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terça-feira, 13 de novembro de 2018

O sonho de muitos pais: quando um bebê começa a dormir a noite inteira?


 
Pais devem estar atentos ao sono do bebê (Marcelo Matusiak)


Para isto acontecer um estado de equilíbrio deve estar acontecendo também, pois muitos fatores negativos podem estar atuando e atrapalham o relógio biológico



Uma das primeiras coisas que a mãe ouve, ao anunciar que está grávida é que não terá mais uma noite inteira de sono. O pediatra do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Renato Santos Coelho, explica que usualmente o ritmo dia-noite, o relógio biológico, amadurece por volta dos 2-4 meses de idade. Então, o esperado é que ele possa estar dormindo um sono noturno longo ( 5-7 horas contínuas) a partir dos 4 meses. Porém, isso nem sempre acontece e para esses casos há uma série de orientações que podem ajudar.

- Os pais nunca devem tomar uma medida mais drástica sem uma orientação médica. O sono causado de forma medicamentosa pode interferir no processo do desenvolvimento do cérebro que é imaturo ainda – afirma.

A música, usada com alguns critérios, pode ser um facilitador. A lógica é que seja algo calmo, melodioso e com uma entonação como são as clássicas músicas de ninar. No entanto, o silêncio total pode ser a estratégia a ser seguida.

Um dos mais importantes procedimentos é identificar o porque o bebê não está conseguindo ter o equilíbrio necessário para que o sono fisiológico possa acontecer.

- O distúrbio do sono de um bebê não pode ser visto como um sintoma que deva ser resolvido a qualquer preço. É um sintoma bem complexo. Usualmente ele é apenas a ponta do iceberg, dependendo da causa a estratégia de tratamento muda completamente – completa o médico.
Do outro lado, há os bebês que dormem muito e, esses, também precisam de uma observação. 

Quanto à iluminação o recomendado é o escuro para diminuir o estímulo que a luz faz no adormecer e no despertar, mas também para facilitar a vigilância dos pais e o manuseio do bebê. Neste período pode-se usar uma iluminação de assoalho ou de piso, tipo as que salas de cinema usam. Não tem uma cor de luz que faça diferença, e sim a intensidade.



Marcelo Matusiak

Os desafios de cursar uma faculdade em outra cidade


Escolher a faculdade é um passo importante e desafiador para um futuro promissor. É preciso estar preparado para estudar longe de casa. Esse movimento migratório de estudantes é comum no Brasil, uma vez que as grandes metrópoles, como São Paulo, oferecem ótimas oportunidades de carreira por possuírem instituições de ensino de qualidade e grandes empresas nacionais e multinacionais.

Cidades do interior também são destinos de estudantes em busca de boas oportunidades, onde se concentram um grande número de universidades estaduais e federais, além de ótimas universidades privadas. Independente da cidade a ser escolhida para morar, faz toda a diferença se sentir em casa, amparado e com uma estrutura ideal para viver esse período focado nos estudos. 

Confira algumas dicas para driblar os obstáculos e as vantagens dessa experiência para quem está fazendo as malas para morar em outra cidade:


Bem-vindo a sua nova rotina!

As primeiras semanas parecem muito atribuladas para quem sai da casa dos pais. Fazer a própria comida, ir ao supermercado e lavar a roupa são algumas das atividades básicas do dia a dia. Faça uma lista das suas atividades, dias e horários das novas obrigações. É uma forma de se organizar e não deixar nada para trás.


Saudades de casa

É natural que, em qualquer momento dessa fase, o jovem sinta falta dos pais e dos amigos. Moradias compartilhadas podem ser uma boa alternativa para viver essa fase da vida. Segundo Juliano Antunes, CEO e cofundador da ULIVING, empresa pioneira em residência estudantil no Brasil, reforça essa ideia. “Escolha um local em que exista interação entre os estudantes, que possua ambientes de convivência. Além disso, é importante ter sempre alguém 24 horas à disposição dos jovens para que nunca estejam ou se sintam sozinhos”.


Estrutura

É importante que o jovem tenha ao seu alcance tudo o que ele precisa para dar o melhor de si na faculdade. Para estudar, uma sala reservada e silenciosa pode aumentar o rendimento. Descansar não é menos importante. “Na ULIVING, os apartamentos - individuais ou compartilhados - são mobiliados –com camas confortáveis, mesas para estudo e armários individuais com chave. Oferecemos também sala de tv, sala de estudo, lavanderia, cozinha equipada e espaço para eventos”, afirma Juliano. 


Celebrar as vantagens

Sair de casa também traz muitas coisas boas! Além da liberdade para definir horários e a rotina, a convivência com outras pessoas pode proporcionar uma troca positiva de experiências e maturidade para enfrentar a vida adulta. “A residência estudantil cria o ambiente ideal para que os jovens se formem não só na faculdade, mas também auxilia na transição para a vida adulta, com conforto e segurança”, completa Juliano.




Estudar e trabalhar no Canadá: é possível?




Estudar fora do país é o sonho de muitos brasileiros. Nos últimos anos, o Canadá tem sido um dos principais destinos não só dos brasileiros, mas de pessoas ao redor do mundo inteiro. Qualidade de vida, saúde garantida e educação de alto nível são os motivos que pesam na escolha do país. Mas como se manter durante os estudos? O eTA Canadá Visa preparou um material para te ajudar a descobrir como é possível estudar e trabalhar legalmente no país.






7 dicas para escolher a escola ideal


  

O ano letivo está chegando ao fim e com isso vem aquele momento preocupante e questionador para os responsáveis: trocar ou não o filho de escola?
Pensando na importância da escolha da instituição de ensino para o desenvolvimento das crianças, a Rabbit Partnership, empresa pioneira em consultoria educacional, aponta alguns pontos que devem ser levados em consideração na hora da decisão.

  1. Verifique a proposta pedagógica
A questão mais importante na hora de escolher a escola certa para o seu filho é avaliar a proposta pedagógica. Assim, você terá a oportunidade de conhecer a filosofia, o que ela prioriza, as formas que ensina e os sistemas de avaliação.

  1. Análise da equipe
Na visita à instituição de ensino, observe como os alunos são tratatos pelos colaboradores. Pergunte para a direção e coordenação quanto à experiência, currículo e se existe algum programa de capacitação e aprimoramento pedagógico do corpo docente.

  1. Atividades diferenciadas
Atualmente, a maioria dos pais não possui disponibilidade para levar e buscar as crianças em muitas atividades ao longo do dia. Verifique se a escola disponibiliza para os alunos um programa bilíngue, esportes, tecnologia, educação financeira, emocional, entre outros.
  1. Interação entre escola e família
É imprescindível que a escola crie estratégias para auxiliar a família na compreensão e acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem do filho por meio de uma boa comunicação online e off-line, atividades com a família na escola, apresentações e palestras.
  1. Referências

Busque referências e indicações com outros pais e alunos. São eles que estudam na instituição, portanto, poderão falar com mais sinceridade os aspectos positivos e negativos da escola.

  1. Estrutura
Conhecer o local onde seu filho estudará é muito importante antes de tomar uma decisão. Verifique a sala de aula, refeitório, banheiros, quadra e outros ambientes.


7. Certificado de qualidade

Somente as instituições que participam ativamente do Programa Best Quality recebem a comprovação de excelência com práticas recorrentes de gestão, qualidade pedagógica e ótima comunicação.
O Programa Best Quality é auditado pela Rabbit Partnership (www.rabbitmkt.com.br)

Pais ainda não sabem lidar com o xixi na cama e quase 100% das crianças são punidas


A punição quase sempre é verbal, seguida por castigos e, infelizmente, muitas vezes por meio de agressão física


Pesquisa realizada na Universidade Federal de Juiz de Fora, publicada no Journal of Urology, uma das mais importantes revistas científicas na área da urologia, revela que crianças com enurese tem alto risco de sofrer alguma punição, principalmente com palavras ofensivas e humilhação. Entretanto, a agressão física também foi observada, principalmente entre pais que sofreram punição na infância por causa do xixi na cama.

Outra pesquisa, desta vez realizada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicada no Jornal de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) observou uma taxa de punição de quase 100% e em metade dos com agressão física. O estudo envolveu 149 pacientes com idades de entre 6 e 18 anos, diagnosticados com enurese.

O transtorno comum que atinge até 15% das crianças com mais de 5 anos de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), pode acontecer devido a fatores genéticos relacionados a quantidade de urina produzida pela criança durante à noite, ou a disfunção da bexiga durante o sono, ocorrendo, portanto, de forma involuntária, sem qualquer culpa por parte da criança.

O xixi na cama, uma condição comum, afeta a vida psicológica e social da criança. Muitas apresentam alteração emocional e/ou comportamental, como tristeza, alteração do humor, vergonha, baixa autoestima, sensação de culpa, insegurança, isolamento social, baixo rendimento escolar, entre outros. Os pais, por não entenderem bem o problema e estarem estressados, muitas vezes são intolerantes e, por fim, acabam punindo a criança.

De acordo com Dr. Atila Rondon, Urologista, com atuação em Urologia Pediátrica, os pais entendem a enurese como falha no processo educacional dos filhos. "Muitas vezes as famílias ficam estressadas, gerando ansiedade e conflitos. Além de significativa perda de qualidade de vida de todos os envolvidos".

O apoio da família é fundamental para o sucesso no tratamento. "Quem sofre de enurese precisa ser atendido por profissional especializado. O xixi na cama é uma realidade, mas ainda continua sendo tratado como se fosse um grande segredo de família", diz Profa. Dra. Cacilda Andrade de Sá, da Faculdade de Medicina da UFJF e Coordenadora do serviço de Psicologia do Ambulatório de Enurese do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF).

Segundo a Sociedade Internacional de Continência em Crianças (ICCS), a punição não apresenta nenhum benefício terapêutico para a enurese. Ou seja, submeter a criança a qualquer tipo de bronca ou castigo, não resolve o xixi na cama. Pior ainda, esta conduta tende a aumentar a ansiedade e outros efeitos psicológicos sobre a criança, o que pode piorar consideravelmente a situação.


Diagnóstico

Com muita frequência, os distúrbios miccionais não são valorizados nas consultas de rotina, por isso, observar a criança e estar atento aos sinais é fundamental para o diagnóstico. Sabe-se que há grande influência genética, ou seja, se o pai ou a mãe fizeram xixi na cama na infância, o filho tem 44% de chances de também apresentar a enurese. Caso os dois tenha sofrido com o transtorno, este índice sobe para 77%.


Tratamento

O acompanhamento psicólogo é de grande ajuda quando identificados efeitos psicológicos associados. O profissional pode auxiliar na recuperação da autoestima das crianças e também orientar os pais sobre como lidar com o transtorno.







A necessária regulamentação da desistência da compra de imóveis no Brasil



O distrato na compra de imóveis, ao lado dos atrasos nas entregas de unidades na planta, é um dos principais problemas que afetam as relações entre consumidores e construtoras e incorporadoras no Brasil. Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que regulamenta a “desistência” do contrato de compra de imóvel. Uma série de propostas se arrastam nas duas casas legislativas, mas teve um passo importante recentemente. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou emendas ao PLC 68/2018, que fixa direitos e deveres das partes nos casos de rescisão de contratos de aquisição de imóveis em regime de incorporação imobiliária ou loteamento. Agora, o tema será avaliado no Plenário do Senado.

Ainda que questionado por parte dos senadores, é inegável que se trata de importante avanço, na medida em que regra consequências para o adquirente e para o incorporador e, assim, traz mais segurança jurídica às suas relações e para a economia do país, tão sensível aos reflexos do cenário imobiliário. A esse respeito, aliás, além de certamente contribuir para a retomada do crescimento do mercado imobiliário brasileiro, a conversão do projeto em lei possivelmente resolverá milhões de processos judiciais que tratam do tema e aguardam decisão no Judiciário, em especial porque, se aprovado, o projeto irá ao encontro da jurisprudência que vem se formando em nossos tribunais.

De acordo com o texto aprovado no Senado, o atraso de até 180 dias para a entrega do imóvel não gerará ônus para a construtora. Se houver atraso maior na entrega das chaves, o comprador poderá desfazer o negócio e terá direito a receber tudo o que pagou de volta, além da multa prevista em contrato, em até 60 dias. Se não tiver multa prevista, o cliente terá direito a 1% do valor já desembolsado para cada mês de atraso.
Além disso, permite que as construtoras fiquem com até 50% dos valores pagos pelo consumidor em caso de desistência da compra, quando o empreendimento tiver seu patrimônio separado do da construtora (mecanismo chamado de patrimônio de afetação). Tal sistema foi criado após a falência da Encol, pois, com o patrimônio afetado, as parcelas pagas pelos compradores não se misturam ao patrimônio da incorporadora ou construtora e não poderá fazer parte da massa falida caso a empresa enfrente dificuldades financeiras. Para os demais casos, ou seja, fora do patrimônio de afetação, a multa prevista para o consumidor é de até 25%.
Além de regrar o limite da multa aplicável, o projeto aprovado também traz maior segurança jurídica ao prever que haverá o desconto da comissão de corretagem, dos impostos incidentes sobre o imóvel, de eventuais taxas de condomínio e de espécie de aluguel, conforme valor previsto em contrato, ou se não houver essa previsão, conforme valor fixado em juízo, caso a desistência ocorra após o adquirente entrar no imóvel.
A devolução do dinheiro para o adquirente será feita em parcela única até 30 dias após o habite-se do imóvel construído sob o regime de afetação (e não mais de forma imediata, como tem sido entendido pelos nossos tribunais) ou em até 180 dias após a assinatura do distrato, quando o imóvel não estiver submetido a tal regime.

O projeto reforça a necessidade imediata de um norte regulatório sobre a desistência da compra de imóveis no país. Os consumidores e as incorporadoras necessitam de uma maior segurança jurídica para realizar seus negócios e firmar os contratos.






Gustavo Milaré - advogado, mestre e doutor em Direito Processual Civil e sócio do escritório Meirelles Milaré Advogados

A Cultura da Netflix: Liberdade e Responsabilidade e o que isso significa para o RH?



Aqui na Qulture.Rocks somos grandes fãs da Netflix, e acreditamos que a empresa tem uma das culturas corporativas mais fascinantes do mundo. As culturas podem ser agregadas em alguns grandes arquétipos, como as de alto-desempenho, camaradagem, diversão e culturas de formalidade e hierarquia (estas categorias são bastante fluidas, e não são de maneira nenhuma mutuamente exclusivas).
Dentre as culturas de alto desempenho, três se destacam bastante: a Bridgewater Associates, um fundo de investimentos Americano, a AB InBev, cervejaria que conta com acionistas Brasileiros (e uma filial muito conhecida no Brasil: a Ambev) e a Netflix, gigante do entretenimento online e único grande destaque do mundo de tecnologia e do Vale do Silício.

Mas, o que são culturas de alto desempenho? São culturas empresariais em que o baixo desempenho – não entregar resultados, ou não agir de acordo com a própria cultura – são comportamentos pouquíssimo tolerados. Em outro extremo, podemos pensar no Governo, onde a lei garante que colaboradores de baixíssimo desempenho tenham empregos garantidos para a vida toda. As culturas de alto desempenho também têm um aspecto comum: são mais polêmicas, agradam a poucos, mas possuem fãs ferrenhos, que não as trocam por nada. As bases da cultura Netflix, em que o slide de capa original da apresentação de cultura deles é: “Liberdade e Responsabilidade”. A Netflix gosta de definir a sua cultura assim.

Como isso funciona na prática? Basicamente, a empresa acredita que é mais produtivo tratar seus colaboradores como adultos responsáveis, do que criar uma série de regras a respeito de como eles devem se comportar, “como se fossem crianças em uma escola primária”, nas palavras de Patty Mccord, ex-VP de Gente da empresa. Mas, como criar responsabilidade? A Netflix acredita que a melhor forma de instigar essa responsabilidade nos seus colaboradores é, como falamos, tratá-los como adultos. Mas o que isso significa na prática? Por exemplo, ao invés de impor regras restritivas a respeito de como seus colaboradores devem tirar férias, a empresa prefere dar aos próprios colaboradores a autonomia para que decidam quantas férias devem tirar, usando seu bom senso e responsabilidade, e sabendo que têm metas e resultados para entregar.

Outro aspecto importante e interessante é a decisão da empresa de dividir praticamente todas as suas informações estratégicas com seus colaboradores. Acredita em comunicar claramente quais são seus desafios estratégicos, sejam eles concorrência, novos produtos ou expansões geográficas, e deixar que estes definam qual a melhor forma de atacá-los. Segundo Patty Mccord, ex-VP de Gente da empresa, “grandes culturas… são criadas contratando gente muito talentosa e adulta, que queira nada mais do que superar grandes desafios, e então comunicar clara e constantemente quais são estes desafios “.

A cultura até hoje “peculiar” da Netflix tem importantes desdobramentos quando falamos de práticas e políticas de RH. Patty Mccord fala em seu novo livro, “Powerful: Building a Culture of Freedom and Responsibility”, que se deu conta de que práticas tradicionais de RH eram inadequadas: “…e mais importante, vi que[as práticas tradicionais de RH eram baseadas em premissas falsas sobre os seres humanos: que a maioria das pessoas precisa receber incentivos externos para que realmente deem tudo de si no trabalho, e que precisam ter sempre alguém que as diga o que fazer. As ‘melhores práticas’ que foram desenvolvidas sobre essas premissas são, ironicamente, contraproducentes, pois desencorajam e tiram poder das pessoas “.

Uma das áreas mais impactadas é a gestão de desempenho, mais especificamente o processo de avaliação de desempenho da empresa. Não há notas, não há avaliação de metas nem competências, e não há um ciclo de tomada de decisões diretamente relacionado às avaliações de desempenho, que se resumem a um ciclo de feedback 360-graus que acontece algumas vezes por ano.






Francisco Homem de Mello - fundador da Qulture.Rocks, startup de tecnologia fundada em 2015, que produz softwares e aplicativos para a gestão de desempenho empresarial. É residente do Cubo Itaú – maior centro tecnológico de empreendedorismo da América Latina. Homem de Mello é especialista e estudioso de culturas organizacionais e gestão de desempenho, e autor dos livros The 3G Way: Dream, People, and Culture e The End of Performance Management (As You Know It), figurando entre os mais vendidos da Amazon em estratégia e negócios.
  

Um terço dos latino-americanos aceitaria postar uma foto nua em troca de dinheiro, aponto estudo


Pesquisa da Kaspersky Lab na América Latina revela também o quão impulsivos e pouco responsáveis os usuários são quando utilizam seus dispositivos


A empresa global de cibersegurança Kaspersky Lab desenvolveu pela primeira vez um estudo exclusivamente regional*, em conjunto com a consultoria de pesquisa de mercado CORPA, para analisar os usuários de dispositivos móveis com relação ao cibercrime e cibersegurança em seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. O estudo faz parte da campanha Ressaca Digital, promovida pela empresa para conscientizar as pessoas sobre os riscos que eles estão expostos na internet e nas redes sociais quando agem despreocupadamente.


O principal objetivo da campanha Ressaca Digital é evitar que os usuários se arrependam após realizar um post, nova conexão ou download por impulso, reduzindo assim possíveis vazamentos de dados pessoais, roubo de identidade, viralização de imagens íntimas, perdas financeiras ou a violação de direitos do menor de idade.

"Por que Ressaca Digital? A Kaspersky Lab identificou que os usuários têm o mesmo comportamento de quando estão em uma festa em suas redes sociais. Por exemplo, eles fornecem muitos dados pessoais e bancários e confiam mais do que deveriam no desconhecido. No dia seguinte, essa ressaca, pouco a pouco, os faz lembrar dos erros e imprudência – e já não há como voltar atrás", explica Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky Lab na América Latina.

De acordo com a pesquisa, 23% dos latino-americanos lamentaram compartilhar uma publicação nas redes sociais por conter imagens vergonhosas de si mesmos ou de outras pessoas em festas ou situações sociais. Outros 19% lamentaram a postagem porque ela continha informações pessoais relacionadas à sua moradia, família, trabalho, localização ou contas bancárias e quantias em dinheiro. Enquanto isso, 18% se arrependem de ter publicado comentários negativos para outros usuários em relação à sua personalidade, etnia ou sexo. 

No entanto, apenas 6% se arrependem de ter publicado fotos com pouca roupa.

Em relação a este último dado, 30% dos latino-americanos estariam dispostos a publicar uma foto nua nas redes sociais por dinheiro, dos quais 44% correspondem a homens e apenas 17% a mulheres. Os argentinos são o povo que lideram este quesito, com 45% dos internautas dispostos a fazê-lo, seguidos pelos mexicanos (31%) e chilenos (27%). Em seguida estão o Brasil (26%), Peru (25%) e Colômbia (24%).




Daqueles que estão dispostos a publicar imagens sem roupas, 58% são argentinos versus 33% das argentinas . Em seguida aparecem os homens mexicanos com 48%, em comparação com 16% das mulheres mexicanas, e os peruanos com 42%, contra 12% de suas compatriotas femininas. Depois, aparecem os brasileiros (41%), chilenos (39%) e, finalmente, colombianos (35%).

Para Carlos Araos, Ph.D em Ciências da Informação e especialista em ciberpsicologia na Universidade Adolfo Ibáñez no Chile, esse comportamento arriscado de alguns usuários está relacionado ao papel da internet na América Latina. "O que aprendemos com base em outros estudos é que, em comparação com outras regiões onde o uso da internet foca-se na busca por informações ou para entretenimento, os adolescentes e jovens-adultos latino-americanos usam a internet para se manter em contato com seus pares e grupos de amigos com a mesma faixa etária. Neste contexto, a importância que damos às plataformas digitais é criada com base na imagem que queremos transmitir de nós mesmo ou, pelo menos, no controle em que somos percebidos pelas outros. Em outras palavras, nossas vidas digitais é pautada em compartilhar uma parte de nós mesmos e, eventualmente, chegamos a ignorar a preocupação com relação à privacidade", afirma o especialista.

O acadêmico acrescenta ainda que o percentual de pessoas em cada país que aceitaria publicar fotos íntimas é muito elevado se considerarmos o uso potencial e descontrolado que pode ser feito com as imagens, principalmente nas redes sociais. "Isto indica, a partir da lógica digital, que o desejo por exposição supera os riscos desta prática, por exemplo, para nossa imagem profissional. Considerando a Argentina, os dados indicam que a sociedade atual dá mais importância para sua aparência física", explica.


Intimidade em risco

A pesquisa identificou ainda que um dos maiores arrependimentos dos usuários é ter compartilhado imagens vergonhosas em redes sociais, tanto suas quanto de outras pessoas. Inclusive, 30% dos latino-americanos admitiram ter enviado fotos íntimas a seu cônjuge ou amigos – destes, 40% são jovens entre 18 e 24 anos. E outros 43% dos entrevistados afirmaram ter recebido algum imagens íntimas de pessoas próximas.

Além disso, a investigação revelou que 27% afirmaram ter tirado fotos ou filmado a si mesmo em uma situação íntima com seu dispositivo móvel – e 32% deles são jovens entre 18 e 24 anos.

Identificou-se ainda que, em média, mais de 70% dos entrevistados armazenam suas fotos e vídeos em seus celulares e que 40% compartilham a senha do aparelho com outra pessoa – situação que pode levar a um vazamento de informações e exposição indesejada. Além disso, 28% dos entrevistados aceitariam dar sua senha e o dispositivo móvel a um estranho por 15 minutos em troca de 20 mil dólares.

"Os respondentes justificam esta decisão porque sabem que mais tarde poderão trocar sua senha, mas a verdade é que compartilhá-la com terceiros, mesmo que sejam familiares ou amigos, é o primeiro passo para acabar, eventualmente, sendo vítima de roubo, chantagem ou golpe. Se a senha fosse a chave para nosso diário, compartilharíamos ela facilmente com os outros? Certamente não e é isso que devemos fazer com as senhas dos nossos smartphones, PCs ou tablets: mantê-las seguras e protegidas", ressalta Bestuzhev.

Em relação ao comportamento das informações nas redes sociais, a pesquisa mostrou que um terço das pessoas possuem um perfil público no Facebook – sendo que 37% deles tem entre 35 e 50 anos. Em relação às contas do Instagram, mais da metade dos latino-americanos usam um perfil público, principalmente jovens entre 18 e 24 anos (39%). O risco aumenta se considerarmos que, em média, 80% dos latino-americanos deixa seus perfis em redes sociais logados em seus dispositivos móveis.

"O risco de ter um perfil público reside no fato de que informações pessoais podem ser vistas por qualquer pessoa e a o proprietário desconhece as intenções de quem o visita e qual será o uso que esta pessoa dará às fotos ou dados publicados", explica Bestuzhev.

Para a Kapersky Lab, o estudo deixa claro a necessidade de mudança de comportamento das pessoas com relação a privacidade. Para aumentar a consciência sobre o tema, a empresa lançou uma tecnologia patenteada de
segurança adaptativa que se ajusta ao estilo de vida do usuário para protegê-lo e alertá-lo sobre os riscos à segurança. Além dos alertas em tempo real, o Kaspersky Security Cloud ainda verifica possíveis vazamentos de dados nas contas/serviços online e auxilia na criação de senhas fortes por meio do Kaspersky Password Manager

*A pesquisa Diagnóstico da Cibersegurança, desenvolvida em agosto de 2018 pela CORPA para a Kaspersky Lab, considerou uma amostra de 2.326 entrevistas online para usuários entre 18 e 50 anos do Chile, Argentina, Peru, Brasil, Colômbia e México.






Kaspersky Lab



Tomada escura ou derretendo: entenda os riscos!


Sobrecarga pode queimar aparelhos e até causar incêndios

Foto: Cocel


Mesmo após a mudança do padrão brasileiro de tomadas e plugues em 2011, regulamentada pela norma NBR 14136, muitas pessoas ainda desconhecem – ou ignoram – os perigos da falta de atenção e improvisações com as tomadas. Os riscos são ainda maiores em imóveis antigos, onde as instalações elétricas podem não suportar as exigências atuais, além de provavelmente não possuírem Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) e Interruptores Diferenciais Residuais (IDR), complementos de segurança obrigatórios pela NBR 5410.

Juntamente com os disjuntores, estes dispositivos são fundamentais numa instalação elétrica, pois protegem, respectivamente, contra sobrecarga e curto-circuitos, fuga de correntes e surtos causados por raios, que podem danificar aparelhos e levam risco à vida dos usuários. É preciso, portanto, estar atento aos primeiros sinais para evitar um contratempo maior. Um exemplo bastante comum, mas que pode passar despercebido é o escurecimento ou até derretimento dos orifícios da tomada.

"As manchas e o derretimento são sinais de sobrecarga de corrente, o que provoca um aquecimento excessivo no conjunto entre plugue, encaixe e fios elétricos", explica Lucas Machado, engenheiro eletricista da STECK Indústria Elétrica. "O motivo mais comum é a incompatibilidade entre a corrente nominal da tomada e a do aparelho. Com os danos do ressecamento, os componentes perdem o isolamento e podem entrar em contato, causando curtos e incêndios".

As tomadas residenciais são divididas entre modelos que suportam até 10A, conhecidas como Tomadas de Uso Geral (TUG), e os que suportam entre 10 e 20A, chamadas de Tomadas de Uso Específico (TUE).

As TUGs são mais comuns, pois abrangem a maior parte das necessidades de uma casa ou apartamento. As TUEs são tomadas "estratégicas", pois foram planejadas para o uso isolado de aparelhos específicos, como micro-ondas, ar-condicionado e máquinas de lavar. O novo padrão evita o encaixe entre plugues e orifícios diferentes, mas improvisações com adaptadores e réguas podem causar sobrecarga e sobreaquecimento no conjunto.

"Existem aparelhos como os secadores, onde a potência pode variar muito de um para outro, o que torna difícil prever uma instalação específica para eles. É preciso estar atento às informações do fabricante e ao notar os primeiros sinais de aquecimento, procure um profissional capacitado para o melhor diagnóstico", finaliza Machado.





STECK Indústria Elétrica
www.steck.com.br
(11) 2248-7000 



Executivas globais veem disrupção como oportunidade e não ameaça, aponta KPMG


Executivas líderes globais aderem à disrupção, são realistas com relação ao crescimento futuro, querem melhorar os processos de inovação e acreditam em programas de apoio à igualdade de gênero. Essas são algumas das conclusões do estudo "Mulheres Líderes Globais" (Global Female Leaders, em inglês), conduzido pela KPMG com 699 executivas de 42 países e 14 setores da indústria.

O estudo revelou que a maioria das entrevistadas (77%) vê a disrupção tecnológica mais como uma oportunidade do que ameaça; 77% confiam no potencial de crescimento das empresas onde atuam; 58% tomaram decisões estratégicas com base em ideias apoiadas por dados; e apenas 28% acreditam que o próximo passo na carreira será dado dentro da atual empresa. Além disso, metade das entrevistadas (51%) acredita que aa empresa cria disrupção no setor, não sendo prejudicada pela disrupção dos concorrentes.

"As executivas em cargos globais de liderança estão muito envolvidas com iniciativas direcionadas para o crescimento e a rentabilidade das empresas. Além disso, o estudo revela que elas estão confortáveis com a utilização da tecnologia e atentas a uma perspectiva de trabalho mais inclusiva e diversificada", afirma a líder do Comitê de Inclusão e Diversidade da KPMG no Brasil, Patricia Molino.


Transformação digital

Outros dados que merecem destaque estão associados à transformação digital. A ampla maioria (93%) vê necessidade de melhorar processos de inovação e execução nos próximos três anos; 77% aumentarão o uso de modelos de dados preditivos; 58% tomaram decisões estratégicas baseadas em ideias com base em dados nos últimos três anos; 48% se sentem à vontade com novas tecnologias, como inteligência artificial, blockchain, realidade mista e impressão 3D.

As entrevistas também demonstraram muito otimismo sobre o potencial das estratégias de desenvolvimento, sendo que 73% esperam crescimento de receita superior a 2%, e apenas 17% esperam que seja inferior a 2%. A respeito disso, as executivas têm como meta o crescimento orgânico, com 45% acreditando que essa seja a melhor estratégia.

Esses resultados estão alinhados com as expectativas de evolução no número de funcionários, com 33% das entrevistadas indicando um aumento de 6% ou mais na equipe. No entanto, as mulheres são mais cautelosas quando se trata do impacto da inteligência artificial na equipe, com apenas 47% declarando que criará mais empregos do que eliminará. Em comparação, 62% dos CEOs disseram o mesmo na nova edição do estudo CEO Outlook, da própria KPMG.

Entre os desafios, as mulheres líderes globais observam a necessidade de mudanças culturais para apoiar iniciativas de igualdade de gênero, com a ampla maioria (83%) acreditando que programas de capacitação para mulheres sejam uma boa maneira de colocá-las em cargos de liderança. Apesar disso, quando perguntadas sobre os fatores que as levaram ao sucesso pessoal, as cotas de liderança foram citadas como sendo as menos relevantes (4%), em contraste com os dois fatores mais importantes citados para o sucesso pessoal, como redes pessoais fortes e boas habilidades de comunicação.


Sobre a pesquisa

A pesquisa foi feita pela internet entre os dias 6 de março e 13 de abril deste ano. Quase 40% das entrevistadas são de empresas com mais de US$ 500 milhões de receita anual e 62% atuam em organizações com receita anual inferior a US$ 500 milhões. O estudo completo está disponível no link - www.kpmg.com/gflo.






KPMG

14% da população mundial ainda não possui acesso à eletricidade, diz estudo da A.T. Kearney


 Conduzido pelo Instituto A.T. Kearney Energy Transition, levantamento associa a falta de acesso à energia com a desigualdade e estagnação econômica ao redor do mundo;
No Brasil, falta de energia tem relação direta com desigualdade educacional,especialmente em áreas rurais


A A.T. Kearney, consultoria de gestão de negócios com mais de 90 anos de trajetória global, acaba de divulgar o estudo Energy Poverty, realizado pelo Instituto A.T. Kearney Energy Transition. O levantamento associa a falta de acesso à energia com a desigualdade e estagnação econômica ao redor do mundo.

Segundo o estudo, garantir energia limpa, sustentável e acessível a todos é uma prioridade para governos mundiais, e uma das Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030. Em 2016, 1,1 bilhão de pessoas (14% da população mundial) não tinham acesso a eletricidade e 2,8 bilhões (37%) careciam de acesso a combustíveis limpos. Desenvolvimento e energia humano estão intrinsecamente ligados: energia é fundamental para prover necessidades humanas, como ar limpo, saúde, alimento e água, educação e direitos humanos básicos; e é essencial para o desenvolvimento de todos os setores econômicos.

O acesso à eletricidade impacta diretamente na desigualdade educacional, especialmente nos países subdesenvolvidos. "O Brasil é um exemplo bastante importante dessa influência", assegura François Santos, sócio da A.T. Kearney Brasil especializado no mercado de infraestrutura. "As crianças com acesso à energia elétrica têm melhor desempenho escolar do que aquelas que carecem desse item", afirma Santos, mencionando estatísticas da região rural brasileira divulgadas pela Unesco.

À medida que a população residente em áreas sem eletricidade cita a educação como um benefício trazido com a energia elétrica, diz o executivo da A.T. Kearney, podemos dizer que o acesso à eletricidade interfere diretamente na tendência dos alunos a repetir os anos escolares. "As crianças precisam da energia elétrica para estudar e fazer o dever de casa. Se considerarmos que, entre as crianças de 3 a 12 anos de idade, uma hora de estudo diário reduz a probabilidade de repetência em 1,6%, então aqueles com acesso à eletricidade tendem a ir melhor e repetir menos anos na escola."


Combustíveis limpos

A análise da A.T. Kearney ainda indica que a falta de acesso à energia afeta principalmente as economias de baixa renda e as áreas rurais. Além disso, revela que, embora a eletricidade esteja avançando, o desenvolvimento de combustíveis limpos está estagnado. Entre 2000 e 2016, o número de pessoas sem acesso a eletricidade caiu cerca de 35%, de 1,7 bilhão para 1,1 bilhão. Nesse período, cerca de 1,1 bilhão de pessoas passaram a contar com eletricidade, excedendo o crescimento populacional no mundo, que foi de 600 milhões de pessoas. A Índia registrou os mais elevados índices, com uma média de mais de 33 milhões de pessoas ganhando acesso a eletricidade por ano.

Em geral, diz o estudo, o acesso a eletricidade e combustíveis limpos varia de acordo com a riqueza econômica média de cada país. Nos países de baixa renda, o percentual da população com acesso a eletricidade varia de 10% a 40%, enquanto a variação nos países de média renda fica entre 40% e 80%. Apenas entre 5% e 30% das pessoas nos países de baixa renda possuem acesso a combustíveis limpos, comparado a entre 30% e 50% nas nações com renda média a baixa.

Graças às políticas e investimentos (da ordem de US$ 334 bilhões), a Agência Internacional de Energia (IEA) estima uma redução global na população sem acesso a eletricidade. A estimativa é que ela caia do 1,1 bilhão registrado em 2016 para 700 milhões em 2030. Entre 2030 e 2040, a redução deve desacelerar, a menos que novas medidas sejam tomadas.

O cenário dos combustíveis não-sólidos é ainda pior. A população global sem acesso a combustíveis modernos deve cair apenas 7% entre 2016 (2,8 bilhões de pessoas) e 2030 (2,6 bilhões de pessoas). Os investimentos precisariam ser quadruplicados globalmente para garantir acesso universal a combustíveis limpos, com cerca de 30% desses gastos alocados na África.


Energias eólica, solar e hidrelétrica

O acesso global a eletricidade ganhou velocidade nas últimas duas décadas, com a crescente adoção de carvão e água como fontes de energia. Uma ampla gama de opções de geração de energia pode ajudar a erradicar a carência e a falta de acesso à energia, desde pequenos dispositivos instalados localmente até soluções de utilities em grande escala. Todas as fontes de energias renováveis, incluindo hidrelétrica, eólica e painéis solares fotovoltaicos, oferecem aplicações escaláveis em alguns locais e com uma variedade de conexões de grid e capacidades de geração de energia. O estudo sugere que o aproveitamento do potencial local de fontes de energia renovável poderia acabar com a pobreza energética em países subdesenvolvidos.

Estas são apenas algumas das constatações do estudo compilado pelo A.T. Kearney Transition Institute. A íntegra do levantamento, com detalhes sobre políticas maturidade das tecnologias de combustíveis e regulamentações pode ser vista
aqui.


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