi cometido mediante pagamento ou promessa de recompensa; por motivo torpe; por motivo fútil; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio cruel. Outras qualificadoras são: crimes cometidos mediante dissimulação, emboscada ou recurso que dificulte ou impossibilite a defesa ou ainda para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro delito. As penas vão de doze a trinta anos de reclusão.

Em 2015, com a edição da Lei n. 13.104, uma nova qualificadora foi incluída nesta lista: o feminicídio, ou seja, o homicídio de uma mulher por razões da condição de sexo feminino. Pela norma, isso ocorre quando o crime envolve violência doméstica ou menosprezo à condição de mulher. A pena é aumentada em um terço se for praticado durante a gestação da vítima ou nos três meses posteriores ao parto; contra pessoa com menos de 14 anos, maior de 60 ou com deficiência; ou na presença de descendente ou ascendente da vítima.


Suicídio e aborto

O crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio também está entre os crimes que podem ser julgados pelo júri popular. Caso o suicídio se consume, a pena é de reclusão de dois a três anos. Se o crime não for consumado, mas resultar em lesão corporal de natureza grave, a pena varia de um a três anos. A punição é duplicada se o crime for praticado por motivo egoístico ou se a vítima tem menos de 18 anos ou tem diminuída a capacidade de resistência.

Outro crime elencado entre os dolosos contra a vida é o infanticídio. Trata-se do crime no qual a mulher mata o próprio filho sob a influência do estado puerperal (durante ou logo após o parto). A pena para tal crime é de um a quatro anos. O aborto é outro crime classificado como doloso contra a vida. Se o crime for praticado pela gestante ou com o seu consentimento, a pena é de detenção por um a três anos. No caso de ser provocado por terceiro, sem o consentimento da mulher, a pena do terceiro pode variar de três a dez anos; a mãe que consentiu pode ser condenada de  um a quatro anos.

Não são julgados pelo Tribunal do Júri os homicídios culposos, que ocorrem quando a morte se dá sem que a pessoa tenha intenção de matar. O crime pode ocorrer por negligência, imperícia ou imprudência e a pena de detenção é de um a três anos. O latrocínio, roubo seguido de morte, também não é julgado pelo júri popular, uma vez que é considerado um crime contra o patrimônio. Isso se dá porque o objetivo de quem o pratica é a subtração de bens e não o homicídio, que ocorre em consequência do emprego de violência.





Agência CNJ de Notícias



Como se aposentar sem depender do governo?



A Reforma da Previdência tem sido motivo de debates pelo país nos últimos meses. Apesar de na segunda-feira (12), o presidente eleito Jair Bolsonaro, junto com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmarem que o assunto provavelmente fique para o próximo ano, a pauta continua presente no dia a dia do brasileiro.

Com ou sem aprovação da reforma da Previdência, se aposentar sem depender do governo é uma ótima decisão, se não a melhor escolha, para quem almeja independência financeira e qualidade de vida.

Antes de falar propriamente a respeito de como se aposentar sem depender do governo, vale passar por três motivos para você começar agora a fazer uma reserva e aproveitar, para valer, a terceira idade e com tranquilidade.


O valor do INSS não é suficiente

O valor que o colaborador recebe do INSS normalmente não é suficiente para manter o padrão e a qualidade de vida que você vinha experimentando.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), de cada dez aposentados no Brasil, cerca de três continuam trabalhando. Entre os motivos estão complementar a renda (46,9%) e manter a mente ocupada (23,2%). Manter a mente ocupada é ótimo! Agora, ser obrigado a trabalhar para complementar a renda, pode tornar a idade avançada bastante estressante – o que não é bom.


Não depender da ajuda de parentes

Dados da mesma pesquisa revelam que 35,1% dos idosos entrevistados chegaram à aposentadoria sem terem se preparado para esse período, dependendo da ajuda de parentes para manter a mesma qualidade de vida. Esse é um dos pontos que mais precisamos pensar enquanto estamos ativos! Não existe coisa mais triste do que nos considerarmos um fardo para os outros, não nos sentirmos independentes e donos de nossas vidas.


Deixar de trabalhar quando quiser

Para conseguir se aposentar quando quiser, você tem que começar a economizar dinheiro cedo. Tenha o hábito de poupar parte do salário, pensando no seu futuro.

Agora, vamos ao que interessa! Como se aposentar sem depender do governo e ter uma vida tranquila?

#1 Comece o quanto antes a economizar para a sua aposentadoria. Quanto antes você começar, em função dos juros compostos da aplicação que você vai fazer, como vou explicar a seguir, menor será seu sacrifício no presente. Menos você terá que sacrificar seu lazer do dia a dia para economizar.


#2 – Tenha uma meta

Vamos supor que você queira se aposentar com 60 anos. Qual sua visão de futuro aos 60 anos de idade? O que você vai querer fazer: Viajar? Aprender um novo idioma?Fazer algum curso? Aprender algo novo?
Essa visão de futuro e seu propósito podem te ajudar a mensurar o valor com o qual você estaria confortável para viver em sua aposentadoria.


#3 – Qual o valor mínimo para você viver?

Tendo determinado qual é sua visão de futuro e fixado a meta de vida quando aposentado, você vai ter que orçar o quanto vai precisar para viver. Qual o valor mensal mínimo que te deixaria confortável para viver de renda? Vamos supor R$ 8 mil por mês?


#4 – Tenha disciplina

Determinada a meta de vida quando você se aposentar e, entendido qual o valor mínimo para você viver de renda, com tranquilidade, e poder se aposentar com R$ 8 mil por mês, tudo o que basta agora é disciplina!
Vamos calcular então?

Supondo que você hoje tenha 40 anos e deseja se aposentar aos 60 anos de idade. Com aplicações tradicionais, tal com a aplicação em tesouro direto ou a caderneta de poupança, considerando os juros compostos, e incidência de imposto de renda em cada caso, você vai ter que fazer aplicações mensais sucessivas ao longo de 20 anos, ou 240 meses, de aproximadamente R$ 7 mil.
Agora, veja como é bom começar o quanto antes com o plano, como mencionei no item #1: se você começar aos 30 anos, vai ter que aplicar algo como R$ 3.500 e R$ 4 mil por mês.

A ideia, nesse exemplo acima, é que no final do período de 60 anos de idade, você vai ter aproximadamente R$ 2,5 milhões para ter um rendimento de R$ 8 mil mensais, sem diluir o principal.

Está vendo que apenas com algumas continhas e muito planejamento e disciplina você pode se aposentar sem depender do governo? Então, não deixe para amanhã o que você pode decidir hoje! Comece a planejar a sua aposentadoria, independente da reforma da previdência, ou não. Decida e vá em frente!

 

 

Uranio Bonoldi consultor- palestrante e oferece aconselhamento personalizado para empresários e executivos. www.uraniobonoldi.com.br


Assédio e abuso sexual no esporte: um mal que assombra os atletas


Depois do caso de Joanna Maranhão, nadadora olímpica brasileira, o Senado Federal aprovou um Projeto de Lei alterando o Código Penal Brasileiro, no qual o prazo para a prescrição dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes começa a contar a partir do momento em que a vítima completar 18 anos, não mais a partir do momento do crime. O Projeto prevê ainda que crimes mais graves como o estupro terão um prazo de 20 anos a partir da maioridade para serem denunciados. O Projeto foi aprovado em 2012 e recebeu o nome de Lei Joanna Maranhão.

Em muitos casos o assediador é alguém que tem autoridade sobre o jovem e, devido a isso, o atleta acaba mantendo-se em silêncio. Somam-se a esse fator a vergonha e o medo da retaliação por parte do assediador ou ainda da entidade onde está treinando e representando a vítima. Fazer a denúncia de um caso de assédio e/ou abuso é algo muito difícil para qualquer pessoa, mas para os meninos/homens é ainda mais complicado, pois vivemos em uma sociedade em que ‘homem não chora’ e ‘sabe se defender sozinho’; ou ainda os garotos denunciam as práticas de assédio e/ou abuso e acabam afastados dos clubes de futebol onde atuam, muitas vezes vendo o seu sonho escorrer pelas mãos.

O apoio que o atleta precisa vem de fora, ou seja, de alguém que não está envolvido com a rede que o cerca dentro do treinamento. Enquanto o atleta não enxergar essa pessoa de confiança que poderá lhe ajudar não irá falar sobre ou denunciar os assédios e/ou abusos sofridos. O esporte reflete as mudanças culturais da população, que de uma forma geral clama por atenção e providências em relação ao assédio e ao abuso. É importante conscientizar os profissionais que trabalham junto com os atletas e lembrar sempre que: assédio sexual é crime!

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), Gláucio Araújo de Oliveira, é responsável por um projeto de prevenção ao assédio moral e sexual no ambiente esportivo, por meio do projeto que envolve a assinatura de termos de cooperação entre o Ministério Público do Trabalho e confederações de esportes diversos, visando gerar ações conjuntas concretas de combate ao assédio a atletas. A iniciativa foi do setor jurídico das confederações brasileiras de ciclismo, ginástica e esportes aquáticos. Inicialmente a ação seria regional, mas o procurador considerou a importância do projeto e o ampliou para o âmbito nacional.

Após os ginastas brasileiros denunciarem os casos de assédio e abuso sofridos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) implantou em março de 2018 o Canal de Ouvidoria do Conselho de Ética, uma ferramenta para que os atletas, de maneira sigilosa, façam as suas denúncias e estas sejam apuradas e combatidas. Porém, esse canal é destinado apenas às denúncias relacionadas diretamente a pessoas ligadas ao COB. Representantes do COB e da ONU Mulheres discutiram as diretrizes para a elaboração da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Abuso Sexual que será implementada futuramente pelo COB.
Lembrem-se: Assédio sexual é crime e deve ser denunciado para evitarmos outros casos no esporte!





Thaisa Rodbard Mileo - professora nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.



Estágio: comunicação, administração e logística estão entre as áreas que mais cresceram em 2018


Em contrapartida, psicologia e direito seguem em queda, de acordo com balanço especializado



O cenário econômico desfavorável no mercado celetista intensificou as buscas dos estudantes por uma oportunidade de estágio. A modalidade, que vem se estabilizando desde o ano passado, já apresenta uma retomada de vagas significativa e atrai os jovens a procura de uma colocação para não ficarem à margem do mercado de trabalho. Como prova disso, a Companhia de Estágios, – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee – registrou em seu ultimo balanço interno uma elevação, não só na oferta de vagas, como também no interesse dos jovens.

Os números indicam as áreas que, mesmo em meio aos percalços da economia brasileira, apresentaram um crescimento na demanda por estagiários dos últimos anos. De acordo com especialistas do setor, esse cenário representa um status de reestabelecimento na categoria. Portanto, para os estudantes que estão tentando dar os primeiros passos na carreira profissional, o momento se mostra bastante oportuno, e, para aqueles que buscam acompanhar as tendências de mercado, é possível visualizar um panorama sobre os setores em alta atualmente.

Carreiras promissoras

Dados da Companhia de Estágios demonstram que, comparando o número médio de vagas de 2018 com os dois últimos anos, o cenário atual se mostrou muito promissor para os estudantes que buscam uma oportunidade nas áreas da comunicação. De acordo com os índices, o número de vagas dobrou nas subáreas dessa modalidade, especialmente nos cursos de marketing, publicidade e propaganda e jornalismo. Mas outra área de humanas também se destacou: a administração. Não é novidade que esse é um campo popular tanto entre os estudantes como entre as empresas, mas a área registrou um crescimento impressionante de 93% no mercado de estágio.

Já as ciências exatas também estão bem representadas. O setor de tecnologia da informação teve crescimento de 77% no número de vagas de estágio abertas. Com a modernização dos processos corporativos, esse profissional vem sendo cada vez mais requisitado para trabalhar com banco de dados, desenvolvimento, infraestrutura, redes, segurança, gestão de recursos, entre outras funções. E, com o avanço da tecnologia, essa demanda tende a crescer ainda mais. As áreas de engenharia também tiveram bom desempenho apesar da crise da construção civil.

Registro de baixas

Por outro lado, alguns campos de atuação vêm apresentando um declínio constante no último triênio. No lado das humanas está o curso de psicologia, que registrou uma queda de 6%. Mas o responsável pelo maior percentual negativo foi o curso de direito, que apresentou uma redução de cerca de 1/4 do volume de vagas.

Mercado atrativo eleva expectativas

Embora também tenham amargado as consequências da crise, os programas de estágio já deram sinais significativos de melhora. Mesmo diante da recessão econômica que se instalou pelo país nos últimos anos, os dados apontam que a oferta de vagas de estágio subiu e tende a se elevar ainda mais até o final desse semestre. Segundo Tiago Mavichian, diretor da recrutadora, a abertura de novas vagas já superou o número de postos fechados em decorrência da crise e a tendência é que o quadro continue favorável.

“2018 começou bem, nos primeiros seis meses do ano houve um aumento de 34% na abertura de vagas em relação ao mesmo período do ano anterior. Para se ter uma ideia, esse índice representa quase 60% do volume total oferecido em 2017. E, no segundo semestre, o histórico regista uma tendência de crescimento que também é esperada para este ano” – afirma o executivo. E, diante desses dados e projeções animadoras, é claro que os estudantes não iam ficar de braços cruzados, de acordo com Mavichian em 2017 já houve um recorde no número de inscrições e, se as previsões se confirmarem, pode ser que haja um novo ainda esse ano. “As inscrições do primeiro semestre já correspondem a 55% do total de estudantes do ano passado” – explica o diretor.

Maior oferta

Apesar de figurar no segundo lugar no balanço médio sobre o crescimento da oferta de novos postos, o curso de administração lidera o ranking quando se trata da soma total de vagas abertas. De acordo com o balanço realizado pela recrutadora esse campo de atuação representa cerca de 22% do total de oportunidades de estágio.

Para Rafael Pinheiro, gerente de recursos humanos, a justificativa para esse índice positivo se deve à amplitude de atuação que esses profissionais possuem no mercado: “Pode até parecer clichê, mas as possibilidades de trabalho na área de administração são maiores, é uma grande área que, posteriormente, exige uma especialização em algum nicho. No entanto, a primeiro momento, o estagiário consegue atuar em diversas funções relacionadas e ter um panorama do fluxo de trabalho, além de ter um contato maior com diferentes setores e ver qual se identifica mais” – explica o especialista.

Como se destacar em meio à alta concorrência

Segundo o gerente de RH, o aumento na oferta de vagas gera, consequentemente, uma procura acentuada por parte dos estudantes. Por isso, a dica do especialista para quem quer se destacar da grande concorrência, é investir em qualificação. “Como a experiência prévia na área é um requisito dispensado para o desempenho do estágio, são as habilidades, as competências e os cursos de especialização que podem fazer toda a diferença entre dois candidatos da mesma graduação disputando uma vaga” – explica Pinheiro.

De acordo com o especialista há várias maneiras de trabalhar o desenvolvimento das competências individuais para ter aptidão ao desempenhar determinadas atividades. Por isso, o conhecimento não precisa vir, necessariamente, através de uma função anterior. Se o orçamento estiver mais apertado é possível apostar, até mesmo, em trabalhos voluntários ou estágios não remunerados. Além disso também há cursos online grátis ou com o valor acessível para incrementar o currículo. Mas se for possível investir em uma especialização, Pinheiro indica os cursos de idiomas, que são um grande diferencial e podem ajudar a enriquecer o portfólio de quem está em busca de uma oportunidade, especialmente se for o primeiro emprego.

Aumentando as chances de sucesso

Mesmo diante da disputa acirrada e da redução de ofertas em algumas áreas do conhecimento, os programas de estágio ainda se mostram mais atrativos para os jovens em início de carreira. Ao contrário do mercado celetista, que caminha a passos lentos e ainda não conseguiu se estabilizar, o estágio segue apresentando números atrativos e projeções de crescimento. Portanto, Pinheiro afirma que o momento é oportuno para diversificar a procura por uma colocação: “Para isso é possível usar estratégias de networking e ferramentas que auxiliem na busca pela vaga, como o uso de diferentes plataformas especializadas, redes sociais e recrutadoras. Além de procurar nos variados nichos possíveis dentro da área de atuação e, mais uma vez, aumentar a competitividade apostando em especialização” – finaliza o especialista.



Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources


Positivo aposta em nova geração de professores para mudar a educação do país


Divulgação


Universidade lança Centro de Licenciaturas e investe na formação de educadores


O número de cursos de Pedagogia no Brasil teve aumento de 85% entre 2002 e 2007 e, de 2008 até 2017, um aumento mais tímido: 3%, segundo dados do MEC. Embora essa proliferação de cursos possa parecer uma boa notícia, o economista e reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins, afirma que é preciso ter cautela. “O aumento na oferta de cursos não está relacionado com formação de qualidade”, alerta. O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), reforça a afirmação do professor. Em 2017, dos 1.212 cursos de Pedagogia no Brasil, 73% receberam nota abaixo de 4 no exame, o que é considerado abaixo da média.

O Brasil tem 2,2 milhões de professores atuando na Educação Básica. Segundo o Censo da Educação Superior de 2017, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 9,2% dos calouros - quase 300 mil universitários - ingressaram na Educação Superior se matriculando em um curso de Pedagogia. Por outro lado, mesmo sendo a profissão mais numerosa do país, a carreira de professor não está mais entre as preferidas dos brasileiros. Há dez anos, o interesse dos jovens era de 7,5% - e hoje caiu para 2,4%, segundo dados do relatório Políticas Eficientes para Professores, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Uma pesquisa do Ibope Inteligência mostra ainda que metade dos docentes não recomenda a própria profissão.

Para Pio Martins, três fatores contribuem para esse desinteresse: “o fato de a maior parte dos empregos estar no setor público e, no caso do Ensino Fundamental, com predominância das prefeituras e, em decorrência disso, os salários médios comparados com outras profissões são baixos, além da quase impossibilidade de progressão significativa na carreira e na escala de salários”, enumera. Já para a professora Esther Cristina Pereira, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), viver a sala de aula hoje em dia não é fácil, principalmente porque a sociedade não valoriza o professor. “O negativo de uma criança é jogado para a escola, quando, na verdade, a responsabilidade por acompanhar o desenvolvimento e incentivar o estudo é papel da família. Esse cenário é o grande desmotivador para nossos futuros docentes”, avalia.

Contrariando esse cenário, a Universidade Positivo, de Curitiba, desafia o mercado e lança o Centro de Licenciaturas, com seis cursos disponíveis para 2019: Ciências Biológicas, Educação Física, Física, Matemática, Pedagogia e Química. “Mais importante e urgente que a demanda de mercado é o investimento que devemos fazer no futuro da educação brasileira. E não vejo outra forma de investir na educação senão começando pela formação de bons professores”, justifica o reitor.

Segundo o Censo Escolar da Educação Básica 2017, do Ministério da Educação, cerca de 15% dos professores que atuam na Educação Básica não têm ensino superior, sendo que a Educação Infantil é a área com o maior percentual - 24,3% não têm diploma universitário. Segundo Pio Martins, com a falta de professores qualificados, principalmente para a Educação Básica, tanto a carreira quanto os salários deverão passar por uma fase de melhora nos anos futuros. “Como não basta um professor conhecer os conteúdos de alguma disciplina, mas é necessário que ele desenvolva as habilidades e métodos de ensinar, as licenciaturas que a UP propõe pretendem fornecer os dois elementos: os conteúdos científicos das disciplinas e a formação para o ofício de ensinar”, conta.

O Centro de Licenciaturas da Universidade Positivo conta com o Núcleo de Práticas Pedagógicas que, de acordo com a coordenadora do curso de Ciências Biológicas da instituição, Ana Meyer, trabalhará de forma interdisciplinar, envolvendo as seis graduações por meio de seminários e projetos de intervenção. Há, ainda, a possibilidade do estudante ter a formação bilíngue, já que o ensino do Inglês faz parte da matriz curricular dos cursos. Outro diferencial é uso de TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação), para preparar o futuro professor para uma educação em constante evolução.

De acordo com Ana Meyer, a realidade da educação brasileira tem duas faces. “Pode ser desestimuladora, mas também pode ser um desafio. Uma nova geração de professores pode mudar essa realidade é a única solução para uma sociedade mais justa”, ressalta. Ainda segundo ela, não existe mágica e a curto prazo - e o reconhecimento da profissão de professor não ocorrerá por decreto. “A médio e a longo prazos, nós, professores e gestores, devemos trabalhar para formar uma nova geração de educadores, com nova visão sobre a docência, ou seja, a docência não pode ser vista com a visão estreita daquele que apenas transmite um saber, mais sim do profissional que produz conhecimento e novas metodologias de ensino”, argumenta.

Para ela, o professor deve ser compreendido como um pesquisador e, como tal, adquirir conhecimentos e condições de influenciar ou modificar políticas educacionais. “Obviamente, a ampliação do reconhecimento social e uma remuneração mais justa também contribuem para tornar a docência mais atrativa”, conclui.



Ensinar tem a ver com estar junto


Incentivos simples podem contribuir para que os pequenos cresçam mais confiantes e encarem a vida de maneira mais saudável



Fazer com que as crianças percebam que suas ações fazem parte de um movimento maior é um grande desafio para pais e educadores. Recolher os brinquedos faz parte da organização da casa, cooperar com os colegas faz parte da organização da escola, reduzir a produção, reciclar e compostar o lixo faz parte da organização da cidade e do planeta. Estes são pequenos exemplos de como as ações de cada pessoa não são isoladas no mundo. Estamos conectados, vivendo na mesma rua, na mesma cidade, no mesmo planeta que 7,6 bilhões de pessoas. Mas como iniciar e quais os retornos deste diálogo com as crianças?
Uma pesquisa realizada na Universidade de Montreal com 78 pais e filhos divulgada em 2015 pela Revista Crescer mostrou que, quando a autonomia é incentivada em crianças, há um impacto positivo na função executiva, um dos pilares do desenvolvimento cognitivo. Essa função engloba o raciocínio, a capacidade de resolução de problemas e flexibilidade de tarefas, além da capacidade de planejamento e execução de atividades.

Márcia Murillo, pedagoga que atua na área de Educação da Mercur, entende que desde cedo é preciso criar momentos de diálogo e reflexão sobre o mundo que nos cerca com as crianças. "É um trabalho cotidiano, de incentivo, de conscientização e de apoio. Ensinar tem a ver com estar junto. Tem a ver com escuta das crianças neste espaço de começos na vida. Pensar em assuntos desta natureza com as crianças desde pequenas, possibilita que cresçam em ambientes críticos, reflexivos e democráticos", ressalta.


Incentivo e confiança

Incentivo e confiança na realização de tarefas da vida diária, como se alimentar, servir um copo de água ou arrumar a mochila são pequenas ações cotidianas, com rotinas, que auxiliam a criança a compreender suas possibilidades e lugar no mundo. A pedagoga ressalta que o papel dos pais neste processo é participar, acompanhar de perto, dialogar, mostrar, fazer com que pensem sobre suas atitudes e, acima de tudo, estar perto. "Qualquer fato, qualquer pergunta pode virar chancela ou abertura para uma importante conversa. Se algo quebrou, podemos explicar que tem conserto e não precisa comprar algo novo. Podemos consertar juntos, se for possível. Precisamos ensinar a cuidar, antes das coisas materiais, das relações que temos, das que podemos ter. O que é meu, o que é do meu amigo, o que é nosso, o que é do mundo e como me relaciono e aprendo com isso? Como me cuido? Como cuido do meu amigo?", questiona.

Ela alerta ainda sobre a importância de explicar para a criança que toda escolha gera consequências e de instruir sobre reflexão antes das escolhas. No início será difícil compreender os desdobramentos, mas neste momento os pais podem ajudar a nomear e validar sentimentos como a frustração ou a raiva, por exemplo, que serão temporários e podem ensinar que é preciso manter o que foi pré-estabelecido.

É importante também incentivar a persistência. Pode parecer difícil para uma criança conseguir montar um quebra-cabeças. E é mesmo! Os pais precisam incentivar que siga tentando ao invés de fazer por ela. Isso fará uma diferença enorme no futuro.

Desenvolvimento por fases ou etapas

O que esperar em cada idade da criança? Segundo a pedagoga há importantes fases ao longo de uma vida. "Nascemos, mas não sabemos tudo o que nos espera, nem das dificuldades de viver. Uma criança precisa estar junto com os adultos para ser acolhida e constituir seu próprio caminhar, ao longo de sua vida. Não saberá tudo logo que nasce. Precisará "COMviver" para entender, aprender, ler e agir no mundo em que vive, seja na sua casa, na sua escola, com seus amigos, enfim. Aprendizagem, autonomia, convivência tem a ver com isso, com o grau de entendimentos de "combinados" sociais que permeiam nossas relações e nossos fazeres e não com tarefas organizadas por idade", comenta.


Inspiração

Um convite para que pais e educadores se inspirem como agentes de transformação é a série 'Corações e mentes', que apresenta ações realizadas por oito escolas que repensaram seus processos de ensino e aprendizagem. 

Toda sexta-feira do mês de outubro, um novo capítulo foi ao ar no GNT. A série segue disponível no VideoCamp. A Mercur é apoiadora da iniciativa que pretender mostrar como essas iniciativas contribuem para que jovens, crianças e adultos se tornem criadores de novas formas de ser, conviver e pensar, e que coloquem em prática mudanças cruciais em suas vidas e comunidades. Saiba mais neste link.



2019 PODE SER O ANO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA


A tecnologia chegou à sala de aula, e não há indícios de que ela irá sair. A rede mundial de computadores é utilizada desde o uso de imagens para ilustrar alguma paisagem ou até mesmo reforços para atividades passadas em sala. Utilizar os dispositivos usados em casa para serem aliados no aprendizado pode ser uma grande vantagem para professores, escolas e os alunos, e isso vai além das aulas de informática.

Segundo a Pesquisa TIC Kids Online 2017, feita pelo Comitê Gestor da Internet, 44% dos jovens entre 9 e 17 anos acessam a rede somente pelo telefone móvel. O número simboliza cerca de 24,7 milhões de crianças e adolescentes, e este número deve aumentar cada vez mais.

Levar mais inovação para o ambiente escolar também é estar dialogando na mesma linguagem que os alunos. Como isso pode ser melhor aproveitado em sala? Fundadora e CEO de uma ferramenta psicossocial que traz temas delicados para a sala de aula, o Timokids School, Fabiany Lima comenta pontos que mostram como o uso de ferramentas adequadas pode ampliar os horizontes do conteúdo passado, para além da grade básica curricular:


ATENTO ÀS TENDÊNCIAS - muitas modas vêm e vão e é preciso estar atento para não apostar em uma tecnologia que vá ficar obsoleta no futuro. É importante perceber o que as crianças gostam de acessar e assistir pois dessa forma conversamos com elas com mais proximidade;


TEMAS ALÉM DA GRADE CURRICULAR - agregar mais dinamicidade ao conteúdo obrigatório é algo essencial, mas temas que não fazem parte dessa grade também podem ser introduzidos com o uso das ferramentas corretas. Assuntos relacionados a comportamento, novas experiências, vivências coletivas, entre outros, podem ser aprimorados com essas plataformas;


ATUALIDADES - a tradicional atividade de comentar as notícias da semana a partir de uma revista não precisa ser abolida, mas pode ser incorporada para o meio digital. Atualmente um fato acontece e já está nos streamings de vídeo, sem ser necessário o intermédio de emissoras de televisão. Isso pode ser um trunfo para comentar os acontecimentos do dia a dia;


CONTEXTUALIZAR CONFLITOS EM SALA – um dos pontos principais que fazem os gadgets terem tanta aderência com crianças e adolescentes é a proximidade que eles trazem com pessoas e locais distantes. Utilizar ferramentas com atividades de conscientização sobre bullying e outros pontos críticos pode criar um diálogo e aproximar o aluno de quem está fisicamente ao lado, mas se encontra longe no cotidiano: seus colegas.





Fabiany Lima - empreendedora, mãe de gêmeas, fundadora e CEO do Timokids, ferramenta multilíngue psicossocial utilizada em 197 países.



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