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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

CAMPANHA CORAÇÃO NA BATIDA CERTA


BRASIL EM AÇÃO PELA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS ARRITMIAS CARDÍACAS E MORTE SÚBITA

 
 - As arritmias cardíacas atingem no Brasil mais de 20 milhões de pessoas, gerando mais de 320 mil mortes súbitas/ano;


- As chances de salvamento sem sequelas, em casos de parada cardiorrespiratória, diminuem a cada 10 minutos;



Uma disfunção que faz o coração bater mais acelerado ou mais lento do que o normal, ou ainda oscile em diferentes ritmos levando a sintomas de batedeira, cansaço, indisposição, tontura, desmaios e até a morte súbita. Estas são as características das arritmias cardíacas, disfunção que atinge mais de 20 milhões de brasileiros e leva a morte de mais de 320 mil por ano, mobilizando a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) a criar uma campanha de conscientização da população leiga em ações de cunho sócio educativa em todo o Brasil. Batizada de “Coração na Batida Certa”, a campanha tem o seu marco em 12 de novembro, Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, data que já faz parte do calendário do Ministério da Saúde.

Em sua 11a edição em 2018, a Campanha está mobilizando médicos em mais de 20 cidades em diferentes regiões do País, distribuindo folders, promovendo palestras, ensinando a aferir frequência cardíaca pela medição de pulso, medindo pressão arterial e ensinando manobras de ressuscitação cardiorrespiratória com massagens e uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático).

“Apesar de promovermos ensinamentos em diversas ocasiões ao longo do ano, o dia 12 de novembro é um marco onde somamos esforços para atingir e impactar o maior número possível de pessoas em praças, parques, aeroportos, shoppings, hospitais, entre outros. Também promovemos ampla divulgação nas mídias sociais e imprensa para levar a informação das ações e de melhoras práticas para combater as arritmias cardíacas e suas consequências”, relata a coordenadora da campanha, Dra. Luciana Armaganijan.

Romulo Estrela – de paciente à apoiador da Campanha

Como em anos anteriores, a SOBRAC busca o apoio de personalidades para literalmente vestirem a camisa da Campanha em divulgações para o público leigo. Em 2018, o ator Romulo Estrela, que há 10 anos descobriu ser portador de Fibrilação Atrial, um tipo de arritmia cardíaca mais frequente na terceira idade e que o fez ser submetido a dois procedimentos de ablação, cedeu sua imagem para vídeo em tom de depoimento e alerta.


PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE ARRITMIAS CARDÍACAS

O que é arritmia cardíaca?

Arritmia cardíaca é a alteração que ocorre na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração e pode provocar modificações do ritmo cardíaco.  
As arritmias podem ser benignas e malignas. Indivíduos diagnosticados com taquicardia, bradicardia ou que já apresentam problemas cardíacos, como infarto e insuficiência cardíaca, estão no grupo de maior risco.


Como ocorre o batimento cardíaco?

O coração possui duas bombas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo, que fazem parte de um sistema elétrico responsável pelo ritmo e sincronização dos batimentos do coração. A regulação desse sistema elétrico é formada por um conjunto de células que geram o estímulo elétrico espontaneamente, denominado nó sinusal.


Qual é o ritmo cardíaco adequado?

A frequência cardíaca é medida pelo número de pulsação do coração por uma unidade de tempo, geralmente em minutos, expressada por BPM (batimentos por minuto). A frequência cardíaca normal é de 50 bpm a 100 bpm. No entanto, quando os batimentos estão em 100 bpm em repouso, são considerados altos; abaixo de 50 por minuto, em situações de repouso, são considerados baixos.

Em algumas situações, como durante exercícios físicos de alta intensidade, estes batimentos podem ir além do normal e podem chegar a 150 bpm. 


Quais são os tipos de arritmias cardíacas?

De forma geral, existem dois tipos de alteração do ritmo cardíaco: a taquicardia, quando o coração bate rápido demais, e bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC). Para estas duas situações é imprescindível o tratamento.


Qual a gravidade?

Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca e morte súbita.


O que é a morte súbita?

A morte súbita cardíaca ocorre de forma instantânea, inesperada, causada pela perda da função do músculo cardíaco. Geralmente, está associada a dois tipos de miocardiopatia: hipertrófica, quando há um aumento no tamanho do músculo cardíaco e que causa arritmia; e displasia arritmogênica do ventrículo direito, quando as células do músculo cardíaco são substituídas por células gordurosas, mas, neste caso, não há relação com a alimentação.


Quem está sujeito às arritmias cardíacas e à morte súbita?

De modo geral, qualquer pessoa pode ser diagnosticada com arritmia cardíaca, independentemente de faixa etária, sexo ou condição socioeconômica. As arritmias cardíacas podem acometer recém-nascidos, jovens saudáveis e atletas.


Quais os sintomas de uma arritmia cardíaca?

Os principais sintomas das arritmias cardíacas são cansaço, palpitações, desmaios, tontura, confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito.


Como é o diagnóstico da arritmia cardíaca?

Quando uma pessoa percebe que seu coração está batendo de forma inadequada, deve procurar um cardiologista para avaliação prévia. O médico fará um exame clínico detalhado e, se necessário, solicitará exames complementares.


Qual tratamento de uma arritmia cardíaca?

Quem determinará o tratamento adequado é o médico especialista em arritmias. Os tratamentos mais comuns são: medicamentoso, por ablação por cateter ou ainda por implante de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como Marca-passo (MP), Cadioversor Desfibrilador Implantável (CDI) ou Ressincronizador.


Como prevenir as arritmias cardíacas e a morte súbita?

Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, manter uma alimentação adequada, não ingerir ou não se exceder no consumo de bebidas alcoólicas e energéticos e não fazer uso de tabaco. Também é importante dar atenção à saúde emocional e evitar o estresse.

Embora toda atividade física e/ou esportiva traga benefícios à saúde, antes de iniciá-la deve-se ter orientação de um especialista.

Por fim, é recomendado consultar-se regularmente com um cardiologista, pelo menos uma vez por ano, e prestar atenção aos sinais do seu coração: pulsações irregulares, batimentos cardíacos intensos e cansaço demasiado sem motivo aparente.


As arritmias cardíacas são malignas?

As arritmias podem ser benignas, mas também podem apresentar alta malignidade. Algumas podem causar falta de ar, dor no peito, desmaios e até morte súbita. Normalmente, as arritmias cardíacas que ocorrem em quem já apresenta problemas cardíacos, como infarto e cirurgias prévias e insuficiência cardíaca, são de maior risco.


Arritmias cardíacas certamente provocam a morte súbita?

Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. Por isso, a rápida desfibrilação e o suporte básico de vida podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Em caso nos quais o acesso aos desfibriladores ocorre no período entre cinco a sete minutos após a parada cardíaca, a sobrevida é maior que 49%.


O que é Fibrilação Atrial?

A fibrilação atrial é um dos tipos de arritmia cardíaca, com prevalência maior entre os idosos, caracterizada pelo ritmo irregular dos átrios (câmaras superiores do coração). A doença afeta 2,5% da população mundial, o que equivale a cerca de 175 milhões de pessoas. Estima-se que até 10% dos indivíduos acima de 75 anos possuam a doença. Com o envelhecimento da população, espera-se um crescimento expressivo da fibrilação atrial no Brasil, sendo cada vez mais importante a propagação de informações sobre a doença e sua prevenção.


O que é um marca-passo?

Marca-passo é um dispositivo implantável que ajuda a regular o batimento cardíaco lento (bradicardia). Um pequeno dispositivo de bateria é colocado sob a pele perto da clavícula, por meio de uma cirurgia. Um fio isolado passa a partir do dispositivo para o lado direito do coração, onde estará permanentemente fixo. Quando o marca-passo detectar uma frequência cardíaca muito lenta ou irregular, emitirá impulsos elétricos que estimularão o coração a acelerar, a começar a bater novamente ou a bater a um ritmo regular. A maioria dos marca-passos tem um sensor que os desliga quando o coração está acima de um determinado nível. Acontece novamente quando o coração é demasiado lento. Geralmente, a alta médica é dada em 1 ou 2 dias após o implante.


O que é ablação?

Ablação é uma técnica na qual um cateter com energia de radiofrequência é utilizado para o tratamento de diversas formas de arritmias cardíacas, inclusive a fibrilação atrial, sendo também o procedimento mais eficiente para o tratamento definitivo da doença. O procedimento consiste na cauterização dos focos arritmogênicos, pela virilha, sem a necessidade de abertura do tórax.  


O que é um CDI?

O Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) é um aparelho que tem por finalidade converter episódios de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (VT) por meio da aplicação de um choque no coração.


Quem precisa de um CDI?

Pacientes considerados de alto risco para ocorrência de arritmias fatais, indivíduos com comprometimento importante da função do coração, ou pessoas com arritmias hereditárias graves potencialmente letais geralmente precisam implantar um CDI (Cardioversor Desfibrilador Implantável). No entanto, apenas um cardiologista poderá indicar ou não a necessidade do aparelho.


Atletas podem sofrer de arritmias cardíacas e morte súbita?

Os atletas profissionais e pessoas que têm uma vida ativa e saudável também podem ser vítimas de uma arritmia cardíaca decorrente, entre outros fatores, da genética e constituição própria do coração. Muitas vezes, por ser difícil de ser diagnosticada, a doença passa despercebida, trazendo consequências graves ao portador.  


Uma pessoa que sofre parada cardíaca certamente vai morrer?

A parada cardíaca tem sucesso na recuperação quando são realizadas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar imediatamente. Acompanhado do uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA), o índice de sucesso depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação. As chances diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso.

Para acessar o mapa das ações, infografias e demais peças de apoio, confira o site da Campanha Coração na Batida Certa em www.sobrac.org/campanha.
Ajude-nos a divulgar a nossa causa com a hashtag: #coraçãonabatidacerta






Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) 

Novos medicamentos auxiliam a combater o diabetes tipo 2, que impacta 14 milhões de brasileiros


Descontrole da doença, além de gerar problemas cardiovasculares e insuficiência renal, pode ser fatal


De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), o diabetes melitus tipo 2 atinge 425 milhões de pessoas pelo mundo. O Brasil ocupa o 4º lugar dentre os países com maior número de incidência da doença, com estimativa de 14 milhões. Nos últimos anos, novos medicamentos surgiram e ampliaram as opções para o tratamento desta enfermidade.

Entre os fármacos que podem ajudar no tratamento da doença estão os análogos do hormônio GLP-1 e os inibidores da SGLT-2, além de uma nova geração de insulinas. "Mesmo com essas novas associações de medicações e insulinas é fundamental que o paciente siga o tratamento. A adesão não é fácil", explica o Dr. Ricardo Cohen, coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O diabetes tipo 2 é a principal causa de novos casos de cegueira, derrames cerebrais, infarto do miocárdio, amputações de membros, insuficiência renal e transplante renal no mundo. "O que pode levar o paciente a morte não é a descompensação da glicose no sangue, mas sim suas complicações".


Como agem os novos medicamentos?

Os fármacos análogos do hormônio GLP-1, - são injetáveis e fazem com que a medicação aja em receptores do organismo, melhorando a produção de insulina. Aumentam a saciedade, ajudam no controle da pressão arterial e melhora a esteatose hepática. Uma destas drogas, a liraglutida, já se mostrou eficaz na diminuição da mortalidade por eventos cardiovasculares. A liraglutida é a única aprovada para tratar também a obesidade.

Outro grupo de novos fármacos são os inibidores da SGLT-2, que aumentam a eliminação da glicose pela urina, melhoram o controle glicêmico e favorecem a perda de peso, além de reduzir o risco cardiovascular. As medicações são em comprimidos.

A combinação de insulina e análogos de GLP-1 na mesma injeção (caneta), é uma ferramenta terapêutica também recentemente disponível. A vantagem destas medicações, além da comodidade da aplicação conjunta, é o melhor controle da glicemia antes e após as refeições. Por ter doses menores de insulina, diminuem a chance de ganho peso, efeito colateral indesejado.

Uma nova geração de insulinas também tem melhorado a posologia para os pacientes. Elas têm ação 'ultralenta'. Portanto, reduzem as chances de hipoglicemia, com efeito de 24 horas ou mais. Enquanto as mais 'antigas' tem menor duração.


E quando o tratamento clínico não dá certo?

A adesão ao tratamento é fator fundamental para seu sucesso. De acordo com diversas pesquisas, seguir o tratamento à risca é uma dificuldade de pacientes de doenças crônicas, como o diabetes. "Cerca de 70% dos portadores de diabetes tem dificuldades em tomar medicações e manter o estilo de vida saudável", afirma Dr. Ricardo Cohen. Contar com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, formada por endocrinologistas, nefrologistas, cardiologistas, nutricionistas, cirurgiões, e psicólogos e/ou psiquiatras também são peças chave no controle da doença.

Quando o tratamento clínico não consegue controlar adequadamente o diabetes, uma opção é a cirurgia metabólica. Atualmente no Brasil, o procedimento é autorizado em casos de IMC acima de 30 kg/m², desde que o diabetes não esteja controlado com o melhor tratamento clínico disponível. Após a cirurgia, o índice de remissão da doença chega de 70 a 80% dos casos, com suspensão ou diminuição da medicação.

O objetivo da cirurgia é controlar o diabetes e outros componentes da síndrome metabólica, como hipertensão e lípides (colesterol e triglicérides), através de mecanismos que independem da perda de peso, chamados de efeitos antidiabéticos diretos da cirurgia. "A perda de peso consequente é bem-vinda e melhora ainda mais os benefícios a longo prazo", completa o especialista.


O que é o Diabetes?

O Diabetes Mellitus tipo 2 tem origem na resistência insulínica, que acontece quando o organismo não consegue mais usar adequadamente a insulina, hormônio que controla a taxa de glicemia nas células, sobrecarregando o pâncreas. Ao longo do tempo, as células produtoras de insulina vão sofrendo 'morte celular', até que o pâncreas não consegue dar conta de produzir o hormônio em quantidade suficiente e a glicemia sobe.

Já o Diabetes tipo 1, geralmente é diagnosticado na infância ou na adolescência e acontece quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas, comprometendo a liberação da insulina e aumentando assim os níveis de glicose no sangue.






Hospital Alemão Oswaldo Cruz
www.hospitaloswaldocruz.org.br

Automedicação é realizada por 79% dos brasileiros, diz pesquisa


            Resultado de uma pesquisa realizada pelo ICTQ (Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade), em setembro deste ano, indica que 79% dos brasileiros com mais de 16 anos de idade têm o hábito de se automedicar. Entre pessoas de 25 a 34 anos, esse índice chega a 91%. “No Brasil, os medicamentos são o principal agente causador de intoxicação em seres humanos”, alerta o médico Luiz Monteiro, presidente da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos).

              Para ele, muitas pessoas ignoram as sérias consequências que o uso descontrolado de alguns remédios pode provocar, inclusive os MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição). “Mesmo remédios que não tenham a necessidade de uma receita médica oferecem riscos à saúde das pessoas, se consumidos de forma abusiva. Os efeitos colaterais que eles podem provocar também variam de pessoa para pessoa, sendo mais graves para uns do que para outros. Por isso, até mesmo com os MIPs, o uso deve ser orientado”, explica Monteiro. 

            O PBM, além de permitir acesso ao tratamento medicamentoso prescrito por um especialista, e acompanhar se ele está sendo seguido pelo funcionário, possibilita também uma gestão sobre o uso que se faz do benefício. “Por meio de relatórios que os sistemas do programa geram, é possível avaliar se o tratamento está ou não sendo seguindo corretamente, como também sugerir se algum remédio está sendo usado de forma irregular ou fora do padrão. Nestes casos, é possível gerar ações orientadoras visando o correto uso”, completa o presidente da PBMA.

            Hoje, no Brasil, funcionários de empresas como Telefônica Brasil, IBM, Caterpillar, Unilever, Arcelor Mital, Carrefour, Nestlé, Gerdau e Tigre, entre outras, já contam com medicamentos subsidiados por meio do PBM.



DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DAS ARRITMIAS CARDÍACAS E MORTE SÚBITA (12/11)



Doença silenciosa, a arritmia cardíaca mata 300 mil brasileiros por ano

Identificação precoce da doença, causada por falhas nos estímulos elétricos do coração, reduz chance de morte súbita


As arritmias cardíacas, um conjunto de doenças que provocam alterações no ritmo cardíaco, acometem mais de 20 milhões de brasileiros e nos casos malignos podem levar à morte súbita. De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), elas matam 300 mil brasileiros por ano. Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a doença, que geralmente vem à tona somente quando atletas de alto rendimento morrem subitamente, foi estabelecido que 12 de novembro é o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita.

Segundo o cardiologista e arritmologista Pedro Veronese, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, arritmia é uma alteração na parte elétrica do coração. "Do ponto de vista de funcionamento, o músculo cardíaco pode até ser normal, ou seja, estruturalmente saudável, mas há uma disfunção na geração ou condução do estímulo elétrico", esclarece.

Segundo o cardiologista, há vários tipos de arritmias cardíacas, algumas benignas, que não requerem tratamento específico; outras malignas, que apresentam risco de morte súbita. "Quando o paciente procura um especialista em arritmias cardíacas, ele geralmente quer saber duas coisas: qual o tipo de arritmia que ele tem e se há risco de morte súbita. ", explica o Dr. Veronese.

A prevenção é feita com o controle e tratamento de condições que predispõem às arritmias cardíacas e morte súbita, como por exemplo, pressão alta, diabetes, colesterol, tabagismo, abuso de álcool, entre outras. Além de morte súbita, algumas arritmias podem causar derrame (acidente vascular cerebral - AVC). A fibrilação atrial, por exemplo, é uma arritmia comum na prática clínica, principalmente nos pacientes com mais de 60 anos. Ela não costuma causar morte súbita cardíaca, mas, no entanto, pode produzir coágulos sanguíneos que se deslocam do coração para a cabeça, provocando um derrame.

A prevenção se destaca como a melhor opção no combate à morte súbita e, consequentemente, aumenta a qualidade e expectativa de vida do paciente. Para a população em geral, a partir dos 20 anos, recomenda-se realizar uma consulta para análise do histórico familiar, aferição da pressão arterial, mensuração do colesterol e glicemia, além da realização de exame físico completo para avaliação de possíveis alterações cardíacas e fatores de risco para arritmias cardíacas.

Com base nessas informações, o médico delineia medidas a serem adotadas pelo paciente. O aconselhamento geralmente privilegia um estilo de vida saudável com intensificação de atividade física, alimentação balanceada, controle da pressão arterial e de outros fatores de risco cardiovasculares. Em casos específicos, pode-se recomendar a interrupção de atividade física competitiva, a prescrição de medicamentos antiarrítmicos, de anticoagulantes, até a indicação de procedimentos invasivos como ablação por cateter ou implante de marcapassos cardíacos. "A recomendação para quem faz atividade física de forma competitiva é passar obrigatoriamente por uma avaliação cardiológica", ressalta o Dr. Veronese.

Sintomas como palpitação, "falhas" e aceleração do coração são os mais comuns para sinalizar a presença da doença. Falta de ar e cansaço também podem ser provocados pelas arritmias e em alguns casos, a enfermidade pode até mesmo ser silenciosa. Portanto, deve-se estar atento aos fatores de risco como envelhecimento, pressão alta, diabetes, doenças da tireoide e coronária, drogas ilícitas, dentre outros.

Bebidas alcoólicas, energéticos, estimulantes e café em excesso podem levar à aceleração do coração. Essas substâncias ativam o sistema nervoso autonômico simpático, que inerva diretamente o coração, além de participar do controle da pressão arterial e dos batimentos do coração.

O estudo eletrofisiológico, "uma espécie de cateterismo da parte elétrica do coração" e o implante de marcapassos são técnicas pouco invasivas para o tratamento das arritmias cardíacas. A presença do aparelho no corpo do paciente normaliza sua frequência cardíaca tratando arritmias com frequências baixas. Já o cardiodesfibrilador implantável (CDI) é um tipo de marcapasso que trata arritmias com frequências elevadas. Este dispositivo tem a capacidade de detectar arritmias ameaçadoras à vida e dispara um choque para sua reversão.

Por meio de conhecimento, técnicas médicas, da tecnologia à disposição para diagnósticos e tratamentos, os pacientes têm à disposição meios capazes para prevenir arritmias cardíacas e morte súbita.






Hospital Alemão Oswaldo Cruz



Novembro azul: desmistificando o exame de próstata


De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, sete homens recebem o diagnóstico de câncer de próstata por hora. No total, são mais de 68.000 novos casos por ano. Cerca de 20% dos pacientes falecem em decorrência da doença, o que faz com que ela seja uma das mais temidas.

Apesar disso, a doença pode ser revertida. Mas, para isso, é necessário que o problema seja identificado logo no começo. Nesse sentido, os homens precisam combater o medo do exame de próstata, pois é ele que ajuda no diagnóstico do problema.

Como é feito o exame

O exame que ajuda a identificar o câncer de próstata e outros problemas nessa região é o de toque retal. Ao contrário do que muitos pensam, o exame é praticamente indolor — a menos que a próstata esteja com uma grande inflamação. Também é importante destacar que o toque dura poucos segundos. Além de garantir uma solução mais completa para a saúde, essa análise não compromete a masculinidade dos homens.

O exame de próstata é feito juntamente com a análise de sangue de PSA (Antígeno Prostático Específico). Um procedimento não exclui o outro, pois há pacientes que têm os níveis de PSA aumentados e não têm o câncer, mas problemas como prostatite. Por isso, é necessário que um urologista avalie o quadro completo do paciente.

Quem deve fazer

É aconselhável que os homens acima de 50 anos façam exames anuais para investigar o câncer de próstata. No entanto, se o indivíduo tiver histórico na família, o exame pode começar a ser solicitado aos 40 anos de idade.

Além disso, estudos já apontaram que os homens negros têm o dobro de chance de desenvolverem a doença do que os brancos. As pessoas que fumam e não se alimentam corretamente também têm mais riscos de ter o problema.

Por ser um dos tipos de câncer mais perigosos é que a sociedade tem se mobilizado em campanhas do Novembro Azul. Os homens precisam entender que a doença assusta mais do que um simples exame que visa a saúde e o bem-estar deles.




Itesc Card



Novembro laranja: Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido

Zumbido em adolescentes pode ser sintoma de perda auditiva
Problema é causado pelo uso diário de fones de ouvido, o que pode gerar surdez precoce


Novembro é o mês de lembrar os riscos do zumbido nos ouvidos, um mal que atormenta a vida de muita gente e que pode estar relacionado à perda de audição. E com o dia a dia cada vez mais barulhento, as dificuldades de audição não atingem mais apenas os idosos. Surdez também é um problema de gente jovem. E a comprovação disso está no aumento do índice de zumbido entre os adolescentes, um dos sintomas da perda auditiva. Foi o que constatou a pesquisa “Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta”, realizada por pesquisadores da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

O zumbido vem atingindo os jovens principalmente em razão do hábito de usar diariamente fones de ouvido. Há uma relação direta entre eles escutarem música em volumes ensurdecedores e o zumbido. A fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas, ressalta que os males à audição causados pelo uso frequente dos fones podem variar, mas é preciso estar atento.

“A perda auditiva tem efeito cumulativo, vai se agravando ao longo do tempo. Dependendo da frequência, do tempo de exposição ao som elevado e da predisposição genética, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada ao longo da vida”, explica a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia.

Durante a pesquisa, foram feitos testes auditivos em 170 adolescentes na faixa de 11 a 17 anos. Entre os que participaram da análise, 95% relataram ouvir música com os fones. Desses, 77% assumiram que deixam o volume alto. E ao serem questionados se já tinham tido zumbido nos últimos 12 meses, 54,7% disseram que sim. Destes, 51% relataram que sentiram zumbido logo após usar fone de ouvido por muito tempo ou ao saírem de um ambiente muito barulhento.

Testes auditivos também revelaram que 28,8% desses adolescentes sentiram zumbido em níveis comparados aos de adultos. O mais alarmante é que esses jovens disseram não se incomodar com o ruído e, por conta disso, não relataram o problema a seus pais, nem procuraram ajuda médica.

“Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Recomendo a todos que usam fones de ouvido que façam uma avaliação chamada audiometria. É o exame que revela se o paciente já tem perda auditiva e como deve proceder, a partir daí, para evitar o agravamento do problema”, aconselha a fonoaudióloga da Telex.

Existem hoje no mercado fones mais confortáveis, tipo conchas; e os que promovem maior isolamento dos sons externos por meio de almofadas extras confortáveis, que é o caso dos headphones. Investir nessa tecnologia é fundamental, uma vez que esses fones permitem maior isolamento do barulho ambiente, possibilitando que se escute a música em volume mais baixo, o que reduz os riscos de perda auditiva.

“O problema relacionado ao uso de fones de ouvidos está ligado ao volume e ao tempo diário em contato com o som . A exposição ao som intenso e frequente acima de 85 decibéis p
pode provocar danos irreversíveis à audição com o passar do tempo”, enfatiza Isabela Carvalho.

A verdade é que se os adolescentes continuarem se expondo a níveis muito elevados de ruído, acima dos 85 decibéis, poderão começar a apresentar perda de audição muito cedo, entre 30 e 40 anos. Intensidades de 80 a 90 decibéis já aumentam o risco de uma lesão na cóclea – órgão dentro do ouvido responsável pela audição.

Porém, a boa notícia é que tanto o zumbido quanto as perdas auditivas leves à severas podem ser amenizadas com o uso de aparelhos auditivos. E o design moderno e confortável dos aparelhos estão ajudando a derrubar possíveis resistências e preconceitos.

Para tratar pacientes com zumbido, a Telex Soluções Auditivas lançou os novos aparelhos da linha H, como o compacto e discreto modelo miniRITE. Com design moderno e resistente à água, o aparelho emprega a tecnologia Tinnitus SoundSupport e é o primeiro a oferecer um grande número de opções de controle e de sons – como os sons do oceano – para que cada pessoa possa personalizar os sons que lhe trarão alívio, de acordo com a sua necessidade.

Além de próteses específicas para quem tem zumbido, há diferentes modelos de aparelhos auditivos no mercado, como os da Telex, que se acomodam de forma confortável no ouvido, preservando a vaidade tão acentuada entre os jovens.



Obesidade é fator de risco para doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causas de morte no mundo


Consequência da má alimentação e do sedentarismo, a obesidade é considerada uma epidemia mundial pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 


O alerta é global. A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025 cerca de 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos. E uma das consequências do excesso de peso é o aumento do índice de doenças cardiovasculares, que estão entre as enfermidades que mais causam mortes.

De acordo com Marcelo Sampaio, cardiologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e coordenador do Pronto Atendimento do BP Mirante, hospital premium da instituição, um dos maiores riscos é o acúmulo de placas de gordura nas artérias. A obstrução impede o fluxo de sangue de chegar ao coração, enfraquecendo o músculo cardíaco e podendo causar infarto. O cardiologista ressalta que o sobrepeso também pode acarretar diabetes e hipertensão, quando os vasos sanguíneos ficam enrijecidos e o coração precisa de mais força para bombear o sangue.


Praticar atividades físicas e manter uma boa dieta podem evitar obesidade e as doenças relacionadas. Mas segundo Alexandre Sakano, gastrocirurgião da BP, além de ter um estilo de vida saudável, fazer acompanhamento médico é fundamental para evitar a síndrome metabólica, um grupo de fatores de risco que aumenta a ocorrência de doenças cardiovasculares, entre outras enfermidades. O gastrocirurgião explica que, dependendo do caso, a cirurgia bariátrica pode despontar como umas das opções de tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura no organismo, mas reforça que é necessária uma avaliação médica criteriosa.

Candidíase


 Má alimentação pode contribuir para o surgimento da doença, afirma ginecologista


A candidíase, infecção causada pelo fungo cândida, pode se manifestar na pele ou nas mucosas em diferentes partes do corpo como intestino, mamilos (na fase de lactação) e boca. Nas mulheres, a vagina é o local mais comum de sua manifestação, o que pode gerar prurido (coceira), corrimento e cheiro característico.

Para a surpresa de muitas pessoas, a alimentação pode estar ligada a quadros recorrentes de candidíase. O corpo humano possui um habitat complexo de microorganismos que convivem em harmonia, incluindo o fungo candida. Quando criamos situações que quebram essa harmonia, diminuímos nosso potencial imunológico e o pH vaginal, prejudicando nossa capacidade de defesa contra a proliferação de fungos e bactérias causadores de doenças.

Uma alimentação repleta de produtos industrializados, açúcares e bebidas alcoólicas pode colocar o organismo em estado de alerta, agravando ou até sendo a principal causa de infecções por fungos.

Enquanto a razão do problema não for solucionada, os tratamentos serão paliativos. É importante avaliar hábitos (alimentares, de sono, prática de exercícios físicos, manejo do estresse) junto ao profissional de saúde para que as mudanças necessárias sejam colocadas em prática, e a microbiota possa ser restabelecida e permaneça equilibrada.





Dr. Domingos MantelliGinecologista e obstetra é formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Qual a relação da diabetes com a saúde bucal?


No mês em que são realizadas as campanhas de prevenção e diagnóstico da doença, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) responde a esta pergunta


A diabetes, doença caracterizada pelo aumento da glicose no sangue, afeta mais de 8% da população brasileira, segundo a última pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde. Diante deste cenário, os profissionais da área estão cada vez mais alertas para identificar e tratar pessoas com o problema, incluindo o cirurgião-dentista.

De acordo com a literatura médica, pacientes com diabetes têm alto risco de desenvolver problemas bucais por conta do descontrole da glicemia e interferência na produção salivar. Desta forma estão mais suscetíveis a infecções.

A gengivite e a periodontite, estágio mais avançado da inflamação na gengiva, inclusive com perdas ósseas, são os problemas mais comuns entre os diabéticos. “As doenças periodontais podem alterar o nível glicêmico nesses pacientes, embora essas mudanças não sejam suscetíveis apenas a diabéticos”, acrescenta a cirurgiã-dentista e presidente da Câmara Técnica de Pacientes com Necessidades Especiais (CT PNE) do CROSP, Adriana Zink.

Distúrbios de cicatrização e alterações fisiológicas, que reduzem a capacidade imunológica, aumentando a probabilidade de infecções, também são observados em pacientes com diabetes.

Essa condição exige que diabéticos sejam tratados de forma interdisciplinar. Portanto, todos os profissionais da saúde envolvidos devem conversar para proporcionar melhor qualidade de vida possível.


Cuidados especiais antes do tratamento

Antes de realizar procedimentos odontológicos é recomendada a solicitação de alguns exames laboratoriais como glicemia, hemograma, hemoglobina glicada e o radiográfico. Eles é que indicarão se o diabético apresenta alguma descompensação.
“Caso ele esteja descompensado, o profissional avaliará se há necessidade imediata do atendimento e também sobre o ambiente mais adequado para o tratamento, entre ambulatório ou hospital”, explica a presidente da CT de PNE.

Ao procurar pelo profissional da saúde bucal, o mais recomendado é recorrer ao cirurgião-dentista especialista em PNE, embora o clínico-geral também tenha em sua formação o preparo para o atendimento do paciente com diabetes. 


Quando o paciente não sabe que tem diabetes...

O cirurgião-dentista pode ajudar a identificar um paciente diabético. Para tanto, o profissional deve cruzar os dados coletados na anamnese (entrevista) com os obtidos pela análise clínica, além de solicitar exames laboratoriais.
Durante a avaliação é importante que o profissional da odontologia leve em consideração alterações como hipoplasia (desenvolvimento defeituoso dos tecidos) e hipocalcificação do esmalte, diminuição do fluxo, aumento da acidez e da viscosidade salivar.

Outros incômodos relatados pelos pacientes como boca seca, sensação de ardência, presença de aftas, lesões, hálito cetônico, náuseas e vômitos também não devem ser ignorados na consulta. “Depois de tudo, a indicação para uma consulta ao endocrinologista será muito importante”, destaca a cirurgiã-dentista.


Para manter a saúde em dia

Para evitar a progressão e agressividade da doença periodontal, comum em diabéticos, a recomendação é redobrar os cuidados com a higiene utilizando a escova, pasta de dente e fio dental. As visitas preventivas ao cirurgião-dentista também auxiliarão no controle da saúde bucal e da possível descompensação do diabetes.

“Todo paciente com comprometimento sistêmico, como o diabetes, deve ter uma rotina de visitas preventivas ao consultório odontológico para garantir a saúde integral”, alerta Adriana Zink.






Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)




Câncer de Próstata: saiba a importância da prevenção


 Hábitos saudáveis e exames anuais podem evitar a doença, que hoje é um dos tumores mais comuns em homens no mundo



Novembro é o mês da campanha de prevenção do câncer de próstata. O tumor é considerado um dos mais comuns em homens a partir de 50 anos de idade.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que o Brasil totalize 61,2 milhões de casos diagnosticados. Estudos americanos também revelam que, um em cada seis homens americanos desenvolverá a doença no decorrer da vida. Porém, apenas um em cada 35 morrerá em decorrência do tumor. 

Atualmente o câncer de próstata é responsável por 10% do índice de mortes ocasionada por canceres em pacientes do sexo masculino e apesar de ser uma doença que atinge um número maior homens mais velhos, médicos afirmam que não existe idade certa para desenvolver com o tumor. 
“Em seu estágio inicial a doença pode ser silenciosa. Em casos avançados, o tumor pode causa dificuldades para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga, presença de sangue na urina e, em alguns casos, dor óssea na região das costas”, explica Vinicius Meneguette o urologista da Clínica Fares.


Como prevenir:

Histórico familiar em pai ou irmão antes dos 60 anos pode aumentar de 3 a 10 veze o risco de se ter a doença, se comparado à população em geral. Além do histórico familiar, o câncer de próstata pode se manifestar devido a hábitos alimentares ou estilo de vida.

“Dietas ricas em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura. Atividades físicas diárias ou caminhadas, pouco consumo de álcool e não tabagismo colaboram na prevenção da doença. Além da alimentação e hábitos saudáveis, os exames também são fundamentais na prevenção. Homens a partir de 40 anos devem realiza-los anualmente”, enfatiza o médico

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o diagnóstico antecipado de um câncer compreende duas estratégias diferentes: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento).

Por isso é fundamental que todos, sem nenhuma exceção, façam a prevenção e exames uma vez por ano, principalmente a partir dos 45 anos.





Clínica Fares

14/11 - Dia Mundial da Diabetes


Menos açúcar = mais saúde

Médica nutróloga explica transformações e benefícios ao retirar o açúcar refinado da dieta


Ele está presente na mesa dos brasileiros de diferentes formas e nem sempre explícita. Dispensável por ser fonte de calorias vazias, que não agregam nutrientes ao organismo, o açúcar é um dos grandes vilões da dieta e da vida saudável. Eliminá-lo completamente não é algo fácil, mas é totalmente possível e se reflete na silhueta e na saúde.

“O açúcar refinado não é bom para a saúde. Abolir este ingrediente da dieta é algo que deve ser feito aos poucos para evitar a síndrome da abstinência e uma possível recaída, mas é algo que todos deveriam fazer”, conta a médica nutróloga dra. Ana Luisa Vilela, da capital paulista.

A abstinência surge de diversas formas, como desejo, insônia, irritação e até dores de cabeça. Isso ocorre porque o açúcar refinado é uma substância tão viciante quanto a cocaína! Um estudo realizado por cientistas da universidade americana de Princeton descobriram, em 2011, que o ingrediente afeta a mesma região ligada ao prazer e bem-estar que a droga, tornando-se fonte de vício para muitas pessoas.


Abolição já!

Há muitos benefícios em tirar o ingrediente da mesa. O principal deles é o emagrecimento. “A falta do açúcar refinado favorece a quebra da gordura, principalmente na região do abdômen. Por isso, as pessoas que não ingerem o ingrediente emagrecem e desenham o corpo com muito mais rapidez e facilidade”, conta a médica.

Outro benefício é afastar o risco de diabetes tipo 2. “Esse tipo de doença crônica é causada pela intolerância do organismo à insulina, que sobrecarrega o pâncreas e pode levar a diversos outros problemas de saúde potencialmente fatais, como doenças cardíacas e falência renal”, diz a Dra. Ana Luisa.
Os dentes também vão ficar mais fortes e claros, porque sofrem menos chances de serem atacados pelas cáries e outros problemas bucais.

O açúcar refinado também favorece processos inflamatórios, como a celulite, e até a fermentação no intestino, que ajuda no aparecimento da candidíase. “O que comemos pode ser remédio ou veneno, dependendo da dose. Vemos que as pessoas têm consumido hoje muito mais calorias do que há 50 anos atrás e como consequência temos doenças que nossos antepassados não tinham”, ensina a médica.


Como começar?

Aos poucos e gradativamente, segundo a Dra. Ana Luisa. Os docinhos do dia a dia podem ser trocados por frutas doces, como manga, uva e caqui, que são ricos em frutose – um açúcar natural e mais saudável -, o cafezinho e o suco podem ser adoçados com adoçantes de stévia, sucralose ou aspartame para não perder a referência do sabor, e até o chocolate ao leite pode ser substituído pela versão amarga, 70% cacau.

“Começar é meio caminho andado. O corpo não vai sentir falta do açúcar porque você vai continuar fornecendo energia para ele por meio dos carboidratos, como pães, batata e arroz – preferencialmente na versão integral. O consumo de açúcar é mais social do que fisiológico”, conclui a médica.






FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde. www.draanaluisavilela.com.br

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